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1 SIMULADO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MINAS GERAIS

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Prévia do material em texto

Língua Portuguesa; Literatura; Noções de Língua Inglesa; Noções de Direito; 
Direito Humanos; Raciocínio Lógico-Matemático.
1º SIMULADO
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SOLDADO 2ª CLASSE (PÓS-EDITAL)
ASSINATURA DO CANDIDATO
INSTRUÇÕES AOS CANDIDATOS:
 1. Prova sem consulta. 
 2. Abra este caderno de prova somente quando autorizado. 
 3. Esta prova contém 50 (cinquenta) questões, valendo 2 (dois) pontos cada e valor total de 100 
(cem) pontos. 
 4. Para cada questão existe somente uma resposta correta. 
 5. Responda as questões e marque a opção desejada na folha de respostas, usando caneta esferográ-
fica (tinta azul ou preta), de corpo transparente. Proibido o uso de lápis ou similares. 
 6. Não será admitido qualquer tipo de rasura na folha de respostas. As questões rasuradas, em branco 
ou com dupla marcação serão consideradas nulas para o candidato. 
 7. O tempo máximo permitido para a realização das provas de conhecimentos (objetiva e dissertativa) 
será de 4 (quatro) horas, assim distribuídas: a) das 08h30min às 11h30min: resolução da prova objetiva 
e o preenchimento da folha de respostas; b) das 11h31min às 12h30min: confecção da redação e trans-
crição na respectiva folha de resposta. 
 8. É proibido o porte e a posse, na sala de prova, de aparelhos e equipamentos eletrônicos, telefones 
celulares, computadores, relógios de qualquer tipo, alarmes de veículo e similares. 
 9. Iniciadas as provas, os candidatos somente poderão deixar a sala, e a esta retornar, exclusivamente 
para uso de sanitários ou bebedouros, depois de transcorrido o tempo mínimo de 1h, e devidamente 
acompanhados por fiscal do concurso. 
10. Ao final da prova, entregue ao aplicador a folha de redação e o caderno de provas, devidamente 
preenchidos, conferidos e assinados.
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CIDADE:
NOME:
IDENTIDADE:CPF:
SALA:LOCAL DE PROVA:
FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA
LEIA AS ORIENTAÇÕES COM CALMA E ATENÇÃO!
INSTRUÇÕES GERAIS
● Atenção ao tempo de duração da prova, que já inclui o preenchimento da folha de respostas. 
● Cada uma das questões da prova objetiva está vinculada ao comando que imediatamente 
a antecede e contém orientação necessária para resposta. Para cada questão, existe 
apenas UMA resposta válida e de acordo com o gabarito. 
● Faltando uma hora para o término do simulado, você receberá um e-mail para preencher 
o cartão-resposta, a fim de avaliar sua posição no ranking. Basta clicar no botão vermelho 
de PREENCHER GABARITO, que estará no e-mail, ou acessar a página de download da 
prova. Você deve fazer o cadastro em nossa plataforma para participar do ranking. Não 
se preocupe: o cadastro é grátis e muito simples de ser realizado.
– Se a sua prova for estilo Certo ou Errado (CESPE/CEBRASPE): 
marque o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo 
designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. Se optar por não responder 
a uma determinada questão, marque o campo “EM BRANCO”. Lembrando que, neste 
estilo de banca, uma resposta errada anula uma resposta certa. 
Obs.: Se não houver sinalização quanto à prova ser estilo Cespe/Cebraspe, apesar de 
ser no estilo CERTO e ERRADO, você não terá questões anuladas no cartão-resposta 
em caso de respostas erradas.
– Se a sua prova for estilo Múltipla Escolha: 
marque o campo designado com a letra da alternativa escolhida (A, B, C, D ou E). É 
preciso responder a todas as questões, pois o sistema não permite o envio do cartão 
com respostas em branco.
● Uma hora após o encerramento do prazo para preencher o cartão-resposta, você receberá um 
e-mail com o gabarito para conferir seus acertos e erros. Caso você seja aluno da Assinatura 
Ilimitada, você receberá, com o gabarito, a prova completa comentada – uma vantagem 
exclusiva para assinantes, com acesso apenas pelo e-mail e pelo ambiente do aluno.
● Não serão realizadas correções individuais das provas discursivas.
Em caso de solicitação de recurso para alguma questão, envie para o e-mail:
treinodificil_jogofacil@grancursosonline.com.br. 
Nossa ouvidoria terá até dois dias úteis para responder à solicitação.
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DIRETORIA DE PRODUÇÃO EDUCACIONAL
PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIVERSOS
FICHA TÉCNICA DO MATERIAL
GRANCURSOSONLINE.COM.BR
CÓDIGO:
1912023428
TIPO DE MATERIAL:
Simulado Preparatório
NUMERAÇÃO:
1º Simulado
NOME DO ÓRGÃO:
Polícia Militar do Estado de Minas Gerais
PM/MG
CARGO:
Soldado 2ª Classe
MODELO/BANCA:
CRS (PM/MG)
EDITAL:
Pós-Edital
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO:
1/2023
4
PM MG – 1º SIMULADO – SOLDADO 2ª CLASSE (PÓS-EDITAL)
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LÍNGUA PORTUGUESA
FIDELIS ALMEIDA
Texto para responder às questões de 1 a 16.
A instrução pública
Lima Barreto
 � É curioso observar como aqui se procede em relação aos problemas máximos 
das relações sociais. Questões que interessam os altos destinos, não só da Nação, 
mas da própria Humanidade, são resolvidas escuramente nos gabinetes de obsoletos 
“consultores” cuja mentalidade, se não é guiada pelo interesse, as mais das vezes o 
é pelo esnobismo de parecerem modernos.
 � É premido por semelhante bobagem, a qual, com a sua falta de real personali-
dade, domina-lhes a inteligência; é premido por isso, dizia, que eles se aventuram a 
afirmar os maiores absurdos, os maiores contrassensos, para não dizer outra coisa.
 � Ainda agora o Senhor Rodrigo Otávio, que ocupa o lugar rendoso de consultor 
geral da república, cuja notoriedade vem de ter sido amigo de Raul Pompéia e contar, 
com detalhes escatológicos, como Pedro I proclamou a Independência; pois ainda 
agora esse senhor Rodrigo Otávio dá um parecer muito curioso sobre o direito que 
têm as mulheres de exercer cargos públicos.
 � Não se tratava bem de cargos públicos; e eu não faço a injustiça de dizer que sua 
senhoria não sabe que “escrevente de cartório” não é cargo, não é funcionário públi-
co, é simplesmente um serventuário; é alguma coisa como um servente de secretaria 
que sabe escrever.
 � Deixemos, porém, isto e continuemos a analisar o seu parecer. Há dois tópicos 
interessantes. Um é aquele em que se refere ao Código Civil, que, no Art. 247, pres-
creve que “considerar-se-á sempre autorizada pelo marido a mulher que ocupar car-
go público”.
 � Que jurista é esse senhor Rodrigo Otávio! Pois ele não sabe que desde muito as 
nossas leis permitiram o exercício de certos empregos públicos a mulheres, nos Telé-
grafos, nos Correios e no magistério?
 � Isto era autorizado por lei ou regulamento com força de lei; mas meter meninas no 
Ministério do Exterior, no da Viação, etc., ainda não houve uma lei que tal autorizasse. 
O senhor Rodrigo Otávio [deve saber que a mulher é] mais ou menos equivalente ao 
louco, ao menor, ao interdito. Está sempre debaixo de tutela e proteção de quem ela 
carece irremediavelmente. Quando se promulgou a Constituição de 24 de fevereiro, 
foi com esse espírito que se disse que os cargos públicos eram acessíveis a todos os 
brasileiros: mas “brasileiros” aí são homens, conforme o espírito da época.
 � Tenho documentos de que sempre assim pensou o governo da República, duran-
te cerca de vinte e tantos anos.
 � Não quero esconder todo o meu leite. Era ministro da Fazenda o inesquecível 
Joaquim Murtinho e uma moça requereu inscrever-se em concurso, para um lugar de 
Fazenda. Ele negou, baseado num parecer da Diretoria do Contencioso.
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PM MG – 1º SIMULADO – SOLDADO 2ª CLASSE (PÓS-EDITAL)
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 � Como este caso, tenho em meu poder informações de mais outros relatórios. Não 
me move nenhum ódio às mulheres, mesmo porque não tenho fome de carne branca; 
mas o que quero é que essa coisa de emancipação da mulher se faça claramente, 
após um debate livre, e não clandestinamente, por meio de pareceres de consulto-
res e auditores, acompanhados com os berreiros de Dona Berta e os escândalos de 
Dona Daltro. É preciso queisso se faça claramente, às escâncaras. Cada um, então, 
que dê sua opinião.
 � Um outro tópico, dos dois a que me referi mais acima, é aquele em que o doutor 
Otávio cita um alvará do regente Dom João, “fazendo mercê” de uma escrivania a 
uma senhora. É engraçado que o doutor Rodrigo não veja a diferença do regímen que 
existia naquele tempo e do que nos oprime hoje.
 � Um cargo público era propriedade do rei. Ele os podia dar e vender.
 � Hoje, porém, não é assim. Está na Constituição que eles são acessíveis a todos 
os brasileiros, mediante as condições que a lei estatuir.
 � Dom João VI podia dar um lugar de juiz a um macaco; mas o doutor Epitácio Pes-
soa, não. Podia ser feminista, sem congresso. Aí é que está o “busílis”.
Disponível em: <https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/14415/o-nosso-feminismo>. Acesso em 
11 de janeiro de 2022. Texto adaptado.
1ª QUESTÃO – Considerando-se as ideias apresentadas no texto, é correto afirmar:
A. ( ) A questão da emancipação feminina deve ser discutida fora dos meios políticos.
B. ( ) A discussão da emancipação feminina vem desde o período de Pedro I.
C. ( ) Certos ofícios, a exemplo do magistério, são adequados para mulheres; porém 
trabalhar no Ministério do Exterior não é ideal para elas.
D. ( ) A discussão da emancipação feminina deve sair dos meios burocráticos e alcan-
çar a todos, de maneira ampla.
