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UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO NUTRIÇÃO Gabriela Alves de Oliveira RA: B992JE-9 Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica São Paulo 2021 2 UNIVERSIDADE PAULISTA CURO DE NUTRIÇÃO - MANHÃ Gabriela Alves de Oliveira RA: B992JE-9 Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica Relatório de estágio de Nutrição Clínica, como parte da avaliação do estágio do 7º/ 8º semestre da Universidade Paulista (UNIP) Campus Tatuapé/Norte 2021, sob a orientação da professora Maria Cristina de Almeida Gaspar São Paulo 2021 3 1. INTRODUÇÃO 3 1.1 ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA EM AMBULATÓRIO NUTRICIONAL 4 2. DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO 5 2.1 LOCALIZAÇÃO, ESTRUTURA FÍSICA E FUNCIONAMENTO 5 2.2 PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA CLÍNICA 6 2.3 PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA 7 3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO ESTÁGIO 7 3.1 ATENDIMENTO INDIVIDUAL 7 3.2 DISCUSSÕES SOBRE ESTUDOS DE CASOS 7 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS E CONCLUSÃO 8 4.1 EXPERIÊNCIAS ADQUIRIDAS NO ESTÁGIO 8 4.2 PARECER SOBRE O LOCAL DE ESTÁGIO 8 4.3 PROPOSTAS PARA MELHORIA 8 5. REFERÊNCIAS 9 4 1. INTRODUÇÃO 1.1 ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA EM AMBULATÓRIO NUTRICIONAL A profissão do nutricionista foi regulamentada pela lei n°5.276 de 24 de abril de 1967. Os conselhos Federal e Regionais foram criados através da Lei n°6.583 de 20 de outubro de 1978, com o intuito de disciplinar, orientar e fiscalizar o exercício profissional (CFN, 2017). A Lei federal n°8.234, de 17 de setembro de 1991 dispõe como as atividades dos nutricionistas nas áreas de atuação: Nutrição em alimentação coletiva (UAN, alimentação e nutrição escolar, programa de alimentação do trabalhador e serviços comerciais de alimentação), Nutrição clínica (Hospitais, clínicas em geral, spas clínicos, unidades de pronto atendimento, instituições de longa permanência para idosos, ambulatórios e consultórios, lactários, bancos de leite humano e postos de coleta, serviços e terapia renal intensiva, centrais de terapia nutricional, atenção nutricional domiciliar, assistência nutricional personalizada), Nutrição no esporte, Nutrição em saúde coletiva (Gestão das Políticas e Programas, Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN), Rede Socioassistencial, Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), Atenção Básica em Saúde, Vigilância em Saúde), Nutrição na Cadeia de Produção, na Indústria e no Comércio de Alimentos (Cadeia de Produção de Alimentos, Indústria de Alimentos, Comércio de Alimentos (atacadista e varejista) e Nutrição no Ensino, na Pesquisa e na Extensão (Docência, pesquisa e coordenação) (CFN, 2018). O nutricionista atuante em ambulatório nutricional deve elaborar o diagnóstico nutricional, baseando-se em dados clínicos, antropométricos, bioquímicos e dietéticos do paciente, e visando esses aspectos, elaborar a prescrição dietética (CFN, 2005). Além disso, é atividade do nutricionista registrar no prontuário do paciente a prescrição dietética e a evolução nutricional baseadas de acordo com os protocolos pré- estabelecidos da instituição a qual está inserido. O prontuário com a prescrição deve ser entregue aos pacientes (CFN, 2005). Durante os atendimentos, o nutricionista deve realizar educação alimentar e nutricional com os pacientes (CFN, 2005). 5 Quando houver a identificação de pacientes que necessitam de atividades que exigem assistência que fujam das suas atribuições técnicas, os mesmos devem ser encaminhados aos profissionais habilitados de acordo com a situação (CFN, 2005). O nutricionista deve elaborar um plano anual contendo os procedimentos utilizados para a execução das atribuições, deve controlar periodicamente os trabalhos efetuados e colaborar com as autoridades de fiscalização sanitária e/ou profissional (CFN, 2005). As atividades complementares do nutricionista no âmbito ambulatorial são: a solicitação de exames laboratoriais que sejam necessários para a prescrição dietética e a evolução nutricional do paciente; a prescrição de suplementos nutricionais quando esses forem necessários a complementação da dieta seguindo a legislação vigente; a interação com a equipe multiprofissional, e quando necessário auxiliar a definição de procedimentos complementares a prescrição dietética; a participação e execução de treinamentos, estágios para estudantes de nutrição e a educação continua para profissionais de saúde, preservando sempre as suas atribuições privadas; a realização e a divulgação de pesquisas e estudos relacionados à sua área de atuação profissional; a prestação de serviços de consultoria, assessoria e auditoria na área (CFN, 2005). 2. DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO 2.1 LOCALIZAÇÃO, ESTRUTURA FÍSICA E FUNCIONAMENTO A clínica de saúde e nutrição está localizada na Universidade Paulista UNIP campus norte, na rua Amazonas da Silva n°737, Vila Guilherme, 3° andar. Encontra- se no interior da Universidade, juntamente com a clínica de enfermagem. Estrutura física: ● 7 salas ao todo, sendo: ● 1 consultório destinados ao atendimento de enfermagem ● 2 consultórios destinados ao atendimento de nutrição ● 1 consultório destinado ao atendimento infantil. ● 1 sala multidisciplinar ● 1 sala para tutores de Nutrição ● 1 sala de uso Compartilhado 6 Equipamentos Os consultórios são equipados com: ● Maca ● Mesa para atendimento ● Cadeira para atendentes e pacientes ● Pia para higiene de mãos ● Armário de vidro para equipamentos A sala multidisciplinar é equipada com: ● Mesas ● Cadeiras ● TV e DVD ● Pia para higiene de mãos As salas da Nutrição são equipadas com: ● 2 mesas ● Armários para estoque ● Armários para arquivo ● Pia para higiene de mãos Sala de uso Compartilhado: ● 1 computador para uso de estagiários e tutores ● Armários para estoque ● Armários para arquivo Corredor: ● 1 balança digital ● 1 estadiômetro ● Ar-condicionado Funcionamento: ● A clínica de saúde funciona de segunda a sexta-feira, das 7:30h às 12:30h, e das 13h às 18h. 2.2 PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA CLÍNICA Na clínica escola atuam Nutricionistas e Enfermeiros. 7 2.3 PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA O público atendido na clínica escola é diverso, podendo ter como paciente desde funcionários e alunos da própria universidade, como moradores da região e pacientes das outras clínicas também presentes na universidade (Fisioterapia e psicologia). 3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO ESTÁGIO 3.1 ATENDIMENTO INDIVIDUAL Antes do início dos atendimentos houve um treinamento sobre a rotina, regras, protocolos, biossegurança e antropometria da clínica. O grupo do período da manhã era composto por quatro estagiárias e os atendimentos foram feitos em dupla. Os grupos de estagiárias se dividiam para a elaboração dos planos alimentares, e se reuniam para discussão dos casos e para se ajudarem naquilo que fosse necessário. Os protocolos utilizados foram os de avaliação da clínica da UNIP Norte, o material é composto por anamnese específica para adultos, idosos e crianças e o público mais frequente são os adultos. A avaliação antropométrica da primeira consulta é composta por aferição de peso, altura. Já nas consultas de retorno, é feito aferição das circunferências: braço, cintura, abdômen, quadril e punho, e das dobras cutâneas: bicipital, tricipital, subescapular, supra ilíaca e abdominal, além da bioimpedância que coleta dados de % de água corporal, de massa magra e gorda do indivíduo. Baseando- se nesses dados, é calculado: circunferência muscular do braço, área muscular do braço corrigida, somatória de quatro dobras e compleição física. 3.2 DISCUSSÕES SOBRE ESTUDOSDE CASOS Estudo de caso realizado na clínica de saúde - UNIP unidade norte, no período 28/09/2021 a 05/11/2021. Acompanhando a paciente A.Z.S, sexo feminino, 50 anos (cinquenta e oito) por 1 mês. Com diagnóstico clínico de obesidade a paciente possui hipertensão arterial (Has) e Diabetes (DM), relatou também ter alteração na tireoide. Exames laboratoriais apresentados na primeira consulta apontam índice glicêmico elevado e tireoide, dos valores de referência. 8 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS E CONCLUSÃO O estágio na clínica de nutrição da UNIP possibilitou a aplicação prática dos conhecimentos teóricos adquiridos ao decorrer do curso de nutrição, além de agregar prática no manejo do paciente e novos aprendizados sobre nutrição. O público diverso fez com que surgisse uma visão ampla sobre os protocolos, atendimentos e condutas a seguir de acordo com a necessidade individual do paciente. A demanda de atendimentos era compatível com a carga horária de estágio e a quantidade de estagiários do período, possibilitando que cada estagiário tirasse suas dúvidas com calma e atenção por parte da nutricionista responsável Daniela Danoso. 4.1 EXPERIÊNCIAS ADQUIRIDAS NO ESTÁGIO O estágio na Clínica de saúde proporcionou uma vivência na prática da aferição de dobras cutâneas, e no manejo do paciente, sabendo respeitar suas particularidades. Além disso, foi possível aprofundar os conhecimentos em planejamento de cardápios e composição de alimentos, relembrando temas já conhecidos e aprendendo sobre novos temas. 4.2 PARECER SOBRE O LOCAL DE ESTÁGIO O local de estágio disponibiliza todo o material necessário para a execução das atividades solicitadas incluindo os materiais de EPI devido a fase de pandemia do COVID-19, foi disponibilizado face shield e máscaras descartáveis para garantir a segurança dos pacientes assim como a dos estagiários e orientadores, além de espaço e materiais disponíveis para estudo. 4.3 PROPOSTAS PARA MELHORIA O local de estágio é carente de rede wi-fi disponível para que os alunos possam utilizar seus próprios computadores para pesquisa e execução das tarefas propostas. Aprimoração/renovação dos equipamentos destinados a antropometria (plicômetro e fita métrica); Atualização da lista de substituições proposta pela clínica, ela carece de muitos alimentos que em determinadas situações/patologias fazem-se necessário a inclusão 9 dos alimentos no planejamento alimentar; 5. REFERÊNCIAS CFN. V. 2017. Disponível em: <http://www.cfn.org.br/index.php/nutricionista- 50-anos- de-regulamentacao-da-profissao/>. Acesso em: 20 ago. 2019. Conselho Federal de Nutricionistas (BR). Resolução CFN n°380/2005, de 28 de dezembro de 2005. Dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições, estabelece parâmetros numéricos de referência por área de atuação, e dá outras providências. Conselho Federal de Nutricionistas (BR). Resolução CFN n°600/2018, de 25 de fevereiro de 2018. Dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições, indica parâmetros numéricos mínimos de referência, por área de atuação, para a efetividade dos serviços prestados à sociedade e dá outras providências http://www.cfn.org.br/index.php/nutricionista-
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