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Resumo de Geotectônica P2 - Vitória Azevedo

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~ Resumo de Geotectônica P2 – Vitória Azevedo ~
Matéria da P2 
– Riftes continentais e margens passivas: origem, geometrias, magmatismo: exemplos do mundo, tipologia ✓
– Orógenos controlados por subducção: compartimentação, terrenos tectonoestratigráficos ✓
– Orógenos controlados por subducção: exemplos Andes, Península Antártica
– Orógenos colisionais: compartimentação tectônica 
– Orógenos colisionais: etapas pré, sin, tardi e pós colisional: deformação, metamorfismo, magmatismo e metalogênese ✓
– Limites de placas transformantes ✓
– Ambiente intraplaca ✓
· Funde a crosta = alcalino.
· Ante arco e retro arco são para região de arcos magmáticos/vulcânicos e zona de subducção.
· Ante país e pós país é para colisão continente x continente.
· Bacia intracontinetal quando não abriu oceano ainda, sendo rifte ou sinéclise. 
· Hangwall por cima. Footwall por baixo. De Falha Normal em inglês. 
Riftes continentais e margens passivas: origem, geometrias, magmatismo: exemplos do mundo, tipologia
· DTT: transição rúptil-dúctil.
· Graben Viking (Mar do Norte) importância nas zonas de transferência na distribuição de campos de óleo. Rifte do Mar do Norte, é a região de petróleo na Europa.
· Geometria do petróleo em rifte: a parte estrutural é comandada pelo embasamento.
· Bacia de margem passiva tem formato sigmoide. 
· Foreset: frente deltaica.
· COB: Continent Ocean Boundary.
· Falha normal preenche o espaço que o sal deixou. Sal é selante do pré sal.
· SDR: seeward dipping reflectors.
· Bacia de cráton é pequena.
· Bacia mais curta do Brasil: Jacuípe.
· Hiper estendido = hiper estirado.
· Halocinese = tectônica do sal. 
· Riftes são assimétricos. 
– Representa o estágio inicial da ruptura continental (break-up). 
– A extensão levar a romper a litosfera e à formação de uma nova bacia oceânica. 
– Se continuar tem ruptura continental, pode tornar-se inativa ou formar uma margem continental passiva ou rifteada.
– Rifte faminto: subsidência é maior que o espaço de acomodação. 
– Riftes abortados ou aulacógenos, tornam-se inativos durante algum estágio de sua evolução. Podem ter se formado em junções tríplices durante a fragmentação de um supercontinente e representam "braços falhados". Exemplos de riftes abortados: Vale Mesozoico de Connecticut, Estados Unidos e a Bacia do Mar do Norte.
· Mecanismos de rifteamento: soerguimento ou diapirismo do manto (rifte ativo) e tensões/extensões produzidas pelo movimento das placas (rifte passivo). Ambas envolvem a extensão da litosfera. 
· Rifte continental 
– Leque aluvial com conglomerado
– Graben costeiro ou lacustre
– Carbonatos 
– Exemplo no Brasil: Sistema Recôncavo-Tucano-Jatobá. No mundo: Sistema de Rifte do Leste Africano. 
– São bacias com falhas normais produzidas por extensão/estiramento da crosta continental.
– Extensão, afinamento e ruptura da crosta continental. 
– Formado na distensão de continentes. 
– Riftes continentais e os aulacógenos contêm arcóseos, arenitos feldspáticos, conglomerados e sedimentos vulcânicos bimodais (toleítos, félsicos, basaltos alcalinos, fonolitos, granito, monzodiorito e sienito).
– Vulcanismo bimodal.
– São assimétricos.
– Sismicidade rasa/pouca.
– Variam de grabens, meio-grabens e complexos sistemas de grabens.
– Afinamento crustal por atividade magmática. Afinamento da crosta abaixo do eixo do rifte.
– Limitado por falhas.
– Dividido em ativo e passivo.
– Dentro (entre continentes) do continente (intracontinental). 
– Associados ao vulcanismo divergente, de magma basáltico.
– Dividido em ativo e passivo.
	Rifte ativo
	Rifte passivo
	– Diápiros ou plumas na astenosfera quente, afina a litosfera e forma rifte (soerguimento ou diapirismo)
– Subsidência térmica 
– Erosão 
– Rochas vulcânicas
– Subsidência além da zona de rifte
– Dorsais oceânicas, riftes continentais e aulacógenos e bacias de back-arc.
– Exemplo: Rifte Baikal, o sistema de Riftes do Leste Africano e o Graben do Reno
– Vulcanismo abundante (toleítico alcalino)
– Rico em magma
	– Placa estirada/estiramento litosférico (tensões produzidas pelo movimento das placas)
– Sedimentos clásticos 
– Subsidência controlada por falhas (perto da superfície)
– Zona de colisão continental e sistema de arcos
– Vulcanismo pouco mas quando tem é alcalino
– Magma pobre
· Riftes oceânicos são representados por ofiolitos.
· Estruturas associadas a riftes continentais
– Horst e grabens 
– Falhas normais: planares e lístricas
– Altos do embasamento
– Falha de borda
– Zona de acomodação 
· Rifte intracontinetal/continental à deriva continental 
– Estágio rifte.
– Estágio transicional: geração de litosfera oceânica. Exemplo Mar Vermelho.
– Estágio drifte: margem passiva.
Exemplos
– Estágio inicial da ruptura continental = Leste Africano
– Aulacógenos = Recôncavo
– Impactógenos = SE Ásia, Reno. Formado por impactos.
· Descreva os principais sistemas deposicionais sedimentares em um típico rifte continental - suas litofácies típicas e sua organização em função de sua evolução estrutural. Faça o mesmo para o magmatismo - use desenhos e exemplos onde for possível.
1. Rifte Inicial: falhas normais, litosfera se estende. Depósitos aluviais e fluviais. Litofácies: conglomerados, arenitos e argilitos. Magmatismo: lavas basálticas. Exemplo: Rifte do Leste Africano, vulcão Nyiragongo.
2. Rifte Intermediário: bacia rift se aprofunda, expansão crustal continua. Depósitos lacustres. Litofácies: argilitos, siltitos, calcários lacustres, evaporitos. Magmatismo: erupção basáltica, intrusões de diques de basalto nas falhas e fraturas. Exemplo: Sistema do Rift Baikal, Sibéria.
3. Rifte Avançado: litosfera continental fica fina, água do mar entra. Forma mar raso, tem sedimentos marinhos. Litofácies: calcários marinhos, margas, arenitos marinhos, evaporitos marinhos. Magmatismo: vulcões escudo, intrusão de sills e diques em camadas sedimentares. Exemplo: Rifte do Atlântico Norte, vulcão Açores.
4. Rifte Maduro: bacia pode evoluir para uma margem continental passiva. Litosfera continental quebra, forma crosta oceânica, acumula sedimentos oceânicos. Litofácies: basaltos oceânicos, cherts, calcários, turbiditos, argilitos. Magmatismo: atividade vulcânica diminui. Exemplo: Margem continental passiva do Atlântico Norte, atividade vulcânica ocorre ao longo da crista médio-atlântica.
· Quais as diferenças e similaridades (estruturais, estratigráficas etc.) entre uma bacia do tipo rifte intracontinental/continental e uma bacia do tipo sinéclise? 
	Diferenças e similaridades (estruturais, estratigráficas)
	Bacia rifte intracontinental/continental
	Bacia sinéclise
	
Origem
	– Extensão da litosfera continental, separa placas 
– Crosta continental fina
	– Subsidência devido a flexura da litosfera
– Convergência e orogenia
– Áreas de compressão
	Estrutura
	– Falha normal
– Horst e graben 
	– Sedimento em subsidência 
	Sedimentação
	– Sedimentos continentais (argilitos, siltitos, conglomerados, evaporitos e carbonatos marinhos)
– Depósitos aluviais, lacustres e depósitos marinhos 
	– Arenitos, argilitos, calcários 
– Depósitos evaporíticos
– Exemplo: Paraná, Parnaíba e Amazonas
	Subsidência
	– Sedimentos são depositados em áreas de afundamento
	– Sedimentos são depositados em áreas de afundamento
	Deposição Estratigráfica
	– Abrigam sequências estratigráficas que registram a evolução geológica e ambiental
	– Abrigam sequências estratigráficas que registram a evolução geológica e ambiental
· Discuta os dois principais modelos de formação de riftes e apresente evidências geológicas que favoreçam um ou outro modelo. Utilize desenhos.
R: Mecanismos de rifteamento: soerguimento ou diapirismo do manto e extensão da litosfera produzidas pelo movimento das placas. 
1. Modelo de Enfraquecimento Termal/Soerguimento ou diapirismo do manto: Rifte ativo
– A litosfera continental se torna mais fina e fraca devido ao aquecimento interno, causando estiramento e a formação de uma bacia de rifte. As evidências que favorecem: Anomalias de calor geotérmico; Distribuição de falhas normais;Magmatismo intrusivo e extrusivo.
2. Modelo de Extensão Litosférica: Rifte passivo
– A extensão litosférica devido a forças tectônicas é o principal controlador da formação de riftes continentais. As evidências que favorecem: Deformação de blocos criam falhas normais e Horsts e graben; Atividade tectônica regional; Alinhamento de riftes em zonas de tensão.
· Riftes e margens passivas estão associados com a erupção subaérea de derrames de basaltos continentais. Essas erupções representam um grupo de rochas ígneas, que é Grandes Províncias ígneas (Large Igneous Provinces - LIPs).
