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CURSO DE ENFERMAGEM
Andressa de Oliveira Sales
Bruna Rebeca Araújo Liberato
DESAFIOS DA GESTAÇÃO TARDIA E A IMPORTÂNCIA DAS TECNOLOGIAS REPRODUTIVAS
Brasília-DF
1
2023
DESAFIOS DA GESTAÇÃO TARDIA E A IMPORTÂNCIA DAS TECNOLOGIAS REPRODUTIVAS
Andressa de Oliveira Sales
Bruna Rebeca Araújo Liberato
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisitoparcial para obtenção de aprovaçãono bacharelado Curso deEnfermagem, na instituição de ensino UNI LS- Centro Universitário
Orientador(a): Prof.(a). Erika Fabris do Nascimento
Brasília-DF
2023
DESAFIOS DA GESTAÇÃO TARDIA E A IMPORTÂNCIA DASTECNOLOGIAS REPRODUTIVAS
Andressa de Oliveira Sales
Bruna Rebeca Araújo Liberato
Érika Fabris do Nascimento
RESUMO
A gestação tardia, também conhecida como, gestação após os 35 anos, tem se tornado uma realidade cada vez mais frequente na sociedade moderna. Em razão das mudanças sociais e a constante transformação da sociedade, tem se tornado cada vez mais comum nos depararmos com mulheres que tem optado por adiar os planos de gestação em busca de realização profissional e pessoal. Tendo como objetivo, a exploração do assunto junto a profissionais da enfermagem e estudantes, além do conhecimento embasado e integrativo junto a pacientes. A metodologia envolve um estudo aprofundado e unificado com base em dados e artigos atualizados sobre a gravidez tardia, e seus desafios. Todavia, muitos casais sofrem com a queda da fertilidade e têm dificuldades para engravidar no momento planejado. Essa realidade, trouxe consigo a necessidade de se aprofundar nos métodos biotecnológicos da RA (reprodução assistida), para que o sonho da maternidade seja concretizado. A cada dia torna-se mais frequente a procura por técnicas de reprodução assistida no país, junto de seus avanços tecnológicos e aprimoramento de seus métodos. Com base em cerca de 20 (vinte) artigos analisados para a realização desse estudo, foram abordadas e analisadas várias vertentes junto a esse processo.Tendo como questão principal e final, os obstáculos de uma gravidez tardia, sendo eles físicos, culturais ou psicológicos. Muitas são as barreiras que essas mulheres irão enfrentar, para que possam conceber, ainda que tardiamente.
Palavras chave: Gravidez tardia; Reprodução humana assistida; Tecnologias reprodutivas em idade avançada.
INTRODUÇÃO
Gravidez tardia é a gestação que ocorre na faixa etária de 35 anos ou mais.Agestação tardia tem sido objeto de crescente interesse, à medida que as mulheres adiam o momento de engravidar por diversas razões, tais como carreira profissional, estabilidade financeira, busca por parceiro adequado e priorização do desenvolvimento pessoal. Este fenômeno está relacionado com o progresso da sociedade e o avanço das tecnologias reprodutivas, as quais têm se mostrado fundamentais para contornar os desafios enfrentados por casais que buscam a maternidade e paternidade em idades mais avançadas. A família é sem dúvidas, uma forma expressiva de representação da sociedade. Em regra, nossos mais íntimos princípios, crenças e concepções consistem na reprodução e reafirmação dos valores propagados por nossos familiares (GIRALDI; WALDMAN,2007). Isso porque, o que vivenciamos hoje culturalmente, tecnologicamente ou economicamente, por exemplo, não traduz o mesmo contexto existente nas décadas passadas, quem sabe até nos últimos anos (MALUF,2010 a).
Atualmente configura-se como tendência que mulheres adiem seu projeto de maternidade para além dos 40 anos de idade. Almejando por espaço na sociedade e realização pessoal e profissional, por mais educação e carreira, do que em décadas anteriores (CRAWFORD e STEINER,2015). A grande problemática é que muitas mulheres desconhecem ou superestimam a idade limite para que possam engravidar por meios naturais (FRITZ e JINDAL,2018). É de suma importância explorar os desafios encontrados por essas mulheres, que optaram por técnicas de reprodução assistida (RA), para realizar o sonho da maternidade tardia. 
Esse estudo teve como finalidade relacionar os principais desafios encontrados por mulheres que optaram por adiar seu projeto de maternidade para depois dos 40 anos de idade.
Conforme já exposto, o cotidiano doméstico parece atrair bem menos as novas gerações.A mulher contemporânea almeja o sucesso profissional e financeiro, ao mesmo tempo em que exerce as funções de mãe e esposa. A cerca dessa nova realidade , a maternidade também passou a ser adiada para momento futuro de modo que não impedisse o progresso profissional. . A “tendência” da maternidade tardia tem se mostrado cada vez mais efetiva, inclusive no Brasil. Talvez em razão das diversas possibilidades oferecidas pela medicina, tais mulheres têm insistido em seguir esse caminho.
O trabalho possui como objetivo avaliar as principais dificuldadesda gravidez tardia e quais as técnicas de reprodução, possui como interresse compreender o papel do enfermeiro frente a essas mulheres, com isso o trabalho possui as seguintes questões norteadora “ Quais as principais dificuldades da gravidez tardia e quais técnicas utilizadas na reprodução humana? 
METODOLOGIA 
Este trabalho trata-se de uma revisão integrativa, que tem o propósito de fazer um aglomerado de informações dos artigos mais atuais a respeito dos desafios encontrados por mulheres que optaram por adiar seu projeto de maternidade para depois dos 40 anos de idade. Desta forma, essa revisão é descritiva, de abordagem qualitativa e que tem a seguinte questão norteadora para o direcionamento deste estudo: Quais as principais dificuldades da gravidez tardia e quais técnicas utilizadas na reprodução humana?A busca de artigos para a construção deste trabalho foi realizada nas seguintes bases de dados: Centro Latino Americano e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), National Library of EUA (MedLine), Scientific Eletronic Library Online (SciElo), Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME), Chocrane Library e Rede Latino Americana de Reprodução Assistida (REDLARA) no segundo semestre de 2023. 
Para a elaboração deste trabalho, os artigos selecionados foram encontrados a partir dos seguintes descritores: Gravidez tardia; Reprodução humana assistida; Tecnologias reprodutivas em idade avançada.
