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[ebook] Efeitos do coronavírus no varejo

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Pesquisa Involves
Efeitos do coronavírus 
no varejo
https://involves.com/club?utm_source=involves-club&utm_medium=CTA&utm_campaign=calendario-promocional-2020
Introdução
Como 
chegamos a 
este cenário 
de crise?
A pesquisa
Localização das 
empresas
Impactos 
imediatos da 
crise
Setor que atua
Medidas contra o 
coronavírus
Olhar para as 
vendas online
E como fica o 
consumidor?Segmentos
03▸
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◂14
Efeitos do coronavírus no varejo
IN
TRO
DU
ÇÃO
A pandemia do coronavírus (Covid-19) 
está transformando a economia 
global. A crise sanitária e econômica 
iniciou na China em dezembro de 2019 
e, no mês de abril de 2020, (momento 
em que publicamos esse conteúdo) o 
mundo busca formas de proteger as 
pessoas e driblar a recessão. 
O fato é que todos os setores foram 
atingidos de uma forma ou de outra e 
os efeitos do coronavírus no varejo 
ainda estão sendo estudados. 
Para trazer uma perspectiva para 
indústrias, varejistas, distribuidores e 
agências, a Involves realizou uma 
pesquisa exclusiva com o tema: “Os 
impactos do coronavírus no varejo”. A 
proposta da análise foi entender como 
empresas da América Latina que 
trabalham diretamente com a 
exposição de produtos em PDVs físicos 
perceberam esses impactos. 
Os dados foram coletados entre 17 e 25 
de março de 2020, primeiros dias 
oficiais de quarentena para grande 
parte das cidades brasileiras e 
também para os países da América 
Latina. 
A pesquisa foi realizada totalmente 
online e obtivemos:
327 respostas no 
formulário de empresas 
brasileiras
57 respostas no 
formulário de empresas 
Latam
Os resultados completos da pesquisa 
estão neste e-book, que conta ainda 
com análises e tendências do varejo 
em tempos de coronavírus. 
3
Efeitos do coronavírus no varejo
A OMS (Organização Mundial da 
Saúde) foi alertada pelo governo 
chinês sobre o número preocupante 
de casos de coronavírus no dia 31 de 
dezembro de 2019. Porém, o assunto 
ganhou relevância mundial somente 
em janeiro, no período conhecido 
como Ano-Novo Chinês, quando 
milhões de moradores do país 
viajaram para aproveitar o feriado 
prolongado.
Até aquele momento os economistas 
viam o coronavírus como um impacto 
na oferta de suprimentos e 
matéria-prima. 
Foi quando a doença chegou à Europa 
- com destaque para a Itália - e às 
Américas do Norte e do Sul, que a 
situação se agravou. Tanto que, em 11 
de março, o diretor-geral da OMS, 
Tedros Ghebreyesus, declarou que o 
número de casos colocava a doença 
num status de pandemia. 
A partir de então, o que já estava 
sensível na economia tomou 
proporções ainda maiores.
As bolsas de valores despencaram, 
tendo os piores resultados desde a 
crise de 2008. O que está por vir ainda 
é incerto e economistas estão 
receosos sobre a real extensão da 
crise. 
Para quem atua com trade marketing, 
a pergunta que não quer calar é: quais 
são os efeitos do coronavírus no 
varejo?
 Continue a leitura para compreender 
melhor o cenário por meio das 
respostas obtidas pela pesquisa da 
Involves.
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CONTEXTUALIZAÇÃO: 
COMO CHEGAMOS 
A ESSE CENÁRIO 
DE CRISE?
Efeitos do coronavírus no varejo
A PESQUISA
Exclusiva, a pesquisa “Os impactos do coronavírus no varejo” 
foi realizada pela Involves e divulgada por meio dos seus 
canais digitais e de parceiros (e-mails, redes sociais e grupos 
de WhatsApp). 
As respostas contabilizadas neste e-book foram enviadas 
entre os dias 17 e 25 de março de 2020, logo no início do 
período oficial de distanciamento social no Brasil.
