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Geotectônica resumo

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Geotectônica resumo
História Economica Geral (Universidade Federal de Pernambuco)
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Baixado por Vitória Azevedo (vitoria26azevedo@gmail.com)
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vitor
Manuscrito
Geotectônica – Resumo 
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Ciclo de Wilson: 
� constatação de crosta oceânica mais jovem que 200Ma = abertura/fechamento cíclicos de oceanos; 
� Estágios: (a) Craton 
(b) rifte continental 
(c) rifte oceânico incipiente 
(d) rifte oceânico e margens continentais passivas 
(e) formação de Zon. Sub. 
(f) fechamento oceânico com subducção da dorsal 
(g) colisão continental 
� Associações petrotectônicas: associações de rochas que caracterizam os ambientes tectônicos 
relacionados com o CICLO DE WILSON 
 
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� cinturões da litosfera continental sujeitos à extensão 
� podem resultar de extensão difusa de grandes áreas (adelgaçamento de uma crosta previamente espessada durante eventos orogenéticos) 
 
Características gerais e mecanismos de formação 
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*produzidos em resposta à subida de plumas do manto (domeamento e fraturamento da litosfera); 
*junção tríplice (rifte abortado); 
*diques radiais com raio superior a 1000 km (regiões antigas); 
*grandes volumes de derrames continentais; 
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*fraturamento da litosfera, em resposta a esforços resultantes do movimento das placas tectônicas; 
*extensão significativa é necessária antes que fusão por descompressão da astenosfera seja possível; 
 
Controles na formação e evolução de riftes continentais 
*cisalhamento puro: 
� crosta superior: extensão rúptil (horsts e grábens múltiplos simétricos são produzidos); 
� crosta inferior e manto litosférico: extensão dúctil 
*cisalhamento simples: 
� rifteamento assimétrico; 
� falha de descolamento grada a uma zona de cisalhamento em profundidade; 
� placa superior: sujeita a ruptura e desenvolvimento de falhas lístricas ou em dominó; 
� placa inferior: deformada ductilmente 
 
� estruturas prévias na litosfera continental: orientação e localização da deformação extensional em riftes 
* não perpendiculares à direção de estiramento (transtrativos): rifteamento oblíquo, falhas com rejeitos oblíquos, pode ocorrer partição da 
deformação. 
 
Regiões onde dois segmentos de rifte se conectam: zonas de acomodação. 
Zonas de acomodação formadas por falhas de rejeito direcional (falhas de transferência) podem evoluir para falhas transformantes, se o rifte 
chegar ao estágio oceânico. 
 
Associações petrotectônicas 
� Característica: BVAC (inglês para bimodal volcanics, arkose,conglomerate) 
� Sedimentos: clásticos terrígenos imaturos (arcósios, quartzitos feldspáticos e conglomerados) derivados da erosão de blocos falhados soerguidos, 
lacustres finos, evaporitos, arenitos, argilitos e carbonatos marinhos; 
� Rochas ígneas félsicas: suítes vulcânicas bimodais, raras rochas intermediárias (andesitos), fonolitos, nefelinitos e riolitos; 
� Rochas ígneas máficas: derivadas de plumas mantélicas, do manto litosférico, ou da astenosfera (basaltos toleíticos e basaltos alcalinos), 
 
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� separação completa de dois continentes; 
� largura e estrutura dependem de vários fatores: 
a) abundância/carência em rochas vulcânicas (exposições do manto superior no assoalho oceânico); 
b) rifteamento assimétrico: margem da placa inferior é bem mais larga e possui seqüência sedimentar mais espessa que a margem da placa 
superior; 
c) Margens evoluídas de regiões transtrativas tendem a ser mais estreitas que margens formadas por extensão ortogonal; 
� da linha de costa para o oceano: 
1) plataforma continental: QPC � sedimentos clásticos maturos de águas rasas (arenitos, siltitos e argilitos) e carbonatos 
2) talude continental: Espessas acumulações de turbiditos (seqüência de Bouma) 
3) elevação continental: 
 
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Classificação e morfologia 
� principal variável: taxa de expansão 
� responsáveis pela produção de mais de 85% de todo o volume de magma produzido na Terra (subida passiva do manto, separação entre placas); 
 