Os critérios de inclusão utilizados para agregar a esta revisão foram artigos gratuitos, publicados nos últimos 5 anos, em todos os idiomas, e que estão baseados na questão norteadora. “Quais as principais dificuldades da gravidez tardia e quais técnicas utilizadas na reprodução humana? 	Comment by Erika Fabris do Nascimento: Descrever a pergunta norteadora
A busca, seleção e análise dos artigos foram realizados por dois examinadores em conjunto. Os dados desse artigo foram examinados por meio do método de análise de conteúdo de Bardin em três fases: primeira fase: organização dos materiais obtidos, segunda fase: análise do material e por fim a terceira fase: processo dos resultados alcançados (SANTOS, 2011). 
RESULTADOS	Comment by Erika Fabris do Nascimento: Inserir nas regras da ABNT (formatação)
Após as buscas nas bases de dados, foram encontrados 30 (trinta)artigos. Destes, 20 (vinte)artigos foram selecionados para análise. Após leitura na integra, 5 (cinco)artigos foram excluídos por não estar associado ao tema proposto do estudo e 15 (quinze)artigos foram eleitos.
Quadro1- Síntesedeobras.Brasília,DF,Brasil,2023	Comment by Erika Fabris do Nascimento: Arrrumar a planilha 
	AUTOR
	Numero do artigo
	PAÍS
	TÍTULO
	OBJETIVO\METODOLOGIA
	RESULTADOS
	ABDELMASSIH, R. 2001
	1º
	Brasil
	Aspectos gerais da reprodução assistida
	Tem como objetivo fazer um breve histórico da reprodução assistida e das tecnologias reprodutivas que atualmente podem ser oferecidas com o intuíto de propiciar melhores condições de desenvolvimento embrionário e, dessa maneira, maiores taxas de gravidez.
	 Desde o desenvolvimento de técnicas de reprodução assistida, obtivemos importantes vitórias no sentido da resolução do problemado casal infértil. No final da década de 70 e início da década de 80, obtinha-se 5% de taxa de gravidez por ciclo. Na primeira metade da década de 80 estas taxas de gravidez elevaram-se para 12% por ciclo. No início dos anos 90, a melhoria das condições laboratoriais elevou estas taxas para 30% por ciclo.
Atualmente com as novas tecnologias pode oferecer 45% e 50% de taxa de gravidez por ciclo de tratamento.
	AGGELIS, A.; MATTOS, A.; PETTA, C.; NEVES, P, A. 2006 
	2º
	Brasil
	Associação entre morfologia do ovócito e taxa de fertilização após ICSI
	 Verificar a possibilidade de selecionar ovócitos que resultariam em maior taxa de fertilização. Métodos: estudo retrospectivo que analisou a taxa de fertilização após ICSI de 957 ovócitos em metáfase II segundo três parâmetros da morfologia ovocitária: granulações citoplasmáticas, espaço perivitelino e fragmentação do primeiro corpúsculo polar. Os ovócitos foram obtidos de 115 ciclos realizados em 107 mulheres atendidas no CRHC, entre abril e dezembro de 2004. Para a análise estatística das diferenças na taxa de fertilização entre ovócitos “normais” e os que apresentavam cada alteração, utilizou-se o teste deχ 2 ,com nível de confiança de 5 e 10%
	Não se observou diferença significativa na taxa de fertilização segundo as características do corpúsculo polar ou espessura do espaço perivitelino. A taxa de fertilização dos ovócitos com espaço perivitelino apresentando debris foi quase 14 pontos percentuais inferior ao dos ovócitos com espaço “ausente” (p=0,055) e a dos ovócitos com citoplasma granular foi sete pontos percentuais inferior à obtida pelos ovócitos com citoplasma de aspecto normal (p0,05)
	
CORRÊA, Marilena; LOYOLA, Maria
	3º
	Brasil
	Tecnologias de reprodução assistida no Brasil
	Este artigo visa revisitar o padrão de assimilação e difusão das tecnologias de reprodução assistida (TRA) no Brasil, caracterizado por altíssima concentração desta tecnologia no setor privado da medicina e baixíssima regulação na aplicação destas técnicas. Este padrão gerou enormes dificuldades e barreiras ao acesso a essas técnicas , basicamente por razões econômicas.
	A alocação de recursos orçamentários na área da saúde poderia criar, obviamente, obstáculos quanto a elegibilidade, mas isso não justifica, tendo em vista o entendimento da saúde em sua concepção ampliada e ainda como um direito individual fundamental no Brasil, que o Estado deixe de prover soluções nesta área.
	
	 BADALOTTI,M, PETRACCO
	4º
	EUA
	Fertilidade e infertilidade humana
	Avaliar os resultados clínicos e laboratoriais dos ciclos de doação de ovócitos e comparar os resultados de doadoras e receptoras.
	
	 Os principais resultados comparando doador e receptor foram, respectivamente, taxa de fertilização (72,0+-21,4 vs 74,6+- 24,2, p<0,001), taxa de implantação (46,2% vs 48,5%, p=0,67), taxa de gravidez clínica( 41,9% vs 37,7%, p=0,39), taxas de nascidos vivos por transferência (33,3 vs. 37,7, p=0,54).
	CORNEL, C. A; GRIECO, S. C; SOARES, J. B; RIB, C. B, L
	5º
	EUA
	
	O estudo do desenvolvimento da técnica de micromanipulação de gametas ao arsenal terapêutico das técnicas de reprodução assistida, a Injeção Intracitoplasmática de Espermatozóide, que permitiu então o tratamento da infertilidade masculina severa de maneira eficiente e o início das pesquisas. 
	o objetivo do tratamento direto dos gametas (Assisted Hatching, Defragmentação, Transferência de Citoplasma etc...) e também a prevenção da transmissão de patologias cromossômicas ou gênicas a partir da biópsia do oócito(corpo polar) ou do pré-embrião(blastômero), caracterzando o Diagnóstico Génetico PréImplantacional.
	DE FREITAS, M.; SIQUEIRA, A.; SEGRE, C, A, M
	6º
	Brasil 
	
	Atualizar conhecimentos produzidos sobre reprodução assistida. Inicialmenteinvestigou-se o histórico e, em seguida, foram apresentados conceitos relativos à infertilidade e sobre técnicas de reprodução assistida, especificando-se ainda alguns temas relacionados a aspectos obstétricos, epidemiológicos e perinatais.
	Apesar do resuzido número de estudos que aborda as sequelas na saúde da mulher pós realização de RHA, há numerosas razões para que sua saúde possa estar comprometida, incluindo os efeitos das drogas utilizadas para a estimulação ovariana, os efeitos das drogas utilizadas para a estimulação ovariana, os instrumentos utilizados nos procedimentos de RHA, partos operatórios, entre outros.
