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Anotações Anestesio

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ
INSTITUTO DE ENSINO TROPICO UMIDO
DISCIPLINA ANESTESIOLOGIA
INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA
DATA:25/09/2023
Cronograma:
- 1° Atividade avaliativa: 09/10/2023 – 			 Nota: 7,35
- Relatório das aulas práticas: Fotos e descrições:		 Nota: 3,00
- 2° atividade avaliativa: 13/11/2023
- Atividade teórica – pratica:14/12/2023: Em grupo de 4 – 5 pessoas, simulação uma intervenção 
- Substitutiva: 18/12/2023
Anestesia geral: Um estado de inconsciência reversível que promove o relaxamento muscular causando analgesia. 
- Inconsciência reversível 
- Relaxamento muscular
- Analgesia
Métodos:
- Resfriamento					- Compressão 
- Extratos de plantas					- Embriaguez por bebidas alcoólicas
- Uso forçados 
- Joseph Priestley, descobriu o gás óxido nitroso, responsável por causar euforia. 
AVALIAÇÃO PRÉ ANESTÉSICA
- Exame clinico:
Aferi as temperaturas, analise do TPC, auscultação cardíaca, auscultação pulmonar, temperatura, mucosas, turgor cutâneo. 
- Exame laboratoriais:
Hemograma: hematócrito e PPT
Bioquímico: Função hepática; Função renal
- Outros:
Eletrocardiografia
Hemogasometria
US e RX
Ecocardiograma
CLASSIFICAÇÃO DO RISCO ANESTÉSICO: SOCIEDADE DE ANESTECIOLOGIA AMERICANA - ASA
I – Paciente hígido – Ausência de doença sistêmica. Procedimentos eletivos
II- Paciente com afecção sistêmica discreta – Pacientes neonatos e gástricos, gestantes, obesos, cardiopatas comprometidos, infecções localizadas, fraturas não complicadas. 
III- Paciente com afecção sistêmica moderada – Desidratação moderada/hipovolemia, anorexia, caquexia, anemia, fraturas complicadas. 
IV- Paciente com afecção sistêmica grave – Choque, uremia, toxemia, desidratação
V- Paciente com 24h de vidas – 
Variada de acordo com o grau de risco de cada paciente. 
MEDICAÇÃO PRÉ – ANESTÉSICA: AULA 2
- Objetivos da MPA: É uma medicação feita antes do procedimento anestésico, antes de induzir o paciente vou fazer uma medicação pré anestesia, para preparar o paciente para ser anestesiado e preparar ele para a cirurgia. Objetivo da MPA é alcançar a tríade, sedação, analgesia e relaxamento muscular, diferente da anestesia geral, na MPA o animal não perde a consciência, apenas fica sedado em diferentes gruas de sedação. Quando falamos de analgesia temos analgesia para controle da dor que já está presente ou para prevenir uma dor que vai ser estimulada (cirurgia). 
* Sedação
* Analgesia – preemptiva; antes do estimulo da dor 
* Relaxamento muscular
- Reduzir o estresse durante a manipulação
- Reduzir a salivação
- Diminuir reflexos autônomos 
- Coibir o 2° estágio da anestesia
- Prevenir o vomito e a regulação 
- Potencializar a ação dos anestésicos gerais, possibilitando a redução de doses
- Promover indução e recuperação anestésico
- Reduzir potenciais efeitos adversos de agentes administrados conjuntamente para anestesia geral. 
CRITERIOS PARA ESCOLHA DE MPA
Relacionados ao paciente
· Espécie e raça
· Idade
· Peso predito 
· Temperamento
· Estado geral do paciente
· Afecções intercorrentes
· Presença de dor pré operatória 
Relacionados ao procedimento:
· Tipo de procedimento
· Duração
· Grau de sedação requerido
· Grau de dor que o estimulo cirúrgico poderá proporcionar. 
1- Anticolinérgicos: Atropina (aumentar frequência, caso de bradicardia), glicopirrolato
2- Benzodiazepinicos; Diazepam, midozolam, zolazepam
3- Agonistas alfa-2: Xilazina, detomidina, metamodina, dex
4- Fenotiazinas e butirofenonas; Acepromazina, clopramazina, as butirofenonas são mais usadas em suínos. 
5- Opiodes: Morfina, 
ANTICOLINERGICOS: 
- Atropina e glicopirrolato (não tem no Brasil)
- Mecanismo de ação: são anticolinérgicos competitivos das acetilcolinas nos receptores muscarínicos (M1 (TGI), M2 (musculo cardíaco, receptor inibitório da acetilcolina e causa bradicardia), M3 (glândulas e vasos sanguíneos)
- Efeitos: sobre os sistemas, aumenta a frequência cardíaca, midríase, diminui salivação e secreção. 