Petrologia e geoquímica 
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� fusão parcial da astenosfera; 
� baixas concentrações de elementos incompatíveis (K, Rb, Ba, Cs, U e Th); 
� contaminação por plumas em segmentos de cadeia centrados em hotspots: E� ou P�MORBs 
 
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Manuscrito
Hidrotermalismo e metamorfismo 
� Em níveis mais superficiais (T<100°C): carbonatos, zeólitas e argilas são formadas (alteração não�penetrativa); 
� Em porções mais inferiores dos derrames basálticos: clorita, epidoto, albita; Basaltos e diabásios passam a espilitos (Ca→Na; ricas em albita); 
� Na porção plutônica: gabros são convertidos para anfibolitos1 
� plagiogranitos: tonalitos empobrecidos em elementos incompatíveis, formados por fusão parcial de anfibolitos1; 
 
(a) Subida passiva de magmas abaixo de uma dorsal oceânica (linhas cheias) em resposta ao movimento divergente das placas tectônicas (linhas 
tracejadas). (b, c) Modelos esquemáticos da estrutura da crosta oceânica abaixo de dorsais rápidas (b) e lentas (c). 
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Características gerais 
� Margens continentais ativas: subducção de uma placa oceânica sob um 
continente 
� Arcos de ilha: subducção de uma placa oceânica sob outra placa 
oceânica; 
� Do oceano para o continente: 
a) elevação externa; 
b)fossa; 
c) complexo da zona de subducção (também chamado prisma de 
acresção), com bacias ante�arco (forearc) sobrejacentes; 
d) arco magmático; 
e) bacia retro�arco (backarc). 
� formação da fossa e da elevação externa: resposta à flexão da litosfera, 
quando a placa inferior se encurva para mergulhar no manto; 
� Para um referencial fixo no manto, o local onde isto ocorre migra em 
direção ao oceano com o decorrer do tempo (recuo ou roll�back) 
A) zonas de subducção extensionais tipo Mariana: quando o recuo da fossa é mais rápido que o deslocamento da placa superior (região atrás do 
arco entra em extensão, formação de uma bacia retro�arco)→ placa subduzida antiga e fria; 
B) Zonas de subducção tipo Chileno (ou Andino): Se o recuo da fossa é mais lento que o avanço da placa superior, esforços compressivos se 
desenvolvem, provocando contração na região atrás do arco ea formação de um cinturão de empurrões e dobramentos (arco sob compressão) → 
subducção de litosfera oceânica jovem e quente, de segmentos de dorsais ou, ainda, de segmentos litosféricos com crosta oceânica anomalamente 
espessa, como platôs oceânicos, ilhas vulcânicas e arcos de ilhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
� curvatura de arcos de ilhas: própria esfericidade da Terra; encurvamento de um arco originalmente retilíneo (chegada de traços de hotspots a 
uma zona de subducção); deslocamentos causados por falhas transformantes 
 
Início do processo de subducção 
� litosfera oceânica envelhece (esfria) ao afastar�se de uma dorsal oceânica→densidade aumenta (>densidade astenosfera)→gravitacionalmente 
instável→resistência da litosfera oceânica ↑ se ↓T 
� necessária uma localização da deformação em regiões de baixa resistência, onde uma instabilidade pode se desenvolver e propagar (transição 
crosta oceânica/crosta continental, ao longo de margens passivas; dorsais oceânicas; falhas transformantes; e bacias retro�arco) 
� nucleação de zonas de subducção 
(a) espontânea: zonas de subducção iniciadas ao longo de margens continentais passivas e de falhas transformantes; carga sedimentar de 10 km 
de espessura + hidratação do manto litosférico; falhas transformantes (colocam lado a lado litosferas oceânicas de idades diferentes)→litosfera + 
velha e espessa pode começar a descer para a astenosfera, ao longo dessa descontinuidade; 
(b) induzida (esforços compressivos): zona de subducção preexistente é bloqueada pela chegada na fossa de material de baixa densidade 
(continentes, microcontinentes e platôs oceânicos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Manuscrito
Vulcanismo 
� frente vulcânica situada 150 a 350km de distância da fossa oceânica associada; 
� para produzir estes magmas, fusão parcial ocorre de 60 a 170 km; 
� largura do arco magmático: correlação positiva com o ângulo de mergulho; 
� volume de magma erupcionado decresce ao afastar�se da frente vulcânica; 
� crosta oceânica subduzida não atinge uma temperatura suficiente para sofrer fusão parcial em zonas de subducção normais→geração de magmas 
em zonas de subducção é atribuída à fusão parcial da cunha do manto acima da placa subduzida; 
� Fusão da crosta oceânica: (a) litosfera muito jovem (< 5 Ma) e, portanto, quente; (b) subducção suborizontal (placa subduzida é aquecida pelo 
manto sobrejacente); (c) subducção de segmentos de dorsais oceânicas 
 