· Margens de placas divergentes/passiva
– Campo de esforços distensivo
– Estiramento da crosta e da litosfera
– Falha normais e de transferência
– Gera bacias sedimentares (rifte-drifte)
– Forma dorsal oceânica
– Gera litosfera com crosta oceânica juvenil
– Importância do ambiente divergente: pré sal, óleo e gás
– No ciclo de Wilson, este tipo de margem de placa tem sua origem a partir da fragmentação continental (rifteamento), evoluindo até a formação de um oceano aberto (Oceano Atlântico), ou pela fragmentação de uma placa oceânica, com a implantação de uma nova dorsal oceânica no seu interior.
– Com lado voltado para a dorsal, movimento divergente.
– Rifte continental passa por extensão, a crosta se rompe e forma crosta oceânica.
– Podem ser bacias carbonáticas ou siliciclastícas. No Brasil, as bacias são siliciclastícas. 
– Sistemas deposicionais: fluviais, eólicos, deltaicos, ondas, tempestades e marés.
– Estabelece em cada margem do rifte, que passa a se localizar em crosta oceânica. 
– Pequenas atividades sísmicas. 
– Os movimentos das falhas são causados, pela gravidade, resultando em deslizamentos, sistemas de falhas extensionais em larga escala em camadas menos competentes de sal ou argilito.
– Cobertura por sedimentos clásticos.
· Margem continental é onde o continente acaba.
Estilos de margens passivas
– Quanto ao magmatismo: magma rico x magma pobre.
Magma pobre: não produz magmatismo toleítico profuso. Pode evoluir para afinamento extremo, com zona de necking, leva a exumação do manto litosférico subcontinental. 
· Necking zone parte do continente indeformado. 
– Mecanismo de subsidência principal da sequência pós rifte em bacias sedimentares de margens passivas é: flexural, causado pelo resfriamento da crosta e pela carga sedimentar.
– Bacias sedimentares das costas sul, sudeste, nordeste e equatorial brasileira são bacias de margem passivas ou bacias rifte, originadas pela quebra ou rifteamento e separação entre continentes sul americano e africano. A sequência de estagio é definida como rifte (sedimento continental e magmatismo), mar restrito (sedimentação de evaporito), mar nerítico (plataforma carbonática), mar batial e abissal (sedimento marinho profundo). A sequência correta da base para o topo é: rifte, mar restrito, mar nerítico, mar batial e abissal.
– Com relação às margens continentais: I – às margens continentais ativas constituem um dos ambiente geológicos onde são formados prismas acrescionários que contém melange, ofiolitos, rochas basálticas e sedimentos. II – Às margens continentais passivas se formam durante a ruptura de continentes e suas bacias marginais sofrem subsidência devido ao resfriamento litosférico e a carga sedimentar. Opção I e II.
– Critérios para reconhecer uma paleozona de subducção: Xisto azul e ofiolito.
– Distinção entre rifte causado por pluma ou diápiro do manto e rifte causado por estiramento litosférico: Os primeiros tem vulcanismo abundante desde o estágio inicial e os segundos não.
Placa litosférica convergente e orógeno colisional 
Orógenos controlados por subducção: compartimentação, terrenos tectono-estratigráficos
· Turbidito arenito wacke com muita matriz e tabular. 
· Diferença de temperatura de magma impossibilita mistura de magmas gera magma mingling. 
· Placa do Caribe, arco das Antilhas é um exemplo de arco funcionando hoje.
· Rio Negro, arco magmático fóssil. 
· Mantle wedge = cunha mantélica.
· Colômbia é uma bacia deformada conforme sedimenta. Sistema de dobra e cavalgamento. 
· Bens minerais de arcos magmáticos: processo hidrotermal e ouro, prata, cobre e zinco.
· Quanto mais longe da dorsal, a placa oceânica fica mais fria, mais densa, mais espessa e mais velha.
· Bacia abissal com 4 km.
· Zona de subducção com magmatismo hidrotermal, metamorfismo de baixa pressão e alta temperatura. Xisto azul e eclogito.
· Regime tectônico em margens de placas:
– Convergente os orógenos dominado por subducção, orógenos colisionais. Transpressiva com convergência oblíqua.
– Transformante 
– Divergente com dorsais oceânicas e riftes continentais. Transtensiva (divergência obliqua).
· Margens de placas convergentes/ativas
– Compressivo
– Dobras e empurrões gera encurtamento crustal
– Zonas de subducção, placas litosféricas oceânicas mergulham por baixo de placas oceânicas (subducção intra oceânica) ou continentais.
– Áreas com elevada sismicidade rasa e profunda
– Magmas produzidos, ao ascender, alojam-se nas porções superiores da placa cavalgante, formando arcos magmáticos. 
– Subducção envolve duas placas oceânicas, formam arcos de ilhas (ou arcos intra-oceânicos).
– Subducção de uma placa continental, formam arcos cordilheiranos.
– Quando o processo de consumo da litosfera oceânica em subducção se completa, fecha a bacia oceânica, as massas siálicas adjacentes (continentes e/ou arcos de ilhas) entram em colisão. Com a progressiva estabilização tectônica da área (cratonização), as massas colididas se tornam amalgamadas em uma única placa litosférica, contribuindo para o crescimento continental.
– Magmatismo toleítico e cálcio-alcalino (restrito a zonas de subducção). Séries Expandidas: Basaltos, Andesitos, Dacitos, Riolitos.
· Regime convergente – orógenos
Tipo de orógenos/compartimentação tectônica de margens convergentes
1. Orógenos dominados por subducção: pode evoluir para orógeno colisional e orógeno transpressivos.
1.1. Intra oceânica;
1.2. Cordilheirana/subducção continental. 
2. Orógenos colisionais: 
2.1. Arco vs continente;
2.2. Continente vs continente.
1. Orógenos dominados por subducção:
1.1. Subducção intra oceânica: 
Ambientes
– Fossa abissal
– Prisma acrescionário
– Bacia ante arco
– Arco de ilhas (magmático)
– Bacia de retro arco
1.2. Subducção continental/cordilheirana:
– Convergência oceano-continente leva 
a compressão na placa superior.
– Os ambientes ante arco (fossa, prisma acrescionário e bacia ante arco) são semelhantes aos da subducção intra oceânica. 
– Exemplo: Andes.
O ante país andino registra três estilos diferentes de encurtamento tectônico (i) cinturões de dobramento e de empurrão tipo thin-skinned; 
(ii) cinturões de dobramento e de empurrão tipo Thick-skinned; e (iii) empurrões do embasamento do ante país que parecem cortar toda a crosta.
– As maiores diferenças residem nos ambientes arco e retro arco. 
 – Arcos cordilheiranos: Complexidade magmática. O manto litosférico sob a crosta continental é mais espesso, fértil e enriquecido em LILE. 
– Bacias de ante país (foreland basins): O empilhamento de escamas de empurrão no arco condiciona, pelo seu peso, a formação de uma flexura da litosfera. Esta depressão recebe sedimentos da erosão da frente alóctone, sendo envolvidas no cavalgamento nas partes proximais. Ambiente fluvial e lacustre, com importante acumulação de leques aluviais.
2. Orógenos colisionais/colisão continental: 
2.1. Arco vs continente; 
– Colisão arco de ilhas-continente: instala nova zona de subducção em sentido contrário.
– Aproximação de um arco de ilha a um continente pelo consumo de um oceano.
– Exemplo: Japão 
2.2. Continente vs continente
– Exemplo: Alpes, Himalaias
– Magma granítico, granodiorítica e bimodal 
– Falhas ou zonas de cisalhamento 
– Sem manto astenosférico
– Fechou bacia oceânica. 
– Choque de dois continentes que eram separados por um oceano.
· Subducção forçada e espontânea
Explique as diferenças geométricas,as causas e as consequências da subducção espontânea vs. forçada, de uma placa litosférica oceânica sob uma placa continental.
	Diferenças
	Subducção Espontânea
	Subducção Forçada
	Geometria
	– Densidade/peso da placa oceânica subductada é maior
– Maior mergulho
– Margem passiva e falha transformante
	– Colisão continental ou compressão 
– Cálcio alcalino
– Menor mergulho
	Causas
	– Densidade, placa oceânica afunda é mais densa, velha, espessa, fria
– Gravidade 
	– Placa oceânica forçada a subductar sob uma placa continental devido a pressões tectônicas, nova e quente
	Consequências
	– Cadeias montanhosas no continente
– Terremotos
– Vulcanismo
– Fossa oceânica
– Exemplo: Placa do Pacífico sob a Placa Norte-Americana ao longo da Fossa das Marianas, Japão
	– Cadeias de montanhas
– Terremotos
– Vulcanismo
– Exemplo: América do Sul, Andes
· Região ante arco
– Fossa abissal
– Prisma acrescionário
– Bacia ante arco: sedimentação de prisma e arco.
– Ambiente: fluvial, deltaico, plataformal (com influência de ondas e marés) e talude marinho profundo.
– Vulcânicas piroclásticas e vulcanoclásticas 
– Sedimento marinho transicional para fluvial 
– Idade do sedimento é mais próxima da idade do arco.
– Evolução da subducção leva isolar a fossa.
· Bacias de retro arco do tipo bacia de ante país (foreland)
– Sedimento vem do arco ou do continente.
– Exemplo: Bacias sub andinas.
– Encurtamento: mecanismo orogênico dominante.
– Tectônica extensional
– Ambiente marinho raso
– Sedimentos do arco de um lado e de margem passiva de outro
– Extrusão de lavas basálticas 
– Taxa de encurtamento maiores nas bordas de placa.
– Maior deformação onde encurtamento é maior.
– Encurtamento total 400 km, para largura de 800 km.
– Sedimentos vulcanoclásticos, pelágicos, hemipelágicos e biogênicos
· Prisma acrescionário
– Sedimento/material que está em cima da placa é raspado.
– Forma-se adjacente à fossa, pelo processo de “raspagem”, pela placa de cima, de fragmentos da crosta oceânica em subducção e de sedimentos da fossa.