2ª QUESTÃO – Para o autor, a independência feminina
A. ( ) é um fenômeno próprio da modernidade, sem paralelo em outras épocas.
B. ( ) deve ser condicionada pela autoridade do marido sobre a sua esposa.
C. ( ) é inviável, pois a mulher é incapaz como o menor ou o interdito.
D. ( ) é tema de interesse global, porém estava restrita aos meios burocráticos, 
sem amplitude.
3ª QUESTÃO – Não constitui oração de valor adjetivo o segmento destacado em:
A. ( ) “Questões que interessam os altos destinos, não só da Nação, mas da pró-
pria Humanidade, são resolvidas escuramente...” (l.2-3)
B. ( ) “...‘considerar-se-á sempre autorizada pelo marido a mulher que ocupar cargo 
público’.” (l.20-21)
C. ( ) “...foi com esse espírito que se disse que os cargos públicos eram acessíveis a 
todos os brasileiros...” (l.30-31)
D. ( ) “Um outro tópico, dos dois a que me referi mais acima, é aquele em que o dou-
tor Otávio cita um alvará do regente Dom João...” (l.44-45)
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4ª QUESTÃO – Assinale a alternativa em que o vocábulo destacado é morfologicamen-
te pronome relativo.
A. ( ) “Um é aquele em que se refere ao Código Civil...” (l.19)
B. ( ) “Que jurista é esse senhor Rodrigo Otávio!” (l.22)
C. ( ) “...foi com esse espírito que se disse que os cargos públicos eram acessíveis a 
todos os brasileiros...” (l.30-31)
D. ( ) “É engraçado que o doutor Rodrigo não veja a diferença do regímen...” (l.46)
5ª QUESTÃO – “Não me move nenhum ódio às mulheres...” (l.37-38)
O sinal de crase empregado no trecho anterior é justificado pela mesma razão daquele 
empregado em:
A. ( ) Enviou presentes à mãe, a qual aniversariava.
B. ( ) Era necessário virar à esquerda para chegarmos ao destino.
C. ( ) Muitas vezes o jovem escritor buscava escrever à Guimarães Rosa.
D. ( ) Às custas dos leões conseguem alimento as hienas.
6ª QUESTÃO – Assinale a alternativa em que a oração destacada é reduzida.
A. ( ) “Questões que interessam os altos destinos, não só da Nação, mas da própria 
Humanidade, são resolvidas escuramente nos gabinetes de obsoletos ‘consulto-
res’...” (l.2-4)
B. ( ) “...pois ainda agora esse senhor Rodrigo Otávio dá um parecer muito curioso 
sobre o direito que têm as mulheres de exercer cargos públicos.” (l.11-13)
C. ( ) “Pois ele não sabe que desde muito as nossas leis permitiram o exercício de 
certos empregos públicos a mulheres, nos Telégrafos, nos Correios e no magis-
tério?” (l.22-24)
D. ( ) “Tenho documentos de que sempre assim pensou o governo da República, 
durante cerca de vinte e tantos anos.” (l.32-33)
7ª QUESTÃO – Assinale a alternativa em que as vírgulas isolam expressão de 
natureza explicativa.
A. ( ) “...são resolvidas escuramente nos gabinetes de obsoletos ‘consultores’ cuja 
mentalidade, se não é guiada pelo interesse, as mais das vezes o é pelo esno-
bismo...” (l.3-5)
B. ( ) “Ainda agora o Senhor Rodrigo Otávio, que ocupa o lugar rendoso de consul-
tor geral da república, cuja notoriedade vem de ter sido amigo de Raul Pom-
péia...” (l.9-10)
C. ( ) “Pois ele não sabe que desde muito as nossas leis permitiram o exercício de 
certos empregos públicos a mulheres, nos Telégrafos, nos Correios e no magis-
tério?” (l.22-24)
D. ( ) “...mas o que quero é que essa coisa de emancipação da mulher se faça clara-
mente, após um debate livre, e não clandestinamente...” (l.39-40)
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8ª QUESTÃO – Assinale a alternativa em que os vocábulos são graficamente acentua-
dos segundo a mesma regra.
A. ( ) “própria” (l.3), “acessíveis” (l.30)
B. ( ) “funcionário” (l.15), “após” (l.40)
C. ( ) “escâncaras” (l.42), “alvará” (l.45)
D. ( ) “público” (l.48), “está” (l.52)
9ª QUESTÃO – Acerca das classes morfológicas das palavras do texto, é correto afirmar:
A. ( ) O vocábulo “como” (l.1), sendo conjunção comparativa, introduz oração adver-
bial de valor comparativo.
B. ( ) O pronome oblíquo “o” (l.4) retoma “é guiada” (l.4).
C. ( ) O advérbio “Quando” (l.29) denota circunstância de tempo.
D. ( ) O pronome “se” (l.39) é partícula apassivadora.
10ª QUESTÃO – Assinale a alternativa em que a expressão destacada constitui 
uma oração.
A. ( ) “É curioso observar como aqui se procede em relação aos problemas máximos 
das relações sociais.” (l.1-2)
B. ( ) “Está sempre debaixo de tutela e proteção de quem ela carece irremediavel-
mente.” (l.28-29)
C. ( ) “Tenho documentos de que sempre assim pensou o governo da República, du-
rante cerca de vinte e tantos anos.” (l.32-33)
D. ( ) “É engraçado que o doutor Rodrigo não veja a diferença do regímen que exis-
tia naquele tempo e do que nos oprime hoje.” (l.46-47)
11ª QUESTÃO – Entre os termos destacados, possui função sintática distinta dos demais:
A. ( ) “...as nossas leis permitiram o exercício de certos empregos públicos...” (l.22-23)
B. ( ) “Tenho documentos de que sempre assim pensou o governo da Repúbli-
ca...” (l.32)
C. ( ) “...e não clandestinamente, por meio de pareceres de consultores...” (l.40-41)
D. ( ) “Um cargo público era propriedade do rei.” (l.48)
12ª QUESTÃO – Assinale a alternativa em que o autor não emprega linguagem figurada 
no trecho.
A. ( ) “...são resolvidas escuramente nos gabinetes de obsoletos ‘consultores’...” (l.3-4)
B. ( ) “Não quero esconder todo o meu leite.” (l.34)
C. ( ) “...mesmo porque não tenho fome de carne branca...” (l.38)
D. ( ) “Está na Constituição que eles são acessíveis a todos os brasileiros...” (l.49-50)
13ª QUESTÃO – O texto predominantemente pertence à tipologia textual
A. ( ) histórica.
B. ( ) reflexiva.
C. ( ) narrativa.
D. ( ) argumentativa.
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14ª QUESTÃO – Assinale a alternativa em que a forma verbal destacada indica uma 
ação verbal sob o aspecto da certeza de sua ocorrência.
A. ( ) “...cuja notoriedade vem de ter sido amigo de Raul Pompéia e contar, com deta-
lhes escatológicos, como Pedro I proclamou a Independência...” (l.10-11)
B. ( ) “Deixemos, porém, isto e continuemos a analisar o seu parecer.” (l.18)
C. ( ) “...ainda não houve uma lei que tal autorizasse.” (l.26)
D. ( ) “É engraçado que o doutor Rodrigo não veja a diferença do regímen que existia 
naquele tempo...” (l.46-47)
15ª QUESTÃO – Dentre os pronomes relativos destacados, exerce função sintática dis-
tinta dos demais:
A. ( ) “Questões que interessam os altos destinos...” (l.2)
B. ( ) “Ainda agorao Senhor Rodrigo Otávio, que ocupa o lugar rendoso de consultor 
geral da república...” (l.9-10)
C. ( ) “...esse senhor Rodrigo Otávio dá um parecer muito curioso sobre o direito que 
têm as mulheres...” (l.12-13)
D. ( ) “...é alguma coisa como um servente de secretaria que sabe escrever.” (l.16-17)
16ª QUESTÃO – Assinale a alternativa em que o referente da expressão destacada no 
trecho é corretamente indicado.
A. ( ) “Ainda agora o Senhor Rodrigo Otávio, que ocupa o lugar rendoso de consultor 
geral da república, cuja notoriedade vem de ter sido amigo de Raul Pompéia...” 
(l.9-10) / “...o lugar rendoso...” (l.9)
B. ( ) “Deixemos, porém, isto e continuemos a analisar o seu parecer.” (l.18) / “...é 
simplesmente um serventuário...” (l.16)
C. ( ) “Isto era autorizado por lei ou regulamento com força de lei...” (l.25) / “...o exer-
cício de certos empregos públicos a mulheres...” (l.23)
D. ( ) “Tenho documentos de que sempre assim pensou o governo da República, du-
rante cerca de vinte e tantos anos.” (l.32-33) / “...os cargos públicos eram aces-
síveis a todos os brasileiros...” (l.30-31)
17ª QUESTÃO – Assinale a alternativa em que os preceitos gramaticais da concordância 
verbal foram seguidos.
A. ( ) Cinco horas de sono são pouco para manter a saúde.
B. ( ) Deu dez horas, mas eles não chegavam.
C. ( ) Haviam decorrido muitos dias desde o surgimento daquela forte luz no céu.
D. ( ) Amanhã fazem quinhentos anos que os portugueses chegaram ao Brasil.
18ª QUESTÃO – Assinale a alternativa em que a regência verbal segue a 
correção gramatical.
A. ( ) O objetivo que eles aspiram é singelo, porém especial.
B. ( ) Assistir bons filmes é um meio de agregar cultura.
C. ( ) Beneficiar o país com políticas de transferência de renda implica em 
crescimento econômico.
D. ( ) Os discípulos buscavam agradar ao mestre esforçando-se mais.
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PM MG – 1º SIMULADO – SOLDADO 2ª CLASSE (PÓS-EDITAL)
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19ª QUESTÃO – Dentre os adjetivos destacados, possui valor semântico objetivo:
A. ( ) “...gabinetes de obsoletos ‘consultores’...” (l.3-4)
B. ( ) “Há dois tópicos interessantes.” (l.18-19)
C. ( ) “É engraçado que o doutor Rodrigo não veja a diferença...” (l.46)
D. ( ) “Um cargo público era propriedade do rei.” (l.48)
20ª QUESTÃO – A partícula se é morfologicamente distinta das demais em:
A. ( ) “É curioso observar como aqui se procede em relação aos problemas máximos 
das relações sociais.” (l.1-2)
B. ( ) “...cuja mentalidade, se não é guiada pelo interesse, as mais das vezes o é pelo 
esnobismo...” (l.4-5)
C. ( ) “Quando se promulgou a Constituição de 24 de fevereiro...” (l.29)
D. ( ) “...foi com esse espírito que se disse que os cargos públicos eram acessíveis a 
todos os brasileiros...” (l.30-31)
LITERATURA
ANDRÉA CERQUEIRA
Leia atentamente o excerto abaixo.