Petrologia e geoquímica 
� basaltos e basaltos andesíticos 
� basaltos em zonas de subducção: comumente quartzo normativos e hidratados (até 6% de H2O), e possuem ↑Al2O3 (16�20%) e de K2O; 
� basaltos da suíte cálcio�alcalina (e da suíte toleítica em alguns arcos de ilhas intraoceânicos); 
� assimilação de rochas da crosta continental e mistura com magmas crustais também pode ocorrer; 
� fusão parcial da crosta oceânica→magmas andesíticos e dacíticos (adakitos) com características geoquímicas distintas de lavas intermediárias e 
félsicas, resultantes da cristalização fracionada de basaltos; 
� fusão por descompressão da astenosfera pode ocorrer, se a extensão for suficientemente acentuada (bacias retro�arco)→basaltos deste 
ambiente são menos contaminados e adquirem composições semelhantes à de MORBs (↑ da extensão) 
 
Deformação e metamorfismo 
� subducção → superfície da placa inferior é cisalhada contra a borda da placa superior. 
� conseqüência: sedimentos adicionados ao prisma de acresção deformados por falhas reversas (mergulho ↑ em direção ao continente); 
� mélange: material intensamente cisalhado, contendo fragmentos de rochas de tamanho e origens diversas (sedimentos pelágicos e derivados da 
erosão do arco magmático, depósitos piroclásticos e fragmentos da litosfera oceânica) 
� adição lateral e basal de material (em algumas zonas de subducção); 
� prisma torna�se espesso (energia gravitacional poder superar a resistência do material) → falhamento normal em sua porção mais superficial; 
� metamorfismo emparelhado: associações minerais contrastantes encontradas na fossa e no arco magmático; 
a) tipo alta P/baixa T: xistos azuis até 30km; mergulho da placa para interior da Terra (metamorfismo da placa e manto sobrejacente. 
b) tipo baixa P/alta T: adição contínua de magmas ao arco vulcânico (crescimento vertical) 
 
Associações petrotectônicas: síntese 
� vulcânicas típicas: associação cálcioalcalina (andesitos dominantes em margens continentais ativas); Boninitos [↑Mg e ↓Ti], shoshonitos (basaltos 
e andesitos ↑K) e adakitos são também distintivos 
� rochas sedimentares: grauvacas e sedimentos vulcanoclásticos (composição andesítica a dacítica); 
� rochas supracrustais: máficas metamorfizadas (fácies xisto azul e eclogito) 
 
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� Orogênese ou orogenia: literalmente, criação de cadeias de montanhas (resposta ao espessamento crustal causado pela atuação de esforços 
compressivos e pela adição de magmas à crosta continental); duração de algumas dezenas de milhões até uma centena de milhão de anos 
� faixas ou cinturões orogênicos = faixas ou cinturões orogenéticos = orógenos = faixas móveis 
(1) podem se formar sem esforços compressivos (domeamento crustal associado com plumas do manto); 
(2) esforços podem não ser suficientes para produzir relevo significativo (prisma de acresção em alguns arcos de ilhas); 
(3) regiões orogênicas antigas podem não apresentar mais qualquer expressão topográfica (processos erosivos); 
� melhor definição: regiões afetadas (no presente ou no passado) por deformação contracional intensa, independentemente de apresentarem 
expressão geomorfológica; 
� Deformação orogênica: caracterizada por dobramentos e falhamentos de amplas regiões (acompanhada de vulcanismo, plutonismo e 
metamorfismo regional); 
� Isostasia: Airy (excesso na topografia é compensado pela presença de raízes crustais no manto → Andes); Vening�Meinesz (peso da cadeia de 
montanhas é compensado pela flexão da litosfera, repartindo a carga sobre uma região bem mais ampla → Himalaia); 
� pode ser originada de: 
1) vários episódios deformacionais discretos: deformação polifásica; 
2) evento único: deformação progressiva; 
� região pode ser afetada por mais de uma orogênese → evolução policíclica 
 