	SULLIVAN, E. A.; ZEGERS-HOCHSCHILD, F.; MANSOUR, R.; et al
	7º
	EUA
	Relatório mundial do comitê internacional para monitoramento de tecnologias de reprodução assistida
	A utilização , eficácia e segurança das práticas em tecnologias de reprodução assistida (TARV) globalmente e as quais tendências globais puderam ser observadas.
	Um total de 1629 179 ciclos de TARV fpram notificados para o ano de tratamento. Depois de imputar dados para valores em falta e centros não notificados nos países declarantes, estima-se que 1929 905 ciclos resultaram em > 439 039 bebês nos países declarantes.
	GUERRA, M. G. R. M; AGUERA, P. H. S
	8º
	Brasil 
	Dos limites do planejamento familiar frente à manipulação genética e do diagnóstico pré- implantacional. 
	Estudar o avanço tecnológico destas técnicas, a partir de um exame genético, denominado de Diagnóstico Genético Pré-Implantacional, e analisar as características genéticas dos embriões, frutos de fertilizações in vitro, antes de serem implantados no útero materno. Referido procedimento é realizado, a princípio, para evitar o nascimento de embriões com determinadas doenças e para fins terapêuticos.
	Observou-se que, infelizmente, para uma melhor análise destas técnicas é imprescindível a atuação estatal, através do seu poder de polícia para dar o passo inicial de fiscalização das clínicas médicas, exigindo dados das pessoas envolvidas, do número de embriões usados nos procedimentos, os descartes, bem como fomentar o debate acadêmico acerca da temática tem especial relevo, na medida em que dissemina a importância da parentalidade responsável e da dignidade da pessoa humana como contrapesos do exercício da liberdade do planejamento familiar.
	ADJUK, A; ZERNICKA-GOETZ, M
	9º
	EUA
	Controle de qualidade do desenvolvimento embrionário
	Comparar vários métodos para avaliar a qualidade de embriões pré-implantados atualmente utilizados em clínicas de fertilização in vitro ou ainda a serem testados. Esses métodos incluem a avaliação da morfologia embrionária, do material genético , dos transcriptomas do oócito e das células foliculares que o acompanham e do metabolismo do embrião.
	Embora estas tecnologias de reprodução assistida, tanto em humanos como em animais, tenham melhorado acentuadamente, ainda permanece difícil prever o potencial embrionário com base em oócitos selecionados. Assim, há uma forte necessidade de refinamento adicional dos métodos de seleção existentes e de desenvolvimento de procedimentos novos, robustos e não invasivos
	MARQUES, Patricia.; MORAIS
	10º
	EUA
	A vivência de casais inférteis diante de tentativas inexitosas de reprodução assistida
	Esse artigo tem como objetivo compreender a vivência de casais inférteis diante de tentativas inexitosas de reprodução assistida (ra). Especificamente, busca-se descrever os sentimentos mais frequentes durante as tentativas inexitosas e os possíveis impactos destas tentativas.
	 A análise de conteúdo evidenciou um forte investimento subjetivo para a chegada do filho e que a repetição dos tratamentos influenciou no aumento do sofrimento dos cônjuges, trazendo consequências para a sexualidade e comunicação dos casais. A dimensão financeira, por outro lado, não sofreu grandes impactos.
	THIERING, Paul et al
	11º
	EUA
	Estado de humor como preditor no resultado do tratamento após a fertilização in vitro / Tecnologia de transferência de embriões (FIV/TE)
	
A associação entre estado de humor e resultado do tratamento após fertilização in vitro /transferência de embriões (FIV/TE) foi avaliada em uma amostra prospectiva de 330 mulheres, das quais 113eram participantes pela primeira vez (induzidas) e 217 eram mulheres de ciclo repetido (veteranas). A avaliação inicial do estado de humor indicou um nível significativamente mais alto de depressão.
	Até 12 meses após a avaliação inicial e após controlar o número de ciclos de tratamento, foi observada uma diferença significativa no curso da gravidez ao longo do tempo entre mulheres deprimidas e não deprimidas. As mulheres deprimidas exibiram uma taxa de gravidez mais baixa nos primeiros ciclos de tratamento do que as mulheres não deprimidas. Os resultados e suas implicações são discutidos.
	OLIVEIRA, D. R.; ROCHA, D. S.; COLISSI, J. C. et al
	12º 
	Brasil 
	A Multiplicidade de Papéis da Mulher Contemporânea e a Maternidade Tardia
	Investigar os múltiplos papéis exercidos pela mulher contemporânea e a relação dessa multiplicidade de papéis com a maternidade tardia.
	Tais resultados indicam que a dedicação da mulher para garantir sua inserção no mercado de trabalho é bastante intensa, ou seja, parece que para conquistar um espaço laboral, a sua dedicação e investimento em trabalho e estudo deve ser o centro de sua rotina cotidiana. Ainda que, nos últimos anos, dados do Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE) destaquem maior distribuição de renda entre homens e mulheres, a desigualdade permanece, sendo as mulheres mais desfavorecidas (IBGE, 2010). Neste sentido, uma investigação realizada com 45 mulheres executivas brasileiras evidenciou que a busca pela realização profi ssional é um desejo vital e um meio para o alcance de relações mais igualitárias nas instâncias profi ssionais e pessoais (Maluf & Kahhale, 2010).
	
	13º
	Brasil 
	Mulher, trabalho e maternidade: uma visão contemporânea. 
	Avaliar a relação de mulheres executivas com a realização profissional, a maternidade e a contemporaneidade.
	O presente estudo confirmou os dados da literatura com referência à importância do trabalho remunerado para a qualidade de vida da mulher que visa uma realização pessoal e profissional. No entanto, não confirma a hipótese, do senso comum, de www.polemica.uerj.br Polêm!ca, v. 9, n. 3, p. 143 – 160, julho/setembro 2010 LABORE 179 Laboratório de Estudos Contemporâneos POLÊM!CA Revista Eletrônica Universidade do Estado do Rio de Janeiro laboreuerj@yahoo.com.br que o trabalho remunerado, o controle percebido e a autonomia derivada compensam, ou substituem, as demandas existenciais de natureza socioafetiva.
	ALDRIGHI, J. D. W. M. L.; SOUZA, S. R. R. K.; CANCELA, F. Z. V
	14º
	Brasil 
	As experiências das mulheres na gestação em idade materna avançada
	Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura sobre a gestação em idade avançada. Esse tipo de estudo tem por finalidade buscar, avaliar de forma crítica e sintetizar as evidências disponíveis acerca da temática investigada, constituindo-se em um método de pesquisa que, embora seja mais abrangente do que outros tipos de revisões, também requer rigor metodológico em todas as etapas de seu desenvolvimento.