A UMA ALMA SENSÍVEL
 � Há aí, entre as cinco ou dez pessoas que me leem, há aí uma alma sensível, que 
está decerto um tanto agastada com o capítulo anterior, começa a tremer pela sorte 
de Eugênia, e talvez ... sim, talvez lá no fundo de si mesma, me chame cínico. Eu 
cínico, alma sensível? Pela coxa de Diana! esta injúria devia ser lavada com sangue, 
se o sangue lavasse alguma cousa nesse mundo. Não, alma sensível, eu não sou 
cínico, eu fui homem; meu cérebro foi um tablado em que se deram peças de todo o 
gênero, o drama sacro, o austero, o piegas, a comédia louçã, a desgrenhada farsa, 
os autos, as bufonerias, um pandemonium, alma sensível, uma barafunda de cousas 
e pessoas, em que podias ver tudo, desde a rosa da Esmirna até a arruda do teu 
quintal, desde o magnífico leito de Cleópatra até o recanto da praia em que o mendigo 
tirita o seu sono. Cruzavam-se nele pensamentos de vária casta e feição. Não havia 
ali a atmosfera somente da águia e do beija-flor; havia também a da lesma e do sapo. 
Retira, pois, a expressão, alma sensível, castiga os nervos, limpa os óculos, – que 
isso às vezes é dos óculos,– e acabemos de uma vez com esta flor da moita.
ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Penguim Classics
Companhia das Letras, 2014, p.128.
21ª QUESTÃO – Com base no fragmento acima, em sua compreensão e nas caracterís-
ticas de estilo de Machado de Assis, marque a alternativa correta.
A. ( ) Há muito mais ação do que reflexão no fragmento acima.
B. ( ) Não é característica do texto nem de seu autor a conversa com o leitor.
C. ( ) O autoritarismo do narrador sobre o leitor está evidenciado no uso do imperativo 
e na visão unilateral da crítica.
D. ( ) A repetição de “alma sensível” ironiza quem lê romances com a expectativa de 
destino positivo para as personagens.
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22ª QUESTÃO – Leia o fragmento abaixo da obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, 
de Machado de Assis, e marque, em seguida, a alternativa incorreta.
AO LEITOR
 � Que Sthendhal confessasse haver escrito um de seus livros para cem leitores, 
cousa é que admira e consterna. O que não admira, nem provavelmente consternará 
é se este livro não tiver os cem leitores de Sthendhal, nem cinquenta, nem vinte e, 
quando muito, dez. Dez? Talvez cinco. Trata-se, na verdade, de uma obra difusa, na 
qual eu (...) se adotei a forma livre de um Sterne, ou de um Xavier de Maistre, não sei 
se lhe meti algumas rabugens de pessimismo. Pode ser. Obra de finado. Escrevi-a 
com a pena da galhofa e a tinta da melancolia, e não é difícil antever o que poderá 
sair desse conúbio. Acresce que a gente grave achará no livro uma aparência de puro 
romance, ao passo que a gente frívola não achará nele o seu romance usual; ei-lo aí: 
fica privado da estima dos graves e do amor dos frívolos, que são as duas colunas 
máximas da opinião.
ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Penguim Classics
Companhia das Letras, 2014, p.31.
A. ( ) Evidenciam-se no texto recursos de metalinguagem e digressões.
B. ( ) Não há nenhum tipo de alusão a escritores que influenciaram o estilo de Machado.
C. ( ) O texto coloca-se acima dos modismos literários, evidenciando o distanciamento 
do dogmatismo.
D. ( ) A ideia de “obra de finado” liga-se a de “defunto autor”, uma vez que Brás Cubas 
narrador personagem narra suas memórias após a morte.
Leia o texto abaixo.
UMA REFLEXÃO IMORAL
 � Ocorre-me, que é ao mesmo tempo uma correção de estilo. Cuido haver dito, no 
capítulo XIV, que Marcela morria de amores pelo Xavier. Não morria, vivia. Viver não 
é a mesma cousa de morrer; assim afirmam todos os joalheiros desse mundo, gente 
muito vista na gramática. Bons joalheiros, que seria do amor se não fossem os vos-
sos dixes e fiados? Um terço ou um quinto do universal comércio dos corações. Esta 
é a reflexão imoral que eu pretendia fazer, a qual é ainda mais obscura do que imoral, 
porque não se entende bem o que eu quero dizer. O que eu quero dizer é que a mais 
bela testa do mundo não fica menos bela, se a cingir um diadema de pedras finas; 
nem menos bela, nem menos amada. Marcela, por exemplo, que era bonita. Marcela 
amou-me... (...)
 � ... Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. (...)
ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Penguim Classics
Companhia das Letras, 2014, p.83.
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23ª QUESTÃO – Com base no fragmento acima e nos aspectos estilísticos da ficção 
machadiana, marque a alternativa correta.
A. ( ) Não há passagem metalinguística no excerto.
B. ( ) A explicação dada pelo narrador não justifica a imoralidade de sua reflexão, tal 
qual o título do capítulo.
C. ( ) A ideia contida em “Não morria, vivia” é irônica e consiste em explorar com hu-
mor a expressão “morrer de amores”.
D. ( ) Apesar de Machado de Assis ser considerado um autor realista, o fragmento 
pode ser caracterizado como romântico.
Leia o textoabaixo para responder às questões 24 e 25.
 � Iria morrer, quem sabe se naquela noite mesmo? E que tinha ele feito na vida? 
Nada. Levara toda ela atrás da miragem de estudar a pátria, por amá-la e querê-la 
muito, no intuito de contribuir para a sua felicidade e prosperidade. Gastara a sua 
mocidade nisso, a virilidade também, e, agora, que estava na velhice como ela o re-
compensava, como o premiava, como ela o condecorava? Matando-o. [...]
 � Desde dezoito anos que o tal patriotismo o absorvia e por ele fizera a tolice de 
estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... 
Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em 
nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não. Lembrou-se das suas 
coisas de tupi, do folklore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua 
alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma!
 � O tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio, e levou-o à 
loucura. Uma decepção. E a agricultura? Nada. As terras não eram ferazes e ela não 
era fácil como diziam os livros. Outra decepção. E, quando o seu patriotismo se fizera 
combatente, o que achara? Decepções. Onde estava a doçura de nossa gente? Pois 
ele não a viu combater como feras? Pois não a via matar prisioneiros, inúmeros? Ou-
tra decepção. A sua vida era uma decepção, uma série, melhor, um encadeamento 
de decepções.
 � A pátria que quisera ter era um mito; era um fantasma criado por ele no silêncio 
do seu gabinete. [...]
 � Contudo quem sabe se outros lhe seguissem as pegadas não seriam mais feli-
zes? E logo respondeu a si mesmo: mas como? Se não se fizera comunicar, se nada 
dissera e não prendera seu sonho, dando-lhe corpo e substância?
 � E esse seguimento adiantaria alguma coisa? E essa continuidade traria enfim 
para a terra alguma felicidade? Há quantos anos vidas mais valiosas que a dele se 
vinham oferecendo, sacrificando e as coisas ficaram na mesma, a terra na mesma 
miséria, na mesma opressão, na mesma tristeza.
BARRETO, Lima. Triste Fim de Policarpo Quaresma. São Paulo: L&PM, 1998,
p. 286-289 (fragmento).
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24ª QUESTÃO – Com base na leitura e interpretação do fragmento acima e da obra como 
um todo, marque a alternativa correta.
A. ( ) O trecho apresenta dois retratos de Policarpo: o que caracterizou a sua vida e 
aquele que surge diante da morte.
B. ( ) Ao refletir sobre sua trajetória, o protagonista se dá conta de que podia ter feito 
muito mais em nome de seu patriotismo.
C. ( ) Policarpo Quaresma lamenta sua trajetória e seu ideal, mas tem esperança de 
que suas ações serão perpetuadas em futuras gerações.
D. ( ) A esperança de dias melhores dá o tom do fragmento.
25ª QUESTÃO – Ainda sobre o fragmento de Triste Fim de Policarpo Quaresma, marque 
a alternativa correta.
A. ( ) Apesar de idealizar a pátria, Policarpo não tinha uma imagem idealizada do 
povo brasileiro.
B. ( ) A transformação de Policarpo Quaresma destoa da intenção dos pré-modernis-
tas de criar uma consciência crítica para o país.
C. ( ) A amargura do personagem é mais forte no trecho inicial, quando a desesperan-
ça é apresentada.
D. ( ) Acusado de traição, Policarpo espera pela morte.
NOÇÕES DE LÍNGUA INGLESA
ALEXANDRE HARTMANN
Text
 � Police stop cars on a busy road in Moscow, Russia. The police want to help ducks. 
The ducks try to cross the road. There are two ducks and twelve ducklings.
 � Other people help the police. They guide the ducks across the road. Drivers must 
wait. The ducks get to the other side of the road. They walk to a park.
 � Ducks and swans live in ponds and lakes. People like to feed the ducks with 
bread. However, bread is not good for ducks.
 � Ducks and swans want food from people. Due to this, ducks and swans cannot 
find food themselves. It is a problem. Many people must stay at home because of the 
coronavirus. Ducks and swans are very hungry.
Source: <https://www.newsinlevels.com/products/police-help-ducks-level-1/>.
26ª QUESTÃO – How many ducks try to cross the busy road in Moscow?
A. ( ) 22
B. ( ) 24
C. ( ) 14
D. ( ) 2
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27ª QUESTÃO – According to the text,
A. ( ) only the police help the ducks cross the road.
B. ( ) drivers and ducks walk to the park.
C. ( ) bread is the food that ducks like the most.
D. ( ) ducks and swans are not used to finding food themselves.
28ª QUESTÃO – It can be deduced from the sentence “Ducks and swans are very hungry” 
that these birds are starving because
A. ( ) they are sick.
B. ( ) most people cannot feed them.
C. ( ) bread is not good for them.
D. ( ) they walk a long distance.
29ª QUESTÃO – The word “this” in “Due to this” refers to the fact that ducks and swans
A. ( ) depend on people to eat.
B. ( ) should not trust people.
C. ( ) are people’s best companions.
D. ( ) think people find food by themselves.
Source: <https://comicskingdom.com//beetle-bailey-1/2023-01-10>.