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2�orógenos relacionados com subducção: esforços compressivos significativos transmitidos para a placa superior; 
� orógenos de colisão continental: formados pelo choque entre dois continentes anteriormente separados por um oceano ou, em menor escala, 
pela colisão entre um arco de ilha e um continente; 
� orógenos de deformação intracontinental: ausência de consumo significativo de litosfera oceânica (convergência entre dois blocos continentais 
começa antes da formação expressiva de crosta oceânica). Transmissão de esforços para o interior de um continente, 
causada por um contato convergente de placas situado a centenas ou mesmo milhares de quilômetros de distância (Tien Shan e Altai); 
� mudança na direção do orógeno ao longo de seu comprimento: (a) oroclíneo <90° e (b) sintaxe > 90º; 
 
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2�(da base para o topo): rochas ultramáficas (lherzolitos, harzburgitos, dunitos, comumente serpentinizados), gabros, enxames de diques básicos, 
rochas basálticas (derrames em almofada), cobertura de sedimentos oceânicos pelágicos; processo de alojamento→obducção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Manuscrito
 
� são colocados, mais freqüentemente, sobre margens continentais passivas (Fig. 7.3a, b) que sobre margens ativas; 
� Tipo MOR (geradosem dorsais oceânicas); Tipo SSZ (gerados acima de zonas de subducção intra�oceânicas); 
 
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1) acrescionário (cordilheirano) 
� adição (colagem) de fragmentos oceânicos (platôs oceânicos, segmentos de dorsais oceânicas, 
arcos de ilhas) ou continentais (microcontinentes) para uma margem continental ativa; 
� Terrenos tectono�estratigráficos (exóticos ou alóctones): limites = falhas maiores (suturas = 
faixas estreitas de rochas ofiolíticas ou de alta pressão); histórias geológicas ≠ terrenos 
adjacentes; 
� acresção de platôs oceânicos, arcos de ilha e ofiolitos→litosfera oceânica é jovem e, portanto, 
quente (ofiolitos do tipo MOR), o que dificulta a subducção; 
� acresção frontal: terrenos são separados por falhas inversas; 
� acresção oblíqua: separados por falhas transcorrentes (rejeitos de 102 a 103 km); 
 
2) Andino 
� pouca ou nenhuma adição lateral de material (prisma acrescionário inexistente); 
� encurtamento horizontal (platôs elevados) é de origem tectônica e não magmática 
(espessamento crustal não é restrito ao arco magmático); 
� hinterlândia ou além�país (região interna da montanha): grandes deslocamentos 
horizontais ao longo de cavalgamentos são ausentes; 
� cinturões de empurrões e dobramentos ocorrem entre a hinterlândia e o antepaís (região 
continental estável); 
� empurrões afetam só sedimentos (não envolve o embasamento)→tectônica pelicular 
delgada; 
 
3) Laramide 
� atribuídos à subducção rasa (as Rochosas no oeste dos Estados Unidos e Serras Pampeanas no oeste da Argentina) 
� mergulho de uma placa muda de um ângulo normal para um ângulo pequeno (5�10º)→a astenosfera é deslocada e comprimida na direção da 
subducção; 
� deformação envolve tanto o embasamento quanto a cobertura→tectônica pelicular espessa; 
� processo: 
(1) litosfera na região do antigo arco aumenta de resistência devido ao resfriamento resultante de sua justaposição com a litosfera oceânica mais 
fria. 
(2) Ao mesmo tempo, o magmatismo se propaga na mesma direção da cunha da astenosfera, aumentando a temperatura e diminuindo a 
resistência do antepaís. 
(3) Os esforços cisalhantes na base da placa superior, juntamente com a transmissão de esforços para o interior do continente, induzem 
compressão e espessamento crustal na região atrás do arco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Início do desenvolvimento de um orógeno do tipo Laramide. 
(a) Subducção rasa causa a extinção do magmatismo de arco e compressão na região do antepaís; 
(b) Detalhe do término da deformação no arco e retro�arco e desenvolvimento de falhas reversas afetando o embasamento no antepaís. 
 