Os primeiros resultados da pesquisa foram divulgados com 
exclusividade pela Involves durante webinar no dia 25 de 
março, com a participação de Pedro Galoppini (CPO e CMO 
da Involves); Rubens Sant’Anna (Especialista em Trade 
Marketing) e Stenio Souza (Presidente do Comitê de Trade 
Marketing da Ampro).
Os participantes da pesquisa responderam sobre:
● Em qual Estado (pesquisa Brasil) ou país (pesquisa 
Latam) as empresas estão localizadas
● Setor da empresa (indústria, varejo, distribuidor, 
agência ou outro)
● Segmento em que atua (moda, bebidas, alimentação, 
tecnologia, beleza, esporte, saúde ou outro)
● Se até aquele momento a empresa havia tomado 
alguma medida contra o coronavírus. E, em caso 
positivo, quais eram essas medidas
● Se a empresa conta com equipe de campo
● Análise descritiva sobre a situação (impactos naquele 
momento e previsão de impactos futuros)
5
https://clubedotrade.com.br/materiais-educativos/tradecast/covid19-no-varejo/
https://clubedotrade.com.br/materiais-educativos/tradecast/covid19-no-varejo/
Efeitos do coronavírus no varejo
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LOCALIZAÇÃO DAS 
EMPRESAS
Pesquisa Brasil
São Paulo 48,6%
Rio Grande do Sul 8,9%
Santa Catarina 6,5%
Paraná 6,2%
Minas Gerais 4,9%
Rio de Janeiro 4,3%
Bahia 3,1%
Pernambuco 3,1%
Ceará 1,8%
Brasília 1,5%
Paraíba 1,2%
Outros 1,2%
Pesquisa Latam
México 26,4%
Bolívia 20,8%
Argentina 15,1%
Colômbia 13,2%
Peru 11,3%
Equador 5,7%
Brasil 1,9%
Honduras 1,9%
Efeitos do coronavírus no varejo
7
SEGMENTO 
Pesquisa Brasil
Indústria de bens 
de consumo 39,3%
Agência de 
terceirização 20,9%
Distribuidor 17,5%
Outro 14,4%
Varejista 8%
Pesquisa Latam
Agência de 
terceirização 32,1%
Outro 24,5%
Indústria de bens 
de consumo 20,8%
Varejista 18,9%
Distribuidor 3,8%
Efeitos do coronavírus no varejo
8
SETOR QUE ATUA 
Pesquisa Brasil
Alimentos
27,8%
Pesquisa Latam
*Outro 
26,5%
Bebidas 
11,3%
Saúde 
10,6%
Beleza 
9,5%
Eletrônicos
8,7%
Moda 
4,3%
Esporte
1,3%
*Outro 
37,8%
Alimentos
17,1%
Eletrônicos
14,6%
Beleza 
9,8%
Saúde 
9,8%
Bebidas 
8,5%
Esporte
1,2%
* Inclui segmentos como: construção civil, produtos médicos, 
calçados, produtos veterinários, decoração, entre outros.
Efeitos do coronavírus no varejo
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MEDIDAS CONTRA 
O CORONAVÍRUS
Pesquisa Brasil
Sim 84,4%
Não 12,5%
Não sei 3,1%
Pesquisa Latam
Sim 83%
Não 9,4%
Não sei 7,5%
Na pergunta acima o público 
respondeu com sim, não ou não sei, se 
a empresa onde trabalha havia 
tomado alguma medida para prevenir 
a contaminação do coronavírus.
Efeitos do coronavírus no varejo
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Pesquisa Brasil Pesquisa Latam
Aqui as respostas estão relacionadas às ações efetivas: o que havia sido feito, até aquele 
momento, para evitar a disseminação do vírus. 
16,6% Cancelamento de eventos da empresa 
16,5% Home office para time de escritório
16% Cancelamento de viagens corporativas
14,9% Proibição de reuniões presenciais na empresa com terceiros
14,4% Cancelamento de idas a eventos presenciais
7,9% Plano de emergência para colaboradores que apresentarem sintomas
7,9% Quarentena de colaboradores que estiveram no exterior ou em áreas de risco
5,9% Suspensão de atividades em campo (promotores, vendas, etc.) 