– Região de alto sismo
– Exemplo Aleutas
– Mistura de faciologias tectônicas, melange tectônicas: 
1. Mistura de área oceânica tem basalto MORB e sedimentos pelágicos, plateaus basálticos; 
2. Da área continental/arco tem vulcânicas e vulcanoclásticas derivadas de arco
– Metamorfismo de alta pressão e temperatura, com xisto azul e eclogito.
– Xisto azul formado antes do prisma acrescionário. 
· Melange é mistura em francês.
– Melange ofiolíticas com pedaços de crosta oceânica. 
· Fossas abissais/trincheira/trench: calhas alongadas e profundas (5000 a 8000 m) 
– Marcam o início das zonas de subducção e estão associadas a intensa atividade sísmica/de terremotos
– Sedimentos depositados principalmente por correntes de turbidez e derivados de arcos próximos ou de áreas continentais.
– Se formam nas zonas de subducção e podem atingir até 11 km de profundidade.
· Arco magmático (de ilha ou cordilheirano) 
– Formado por subducção de placa oceânica
– Intra-Oceânico (série toleítica) x cordilheirano (série cálcio alcalina)
– Sob outra placa oceânica = arco de ilha. Sistemas de arco de ilhas formados quando a litosfera oceânica é subductada sob litosfera oceânica. Exemplo Pacífico.
– Sob placa continental = arco magmático cordilheirano
– Super estrutura vulcânica/sub vulcânica
– Infraestrutura plutônica 
– Base do arco tem metamorfismo de alta temperatura
– Zonação espaço temporal (toleítica, cálcio alcalina e alcalina)
– Polaridade da subducção 
– Exemplo Mariana.
– Série expandida, mais de uma série magmática.
– Rochas tem contribuição juvenil, porque vem da cunha mantélica.
· Arco cordilheirano com muito andesito.
· Arco exumado, sem vulcanismo, tudo erodido. Exemplo Yosemite, Rio Negro, Karakoram.
· Terreno acrescionário/terreno tectono estratigráfico ou orógeno acrescionário 
– São terrenos aglutinados em bordas de crostas continentais no movimento convergente, ou seja, uma zona de subducção entre placas litosféricas durante o tempo geológico, há colisão entre diversos terrenos tectono estratigráficos na borda da litosfera continental, aglutinados uns sobre os outros e espessando a litosfera continental formando orógeno.
– Na borda da litosfera continental em regime de placas convergente, é comum encontrar arco de ilhas, ilhas oceânicas, microcontinetes, cristas assísmicas e platôs oceânicos, tendo uma complexa associação de rochas nesses terrenos. 
– Feitos de crosta juvenil, representam uma nova crosta acrescentada durante as colisões.
– Colide com margem passiva e gera sistema de cavalgamento. 
– Ciclo de Wilson, fechamento.
– Tectônica acrescionária.
– Exemplo: Cordilheira dos Andes
– Exemplo desse terreno: microcontinetes, arco de ilhas, ilhas oceânicas, cristas assísmicas e platôs oceânicos.
– Material entalado, subducção pula para trás e leva material. Faz o continente crescer. 
– Encontrado em orógeno dominado por subducção (é controlado por subducção).
– Ofiolitos finos, xisto azul ou flysch.
· Diferença de ilha e platô é o tamanho. 
· O que separa terreno é falha ou zona de cisalhamento.
Orógenos controlados por subducção: exemplos Andes, Península Antártica
Orógenos colisionais: compartimentação tectônica
Orógenos colisionais: etapas pré, sin, tardi e pós colisional: deformação, metamorfismo, magmatismo e metalogênese
· Ao acabar o oceano gera zona de sutura.
· O que colide depende do tamanho do oceano que tem. Alpes foi um oceano pequeno que fechou.
· Himalaia formado de múltiplas colisões e acresção lateral.
· Como acaba a orogênese? Começa com subducção, colisão e destruição do orógeno.
· Procura arco somente na placa de cima.
· Rocha de arco do Rio Negro = ortognaisse. 
· Orógeno colisional é cadeia de montanha/cadeia montanhosa formada em ambiente convergente pela colisão de continentes.
– Continente ou arco insular colide com uma margem continental tendo subducção. 
– Compressivo
– Encurtamento crustal
– Dobras (recumbentes), falhas inversas, empurrões e nappes
– Gera orógenos 
– Duplicação crustal, elevação topográfica rápida
– Placa inferior = Metamorfismo de média a alta pressão (granulitos)
– Placa superior = metamorfismo de pressão média a baixa e alta temperatura (intenso magmatismo granítico)
– Magmatismo sin colisional = granitos (sensu strictu) derivados de fusão crustal
– Processos tardios de colapso orogênico, com distensão crustal e magmatismo pós colisional (delaminação, slab, detachment)
– Exemplo Appalachiano, Variscano, Alpes e Himalaias
– Todo orógeno colisional passou por acresção de terrenos.
– Colisão de lado = orógeno transpressivos.
– Todo orógeno colisional já foi um orógeno acrescionário. 
· Tipo de colisão
1. Continente x continente
2. Arco x continente
· Exemplo de Orógenos acrescionários: Mediterrâneo atual, Urais colisão da Europa com Sibéria e Alpes ocidentais.
· Orogenias importantes no mundo
	Orogenia
	Período de atuação
	Faixa orogênica
	Blocos colidentes/supercontinentes
	Alpina
	40-0 M.a
	Alpes – Himalaias
	África-Eurásia/Índia-Eurásia
	Herciniana/Variscana 
	350 M.a
	
	Gondwana/Laurásia = Pangeia
	Caledoniana/Allegheniana
	400 M.a
	Apalaches/Caledonides
	Laurência/Eurásia = Laurásia
	Brasiliano/Pan Africano
	630-500 M.a
	Orógenos Neoproterozoicos
	Gondwana
	Greenvilliano 
	1300-1000 M.a
	Greenville
	Rodínia 
	Transamazônico/Eburneano
	2000-2200 M.a
	
	Atlântico 
	Jequié
	2600-2800 M.a
· Deformação orógenos colisionais
– A placa mais deformada é a placa de baixo/inferior.
– Deformação tardia/tardi colisional é de alto ângulo, tem escape lateral.
– Convergência leva encurtamento crustal
– Estruturas dobras e falhas inversas
– Estruturas sub-horizontais maior encurtamento
· Nível crustal orógenos colisionais
	1. Thin skin = pele fina/epidérmica
– Duplex crustal 
– Kinks
– Descolamento basal
– Embasamento não é envolvido
– Sistema de cavalgamento cria espaço de acomodação na frente dos empurrões, e atrás das bacias no pós país andam junto com os empurrões. 
	2. Thickskin = pele grossa/endodérmica
– Empurrão de baixo ângulo 
– Nappes de cavalgamento
– Dobra recumbente
– Duplex crustal
– Embasamento envolvido
· Composição e zoneamento temporal magmático orógenos colisionais
– Fusão crustal
– Geração de rochas graníticas
– Tipo S e I- Caledoniano, zoneamento temporal?
– Fusão do embasamento envolvida?
– Zoneamento e classificação temporal: Sin, tardi e pós colisional (qual colisão, no caso de múltiplas)
· Magmatismo orógenos colisionais
– Sin colisional, onde o manto litosférico (ML) não gosta de fundir. A fusão da crosta gera granito.
– Rocha crustal: granito (sieno e monzo).
– Rocha de arco: gabro, tonalito, monzodiorito e monzogabro.
Magmatismo orogênico
– Construção de montanha resultante de tensões de compressão associadas à subducção. Colisões continentais de granitos. Himalaia.
· Metamorfismo nos orógenos colisionais
– Metamorfismo de pressão alta ocorre na placa de baixo. Com cianita, granada e feldspato. Zoneamento inverso na placa de baixo.
– Metamorfismo normal na placa de cima.
· Bacia de Foreland pode ser de ante país (placa de baixo) ou pós país. É formada pela subsidência flexural atrás de arco magmático que apresenta cinturão de dobras e empurrões, não define ambiente tectônico. Esse nome é um mecanismo de formação de bacias sedimentares. Esse é o fator e a geometria que controla a extensão atrás do arco. 
– Sedimentos grosseiros, aluviais arcóseos, e fácies distais de matriz fina e carbonatos marinhos.
· Bacia Molassa é um termo antigo para o sedimento depositado na bacia Foreland de Ante País.
· Bacias
– Pré colisional: fore arc/ante arco e back arc/retro arco. Durante a subducção. 
– Sin colisional: bacia de foreland (ante ou pós país). Bacia ativa da época colisional.
– Margem distensiva: bacia de rifte e sag.
· Formação de bacia/mecanismo de subsidência formado por: subsidência mecânica (ativado por falha normal, forma rifte, afinamento da crosta/litosfera por estiramento), subsidência térmica (causada pela contração, adensamento da litosfera durante o resfriamento, bacia tipo sag) e subsidência flexural por carga (colocação de carga crustal em determinada região como vulcânica, sedimentar, glacial e tectônica. Bacia tipo Foreland e sinéclise). Gera buraco ou espaço de acomodação. 
· Importante saber se teve subsidência ou não, para ver se houver maturação do hidrocarboneto.
· Bacia tipo Sag = desce pelo seu peso.
· Bacias sin colisionais
– No ambiente colisional (formado durante a colisão), forma bacia Foreland que pode ser de Ante País (periférica, para placa de baixo) e Pós País (placa de cima). São do tipo Foreland, pois são formadas pelo empacotamento de empurrões. 
· Bacia ante país ou ante fossa, na borda externa do orógeno, em direção ao interior continental não deformado.