30ª QUESTÃO – Based on the comic strip, it can be said that
A. ( ) Otto is sergeant’s pet dog.
B. ( ) sergeant and Otto share the same walk-in closet.
C. ( ) sergeant himself built the house.
D. ( ) the soldier finds the walk-in closet very modern.
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NOÇÕES DE DIREITO – CONSTITUIÇÃO DA 
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
WESLEI MACHADO
31ª QUESTÃO – Consideradas as disposições constitucionais sobre a segurança públi-
ca, pode-se afirmar que a atividade de preservação da ordem pública, no âmbito dos 
limites territoriais do Município de Belo Horizonte/MG, compete ao seguinte órgão:
A. ( ) Polícia Militar.
B. ( ) Polícia Federal.
C. ( ) Guarda Municipal.
D. ( ) Corpo de Bombeiros Militar.
32ª QUESTÃO – A partir da análise dos princípios fundamentais da República Federativa 
do Brasil, pode-se afirmar que constitui objetivo fundamental:
A. ( ) assegurar o pluralismo político.
B. ( ) promover a dignidade da pessoa humana.
C. ( ) garantir os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.
D. ( ) construir uma sociedade livre, justa e solidária.
33ª QUESTÃO – Segundo a Constituição Federal, não haverá a perda ou a suspensão 
dos direitos políticos na seguinte situação:
A. ( ) cancelamento da naturalização por sentença judicial transitada em julgado.
B. ( ) aquele cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar.
C. ( ) condenação criminal transitada em julgado enquanto durarem os seus efeitos.
D. ( ) recusa do cumprimento da obrigação legal a todos imposta e da 
prestação alternativa.
34ª QUESTÃO – Sobre as disposições gerais aplicáveis à Administração Pública, confor-
me as disposições contidas na Constituição Federal, assinale a alternativa correta.
A. ( ) O prazo de validade de concurso público será de até um ano, prorrogável uma 
vez por igual período.
B. ( ) A investidura em cargo em comissão ou emprego público depende de aprovação 
prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos.
C. ( ) Os militares estaduais têm assegurado o direito de greve e o direito à livre 
associação sindical.
D. ( ) A criação de fundações dar-se-á por autorização contida em lei ordinária especí-
fica, ao passo que a definição de suas áreas de atuação, por lei complementar.
35ª QUESTÃO – Com a finalidade de assegurar a retificação de dados relativos à pessoa 
do impetrante, constantes de registros ou banco de dados de entidades governamentais 
ou de caráter público será cabível a impetração do seguinte remédio constitucional:
A. ( ) habeas corpus.
B. ( ) mandado de injunção.
C. ( ) ação popular.
D. ( ) habeas data.
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NOÇÕES DE DIREITO – LEI N. 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942 – LEI DE 
INTRODUÇÃOÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO
CARLOS ELIAS
36ª QUESTÃO – De acordo com as disposições da Lei de Introdução às Normas do Di-
reito Brasileiro, assinale a alternativa incorreta.
A. ( ) Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o País sessenta e 
cinco dias depois de oficialmente publicada.
B. ( ) Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, 
inicia-se três meses depois de oficialmente publicada.
C. ( ) Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifi-
que ou a revogue.
D. ( ) Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os 
costumes e os princípios gerais de direito.
37ª QUESTÃO – À luz das disposições da LINDB, assinale a opção correta.
A. ( ) A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo 
e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.
B. ( ) O penhor regula-se pela lei do lugar em que estiver a coisa.
C. ( ) Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a 
lei de nacionalidade do proprietário.
D. ( ) As correções a texto de lei já em vigor não se consideram lei nova.
DIREITOS HUMANOS
DANIEL BARBOSA
38ª QUESTÃO – De acordo com a Declaração Universal de Direitos Humanos, é 
correto afirmar:
I – Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
II – Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano 
ou degradante.
III – Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como 
pessoa perante a lei.
Estão corretos:
A. ( ) apenas o item I.
B. ( ) apenas o item III.
C. ( ) apenas os itens I e II.
D. ( ) todos os itens.
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39ª QUESTÃO – De acordo com a Declaração Universal de Direitos Humanos, é 
correto afirmar:
A. ( ) Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiên-
cia por parte de um tribunal dependente e imparcial, para decidir seus direitos e 
deveres ou fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.
B. ( ) Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiên-
cia por parte de um tribunal independente e parcial, para decidir seus direitos e 
deveres ou fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.
C. ( ) Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiên-
cia por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir seus direitos 
e deveres ou fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.
D. ( ) Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e sigilosa audiên-
cia por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir seus direitos 
e deveres ou fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.
40ª QUESTÃO – De acordo com a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, é 
correto afirmar:
I – Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam abolido.
II – Em nenhum caso pode a pena de morte ser aplicada por delitos políticos, exceto 
por delitos comuns conexos com delitos políticos.
III – Não se deve impor a pena de morte a pessoa que, no momento da perpetração 
do delito, for menor de dezoito anos, ou maior de setenta, nem aplicá‐la a mulher 
em estado de gravidez.
Estão corretos:
A. ( ) apenas o item I.
B. ( ) apenas o item III.
C. ( ) apenas os itens I e III.
D. ( ) todos os itens.
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO
MARCELO LEITE
41ª QUESTÃO – Uma maquete da viatura PM/MG foi construída utilizando a escala 
1:125, tendo como base uma viatura real. Nessa maquete, o comprimento da viatura 
corresponde a 12 cm. Então, o comprimento da viatura real corresponde a:
A. ( ) 15 centímetros.
B. ( ) 13 metros.
C. ( ) 14 metros.
D. ( ) 15 metros.
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42ª QUESTÃO – A tabela a seguir representa a quantidade de registros realizados no 9º 
RPM da PM/MG, durante a última semana.
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
12 13 10 XXXXXXXX 15
Sabe-se que a média desses valores mencionados é igual a 12, então a quantidade de 
registros ocorridos na quinta-feira é igual a:
A. ( ) 10.
B. ( ) 12.
C. ( ) 15.
D. ( ) 17.
43ª QUESTÃO – Considere que as afirmações a seguir são verdadeiras.
– Todo policial militar é disciplinado.
– Nenhuma pessoa disciplinada gosta de torresmo.
Com base nessas informações, é correto afirmar que:
A. ( ) Algum policial militar gosta de torresmo.
B. ( ) Nenhum policial militar gosta de torresmo.
C. ( ) Toda pessoa disciplinada é policial militar.
D. ( ) Alguma pessoa disciplinada gosta de torresmo.
44ª QUESTÃO – Analise as afirmações as seguir:
I – (A v B) →B
II – (A v B) ^ (~A ^ ~B)
III – (A→B) v (A ^ ~B)
Em relação a essas sentenças, pode-se afirmar que elas representam, respectivamente:
A. ( ) Tautologia, Contradição e Contingência.
B. ( ) Contingência, Tautologia e Contradição.
C. ( ) Contradição, Tautologia e Contingência.
D. ( ) Contingência, Contradição e Tautologia.
45ª QUESTÃO – A negativa da implicação “Se Marta é mineira, então ela gosta de quei-
jo” é equivalente a:
A. ( ) Se Marta é mineira, então ela não gosta de queijo.
B. ( ) Marta não é mineira e não gosta de queijo.
C. ( ) Marta é mineira, mas ela não gosta de queijo.
D. ( ) Marta é mineira ou ela não gosta de queijo.
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46ª QUESTÃO – Considere que, no 16º RPM, localizado em Unaí-MG, existe um reser-
vatório na forma de um paralelepípedo com 3 metros de comprimento, 4 metros de largu-
ra e 6 metros de altura, que inicialmente se encontra vazio. Para enchê-lo, será utilizado 
caminhão pipa cuja capacidade é igual a 7.200 litros. Com base nessas informações, é 
correto que a quantidade de caminhões que serão utilizados para encher completamente 
o citado reservatório será igual a:
A. ( ) 10.
B. ( ) 12.
C. ( ) 14.
D. ( ) 16.
47ª QUESTÃO – Certo dia, os soldados Marcos e Lúcia resolveram ir ao supermercado, 
próximo ao batalhão, e realizaram compras. O soldado Marcos comprou 3 kg de laranja 
e 4 kg de banana, pagando, por essa compra, R$ 18,00; Lúcia comprou 5 kg de laranja e 
2 kg de banana, pagando R$ 16,00. Assim, o valor de 2 kg de banana, nesse supermer-
cado, será igual a:
A. ( ) R$ 3,00.
B. ( ) R$ 6,00.
C. ( ) R$ 9,00.
D. ( ) R$ 10,00.
48ª QUESTÃO – Em certo batalhão da Polícia Militar do estado de Minas Gerais, estão 
lotados 13 soldados que são matemáticos. Dentre eles, 6 são mulheres e os demais são 
homens. Sabe-se que um homem e uma mulher serão escolhidos aleatoriamente para 
participarem de um estudo com o objetivo de determinar um modelo matemático que pro-
jeta o total de delitos ocorridos em determinado bairro. Com isso, é possível concluir que 
o total de duplas que podem ser escolhidas nas condições citadas será igual a:
A. ( ) 13.
B. ( ) 18.
C. ( ) 34.
D. ( ) 42.
49ª QUESTÃO – Considere que, em certo quartel, estão trabalhando hoje cinco oficiais 
da Polícia Militar do estado de Minas Gerais, sendo 3 mulheres e os demais homens. 
