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Relatorio palestra Coisa Julgada em Materia Tributaria

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Relatório palestra Coisa Julgada em Matéria Tributária
	 Inicialmente, o palestrante buscou explorar as principais características do conceito de 
coisa julgada, termo que revela a imutabilidade da decisão da prestação jurisdicional. 
	 A coisa julgada pode ocorrer tanto na julgamento do processo sem resolução de mérito, 
quando presentes os pressupostos do artigo 485 do Código de Processo Civil, como no 
processo com resolução de mérito, nos termos do artigo 502 do CPC. 
	 O palestrante utilizou-se da lição de Helenilson Cunha Pontes para definir coisa julgada 
como “a imutabilidade da norma jurídica consubstanciada na sentença judicial”, sendo uma 
característica comum a todas as sentenças de resolução de mérito.
	 Feita a explicação sobre o conceito de coisa julgada, o palestrante explicou sobre as 
limitações conceituais do termo, e os principais efeitos dele decorrentes. Em relação a limitação, 
observou que a coisa julgada é limitada conceitualmente pela garantia processual contra a 
persistência dos litígios e a garantia constitucional da irretroatividade das leis. 
	 Os principais efeitos da coisa julgada em matéria tributária, segundo o palestrante, são, 
além da imutabilidade da decisão com transito em julgado, a definitividade das decisões, que 
garantem a estabilidade da prestação jurisdicional, e os limites da identificação da causa de pedir 
pelas partes. 
	 Na parte final, o palestrante identificou as principais súmulas do STF e STJ que versam 
sobre o tema. Salientou que o STJ, através da súmula 344, já consolidou o entendimento que a 
liquidação por forma diversa da estabelecida em sentença não ofende a coisa julgada. Destacou 
ainda as súmulas 239 e 304 do STF, que estabelecem que decisão que declara indevido a 
cobrança de imposto em determinado exercício não faz coisa julgada em relação aos exercícios 
anteriores, e que a decisão denegatória de mandado de segurança não impede o ajuizamento de 
outra ação própria, não fazendo coisa julgada.

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