– Formado onde o espessamento crustal e o soerguimento topográfico criam uma massa de crosta que é grande o suficiente para causar a flexão do cráton continental.
· Colisão acaba quando cessa esforço compressivo. Faz a compressão em outro lugar. Detona o orógeno recém construído. Ao perder o slab perturba a astenosfera, gerando magmatismo bimodal (gabros e granitos) com mingling. 
· Suturas
– São linhas que separam as duas placas
– Identificado: deformação intensa, estreita ou larga
– Zona de intensa deformação
– Xisto azul e ofiolito (se tiver prisma acrescionário, mas é a primeira coisa a erodir)
– Rocha de alta pressão na placa inferior
– Diferentes assinaturas isotópicas
– Diferentes conteúdos fossilíferos
– Arcos magmáticos juvenis ou cordilheiranos em contato com margem passiva
– Num sistema mais complexo tem mais de uma sutura
– Procura arcos magmáticos que estão na placa de cima
– Assinatura contaminada ou crustal.
– Exemplos de ofiolitos na zona de sutura: Samail, Oman; Troodos (não é tão bem preservado como de Omã), Chipre; Terra Nova, Coastal Complex; Itália e Córsega; e Serra do Tapa, Província Tocantins. Araçuaí.
– Linha de sutura é a região de contato entre 2 continentes que colidem.
· Ofiolito
Definição: 
– Fragmentos da litosfera oceânica e manto litosférico, sobre uma crosta continental.
– Transportado por processos tectônicos (falhas e empurrões). 
– Exposto acima do nível do mar.
– Indica zona de sutura. 
Importância geotectônica: 
– Usa métodos indiretos devido a profundidade. 
– Possibilita entender em superfície, estruturas e processos de geração de crosta oceânica e dinâmica/composição do manto. 
– É impossível ou difícil, o acesso para coletar material com a tecnologia atual.
Descrição da litologia/camadas e gênese do ofiolito:
– Associação sedimentar: composta por rochas sedimentares químicas de mar profundo e/ou sedimentos detríticos pelágicos e, em determinados casos, turbiditos vulcanoclásticos. Pode ocorrer interestratificação com as rochas vulcânicas derrames ou lavas almofadadas.
– Complexo vulcânico máfico, representado por basalto em forma de almofada as pillow lava, de composição toleítica. Pode apresentar espessura muito variada e diversas vezes é cortado por diques de diabásio.
– Enxame de diques em lençol, encontra-se em contato nítido com as rochas vulcânicas sobrejacentes, com espessuras métricas a decamétricas. Os diques apresentam composição toleítica e zonas de resfriamento assimétricas. É possível identificar, dentro da unidade, várias gerações de diques de diabásio que se cortam mutuamente.
– Complexo máfico plutônico, composto por rochas gabróicas. A transição deste complexo com os enxames de diques é marcada pelo aumento das fatias de gabro associadas aos diques. A unidade contém gabros isotrópicos, correlacionáveis a intrusões tardias, e gabros acamadados, muito comumente associados aos cumulados máfico-ultramáficos presentes na base da unidade.
– Complexo ultramáfico, caracteristicamente remanescente de manto suboceânico, composto por proporções variáveis de harzburgito, lherzolito e dunito, usualmente com textura tectônica metamórfica (mais ou menos serpentinizada).
Ofiolito de Omã
– Está localizado na convergência da placa Arábica na sutura com a placa Euroasiática. 
– Ao fechar o oceano, a litosfera oceânica cavalgou sobre a litosfera continental. Pedaço de crosta oceânica sobre a crosta continental.
– Processo que joga para cima ao invés de subductar é obducção.
· Lineamento do Mar Morto: margem transformante. Conecta dorsal com a sutura colisional. Mar Morto é lago pequeno. Mar Negro é lago grande. Tem transtensão na parte meridional com bacias pull apart. Tem transpressão na parte setentorial, no Líbano, com montanhas e sismicidade intensa.
– Considera que a placa da Arábia se afasta da Africana (Mar Vermelho) e vai de encontro à placa Euroasiática na faixa dobrada de Zagros, seu limite ocidental se dá pela movimentação lateral levógira em relação à microplaca do Sinai.
Lineamento do Mar Morto e Placa Arábica
Ofiolito de Omã
· Colisão, acresção formam supercontinentes. 
· Indentação/Endentação, tectônica de escape ou de extrusão: microplaca Arábica se separa com a placa Africana, está colidindo em direção a Ásia. Índia colide com a Ásia. 
– São massas continentais maiores ao longo de um limite de placa, a consequência é a formação de zona de cisalhamento com escape lateral. 
– Deslocamentos laterais de blocos ocorrem ao longo de ZC’s litosféricas com rejeitos da ordem de centenas ou milhares de km (blocos entre falhas são considerados relativamente rígidos, e sua expulsão lateral pelas zonas de cisalhamento é responsável pelo avanço continuado da placa inferior em direção à placa superior).
· Classificação de granitos
1. Granitóide Tipo S – protólito sedimentar
2. Granitóide Tipo I – protólito ígneo
3. Granitóide Tipo M – fonte direta do manto
4. Granitóide Tipo A – tipo anorogênico 
· Magmatismo tardio no Terreno Oriental colapso do Orógeno 510-480 M.a
– Granitoide tipo Pedra Branca, Nova Friburgo, Frades
– Leucogranitos em corpos tabulares
– Dique de granito
– Pegmatitos 
· Orogenia Appalachiana/Caledoniana
– Colisão da Laurência com Eurásia = Laurásia– Período: Devoniano superior-Carbonífero
Limites de placas transformantes/Margens transformantes de placas e 
Ambientes transcorrentes 
· Fratura não tem rejeito. 
· Placa do Pacifico se move a 55 mm/a ou 5,5 cm.
· Ambiente transformante 
– Limite de placa transformante tem terremoto mais raso e conecta outros dois tipos de placas.
– Tectônica transcorrente é para limites conservativos entre placas, ou seja, ao longo das falhas transformantes (representam limites de placas), onde predomina a movimentação lateral (strike slip), e não existe consumo nem criação de litosfera com crosta oceânica. 
– Movimento das placas não são sempre paralelos.
– No oceano, essas falhas segmentam a crista meso oceânica, são de sismicidade rasa, estreita.
– Faça um esboço de mapa de uma falha transformante conectando dois segmentos de dorsal oceânica. Represente, por meio de setas, a movimentação relativa das placas litosféricas separadas pela falha transformante. R: 
– Deformação principal é cisalhamento simples. Pode ocorrer encurtamento ou distensão pelo mecanismo de cisalhamento puro.
– Deformação direcional gera rejeitos laterais através da zona de falha. 
– A deformação transcorrente associa-se a subducção oblíqua/esforço compressional (transpressão) e espalhamento oblíquo/esforço extensional (transtensão). 
– Há cinco outros tipos de falhas transformantes que conectam cristas e/ou arcos vulcânicos:
· Em áreas emersas, alguns exemplos bem estudados de zonas transformantes podem ser citados, todos envolvendo grande complexidade estrutural:
– Falha de San Andreas com margem de placa transformante que conecta duas cristas oceânicas (dorsal x dorsal), em crosta continental. Sismicidade variável na falha principal e subsidiárias, como a falha Hayward. Segmentos deslizantes vs segmentos travados. Tem aproximação da dorsal que separa a placa de Farallon da placa do Pacífico. Subducção parcial da dorsal. No limite NE da placa Pacífica.
– Zona de falha da Anatólia, Turquia com limite de microplaca em zona de escape tectônico. Transcorrente.
– Owen Fracture conecta as placas Arábica e Indiana.
– Zona de fratura dos Açores, conecta a dorsal meso-atlântica e a zona de subducção mediterrânea. 
– Zona de fratura de Scotia, entre a zona de subducção chilena e o arco de Scotia. 
– Falha Alpina, Nova Zelândia, em zona transpressiva, margem de placa transformante. Conecta duas zonas de subducção. 
· Transpressivo = colisão de lado com encurtamento.
· Transcorrente = rejeito direcional. 
· Cadeia do Pirineus tem orógeno transpressivo. A Ibéria com Europa criou a colisão com o Pirineus. 
Ambiente intraplaca
· Crosta brasileira tem espessura média de 35 km.
· Se há deformação há stress = força. Ocorre na borda da placa. 
· Slab = placa em inglês. 
· Sismo em uma placa reativa estrutura antiga.
· Falha antiga é boa para reativar, com 60° norte-sul. 
· País com maior índice de sismicidade do mundo = China. 
· Terremoto = rede de sismógrafo, consegue obter mecanismo focal. 
· Basalto toleítico funde gera granito alcalino.
· Carbonatito tem ETR e nióbio. Exemplo: Araxá, Minas Gerais. 
· Profundidade da bacia: 11 metros de profundidade é bacia rifte. 6 metros de profundidade é bacia sinéclise.
Sinéclise
Rifte
· Ambiente intraplaca 
– Pode ser continental ou oceânico.
– Magma alcalino (abundante em rifte continental e intraplaca)
– Terremotos intraplaca: As áreas intraplaca são assísmicas, mas pode ocorrer ocasionalmente terremotos de larga magnitude. Embora insignificantes na liberação de energia sísmica, terremotos intraplaca são importantes pois podem indicar a natureza e a direção da tensão dentro de placas.
– Processos que ocorrem no interior das placas, longe de margens (zona de interação).
– Se tiver algo dentro do cratón é considerado intraplaca, pois tudo que acontece longe das bordas das placas é intraplaca.
· Intraplaca continental
– LIPs continentais que são os CFBs e riftes intercontinentais.
· Stresses intraplaca: origens
1. Borda da Placa
– Slab-pull force age sobre a placa em subducção, mais fria e densa. Causa stresses distensivo na litosfera adjacente, (f. do comprimento e velocidade da placa em subducção.
