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Atividade 1 (A1) O Design Thinking, ao contrário da administração científica centrada na racionalidade, é um processo que percorre um caminho com maior liberdade. Aqueles que o defendem, percebem que se trata de uma abordagem inovadora, um sistema aberto com ordenamento e colaboração entre os envolvidos. Por esse motivo, ocorre a geração de múltiplas soluções para atingir os resultados esperados. As oportunidades e os problemas motivam a busca por soluções. Projetos podem caminhar e obter sucesso, principalmente se ideias forem lapidadas, novas direções forem tomadas e pensamentos tradicionais saírem de cena e houver espaço ao novo. Isso é Design Thinking. Uma abordagem com múltiplas aplicações, que direciona para caminhos muitas vezes não observados (BROWN, 2010). Disserte sobre o Design Thinking como estratégia de planejamento, explicando: os valores; passos e ferramentas; diferenças em relação à administração científica. Design Thinking como estratégia de planejamento Um planejamento estratégico bem estruturado e com poder para revolucionar uma empresa precisa ter foco nas pessoas, sejam elas clientes ou colaboradores, para descobrir onde a organização precisa chegar e como fará para alcançar esse objetivo. É necessário o uso de uma metodologia inovadora como o Design Thinking. Por meio dele é possível ampliar o leque de possibilidades, descobrindo inclusive caminhos nunca antes percorridos, mas que podem trazer resultados de forma eficiente. O Design Thinking, é uma forma de desenvolver produtos, projetos ou planejamentos com base na resolução de um problema e de modo colaborativo. Durante o processo, os participantes podem utilizar sua percepção de mundo para pensar como o seu cliente. O Design Thinking responde de maneira criativa e inovadora às necessidades e aos desejos do seu público-alvo. O Design Thinking tem como valores a empatia, a colaboração e a experimentação. Empatia - é frequentemente entendida como a capacidade de colocar-se no lugar do outro. Colaboração - mesmo falando dos maiores especialistas do mundo, é completamente impossível que apenas uma pessoa tenha as melhores soluções sempre. Experimentação - apenas podemos conceber uma ideia completamente validada, colocando-a em prática. O Design Thinking visa construir (muitas vezes de fato) protótipos daquilo que planejamos, e observar seu comportamento na prática, para avaliar as falhas na operação para corrigir ainda no “planejamento”. A metodologia do Design Thinking, na prática, funciona em etapas. Empatia, a primeira etapa do Design Thinking nada mais é do que mergulhar no problema e buscar entender todos os seus elementos – o problema em si, o público, as outras soluções já disponíveis e a sua empresa. Um dos principais desafios da imersão é entender o problema de uma forma empática, buscando identificar a percepção do público sobre o tema. Ou seja, colocar-se no lugar do consumidor por meio de pesquisas, para que os produtos criados sejam facilitadores de problemas cotidianos vividos pelos clientes. Após entender em detalhes o seu problema, é hora de analisar os dados coletados e elaborar uma síntese para guiar o processo de criação da solução. Essa é a etapa em que o objetivo é limitar as soluções para o que realmente desejam os consumidores. Após o entendimento do problema e da análise das possibilidades, é hora de reunir o máximo de ideias que possam solucionar a questão de forma eficiente para o seu público. É a famosa etapa do brainstorming. Hora de deixar a criatividade rolar solta. Incentive os funcionários envolvidos no processo a criarem e pensarem fora da caixa, sem certo ou errado. Uma boa solução geralmente surge de um conjunto de ideias, a partir de várias perspectivas sobre o problema. Em seguida, hora em que as ideias começam a sair do papel e se transformar em soluções reais – também chamada de protótipos. Nessa etapa, tudo que foi feito até aqui deve-se conectar para chegar a uma oportunidade de negócio para a empresa. Os protótipos são uma forma de testar a aderência da solução pensada junto ao público. Ainda existe tempo, aqui, de corrigir falhas antes de chegar ao modelo definitivo. Agora é hora da implementação, hora de lançar o produto ou serviço no mercado. As etapas anteriores são essenciais para a construção e teste das ideias, entretanto de nada valem se não são colocadas em prática de fato. Depois de testar e implementar as melhorias no protótipo, e validá-las junto ao usuário, executamos o projeto. As principais ferramentas utilizadas por quem usa a metodologia Design Thinking são: Brainstorming - Traduzido como Tempestade de Ideias, o Brainstorming tem como objetivo estimular a criação de ideias e a busca por soluções realmente inovadoras. Mapas Mentais - É uma ferramenta muito utilizada e eficiente para organizar as novas ideias, porque possibilita que o grupo tenha uma visualização mais clara e concreta. Mapa da empatia - Tendo em vista que o Design Thinking é uma prática focada na experiência do usuário, a empatia é uma das bases dessa abordagem e é fundamental saber se colocar no lugar do outro para compreender melhor quais são as suas necessidades. Co criação com o cliente - Dependendo do produto ou serviço a ser desenvolvido, convidar clientes para participarem da sua criação, principalmente nas fases de ideação e prototipagem, pode ser muito útil. Storyboard - O Storyboard é uma representação visual, a partir de quadros estáticos com desenhos, colagens ou fotografias e um roteiro, que tem como objetivo comunicar uma ideia através de uma história. Gamification - Esse recurso pode ser utilizado em qualquer etapa do Design Thinking e consiste em transformar o processo em uma atividade lúdica, trazendo à sua execução a dinâmica e o prazer dos jogos. O Design Thinking, ao contrário da administração científica centrada na racionalidade, é um processo que percorre um caminho com maior liberdade. Aqueles que o defendem, percebem que se trata de uma abordagem inovadora, um sistema aberto com ordenamento e colaboração entre os envolvidos. Várias técnicas e ferramentas de Design Thinking podem e devem ser utilizadas a fim de aprimorar o planejamento estratégico empresarial, buscando a empatia do público-alvo a co criação, o visual, a comunicação, as descobertas e as inovações para a definição e o alinhamento da estratégia empresarial, auxiliando nas explicitações das intencionalidades, da política, do poder e da cultura de uma organização.
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