17,4% Cancelamento de eventos da empresa
15,8% Cancelamento de viagens corporativas
15,8% Home office para time de escritório
13,2% Proibição de reuniões presenciais na empresa com terceiros
12,6% Cancelamento de idas a eventos presenciais
8,9% Quarentena de colaboradores que estiveram no exterior ou em áreas de risco 
8,9% Suspensão de atividades em campo (promotores, vendas, etc.) 
7,4% Plano de emergência para colaboradores que apresentarem sintomas
Efeitos do coronavírus no varejo
Funcionários 
em casa e 
estratégias 
para o time 
de campo
O que podemos perceber a partir da 
análise de dados é que a estratégia do 
home office para as equipes internas 
está entre os principais recursos 
utilizados pelas empresas. Permitir que 
os colaboradores trabalhem de casa é 
uma das medidas para combater a 
disseminação do vírus. Afinal, com 
mais pessoas em suas residências, 
menor a circulação nos espaços 
públicos e maior a chance de reduzir a 
curva de contágio.
Para tornar o período de home office 
produtivo, muitos participantes 
relataram que as empresas 
aproveitaram o momento para 
incentivar capacitações e para tornar 
mais próxima a comunicação.
“A adaptação ao modelo home office 
requer um desenvolvimento 
comportamental. É um hábito 
completamentediferente e talvez seja 
a oportunidade de redesenhar 
formatos. Tudo isso requer muita 
disciplina”, resume Stenio Souza, 
Presidente do Comitê de Trade 
Marketing da Ampro. 
No caso de setores como alimentação, 
saúde e bebidas, considerados de 
primeira necessidade nesta 
pandemia, torna-se impraticável tirar 
equipes de campo. Afinal, a 
manutenção do atendimento nos 
PDVs é essencial para evitar o 
desabastecimento. 
11
Muitos participantes da pesquisa da 
Involves relataram práticas em 
comum para atender aos promotores 
de venda que continuam trabalhando:
● Distribuição de kits de higiene 
com álcool gel e máscaras
● Redução da carga horária para 
evitar lojas nos horários de pico
● Ajuste das rotas para que o 
promotor permaneça mais 
próximo de casa
● Incentivo ao uso do carro 
próprio ou carros de aplicativo 
para transporte casa-trabalho
● Afastamento de profissionais 
que fazem parte dos grupos de 
risco
● Foco na reposição com o 
objetivo de tornar mais rápido o 
trabalho do promotor nas lojas
● Suspensão de todas as 
atividades de degustação 
Efeitos do coronavírus no varejo
Com relação às práticas de saúde, 
principalmente com os times de campo, 
a Involves produziu um conteúdo 
específico com informações da 
Sociedade Brasileira de Infectologia. As 
informações foram publicadas na 
Central de Ajuda do Involves Stage e 
também no Involves Club. O objetivo 
deste material é levar informações 
seguras para que indústrias, varejo, 
agências e distribuidores orientem seus 
colaboradores a maneira correta para 
prevenção do coronavírus. 
Setores 
não-essenciais 
enfrentam 
desafio 
A pesquisa realizada pela Involves 
trouxe à tona o desafio enfrentado por 
setores como beleza, esportes, moda e 
eletrônicos. Com a decisão dos 
governos estaduais pela quarentena e 
o consequente fechamento de 
comércios que não fazem parte dos 
essenciais, quem trabalha 
diretamente com esses produtos 
precisou rever suas ações.
Como resposta, representantes destes 
setores enumeram as seguintes 
questões relacionadas aos 
promotores de venda:
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● Antecipação de férias 
● Atendimento remoto com os 
clientes
● Suspensão das atividades no 
PDV
Para entender a dimensão da crise 
nestes setores não-essenciais, na 
primeira quinzena de março a Forbes 
publicou que a Adidas prevê queda de 
1 bilhão de Euros nas vendas e de 400
a 500 milhões de Euros no lucro 
operacional do primeiro semestre na 
China.