– Slab suction causado pelo efeito da subducção na placa sobrejacente. Causa stresses distensivos na placa adjacente.
– Ridge push age nas cristas oceânicas contribuindo para a separação das placas. Causa compressão lateral nas placas adjacentes.
– Orógenos colisionais como Índia vs Eurásia 
2. Intraplaca
– Forças verticais resultantes de variações de densidade na litosfera por mudança de fase gera eclogitização.
– Exemplos: Gelos, derrames básicos, underplating básico e mudança de fase na litosfera.
3. Extraplaca
– Arrasto pelo manto: age na base da litosfera, causada por movimentos convectivos na astenosfera. Dada a baixa viscosidade desta, os stresses causados são considerados baixos em relação às causas anteriores ás margens de placas.
– Impactos de asteroides.
· Exemplos de LIPs em ambiente continental
Platôs basálticos: "CFB - continental flood basalts"
– 250 M.a - Sibéria
– 200 M.a - CAMP - Central Atlantic Magmatic Province
– 183 M.a - Ferrar (Península Antártica-Karoo (sul da África)
– 130 M.a - Paraná-Etendeka
– 65 M.a - Deccan (Índia)
– 2 M.a - Snake River Plain (NW EUA)
· Províncias de stress são regiões onde o stress é relativamente homogêneo. Nem todo país tem.
Métodos de medição de stress
– Mecanismo focal de sismos;
– Break-Outs (ovalização = formato arredondado de furos de sondagem);
– Análise estrutural (falhas, fraturas, estrias);
– Medição direta (tensiômetros
· Domínio Intraplaca Continental – Ambientes Tectônicos
	1. Bacias sedimentares:
	2. Altos Estruturais: 
	3. Províncias magmáticas anorogênicas
	– Riftes
– Bacias intracratônicas (ou de sinéclise)
– Bacias de antepais ("foreland basins")
– Bacias de margem passiva (margem continental intraplaca)
	– Antéclises, arcos
– Escudos
	– Platôs basálticos continentais (exemplo Paraná, 125 M.a)
– Enxames de diques máficos
– Províncias alcalinas (intrusivas/hipoabissais)
· Possíveis causas de subsidência
– Estiramento crustal inicial (exemplo riftes, bacias de retro-arco);
– Carga sedimentar;
– Intrusão/extrusão de rochas ígneas mantélicas (+ densas);
– Mudanças de fase (gabro-eclogito) na crosta inferior;
– Oceanização (basificação) da crosta continental por intrusões ultramáficas;
– Fluxo dúctil da crosta inferior em direção ao oceano em margens passivas.
· Modelo de McKenzie (1978)
– Afinamento litosférico
– Anomalia térmica (astenosfera rasa)
– Preenchimento sedimentar
– Queda na anomalia térmica
– Subsidência térmica em área mais ampla
– O modelo de McKenzie (1978) permite estimar numericamente a subsidência inicial controlada por falhas e isso depende de dois fatores: (1) a espessura média da litosfera, e (2) o fator de estiramento (β). Após a fase inicial de rifte a subsidência passa a ser caracterizada por um decaimento nas curvas isotermais (relaxation curves) tendendo a voltar a sua condição de pré-estiramento, esse comportamento determina a fase de subsidência termal (Allen & Allen, 2005).
– Feições estruturais dos riftes continentais, Mecanismos de estiramento: modelos com pure shear: a extensão distribui-se por toda a litosfera, gerando bacias ou riftes simétricos. Dois subtipos são considerados: um que considera a deformação homogênea e outro que considera a diferença de comportamento reológico entre a crosta superior, rúptil, e a crosta inferior, dúctil (McKenzie, 1978). Neste modelo, ilustrado na figura (A), processos rúpteis de falhamento se concentram na crosta superior, ao passo que a crosta inferior se deforma de maneira dúctil. Ao longo da transição rúptil-dúctil, forma-se uma zona de descolamento. Cada vez mais são reconhecidos exemplos de deformação distensiva em níveis crustais profundos (fácies anfibolito e granulito), sob o regime dúctil, inclusive com milonitos associados.
· Feições estruturaisdos riftes continentais, Mecanismos de estiramento: 
– b, c) modelos com simple shear: forma-se uma zona de cisalhamento de escala litosférica, com movimentação normal, e falhas menores sintéticas e antitéticas associadas. Este mecanismo gera bacias com geometria assimétrica, do tipo hemi-gráben e forte basculamento de blocos em direção à falha mestra. 
– Modelo de Wernicke (1981 e 1985): O afinamento da crosta não corresponde ao do manto, gerando alta assimetria. Magmas astenosférico ascendem pela zona de cisalhamento, podendo chegar à superfície ou se implantar na crosta ou no limite crosta/manto (underplating). 
 
– Modelos de descolamento (Lister et al., 1986): a falha dominante tende a se horizontalizar ao longo das duas descontinuidades (transição rúptil-dúctil da crosta e na descontinuidade de Mohorovicic). Gera geometrias contrastantes: na placa inferior, a estruturação é muito complexa, com falhas lístricas (falhas com superfície curva de concavidade para cima), enquanto que na margem superior a estruturação é muito mais simples, com poucas falhas de geometria planar predominante e estreita plataforma continental.
· Magmatismo intraplaca
É o ambiente tectônico que forma os menores volumes de magma na Terra, tanto para rochas plutônicas quanto vulcânicas. O vulcanismo ocorre no meio da placa. Não ocorre nas bordas das placas, sendo uma manifestação magmática que ocorre dentro (deve ser uma área de estabilidade tectônica) de uma placa tectônica, não estão relacionados a uma interação entre duas placas diferentes e sim as plumas mantélicas. 
Pode ser dividido em magmatismo intraplaca oceânico e magmatismo intraplaca continental. Há também o magmatismo potássico intraplaca. 
	
	Intraoceânico 
	Intracontinental 
	Sítios toleíticos
	Ilhas oceânicas
Plateaus submarinos
	Riftes intracontinentais
Sinéclise
Plateaus basálticos continentais
	Séries magmáticas
	Toleítico
	Toleítico
	
	Alcalino 
	Alcalino
	
	
	Alcalino ultrapotássico 
	Forma de ocorrência 
	Vulcões, cadeias vulcânicas, derrames de larga escala
	Vulcões, diques, corpos isolados, derrames em larga escala e corpos acamadados
· Domínio intraplaca oceânico
– Bacias ou planícies abissais
– Plateaus submarinos
– Cadeias de montes submarinos e ilhas vulcânicas (Hot Spots)
– Vulcão escudo
– Pluma mantélica
– Cadeia de hot spot ligado a pluma mantélica
– Exemplo cadeia Havaiana-Imperador e das Ilhas Line no Pacífico
Ilhas oceânicas (Havaí)
– Basaltos tipo OIB - Ocean Island Basalts
– Basaltos alcalinos, comumente com olivina
– Vulcões submarinos ou emersos, atóis
· Hot spots 
– Atividade vulcânica que ocorre no interior (intraplaca) das placas continentais (reconhecido ~ 70) ou oceânicas (reconhecido ~ 53). 
– Pontos quentes são tidos como originados a partir de plumas mantélicas que ascendem do manto inferior e afinam a litosfera suprajacente. 
– Plumas representam material de baixa velocidade sísmica e podem ser detectadas por tomografia sísmica.
– Centro vulcânico de centenas de km de extensão
– São pontos fixos 
– Não estão associados a arcos, cristas meso oceânicas e zonas de subducção
– Com diferentes fisiografias e lito estrutural como cone vulcânico, platô basáltico, trapa vulcânica, cristas assísmicas, seamounts, Swell etc.
– Anorogênico = de hot spot. Vem do manto.
– Magma de pluma = alcalino e anorogênico. 
Explique os parâmetros utilizados por Kingston et al. (1983) para a classificação tectônica de bacias sedimentares. Discuta ainda as vantagens do uso desta classificação com relação a outras preexistentes. Utilize desenhos. 
R: 
– Kingston et al. (1983) propuseram um fluxograma de identificação da tectônica formadora das bacias sedimentares com base em parâmetros identificadores, como a composição da crosta subjacente à bacia, tipo de movimentação das placas relacionada a formação de bacia e posição da bacia na placa litosférica durante sua formação em relação aos limites de placa.
– Identificam oito tipos fundamentais de bacias sedimentares, sendo deles quatro em crosta continental (IS=sinéclise, IF=fratura interior, MS=sinéclise marginal e LL= rifte associada com transcorrentes), com referência à tectônica formadora das bacias sedimentares.
– Criação do Sistema Global de Classificação de Bacias (S.G.C.B.)
Cite dois eventos sísmicos expressivos (um deles no Brasil) ocorridos durante o ano de 2008, amplamente divulgados pelos meios de comunicação, descrevendo sua localização aproximada e o contexto geotectônico onde ocorreram. 
R: 
Terremoto de Sichuan, sudoeste da China. Este terremoto teve seu epicentro próximo à cidade de Wenchuan, na província de Sichuan. Ocorreu em uma área onde a placa da Eurásia está colidindo com a placa tectônica da Índia, gerando fortes atividades sísmicas devido à interação entre essas placas. Foi um terremoto devastador de magnitude 7,9 a 8,0 na escala Richter, causando danos generalizados e resultando em milhares de mortes, além de afetar milhões de pessoas.
Terremoto no Brasil, de 2008, foi um sismo de 5,2 graus na escala de Richter, ocorrendo em Abril de 2008. Com o epicentro no oceano, próximo a costa de São Vicente, este terremoto foi sentido na Baixada Santista, com maior intensidade, na Grande São Paulo, e em mais quatro estados brasileiros (Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e Santa Catarina). O abalo não causou nenhuma morte ou ferido grave, porém danos leves foram causados a estruturas de vários edifícios. 