- Atropina é uma linha terciaria, ela atravessa a BHE ocupando receptores colinérgicos do SNC e em algumas espécies pode causar sedação, exemplo primatas, mas em cães já não e observado, causa midríase, já o glicopirrolato não causa sedação e nem midríase, por ser uma linha quaternária e não atravessa a BHE. 
- Indicações: prevenir ou reverter a bradicardia, reduzir secreções bronquiais e salivares – bloquear nervos vagais, bloquear o efeito parassimpático produzindo por alguns fármacos. 
Observações para diferentes espécies:
- Pequenos animais: Reduzem o tônus do esfíncter inferior do esôfago e tem pouco efeito sobre o pH gástrico, o que resultam em elevação na incidência de refluxo. gastresofágico e consequentemente esofagite animais anestesiados.
- Grandes animais: Não e usual a aplicação de atropina no perioperatório, pois a diminuição da motilidade gastrintestinal provocada por ela pode favorecer a ocorrência de cólicas e timpanismo o no pós operatório.
Coelho, ratos e gatos: Enzima plasmática atropinase, acelera a degradação e depuração da atropina, não causando efeito desejável. 
- Contraindicação: Taquicardia e arritmias pré existente, glaucoma (midríase) – atropina 
Via de administração: IV, IM, e SC
Latencia: em media 
Dose:
 - Cães e gatos: 
Atropina – 0,02 á 0,04 mg/kg: Usar dose baixa em caso de bradicardia e dose máxima em caso de parada cardíaca e o animal volta com bpm baixo aplicar dose máxima de atropina. 
glicopirrolato: 0,005 á 0,02 mg/kg
- Bovinos: 
Atropina: 0,006 á 0,12 mg/kg
Glicopirrolato: 0,02 a 0,1 mg/kg
- Equino:
Atropina: 0,01 a 0,02 mg/kg
Glicopirrolato: 0,005 a 0,01 mg/kg
BENZODIAZEPÍNICOS:
- Principais: Diazepam, midazolan e zolazepam 
- Mecanismo de ação: Modulam a neurotransmissão gabaérgica – potencialização os receptores do GABA
	Ativação de receptores inotrópicos gabas e receptores metabotrópicos GABAAB
- Indicações: ansiolíticos tranquilizantes, hipnóticos, mio relaxantes e anticonvulsivantes (principais ação) 
- Não possuem atividade agonista intrínseca: Maior margem de segurança em comparação aos barbitúricos. 
- Diazeoam:
· Insolúvel me água: Não pode ser administrado por via IM 
· Administrar via IV: Causa dor e tromboflebite
· Não diluir/misturar
· Baixa toxicidade
· Metabólismo ativos 
· Nordiazepam e oxazepam, precisam ser metabolizados. É os felinos tem dificuldade de metabolização por isso a recuperação acaba sendo mais duradoura. Já os caninos realizam metabolização rápida. 
· Ótima ação anticonvulsivantes
- Midazolam
· Hidrossolúvel: Após a sua administração muda sua configuração química e possui efeito mais rápido, mais potente e mais fugaz. 
· Após sua adm, muda a configuração química e torna-se mais lipossolúveis que o Diazepam
· Adm IV ou IM: Não causa desconforto ou tromboflebite
· Maior potência hipnótica
· Baixa toxicidade
· Metabolismo mais rápido 
· Excelente condutor anestésico 
- Zolazepam:
· Mais potente 
· Comercializado apenas em associação com a tilotomina, contra balancea o efeito do outro. 
· Condutor anestésico
· Pode causar efeitos excitatórios durante a recuperação
Efeito inverso: 
- Flumazenil: 
· Antagonista competitivo 
· Alta seletividade
· Reverte os efeitos sedativos, hipnóticos e miorrelaxantes dos BZD.