Dois desses oficiais serão escolhidos aleatoriamente para participarem do curso de “Trei-
namento em Selva”. A chance de que sejam escolhidas duas mulheres será igual a:
A. ( ) 20%.
B. ( ) 30%.
C. ( ) 40%.
D. ( ) 42%.
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50ª QUESTÃO – Considere a seguinte situação: o soldado Marcos é formado em mate-
mática e desenvolveu um modelo matemático que projeta a quantidade de delitos que 
ocorrem em determinado bairro no dia x. Esse modelo é definido por D(x) = -x2 + 30.x, 
sendo que 0 < x < 30. Com base nessas informações, é correto afirmar que a quantidade 
máxima ocorrerá no dia:
A. ( ) 15.
B. ( ) 16.
C. ( ) 17.
D. ( ) 18.
GABARITO
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MINASGERAIS
1º SIMULADO
Soldado 2ª Classe (Pós-Edital)
1ª QUESTÃO D 26ª QUESTÃO C
2ª QUESTÃO D 27ª QUESTÃO D
3ª QUESTÃO C 28ª QUESTÃO B
4ª QUESTÃO A 29ª QUESTÃO A
5ª QUESTÃO A 30ª QUESTÃO A
6ª QUESTÃO B 31ª QUESTÃO A
7ª QUESTÃO B 32ª QUESTÃO D
8ª QUESTÃO A 33ª QUESTÃO B
9ª QUESTÃO D 34ª QUESTÃO D
10ª QUESTÃO B 35ª QUESTÃO D
11ª QUESTÃO A 36ª QUESTÃO A
12ª QUESTÃO D 37ª QUESTÃO A
13ª QUESTÃO D 38ª QUESTÃO D
14ª QUESTÃO A 39ª QUESTÃO C
15ª QUESTÃO C 40ª QUESTÃO C
16ª QUESTÃO C 41ª QUESTÃO D
17ª QUESTÃO C 42ª QUESTÃO A
18ª QUESTÃO D 43ª QUESTÃO B
19ª QUESTÃO D 44ª QUESTÃO D
20ª QUESTÃO B 45ª QUESTÃO C
21ª QUESTÃO D 46ª QUESTÃO A
22ª QUESTÃO B 47ª QUESTÃO B
23ª QUESTÃO C 48ª QUESTÃO D
24ª QUESTÃO A 49ª QUESTÃO B
25ª QUESTÃO D 50ª QUESTÃO A
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LÍNGUA PORTUGUESA
FIDELIS ALMEIDA
Texto para responder às questões de 1 a 16.
A instrução pública
Lima Barreto
 � É curioso observar como aqui se procede em relação aos problemas máximos 
das relações sociais. Questões que interessam os altos destinos, não só da Nação, 
mas da própria Humanidade, são resolvidas escuramente nos gabinetes de obsoletos 
“consultores” cuja mentalidade, se não é guiada pelo interesse, as mais das vezes o 
é pelo esnobismo de parecerem modernos.
 � É premido por semelhante bobagem, a qual, com a sua falta de real personali-
dade, domina-lhes a inteligência; é premido por isso, dizia, que eles se aventuram a 
afirmar os maiores absurdos, os maiores contrassensos, para não dizer outra coisa.
 � Ainda agora o Senhor Rodrigo Otávio, que ocupa o lugar rendoso de consultor 
geral da república, cuja notoriedade vem de ter sido amigo de Raul Pompéia e contar, 
com detalhes escatológicos, como Pedro I proclamou a Independência; pois ainda 
agora esse senhor Rodrigo Otávio dá um parecer muito curioso sobre o direito que 
têm as mulheres de exercer cargos públicos.
 � Não se tratava bem de cargos públicos; e eu não faço a injustiça de dizer que sua 
senhoria não sabe que “escrevente de cartório” não é cargo, não é funcionário públi-
co, é simplesmente um serventuário; é alguma coisa como um servente de secretaria 
que sabe escrever.
 � Deixemos, porém, isto e continuemos a analisar o seu parecer. Há dois tópicos 
interessantes. Um é aquele em que se refere ao Código Civil, que, no Art. 247, pres-
creve que “considerar-se-á sempre autorizada pelo marido a mulher que ocupar car-
go público”.
 � Que jurista é esse senhor Rodrigo Otávio! Pois ele não sabe que desde muito as 
nossas leis permitiram o exercício de certos empregos públicos a mulheres, nos Telé-
grafos, nos Correios e no magistério?
 � Isto era autorizado por lei ou regulamento com força de lei; mas meter meninas no 
Ministério do Exterior, no da Viação, etc., ainda não houve uma lei que tal autorizasse. 
O senhor Rodrigo Otávio [deve saber que a mulher é] mais ou menos equivalente ao 
louco, ao menor, ao interdito. Está sempre debaixo de tutela e proteção de quem ela 
carece irremediavelmente. Quando se promulgou a Constituição de 24 de fevereiro, 
foi com esse espírito que se disse que os cargos públicos eram acessíveis a todos os 
brasileiros: mas “brasileiros” aí são homens, conforme o espírito da época.
 � Tenho documentos de que sempre assim pensou o governo da República, duran-
te cerca de vinte e tantos anos.
 � Não quero esconder todo o meu leite. Era ministro da Fazenda o inesquecível 
Joaquim Murtinho e uma moça requereu inscrever-se em concurso, para um lugar de 
Fazenda. Ele negou, baseado num parecer da Diretoria do Contencioso.
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 � Como este caso, tenho em meu poder informações de mais outros relatórios. Não 
me move nenhum ódio às mulheres, mesmo porque não tenho fome de carne branca; 
mas o que quero é que essa coisa de emancipação da mulher se faça claramente, 
após um debate livre, e não clandestinamente, por meio de pareceres de consulto-
res e auditores, acompanhados com os berreiros de Dona Berta e os escândalos de 
Dona Daltro. É preciso que isso se faça claramente, às escâncaras. Cada um, então, 
que dê sua opinião.
 � Um outro tópico, dos dois a que me referi mais acima, é aquele em que o doutor 
Otávio cita um alvará do regente Dom João, “fazendo mercê” de uma escrivania a 
uma senhora. É engraçado que o doutor Rodrigo não veja a diferença do regímen que 
existia naquele tempo e do que nos oprime hoje.
 � Um cargo público era propriedade do rei. Ele os podia dar e vender.
 � Hoje, porém, não é assim. Está na Constituição que eles são acessíveis a todos 
os brasileiros, mediante as condições que a lei estatuir.
 � Dom João VI podia dar um lugar de juiz a um macaco; mas o doutor Epitácio Pes-
soa, não. Podia ser feminista, sem congresso. Aí é que está o “busílis”.
Disponível em: <https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/14415/o-nosso-feminismo>. Acesso em 
11 de janeiro de 2022. Texto adaptado.
1ª QUESTÃO – Considerando-se as ideias apresentadas no texto, é correto afirmar:
A. ( ) A questão da emancipação feminina deve ser discutida fora dos meios políticos.
B. ( ) A discussão da emancipação feminina vem desde o período de Pedro I.
C. ( ) Certos ofícios, a exemplo do magistério, são adequados para mulheres; porém 
trabalhar no Ministério do Exterior não é ideal para elas.
D. ( ) A discussão da emancipação feminina deve sair dos meios burocráticos e alcan-
çar a todos, de maneira ampla.
Letra d.
A. Errada. O texto não apresenta que a questão da emancipação feminina deve ser tra-
tada fora dos meios políticos.
B. Errada. O texto não informa que a discussão da emancipação feminina vem desde o 
período de Pedro I.
C. Errada. O texto não estabelece ofícios ideais para a mulher e os não ideais, apenas 
cita os ofícios que legalmente já permitiam o ingresso de mulheres e aqueles que ainda 
não o haviam feito.
D. Certa. Essa ideia é baseada em “... mas o que quero é que essa coisa de emancipação 
da mulher se faça claramente, após um debate livre, e não clandestinamente, por meio 
de pareceres de consultores e auditores, acompanhados com os berreiros de Dona Berta 
e os escândalos de Dona Daltro. É preciso que isso se faça claramente, às escâncaras.”.
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2ª QUESTÃO – Para o autor, a independência feminina
A. ( ) é um fenômeno próprio da modernidade,sem paralelo em outras épocas.
B. ( ) deve ser condicionada pela autoridade do marido sobre a sua esposa.
C. ( ) é inviável, pois a mulher é incapaz como o menor ou o interdito.
D. ( ) é tema de interesse global, porém estava restrita aos meios burocráticos, 
sem amplitude.
Letra d.
As afirmações em A e B não possuem qualquer embasamento no texto. Em C, sabe-se 
que o autor não compara a mulher ao menor ou ao interdito, mas sim que socialmente o 
modo como se tratava a mulher era similar ao daquele empregado para o menor ou inter-
dito, dada a tutela intensa. O texto somente permite entender a afirmação em D, baseada 
em “É curioso observar como aqui se procede em relação aos problemas máximos das 
relações sociais. Questões que interessam os altos destinos, não só da Nação, mas da 
própria Humanidade, são resolvidas escuramente nos gabinetes de obsoletos ‘consulto-
res’” e “É preciso que isso se faça claramente, às escâncaras. Cada um, então, que dê 
sua opinião.”.
3ª QUESTÃO – Não constitui oração de valor adjetivo o segmento destacado em:
A. ( ) “Questões que interessam os altos destinos, não só da Nação, mas da pró-
pria Humanidade, são resolvidas escuramente...” (l.2-3)
B. ( ) “...‘considerar-se-á sempre autorizada pelo marido a mulher que ocupar cargo 
público’.” (l.20-21)
C. ( ) “...foi com esse espírito que se disse que os cargos públicos eram acessíveis a 
todos os brasileiros...” (l.30-31)
D. ( ) “Um outro tópico, dos dois a que me referi mais acima, é aquele em que o dou-
tor Otávio cita um alvará do regente Dom João...” (l.44-45)
Letra c.
Em A, B e D, os segmentos destacados são orações adjetivas, introduzidas pelo prono-
me relativo “que”, o qual retoma respectivamente “Questões”, “mulher” e “dois”. Em C, 
o segmento destacado não representa oração adjetiva. O vocábulo “que” do segmento 
destacado é parte da expressão de realce “foi que”, a qual não pertence a nenhuma das 
dez classes morfológicas. Pode ser suprimida sem prejuízo à integridade gramatical do 
trecho, o que não é possível se “que” fosse pronome relativo, caso em que o segmento 
destacado seria oração adjetiva. Veja-se:
com esse espírito se disse
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4ª QUESTÃO – Assinale a alternativa em que o vocábulo destacado é morfologicamen-
te pronome relativo.
A. ( ) “Um é aquele em que se refere ao Código Civil...” (l.19)
B. ( ) “Que jurista é esse senhor Rodrigo Otávio!” (l.22)
C. ( ) “...foi com esse espírito que se disse que os cargos públicos eram acessíveis a 
todos os brasileiros...” (l.30-31)
D. ( ) “É engraçado que o doutor Rodrigo não veja a diferença do regímen...” (l.46)
Letra a.
