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DIREITO DAS FAMÍLIAS E SUCESSÕES

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Plano de Aprendizagem
1 Código e nome da disciplina
ARA0573 DIREITO DAS FAMÍLIAS E SUCESSÕES
2 Natureza
Extensão
3 Carga horária semestral
80
4 Carga horária semanal
4 horas de Extensão
5 Perfil docente
O docente deve ser graduado em Direito e possuir pós­graduação lato sensu (especialização), embora
seja desejável a Pós­Graduação Stricto Sensu (Mestrado e/ou Doutorado) na área do Direito de família
e/ou sucessões ou áreas afins. 
É desejável que o docente possua experiência profissional na área de Direito de família e sucessões,
além de conhecimentos e habilidades teórico­práticos, capacidade de comunicação, interação e
fluência digital para utilizar ferramentas necessárias ao desenvolvimento do processo de ensino­
aprendizagem (SGC, SAVA, BdQ e SIA). Importante, também, o conhecimento do Projeto Pedagógico
dos Cursos que o componente curricular faz parte na Matriz Curricular. 
É necessário que o docente domine as metodologias ativas inerentes a educação por competências, em
especial a metodologia de aprendizagem por projetos, além de ferramentas digitais que tornem a sala
de aula mais interativa. Para tanto, deve demonstrar capacidade de transformar o discente em
protagonista na sala de aula; utilizar novas tecnologias educacionais; conhecer método de ensino
baseado em casos concretos. As estratégias utilizadas pelo docente precisam ser baseadas na
articulação entre ensino, pesquisa e extensão, teoria e prática, sendo, também, indispensável que o
docente estimule o autoconhecimento e autoaprendizagem entre seus alunos.
6 Área temática
Em atendimento à Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que Estabelece as
Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e dá outras providências, as áreas
temáticas priorizadas neste Plano são: comunicação, educação, direitos humanos e justiça.
7 Linha eixo de extensão e pesquisa
Os eixos de extensão e as linhas de pesquisa priorizadas neste Plano são: Direitos Humanos,
vulnerabilidades e Segurança Pública.
8 Competências a serem trabalhadas
Com base na proposta institucional para a formação do egresso e as competências gerais e específicas
desenvolvidas no curso de Direito previstas em seu PPC e em consonância com a Resolução
CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, as competências que serão trabalhadas neste componente
serão prioritariamente: 
? flexibilidade cognitiva, autonomia do aprendizado, centrado na resolução de problemas, na
resiliência, no domínio das ferramentas digitais, na capacidade de conduzir projetos de forma dinâmica
e encontrar caminhos para aprender em situações adversas, plurais, voláteis, incertas e ambíguas; 
? compreensão, interpretação e aplicação do Direito de forma sistemática e geral, com percepção
crítica e humanística, articulando­o com a Filosofia, Antropologia, Sociologia, Psicologia, Economia,
valorando os elementos sociais e promovendo a cidadania;
? resolução de problemas complexos, o uso dos meios consensuais de solução de conflito, os meios
litigiosos, criatividade, pensamento analítico, avaliação de risco, capacidade de julgamentos, tomada
de decisão, planejamento estratégico, negociação, liderança, iniciativa, empatia, comunicação
assertiva com vistas a solução dos problemas jurídico­sociais.
9 Ementa
Introdução do Direito de família. Casamento. Direito patrimonial de família. Dissolução da sociedade
e o vínculo conjugal. Temas atuais do Direito de família. Direito das Sucessões.
10 Objetivos
­ Atuar judicial e extrajudicialmente, através de métodos consensuais de solução de conflito, nos
limites da ética e da legislação de família e sucessões, para intervir nas comunidades, no interesse
público e na iniciativa privada, produzindo uma prática inteligente do Direito condutora da inclusão,
do equilíbrio e paz social, gerando impacto social relevante.
­ Elaborar peças processuais relativas ao direito de família, baseando­se na análise de casos concretos
e aplicando a jurisprudência concernente e atualizada sobre o assunto, para exercer uma atuação ética
e socialmente comprometida.
­ Produzir planejamentos sucessórios, com base nas premissas legais e jurisprudenciais vigentes, para
promover a defesa do patrimônio e a circulação segura da riqueza e propriedade. concernente
11 Objetivos sociocomunitários
­ Identificar problemas relativos ao Direito das Famílias e Sucessões na comunidade impactada,
utilizando as ferramentas metodológicas definidas pelo docente, para produzir o levantamento da
realidade social tratada;
­ Implementar medidas para promover educação em Direitos das Famílias e Sucessões, divulgando
métodos adequados de soluções consensuais nas relações familiares e de parentesco para gerar
pacificação social;
12 Descrição do público envolvido
O público externo à IES e implicado na ação proposta é composto por: Famílias, comunidades,
associações de bairro, atores sociais, igrejas, organizações não­governamentais, entre outros
interessados.
13 Justificativa
De acordo com os artigos 3º e 6º do Capítulo I da Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de
2018, a Extensão na Educação Superior Brasileira ao integrar a matriz curricular e à organização de
pesquisa, promove, em um processo interdisciplinar, a formação integral do aluno, através da
aprendizagem por projetos, que estabelece um diálogo construtivo e transformador com diferentes
setores da sociedade brasileira e internacional. 
Esse componente na formação do aluno justifica­se pela importância de promover a atuação da
comunidade acadêmica e técnica, a partir das demandas sociocomunitárias onde se encontra a IES,
para o enfrentamento das questões da sociedade brasileira, inclusive por meio do desenvolvimento
econômico, social e cultural.
No curso Direito, no componente de família e sucessões, a extensão se justifica por tratar de tema com
relevância para a sociedade e importância acadêmica. Destaca­se a relevância da atividade, tendo em
vista que não basta apenas levar à sociedade os temas ligados ao componente curricular, deve­se
propor soluções assertivas às demandas e/ou necessidades dos grupos impactados por essa norma
jurídica. 
De acordo com os dados divulgados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais
(Arpen­Brasil), o índice de crianças apenas com o nome da mãe no registro civil cresceu de 5,5% para
5,9% em 2019; em 2020 para 6% e 2021 para 6,3%, entre 2016 e 2021, foram 16 milhões de
nascimentos no país, sendo 859,3 mil (5,33%) registrados sem o nome do pai. Ainda segundo o
IBDFAM ? Instituto Brasileiro de Direito de Família, em termos atuais mais de 5,5 milhões de crianças
brasileiras não têm o nome do pai na certidão de nascimento. 
Nesse sentido, a proposta de extensão é de significativa importância social na informação e educação
como instrumentos de garantia e de acesso aos seus direitos, já que levará à comunidade local
informação quanto à regime de bens, paternidade na certidão de nascimento, alimentos, dentre outros;
e no plano sucessório, formas de solucionar o conflito aparente, demonstrando e auxiliando às partes
nesse sentido.
Dessa maneira, o discente vai desenvolver habilidades de mediação e resolução de conflitos,
colocando em prática os conhecimentos obtidos no componente curricular, especialmente no que se
refere aos direitos de família e sucessões. Gerando, assim, impacto social e acadêmico na comunidade,
por colocar o discente em contato com a realidade local.
14 Procedimentos de ensino­aprendizagem 
O componente curricular de Direito de Famílias e Sucessões adotará a metodologia de aprendizagem
baseada em projetos orientados por problemas/demandas reais, alternando­se com momentos de
aprofundamento teórico e prática em diferentes cenários. 
Sugere­se trabalhar nos projetos com eixo temático do componente curricular com alto potencial
extensionista, tais como: paternidade e certidão de nascimento; regime de bens; união estável;
prestação de alimentos e sua execução; plano sucessório; e, inventário extrajudicial; dentre outros
com aderência temática.
O desenvolvimentodo projeto deve seguir as seguintes etapas:
a) Apresentação da proposta de trabalho aos alunos e organização dos grupos (contrato didático com
os alunos); 
b) Discussão dos referenciais selecionados (curadoria prévia de materiais) compartilhados com os
alunos (problematização do tema com os alunos); 
c) Definição do público participante (atores sociais/comunidades/associações de bairro, famílias,
igrejas, Ongs, entre outros interessados) e realizar levantamento in loco do perfil, demandas,
necessidades específicas. Pode­se utilizar de entrevistas, questionários e roda de conversas (por
exemplo) para obter as informações. (Etapa I ? Diagnóstico e Teorização ­ itens 1 a 4); 
d) Pesquisa Exploratória: levantamento das principais demandas/necessidades aderentes aos temas do
componente curricular (Etapa I ­ Diagnóstico e Teorização ? itens 1 a 4). Pode­se utilizar de
entrevistas, questionários e roda de conversas (por exemplo) para obter as informações; 
e) Caracterizar a situação problema escolhida/priorizada que motiva a elaboração do projeto de
extensão, como por exemplo: regime de bens, paternidade na certidão de nascimento, prestação de
alimentos, plano sucessório entre outros (Etapa I ­ Diagnóstico e Teorização ? itens 1 a 4);
? Quanto a paternidade e certidão de nascimento pode­se realizar trabalho de campo com o público
escolhido verificando quantas e quais crianças não tem em sua certidão de nascimento o registro
paterno para que possa desenvolver junto ao Ministério Público uma ação/mutirão para que isso possa
ser realizado de forma consensual ou através de uma ação de investigação de paternidade; 
? No regime de bens / união estável seria um trabalho de conscientização, informação, preventivo
junto à comunidade ? público escolhido levando todas as informações sobre quais são os regimes de
bens, a importância de escolher, os procedimentos para cada um deles, bem a obrigatoriedade em
algumas situações; inclusive demonstrando a possibilidade de modificação se for o caso. Pode­se
tentar realizar junto ao público­alvo um mutirão (em parceria com o cartório local) para a realização
de regularização com casamentos, declarações de união estável, ou até mesmo as alterações que
porventura podem ser feitas. 