Observações Importantes:
· Não induzem anestesia isoladamente – sedação em primatas
· Não recomendado o uso isolado em animais saudáveis – excitabilidade
· Associado com outro agentes – Boa sedação, como por exemplo Acepromazina 
· Mínimos efeitos cardiovasculares – Pacientes críticos 
· Depressão do sistema límbico – ansiolítico
· Inibição de interneurônios medulares – relaxamento muscular
· Contrabalançam os efeitos da anestesia dissociativa (espasticidade e excitação)
· Estimulante de apetite em gatos
· Relaxamento muscular potente em equinos (Não fazer Infusão continua)
- Dose (MPA)
· Cães e Gatos
- Diazepam: 0,5 mg/kg
Midazolam: 0,2mg/kg
AGONISTA ALFA-2
Principais: Xilazina; alfa-2; alfa-1. Detomidina – alfa-2; metomidina; dexmedetomidina
Mecanismo de ação: Ativação de receptores alfa2 centrais e periféricos
	3 subtipos – Proteína Gi
- Indicações;contenção animal, sedação, analgesia e relaxamento muscular
- Efeito cardiovasculares: vasoconstrição, bradicardia; Aumento da pós carga; Aumento do tônus vagal – BAV 2 (não usar em animais com histórico de BAV)
- Esses efeitos podem ser contrabalanciados, quando a um aumento de tônus vagal, podemos associar com agentes dissociativos. (cetamina – e um anestesico não induz a anestesia geral, e usada na MPA em doses baixas, por causa dos efeitos simpáticos, sedação e proporciona analgesia, pós operatório.)
- Efeitos sobre o TGI em equinos e bovinos, monitoramento dos movimentos ruminais, abertura e fechamento de válvulas cecais no equino, causando atonia (fraqueza) e causando esses efeitos tem que ser revertidos. 
· Relaxamento da musc. Lisa, pois causa hiporpolirazição 
· Redução da motilidade
· Timpanismo
· Êmese – pequenos animais.
- Outros efeitos:
· Ptose palpebral
· Redução da altura da cabeça
· Ataxia e decúbito 
· Salivação / sialorreia
· Poliúria
· Hiperglicemia – Receptores alfa 2 no pâncreas
· Bradipneia
Podem ser antagonizados: 
	- Ioimbina: Xilazina e detomidina
	- Atipamezol: Medetomidina e dexmedetomidina
Ideal para procedimentos de curta duração
Maior segurança de complicação 
FENOTIAZINAS:
- Principais: Acepromazina (veterinário); clopromazina e levomepromazina
- NÃO SÃO INDICADOS PARA SEDAÇÃO PARA TRANQUILIZAÇÃO, POR EXEMPLO, ENERGAM QUE ULTILIZADO EM CASO DE ALERGIA. 
- Mecanismo de ação: Bloqueio de receptores dopaminérgicos (estão relacionadas as alterações comportamentais), alfa1 adrenérgicos (causam hipotensão – vasodilatação; Causa redução de volume sistólico – bradicardia; em equinos pode causar prolapso peniano, devido relaxamento dos músculos retratores do pênis, inervação adrenérgica.)
- Indicações: Tranquilização, sedação sem perda de consciência (não causa analgesia), neurolepotanalgesia (associação de tranquilização a analgesia, ou seja, realizando uma sedação e analgesia potente), contenção, efeito antiemético. 
- Efeitos centrais:
· Sonolencia
· Apatia
· Excitação paradoxal
· Redução do limiar convulsivo
· Hipotermia
- Prolapso de terceira pálpebra; ataxia; abaixamento de cabeça; prosse palpebral. 
- Efeitos sobre o SNC
· Alfa adrenolitico
· Anticolinergicos
· Antisserotoninérgico
· Aticolinergico
· Anti-histamínicos H1
- Contra indicações:
· Hipotensão – reduz pressão arterial
· Histórico de convulsão – diminui o linear convulsivo 
· Animais braquicéfálicos – nunca fazer nesses animais, se o animal ta entrando em um quadro braquecefalico, obstrução das vias aeras, cianótico, dificuldade respiratória, tendo hipotensão, taquicardia, 
· Anemia / Ht baixo: Cardiopatas
- Via de administração
· Oral
· IV – Diluído em soro e lentamente, em equinos em associação. Para cães não fazer. 
· IM 
· SC
- Latência: em media 3 a 5 minutos (IV) e 15 min (IM)
-Período hábil:
Efeitos clínicos presente por 4 a 8h (acepromazina)
Butirofenonas:
- Principais: Azaperona e droperidol (usado em suínos)
- Mecanismo de ação: Bloqueio de receptores dopaminérgicos alfa-1 adrenérgicos.
- Indicações: tranquilização, sedação sem perda de conciencia, neurolepatonalgesia, contenção efeito antiemetio
- Mais potente que a fenotiazinas
- Administra I
OPIOIDES (HIPNOANALGÉSICOS)
- Recptores opioides 
	Recptores Mi: Principais efeitos analgésicos, opioides mais potentes. Efeitos colaterais: Depressão respiratória, bradicardia, sedação, dependência física, euforia, constipação – redução da motilidade no TGI, êmese - morfina 
	Receptores Delta: Tem capacidade de modulação a atividade dos receptores mi, potencializando o efeito dos analgésicos, 
Recptores GaBa: Causa analgesia e sedação sem depressão respiratória. 