A. Certa. O vocábulo “que” é pronome relativo, retoma “aquele”.
B. Errada. O vocábulo “Que” é pronome exclamativo.
C. Errada. O vocábulo “que” é parte da expressão de realce “foi que”, a qual não pertence 
a nenhuma das dez classes morfológicas.
D. Errada. O vocábulo “que” é conjunção integrante, introduz a oração subordinada subs-
tantiva “que o doutor Rodrigo não veja a diferença do regímen”.
5ª QUESTÃO – “Não me move nenhum ódio às mulheres...” (l.37-38)
O sinal de crase empregado no trecho anterior é justificado pela mesma razão daquele 
empregado em:
A. ( ) Enviou presentes à mãe, a qual aniversariava.
B. ( ) Era necessário virar à esquerda para chegarmos ao destino.
C. ( ) Muitas vezes o jovem escritor buscava escrever à Guimarães Rosa.
D. ( ) Às custas dos leões conseguem alimento as hienas.
Letra a.
No trecho “Não me move nenhum ódio às mulheres...”, ocorre sinal indicativo de crase 
para marcar a fusão da preposição “a”, regida por “ódio”, ao artigo “as”, determinante 
de “mulheres”.
A. Certa. O sinal indicativo de crase marca a fusão da preposição “a”, regida por “Enviou”, 
ao artigo “a”, determinante de “mãe”.
B. Errada. O sinal indicativo de crase marca locução adverbial cujo núcleo é palavra do 
gênero feminino (“esquerda”).
C. Errada. O sinal indicativo de crase marca locução prepositiva cujo núcleo é palavra do 
gênero feminino (“moda” – escrever [à moda de] Guimarães Rosa).
D. Errada. O sinal indicativo de crase marca locução prepositiva cujo núcleo é palavra do 
gênero feminino (“custas”).
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6ª QUESTÃO – Assinale a alternativa em que a oração destacada é reduzida.
A. ( ) “Questões que interessam os altos destinos, não só da Nação, mas da própria 
Humanidade, são resolvidas escuramente nos gabinetes de obsoletos ‘consulto-
res’...” (l.2-4)
B. ( ) “...pois ainda agora esse senhor Rodrigo Otávio dá um parecer muito curioso 
sobre o direito que têm as mulheres de exercer cargos públicos.” (l.11-13)
C. ( ) “Pois ele não sabe que desde muito as nossas leis permitiram o exercício de 
certos empregos públicos a mulheres, nos Telégrafos, nos Correios e no magis-
tério?” (l.22-24)
D. ( ) “Tenho documentos de que sempre assim pensou o governo da República, 
durante cerca de vinte e tantos anos.” (l.32-33)
Letra b.
Uma oração reduzida é aquela não encabeçada por elemento coesivo e com verbo numa 
das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio). Quando a oração vem encabeça-
da por elemento coesivo e com verbo flexionado, diz-se que é desenvolvida.
A. Errada. A oração destacada é subordinada adjetiva restritiva, é iniciada por pronome 
relativo e apresenta verbo flexionado.
B. Certa. A oração destacada é subordinada substantiva completiva nominal reduzida de 
infinitivo, não é iniciada por elemento coesivo e apresenta verbo no infinitivo.
C. Errada. A oração destacada é principal.
D. Errada. A oração destacada é subordinada substantiva completiva nominal, é iniciada 
por conjunção integrante e apresenta verbo flexionado.
7ª QUESTÃO – Assinale a alternativa em que as vírgulas isolam expressão de 
natureza explicativa.
A. ( ) “...são resolvidas escuramente nos gabinetes de obsoletos ‘consultores’ cuja 
mentalidade, se não é guiada pelo interesse, as mais das vezes o é pelo esno-
bismo...” (l.3-5)
B. ( ) “Ainda agora o Senhor Rodrigo Otávio, que ocupa o lugar rendoso de consul-
tor geral da república, cuja notoriedade vem de ter sido amigo de Raul Pom-
péia...” (l.9-10)
C. ( ) “Pois ele não sabe que desde muito as nossas leis permitiram o exercício de 
certos empregos públicos a mulheres, nos Telégrafos, nos Correios e no magis-
tério?” (l.22-24)
D. ( ) “...mas o que quero é que essa coisa de emancipação da mulher se faça clara-
mente, após um debate livre, e não clandestinamente...” (l.39-40)
Letra b.
A. Errada. As vírgulas isolam oração subordinada adverbial condicional intercalada 
no período.
B. Certa. As vírgulas isolam oração subordinada adjetiva explicativa, expressão de 
natureza explicativa.
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C. Errada. A primeira vírgula separa adjunto adverbial ao final da oração; a segunda, ter-
mos sintaticamente coordenados.
D. Errada. As vírgulas isolam adjunto adverbial intercalado na oração.
8ª QUESTÃO – Assinale a alternativa em que os vocábulos são graficamente acentua-
dos segundo a mesma regra.
A. ( ) “própria” (l.3), “acessíveis” (l.30)
B. ( ) “funcionário” (l.15), “após” (l.40)
C. ( ) “escâncaras” (l.42), “alvará” (l.45)
D. ( ) “público” (l.48), “está” (l.52)
Letra a.
Os vocábulos “própria”, “acessíveis” e “funcionário” são graficamente acentuados por 
serem paroxítonas terminadas em ditongo oral seguido ou não de s.
O vocábulo “após” é graficamente acentuado por ser oxítona terminada em o seguido 
ou não de s.
Os vocábulos “escâncaras” e “público” são graficamente acentuados por 
serem proparoxítonas.
Os vocábulos “alvará” e “está” são graficamente acentuados por serem oxítonas termina-
das em a seguido ou não de s.
9ª QUESTÃO – Acerca das classes morfológicas das palavras do texto, é correto afirmar:
A. ( ) O vocábulo “como” (l.1), sendo conjunção comparativa, introduz oração adver-bial de valor comparativo.
B. ( ) O pronome oblíquo “o” (l.4) retoma “é guiada” (l.4).
C. ( ) O advérbio “Quando” (l.29) denota circunstância de tempo.
D. ( ) O pronome “se” (l.39) é partícula apassivadora.
Letra d.
A. Errada. O vocábulo “como” é advérbio de modo, liga-se à forma verbal “procede”. Não 
é conjunção comparativa, pois não introduz oração adverbial comparativa.
B. Errada. O pronome “o” retoma “é guiada”, entretanto é pronome demonstrativo, equi-
vale a “isso”.
C. Errada. O vocábulo “Quando” é conjunção temporal, introduz oração adverbial temporal.
D. Certa. O pronome “se” é partícula apassivadora. Veja-se que a voz verbal “se faça”, 
passiva sintética, pode ser vertida à passiva analítica: seja feita
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10ª QUESTÃO – Assinale a alternativa em que a expressão destacada constitui 
uma oração.
A. ( ) “É curioso observar como aqui se procede em relação aos problemas máximos 
das relações sociais.” (l.1-2)
B. ( ) “Está sempre debaixo de tutela e proteção de quem ela carece irremediavel-
mente.” (l.28-29)
C. ( ) “Tenho documentos de que sempre assim pensou o governo da República, du-
rante cerca de vinte e tantos anos.” (l.32-33)
D. ( ) “É engraçado que o doutor Rodrigo não veja a diferença do regímen que exis-
tia naquele tempo e do que nos oprime hoje.” (l.46-47)
Letra b.
Uma oração é uma expressão verbal organizada à volta de um verbo. Sendo as-
sim, a presença do verbo é condição imprescindível para que uma expressão seja 
considerada oração.
A. Errada. A expressão destacada é um adjunto adnominal de “problemas”, não constitui 
oração por não possuir verbo.
B. Certa. A expressão destacada é oração por ser estruturada em torno de um ver-
bo (“Está”).
C. Errada. A expressão destacada é adjunto adverbial de “pensou”, não constitui oração 
por não possuir verbo.
D. Errada. A expressão destacada, não possuindo verbo, não constitui uma oração.
11ª QUESTÃO – Entre os termos destacados, possui função sintática distinta dos demais:
A. ( ) “...as nossas leis permitiram o exercício de certos empregos públicos...” (l.22-23)
B. ( ) “Tenho documentos de que sempre assim pensou o governo da Repúbli-
ca...” (l.32)
C. ( ) “...e não clandestinamente, por meio de pareceres de consultores...” (l.40-41)
D. ( ) “Um cargo público era propriedade do rei.” (l.48)
Letra a.
Os termos destacados em B, C e D são respectivamente adjuntos adnominais dos subs-
tantivos “governo”, “pareceres” e “propriedade”, os quais possuem sentido intransitivo, 
isto é, não necessitam de termo que integre o seu sentido. O termo destacado em A é 
complemento nominal do substantivo “exercício”, o qual possui sentido transitivo, isto 
é, necessita de termo que integre o seu sentido (Exercício de quê?). Veja-se ainda que 
“exercício”, quando transposto à forma verbal, conserva sua transitividade: exercer o quê?
12ª QUESTÃO – Assinale a alternativa em que o autor não emprega linguagem figurada 
no trecho.
A. ( ) “...são resolvidas escuramente nos gabinetes de obsoletos ‘consultores’...” (l.3-4)
B. ( ) “Não quero esconder todo o meu leite.” (l.34)
C. ( ) “...mesmo porque não tenho fome de carne branca...” (l.38)
D. ( ) “Está na Constituição que eles são acessíveis a todos os brasileiros...” (l.49-50)
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Letra d.
Linguagem figurada é a linguagem empregada fora de seu sentido usual, próprio, dicio-
narizado, a fim de indicar uma outra ideia, ampliando-se o sentido inicial próprio.
A. Errada. A expressão “escuramente” constitui linguagem figurada, significando “sem 
clareza”, “sem transparência”.
B. Errada. A expressão “o meu leite” constitui linguagem figurada, significando “os meus 
argumentos”, “as minhas provas”.
C. Errada. A expressão “carne branca” constitui linguagem figurada, significando 
“ser humano”.
D. Certa. Não há linguagem figurada no trecho, todas as palavras foram empregadas em 
sentido próprio ou denotativo.
13ª QUESTÃO – O texto predominantemente pertence à tipologia textual
A. ( ) histórica.
B. ( ) reflexiva.
C. ( ) narrativa.
D. ( ) argumentativa.
Letra d.