? Em alimentos ? prestação/execução, realizar trabalho de campo com o público escolhido verificando
quantas e quais crianças não possuem alimentos estabelecido em acordo ou sentença quando for a
situação; e, se já possuem, estão em atraso para que possa junto ao NPJ ? laboratório de direito;
Tribunal de Justiça local; Defensoria Pública ou demais parceiros públicos ou da sociedade civil,
desenvolver um mutirão para que possa ser realizado de forma consensual ou através de uma ação de
alimentos e/ou execução ? cumprimento de sentença. 
? Quanto ao plano sucessório / inventário extrajudicial seria um trabalho de conscientização,
informação, preventivo junto à comunidade ? público escolhido levando todas as informações sobre
como realizar o plano sucessório, inclusive indicando os melhores caminhos, e até mesmo a
possibilidade de realizar o inventário de forma extrajudicial em alguns casos. Através da mediação,
utilizando­se nesse caso o NPJ ? laboratório de direito do campus; Tribunal de Justiça local;
Defensoria Pública ou demais parceiros públicos ou da sociedade civil, a realização do inventário
judicial, quando não puder ser realizado de outra forma, mas de maneira consensual.
f) Com o docente, em sala de aula, realizar seminário de discussão dos ?achados do campo? e
discussão dos aspectos teóricos que fundamentarão a elaboração do plano de trabalho (discussão
crítica);
g) Identificar os objetivos que devem ser alcançados pelo grupo de trabalho como o tema e situação
problema escolhido (Etapa I ? Diagnóstico e Teorização ­ itens 1 a 4);
h) Pesquisa Aprofundada: a partir das demandas apreendidas, construir referencial teórico que
subsidie a proposição de ações/elaboração de plano de trabalho (produção coletiva de
aprofundamento teórico aplicado à situação­problema identificada) (Etapa I ­ Diagnóstico e
Teorização ? item 5); 
i) Elaboração de Plano de Trabalho (indicando as ações, objetivos/metas, atores, papéis e atribuições,
processos/indicadores de avaliação) ? inclusive como serão avaliados/demonstrados os resultados
alcançados em relação ao público participante (Etapa II ? Planejamento para Desenvolvimento do
Projeto);
j) Definição de instrumentos de avaliação para mensuração dos resultados alcançados, sob a
perspectiva, com as ações desenvolvidas. Discussão/validação dos planos de trabalho em sala de aula
e com os públicos interessados (Etapa II ? Planejamento para Desenvolvimento do Projeto); 
k) Elaboração dos Relatórios Coletivo e Individual (relato de experiência) ? vide Roteiro de Extensão
III ? Encerramento ? itens 1 e 2. Obs: o Relatório coletivo deve apresentar a avaliação pelos públicos
envolvidos acerca dos resultados alcançados com as ações desenvolvidas; 
l) Seminário de socialização de experiências e aprendizados com o trabalho realizado, apresentando os
objetivos, metas e resultados encontrados com as ações e processos utilizados, devidamente
evidenciado;
15 Temas de aprendizagem
1.   NOÇÕES GERAIS DO DIREITO DE FAMÍLIA
1.1 INTRODUÇÃO DO DIREITO DE FAMÍLIA
1.2 RELAÇÕES DE PARENTESCO
2.   CASAMENTO
2.1 CASAMENTO E SEUS EFEITOS JURÍDICOS
2.2 VALIDADE, NULIDADE E ANULABILIDADE DO CASAMENTO
2.3 UNIÃO ESTÁVEL
3.   DIREITO PATRIMONIAL DE FAMÍLIA
3.1 REGIME DE BENS DO CASAMENTO, PACTO ANTENUPCIAL E VÊNIA CONJUGAL
3.2 REGIME DE BENS EM ESPÉCIE: LEGAIS E CONTRATUAIS
3.3 ALIMENTOS E SUA EXECUÇÃO
4.   TEMAS ATUAIS DE DIREITO DE FAMÍLIA
4.1 RELEITURA DA FILIAÇÃO NO DIREITO DE FAMÍLIA
4.2 PODER FAMILIAR, CONCEITO, EXTINÇÃO, PERDA OU DESTITUIÇÃO
4.3 GUARDA DOS FILHOS, GUADA UNILATERAL E COMPARTILHADA, ALIENAÇÃO
PARENTAL
5.   DIREITO DAS SUCESSÕES.
5.1 INTRODUÇÃO AO DIREITO DE SUCESSÕES
5.2 SUCESSÃO LEGÍTIMA E TESTAMENTÁRIA
6.   INVENTÁRIO E PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO
6.1 INVENTÁRIO
6.2 PARTILHA
6.3 PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO
16 Procedimentos de avaliação
O processo de avaliação se dá através de NOTA FINAL ÚNICA (NF), estabelecida ao fim do
semestre. Os procedimentos de avaliação contemplarão as competências desenvolvidas durante o
componente curricular, bem os resultados dos projetos extensionistas. As avaliações poderão ser
realizadas por meio de diversas atividades, definidas de acordo com o perfil do componente de
extensão trabalhado no âmbito da componente. A soma de todas as atividades que possam vir a
compor o grau final da NF não poderá ultrapassar o máximo de 10 (dez) pontos. A avaliação do
componente curricular DIREITO DE FAMÍLIA E SUCESSÕES será composta da soma das notas das
seguintes etapas:
1. Pesquisa exploratória e referencial teórico – entrega física com data a ser determinada pelo
professor e já informada no início do semestre – 2,0 (atribuir até dois pontos) (vide roteiro – I­
Diagnóstico e Teorização).
2. Plano de trabalho – entrega física com data a ser determinada pelo professor e já informada no
início do semestre – 1,0 (atribuir até um ponto) (Vide Roteiro II ­ Planejamento para o
Desenvolvimento do Projeto).
3. Entrega coletiva e individual: relatório final – 2,0 (atribuir até dois pontos) e relato de experiência –
2,0 (atribuir até dois pontos). Essa etapa soma 4,0 (até quatro pontos) (Roteiro de Extensão – III
Encerramento do Projeto).
4. Seminário com apresentação do grupo e PPT com os resultados – com data a ser determinada pelo
professor e já informada no início do semestre – 3,0 (atribuir até três pontos).
Observação: A cada etapa de entrega dos estudantes, o docente deverá avaliar a pertinência temática
da proposta apresentada pelo grupo frente aos temas de aprendizagem do componente curricular; a
articulação do conhecimento técnico e aplicação prática; a relevância e impacto social da atividade
proposta. Ademais, o docente deverá avaliar a capacidade de autonomia de aprendizado do grupo;
engajamento dos seus integrantes e espírito de equipe; a habilidadede encontrar soluções criativas
para problemas.
Para aprovação no componente curricular, o aluno deverá: 
• atingir resultado igual ou superior a 6,0 (seis) na NOTA FINAL ÚNICA (NF);
• obter frequência mínima de 75%.
17 Bibliografia básica
MADALENO, Rolf. Direito de Família. 11. Rio de Janeiro: Forense, 2021.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786559640515/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0675
RIZZARDO, Arnaldo. Direito de Família. 10ª. Rio de Janeiro: Forense, 2019.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530983062/recent
TARTUCE, Flávio. Direito Civil­Direito das Sucessões.. 13ª. Rio de Janeiro: Forense, 2020.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530989408/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.00
18 Bibliografia complementar
ARAÚJO JÚNIOR, Gediel Claudino de. Prática no Direito de Família. 13ª. São Paulo: Atlas, 2021.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597026498/cfi/6/4!/4/4/4@0:0
BENDER, William N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século
XXI.. Porto Alegre: Penso, 2014.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788584290000/recent
CARVALHO, Dimas Messias de. Direito das sucessões. 6ª. São Paulo: Sariva, 2020.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555591217/recent
CARVALHO, Luiz Paulo Vieira de. Direito das sucessões. 4ª. São Paulo: Atlas, 2019.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597017328/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.00
MELLO, Cleyson de Moraes; ALMEIDA NETO, José Rogério Moura de; PETRILLO, Regina
Pentagna. Curricularização da Extensão Universitária. 2 edição. Rio de Janeiro: Processo, 2022.
Disponível em: Leitor ­ Biblioteca Virtual Universitária (bvirtual.com.br)
TEPEDINO, Gustavo (Org.). Fundamentos do Direito Civil ­ Direito das Sucessões. Rio de Janeiro:
Forense, 2020.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530989903/recent
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: sucessões. 18. São Paulo: Atlas, 2017.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597014846/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.00
Plano de Aprendizagem
1 Código e nome da disciplina
ARA0573 DIREITO DAS FAMÍLIAS E SUCESSÕES
2 Natureza
Extensão
3 Carga horária semestral
80
4 Carga horária semanal
4 horas de Extensão
5 Perfil docente
O docente deve ser graduado em Direito e possuir pós­graduação lato sensu (especialização), embora
seja desejável a Pós­Graduação Stricto Sensu (Mestrado e/ou Doutorado) na área do Direito de família
e/ou sucessões ou áreas afins. 
É desejável que o docente possua experiência profissional na área de Direito de família e sucessões,
além de conhecimentos e habilidades teórico­práticos, capacidade de comunicação, interação e
fluência digital para utilizar ferramentas necessárias ao desenvolvimento do processo de ensino­
aprendizagem (SGC, SAVA, BdQ e SIA). Importante, também, o conhecimento do Projeto Pedagógico
dos Cursos que o componente curricular faz parte na Matriz Curricular. 
É necessário que o docente domine as metodologias ativas inerentes a educação por competências, em
especial a metodologia de aprendizagem por projetos, além de ferramentas digitais que tornem a sala
de aula mais interativa. Para tanto, deve demonstrar capacidade de transformar o discente em
protagonista na sala de aula; utilizar novas tecnologias educacionais; conhecer método de ensino
baseado em casos concretos. As estratégias utilizadas pelo docente precisam ser baseadas na
articulação entre ensino, pesquisa e extensão, teoria e prática, sendo, também, indispensável que o
docente estimule o autoconhecimento e autoaprendizagem entre seus alunos.
6 Área temática
Em atendimento à Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que Estabelece as
Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e dá outras providências, as áreas
temáticas priorizadas neste Plano são: comunicação, educação, direitos humanos e justiça.