Para Rubens Sant´Anna, especialista 
em trade marketing, o cenário exige 
que as empresas tenham um comitê 
de transformação digital. “Falta um 
plano estratégico digital para 
aumentar valor e manter fluxo. De que 
forma vamos aproveitar os espaços? É 
o momento de ser criativo e manter as 
vendas por outros canais. Não 
podemos depender de apenas um 
formato.”
https://help.involves.com/hc/pt-br
https://clubedotrade.com.br/blog/prevencao-coronavirus-no-pdv/
https://forbes.com.br/last/2020/03/adidas-ve-impacto-de-us-11-bilhao-nas-vendas-na-china-com-coronavirus/
https://forbes.com.br/last/2020/03/adidas-ve-impacto-de-us-11-bilhao-nas-vendas-na-china-com-coronavirus/
Efeitos do coronavírus no varejo
IMPACTOS 
IMEDIATOS 
DA CRISE
Redução de vendas 
59,2%
Aumento de vendas 
40,8%
A partir da análise das respostas dos 
participantes da pesquisa é possível 
perceber que quase 60% afirmam que 
as vendas diminuíram desde o início 
da crise. 
Os setores que relataram a queda 
foram:
Eletrônicos
Esporte
Moda
Beleza
Para alimentação, bebidas e saúde, o 
aumento de vendas está relacionado 
aos momentos iniciais da crise, 
quando muitas pessoas foram aos 
supermercados e farmácias para 
estocar mantimentos e produtos 
essenciais. 
Com o funcionamento dos serviços 
básicos, a manutenção da venda para 
esses setores acontece mesmo com a 
quarentena vigente. 
13
A Nielsen divulgou a pesquisa 
“Covid-19: Impactos nas vendas FMCG 
no Brasil”, que analisa a 
movimentação das principais 
categorias entre 12 de janeiro e 15 de 
março. 
De acordo com os resultados, o varejo 
brasileiro cresceu R$ 3,3 bi em 
comparação com o mesmo período 
em 2019.
E, segundo o estudo, as semanas de 
Carnaval e o período de 
distanciamento social motivado pelo 
coronavírus foram relevantes para o 
aumento. 
Na comparação da primeira semana 
analisada em janeiro com a semana 
do dia 8 de março, a pesquisa da 
Nielsen constatou que houve um 
aumento de 214% de vendas de 
antisséptico para mãos e 101% nas 
vendas de álcool.
Efeitos do coronavírus no varejo
“ O foco agora é na reposição. É necessário colocar o produto na gôndola neste momento. Para isso, é importante manter a comunicação com o time que está em campo. 
Nas duas últimas semanas - 
período da pesquisa 
aplicada pela Involves - 
tivemos um pico de 
mensagens no Involves 
Stage. Isso aconteceu 
porque as pessoas 
precisam estar conectadas 
e a tecnologia é parceira no 
momento de crise”, destaca 
Pedro Galoppini, CPO e CMO 
da Involves.
Por outro lado, para as empresas que 
precisaram tirar suas equipes de 
campo, o momento é de aproveitar a 
expertise do promotor. “Essa pessoa 
pode dar suporte aos canais de 
relacionamento e formatos digitais. O 
promotor de vendas pode ser o 
suporte perfeito para apoiar na 
explicação do produto e na 
disseminação de conhecimento da 
marca”, aponta Stenio Souza.
14
Entre as respostas da pesquisa da 
Involves, as vendas online apareceram 
como estratégia importante para 
manter faturamento e o contato com 
o shopper.
De acordo com a ABComm 
(Associação Brasileira de Comércio 
Eletrônico), entre os dias 12 e 20 de 
março, lojas virtuais registraram um 
aumento de 180% em suas transações. 
A associação confirma que as 
categorias em destaque são: 
alimentos e bebidas, beleza e saúde. 
Para o presidente da entidade, 
Mauricio Salvador, o e-commerce está, 
de forma geral, preparado para 
crescimentos de demanda. Entretanto, 
ele alerta que as lojas virtuais que não 
estão prontas precisam negociar com 
fornecedores na tentativa de evitar a 
quebra de estoque e continuar 
atendendo ao público em momento 
de crise. 