	Foram selecionados e analisados 18 estudos, dos quais 15 são artigos científicos internacionais e estão representados por Estados Unidos (3), Austrália (3), Inglaterra (3), Japão (2), Canadá (2) e Taiwan (2). Dos três estudos nacionais encontrados, há um artigo científico e duas dissertações de mestrado. Todos os estudos dessa revisão tinham pelo menos um enfermeiro como autor. Os anos de publicação variaram de 1996 a 2015, ocorrendo o maior número em 2014, com quatro artigos. Após a leitura dos estudos, emergiram temas comuns organizados em quatro categorias: A busca por informações, Percebendo os riscos, Momento ideal para a maternidade e Adaptação à nova rotina.
	CHAGAS, M.; LEMOS, M
	15º
	Brasil 
	O direito ao planejamento familiar como direito humano fundamental autônomo e absoluto
	Formular uma análise sobre os princípios constitucionais de direito de família, servindo-se de uma pesquisa sobre a doutrina pátria, bem como a análise de decisões do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, as quais demonstram a importância do Poder Judiciário na interpretação legal adequada aos avanços e incrementos nas relações familiares.
	A dignidade da pessoa humana e os direitos de personalidade possuem conceitos e princípio potencializados em sua extensão de interpretativa, na medida em que a sua aplicabilidade representa um avanço nas relações entre as pessoas que passam a constituir uma família.
Discussão 
O serviço de Reprodução Assistidaencontra-se disponível quase que na sua totalidade no sistema privado de saúde, com altos custos, privando muitas mulheres de engravidar (CORRÊA e LOYOLA, 2015). A portaria n° 426/GM de 22 de março de 2005 viabilizou os tratamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Contudo, por trás dessa aparente universalidade de acesso às técnicas de RA proposta pelo SUS, há uma gama de obstáculos. O acesso aos serviços que oferecem diagnósticos e tratamento da infertilidade custeado pelo SUS ainda é restrito no país (MAKUCH e BAHAMONDES, 2012).
 As técnicas de RA requerem o uso de equipamentos modernos e profissionais capacitados o que restringe a disponibilização desse tipo de tratamento na rede pública. Outro grande empecilho é a questão física e emocional e toda a influência do estresse no sucesso do tratamento por FIV, uma vez que consiste em um tratamento que envolve procedimentos dolorosos e invasivos. Um quesito que merece atenção é o fato de o avanço da idade ser considerado fator determinante da fertilidade com a diminuição na reserva ovariana e queda na qualidade oocitária acompanhada de alterações cromossômicas (MITSUI et al., 2009).
 Embriões de mulheres com mais de 40 anos apresentam maior incidência de aneuploidias, mesmo que se apresentem normais do ponto de vista morfológico (CHUANG et al., 2003; ELIZUR et al., 2005). 
As chances de ter um bebê vivo e saudável através da fertilização in vitro com oócitos autólogos são reduzidas, as taxas de aborto espontâneo, complicações obstétricas e perinatais assim como síndromes fetais são significativamente altas. (BOIVIN et al, 2009).Por último, ainda vale ressaltar as questões psicológicas enfrentadas por essas mulheres que optaram por gestações tardias. 
A FIV é uma jornada com início, mas sem a certeza concreta do final almejado. O sucesso da gravidez pode ocorrer logo no início das tentativas ou não. Mesmo depois de inúmeros ciclos com as mais avançadas técnicas, o êxito não é garantido e pode não haver a chegada do tão esperado filho. Em razão disso o abandono do tratamento tende a aumentar a cada ciclo sem sucesso (MARQUES, 2018).
Desafios da Gestação Tardia
Aspectos Biológicos: A vivencia da mulher na gestação tardia esta intimamente ligada a sistemas comportamentais. A gestação de mulheres com mais de 35 anos tem se tornado cada vez mais comum, esse comportamento esta interligado a fatores de aspectos biológicos e melhoria nos métodos contraceptivos, o que potencializa o adiamento da gestação na flor da idade(LUNA,2015). 
Impactos Psicológicos: A gravidez para muitas mulheres é sinônimo de grandes transformações. Tornando outro grande desafio. Com uma carga física, emocional e psíquica. O que a torna ainda mais suscetível a grandes mudanças corporais, como ganha de peso excessivo e estressores desencadeantes ligados ao avanço da idade (MEDEIROS,2007). O medo e a ansiedade são alguns dos sentimentos mais presentes e aparentes nessa fase, relacionado a vários aspectos, como: a perca do bebê, o parto sem complicações, e a saúde do bebê após o nascimento. Todas essas inseguranças trazidas e citadas por gestantes através de pesquisas, se davam a uma questão: o avanço da idade na gravidez. Apesar de muitos estudos apontarem riscos maiores ligados a gravidez tardia, estudos também apontam fatores positivos predominantes na maioria dos casos nessa fase, como: sanidade mental melhor para o lidar durante a gravidez já que a gravidez proveio de uma decisão pensada e planejada, assim sentem-se mais preparadas para a maternidade, tendema cuidarem mais da saúde em busca de uma gestação melhor, maiores e melhores condições financeiras, maturidade e equilíbrio emocional, quanto ao estado civil: sendo 75% dessas mulheres casadas, rede de apoio maior, propicias a serem mais preparadas a novos desafios, além de mais adaptáveis e flexíveis na criação dos filhos(BUCOSKI,2008). Tendo em vista, que esses também são fatores decisivos para uma gestação tranquila, e aproveitamento melhor dessa fase. E quando se tratou de uma gravidez aceita e planejada, proporcionou alegria e felicidade a gestante (BUCOSKI,2008). 
Riscos Médicos: Nessa fase o corpo sofre alterações fisiológicas inevitáveis. Muitas gestantes nessa fase apresentam doenças crônicas, e maior predisposição a doenças atreladas a idade. Nessa fase algumas capacidades essências são perdidas, sendo a disposição no dia a dia a mais enfatizada (MENDES,2013). Além das mudanças repentinas na rotina, afazeres que antes eram executados com normalidade, durante a gestação acarretam cansaços maiores, mais dores no corpo, mais suscetívidade a edemas, o maior aumento de peso também esta diretamente ligado a gravidez tardia já que inevitavelmente o metabolismo da mulher com o avançar dos anos se modifica e a gravidez irá potencializar ainda mais essa modificação (MENDES,2013). A sensação de cansaço na mulher não se resume somente ao período da gestação, mas também no pós parto onde se inicia uma rotina de cuidados ao bebe, exigindo ainda mais disposição. Através disso surgindo ainda mais limitações físicas, sobrecarregando-a, e a tronando ainda mais exausta e suscetível a uma vida de sedentarismo, o que pode desencadear doenças. Além de diabetes gestacional, hipertensão durante a gravidez, taxa maior de mortalidade materna, parto prematuro, eclampsia, baixo peso do RN.Dentre outros também estudados estão: as complicações gestacionais em 40% dos casos que recorrem as tecnologias reprodutivas, 30% demonstram alterações emocionais e psicológicas, e em 20% casos de TEV (Tromboembolismo Venoso) associado a FIV. Todos esses riscos citados estão atrelados também a idade avançada na gravidez (LEITE,2014). 