7 Linha eixo de extensão e pesquisa
Os eixos de extensão e as linhas de pesquisa priorizadas neste Plano são: Direitos Humanos,
vulnerabilidades e Segurança Pública.
8 Competências a serem trabalhadas
Com base na proposta institucional para a formação do egresso e as competências gerais e específicas
desenvolvidas no curso de Direito previstas em seu PPC e em consonância com a Resolução
CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, as competências que serão trabalhadas neste componente
serão prioritariamente: 
? flexibilidade cognitiva, autonomia do aprendizado, centrado na resolução de problemas, na
resiliência, no domínio das ferramentas digitais, na capacidade de conduzir projetos de forma dinâmica
e encontrar caminhos para aprender em situações adversas, plurais, voláteis, incertas e ambíguas; 
? compreensão, interpretação e aplicação do Direito de forma sistemática e geral, com percepção
crítica e humanística, articulando­o com a Filosofia, Antropologia, Sociologia, Psicologia, Economia,
valorando os elementos sociais e promovendo a cidadania;
? resolução de problemas complexos, o uso dos meios consensuais de solução de conflito, os meios
litigiosos, criatividade, pensamento analítico, avaliação de risco, capacidade de julgamentos, tomada
de decisão, planejamento estratégico, negociação, liderança, iniciativa, empatia, comunicação
assertiva com vistas a solução dos problemas jurídico­sociais.
9 Ementa
Introdução do Direito de família. Casamento. Direito patrimonial de família. Dissolução da sociedade
e o vínculo conjugal. Temas atuais do Direito de família. Direito das Sucessões.
10 Objetivos
­ Atuar judicial e extrajudicialmente, através de métodos consensuais de solução de conflito, nos
limites da ética e da legislação de família e sucessões, para intervir nas comunidades, no interesse
público e na iniciativa privada, produzindo uma prática inteligente do Direito condutora da inclusão,
do equilíbrio e paz social, gerando impacto social relevante.
­ Elaborar peças processuais relativas ao direito de família, baseando­se na análise de casos concretos
e aplicando a jurisprudência concernente e atualizada sobre o assunto, para exercer uma atuação ética
e socialmente comprometida.
­ Produzir planejamentos sucessórios, com base nas premissas legais e jurisprudenciais vigentes, para
promover a defesa do patrimônio e a circulação segura da riqueza e propriedade. concernente
11 Objetivos sociocomunitários
­ Identificar problemas relativos ao Direito das Famílias e Sucessões na comunidade impactada,
utilizando as ferramentas metodológicas definidas pelo docente, para produzir o levantamento da
realidade social tratada;
­ Implementar medidas para promover educação em Direitos das Famílias e Sucessões, divulgando
métodos adequados de soluções consensuais nas relações familiares e de parentesco para gerar
pacificação social;
12 Descrição do público envolvido
O público externo à IES e implicado na ação proposta é composto por: Famílias, comunidades,
associações de bairro, atores sociais, igrejas, organizações não­governamentais, entre outros
interessados.
13 Justificativa
De acordo com os artigos 3º e 6º do Capítulo I da Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de
2018, a Extensão na Educação Superior Brasileira ao integrar a matriz curricular e à organização de
pesquisa, promove, em um processo interdisciplinar, a formação integral do aluno, através da
aprendizagem por projetos, que estabelece um diálogo construtivo e transformador com diferentes
setores da sociedade brasileira e internacional. 
Esse componente na formação do aluno justifica­se pela importância de promover a atuação da
comunidade acadêmica e técnica, a partir das demandas sociocomunitárias onde se encontra a IES,
para o enfrentamento das questões da sociedade brasileira, inclusive por meio do desenvolvimento
econômico, social e cultural.
No curso Direito, no componente de família e sucessões, a extensão se justifica por tratar de tema com
relevância para a sociedade e importânciaacadêmica. Destaca­se a relevância da atividade, tendo em
vista que não basta apenas levar à sociedade os temas ligados ao componente curricular, deve­se
propor soluções assertivas às demandas e/ou necessidades dos grupos impactados por essa norma
jurídica. 
De acordo com os dados divulgados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais
(Arpen­Brasil), o índice de crianças apenas com o nome da mãe no registro civil cresceu de 5,5% para
5,9% em 2019; em 2020 para 6% e 2021 para 6,3%, entre 2016 e 2021, foram 16 milhões de
nascimentos no país, sendo 859,3 mil (5,33%) registrados sem o nome do pai. Ainda segundo o
IBDFAM ? Instituto Brasileiro de Direito de Família, em termos atuais mais de 5,5 milhões de crianças
brasileiras não têm o nome do pai na certidão de nascimento. 
Nesse sentido, a proposta de extensão é de significativa importância social na informação e educação
como instrumentos de garantia e de acesso aos seus direitos, já que levará à comunidade local
informação quanto à regime de bens, paternidade na certidão de nascimento, alimentos, dentre outros;
e no plano sucessório, formas de solucionar o conflito aparente, demonstrando e auxiliando às partes
nesse sentido.
Dessa maneira, o discente vai desenvolver habilidades de mediação e resolução de conflitos,
colocando em prática os conhecimentos obtidos no componente curricular, especialmente no que se
refere aos direitos de família e sucessões. Gerando, assim, impacto social e acadêmico na comunidade,
por colocar o discente em contato com a realidade local.
14 Procedimentos de ensino­aprendizagem 
O componente curricular de Direito de Famílias e Sucessões adotará a metodologia de aprendizagem
baseada em projetos orientados por problemas/demandas reais, alternando­se com momentos de
aprofundamento teórico e prática em diferentes cenários. 
Sugere­se trabalhar nos projetos com eixo temático do componente curricular com alto potencial
extensionista, tais como: paternidade e certidão de nascimento; regime de bens; união estável;
prestação de alimentos e sua execução; plano sucessório; e, inventário extrajudicial; dentre outros
com aderência temática.
O desenvolvimento do projeto deve seguir as seguintes etapas:
a) Apresentação da proposta de trabalho aos alunos e organização dos grupos (contrato didático com
os alunos); 
b) Discussão dos referenciais selecionados (curadoria prévia de materiais) compartilhados com os
alunos (problematização do tema com os alunos); 
c) Definição do público participante (atores sociais/comunidades/associações de bairro, famílias,
igrejas, Ongs, entre outros interessados) e realizar levantamento in loco do perfil, demandas,
necessidades específicas. Pode­se utilizar de entrevistas, questionários e roda de conversas (por
exemplo) para obter as informações. (Etapa I ? Diagnóstico e Teorização ­ itens 1 a 4); 
d) Pesquisa Exploratória: levantamento das principais demandas/necessidades aderentes aos temas do
componente curricular (Etapa I ­ Diagnóstico e Teorização ? itens 1 a 4). Pode­se utilizar de
entrevistas, questionários e roda de conversas (por exemplo) para obter as informações; 
e) Caracterizar a situação problema escolhida/priorizada que motiva a elaboração do projeto de
extensão, como por exemplo: regime de bens, paternidade na certidão de nascimento, prestação de
alimentos, plano sucessório entre outros (Etapa I ­ Diagnóstico e Teorização ? itens 1 a 4);
? Quanto a paternidade e certidão de nascimento pode­se realizar trabalho de campo com o público
escolhido verificando quantas e quais crianças não tem em sua certidão de nascimento o registro
paterno para que possa desenvolver junto ao Ministério Público uma ação/mutirão para que isso possa
ser realizado de forma consensual ou através de uma ação de investigação de paternidade; 
? No regime de bens / união estável seria um trabalho de conscientização, informação, preventivo
junto à comunidade ? público escolhido levando todas as informações sobre quais são os regimes de
bens, a importância de escolher, os procedimentos para cada um deles, bem a obrigatoriedade em
algumas situações; inclusive demonstrando a possibilidade de modificação se for o caso. Pode­se
tentar realizar junto ao público­alvo um mutirão (em parceria com o cartório local) para a realização
de regularização com casamentos, declarações de união estável, ou até mesmo as alterações que
porventura podem ser feitas. 
? Em alimentos ? prestação/execução, realizar trabalho de campo com o público escolhido verificando
quantas e quais crianças não possuem alimentos estabelecido em acordo ou sentença quando for a
situação; e, se já possuem, estão em atraso para que possa junto ao NPJ ? laboratório de direito;
Tribunal de Justiça local; Defensoria Pública ou demais parceiros públicos ou da sociedade civil,
desenvolver um mutirão para que possa ser realizado de forma consensual ou através de uma ação de
alimentos e/ou execução ? cumprimento de sentença. 