4) Extensional�contracional 
� períodos alternados de extensão1 e contração2 na região retro�arco→crescimento continental significativo, analogamente ao caso de orógenos 
acrescionários; 
(1) nova crosta oceânica é criada na bacia retro�arco 
(2) bacia é fechada e o material, dominantemente de origem mantélica, é deformado e incorporado à crosta continental, podendo sofrer fusão 
parcial e gerar magmas graníticos; 
� rochas de alta pressão, típicas de zonas de sutura, não são encontradas; 
� metamorfismo deve ser dominantemente de ↑ T e ↓ P; 
 
Convergência oblíqua e transpressão 
� orógenos relacionados à subducção: ocorrência de falhas de rejeito direcional na região do arco 
magmático ou nas suas proximidades, enquanto contração ocorre no prisma de acresção e na região 
retro�arco = convergência oblíqua entre a placa oceânica e a placa continental; 
� Se formação de falhas transcorrentes resulta de uma mudança na geometria das placas→elas são 
posteriores ao desenvolvimento do arco e, portanto, podem truncar estruturas desenvolvidas previamente. 
 
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� resultam do comportamento reológico contrastante entre as litosferas oceânica e continental; 
� litosfera oceânica normal consiste de uma crosta com apenas alguns quilômetros de espessura→ reologia é controlada pela porção mantélica; 
� Ao afastar�se de uma dorsal, litosfera oceânica resfria (densidade↑, eventualmente > densidade da astenosfera)→passível de subducção; 
� litosfera continental: crosta espessa (~40 km) → densidade média sempre < astenosfera→ intrinsecamente não submergível; 
� duas placas continentais colidem em resposta ao fechamento de uma bacia oceânica→resistem à subducção e esforços compressivos provocam 
deformação contracional e espessamento crustal; 
� fatores mais importantes para dimensão, forma e estruturas internas de orógenos colisionais: 
Baixado por Vitória Azevedo (vitoria26azevedo@gmail.com)
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Manuscrito
(a) tamanho e velocidade de convergência entre as massas continentais colidentes: dimensão da área afetada pela deformação. Esta será tanto 
maior quanto maiores forem o tamanho dos blocos e suas velocidades relativas; 
(b) ângulo de convergência: colisão frontal ou oblíqua (partição da deformação entre falhas transcorrentes e empurrões que acomodam, 
respectivamente, o deslocamento paralelo ao orógeno e o encurtamento normal a ele); 
(c) geometria das margens continentais: se margens continentais dos blocos colidentes não são retilíneas, as irregularidades presentes 
(reentrâncias e saliências) podem ocasionar variações laterais no estilo estrutural e/ou na intensidade de deformação; 
(d) propriedades mecânicas das duas placas: contraste reológico entre a placa superior e a placa inferior irá determinar se apenas a primeira 
sofrerá deformação significativa ou se ambas serão afetadas; 
� regra geral: placa superior é sempre menos resistente que a placa inferior (aquecimento provocado pelo magmatismo de arco durante seu 
estágio prévio como uma margem ativa); 
 
Subducção continental, metamorfismo de pressão alta e ultra�alta e slab break�off 
� Durante colisão frontal placa contendo a antiga margem continental passiva pode ser parcialmente empurrada abaixo da zona de sutura entre as 
duas placas (no início da colisão a litosfera continental da placa inferior ainda está acoplada com a litosfera oceânica); 
� resultados: 
a) coesita e diamante em gnaisses ( materiais continentais subduzidos até 200�300 km); 
b) esforço requerido para continuar a afundar o material crustal pouco denso torna�se maior que sua resistência (aumento da profundidade); 
c) material se destaca do manto litosférico e começa a retornar rapidamente em direção à superfície, incorporando fragmentos da crosta oceânica 
e da cunha do manto sobrejacente; 
� separação das litosferas continental e oceânica: slab break�off 
 → → 
 
Domínios em um orógeno colisional maduro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Da placa inferior para a placa superior: 
→ bacia de antepaís (foredeep ou foreland basin): sedimentos clásticos derivados da erosão da cadeia de montanhas em soerguimento (molassa); 
→ cinturão de cavalgamentos e dobras de antepaís (foreland fold�and�thrust belt): sedimentos da margem continental passiva, podendo conter, 
ainda, sedimentos continentais mais antigos (aumento no grau metamórfico em direção ao núcleo da cadeia de montanhas); 
→ nappes e empurrões (imbricando sedimentos plataformais metamorfizados); 
→ zona de sutura: zona de cisalhamento dúctil separando rochas da margem continental passiva daquelas derivadas do arco magmático (contém 
fragmentos de rochas das duas placas continentais, restos da bacia oceânica (ofiolitos) e rochas continentais de pressão alta e ultra�alta; 
→ nappes e empurrões (envolvendo sedimentos pelágicos e seqüências de arco 
metamorfizadas); 
� retro�empurrões (backthrusts) e retrodobras (back�folds) nos estágios mais avançados 
da colisão→ simetria bilateral (com empurrões dirigidos para lados opostos da sutura) em 
cinturões que apresentavam vergência única; 
 