	
- Agonista MPA
· Morfina
- Protótipo - derivado do ópio, 
- Agonista completo 
- Relativamente hidrofílica – demora atravessar a barreira hematoencefálica – latência longa
- Quando é realizado aplicação por via intravenosa, induz a liberação de histamina e inclusive degranulação de mastócito, pacientes com quadro alérgicos, hipotenso ou com mastocitoma, 
- Período hábil de 3 a 4h
- Metabólicos ativos
	Morfina-6-glicuronideo
	Morfina-3-glicuronídeo
· Meperidina: Está caindo em desuso
- Agonista Mi e Kapa + recep alfa-2: Tem efeito alfa 2 causando sedação, depressão central, diversos efeitos centrais. Pois isso foi caindo em desuso. 
- 10x menos potente e com efeito mais fugaz que a morfina
- Histamina – IV: 
· Metadona – mais usado 
-Agonista Mi
- Elevada lipossolubilidade e metabolismo lento
- Menor efeito sedativo que a morfina
- Enantiômeros D e L
	D > antagonismo aos receptores NMA
BUTORFANOL
- Agonista k e antagonista u 
- 4 a 7 vezes mais potente que a morfina
- Periodo hábil de 1 a 3h 
- Equino: Procedimento em estação, associação com alfa 2
- Usado clinicamente para reverter efeito de agonista u puro 
-Mantendo efeito analgésicos
Buprenorfina:
- Agonista parcial 
- Ligação forte ao receptor u com dissoação lenta 
- Reversão difícil 
- Não induz atividade máxima 
Naloxona: Antagonista, usada emergências medicas, pacientes viciadas por heroína. Desloca a heroína dos receptores, sem ocupar seus receptores. 
- Reverte os efeitos agonista puros 
- Ação curta: 30 a 60 min; “Renarcotização”
Neuroleptoanalgesia; 
- Estado de tranquilização/sedação com intensa analgesia
- Associação de tranquilização e hipoanalgesicos
- Sedação + analgesia
- Sem perda de consciência 
- Efeitos adversos
- Podem se equilibrados ou potencializados 
ANESTESIA DISSOCIATIVA:
Aula: 02/10/2023
- Fármacos que interrompem a transmissão ascendente cerebral, sem promover depressão generalizada, produzindo anestesia. 
- Fenciclidina – usada na década 50 usada para ansiedade, delírio psicose
- Cetamina e Tiletamina
- Usadas por Vietnã devido sua versatilidade de administração IM. 
- Apresentam diversos efeitos colaterais, tais como:
· Limitação de seu uso na medicina humana
· Uso como droga recreativa
· Distorção de tempo e espaço 
· Alucinações visuais 
· Experiencias extra corpóreas
· Sensação de dissociação
· Alteração no estado de consciência
· Distúrbios cognitivos
· Sedação
· Distúrbios motores
- Mecanismo de ação
· Antagonista não competitivo NMDA – Depressão cortical: Impendem a neurotransmissão excitatória do glutamato analgesia somática. 
· Inibição da recaptação de catecolaminas: Estimulação – Talâmica: Estimulação do sistema límbico
- Estimulação simpática + bloqueio parassimpático 
	- Taquicardia
	- Hipertensão
	- Aumento do DC
	- Redução do vol. Sistólico 
	- CUIDADO>Hipoxia de miocárdio 
- Características:
· Manutenção de reflexos protetores
- Oculopalpebral e laringotraqueal
· Cetatonia
· Hipertonia muscular 
- Sempre associar Miorrelaxantes
· Nistagmo e midríase
· Sialorreia
· Aumento do FSC e da PID
· Aumento da PIO
· Taquicardia
- Cetamina:
· S(+): Possue quatro vezes maior afinidade pelo receptores NMDA distúrbio auditivo e visuais. 
· R(-): Efeito excitatório 
- Tiletamina:
· +Zolazpam
· Pó liofilizado
· Animais silvestre
· Recuperação: Gatos x Cães
- Indicações:
Procedimentos á campo 
	Contenção
	Captura de animais selvagens
Procedimentos ambulatórios
Indução anestésica
	Quais casos?
	Permite a intubação?