? Quanto ao plano sucessório / inventário extrajudicial seria um trabalho de conscientização,
informação, preventivo junto à comunidade ? público escolhido levando todas as informações sobre
como realizar o plano sucessório, inclusive indicando os melhores caminhos, e até mesmo a
possibilidade de realizar o inventário de forma extrajudicial em alguns casos. Através da mediação,
utilizando­se nesse caso o NPJ ? laboratório de direito do campus; Tribunal de Justiça local;
Defensoria Pública ou demais parceiros públicos ou da sociedade civil, a realização do inventário
judicial, quando não puder ser realizado de outra forma, mas de maneira consensual.
f) Com o docente, em sala de aula, realizar seminário de discussão dos ?achados do campo? e
discussão dos aspectos teóricos que fundamentarão a elaboração do plano de trabalho (discussão
crítica);
g) Identificar os objetivos que devem ser alcançados pelo grupo de trabalho como o tema e situação
problema escolhido (Etapa I ? Diagnóstico e Teorização ­ itens 1 a 4);
h) Pesquisa Aprofundada: a partir das demandas apreendidas, construir referencial teórico que
subsidie a proposição de ações/elaboração de plano de trabalho (produção coletiva de
aprofundamento teórico aplicado à situação­problema identificada) (Etapa I ­ Diagnóstico e
Teorização ? item 5); 
i) Elaboração de Plano de Trabalho (indicando as ações, objetivos/metas, atores, papéis e atribuições,
processos/indicadores de avaliação) ? inclusive como serão avaliados/demonstrados os resultados
alcançados em relação ao público participante (Etapa II ? Planejamento para Desenvolvimento do
Projeto);
j) Definição de instrumentos de avaliação para mensuração dos resultados alcançados, sob a
perspectiva, com as ações desenvolvidas. Discussão/validação dos planos de trabalho em sala de aula
e com os públicos interessados (Etapa II ? Planejamento para Desenvolvimento do Projeto); 
k) Elaboração dos Relatórios Coletivo e Individual (relato de experiência) ? vide Roteiro de Extensão
III ? Encerramento ? itens 1 e 2. Obs: o Relatório coletivo deve apresentar a avaliação pelos públicos
envolvidos acerca dos resultados alcançados com as ações desenvolvidas; 
l) Seminário de socialização de experiências e aprendizados com o trabalho realizado, apresentando os
objetivos, metas e resultados encontrados com as ações e processos utilizados, devidamente
evidenciado;
15 Temas de aprendizagem
1.   NOÇÕES GERAIS DO DIREITO DE FAMÍLIA
1.1 INTRODUÇÃO DO DIREITO DE FAMÍLIA
1.2 RELAÇÕES DE PARENTESCO
2.   CASAMENTO
2.1 CASAMENTO E SEUS EFEITOS JURÍDICOS
2.2 VALIDADE, NULIDADE E ANULABILIDADE DO CASAMENTO
2.3 UNIÃO ESTÁVEL
3.   DIREITO PATRIMONIAL DE FAMÍLIA
3.1 REGIME DE BENS DO CASAMENTO, PACTO ANTENUPCIAL E VÊNIA CONJUGAL
3.2 REGIME DE BENS EM ESPÉCIE: LEGAIS E CONTRATUAIS
3.3 ALIMENTOS E SUA EXECUÇÃO
4.   TEMAS ATUAIS DE DIREITO DE FAMÍLIA
4.1 RELEITURA DA FILIAÇÃO NO DIREITO DE FAMÍLIA
4.2 PODER FAMILIAR, CONCEITO, EXTINÇÃO, PERDA OU DESTITUIÇÃO
4.3 GUARDA DOS FILHOS, GUADA UNILATERAL E COMPARTILHADA, ALIENAÇÃO
PARENTAL
5.   DIREITO DAS SUCESSÕES.5.1 INTRODUÇÃO AO DIREITO DE SUCESSÕES
5.2 SUCESSÃO LEGÍTIMA E TESTAMENTÁRIA
6.   INVENTÁRIO E PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO
6.1 INVENTÁRIO
6.2 PARTILHA
6.3 PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO
16 Procedimentos de avaliação
O processo de avaliação se dá através de NOTA FINAL ÚNICA (NF), estabelecida ao fim do
semestre. Os procedimentos de avaliação contemplarão as competências desenvolvidas durante o
componente curricular, bem os resultados dos projetos extensionistas. As avaliações poderão ser
realizadas por meio de diversas atividades, definidas de acordo com o perfil do componente de
extensão trabalhado no âmbito da componente. A soma de todas as atividades que possam vir a
compor o grau final da NF não poderá ultrapassar o máximo de 10 (dez) pontos. A avaliação do
componente curricular DIREITO DE FAMÍLIA E SUCESSÕES será composta da soma das notas das
seguintes etapas:
1. Pesquisa exploratória e referencial teórico – entrega física com data a ser determinada pelo
professor e já informada no início do semestre – 2,0 (atribuir até dois pontos) (vide roteiro – I­
Diagnóstico e Teorização).
2. Plano de trabalho – entrega física com data a ser determinada pelo professor e já informada no
início do semestre – 1,0 (atribuir até um ponto) (Vide Roteiro II ­ Planejamento para o
Desenvolvimento do Projeto).
3. Entrega coletiva e individual: relatório final – 2,0 (atribuir até dois pontos) e relato de experiência –
2,0 (atribuir até dois pontos). Essa etapa soma 4,0 (até quatro pontos) (Roteiro de Extensão – III
Encerramento do Projeto).
4. Seminário com apresentação do grupo e PPT com os resultados – com data a ser determinada pelo
professor e já informada no início do semestre – 3,0 (atribuir até três pontos).
Observação: A cada etapa de entrega dos estudantes, o docente deverá avaliar a pertinência temática
da proposta apresentada pelo grupo frente aos temas de aprendizagem do componente curricular; a
articulação do conhecimento técnico e aplicação prática; a relevância e impacto social da atividade
proposta. Ademais, o docente deverá avaliar a capacidade de autonomia de aprendizado do grupo;
engajamento dos seus integrantes e espírito de equipe; a habilidade de encontrar soluções criativas
para problemas.
Para aprovação no componente curricular, o aluno deverá: 
• atingir resultado igual ou superior a 6,0 (seis) na NOTA FINAL ÚNICA (NF);
• obter frequência mínima de 75%.
17 Bibliografia básica
MADALENO, Rolf. Direito de Família. 11. Rio de Janeiro: Forense, 2021.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786559640515/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0675
RIZZARDO, Arnaldo. Direito de Família. 10ª. Rio de Janeiro: Forense, 2019.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530983062/recent
TARTUCE, Flávio. Direito Civil­Direito das Sucessões.. 13ª. Rio de Janeiro: Forense, 2020.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530989408/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.00
18 Bibliografia complementar
ARAÚJO JÚNIOR, Gediel Claudino de. Prática no Direito de Família. 13ª. São Paulo: Atlas, 2021.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597026498/cfi/6/4!/4/4/4@0:0
BENDER, William N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século
XXI.. Porto Alegre: Penso, 2014.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788584290000/recent
CARVALHO, Dimas Messias de. Direito das sucessões. 6ª. São Paulo: Sariva, 2020.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555591217/recent
CARVALHO, Luiz Paulo Vieira de. Direito das sucessões. 4ª. São Paulo: Atlas, 2019.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597017328/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.00
MELLO, Cleyson de Moraes; ALMEIDA NETO, José Rogério Moura de; PETRILLO, Regina
Pentagna. Curricularização da Extensão Universitária. 2 edição. Rio de Janeiro: Processo, 2022.
Disponível em: Leitor ­ Biblioteca Virtual Universitária (bvirtual.com.br)
TEPEDINO, Gustavo (Org.). Fundamentos do Direito Civil ­ Direito das Sucessões. Rio de Janeiro:
Forense, 2020.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530989903/recent
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: sucessões. 18. São Paulo: Atlas, 2017.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597014846/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.00
Plano de Aprendizagem
1 Código e nome da disciplina
ARA0573 DIREITO DAS FAMÍLIAS E SUCESSÕES
2 Natureza
Extensão
3 Carga horária semestral
80
4 Carga horária semanal
4 horas de Extensão
5 Perfil docente
O docente deve ser graduado em Direito e possuir pós­graduação lato sensu (especialização), embora
seja desejável a Pós­Graduação Stricto Sensu (Mestrado e/ou Doutorado) na área do Direito de família
e/ou sucessões ou áreas afins. 
É desejável que o docente possua experiência profissional na área de Direito de família e sucessões,
além de conhecimentos e habilidades teórico­práticos, capacidade de comunicação, interação e
fluência digital para utilizar ferramentas necessárias ao desenvolvimento do processo de ensino­
aprendizagem (SGC, SAVA, BdQ e SIA). Importante, também, o conhecimento do Projeto Pedagógico
dos Cursos que o componente curricular faz parte na Matriz Curricular. 
É necessário que o docente domine as metodologias ativas inerentes a educação por competências, em
especial a metodologia de aprendizagem por projetos, além de ferramentas digitais que tornem a sala
de aula mais interativa. Para tanto, deve demonstrar capacidade de transformar o discente em
protagonista na sala de aula; utilizar novas tecnologias educacionais; conhecer método de ensino
baseado em casos concretos. As estratégias utilizadas pelo docente precisam ser baseadas na
articulação entre ensino, pesquisa e extensão, teoria e prática, sendo, também, indispensável que o
docente estimule o autoconhecimento e autoaprendizagem entre seus alunos.
6 Área temática
Em atendimento à Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que Estabelece as
Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e dá outras providências, as áreas
temáticas priorizadas neste Plano são: comunicação, educação, direitos humanos e justiça.
7 Linha eixo de extensão e pesquisa
Os eixos de extensão e as linhas de pesquisa priorizadas neste Plano são: Direitos Humanos,
vulnerabilidades e Segurança Pública.
8 Competências a serem trabalhadas
Com base na proposta institucional para a formação do egresso e as competências gerais e específicas
desenvolvidas no curso de Direito previstas em seu PPC e em consonância com a Resolução
CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, as competências que serão trabalhadas neste componente
serão prioritariamente: 
? flexibilidade cognitiva, autonomia do aprendizado, centrado na resolução de problemas, na
resiliência, no domínio das ferramentas digitais, na capacidade de conduzir projetos de forma dinâmica
e encontrar caminhos para aprender em situações adversas, plurais, voláteis, incertas e ambíguas; 
? compreensão, interpretação e aplicação do Direito de forma sistemática e geral, com percepção
crítica e humanística, articulando­o com a Filosofia, Antropologia, Sociologia, Psicologia, Economia,
valorando os elementos sociais e promovendo a cidadania;
? resolução de problemas complexos, o uso dos meios consensuais de solução de conflito, os meios
litigiosos, criatividade, pensamento analítico, avaliação de risco, capacidade de julgamentos, tomada
de decisão, planejamento estratégico, negociação, liderança, iniciativa, empatia, comunicação
assertiva com vistas a solução dos problemas jurídico­sociais.
9 Ementa
Introdução do Direito de família. Casamento. Direito patrimonial de família. Dissolução da sociedade
e o vínculo conjugal. Temas atuais do Direito de família. Direito das Sucessões.