Reprodução Humana Assistida
A Reprodução assistida é um conjunto de técnicas, que através da intervenção do homem no processo de reprodução natural, visa facilitar ou viabilizar que casais inférteis alcancem o desejo da maternidade ou paternidade (DE FREITAS et al.; 2008). Os tratamentos de baixa complexidade, são técnicas que podem fazer uso de indutores ovarianos (fármacos responsáveis pela indução da ovulação), porém a fertilização ocorre dentro do organismo feminino, tal como o coito programado, a inseminação intra-uterina (IIU) e a transferência intratubária de gametas (GIFT). Tais procedimentos são recomendados para casos anovulações crônicas, síndrome dos ovários policísticos, infertilidade sem causas aparente (ISCA), endometriose leve e fatores anatômicos e funcionais masculinos, como casos de hispospádia e disfunção erétil (CONHECENDO, 2015).
Já as técnicas de alta complexidade, além do uso de indutores ovarianos, ainda passam por várias etapas que acontecem fora do organismo feminino, tais como o procedimento de fertilização in vitro (FIV)clássica, ICSI e transferência tubária de embriões (TET). Essas são técnicas, geralmente, mais modernas e também com indicações mais amplas como: infertilidade sem causa aparente, endometriose, falha nos tratamentos de baixa complexidade e fator imunológico (DZIK et al.; 2012). 
Inseminação Intrauterina
A inseminação intrauterina consiste em depositar diretamente na cavidade uterina espermatozóides processados laboratoriamente. A fecundação ocorrerá de forma natural, nas tubas uterinas, assim como todo o processo de migração e implantação do embrião (LEMOS et al.; 2001). Suas etapas incluem a indução do desenvolvimento folicular, a colheita e processamento seminal e , finalmente, a inseminação através de um ateter (CORNEL et al.; 2014). Seja a ovulação induzida ou natural, é importante sincronizar o dia da ovulação com o dia da inseminação através de ultrassonografias. O processamento seminal tem como objetivo selecionar os melhores espermatozóides tanto morfologicamente quanto a sua boa motilidade, aumentando as chances da técnica. São utlizadas duas técnicas que são a seleção por gradiente de concentração ou a técnica de “swin-up”, ambas com resultados bastante semelhantes (CORNEL et al.; 2014).
O método por gradiente de Percoll, consiste na filtração dos espermatozóides atravavés de gradientes com diferentes densidades de Percoll, de forma que nas camadas de densidades inferiores (na parte superior do tubo) são retidos os espermatozóides imóveis e componentes celulares do plasma seminal e nas camadas de densidades superiores (no fundo do tubo) permanecem os espermatozóides móveis (FRANCO et al.; 1997).
Já o método “swim-up” ou técnica de sedimentação-migração consiste em um processo, após um período de 30 a 60 minutos de incubação, os melhores espermatozóides se desprendem e nadam para a superfície. Desta forma o sobrenadante, irá conter os espermatozóides capacitados.
Finalmente , após seleção e capacitação espermática, a inseminação será realizada através da introdução de um cateter com deposição dos espermatozóides na cavidade uterina (CORNEL et al.; 2014). O procedimento não requer internação hospitalar, sendo realizado em ambulatório (PEREIRA, 2013). Essa técnica é indicada para casos considerados como muco cervical de baixa qualidade ou presença de anticorpos antiespermatozóides, baixa motilidade espermática e defeitos nos mecanismos de ejaculação, infertilidade sem causa aparente e inseminação realizada com sêmem de doador (CORNEL et al.; 2014).
Normalmente as taxas de sucesso da inseminação intrauterina estão entre 12 e 15% por tentativa e, e no caso de mulheres com menos de 35 anos, esse número pode atingir 20% (DZIK,2012).
Fertilização in vitro (FIV)
A fertilização in vitro(FIV), consiste em uma técnica em que o ovócito é fecundado pelo espermatozóide fora do organismo, ou seja, num ambiente in vitrolaboratorial. A técnica é indicada principalmente para a infertilidade por fator tubário, esterelidade sem causa aparente e fator masculino. Neste ultimo caso, o procedimento adequado depende da concentração de motilidade dos espermatozóides, segundo a organização mundial de saúde (OMS), indica a inseminação intrauterina para espermogramas com contagem superior a cinco milhões e a FIV para contagens entre 2 a 5 milhões de espermatozóides móveis por volume ejaculado (LEMOS,2001).
Suas principais etapas são a indução da ovulação, aspiração dos folículos, identificação dos ovócitos, inseminação in vitro, cultura dos embriões e transferência dos embriões (Figura 1). Existem vários protocolos para induzir a ovulação no caso da FIV, porém pode-se ressaltar o uso das gonadotrofinas recombinantes, as quais apesar de elevarem os custos do tratamento, aumentam sobremaneira as taxas de gravidez (RÌSQUEZ, 2003). Após a estimulação ovariana, além de acompanhar por ultrassom.
Após a estimulação ovariana, além de acompanhar por ultrassom desenvolvimento dos folículos até que atinjam um diâmetro de aproximadamente 18 mm, faz-se também o monitoramento da espessura do endométrio, até que o Dia 1 do ciclo Indução da Ovulação Monitoramento: - Tamanho do folículo - Níveis progesterona - Níveis estradiol - Níveis LH Punção Folicular Inseminação Coleta do sêmen Preparação do sêmen (Percoll ou Swin-up) Confirmação da fertilização Transferência do embrião (2 – 6 dias) FIGURA 1 - ETAPAS DA FERTILIZAÇÃO IN VITRO. FONTE: ADAPATADO DE SUSUKI (2014) 16 mesmo alcance a uma espessura de 7mm. Quando essas metas são alcançadas, a paciente recebe, então, o hCG para terminar o amadurecimento dos ovócitos, sendo que a aspiração folicular para coleta dos mesmos ocorre entre 32 e 36 horas após a última dose de hormônios. O procedimento é realizado por meio de uma agulha de punção, em ambiente cirúrgico e sob sedação da paciente (DZIK et al., 2012).