O texto de Lima Barreto é predominantemente argumentativo, porquanto sustenta uma 
ideia e a defende por meio de argumentos, de modos de ver a realidade que partem da 
sua visão de mundo, singular e subjetiva. Os termos “histórica” e “reflexiva” não desig-
nam tipologias textuais. Há traços de narração no texto, porém não é uma composição 
predominante. Veja-se que não há o propósito de contar fatos na linha temporal-espacial, 
mas sim o de defender um ponto de vista. Os vocábulos “histórica” e “reflexiva” não de-
signam tipologias textuais.
14ª QUESTÃO – Assinale a alternativa em que a forma verbal destacada indica uma 
ação verbal sob o aspecto da certeza de sua ocorrência.
A. ( ) “...cuja notoriedade vem de ter sido amigo de Raul Pompéia e contar, com deta-
lhes escatológicos, como Pedro I proclamou a Independência...” (l.10-11)
B. ( ) “Deixemos, porém, isto e continuemos a analisar o seu parecer.” (l.18)
C. ( ) “...ainda não houve uma lei que tal autorizasse.” (l.26)
D. ( ) “É engraçado que o doutor Rodrigo não veja a diferença do regímen que existia 
naquele tempo...” (l.46-47)
Letra a.
A. Certa. A forma verbal destacada pertence ao modo indicativo, o qual, segundo o pró-
prio nome, indica a ação verbal segundo o aspecto da sua indubitável ocorrência.
B. Errada. A forma verbal destacada pertence ao modo imperativo, o qual marca ordem 
ou conselho.
C. Errada. A forma verbal destacada pertence ao modo subjuntivo, marca a ação verbal 
segundo o aspecto da possibilidade ou hipótese de sua ocorrência.
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D. Errada. A forma verbal destacada pertence ao modo subjuntivo, marca a ação verbal 
segundo o aspecto da possibilidade ou hipótese de sua ocorrência.
15ª QUESTÃO – Dentre os pronomes relativos destacados, exerce função sintática dis-
tinta dos demais:
A. ( ) “Questões que interessam os altos destinos...” (l.2)
B. ( ) “Ainda agora o Senhor Rodrigo Otávio, que ocupa o lugar rendoso de consultor 
geral da república...” (l.9-10)
C. ( ) “...esse senhor Rodrigo Otávio dá um parecer muito curioso sobre o direito que 
têm as mulheres...” (l.12-13)
D. ( ) “...é alguma coisa como um servente de secretaria que sabe escrever.” (l.16-17)
Letra c.
Em A, B e D, o pronome relativo “que” é sintaticamente sujeito. Em C, é objeto dire-
to. Veja-se:
que interessam os altos destinos = questões interessam os altos destinos
que ocupa o lugar rendoso= O Senhor Rodrigo Otávio ocupa o lugar rendoso
o direito que têm as mulheres= as mulheres têm o direito
que sabe escrever= um servente de secretaria sabe escrever
16ª QUESTÃO – Assinale a alternativa em que o referente da expressão destacada no 
trecho é corretamente indicado.
A. ( ) “Ainda agora o Senhor Rodrigo Otávio, que ocupa o lugar rendoso de consultor 
geral da república, cuja notoriedade vem de ter sido amigo de Raul Pompéia...” 
(l.9-10) / “...o lugar rendoso...” (l.9)
B. ( ) “Deixemos, porém, isto e continuemos a analisar o seu parecer.” (l.18) / “...é 
simplesmente um serventuário...” (l.16)
C. ( ) “Isto era autorizado por lei ou regulamento com força de lei...” (l.25) / “...o exer-
cício de certos empregos públicos a mulheres...” (l.23)
D. ( ) “Tenho documentos de que sempre assim pensou o governo da República, du-
rante cerca de vinte e tantos anos.” (l.32-33) / “...os cargos públicos eram aces-
síveis a todos os brasileiros...” (l.30-31)
Letra c.
A. Errada. O pronome relativo “cuja” refere-se a “o Senhor Rodrigo Otávio”.
B. Errada. O pronome demonstrativo “isto” refere-se a “...sua senhoria não sabe que ‘escre-
vente de cartório’ não é cargo, não é funcionário público, é simplesmente um serventuário...”.
C. Certa. De fato, o pronome demonstrativo “isto” refere-se a “...o exercíciode certos em-
pregos públicos a mulheres...”.
D. Errada. O pronome demonstrativo “isto” refere-se a “...‘brasileiros’ aí são homens...”.
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17ª QUESTÃO – Assinale a alternativa em que os preceitos gramaticais da concordância 
verbal foram seguidos.
A. ( ) Cinco horas de sono são pouco para manter a saúde.
B. ( ) Deu dez horas, mas eles não chegavam.
C. ( ) Haviam decorrido muitos dias desde o surgimento daquela forte luz no céu.
D. ( ) Amanhã fazem quinhentos anos que os portugueses chegaram ao Brasil.
Letra c.
A. Errada. Quando o sujeito é constituído de expressão numérica, o verbo é flexionado no 
singular. Veja-se:
Cinco horas de sono é pouco para manter a saúde.
B. Errada. Na indicação de horas, o verbo “dar” concorda com o número que indica as 
horas. Veja-se:
Deram dez horas, mas eles não chegavam.
C. Certa. O verbo haver, se não impessoal, concorda normalmente com o núcleo do 
seu sujeito.
D. Errada. O verbo “fazer”, na indicação de tempo, é impessoal, sendo flexionado no sin-
gular. Veja-se:
Amanhã faz quinhentos anos que os portugueses chegaram ao Brasil.
18ª QUESTÃO – Assinale a alternativa em que a regência verbal segue a 
correção gramatical.
A. ( ) O objetivo que eles aspiram é singelo, porém especial.
B. ( ) Assistir bons filmes é um meio de agregar cultura.
C. ( ) Beneficiar o país com políticas de transferência de renda implica em 
crescimento econômico.
D. ( ) Os discípulos buscavam agradar ao mestre esforçando-se mais.
Letra d.
A. Errada. O verbo “aspirar”, na acepção de “desejar”, é transitivo indireto. Veja-se:
O objetivo a que eles aspiram é singelo, porém especial.
B. Errada. O verbo “assistir”, na acepção de “ver”, é transitivo indireto. Veja-se:
Assistir a bons filmes é um meio de agregar cultura.
C. Errada. O verbo “implicar”, na acepção de “acarretar”, é transitivo direto. Veja-se:
Beneficiar o país com políticas de transferência de renda implica crescimento econômico.
D. Certa. O verbo “agradar”, na acepção de “satisfazer”, é transitivo indireto.
19ª QUESTÃO – Dentre os adjetivos destacados, possui valor semântico objetivo:
A. ( ) “...gabinetes de obsoletos ‘consultores’...” (l.3-4)
B. ( ) “Há dois tópicos interessantes.” (l.18-19)
C. ( ) “É engraçado que o doutor Rodrigo não veja a diferença...” (l.46)
D. ( ) “Um cargo público era propriedade do rei.” (l.48)
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Letra d.
Os adjetivos destacados em A, B e C expressam juízos de valor do autor em relação aos 
objetos ou ideias caracterizados, são subjetividade. Em D, o adjetivo público é objetivo, 
não expressa subjetividade.
20ª QUESTÃO – A partícula se é morfologicamente distinta das demais em:
A. ( ) “É curioso observar como aqui se procede em relação aos problemas máximos 
das relações sociais.” (l.1-2)
B. ( ) “...cuja mentalidade, se não é guiada pelo interesse, as mais das vezes o é pelo 
esnobismo...” (l.4-5)
C. ( ) “Quando se promulgou a Constituição de 24 de fevereiro...” (l.29)
D. ( ) “...foi com esse espírito que se disse que os cargos públicos eram acessíveis a 
todos os brasileiros...” (l.30-31)
Letra b.
Em A, C e D, a partícula “se” é pronome (índice de indeterminação em A e partícula apas-
sivadora em C e D); em B, conjunção condicional.
LITERATURA
ANDRÉA CERQUEIRA
Leia atentamente o excerto abaixo.
A UMA ALMA SENSÍVEL
 � Há aí, entre as cinco ou dez pessoas que me leem, há aí uma alma sensível, que 
está decerto um tanto agastada com o capítulo anterior, começa a tremer pela sorte 
de Eugênia, e talvez ... sim, talvez lá no fundo de si mesma, me chame cínico. Eu 
cínico, alma sensível? Pela coxa de Diana! esta injúria devia ser lavada com sangue, 
se o sangue lavasse alguma cousa nesse mundo. Não, alma sensível, eu não sou 
cínico, eu fui homem; meu cérebro foi um tablado em que se deram peças de todo o 
gênero, o drama sacro, o austero, o piegas, a comédia louçã, a desgrenhada farsa, 
os autos, as bufonerias, um pandemonium, alma sensível, uma barafunda de cousas 
e pessoas, em que podias ver tudo, desde a rosa da Esmirna até a arruda do teu 
quintal, desde o magnífico leito de Cleópatra até o recanto da praia em que o mendigo 
tirita o seu sono. Cruzavam-se nele pensamentos de vária casta e feição. Não havia 
ali a atmosfera somente da águia e do beija-flor; havia também a da lesma e do sapo. 
Retira, pois, a expressão, alma sensível, castiga os nervos, limpa os óculos, – que 
isso às vezes é dos óculos,– e acabemos de uma vez com esta flor da moita.
ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Penguim Classics
Companhia das Letras, 2014, p.128.
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21ª QUESTÃO – Com base no fragmento acima, em sua compreensão e nas caracterís-
ticas de estilo de Machado de Assis, marque a alternativa correta.
A. ( ) Há muito mais ação do que reflexão no fragmento acima.
B. ( ) Não é característica do texto nem de seu autor a conversa com o leitor.
C. ( ) O autoritarismo do narrador sobre o leitor está evidenciado no uso do imperativo 
e na visão unilateral da crítica.
D. ( ) A repetição de “alma sensível” ironiza quem lê romances com a expectativa de 
destino positivo para as personagens.
Letra d.
A. O item está errado, pois trata-se de uma digressão, uma interrupção no fluxo da nar-
rativa para inserção de elementos que estão à margem. No caso, a metalinguagem e o 
diálogo com o leitor.