10 Objetivos
­ Atuar judicial e extrajudicialmente, através de métodos consensuais de solução de conflito, nos
limites da ética e da legislação de família e sucessões, para intervir nas comunidades, no interesse
público e na iniciativaprivada, produzindo uma prática inteligente do Direito condutora da inclusão,
do equilíbrio e paz social, gerando impacto social relevante.
­ Elaborar peças processuais relativas ao direito de família, baseando­se na análise de casos concretos
e aplicando a jurisprudência concernente e atualizada sobre o assunto, para exercer uma atuação ética
e socialmente comprometida.
­ Produzir planejamentos sucessórios, com base nas premissas legais e jurisprudenciais vigentes, para
promover a defesa do patrimônio e a circulação segura da riqueza e propriedade. concernente
11 Objetivos sociocomunitários
­ Identificar problemas relativos ao Direito das Famílias e Sucessões na comunidade impactada,
utilizando as ferramentas metodológicas definidas pelo docente, para produzir o levantamento da
realidade social tratada;
­ Implementar medidas para promover educação em Direitos das Famílias e Sucessões, divulgando
métodos adequados de soluções consensuais nas relações familiares e de parentesco para gerar
pacificação social;
12 Descrição do público envolvido
O público externo à IES e implicado na ação proposta é composto por: Famílias, comunidades,
associações de bairro, atores sociais, igrejas, organizações não­governamentais, entre outros
interessados.
13 Justificativa
De acordo com os artigos 3º e 6º do Capítulo I da Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de
2018, a Extensão na Educação Superior Brasileira ao integrar a matriz curricular e à organização de
pesquisa, promove, em um processo interdisciplinar, a formação integral do aluno, através da
aprendizagem por projetos, que estabelece um diálogo construtivo e transformador com diferentes
setores da sociedade brasileira e internacional. 
Esse componente na formação do aluno justifica­se pela importância de promover a atuação da
comunidade acadêmica e técnica, a partir das demandas sociocomunitárias onde se encontra a IES,
para o enfrentamento das questões da sociedade brasileira, inclusive por meio do desenvolvimento
econômico, social e cultural.
No curso Direito, no componente de família e sucessões, a extensão se justifica por tratar de tema com
relevância para a sociedade e importância acadêmica. Destaca­se a relevância da atividade, tendo em
vista que não basta apenas levar à sociedade os temas ligados ao componente curricular, deve­se
propor soluções assertivas às demandas e/ou necessidades dos grupos impactados por essa norma
jurídica. 
De acordo com os dados divulgados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais
(Arpen­Brasil), o índice de crianças apenas com o nome da mãe no registro civil cresceu de 5,5% para
5,9% em 2019; em 2020 para 6% e 2021 para 6,3%, entre 2016 e 2021, foram 16 milhões de
nascimentos no país, sendo 859,3 mil (5,33%) registrados sem o nome do pai. Ainda segundo o
IBDFAM ? Instituto Brasileiro de Direito de Família, em termos atuais mais de 5,5 milhões de crianças
brasileiras não têm o nome do pai na certidão de nascimento. 
Nesse sentido, a proposta de extensão é de significativa importância social na informação e educação
como instrumentos de garantia e de acesso aos seus direitos, já que levará à comunidade local
informação quanto à regime de bens, paternidade na certidão de nascimento, alimentos, dentre outros;
e no plano sucessório, formas de solucionar o conflito aparente, demonstrando e auxiliando às partes
nesse sentido.
Dessa maneira, o discente vai desenvolver habilidades de mediação e resolução de conflitos,
colocando em prática os conhecimentos obtidos no componente curricular, especialmente no que se
refere aos direitos de família e sucessões. Gerando, assim, impacto social e acadêmico na comunidade,
por colocar o discente em contato com a realidade local.
14 Procedimentos de ensino­aprendizagem 
O componente curricular de Direito de Famílias e Sucessões adotará a metodologia de aprendizagem
baseada em projetos orientados por problemas/demandas reais, alternando­se com momentos de
aprofundamento teórico e prática em diferentes cenários. 
Sugere­se trabalhar nos projetos com eixo temático do componente curricular com alto potencial
extensionista, tais como: paternidade e certidão de nascimento; regime de bens; união estável;
prestação de alimentos e sua execução; plano sucessório; e, inventário extrajudicial; dentre outros
com aderência temática.
O desenvolvimento do projeto deve seguir as seguintes etapas:
a) Apresentação da proposta de trabalho aos alunos e organização dos grupos (contrato didático com
os alunos); 
b) Discussão dos referenciais selecionados (curadoria prévia de materiais) compartilhados com os
alunos (problematização do tema com os alunos); 
c) Definição do público participante (atores sociais/comunidades/associações de bairro, famílias,
igrejas, Ongs, entre outros interessados) e realizar levantamento in loco do perfil, demandas,
necessidades específicas. Pode­se utilizar de entrevistas, questionários e roda de conversas (por
exemplo) para obter as informações. (Etapa I ? Diagnóstico e Teorização ­ itens 1 a 4); 
d) Pesquisa Exploratória: levantamento das principais demandas/necessidades aderentes aos temas do
componente curricular (Etapa I ­ Diagnóstico e Teorização ? itens 1 a 4). Pode­se utilizar de
entrevistas, questionários e roda de conversas (por exemplo) para obter as informações; 
e) Caracterizar a situação problema escolhida/priorizada que motiva a elaboração do projeto de
extensão, como por exemplo: regime de bens, paternidade na certidão de nascimento, prestação de
alimentos, plano sucessório entre outros (Etapa I ­ Diagnóstico e Teorização ? itens 1 a 4);
? Quanto a paternidade e certidão de nascimento pode­se realizar trabalho de campo com o público
escolhido verificando quantas e quais crianças não tem em sua certidão de nascimento o registro
paterno para que possa desenvolver junto ao Ministério Público uma ação/mutirão para que isso possa
ser realizado de forma consensual ou através de uma ação de investigação de paternidade; 
? No regime de bens / união estável seria um trabalho de conscientização, informação, preventivo
junto à comunidade ? público escolhido levando todas as informações sobre quais são os regimes de
bens, a importância de escolher, os procedimentos para cada um deles, bem a obrigatoriedade em
algumas situações; inclusive demonstrando a possibilidade de modificação se for o caso. Pode­se
tentar realizar junto ao público­alvo um mutirão (em parceria com o cartório local) para a realização
de regularização com casamentos, declarações de união estável, ou até mesmo as alterações que
porventura podem ser feitas. 
? Em alimentos ? prestação/execução, realizar trabalho de campo com o público escolhido verificando
quantas e quais crianças não possuem alimentos estabelecido em acordo ou sentença quando for a
situação; e, se já possuem, estão em atraso para que possa junto ao NPJ ? laboratório de direito;
Tribunal de Justiça local; Defensoria Pública ou demais parceiros públicos ou da sociedade civil,
desenvolver um mutirão para que possa ser realizado de forma consensual ou através de uma ação de
alimentos e/ou execução ? cumprimento de sentença. 
? Quanto ao plano sucessório / inventário extrajudicial seria um trabalho de conscientização,
informação, preventivo junto à comunidade ? público escolhido levando todas as informações sobre
como realizar o plano sucessório, inclusive indicando os melhores caminhos, e até mesmo a
possibilidade de realizar o inventário de forma extrajudicial em alguns casos. Através da mediação,
utilizando­se nesse caso o NPJ ? laboratório de direito do campus; Tribunal de Justiça local;
Defensoria Pública ou demais parceiros públicos ou da sociedade civil, a realização do inventário
judicial, quando não puder ser realizado de outra forma, mas de maneira consensual.
f) Com o docente, em sala de aula, realizar seminário de discussão dos ?achados do campo? e
discussão dos aspectos teóricos que fundamentarão a elaboração do plano de trabalho (discussão
crítica);
g) Identificar os objetivos que devem ser alcançadospelo grupo de trabalho como o tema e situação
problema escolhido (Etapa I ? Diagnóstico e Teorização ­ itens 1 a 4);
h) Pesquisa Aprofundada: a partir das demandas apreendidas, construir referencial teórico que
subsidie a proposição de ações/elaboração de plano de trabalho (produção coletiva de
aprofundamento teórico aplicado à situação­problema identificada) (Etapa I ­ Diagnóstico e
Teorização ? item 5); 
i) Elaboração de Plano de Trabalho (indicando as ações, objetivos/metas, atores, papéis e atribuições,
processos/indicadores de avaliação) ? inclusive como serão avaliados/demonstrados os resultados
alcançados em relação ao público participante (Etapa II ? Planejamento para Desenvolvimento do
Projeto);
j) Definição de instrumentos de avaliação para mensuração dos resultados alcançados, sob a
perspectiva, com as ações desenvolvidas. Discussão/validação dos planos de trabalho em sala de aula
e com os públicos interessados (Etapa II ? Planejamento para Desenvolvimento do Projeto); 
k) Elaboração dos Relatórios Coletivo e Individual (relato de experiência) ? vide Roteiro de Extensão
III ? Encerramento ? itens 1 e 2. Obs: o Relatório coletivo deve apresentar a avaliação pelos públicos
envolvidos acerca dos resultados alcançados com as ações desenvolvidas; 
l) Seminário de socialização de experiências e aprendizados com o trabalho realizado, apresentando os
objetivos, metas e resultados encontrados com as ações e processos utilizados, devidamente
evidenciado;