Depois do processamento seminale capacitação dos espermatozóides, eles são transferidos para uma placa juntamente com os ovócitos (em metáfase II) para que a fecundação aconteça em uma incubadora. Após 18 a 20 horas de incubação já é possível se confirmar a ocorrência da fecundação pela identificação de dois pro núcleos (DZIK et al., 2012). A transferência dos embriões para o útero materno poderá ocorrer em dois (2-4 células), três (6-8 células) ou seis dias (estágio de blastocisto ou mórula) após a coleta e inseminação dos ovócitos. A escolha do momento adequado dependerá da qualidade do zigoto (CORNEL et al., 2014) e a 17 transferência não requer anestesia, podendo ser feita no ambulatório, com acompanhamento por ultrassonografia abdominal. Após 12 dias da transferência embrionária é realizada a dosagem sérica de β-hCG para confirmar a gravidez (PEREIRA, 2013). Segundo DZIK et al. (2012), a qualidade do ovócito e a qualidade do laboratório que realiza a FIV, contribuem, cada um com 40% para o sucesso do procedimento, enquanto que a transferência dos embriões contribuiria para os 20% restantes. As porcentagens de sucesso da FIV variam de 25% a 50% por tentativa, com taxa cumulativa de cerca de 70% após três tentativas (MARINELLI, et al., 2003).
Injeção Intracitoplasmática de Espermatozóides (ICSI)
A injeção intracitoplasmática de espermatozoides consiste em uma variante da fertilização in vitro. Nesta técnica, o encontro de gametas não ocorrerá de forma natural, mas sim com a injeção de um único espermatozoide no citoplasma do ovócito, com a ajuda de um micro manipulador. Suas etapas são indução da ovulação, aspiração folicular, identificação e classificação ovocitária, preparação e capacitação espermática, preparação e limpeza ovocitária, microinjeção dos espermatozoides, avaliação embrionária e transferência embrionária (CORNEL et al., 2014).
Após isso, com uso de micropipetas de vidros, os ovócitos são aspirados sucessivamente para auxiliar na limpeza mecânica dos mesmos. (AGGELIS et al., 2006). Após a limpeza do ovócito, faz-se a micro injeção do espermatozoide, utilizando-se de duas micropipetas, sendo uma de sucção (para manter o ovócito em posição) e outra de injeção. Como demonstrado na FIGURA 2, um único espermatozoide é imobilizado com o auxílio da micropipeta de injeção (Etapa I), sua cauda é aspirada (Etapa II), o ovócito é imobilizado com a micropipeta de sucção (Etapa III) e, finalmente, o 18 espermatozoide é injetado dentro do ooplasma na posição de 3 horas (EtapaIV)(ABDELMASSIH,2001).
FIGURA 2. ETAPAS INJEÇÃO CITOPLASMÁTICA DE ESPERMATOZOIDES (ICSI). I: IMOBILIZAÇÃO DO ESPERMATOZOIDE; II: ASPIRAÇÃO DO ESPERMATOZOIDE PARA O INTERIOR DA MICROPIPETA; III: UM MICROMANIPULADOR MANTÉM O OÓCITO NO LUGAR, ENQUANTO O OUTRO É INSERIDO NO CITOPLASMA DO OVÓCITO; IV: O ESPERMATOZOIDE QUE ESTÁ NO INTERIOR DA AGULHA É INJETADO NO INTERIOR DO OVOCITO.
FONTE:ABELMASSIH (2001).
As taxas de gravidez são semelhantes às da fertilização in vitro “clássica”, com 25 a 50% de sucesso por tentativa e 70% após três tentativas (JUNGWIRTH et al., 2012).
Ampliando as Possibilidades de Concepção: 
Em razão das mudanças da sociedade, o avanço técnico de reprodução tem sido fator essencial para o sucesso de uma gravidez tardia, influenciando e possibilitando a tão sonhada maternidade mesmo em idades mais avançadas(LUNA,2015). 
 Essas tecnologias são usadas quando o casal decide por postergar uma gravidez, e muitas dessas mulheres experimentam a infertilidade e de gestarem naturalmente, na maioria das vezes, em busca de realizações profissionais e pessoais. Existem também casais que biologicamente sofrem com a queda drástica de fertilidade e sofrem com a dificuldade de engravidar no momento desejado. Ou ainda assim casais que desejam aumentar a quantidade de filhos em busca de uma família maior. Contudo, o alto investimento para esses tratamentos pode ser um obstáculo encontrado. Por isso, em 2009 a Lei 11.935 determinou que os planos de saúde cobrissem obrigatoriamente tratamentos classificados como planejamento familiar, no que diz respeito a regulação de concepção e contracepção(BUCOSKI,2008). 
Contudo, no Brasil esses tratamentos ainda são inviáveis para muitos cidadãos, pelo alto valor cobrado por clinicas e profissionais. Sendo assim uma possibilidade distante para a maioria das classes sociais existentes no país. (BUCOSKI,2008)
Aumento das Taxas de Sucesso: 
Essas taxas de sucesso estão diretamente ligadas a saúde da mulher, o equilíbrio hormonal e a qualidade de seus gametas contribuem muito para o aumento das chances de sucesso, e também estão associados a fertilidade(PEREIRA, 2013). Além disso outras questões deve-se considerar, como: Manter uma alimentação saudável, suspender o uso de álcool e tabaco, suspender atividade física com alto impacto (jamais abrir mão da atividade física, pois o sedentarismo pode atrapalhar), fortalecer o sistema imunológico, reduzir ou suspender o consumo de cafeína; já que a cafeína pode acometer a queda da fertilidade, além de que consumir mais de 300 mg/dia de cafeína aumenta o risco de aborto, suplementar - ácidos graxos poli insaturados como ômega 3 e ômega 6 podem melhorar a qualidade dos embriões para a FIV(RÌSQUEZ, 2003). 
Para os homens – alimentos ricos em antioxidantes o zinco, licopeno, entre outros podem ajudar na qualidade do sêmen(PEREIRA, 2013).
Redução dos Riscos para a Mãe e o Bebê: 
A gestação tardia ou por meio de tecnologias reprodutivas, se comparada a gestação natural inevitavelmente estará associada a uma rotina de cuidados maior com limitações e complicações relacionadas. Por isso, se torna notório a necessidade do conhecimento sobre essas complicações e como reduzi-las(CORNEL et al.; 2014). Com o objetivo de precaver ou identificar precocemente qualquer imprevisto, a fim de alcançar o desejado(CORNEL et al.; 2014).