- Latencia:
	IM – 5min
	IV- 30s a 1min
- Período hábil:
IM: aprox. 30mim
IV: aprox. 15 min
Protocolo de anestesia dissociativa:
- Xilazina + Cetamina: IM (não usual em cães e gatos)
- Acepromazina + Midazolam + Cetamina: IM
Acepromazina (IM) + Diazepam + cetamina (IV)
Dexmedetomidina + Cetamina (IM)
Equinos:
Detomidina + Cetamina: IV
Detomidina + Cetamina + EGG: IV (eficaz) 
Cetamina (S+); Midazolam; Tramadol: fármacos que vendem associativos 
- Pontos importantes: 
· Manutenção de reflexos protetores
· Centralização de globo ocular
· Deve ser associada á um agente miorrelaxante
· Via de administração 
· Analgesia? Tá mais relacionada ao controle de dor, não causa uma analgesia profunda. Pontaliza a analgesia 
ANESTESIA GERAL INTRAVENOSA
- Pilares da anestesia geral 
	Narcose: Estado de profundo sono, no qual o animal está complementa desligado do ambiente que o cerca, não sendo facilmente acordado.Analgesia
	Relaxamento muscular
- Perda da consciência, amnesia, inibição de reflexos autônomos. 
- Anestesia por via venosa:
	Distribuição rápida
	Latência breve
	Efeitos não podem ser prontamente revertidos
	Não polui o ambiente cirúrgico
- PIVA: anestesia parcial intravenosa
- TIVA: Anestesia total intravenosa
Dividida em duas partes:
- BARBITURICA: 
· Agente: Pentobarbital e Tiopental
- NÃO BARBITÚRICO
· Agentes: Propofol e Etomidato
- PROPOFOL:
· Anestesico IV insolúvel em água
· Não associativo com nenhum medicamento
· Propriedade sedativas e hipnóticas – 1,8x mais potente que o tiopental
· Emulsão de óleo em água
· Excipientes – lecitina de ovo 
· Pontecializado do GABA
· Depressão central dos dependentes
· Reduz atv metabólica cerebral
· Reduz da PIC
· Depressão respiratória dose dependente 
· Apneia transitória 
· NÃO PROMOVE ANALGESIA
Felinos: 
- Lesão oxidativa em felinos
	Corpusculo de Heinz
- Anorexia, diarreia e mal-estar
- Farmacocinetica:
Modelo: Compartimental
- Indução 
Distribuição rápida
- Biotransformação hepática e extra hepática
- Pulmões
-Rins
- Intestino
-Plasma 
Destituido de efeito cumulativo
- INDICAÇÕES:
· Indutor anestésico
· Manutenção anestésico 
· IC
· Bolus interminentes 
· Todas as espécies domesticas
· ADM IV
· Pode ser utilizado em cesariana
· Variações na concetração plasmática em função do método de adm. 
- Etomidato ( indicado para pacientes cardiopatas)
· Anestesico IV derivado imidazólico
Enantiomero R+
Diluido em propilenoglicol 35%
Hemolise
· Ação curta e dose potente
· Não causa alterações cardíacas : ideal para cardiopatas. 
- Mecanismo de ação 
· Potencializaçao do GABA
- Efeitos adversos
· Hemolise intravascular
· Hiperosmolidade
· Flebite
· Supressão adrenocortical 
· Supressão da esteroidogênese
· Redução nos níveis de cortisol plasmático 
· Excitaação e miclonias
· Vômito
- Indicações
Indutor anestésico 
Todas as espécies domesticas: Adm IV
Anestesico de escolha para cardiopatas
Neurocirurgias / TCE
Alergias, atropia e reação anafilática
Não induz liberação de histamina
Atividade
Um canino de 5kg, 40 minutos de procedimento 
Propofol: 5mg/kg – bolus 
Calcular 0,4mg/min – Infusão continua 
Taxa de infusão em ml / h 
Qual valor do propofol na seringa
· Indutor anestésico
· Manutenção anestésico 
· IC
· Bolus interminentes 
1: Propofol 
5 mg / kg (IV)
Taxa de infusão continua:
Fetanil: 
5ug/kg – bolus
5ug/kg/h – IC
Cetaminal – 50mg/ml (concentração)
- 0,6 mg/kg/h - IC
Licodaina – 2%
- 2mg/kg/h - IC
Seringa de 20ml
ANESTESIA GERAL INALATORIA – AULA 7
DATA: 09/10/2023
Conceito:
E a anestesia produzida pela introdução de um princípio ativo, que será administrado pela via respiratória, para fins de absorção á nível pulmonar e passagem imediata, para a corrente circulatória, atingindo o sistema nervoso central e produzindo anestesia geral. 