15 Temas de aprendizagem
1.   NOÇÕES GERAIS DO DIREITO DE FAMÍLIA
1.1 INTRODUÇÃO DO DIREITO DE FAMÍLIA
1.2 RELAÇÕES DE PARENTESCO
2.   CASAMENTO
2.1 CASAMENTO E SEUS EFEITOS JURÍDICOS
2.2 VALIDADE, NULIDADE E ANULABILIDADE DO CASAMENTO
2.3 UNIÃO ESTÁVEL
3.   DIREITO PATRIMONIAL DE FAMÍLIA
3.1 REGIME DE BENS DO CASAMENTO, PACTO ANTENUPCIAL E VÊNIA CONJUGAL
3.2 REGIME DE BENS EM ESPÉCIE: LEGAIS E CONTRATUAIS
3.3 ALIMENTOS E SUA EXECUÇÃO
4.   TEMAS ATUAIS DE DIREITO DE FAMÍLIA
4.1 RELEITURA DA FILIAÇÃO NO DIREITO DE FAMÍLIA
4.2 PODER FAMILIAR, CONCEITO, EXTINÇÃO, PERDA OU DESTITUIÇÃO
4.3 GUARDA DOS FILHOS, GUADA UNILATERAL E COMPARTILHADA, ALIENAÇÃO
PARENTAL
5.   DIREITO DAS SUCESSÕES.
5.1 INTRODUÇÃO AO DIREITO DE SUCESSÕES
5.2 SUCESSÃO LEGÍTIMA E TESTAMENTÁRIA
6.   INVENTÁRIO E PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO
6.1 INVENTÁRIO
6.2 PARTILHA
6.3 PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO
16 Procedimentos de avaliação
O processo de avaliação se dá através de NOTA FINAL ÚNICA (NF), estabelecida ao fim do
semestre. Os procedimentos de avaliação contemplarão as competências desenvolvidas durante o
componente curricular, bem os resultados dos projetos extensionistas. As avaliações poderão ser
realizadas por meio de diversas atividades, definidas de acordo com o perfil do componente de
extensão trabalhado no âmbito da componente. A soma de todas as atividades que possam vir a
compor o grau final da NF não poderá ultrapassar o máximo de 10 (dez) pontos. A avaliação do
componente curricular DIREITO DE FAMÍLIA E SUCESSÕES será composta da soma das notas das
seguintes etapas:
1. Pesquisa exploratória e referencial teórico – entrega física com data a ser determinada pelo
professor e já informada no início do semestre – 2,0 (atribuir até dois pontos) (vide roteiro – I­
Diagnóstico e Teorização).
2. Plano de trabalho – entrega física com data a ser determinada pelo professor e já informada no
início do semestre – 1,0 (atribuir até um ponto) (Vide Roteiro II ­ Planejamento para o
Desenvolvimento do Projeto).
3. Entrega coletiva e individual: relatório final – 2,0 (atribuir até dois pontos) e relato de experiência –
2,0 (atribuir até dois pontos). Essa etapa soma 4,0 (até quatro pontos) (Roteiro de Extensão – III
Encerramento do Projeto).
4. Seminário com apresentação do grupo e PPT com os resultados – com data a ser determinada pelo
professor e já informada no início do semestre – 3,0 (atribuir até três pontos).
Observação: A cada etapa de entrega dos estudantes, o docente deverá avaliar a pertinência temática
da proposta apresentada pelo grupo frente aos temas de aprendizagem do componente curricular; a
articulação do conhecimento técnico e aplicação prática; a relevância e impacto social da atividade
proposta. Ademais, o docente deverá avaliar a capacidade de autonomia de aprendizado do grupo;
engajamento dos seus integrantes e espírito de equipe; a habilidade de encontrar soluções criativas
para problemas.
Para aprovação no componente curricular, o aluno deverá: 
• atingir resultado igual ou superior a 6,0 (seis) na NOTA FINAL ÚNICA (NF);
• obter frequência mínima de 75%.
17 Bibliografia básica
MADALENO, Rolf. Direito de Família. 11. Rio de Janeiro: Forense, 2021.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786559640515/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0675
RIZZARDO, Arnaldo. Direito de Família. 10ª. Rio de Janeiro: Forense, 2019.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530983062/recent
TARTUCE, Flávio. Direito Civil­Direito das Sucessões.. 13ª. Rio de Janeiro: Forense, 2020.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530989408/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.00
18 Bibliografia complementar
ARAÚJO JÚNIOR, Gediel Claudino de. Prática no Direito de Família. 13ª. São Paulo: Atlas, 2021.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597026498/cfi/6/4!/4/4/4@0:0
BENDER, William N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século
XXI.. Porto Alegre: Penso, 2014.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788584290000/recent
CARVALHO, Dimas Messias de. Direito das sucessões. 6ª. São Paulo: Sariva, 2020.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555591217/recent
CARVALHO, Luiz Paulo Vieira de. Direito das sucessões. 4ª. São Paulo: Atlas, 2019.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597017328/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.00
MELLO, Cleyson de Moraes; ALMEIDA NETO, José Rogério Moura de; PETRILLO, Regina
Pentagna. Curricularização da Extensão Universitária. 2 edição. Rio de Janeiro: Processo, 2022.
Disponível em: Leitor ­ Biblioteca Virtual Universitária (bvirtual.com.br)
TEPEDINO, Gustavo (Org.). Fundamentos do Direito Civil ­ Direito das Sucessões. Rio de Janeiro:
Forense, 2020.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530989903/recent
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: sucessões. 18. São Paulo: Atlas, 2017.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597014846/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.00
Plano de Aprendizagem
1 Código e nome da disciplina
ARA0573 DIREITO DAS FAMÍLIAS E SUCESSÕES
2 Natureza
Extensão
3 Carga horária semestral
80
4 Carga horária semanal
4 horas de Extensão
5 Perfil docente
O docente deve ser graduado em Direito e possuir pós­graduação lato sensu (especialização), embora
seja desejável a Pós­Graduação Stricto Sensu (Mestrado e/ou Doutorado) na área do Direito de família
e/ou sucessões ou áreas afins. 
É desejável que o docente possua experiência profissional na área de Direito de família e sucessões,
além de conhecimentos e habilidades teórico­práticos, capacidade de comunicação, interação e
fluência digital para utilizar ferramentas necessárias ao desenvolvimento do processo de ensino­
aprendizagem (SGC, SAVA, BdQ e SIA). Importante, também, o conhecimento do Projeto Pedagógico
dos Cursos que o componente curricular faz parte na Matriz Curricular. 
É necessário que o docente domine as metodologias ativas inerentes a educação por competências, em
especial a metodologia de aprendizagem por projetos, além de ferramentas digitais que tornem a sala
de aula mais interativa. Para tanto, deve demonstrar capacidade de transformar o discente em
protagonista na sala de aula; utilizar novas tecnologias educacionais; conhecer método de ensino
baseado em casos concretos. As estratégias utilizadas pelo docente precisam ser baseadas na
articulação entre ensino, pesquisa e extensão, teoria e prática, sendo, também, indispensável que o
docente estimule o autoconhecimentoe autoaprendizagem entre seus alunos.
6 Área temática
Em atendimento à Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que Estabelece as
Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e dá outras providências, as áreas
temáticas priorizadas neste Plano são: comunicação, educação, direitos humanos e justiça.
7 Linha eixo de extensão e pesquisa
Os eixos de extensão e as linhas de pesquisa priorizadas neste Plano são: Direitos Humanos,
vulnerabilidades e Segurança Pública.
8 Competências a serem trabalhadas
Com base na proposta institucional para a formação do egresso e as competências gerais e específicas
desenvolvidas no curso de Direito previstas em seu PPC e em consonância com a Resolução
CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, as competências que serão trabalhadas neste componente
serão prioritariamente: 
? flexibilidade cognitiva, autonomia do aprendizado, centrado na resolução de problemas, na
resiliência, no domínio das ferramentas digitais, na capacidade de conduzir projetos de forma dinâmica
e encontrar caminhos para aprender em situações adversas, plurais, voláteis, incertas e ambíguas; 
? compreensão, interpretação e aplicação do Direito de forma sistemática e geral, com percepção
crítica e humanística, articulando­o com a Filosofia, Antropologia, Sociologia, Psicologia, Economia,
valorando os elementos sociais e promovendo a cidadania;
? resolução de problemas complexos, o uso dos meios consensuais de solução de conflito, os meios
litigiosos, criatividade, pensamento analítico, avaliação de risco, capacidade de julgamentos, tomada
de decisão, planejamento estratégico, negociação, liderança, iniciativa, empatia, comunicação
assertiva com vistas a solução dos problemas jurídico­sociais.
9 Ementa
Introdução do Direito de família. Casamento. Direito patrimonial de família. Dissolução da sociedade
e o vínculo conjugal. Temas atuais do Direito de família. Direito das Sucessões.
10 Objetivos
­ Atuar judicial e extrajudicialmente, através de métodos consensuais de solução de conflito, nos
limites da ética e da legislação de família e sucessões, para intervir nas comunidades, no interesse
público e na iniciativa privada, produzindo uma prática inteligente do Direito condutora da inclusão,
do equilíbrio e paz social, gerando impacto social relevante.
­ Elaborar peças processuais relativas ao direito de família, baseando­se na análise de casos concretos
e aplicando a jurisprudência concernente e atualizada sobre o assunto, para exercer uma atuação ética
e socialmente comprometida.
­ Produzir planejamentos sucessórios, com base nas premissas legais e jurisprudenciais vigentes, para
promover a defesa do patrimônio e a circulação segura da riqueza e propriedade. concernente
11 Objetivos sociocomunitários
­ Identificar problemas relativos ao Direito das Famílias e Sucessões na comunidade impactada,
utilizando as ferramentas metodológicas definidas pelo docente, para produzir o levantamento da
realidade social tratada;
­ Implementar medidas para promover educação em Direitos das Famílias e Sucessões, divulgando
métodos adequados de soluções consensuais nas relações familiares e de parentesco para gerar
pacificação social;
12 Descrição do público envolvido
O público externo à IES e implicado na ação proposta é composto por: Famílias, comunidades,
associações de bairro, atores sociais, igrejas, organizações não­governamentais, entre outros
interessados.
13 Justificativa
De acordo com os artigos 3º e 6º do Capítulo I da Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de
2018, a Extensão na Educação Superior Brasileira ao integrar a matriz curricular e à organização de
pesquisa, promove, em um processo interdisciplinar, a formação integral do aluno, através da
aprendizagem por projetos, que estabelece um diálogo construtivo e transformador com diferentes
setores da sociedade brasileira e internacional. 