Dentre esses cuidados estão: Exames de rotina, alimentação balanceada, reposição vitamínica, acompanhamento completo do pre-natal – é importante salientar a necessidade que algumas gestantes tem de acompanhamentos com uma maior constância que o comum, afim de evitar complicações no parto e complicações ao bebê (o que é corriqueiro). Além de cuidados psicológicos e emocionais, que também serão essenciais para redução de risco para a mãe e o bebê(CORNEL et al.; 2014). 
O Papel da Família e da Sociedade:
O presente estudo evidencia a necessidade do apoio familiar e social em todo esse processo de transição fisíca e emocional. Tendo como cenário principal, as pesquisas sobre o envolvimento de toda uma rede de apoio junto á nova fase da gestante, e também após o nascimento do bebê. Este estudo procurou diversos ambitos de olhares, inclusive evidenciar a diferença dos papéis de pai e mãe nessa nova fase(RÌSQUEZ, 2003). 
É normal que encherguemos tradicionalmente funções já subestabelecidas pela soeciedade, de que a mãe assume o papel de cuidar, e o pai atua no papel de prover. No entanto, quando a mulher se posiciona defendendo seus interesses, surgem
novas tensões relacionadas ao modelo patriarcal ainda presente na sociedade (Giordani,Piccoli, Bezerra, & Almeida, 2018). Com o evoluir dos costumes, é uma novidade cultural o envolvimento do pai no período gravídico e puerperal, inclusive incluindo consultas de pre-natal voltadas diretamentre a ele, além de inclui-lo nos cuidados do pós nascimento. Sendo de suma impotância esse apoio a gestante para uma gravidez tranquila e saudável(MARINELLI, et al., 2003). A decisão da gravidez tardia pode trazer alguns desconfortos emocionais e éticos a gestante frente a sociedade, já que a gravidez tardia é pautada pela pressão social que ainda delimita papéis de gênero, de que a mulher precisa gestar e ser mãe. Por se tratar de um momento unico e extremamente delicado, é de suma importância a participação da família/sociedade, com afeto, ajuda, compreensão e apoio(MARINELLI, et al., 2003).
Acesso às Tecnologias Reprodutivas e Desigualdades Sociais: 
 Quando se discorre sobre as novas Tecnologias Reprodutivas logo se aborda o poderda ciência e ainda mais o da biotecnologia, transformando inovações tecnologicas em grandes necessidades, e consequentemente em necessidades de consumo também(PEREIRA, 2013).
A grande questão se discute ao acesso de mulheres com alto poder aquisitivo, e ao de mulheres de baixo poder aquisitivo, evidenciando ainda mais a desigualdade social. 
A configuração de um novo mercado de consumo é enfatizada nos altos valores cobrados por clínicas privadas, em busca do grande sonho de gestar. (LUNA,2015). 
Em contra partida, é possivel mulheres terem acesso a esses tratamentos através do Sistema Único de Saúde (SUS), disponilizando gratuitamente tratamentos de reprodução assistida como a fertilização in vitro, inseminação intrauterina, indução da ovulação, coito programado e injeção intracitoplasmática de espermatozoide, entre outros(PEREIRA, 2013). Portanto, esse processo exige muita dedicação e até anos na fila para conseguir uma vaga. Até porque na maioria das vezes é necessário de mais de uma tentativa. Nesse caso, existem somente nove hospitais no Brasil que podem oferecer esse serviço, sendo eles em: São Paulo (3), Minas Gerais (1), Rio Grande do Sul (2), Pernambuco (1), Rio Grande do Norte (1) e no Distrito Federal (1)
(DE FREITAS et al.; 2008).O tratamento é todo gratuito, porém alguns medicamentos e exames de alto custo terão que ser custeados pelo paciente, por isso é importante que o paciente tenha conhecimento de todas essas informações logo na primeira consulta (DE FREITAS et al.; 2008).
A IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA E O PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE A ESSAS MULHERES
Quando um casal decide planejar o nascimento de um filho, várias medidas são tomadas, como a interrupção de anticoncepcionais e a relação sexual sem proteção, porém cerca de 10% desses casais falham no primeiro ano na sua concepção de um bebê, nos últimos anos a procura por clínicas de infertilidade provou que esse campo representa um trabalho importante para o cuidar da enfermagem (Leite, Morais, Leite A & Guimaraes 2018; Faria, Grieco &Barros 2012). Observa-se que o entendimento da enfermagem acerca de questões relacionadas a sexualidade mudou através dotempo sendo que primeiramente estava relacionado a questões de prevenção de ISTs e controle de gravidez na adolescência, após isso em questões relacionadas ao ato sexual em si e, concepção de um bebê, nos últimos anos a procura por clinicas de infertilidade provou que esse campo representa um trabalho importante para o cuidar da enfermagem (Leite, Morais, Leite A & Guimaraes 2018; Faria, Grieco & Barros 2012). Observa-se que o entendimento da enfermagem acerca de questões relacionado a questões como prevenção de ISTs e controle de gravidez na adolescência, após isso em questões relacionadas ao ato sexual em si e, por conseguinte nos dias atuais se baseia no entendimento mais geral e completo a respeito de sexualidade e saúde reprodutiva. E com isso entendemos que o profissional enfermeiro ainda está de certa maneira distanciado de questões relacionadas à RHA mesmo tendo um papel fundamental nesse processo (Mohamed2015; Dias 2012; Coelho2005). 
A enfermagem é de suma importância na RHA sendo a porta de entrada da assistência da RHA contribuindo na ajuda dos casais no entendimento de todo o processo dando informações técnicas e auxiliando em intervenções importantes, explicando a anatomia e fisiologia da reprodução, no suporte emocional, auxiliando em diferenças culturais e apoiando nas expectativas dos casais.
O papel da enfermagem na Reprodução Humana Assistida ultrapassa a subjetividade técnica e traz aspectos humanos, interpessoais e de cuidado no envolvimento de todo o processo, por ser o profissional que passa mais tempo em contato com o paciente, esse deve promover a assistência Necessária para o casal, sendo o principal canal entre os pacientes e o especialista, o enfermeiro orienta, prepara e participa ativamente das técnicas da RHA, esse trabalho é fundamental para garantir a adesão ao tratamento e também de suporte as dúvidas e questionamentos que surgirão dos pacientes, gerando confiança em todo o processo, podendo avaliar através desse trabalho o estresse, ansiedade, desconforto e tensão dos procedimentos.
Aqueles profissionais que não trabalham diretamente com as tecnologias reprodutivas demonstram uma maior preocupação perante a “artificialidade” da RHA e as consequências que podem ser geradas por elas, essas preocupações são embasadas por questionamentos filosóficos e éticos, a criação de vida humana em laboratório geram diversas preocupações relacionadas principalmente com a saúde de mulheres e bebês, esses questionamentos muitas vezes são embasados no senso comum, pois aqueles profissionais que não trabalham diretamente com RHA demonstram pouco contato com informação técnica durante seu período acadêmico (Mendes, Silveira & Galvão 2008).