O OLHAR PARA 
AS VENDAS 
ONLINE
https://involves.com/stage/?utm_source=involves-club&utm_medium=in-text&utm_campaign=ebook-pesquisa-coronavirus
https://involves.com/stage/?utm_source=involves-club&utm_medium=in-text&utm_campaign=ebook-pesquisa-coronavirus
https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/investir-e-commerce-negocios-saude-publica-coronavirus/
https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/investir-e-commerce-negocios-saude-publica-coronavirus/
https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/investir-e-commerce-negocios-saude-publica-coronavirus/
Efeitos do coronavírus no varejo
Afinal, as expectativas em torno do 
e-commerce tornam-se ainda mais 
importantes em um cenário de 
prevenção da doença, quando mais 
pessoas ficam em casa e fazem suas 
compras online. A crise pode se tornar, 
na visão de Mauricio, um momento para 
pessoas que nunca utilizaram o 
e-commerce fazerem sua primeira 
compra digital.
Para Rubens Sant´Anna, indústria e 
varejo devem se reinventar. “O varejo se 
transformou em suas semanas de uma 
forma que nenhuma indústria havia 
feito. Essa crise é um aviso para que as 
empresas não voltem mais a operar em 
um cenário analógico.”
Um período de oportunidades 
para o varejo
O cenário deve ser visto como 
oportunidade para quem enfrenta a 
crise. O presidente da Nielsen na China, 
Justin Sargent, relatou que fabricantes e
E COMO FICA O 
CONSUMIDOR?
varejistas chineses conseguem 
observar uma nova realidade de 
consumo que deve permanecer após 
o fim da crise causada pelo 
coronavírus. 
De acordo com pesquisa da Nielsen na 
China, os segmentos respondem 
positivamente sobre investir em novos 
canais online e em aplicativos para 
permanecer próximos aos 
consumidores. 
Outra lição aprendida pelos varejistas 
chineses e destacada na pesquisa é 
que muitos pretendem incluir ao seu 
mix produtos de segurança e saúde. E, 
por fim, afirmaram que vão trabalhar 
de forma diferentea cadeia de 
abastecimento. 
“Os hábitos dos consumidores 
mudaram e os fabricantes e varejistas 
estão olhando para o
futuro para transformar a crise em 
uma oportunidade”, diz Justin. 
15
Economistas garantem que ainda é 
cedo para ter uma noção exata do 
quanto o coronavírus afetará os 
setores em todo o mundo. 
Mas especialistas concordam que a 
forma de consumir e os próprios 
consumidores não serão mais os 
mesmos depois que pandemia 
passar.
A partir de estudos da Nielsen, essa 
mudança de comportamento deve ser 
acompanhada de perto pelos 
varejistas para criar oportunidades a 
partir desse momento. Há uma 
estimativa, por exemplo, que os 
shoppers prefiram as compras online 
ao menos nos próximos seis meses.
Efeitos do coronavírus no varejo
Em artigo publicado pelo Diretor 
Executivo da Nielsen Global 
Intelligence, Regan Leggett, os 
consumidores devem procurar nas 
próximas semanas e meses por 
compras seguras, que não tragam 
qualquer risco de contaminação. 
Principalmente com relação a 
produtos de limpeza, antissépticos e 
alimentos. 
Experiência O2O (Online to 
offline)
Para o especialista em trade 
marketing, Rubens Sant´Anna, a crise 
do coronavírus torna evidente uma 
mudança na jornada de compra do 
consumidor. Para ele, o shopper será 
mais parecido com o consumidor 
chinês, mais familiarizado com o 
conceito O2O (Online to Offline). Ou 
seja, tirar o shopper do virtual por meio 
de campanhas que sejam atrativas 
também nas lojas físicas. 
“Independente do prazo dessa crise, 
um trauma foi gerado. Tudo isso leva a 
mudanças de comportamento e o 
que a gente precisa entender com 
tudo isso é que há uma alteração no 
comportamento do shopper. As 
pessoas vão mudar para o digital, vão 
perceber o valor da plataforma e vão 
questionar a experiência da loja física. 
Quem ficar no modelo antigo vai ter 
que brigar com o preço, - que é o 
diferencial do online - mas isso pode 
ser perigoso. As empresas precisam 
estar cada vez mais orientadas a 
dados. É necessário ter uma 
estratégia”, pontua Rubens.
“O físico vai ter seu papel e o online 
também. A humanização não deixará 
de existir. Mas temos que buscar 
aprendizados e trabalhar com um 
planejamento pós-crise”, 
complementa Stenio. 
16
Créditos:
Saraga Schiestl
Conteúdo
Thayran Melo
Brand Designer
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