Esse componente na formação do aluno justifica­se pela importância de promover a atuação da
comunidade acadêmica e técnica, a partir das demandas sociocomunitárias onde se encontra a IES,
para o enfrentamento das questões da sociedade brasileira, inclusive por meio do desenvolvimento
econômico, social e cultural.
No curso Direito, no componente de família e sucessões, a extensão se justifica por tratar de tema com
relevância para a sociedade e importância acadêmica. Destaca­se a relevância da atividade, tendo em
vista que não basta apenas levar à sociedade os temas ligados ao componente curricular, deve­se
propor soluções assertivas às demandas e/ou necessidades dos grupos impactados por essa norma
jurídica. 
De acordo com os dados divulgados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais
(Arpen­Brasil), o índice de crianças apenas com o nome da mãe no registro civil cresceu de 5,5% para
5,9% em 2019; em 2020 para 6% e 2021 para 6,3%, entre 2016 e 2021, foram 16 milhões de
nascimentos no país, sendo 859,3 mil (5,33%) registrados sem o nome do pai. Ainda segundo o
IBDFAM ? Instituto Brasileiro de Direito de Família, em termos atuais mais de 5,5 milhões de crianças
brasileiras não têm o nome do pai na certidão de nascimento. 
Nesse sentido, a proposta de extensão é de significativa importância social na informação e educação
como instrumentos de garantia e de acesso aos seus direitos, já que levará à comunidade local
informação quanto à regime de bens, paternidade na certidão de nascimento, alimentos, dentre outros;
e no plano sucessório, formas de solucionar o conflito aparente, demonstrando e auxiliando às partes
nesse sentido.
Dessa maneira, o discente vai desenvolver habilidades de mediação e resolução de conflitos,
colocando em prática os conhecimentos obtidos no componente curricular, especialmente no que se
refere aos direitos de família e sucessões. Gerando, assim, impacto social e acadêmico na comunidade,
por colocar o discente em contato com a realidade local.
14 Procedimentos de ensino­aprendizagem 
O componente curricular de Direito de Famílias e Sucessões adotará a metodologia de aprendizagem
baseada em projetos orientados por problemas/demandas reais, alternando­se com momentos de
aprofundamento teórico e prática em diferentes cenários. 
Sugere­se trabalhar nos projetos com eixo temático do componente curricular com alto potencial
extensionista, tais como: paternidade e certidão de nascimento; regime de bens; união estável;
prestação de alimentos e sua execução; plano sucessório; e, inventário extrajudicial; dentre outros
com aderência temática.
O desenvolvimento do projeto deve seguir as seguintes etapas:
a) Apresentação da proposta de trabalho aos alunos e organização dos grupos (contrato didático com
os alunos); 
b) Discussão dos referenciais selecionados (curadoria prévia de materiais) compartilhados com os
alunos (problematização do tema com os alunos); 
c) Definição do público participante (atores sociais/comunidades/associações de bairro, famílias,
igrejas, Ongs, entre outros interessados) e realizar levantamento in loco do perfil, demandas,
necessidades específicas. Pode­se utilizar de entrevistas, questionários e roda de conversas (por
exemplo) para obter as informações. (Etapa I ? Diagnóstico e Teorização ­ itens 1 a 4); 
d) Pesquisa Exploratória: levantamento das principais demandas/necessidades aderentes aos temas do
componente curricular (Etapa I ­ Diagnóstico e Teorização ? itens 1 a 4). Pode­se utilizar de
entrevistas, questionários e roda de conversas (por exemplo) para obter as informações; 
e) Caracterizar a situação problema escolhida/priorizada que motiva a elaboração do projeto de
extensão, como por exemplo: regime de bens, paternidade na certidão de nascimento, prestação de
alimentos, plano sucessório entre outros (Etapa I ­ Diagnóstico e Teorização ? itens 1 a 4);
? Quanto a paternidade e certidão de nascimento pode­se realizar trabalho de campo com o público
escolhido verificando quantas e quais crianças não tem em sua certidão de nascimento o registro
paterno para que possa desenvolver junto ao Ministério Público uma ação/mutirãopara que isso possa
ser realizado de forma consensual ou através de uma ação de investigação de paternidade; 
? No regime de bens / união estável seria um trabalho de conscientização, informação, preventivo
junto à comunidade ? público escolhido levando todas as informações sobre quais são os regimes de
bens, a importância de escolher, os procedimentos para cada um deles, bem a obrigatoriedade em
algumas situações; inclusive demonstrando a possibilidade de modificação se for o caso. Pode­se
tentar realizar junto ao público­alvo um mutirão (em parceria com o cartório local) para a realização
de regularização com casamentos, declarações de união estável, ou até mesmo as alterações que
porventura podem ser feitas. 
? Em alimentos ? prestação/execução, realizar trabalho de campo com o público escolhido verificando
quantas e quais crianças não possuem alimentos estabelecido em acordo ou sentença quando for a
situação; e, se já possuem, estão em atraso para que possa junto ao NPJ ? laboratório de direito;
Tribunal de Justiça local; Defensoria Pública ou demais parceiros públicos ou da sociedade civil,
desenvolver um mutirão para que possa ser realizado de forma consensual ou através de uma ação de
alimentos e/ou execução ? cumprimento de sentença. 
? Quanto ao plano sucessório / inventário extrajudicial seria um trabalho de conscientização,
informação, preventivo junto à comunidade ? público escolhido levando todas as informações sobre
como realizar o plano sucessório, inclusive indicando os melhores caminhos, e até mesmo a
possibilidade de realizar o inventário de forma extrajudicial em alguns casos. Através da mediação,
utilizando­se nesse caso o NPJ ? laboratório de direito do campus; Tribunal de Justiça local;
Defensoria Pública ou demais parceiros públicos ou da sociedade civil, a realização do inventário
judicial, quando não puder ser realizado de outra forma, mas de maneira consensual.
f) Com o docente, em sala de aula, realizar seminário de discussão dos ?achados do campo? e
discussão dos aspectos teóricos que fundamentarão a elaboração do plano de trabalho (discussão
crítica);
g) Identificar os objetivos que devem ser alcançados pelo grupo de trabalho como o tema e situação
problema escolhido (Etapa I ? Diagnóstico e Teorização ­ itens 1 a 4);
h) Pesquisa Aprofundada: a partir das demandas apreendidas, construir referencial teórico que
subsidie a proposição de ações/elaboração de plano de trabalho (produção coletiva de
aprofundamento teórico aplicado à situação­problema identificada) (Etapa I ­ Diagnóstico e
Teorização ? item 5); 
i) Elaboração de Plano de Trabalho (indicando as ações, objetivos/metas, atores, papéis e atribuições,
processos/indicadores de avaliação) ? inclusive como serão avaliados/demonstrados os resultados
alcançados em relação ao público participante (Etapa II ? Planejamento para Desenvolvimento do
Projeto);
j) Definição de instrumentos de avaliação para mensuração dos resultados alcançados, sob a
perspectiva, com as ações desenvolvidas. Discussão/validação dos planos de trabalho em sala de aula
e com os públicos interessados (Etapa II ? Planejamento para Desenvolvimento do Projeto); 
k) Elaboração dos Relatórios Coletivo e Individual (relato de experiência) ? vide Roteiro de Extensão
III ? Encerramento ? itens 1 e 2. Obs: o Relatório coletivo deve apresentar a avaliação pelos públicos
envolvidos acerca dos resultados alcançados com as ações desenvolvidas; 
l) Seminário de socialização de experiências e aprendizados com o trabalho realizado, apresentando os
objetivos, metas e resultados encontrados com as ações e processos utilizados, devidamente
evidenciado;
15 Temas de aprendizagem
1.   NOÇÕES GERAIS DO DIREITO DE FAMÍLIA
1.1 INTRODUÇÃO DO DIREITO DE FAMÍLIA
1.2 RELAÇÕES DE PARENTESCO
2.   CASAMENTO
2.1 CASAMENTO E SEUS EFEITOS JURÍDICOS
2.2 VALIDADE, NULIDADE E ANULABILIDADE DO CASAMENTO
2.3 UNIÃO ESTÁVEL
3.   DIREITO PATRIMONIAL DE FAMÍLIA
3.1 REGIME DE BENS DO CASAMENTO, PACTO ANTENUPCIAL E VÊNIA CONJUGAL
3.2 REGIME DE BENS EM ESPÉCIE: LEGAIS E CONTRATUAIS
3.3 ALIMENTOS E SUA EXECUÇÃO
4.   TEMAS ATUAIS DE DIREITO DE FAMÍLIA
4.1 RELEITURA DA FILIAÇÃO NO DIREITO DE FAMÍLIA
4.2 PODER FAMILIAR, CONCEITO, EXTINÇÃO, PERDA OU DESTITUIÇÃO
4.3 GUARDA DOS FILHOS, GUADA UNILATERAL E COMPARTILHADA, ALIENAÇÃO
PARENTAL
5.   DIREITO DAS SUCESSÕES.
5.1 INTRODUÇÃO AO DIREITO DE SUCESSÕES
5.2 SUCESSÃO LEGÍTIMA E TESTAMENTÁRIA
6.   INVENTÁRIO E PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO
6.1 INVENTÁRIO
6.2 PARTILHA
6.3 PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO
16 Procedimentos de avaliação
O processo de avaliação se dá através de NOTA FINAL ÚNICA (NF), estabelecida ao fim do
semestre. Os procedimentos de avaliação contemplarão as competências desenvolvidas durante o
componente curricular, bem os resultados dos projetos extensionistas. As avaliações poderão ser
realizadas por meio de diversas atividades, definidas de acordo com o perfil do componente de
extensão trabalhado no âmbito da componente. A soma de todas as atividades que possam vir a
compor o grau final da NF não poderá ultrapassar o máximo de 10 (dez) pontos. A avaliação do
componente curricular DIREITO DE FAMÍLIA E SUCESSÕES será composta da soma das notas das
seguintes etapas:
1. Pesquisa exploratória e referencial teórico – entrega física com data a ser determinada pelo
professor e já informada no início do semestre – 2,0 (atribuir até dois pontos) (vide roteiro – I­
Diagnóstico e Teorização).