As principais preocupações acerca da RHA estão relacionadas com riscos envolvendo a saúde física e mental da mulher como hiper estimulação hormonal ovariana, a elevada taxa de partos múltiplos e a ansiedade e frustração com tentativas fracassadas e também da saúde dos bebês oriundos da RHA (Mohamed 2015).
No entanto o papel do enfermeiro é de extrema importância e fundamental no processo de orientação sobre os cuidados na gestação, no pós parto, com o RN ( recém-nascido) e apoio nas demais questões envolvendo essa paciente devido as dificuldades encontradas. As dificuldades encontradas na gravidez tardia são muitas, sendo algumas delas: Riscos de predisposição a doenças na mulher e no feto, malformação no feto, além de complicações durante o parto. Todas essas dificuldades tem ligações hormonais junto a idade, o que interferem diretamente em aspectos emocionais junto a gravidez também.
 Ainda dentro desse mesmo embasamento é possivel citarmos numerosos exemplos da importância do profissional da enfermagem, como: Nortear e orientar cuidados a serem tomados na gravidez,enfatizar a importancia da periodicidade das consultas, manter uma comunicação efetiva e escuta qualificada,ações de prevenção e tratamento das morbidades que afetam a mãe e o feto, cuidar da saúde da mulher; prescrevendo cuidados de enfermagem e medicamentos previstos em programas de saúde, solicitando exames complementares, além de orientações quanto a amamentação e puerpério.
. A gestante é acompanhada através de:Consulta à gestante de alto risco -(consulta médica), Consulta à gestante sadia -(consulta médica e consulta de enfermagem), Entrevista à gestante de alto risco -(entrevista de enfermagem).
A entrevista à gestante de alto risco e a consulta de enfermagem à gestante são realizadas por Enfermeiros Obstétricos, com treinamento específico para o serviço. A Consulta de Enfermagem é realizada de forma independente, sendo feito o atendimento a gestante de forma personalizada e contínua, em um tempo estimado de 30 minutos.Tendo em vista o transcorrer de uma gestação, parto, puerpério e recém-nascido normais.É necessário que sejam avaliados: 
EXAME FÍSICO: controle de pressão arterial, avaliação de estado nutricional da gestante para um controle sistemático (sendo esses dados colhidos no Histórico de Enfermagem, quanto aos hábitos diários alimentares), observação de alterações cutâneas ou problemas nas mamas. 
EXAME OBSTÉTRICO: Medida da circunferência abdominal e altura uterina, execução de manobras de palpação, ausculta dos batimentos cardíacos fetais, toque vaginal, se indicado.
Orientação da gestante de acordo com os problemas identificados, considerando necessidades individuais, normas e rotinas do serviço. Definição de problemas e organização de um Plano Assistencial, agendamento para imunização antitetânica enecessidade da mesma, número de doses, importância dos retornos. Registro de consulta no prontuário, orientação quanto à identificação dos sinais e sintomas de trabalho de parto, informação quanto à assistência prestada ao recém-nascido.
Enquanto que a Entrevista de Enfermagem é interdependente, tendo comoobjetivo o supervisionamento do segmento da terapia médica, definindo e orientando os aspectos relacionados á saúde e higiene pré-natal. No atendimento à gestante compete à Enfermeira Obstétrica: fazer a inscrição da gestante, realizar a consulta de enfermagem à gestante sadia, realizar entrevista de enfermagem à gestante de alto risco, fazer controle de retornos, programar e promover trabalho de grupo com gestantes.
A assistencia a gestante deve ser de forma progressiva e integral, atendendo suas necessidades básicas, físicas e emocionais.Levando em consideração a necessidade de uma equipe multiprofissional também. Ações educativastambém têm papel indispensável nesse processo, trazendo consigo um meio de comunicação didático e de conscientização como forma de reduzir os danos nesse processo, além de ensina-las a prepararem-se para o auto-cuidado, estando também a nivel de atenção de enfermagem. 
CONCLUSÃO
Embora o desejo de conceber seja um dos mais universais, pois, dentre outros
fatores, garante o sucesso, manutenção e progressão de uma espécie, retardar a
maternidade tem sido uma tendência multifatorial global humana. Esta realidade trouxe
consigo a necessidade de avanços biotecnológicos de RA (reprodução assistida) para que o sonho degravidez pudesse ser concretizado, sendo a FIV (fertilização in vitro) a mais recomendada técnica nasgestações tardias. Diversos são os obstáculos a serem transpostos, incluindorestrições e desatualização nas diretrizes existentes; alto custo e falta de suporte narede pública de saúde; barreiras culturais no uso das técnicas; ansiedade, estressefísico e psicológico; procedimentos dolorosos, invasivos e de alto custo; insegurança epreconceito na realização de técnicas com oócitos doados, os quais podem sermanipulados, alterando seu conteúdo celular. Por fim, é possível concluir que, apesarde as tecnologias reprodutivas estarem em constante evolução, grandes são osdesafios a serem vencidos para que mulheres possam realizar seu sonho deconceber, ainda que tardiamente. Este trabalho proporciona o conhecimento eelucidação de conteúdos e temáticas essenciais ao público que almeja uma gestação
tardia e sugere que novos estudos sejam realizados sob a ótica da gestação em idade
avançada, a fim de que se conheça mais a fundo as nuances que permeiam tal
decisão, tão frequente atualmente.
A gestação tardia apresenta uma série de desafios tanto para a gestante quanto para o bebê. Envolvendo riscos de complicações no desenvolvimento de trissomias dos cromossomos do feto, baixo peso e prematuridade do bebê. Além de maiores chances da gestante desenvolver complicações como diabetes gestacional e hipertensão arterial. Mas com o avanço das tecnologias esses casais têm a oportunidade de superar obstáculos e realizar o sonho de serem pais. No entanto, é fundamental que as tecnologias reprodutivas sejam usadas com responsabilidade e de forma ética, garantindo o bem-estar de todos os envolvidos. Além disso, é essencial que a sociedade esteja preparada para acolher e apoiar casais que optam pela maternidade e paternidade em idades mais avançadas. Apesar de poucos estudos envolvendo os cuidados de enfermagem com a reproduçaõ tardia, é sabido sobre a importancia do enfermeiro nessa área, o profissional da enfermagem posssui um papel fundamental no cuidados com os pais. Há poucos estudos sobre o papel do enfermerio com o tema estudado, fazendo necessario novos estudos e publicações.
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