Vantagens 
- Maior controle da profundidade anestésica
- Baixa taxa de metabolização
- Recuperação rápida
- Redução da morbidade e mortalidade por associa-se a uma fonte de oxigênio
- Maior segurança para pacientes de alto risco
- Econômica 
Desvantagens:
- Necessidade de equipamentos específicos
- Poluição do ambiente cirúrgico 
- Irritação às vias áreas
- Oscilações no plano anestésico em função do padrão respiratório do paciente 
Características físico química
- Gases ou vapores
- CAM: Concentração alveolar mínima: Esta ligada a potência do anestésico, serve para abolir a resposta motora a um estimulo doloroso em % dos indivíduos 
	* Quando menor a CAM, mais potente e o anestesio 
- Coeficiente de solubilidade: 
	Sangue-gás: 
· Velocidade de indução e recuperação; é a relação entre as quantidades de um anestésico dissolvido em diferentes quando há um equilíbrio entre eles
· Quando mais solúvel maior a latência e o tempo de recuperação 
	Solubilidade tecidual 
- Pressão de vapor – PV: 
* Vaporização:
	- Mudança do estado liquido para gasoso
	- Pressão exercida pelas moléculas de vapor quando exercida pelas moléculas de vapor quando as duas fases se equilibram 
	- Quanto maior a PV, maior a capacidade de vaporização
- Ponto de ebulição – PE
* Temperatura na qual a pressão de vapor deste liquido é igual a pressão atmosférica 
Farmacocinética:
- Gradiente de pressão parcial: essa pressão e feita através do vaporizador, que leva par o circuito, a pressão inspirada e até chegar nos alvéolos, chegando nas artérias e consequentemente para os tecidos, que volta para veias e alvéolos e vai para pressão expirada. 
- Mec. De ação 
- Agem no córtex e tálamo, causando hipnose 
- ME: supressão motora. 
O SNC:
Diminui TMC (atxa metabólica cerebral)
Aumenta o FSC e PIC
Sistema respiratório 
Sistema cardiovascular 
Principais anestésicos inalatórios 
- Não hialogenado
	*Oxido nitroso 
- Halogenado 
	* Halotano
	* Enflurano
 	* Isofluorano
	* Sevofluorano
	* Desfluorano. 
Equipamentos:
- Fonte de gases
- Aparelho de anestesia inalatória
- Circuitos respiratórios; são as vias que os gases passam para chegar no paciente. Temos circuitos
 Circuitos com reinalação: 
- Tubos corrugados 
· Adulto: 22 mm (acima de 5 – 7kg)
· Pediátrico: 15mm 
· Grandes animais: 50mm 
- Classificação:
· Fechado: Taxa de metabólica do paciente
· Semifechado: 22 a 44 ml/kg/min
Circuitos sem reinalação
- Sistema Mapleson
· Peça em “T de ayre”
· Tubo corrugado
· Válvula expiratória
· Entrada de gases frescos 
· Balão reservatório
· Desvantagens: Reinalação do ar 
- Circuito de Bain
Não pode ser usado em grandes portes (caninos adultos de grande porte)
Mais usados em pacientes pequenos, neonatos 
- Circuito T de ayre
- Circuito Jackson Ress
- Circuito Baraka 
· Entrada de gases distal ou próximo ao paciente
· Mais indicado para animais de abaixo de 5kg
- Acesso a vias aéreas 
- As válvulas de pressão têm cores diferentes para cada gás:
	Verde: Oxigenio
	Amarelo:	
	Azul: 
- Fluxômetro
Tecnica para administração da anestesia inalatória
- Câmara fechada
- Máscara facial
- Intubação traqueal
· Tubo traqueal Murphy 
· Tubo traqueal Cole: mais indicado para aves
TECNICAS DE ANESTESIA LOCAL E LOCORREGIONAL
DATA: 30/10/2023
- Nervos cranianos:
· ALR bucomaxilofacial
· Maxilar
· Infraorbitário
· Mandibular
· Mentoniano
· Palatino maior
· Incisivo
Anestesia e aplicada no forame. O bloquei e de forma hibrida lateral, o bloqueio será realizado na lateral que será feito. 
Bloqueio infraOrbitario: Se faz o levando o lábio do animal. 
- Nervos intercostais
· Borda caudal da costela próximo aos forames intervertebrais
· 5° espaço: 2 craniais e 2 caudais á inscisão
· Nesse procedimentoprconi-ze utilização de AL com maior duração de efeito, como a ropivacaina e a bupivacaina. 
- Neuroeixo
· Raquianestesia: Entre dura-matér e aracnoide, entrando em contato com LCR. Uso de dose menores, solução sem conservantes. 