2. Plano de trabalho – entrega física com data a ser determinada pelo professor e já informada no
início do semestre – 1,0 (atribuir até um ponto) (Vide Roteiro II ­ Planejamento para o
Desenvolvimento do Projeto).
3. Entrega coletiva e individual: relatório final – 2,0 (atribuir até dois pontos) e relato de experiência –
2,0 (atribuir até dois pontos). Essa etapa soma 4,0 (até quatro pontos) (Roteiro de Extensão – III
Encerramento do Projeto).
4. Seminário com apresentação do grupo e PPT com os resultados – com data a ser determinada pelo
professor e já informada no início do semestre – 3,0 (atribuir até três pontos).
Observação: A cada etapa de entrega dos estudantes, o docente deverá avaliar a pertinência temática
da proposta apresentada pelo grupo frente aos temas de aprendizagem do componente curricular; a
articulação do conhecimento técnico e aplicação prática; a relevância e impacto social da atividade
proposta. Ademais, o docente deverá avaliar a capacidade de autonomia de aprendizado do grupo;
engajamento dos seus integrantes e espírito de equipe; a habilidade de encontrar soluções criativas
para problemas.
Para aprovação no componente curricular, o aluno deverá: 
• atingir resultado igual ou superior a 6,0 (seis) na NOTA FINAL ÚNICA (NF);
• obter frequência mínima de 75%.
17 Bibliografia básica
MADALENO, Rolf. Direito de Família. 11. Rio de Janeiro: Forense, 2021.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786559640515/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.0675
RIZZARDO, Arnaldo. Direito de Família. 10ª. Rio de Janeiro: Forense, 2019.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530983062/recent
TARTUCE, Flávio. Direito Civil­Direito das Sucessões.. 13ª. Rio de Janeiro: Forense, 2020.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530989408/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.00
18 Bibliografia complementar
ARAÚJO JÚNIOR, Gediel Claudino de. Prática no Direito de Família. 13ª. São Paulo: Atlas, 2021.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597026498/cfi/6/4!/4/4/4@0:0
BENDER, William N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século
XXI.. Porto Alegre: Penso, 2014.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788584290000/recent
CARVALHO, Dimas Messias de. Direito das sucessões. 6ª. São Paulo: Sariva, 2020.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555591217/recent
CARVALHO, Luiz Paulo Vieira de. Direito das sucessões. 4ª. São Paulo: Atlas, 2019.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597017328/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.00MELLO, Cleyson de Moraes; ALMEIDA NETO, José Rogério Moura de; PETRILLO, Regina
Pentagna. Curricularização da Extensão Universitária. 2 edição. Rio de Janeiro: Processo, 2022.
Disponível em: Leitor ­ Biblioteca Virtual Universitária (bvirtual.com.br)
TEPEDINO, Gustavo (Org.). Fundamentos do Direito Civil ­ Direito das Sucessões. Rio de Janeiro:
Forense, 2020.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530989903/recent
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: sucessões. 18. São Paulo: Atlas, 2017.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597014846/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.00
Plano de Aprendizagem
1 Código e nome da disciplina
ARA0573 DIREITO DAS FAMÍLIAS E SUCESSÕES
2 Natureza
Extensão
3 Carga horária semestral
80
4 Carga horária semanal
4 horas de Extensão
5 Perfil docente
O docente deve ser graduado em Direito e possuir pós­graduação lato sensu (especialização), embora
seja desejável a Pós­Graduação Stricto Sensu (Mestrado e/ou Doutorado) na área do Direito de família
e/ou sucessões ou áreas afins. 
É desejável que o docente possua experiência profissional na área de Direito de família e sucessões,
além de conhecimentos e habilidades teórico­práticos, capacidade de comunicação, interação e
fluência digital para utilizar ferramentas necessárias ao desenvolvimento do processo de ensino­
aprendizagem (SGC, SAVA, BdQ e SIA). Importante, também, o conhecimento do Projeto Pedagógico
dos Cursos que o componente curricular faz parte na Matriz Curricular. 
É necessário que o docente domine as metodologias ativas inerentes a educação por competências, em
especial a metodologia de aprendizagem por projetos, além de ferramentas digitais que tornem a sala
de aula mais interativa. Para tanto, deve demonstrar capacidade de transformar o discente em
protagonista na sala de aula; utilizar novas tecnologias educacionais; conhecer método de ensino
baseado em casos concretos. As estratégias utilizadas pelo docente precisam ser baseadas na
articulação entre ensino, pesquisa e extensão, teoria e prática, sendo, também, indispensável que o
docente estimule o autoconhecimento e autoaprendizagem entre seus alunos.
6 Área temática
Em atendimento à Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que Estabelece as
Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e dá outras providências, as áreas
temáticas priorizadas neste Plano são: comunicação, educação, direitos humanos e justiça.
7 Linha eixo de extensão e pesquisa
Os eixos de extensão e as linhas de pesquisa priorizadas neste Plano são: Direitos Humanos,
vulnerabilidades e Segurança Pública.
8 Competências a serem trabalhadas
Com base na proposta institucional para a formação do egresso e as competências gerais e específicas
desenvolvidas no curso de Direito previstas em seu PPC e em consonância com a Resolução
CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, as competências que serão trabalhadas neste componente
serão prioritariamente: 
? flexibilidade cognitiva, autonomia do aprendizado, centrado na resolução de problemas, na
resiliência, no domínio das ferramentas digitais, na capacidade de conduzir projetos de forma dinâmica
e encontrar caminhos para aprender em situações adversas, plurais, voláteis, incertas e ambíguas; 
? compreensão, interpretação e aplicação do Direito de forma sistemática e geral, com percepção
crítica e humanística, articulando­o com a Filosofia, Antropologia, Sociologia, Psicologia, Economia,
valorando os elementos sociais e promovendo a cidadania;
? resolução de problemas complexos, o uso dos meios consensuais de solução de conflito, os meios
litigiosos, criatividade, pensamento analítico, avaliação de risco, capacidade de julgamentos, tomada
de decisão, planejamento estratégico, negociação, liderança, iniciativa, empatia, comunicação
assertiva com vistas a solução dos problemas jurídico­sociais.
9 Ementa
Introdução do Direito de família. Casamento. Direito patrimonial de família. Dissolução da sociedade
e o vínculo conjugal. Temas atuais do Direito de família. Direito das Sucessões.
10 Objetivos
­ Atuar judicial e extrajudicialmente, através de métodos consensuais de solução de conflito, nos
limites da ética e da legislação de família e sucessões, para intervir nas comunidades, no interesse
público e na iniciativa privada, produzindo uma prática inteligente do Direito condutora da inclusão,
do equilíbrio e paz social, gerando impacto social relevante.
­ Elaborar peças processuais relativas ao direito de família, baseando­se na análise de casos concretos
e aplicando a jurisprudência concernente e atualizada sobre o assunto, para exercer uma atuação ética
e socialmente comprometida.
­ Produzir planejamentos sucessórios, com base nas premissas legais e jurisprudenciais vigentes, para
promover a defesa do patrimônio e a circulação segura da riqueza e propriedade. concernente
11 Objetivos sociocomunitários
­ Identificar problemas relativos ao Direito das Famílias e Sucessões na comunidade impactada,
utilizando as ferramentas metodológicas definidas pelo docente, para produzir o levantamento da
realidade social tratada;
­ Implementar medidas para promover educação em Direitos das Famílias e Sucessões, divulgando
métodos adequados de soluções consensuais nas relações familiares e de parentesco para gerar
pacificação social;
12 Descrição do público envolvido
O público externo à IES e implicado na ação proposta é composto por: Famílias, comunidades,
associações de bairro, atores sociais, igrejas, organizações não­governamentais, entre outros
interessados.
13 Justificativa
De acordo com os artigos 3º e 6º do Capítulo I da Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de
2018, a Extensão na Educação Superior Brasileira ao integrar a matriz curricular e à organização de
pesquisa, promove, em um processo interdisciplinar, a formação integral do aluno, através da
aprendizagem por projetos, que estabelece um diálogo construtivo e transformador com diferentes
setores da sociedade brasileira e internacional. 
Esse componente na formação do aluno justifica­se pela importância de promover a atuação da
comunidade acadêmica e técnica, a partir das demandas sociocomunitárias onde se encontra a IES,
para o enfrentamento das questões da sociedade brasileira, inclusive por meio do desenvolvimento
econômico, social e cultural.
No curso Direito, no componente de família e sucessões, a extensão se justifica por tratar de tema com
relevância para a sociedade e importância acadêmica. Destaca­se a relevância da atividade, tendo em
vista que não basta apenas levar à sociedade os temas ligados ao componente curricular, deve­se
propor soluções assertivas às demandas e/ou necessidades dos grupos impactados por essa norma
jurídica. 
De acordo com os dados divulgados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais
(Arpen­Brasil), o índice de crianças apenas com o nome da mãe no registro civil cresceu de 5,5% para
5,9% em 2019; em 2020 para 6% e 2021 para 6,3%, entre 2016 e 2021, foram 16 milhões de
nascimentos no país, sendo 859,3 mil (5,33%) registrados sem o nome do pai. Ainda segundo o
IBDFAM ? Instituto Brasileiro de Direito de Família, em termos atuais mais de 5,5 milhões de crianças
brasileiras não têm o nome do pai na certidão de nascimento. 
Nesse sentido, a proposta de extensão é de significativa importância social na informação e educação
como instrumentos de garantia e de acesso aos seus direitos, já que levará à comunidade local
informação quanto à regime de bens, paternidade na certidão de nascimento, alimentos, dentre outros;
e no plano sucessório, formas de solucionar o conflito aparente, demonstrando e auxiliando às partes
nesse sentido.
Dessa maneira, o discente vai desenvolver habilidades de mediação e resolução de conflitos,
colocando em prática os conhecimentos obtidos no componente curricular, especialmente no que se
refere aos direitos de família e sucessões. Gerando, assim, impacto social e acadêmico na comunidade,
por colocar o discente em contato com a realidade

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