O Brasil está situado no centro da placa Sul-Americana, e os sismos nessa localidade, raramente possuem magnitude e intensidade elevadas. Porém, existe a ocorrência de terremotos no território brasileiro, causados por desgastes na placa tectônica, promovendo possíveis falhas geológicas. Essas falhas, causadoras de abalos sísmicos, estão presentes em todo o território nacional gerando terremotos de pequena magnitude, alguns são imperceptíveis na superfície terrestre. A placa sul-americana alonga-se do oceano Pacífico ao Atlântico. A oeste, os pontos de atrito da placa sul-americana se dão contra a oceânica de Nazca, onde os sismos ocorrem a mais de 600 quilômetros de profundidade. A leste, no meio do Atlântico, a placa sul-americana se afasta da africana e os sismos são rasos, a 50 quilômetros de profundidade.
Qual é a subdivisão estratigráfica de primeira ordem das bacias sedimentares petrolíferas da margem continental sudeste brasileira? Como esta estratigrafia se relaciona com o chamado Ciclo de Wilson? Neste contexto, o que seria o chamado "pré-sal" e porque é tão citado no noticiário atual?
R: A subdivisão estratigráfica de primeira ordem das bacias sedimentares da margem continental sudeste brasileira é composta pelas megassequências estratigráficas Pré Rifte, Rifte, Pós Rifte e Drifte. A fase Rifte é chamada de Sin Rifte I. a fase Rifte é dividida em Sin Rifte II e III. Seguido da fase Pós Rifte ou Transicional. Por fim tem Drifte ou Pós-Rifte Termal com 3 mega sequências.
O Ciclo de Wilson se relaciona pois devido ser um ciclo de abertura e fechamento de oceano, tem relação com separação dos continentes Africano e Sul Americano que fazem parte da etapa Rifte Continental em que há quebra do continente, seguido do estágio Proto Oceânico com formação de litosfera oceânica e mar estreito, seguido do estágio Oceano Maturo/Aberto Crescente com formação de dorsal oceânica como a do Atlântico, formando oceano maduro e margem passiva em um ou dois lados, tem ainda o estágio de Oceano Maturo Decrescente que forma zona de subducção em um ou nos dois lados da bacia oceânica. Nesses dois continentes (Africano e Sul Americano) ainda não chegaram ao estágio de Oceano Requiliar ou Vestigial e Colisão Continental.
No contexto das bacias sedimentares da margem continental sudeste brasileira, o Pré-Sal é uma camada de rochas sedimentares que se encontra abaixo de uma espessa camada de sal, a uma profundidade que pode variar entre 5.000 e 7.000 metros abaixo do nível do mar. Essa formação é composta principalmente porrochas carbonáticas e é conhecida por conter grandes reservas de petróleo de alta qualidade.
O termo "pré-sal" se refere às rochas sedimentares localizadas abaixo das camadas de sal e se tornou proeminente no noticiário devido à descoberta de reservas significativas de petróleo na camada do Pré-Sal na costa brasileira. Essas descobertas impulsionaram a indústria de petróleo e gás do Brasil, tornando o país uma das nações com grandes reservas petrolíferas, o que trouxe impactos econômicos significativos e também levantou questões políticas e ambientais.
A exploração do petróleo no pré-sal é considerada estratégica para o Brasil, pois essas reservas têm potencial para impulsionar a economia do país por muitos anos. No entanto, a exploração também gera debates sobre questões ambientais, impactos socioeconômicos e o uso de tecnologias para a produção sustentável de energia.
As bacias sedimentares da margem continental brasileira, como as Bacias de Campos e Santos, são caracterizadas por uma subdivisão estratigráfica de primeira ordem composta por várias sequências estratigráficas. Na margem continental brasileira, a subdivisão estratigráfica primária das bacias sedimentares é frequentemente dividida em. R:
Descreva evolução estratigráfica das bacias sedimentares de margem passiva da costa leste brasileira (por exemplo Bacias de Santos, Campos e Espírito Santo), em termos de suas megassequências deposicionais (ambientes deposicionais, litologia) em resposta aos processos geodinâmicos atuantes desde o Cretáceo inferior. 
R: A subdivisão estratigráfica de primeira ordem das bacias sedimentares da margem continental sudeste brasileira é composta pelas megassequências estratigráficas Pré Rifte, Rifte, Pós Rifte e Drifte. A fase Rifte é chamada de Sin Rifte I. A fase Rifte é dividida em Sin Rifte II e III. Seguido da fase Pós Rifte ou Transicional. Por fim tem Drifte ou Pós-Rifte Termal com 3 mega sequências.
Fase Pré Rifte/Sin-Rifte I 
– Campos e Santos com magmatismo na fase pré rifte. 
Fase Rifte/Sin-Rifte II 
– Ambientes deposicionais: Flúvio-deltáico/Lacustre profundo (lacustre é lago). 
– Litologia: borda com conglomerado, areia distal e no profundo folhelho (rico em matéria orgânica, funciona como gerador e selo). Rochas lacustres com clásticos vulcano, lagos salinos e alcalinos.
– Ligado ao Paraná-Etendeka (Campos, Santos, Espirito Santo). 
– Magmatismo ativo – basalto, vulcanoclásticos e rochas sedimentares. 
– Depósito de leques aluviais e eólicos. 
Fase Rifte/Sin-Rifte III 
– Ambientes deposicionais: Deltaico/Lacustre raso/Leques aluviais
– Litologia: areia (reservatório), folhelhos não anóxicos são mais verdes alguns geradores, porém boa parte atua como selo. 
– Calcarenito e calcirudito 
– Ambiente tipo Playa Lake com clima árido. 
Fase Transicional/Evaporítica ou Quiescência/Pós-Rifte/SAG 
– Fator de controle: Clima (árido) 
– Litoestratigrafia: camada de sal. 
– Ambiente deposicional: Lago raso com invasão do mar. 
Drifte ou Pós-Rifte Termal tem 3 mega sequências 
1ª Mega sequência = Marinha – Regressivo 
– Litoestratigrafia: areia, carbonato e folhelho. 
– Ambiente deposicional: Variável. Fan delta, flúvio-deltáico, plataforma terrígena e carbonática, talude e bacia.
– Coquina no norte da Bacia de Campos e Espírito Santo, que produz mais que o Pré Sal. 
– Leques turbidíticos rasos. 
2ª Mega Sequência = Marinha – Transgressivo. Sag – Pré Sal
– Litoestratigrafia: folhelho, areia e carbonato. 
– Ambiente deposicional: Marinho profundo. 
– Carbonatos marinhos hipersalinos. Calcilutitos, margas e folhelhos. 
3ª Mega Sequência = Marinha – Plataforma Carbonática Rasa
– Litoestratigrafia: carbonato, areia e folhelho. 
– Ambiente deposicional: Marinho raso. 
– Reservatório carbonático 
– Calcários de água rasa, oncólitos, pelotas, oólitos e bioclastos. 
Dentre as especificações de fácies, nas descrições petrográficas, pode-se afirmar que: 
a- isópacas sao relacionadas à mesma província geográfica 
b-”flysch “é típica de sedimentos orgânicos muito perturbados 
c- isotópicas correspondem às mesmas condições físicas originais 
d- molássica se caracteriza por espessas camadas sedimentares pós-orogênicas 
e- epinerítica é sedimentar e caracteriza-se por alternâncias folhelho-arenito 
Na década de 60, o tema paleomagnetismo experimentou um desenvolvimento acentuado, com a maioria dos geocientistas aceitando o fato de que no magnetismo terrestre inverteu várias vezes sua polaridade. Dentro desta temática, considera-se que: 
a- influências magnéticas promovem as inversões 
b- a indução magnética passa por um "zero global", a cada inversão 
c- o atrito crosta-manto é o mecanismo responsável pelas inversões 
d- as inversões de polaridade foram acompanhadas por tempestades meteóricas 
e- as inversões têm origem interna, profunda, de natureza dínamo-termal 
A eustasia, que é um fenômeno de escala global, caracteriza-se por ser: 
a- um nome dado ao equilíbrio crosta, manto 
b- uma variação do nível continental, por tectonismo 
c- um movimento crustal, de componente horizontal dominante 
d- uma variação do nível do mar, nao necessariamente tectônica 
e- um deslocamento combinado crosta-manto, de componente vertical
A teoria dos terrenos exóticos ou suspeitos foi elaborada na costa oeste do Canadá e norte dos Estados Unidos. A origem deles e o tipo de falha que os separa sao respectivamente: 
a- noroeste - de empurrão e strike-slip sinistral 
b- sudeste - de empurrão e strike-slip dextral 
c- norte - strike slip sinistral 
d- sul - strike slip dextral 
e- oeste - de empurrão 
Uma diferença importante entre os Andes e os Alpes é que: 
a- os Andes contêm ofiolitos e os Alpes não 
b- os Andes contêm muitos batólitos e os Alpes, poucos 
c- os Alpes contêm muitos batólitos e os Andes, poucos 
d- os Andes são caracterizados pela presença de xistos azuis e os Alpes, não 
e- os Alpes são caracterizados pela presença de xistos azuis e os Andes não 
Descreva o comportamento mecânico da litosfera no Arqueano e no Proterozoico, comparando com os modelos fanerozoicos de evolução orogenética. Apresente modelos tectônicos alternativos para estes éons geológicos. Utilize desenhos. 
R: Durante o Arqueano e o Proterozoico, a litosfera terrestre exibiu comportamentos mecânicos distintos em comparação com os modelos fanerozoicos de evolução orogenética, que se referem a eventos mais recentes na história geológica da Terra. 