B. O item está errado, uma vez que todo o fragmento é dirigido ao leitor, “alma sensível”. 
O próprio título do capítulo aponta o leitor como interlocutor direto dessa reflexão.
C. O item está errado, pois o uso do imperativo aqui não representa autoritarismo, mas 
sim uma tentativa de chamar a atenção do leitor e inseri-lo na reflexão.
D. O item está correto, pois sabe-se que o leitor da época se sensibilizava muito com he-
róis e heroínas burgueses que enfrentavam quaisquer obstáculos para viver a felicidade 
plena, o “happy end”. Entretanto essa alma sensível, o leitor, não encontrará nada disso 
nas memórias de Brás Cubas, uma vez que este protagonista é um herói problemático.
22ª QUESTÃO – Leia o fragmento abaixo da obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, 
de Machado de Assis, e marque, em seguida, a alternativa incorreta.
AO LEITOR
 � Que Sthendhal confessasse haver escrito um de seus livros para cem leitores, 
cousa é que admira e consterna. O que não admira, nem provavelmente consternará 
é se este livro não tiver os cem leitores de Sthendhal, nem cinquenta, nem vinte e, 
quando muito, dez. Dez? Talvez cinco. Trata-se, na verdade, de uma obra difusa, na 
qual eu (...) se adotei a forma livre de um Sterne, ou de um Xavier de Maistre, não sei 
se lhe meti algumas rabugens de pessimismo. Pode ser. Obra de finado. Escrevi-a 
com a pena da galhofa e a tinta da melancolia, e não é difícil antever o que poderá 
sair desse conúbio. Acresce que a gente grave achará no livro uma aparência de puro 
romance, ao passo que a gente frívola não achará nele o seu romance usual; ei-lo aí: 
fica privado da estima dos graves e do amor dos frívolos, que são as duas colunas 
máximas da opinião.
ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Penguim Classics
Companhia das Letras, 2014, p.31.
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A. ( ) Evidenciam-se no texto recursos de metalinguagem e digressões.
B. ( ) Não há nenhum tipo de alusão a escritores que influenciaram o estilo de Machado.
C. ( ) O texto coloca-se acima dos modismos literários, evidenciando o distanciamento 
do dogmatismo.
D. ( ) A ideia de “obra de finado” liga-se a de “defunto autor”, uma vez que Brás Cubas 
narrador personagem narra suas memórias após a morte.
Letra b.
A. O item está correto, pois o narrador comenta a escritura da própria obra. É o romance que 
se explica.O trecho também é uma digressão, pois interrompe-se a narrativa para a inserção 
de elementos externos ao enredo. Nesse caso, a organização metalinguística do discurso.
B. O item está errado, pois todos os nomes citados no excerto, de certa forma, influencia-
ram a ficção machadiana. Do contrário, ele não os teria mencionado.
C. O item está correto, uma vez que Machado de Assis ultrapassa até o próprio realismo 
e as correntes filosóficas da época.
D. O item está correto, pois Brás Cubas apresenta-se como um defunto autor, um morto que 
escreve suas memórias sem incômodo algum de narrar seus fracassos e sua arrogância.
Leia o texto abaixo.
UMA REFLEXÃO IMORAL
 � Ocorre-me, que é ao mesmo tempo uma correção de estilo. Cuido haver dito, no 
capítulo XIV, que Marcela morria de amores pelo Xavier. Não morria, vivia. Viver não 
é a mesma cousa de morrer; assim afirmam todos os joalheiros desse mundo, gente 
muito vista na gramática. Bons joalheiros, que seria do amor se não fossem os vos-
sos dixes e fiados? Um terço ou um quinto do universal comércio dos corações. Esta 
é a reflexão imoral que eu pretendia fazer, a qual é ainda mais obscura do que imoral, 
porque não se entende bem o que eu quero dizer. O que eu quero dizer é que a mais 
bela testa do mundo não fica menos bela, se a cingir um diadema de pedras finas; 
nem menos bela, nem menos amada. Marcela, por exemplo, que era bonita. Marcela 
amou-me... (...)
 � ... Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. (...)
ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Penguim Classics
Companhia das Letras, 2014, p.83.
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23ª QUESTÃO – Com base no fragmento acima e nos aspectos estilísticos da ficção 
machadiana, marque a alternativa correta.
A. ( ) Não há passagem metalinguística no excerto.
B. ( ) A explicação dada pelo narrador não justifica a imoralidade de sua reflexão, tal 
qual o título do capítulo.
C. ( ) A ideia contida em “Não morria, vivia” é irônica e consiste em explorar com hu-
mor a expressão “morrer de amores”.
D. ( ) Apesar de Machado de Assis ser considerado um autor realista, o fragmento 
pode ser caracterizado como romântico.
Letra c.
A. O item está errado, pois ocorre metalinguagem no texto. O narrador, discutindo sua pró-
pria maneira de narrar, menciona um capítulo anterior e até se corrige (“Cuido haver dito no 
capítulo XIV...”) No final, explica suas próprias expressões (“O que eu quero dizer é que...)
B. O item está errado porque há no fragmento uma reflexão imoral sobre o amor. É imoral 
porque contraria a moral comum de que não se deve nem se pode conquistar amor com 
dinheiro ou presentes.
C. O item está correto poque a ironia consiste em explorar com humor a expressão “morrer 
de amores”, fazendo jogo com “viver de amores”, já que Marcela vivia à custa do amante.
D. O item está errado, pois há um elemento que se pode considerar antirromântico: é a 
irônica negação de um dos maiores mitos românticos – o do amor puro e desinteressado.
Leia o texto abaixo para responder às questões 24 e 25.
 � Iria morrer, quem sabe se naquela noite mesmo? E que tinha ele feito na vida? 
Nada. Levara toda ela atrás da miragem de estudar a pátria, por amá-la e querê-la 
muito, no intuito de contribuir para a sua felicidade e prosperidade. Gastara a sua 
mocidade nisso, a virilidade também, e, agora, que estava na velhice como ela o re-
compensava, como o premiava, como ela o condecorava? Matando-o. [...]
 � Desde dezoito anos que o tal patriotismo o absorvia e por ele fizera a tolice de 
estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... 
Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em 
nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não. Lembrou-se das suas 
coisas de tupi, do folklore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua 
alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma!
 � O tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio, e levou-o à 
loucura. Uma decepção. E a agricultura? Nada. As terras não eram ferazes e ela não 
era fácil como diziam os livros. Outra decepção. E, quando o seu patriotismo se fizera 
combatente, o que achara? Decepções. Onde estava a doçura de nossa gente? Pois 
ele não a viu combater como feras? Pois não a via matar prisioneiros, inúmeros? Ou-
tra decepção. A sua vida era uma decepção, uma série, melhor, um encadeamento 
de decepções.
 � A pátria que quisera ter era um mito; era um fantasma criado por ele no silêncio 
do seu gabinete. [...]
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 � Contudo quem sabe se outros lhe seguissem as pegadas não seriam mais feli-
zes? E logo respondeu a si mesmo: mas como? Se não se fizera comunicar, se nada 
dissera e não prendera seu sonho, dando-lhe corpo e substância?
 � E esse seguimento adiantaria alguma coisa? E essa continuidade traria enfim 
para a terra alguma felicidade? Há quantos anos vidas mais valiosas que a dele se 
vinham oferecendo, sacrificando e as coisas ficaram na mesma, a terra na mesma 
miséria, na mesma opressão, na mesma tristeza.
BARRETO, Lima. Triste Fim de Policarpo Quaresma. São Paulo: L&PM, 1998,
p. 286-289 (fragmento).
24ª QUESTÃO – Com base na leitura e interpretação do fragmento acima e da obra como 
um todo, marque a alternativa correta.
A. ( ) O trecho apresenta dois retratos de Policarpo: o que caracterizou a sua vida e 
aquele que surge diante da morte.
B. ( ) Ao refletir sobre sua trajetória, o protagonista se dá conta de que podia ter feito 
muito mais em nome de seu patriotismo.
C. ( ) Policarpo Quaresma lamenta sua trajetória e seu ideal, mas tem esperança de 
que suas ações serão perpetuadas em futuras gerações.
D. ( ) A esperança de dias melhores dá o tom do fragmento.
Letra a.
A. O item está correto e pode ser comprovado pelo texto, que traz características dos dois 
retratos. Quando é preso e condenado, Quaresma percebe que se iludiu em relação ao 
seu país e seu povo. Na reflexão amargurada de sua trajetória, passa a ter consciência 
real do Brasil, de seus problemas e do mito a que se apegou em seu amor pela pátria.
B. O item está errado, pois, ao refletir sobre sua trajetória, o protagonista se dá conta do 
que fez em nome de seu patriotismo. O seu patriotismo o levava a estudar “inutilidades” 
sobre a pátria (conhecia os rios, sabia os nomes de heróis do país, aprendeu tupi-guara-
ni, valorizou o folclore nacional), a fazer incursões na agricultura e a lutar pela nação.
C. O item está errado, pois essa esperança logo se desfaz, uma vez que o conhecimento 
que adquirira ao longo de sua vida não seria transmitido a ninguém, não teria seguidores 
e não havia sido divulgado. Essa constatação é motivo para intensificar sua angústia.
D. O item está errado porque o fragmento é marcado pela amargura de ter falhado em 
toda a sua empreitada. E pior: morrerá, vítima de um nacionalismo ingênuo.
25ª QUESTÃO – Ainda sobre o fragmento de Triste Fim de Policarpo Quaresma, marque 
a alternativa correta.
A. ( ) Apesar de idealizar a pátria, Policarpo não tinha uma imagem idealizada do 
povo brasileiro.
B. ( ) A transformação de Policarpo Quaresma destoa da intenção dos pré-modernis-
tas de criar uma consciência crítica para o país.
C. ( ) A amargura do personagem é mais forte no trecho inicial, quando a desesperan-
ça é apresentada.
D. ( ) Acusado de traição, Policarpo espera pela morte.
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Letra d.
A. O item está errado porque Policarpo tinha sim uma imagem idealizada do povo brasi-
leiro. Idealizava a doçura do povo brasileiro. Ao participar da Revolta da Armada, perce-
beu que se tratava de uma ilusão que nutria a respeito da pátria e de seus habitantes. No 
conflito, viu-os “combater como feras” e matarem “prisioneiros, inúmeros”.
B.

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