· Peridural: Espaço epidural; Pressão negativa. Não tem o retorno do LCR, pois não entra em contato com esse liquido. No cães o espaço epidural e na Lombossacra, pressão da asa do íleo e precesso espinho da L7, procedimentos caudais á cicatriz umbilical, O primeiro reflexo para saber se a anestesia local pegou nessa região, o animal relaxa o esfíncter.
· Gatos: O espaço lombossacro pode ser usado, mas não indicado. 
· Equinos: Espaço Intercoccigeno (C1-C2)
· Cateter peridural – Tuohy
- Membros torácicos 
- Plexo braquial
· Nervos
· Musculo cutâneo
· Axilar
· Radial 
· Mediano
· Ulnar
· Cuidado: Artéria subclávia
· Acesso supra escapular: ponto médio entre C6 e a cabeça do úmero. 
· Acesso infrescapular: A agulha e inserido por baixo da escapula, 
· Acesso Axilar: Animal dorsal. Parelelo e cranial a 1 costela. Ponto médio entre processo transverso e C6 e a cabeça do úmero. 
· Grandes animais: Não se faz bloqueio em plexo braquial. Iniciar da região para proximal
· Quando não aplicar no bloqueio neuroeixo, pode ser realizar o bloqueio em:
· Bloqueio paravertebral 
· Toracolombar - bovino
· Plexo Lombar
· Lombossacro – cães 
· Bloquieo de n. ciático
· Bloqueio de n. femoral
- Anestesia para laparotomia em pequenos animais 
- Transverse abdominais plane block (TAPblock)
· Bloqueio da pele, musculo e peritônio pariental da parde abdominal ventral 
· 2 pontos de injeção 
· 3 a 5 ml 
· Bupivacaína 
- Anestesia para laparotomia em grandes animais
· Bloqueio paravertebral do toracolombar : T13;L1;L2 E L3.
· Anestesia infilrativas: 
· L invertido 
· Espinha de peixe
· Bloqueio em leque. 
- Anestesia do úbero e tetos de vacas
· Bloqueio paravertebral de L1, L2 e L3
· Bloqueio epidural segmentar – Decúbito
· Epidural lombossacra – tetos e úbere caudais 
-Anestesia Orquiectomia 
· Bloqueio intratesticular 
· Mais ponto anestésico do cordão espermático 
· Mais infiltração na linha de incisão
Considerações 
- Redução de doses de anestésicos gerais 
- Conhecimento básicos de anatomia
- Manipulação de equipamento que otimizam os bloqueios 
- Limpeza, antissepsia e material estéril
AULA 14: DOR E ANALGESIA
DATA: 06-11-2023
O que é dor?
- É uma experiencia sensorial e emocional desagradável associada a um alesão real ou potencial – IASP (2020)
Poque a dor existe?
- Valor adaptativo 
· Anuncia um estado de emergência e urgenicia para o organismo
· Proteção
· Apesar de causar um desconforto é uma modalidade sensorial de grande valor adaptativo 
· Clinicamente é parte integrante dos sintomas de muitas doenças e auxilia no diagnostico: Localização, intensidade. 
Conceitos de dor
- Nocicepção: Mecanismo pelo qual os estímulos periféricos são transmitidos ao SNC
- Dor: Inclui componentes discriminativos da sensibilidade dolorosa, componente emocional 
· A parti da detecção da intensidade, localização, duração, padrão temporal e qualidade do estimulo nocivo 
· Componente emocional – afetivo – cognitivo
Etapas da nocicepção 
- Transdução: Impulso doloroso e recebido pelos nociceptores e transformado em potencial de ação
- Transmissão: O impulso é condiuzido por neurônios aferentes ate medula espinal
- Modulação: No CDME o impulso e modulado antes de chegar a níveis supraespinhais 
- Percepção: O impulso é recebido e percebido a dor 
Nociceptores: terminações nervosas livres 
Sensíveis á diferentes tipos e intensidade de estimulo 
- Térmicos
- Mecânicos 
- Químicos 
Classificação da dor 
- Quanto tempo
· Aguda: Que segue após a lesão , rápida 
· Segue á lesão tecidual 
· Rapida e bem localizada 
· Desaparece com a resolução do processo patológico 
· Em media até 7 dias
· Cronica:
· Associada a um dano tecidual pronlogado, processos patológicos crônicos ou injurias ao SNC ou SNP
· Pode resultar de mudanças na expressão de receptores, transmissores e canais iônicos 
- Quanto a intensidade
· Leve 
· Moderada
· Intensa (grave ou severa)
- Quanto ao mecanismo
· Nociceptiva
· Lesão tecidual
· Ativação de nociceptores periféricos
· Somática ou visceral (cetamina não causa analgesia visceral); 
· Dor somática: pele, subcutânea, musculo, tendões, superficial ou profunda, bem localizada, irradiação local
· Dor visceral: Vísceras e serosas; Em geral descrita como profunda, difusa ou mal localizada, 
· Neuropática
· Lesão neural: periférica ou central 
· Causas: Infiltração ou compressão tumoral, secção cirúrgica. Lesões químicas. 