1. Comportamento mecânico da litosfera no Arqueano e Proterozoico:
– Arqueano: a crosta terrestre era mais quente e menos diferenciada do que é hoje. A litosfera era mais maleável e menos rígida, o que significa que as placas tectônicas não estavam tão bem definidas quanto nos períodos posteriores. As rochas nesta época eram mais deformáveis e sujeitas a metamorfismo e intensa atividade vulcânica. Os ambientes tectônicos do Arqueano eram dominados por processos de acresção de terrenos, formação de crosta continental, bem como formação de cinturões greenstone e dobramentos complexos. 
– Proterozoico: houve uma maior estabilização da crosta continental e um aumento na formação e consolidação de continentes. A litosfera ainda era mais maleável do que nos tempos modernos, mas havia uma tendência à formação de blocos continentais mais estáveis. Isso também foi um período de intensa atividade tectônica, com a formação de cadeias montanhosas, colisões continentais e metamorfismo regional.
2. Modelos tectônicos alternativos para estes éons geológicos:
– No Arqueano, a atividade tectônica estava associada à formação de cinturões greenstone, que consistiam em sequências vulcano-sedimentares e granito-greenstone, sugerindo uma tectônica de placas inicial menos definida do que a observada posteriormente.
– No Proterozoico, houve a formação de supercontinentes como o Rodínia e, mais tarde, o Pangeia. Durante esse período, ocorreram vários eventos de colisão de placas, acresção de terrenos, orogêneses e ciclos de formação e fragmentação de supercontinentes.
Comparando com os modelosfanerozoicos de evolução orogenética (mais recentes), o Arqueano e o Proterozoico apresentavam uma crosta menos rígida e estruturas tectônicas menos definidas. Nos períodos posteriores, como no Fanerozoico, houve uma maior diferenciação da crosta, a formação de placas tectônicas mais distintas e processos orogenéticos mais complexos.
Os desenhos para representar esses períodos geológicos podem ilustrar a disposição de terrenos no Arqueano, a formação de cinturões greenstone e a colisão e formação de supercontinentes no Proterozoico, comparando-os com os modelos mais modernos de evolução orogenética no Fanerozoico, onde há placas tectônicas bem definidas e orogêneses mais complexas, como a colisão entre placas continentais, formação de cadeias de montanhas e subducção oceânica.
Descreva três metodologias para a medição da velocidade de deriva de uma placa litosférica em tempos pós-jurássicos. Mostre como funciona cada metodologia com um exemplo hipotético.
R: Medir a velocidade de deriva de uma placa litosférica em tempos pós-Jurássicos pode ser realizado por meio de diversas metodologias geofísicas e geológicas. Alguns exemplos: 
1. Rastreamento de Pistas de Afloramentos:
– Metodologia: Esta abordagem se baseia na observação de rochas magmáticas intrusivas ou extrusivas que se formaram em determinados momentos geológicos e carregam consigo uma "assinatura" magnética. Quando essas rochas se solidificam, elas adquirem a orientação do campo magnético existente na época em que foram formadas. Ao longo do tempo, a deriva das placas pode levar essas rochas para diferentes locais, permitindo rastrear sua trajetória e calcular a velocidade de deriva da placa.
– Exemplo Hipotético: Suponha que um afloramento de rochas vulcânicas na América do Sul tenha uma orientação magnética característica do período Jurássico. Essas rochas são encontradas também na África, com a mesma orientação magnética. Ao estudar a distância entre esses afloramentos e sua idade, é possível calcular a velocidade de deriva das placas sul-americana e africana.
2. Datação Radioativa de Basaltos Oceânicos:
– Metodologia: Esta abordagem envolve a datação radioativa de basaltos oceânicos que se formaram no assoalho oceânico ao longo do tempo. Esses basaltos têm uma idade que aumenta com a distância em relação à dorsal oceânica de onde se originaram. Medindo a distância entre as idades desses basaltos em diferentes locais ao longo de uma margem continental ou em ilhas oceânicas, é possível calcular a velocidade de deriva das placas tectônicas.
– Exemplo Hipotético: Suponha que basaltos oceânicos de 20 milhões de anos de idade são encontrados a 1.000 km de distância da dorsal oceânica e basaltos de 50 milhões de anos de idade estão a 2.000 km de distância da mesma dorsal. Com base nesses dados, é possível calcular a taxa de movimentação da placa ao longo do tempo.
3. Análise de Paleomagnetismo:
– Metodologia: Esta abordagem utiliza informações sobre a orientação do campo magnético preservado em rochas sedimentares ou vulcânicas para determinar a posição original dessas rochas em relação ao equador magnético na época em que foram formadas. Comparando a posição inicial com a posição atual dessas rochas, pode-se calcular a trajetória da deriva das placas ao longo do tempo.
– Exemplo Hipotético: Se um conjunto de rochas sedimentares se forma com uma orientação magnética indicando que estavam perto do equador magnético, mas atualmente estão a uma latitude mais alta, isso sugere que essas rochas se deslocaram ao longo do tempo, permitindo estimar a velocidade de deriva da placa onde estão localizadas.
Essas metodologias oferecem maneiras de estimar a velocidade de deriva das placas litosféricas ao longo de períodos geológicos pós-Jurássicos, fornecendo informações cruciais sobre a dinâmica das placas tectônicas ao longo do tempo.
Utilizando desenhos esquemáticos, descreva a distribuição das séries magmáticas (e respectivos litotipos ígneos mais representativos) encontradas em um limite convergente de placas litosféricas do tipo intra oceânico. Descreva também o zoneamento metamórfico, com as principais séries de fácies. 
R: Em um limite convergente de placas litosféricas do tipo intra oceânico, onde uma placa oceânica está sendo subductada sob outra placa oceânica, comum observar a formação de diferentes séries magmáticas e zonas metamórficas ao longo do arco de ilhas, conhecido como cinturão de arcos de ilhas vulcânicas.
– Tem Basaltos de Ilhas Oceânicas – OIB. Onde Ocorre o Magmatismo? Ambiente Intraplaca Oceânico, nas Ilhas Oceânicas. Magmatismo localizado, é pontual; ocorre em pequenos volumes. Rochas de Arcos de Ilha são da Séria Subalcalina. Mas podem ser tanto Toleíticas (menor volume e geralmente básicas a intermediárias) quanto Cálcio alcalinas (básicas a ácidas).
Distribuição das Séries Magmáticas:
1. Zona de Subducção:
– Na zona de subducção, a placa oceânica mergulha sob a placa adjacente. Aqui, ocorre fusão do material da placa subductada, dando origem a magmas que ascendem para formar um arco de ilhas vulcânicas.
– Litotipos: Andesitos, dacitos, tufos vulcânicos e lavas basálticas associadas à atividade vulcânica.
2. Arco de Ilhas Vulcânicas:
– Ao longo do arco de ilhas vulcânicas, os magmas ascendentes originados da fusão da placa subductada levam à formação de uma série de vulcões e ilhas.
– Litotipos ígneos mais representativos: Lavas basálticas, andesitos, dacitos, tufos vulcânicos, caldeiras vulcânicas e estratovulcões.
3. Bacia de Retro arco:
– Na bacia de retro arco, localizada além do arco de ilhas vulcânicas, pode-se encontrar depósitos de sedimentos submarinos e processos associados à subsidência.
– Litotipos ígneos mais representativos: Sedimentos vulcânicos, conglomerados, arenitos e argilitos.
Zoneamento Metamórfico:
1. Zona de Baixa Temperatura e Pressão:
– A oeste do arco de ilhas vulcânicas, nesta área, as rochas são submetidas a baixas temperaturas e pressões.
– Séries de fácies metamórficas: Séries de xisto verde e anfibolito.
2. Zona de Média Temperatura e Pressão:
– Ao longo do arco de ilhas vulcânicas, as rochas estão sujeitas a temperaturas e pressões mais elevadas.
– Séries de fácies metamórficas: Séries de xisto azul e eclogito.
3. Zona de Alta Temperatura e Pressão (Zona de Retro arco):
– Na área de retro arco, situada após o arco de ilhas, as rochas são submetidas a temperaturas e pressões ainda mais elevadas.
– Séries de fácies metamórficas: Séries de granulito e anfibolito de alta pressão.
Quais os principais mecanismos de deformação litosférica no interior das placas continentais? Quais suas causas e produtos? 
R: No interior das placas continentais, as deformações litosféricas podem ocorrer devido a uma variedade de processos tectônicos. Alguns dos principais mecanismos de deformação e suas causas, bem como seus produtos associados, incluem:
1. Deformação por Dobramentos:
Causas: Forças compressivas atuando sobre as placas continentais podem causar dobras nas camadas de rochas. Essas forças podem resultar de colisões continentais, movimentos convergentes ou processos tectônicos associados à compressão lateral.
Produtos: estruturas dobradas, como antiformas (dobras convexas) e sinformas (dobras côncavas). Pode haver a formação de cordilheiras, cinturões montanhosos e relevo devido à compressão e à elevação das rochas.
2. Falhas e Fraturas:
Causas: As falhas e fraturas podem ocorrer devido a forças tectônicas que causam rupturas nas rochas, resultando em deslocamento ao longo de uma superfície de falha. Isso pode ser desencadeado por tensões de tração, compressão ou cisalhamento.
Produtos: O movimento ao longo das falhas pode resultar em terremotos. As fraturas podem criar zonas de fraqueza e, às vezes, facilitar a intrusão de magmas, levando à formação de diques, soleiras e outras estruturas ígneas.
3. Metamorfismo por Impacto:
Causas: Em certos locais, impactos de meteoritos podem causar deformações drásticas nas rochas, gerando altas pressões e temperaturas instantâneas, levandoao metamorfismo de choque.
Produtos: O metamorfismo de impacto pode criar rochas metamórficas únicas, como os "brechas de impacto", que são formadas por fragmentos angulares de rocha embutidos em uma matriz fina.