Platôs orogênicos, fluxo canalizado e extrusão 
� Em cinturões orogênicos maiores, um platô orogênico pode se desenvolver na placa superior; 
� fatores condicionantes: 
(a) mergulho subhorizontal (underthrusting) da placa inferior sob a placa superior, em seguida ao processo de ruptura litosférica; 
(b) espessamento crustal homogêneo,resultante da baixa resistência da placa superior; 
(c) subducção intracontinental de porções mais resistentes da placa superior. 
� uma crosta com cerca do dobro da espessura normal (60�80km) é produzida (sempre!); 
� equilíbrio isostático subseqüente causa soerguimento da superfície; 
� soerguimento também pode ser resultante, em parte, da conversão de eclogito para granulito na raiz da crosta espessada (densidade 
granulito<densidade eclogito); 
 
 
 
 
Formação de platôs orogênicos: (a) underthrusting. (b) encurtamento homogêneo. (c) subducção intracontinental 
Baixado por Vitória Azevedo (vitoria26azevedo@gmail.com)
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� platôs têm uma grande influência sobre a evolução posterior do sistema orogênico; 
� ↑ T com ↑ profundidade → resistência da crosta atinge um mínimo na sua base → crosta inferior forma uma camada de ↓ viscosidade entre 
manto (mais rígido) e crosta média (mais fria); 
� Se a viscosidade é ↓, crosta inferior pode fluir em resposta a variações laterais na carga litostática (fluxo canalizado ou fluxo em condutos 
“channel flow”). O termo tunelamento (tunneling) é usado quando o fluxo de material é dominantemente horizontal; 
� camada de baixa viscosidade pode ocorrer na crosta média (se T for suficiente para causar fusão parcial de litologias férteis, como metapelitos); 
 
Mapa e perfis esquemáticos ilustrando o conceito de fluxo canalizado, levando a um crescimento do platô para nordeste (a), e à extrusão do canal 
na cadeia orogênica (b). 
 
� extrusão (extrusion): um dos processos responsáveis pela ocorrência de rochas metamórficas de alto grau no núcleo de cadeias de montanhas 
(1) tunelamento ocorre afastando�se da hinterlândia → crescimento periférico do platô pela injeção de material na zona de transição entre ele e a 
crosta com espessura normal; 
(2) crescimento será condicionado pela reologia da crosta circundante, podendo dar�se dominantemente em uma direção ou de forma mais difusa; 
(3) quando o deslocamento é na direção da hinterlândia, o canal pode ser exumado em uma frente de denudação localizada na cadeia de 
montanhas. 
� canal é limitado, acima e abaixo, por ZC’s (geometria normal ou de empurrão e sempre um cavalgamento, respectivamente); 
� Depende da velocidade relativa entre a crosta superior e o material extrudido; 
 
Escape lateral 
� Grandes zonas de cisalhamento transcorrentes podem ser encontradas em orógenos colisionais, mesmo quando a convergência é 
dominantemente frontal (colisão Índia�Ásia); 
� papel atribuído a essas transcorrências na tectônica continental é polarizado entre dois modelos antagônicos; 
(1) endentação, tectônica de escape ou de extrusão: deslocamentos laterais de blocos ocorrem ao longo de ZC’s litosféricas com rejeitos da ordem 
de centenas ou milhares de km (blocos entre falhas são considerados relativamente rígidos, e sua expulsão lateral pelas zonas de cisalhamento é 
responsável pelo avanço continuado da placa inferior em direção à placa superior); 
(2) fluxo canalizado na crosta inferior ou por underthrusting: ZC’s são interpretadas como descontinuidades em um campo de deformação regional 
contínuo (falhas são restritas à crosta e acomodam (fluxo canalizado na crosta inferior ou por underthrusting) deslocamentos relativamente 
modestos inferiores a umas poucas centenas de quilômetros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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