· Sintomas: Queimação, formigação, pontadas e difícil tratamento. 
· Nociplasticas: Se dar em quadros crônicos
· Processo de sensibilização central decorrente de um quadro persistente de dor 
· Pode ocorrer independente da ativação do nociceptores periféricos 
· Hipersensitividade, hiperresponsividade e alodina, com distribuição regional a dor. 
Fibras sensoriais que compõem a raiz dorsal da Mielinização
- Dor rápida: Em pontada e bem localizadas fibras A; condução rápida mecarreptores de alto linear neo
- Dor lenta: 
Medidores periféricos da dor Transdução
- Dano tecidual 
· Prostaglandinas 
· Bradicinina
· Histamina
· Serotonina
· Íons 
· Substancia P
· Outros 
· Reduzem o linear excitatório 
Ativação central transmissão
- Neuronios 
	1°, 2° e 3° ordem
- Mediadores
Ativação central modulação:
· Medula espinhal
· Interneuronio inibitório 
· Inibem neurônio de 2° ordem 
· Liberando os peptídeos opioides endógenos
· Estimulação mecânica – fibras Abeta
· Via descendentes inibitórias 
· Encefalinas
· Redução secreção de sub. P
· Redução do PA em Ne de 2° ordem
Ativação central Percepção
· Córtex somatossensorial 
· Contralateral
Terapia Antálgica:
- Classificação da dor 
- Intensidade 
Grupos de fármacos no controle da dor em veterinária:
- Analgesia preemptiva: Prevenir a dor antes da estimulação central. 
- Controle multimodal da dor: 
· Diferentes classes farmacológicas atuando em sinergismo 
· Diferentes sitio de ação ao longo da via nociceptiva
· Dor leve: Analgésicos AINE (degrau 1)
· Dor moderada: Opioides fracos + analgésicos AINE
· Dor intensa: Opioides fortes + Analgésicos AINE 
· Dor refratarias a farmacologia: Procedimentos intencionistas + opiodes fortes + analgésicos AINE
- Opioides: Localização dos receptores, SNC ( analgesia e sedação), TGI (constipação), Ação: modulação da transmissão nociceptiva, inibir a liberação de NT excitadores, reduz o influxo do cálcio e causa uma hipolarização da membrana pos sináptica devido aumento do influxo de potássio. 
· Morfina
· Meperidina 
· Agonistas mi e receptores alfa 2
· Menos potente e com efeito mais fugaz que a morfina 
· Libera histamina IV
· Metadona
· Agonista mi
· Elevada lipossolubilidade e metabolismo lento
· Mneor efeito sedativo que a morfina 
· Enantiomeros D e L 
· Tramadol
· Fraco agonista mi
· Mais utilizado no manejo de dor aguda ou crônica em pequenos animais, indicado para tratamento em casa. 
· Fentanil 
· Agonista mi puro 
· Elevada lipossolubilidade
· Mais potente que a morfina de 80 a 100x
· Efeito máximo em 5 min
· Perido hábil 30 min
· Transoperatório – IC
· Adesivos transdérmicos 
· Remifentanil 
· Agonista mi puro
· Transoperatorio – IC
· Perido hábil: muito curto 
· Extensão metabolização extra-hepatica
- Opioides agonistas – antagonistas e agonista parcial
· Butorfanol
· Agonista k e antagonista U
· 4 a 7 vezes mais potente que a morfina
· Açao linga: 1 a 3h 
· Equinos:
· Procedimentos em estação
· Agonistas alfa 2: Localizado dos receptores: SNC e periféricos; B=Vasos sanguíneos, TGI, pâncreas, fígados, rins e olhos
· Ação: modulação da transmissão nociceptiva
· Receptores alfa2A
· Analgesia supraespinhal 
· Sedação 
· Receptores alfa2B
· Analgesia espinhal 
· Aumento da resistência vascular 
· Receptores Alfa2C
· Analgesia espinhal 
· Hipotermia
- Estão presente na fenda pré sinapse 
- Xilazina; 
- Detomidina
- Medetomidina
- Dexmedetomidina
· Anestésicos locais
· AINES
· AIE

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