4. Intrusões Magmáticas:
Causas: Intrusões magmáticas no interior das placas continentais podem ser causadas por ascensão de magma devido à fusão parcial das rochas, relacionada a calor interno e processos tectônicos, sem conexão direta com limites de placas.
Produtos: O magma intrusivo pode solidificar no interior das placas, formando corpos rochosos como batólitos, lacólitos, diques e soleiras. Essas intrusões podem causar metamorfismo localizado nas rochas adjacentes.
5. Movimentos Erosivos e Sedimentares:
Causas: Processos erosivos, como ação da água, do vento, gelo e gravidade, podem causar deformações superficiais, transportando e depositando sedimentos.
Produtos: Depósitos sedimentares são comuns, resultando na formação de estratos sedimentares e estruturas sedimentares como camadas de cross-bedding, conglomerados, arenitos e folhelhos.
Esses mecanismos de deformação litosférica no interior das placas continentais são influenciados por uma variedade de processos tectônicos e geológicos, resultando em uma gama diversificada de produtos geológicos e estruturas encontradas na crosta continental.
Descreva 2 exemplos brasileiros de associações magmáticas típicas do ambiente intraplaca continental, através de seus litotipos, afiliações geoquímicas, tipologia de corpos magmáticos e idade. 
R: 
1. Complexo Alcalino-ultramáfico-carbonatítico Maicuru, Pará, borda norte da Bacia do Amazonas, Cráton Amazonas. Magmatismo alcalino intracontinetal.
– Associação magmática: rocha de intrusão e subvulcânica alcalina.
– Litotipo: rochas máficas e ultramáficas, carbonatito, piroxenito, dunito, sienito, traquito, glimeritos e apatitos.
– Tipologia de corpos magmáticos: corpo elíptico que se destaca como um platô.
– Idade: Neoproterozoico, Ediacarano (589 ± 18 M.a)
– Tem magma kamafugítico formado por fusão parcial do manto superior.
O Complexo Alcalino-ultramáfico-carbonatítico Maicuru, Pará na borda norte da Bacia do Amazonas, Cráton Amazonas. Com rochas de intrusão, subvulcânica alcalina, máficas e ultramáficas, carbonatito, piroxenito, dunito, sienito, traquito, glimeritos e apatitos. Tem formato de corpo elíptico que se destaca como um platô. Possui magma kamafugítico formado por fusão parcial do manto superior. De idade Neoproterozoica (589 ± 18 M.a). De magmatismo alcalino intracontinetal. 
2. Provincia Ígnea Alcalina do Alto Paranaíba, oeste de Mg e sudeste de GO 
– Associação magmática: intrusivo/sub-intrusivo, corpos ígneos de filiação alcalina e natureza plutônico-vulcânica 
– Litotipo: rocha alcalina ultrapotássica, máfica e ultramáfica, kimberlitos, olivina lamproítos, kamafugitos, complexos alcalino-carbonatíticos e diques de flogopita picrito.
– Tipologia de corpos magmáticos: corpos intrusivos, dômico, dique, pipe, veio, diatrema, complexo plutônico, derrames, extrusivos (lavas e piroclásticas).
– Idade: Cretáceo superior, Neocretáceo
– Tem magma ultrapotássico, alcalino-carbonatíticos, kamafugítico, além de kimberlítico e lamproíticos.
– Província alcalina intracontinetal.
A Provincia Ígnea Alcalina do Alto Paranaíba, oeste de Mg e sudeste de GO. São intrusivo/sub a intrusivo, corpos ígneos alcalinos e natureza plutônico-vulcânica. Possui rocha alcalina ultrapotássica, máfica e ultramáfica, kimberlitos, olivina lamproítos, kamafugitos, complexos alcalino-carbonatíticos e diques de flogopita picrito. De corpos intrusivos, dômico, dique, pipe, veio, diatrema, complexo plutônico, derrames, extrusivos (lavas e piroclásticas). De idade do Cretáceo superior, Neocretáceo. Tem magma ultrapotássico, alcalino-carbonatíticos, kamafugítico, além de magma kimberlítico e lamproíticos. É uma Província alcalina intracontinetal. 
· Afiliação geoquímica seriam as características químicas dos litotipos que podem fornecer dados sobre sua origem. Características químicas, quais elementos tem na rocha.
· Associação magmática: diz tipo de rocha se é de intrusão ou extrusão.
Quais são as associações magmáticas típicas de ambiente intraplaca (magmatismo anorogênico)? Você pode dar alguns exemplos brasileiros? 
R: As associações magmáticas típicas de ambiente intraplaca, também conhecido como magmatismo anorogênico, referem-se a processos magmáticos que ocorrem no interior das placas tectônicas, longe dos limites de placas, geralmente sem associar-se a orogenias ou a limites convergentes. Tem magmatismo continental alcalino ocorre em ambientes anorogênicos (magmatismo continental anorogênico, sem relação de evento orogênico em seu entorno) ou em ambientes de intraplaca com pequenos volumes de magma alcalino sendo gerado. Alguns exemplos de associações magmáticas típicas de ambiente intraplaca incluem:
1. Províncias Magmáticas Alcalinas:
– Descrição: São formações magmáticas de rochas alcalinas, como nefelina sienitos, sienitos alcalinos, fonolitos e basaltos alcalinos, que se originam de processos magmáticos incomuns e pouco compreendidos.
– Exemplos no Brasil: Complexo Alcalino de Poços de Caldas, MG; Complexo Alcalino Maicuru, Pará e Provincia Ígnea Alcalina do Alto Paranaíba, MG e GO. 
2. Plutonismo Associado a Rifts Continentais:
– Descrição: Magma gerado em rifts continentais, onde a crosta é esticada e ocorre o afinamento crustal. Esse tipo de magmatismo é associado à extensão tectônica.
– Exemplos no Brasil: Granitos associados ao Rift do Paraná, como o Granito Serra do Mar e granitos do São Francisco, do Cráton Amazônico, Mato Grosso do Sul.
3. Vulcanismo de Hot spots/pontos quentes:
– Descrição: Vulcanismo resultante do afloramento de plumas mantélicas no manto, que atravessam a litosfera e originam atividade vulcânica. Os pontos quentes são fixos em relação à movimentação das placas.
– Descrição: Região do arquipélago de Fernando de Noronha e Trindade e Martim Vaz.
Qual das seguintes rochas metamórficas se forma no ante arco de uma zona de subducção? R: Xisto azul.
· Alcalino ou toleítico é série magmática. 
· Tipo de magmas e ambientes
	Ambiente tectônico
	Limites convergentes
	Limites divergentes
	Intraplaca oceânico
	Intraplaca continental
	Feições vulcânicas
	Arcos de ilhas e arcos cordilheiranos
	Dorsais oceânicas
	Ilhas oceânicas
	Riftes contentais
	Séries magmáticas típicas
	Toleítica
Cálcio – alcalina
Alcalina
	Toleítica
–––––––
–––––––
	Toleítica
–––––––
Alcalina
	Toleítica
–––––––
Alcalina
	Rochas
	Basaltos e diferenciados
	Basaltos
	Basaltos e diferenciados
	Basaltos e diferenciados
· Tabela de diferenciação das características dos tipos de basaltos 
	Tipos de basaltos 
	Ambiente tectônico 
	Elementos incompatíveis 
	Classificação normativa
	MORBs
	Dorsais meso oceânicas, no ambiente divergente.
	Empobrecidos
	Quartzo e hiperstênio normativo.
	OIBs
	Intraplaca 
	Mais enriquecidos que os MORBs e mais empobrecidos que os IABs.
	Nefelina e olivina normativa.
	IABs
	Zonas de subducção, ambiente convergente.
	Enriquecidos 
	Nefelina normativa.
Cite exemplos de associações litológicas provenientes de províncias crustais orogênicas e anorogênicas. Em cada uma delas, quais seriam as metodologias isotópicas mais adequadas para sua datação?
R: 
As associações litológicas em províncias crustais orogênicas podem ser diversas. Alguns exemplos com as metodologias isotópicas adequadas para datação: 
1. Associação de rochas metamórficas e magmáticas: Em um contexto onde rochas metamórficas estão associadas a intrusões magmáticas, a datação é feita por isótopos radiogênicos em minerais. Por exemplo, a datação de zircão em granitos associados a gnaisses metamórficos pode fornecer informações sobre a idade do magmatismo em relação ao metamorfismo. 
2. Associação de rochas sedimentares e vulcânicas: Quando rochas sedimentares como conglomerados, arenitos ou folhelhos estão intercaladas com sequências vulcânicas, a datação é por isótopos radiogênicos em minerais presentesnas lavas vulcânicas ou rochas intrusivas associadas, pode ser empregada para determinar a idade relativa dos eventos. 
3. Associação de metamorfismo e falhas transcorrentes: Se há evidências de deformação dúctil associada a uma falha transcorrente (como xistos de cisalhamento), a datação por isótopos em minerais que preservam relações isotópicas pré e pós-deformação pode ajudar a compreender a cronologia do metamorfismo e da deformação. 
As metodologias isotópicas mais adequadas podem variar dependendo da natureza das rochas e dos eventos geológicos envolvidos, mas técnicas como datação por isótopos de Urânio-Chumbo (U-Pb), Rubídio-Estrôncio (Rb-Sr), Potássio-Argônio (K-Ar) e Argônio-Argônio (Ar-Ar) são bastante utilizadas para fornecer informações temporais em diferentes contextos geológicos dentro de províncias crustais orogênicas.
· Diferencia rochas de arcos magmáticos de rochas sin colisionais pela assinatura isotópica. 
· Desenhos para prova ou exercícioZona de Charneira

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