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QUATI (NASUA NASUA)

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MANEJO E NUTRIÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRES E AQUÁTICOS
Docente: Dr. Thiago Souza Azeredo Bastos
Discente: SÍlvia Carvalho Luz
UNIEVANGÉLICA
QUATI (NASUA NASUA)
UNIVERSIDADE EVANGÉLICA DE ANÁPOLIS
TAXONOMIA
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Procyonidae
Género: Nasua
Espécies: Nasua Narica
 Nasua Nasua
O Quati-de-cauda-anelada; quati-da-américa-do-sul, quati-do-nariz-marrom, coati, mundé, quatimundé ou quatimundéu.
Nasua Narica
Nasua Nasua
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CARACTERÍSTICAS 
Os machos geralmente são maiores que as fêmeas e muitas vezes têm hábito solitário. 
As fêmeas e os jovens são sempre observados em grupos, que podem ter mais de 30 indivíduos. 
Altura: 305mm; 
Peso: 3 a 6kg. 
Calda: 420 a 680mm; 
corpo: 430 a 700mm.
Os procionídeos são animais de porte médio, pernas curtas, orelhas arredondadas e pelagem densa. 
São plantígrados (anda sobre as plantas dos pés), tem dentição muito potente, principalmente os dentes caninos.
Procionídeos de vida livre costumam apresentar uma carga maior de carrapatos. Por isso, adquiriram um comportamento de esfregar resina da árvore Trattinnickia áspera nos pelos em contextos de limpeza e catação de ectoparasitas. 
Utilizam também espuma de sabão de cinzas e substâncias extraídas de plantas para aliviarem o desconforto causado pelas picadas de pulgas e carrapatos.
Os quatis que vivem em bandos constantemente emitem sons estridentes.
Ataca os ovos de várias espécies de aves ameaçadas, o que afeta a conservação dessas aves. 
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 O focinho longo, possibilita explorar ocos de árvores, ninhos e tocas e, por meio do olfato, onde encontra pequenos vertebrados. 
 Os molares são largos, bem adaptados ao esmagamento dos alimentos. São onívoros, de maneira geral consomem invertebrados, pequenos vertebrados, frutas e néctar.
 
 Em zoológicos aos domingos, as equipes de tratadores são reduzidas, os locais aproveitam esse dia para manter os animais em jejum, pois em condições de vida livre, eles não encontram alimentos todos os dias. 
NUTRIÇÃO
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 São animais de hábitos diurno, terrestre e arborícola.
 Vivem em florestas úmidas e matas de galeria, mas também são encontrados em regiões secas, como o cerrado. 
 As cercas devem ter baldrame de pelo menos 50 cm, pois quatis são excelentes escavadores. 
 Estes animais normalmente interferem bastante no substrato dos recintos, fazem buracos no solo, destruindo completamente a vegetação. 
 Assim, areia ou saibro são substratos mais adequados para seu recinto.
VIDA LIVRE
HABITAT
CATIVEIRO
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REPRODUÇÃO
 A época reprodutiva em vida livre acompanha o período de abundância de alimento, principalmente de frutas.
 Na época do nascimento dos filhotes, a fêmea isola-se do grupo, minimizando os confrontos entre os integrantes.
 Ela os tem em um ninho feito sobre um galho de árvore, afastado do solo. Após um período de 70 a 77 dias, as fêmeas dão à luz, de dois a sete filhotes com peso médio de 140 g.
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ENFERMIDADES
LEPTOSPIRA SPP.
ZOONOSE BACTERIANA.
Transmitida por contato com água contaminada pela urina do HI, roedores e carnívoros.
Para identificar fizeram colheita de sangue da veia safena, utilizando-se a microtécnica de soroaglutinação microscópica (MAT). 
26,7% soropositivos, sendo eles, Patoc, Copenhageni, Icterohaemorragiae e Hardjo.
Controle: Padronização de conduta diagnóstica para animais mantidos no cativeiro. 
Estabelecer um controle mais intensivo sobre os animais sinantrópicos, especialmente a ratazana (Rattus norvegicus).
Preparar os funcionários para qualquer ocorrência.
LEPTOSPIROSE
SALMONELOSE
PIOMETRA
SALMONELLA TYPHIMUTIUM
SINAIS CLÍNICOS: diarréia, anorexia, perda de peso e letargia, podendo evoluir para um quadro toxicêmico e até a morte. 
O animal foi submetido à eutanásia, pois apresentava quadro profundo de caquexia. Na necropsia, o intestino apresentava-se friável, com o lobo pulmonar hemorrágico e as leptomeninges do cérebro com petéquias, mais aparentes no córtex cerebral. A bactéria foi isolada de cérebro, pulmão, fígado, rim, baço e intestino. 
Sua identificação foi baseada na cultura microbiológica e nos exames sorológicos.
Sinais clínicos: apresentou descarga vaginal, apatia, febre e leve aumento de volume em região abdominal.
O material foi colhido com o auxílio de swab para cultura e antiobiograma. 
IDENTIFICARAM BACTÉRIA STREPTOCOCCUS; STAPHYLOCOCCUS E ENTEROCOCCUS SSP.
Elas são suscetíveis às: clavamoxilina, cefalexina, amoxicilina, enrofloxacino e sulfatrim. 
O tratamento de eleição é o enrofloxacino a 2,5% injetável, durante 14 dias e outra alternativa foi iniciar o tratamento preconizado e após 7 a 10 dias trocar por substâncias por via oral.
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REFERÊNCIAS
http://www.ra-bugio.org.br/ver_especie.php?id=67
WEBER, M.M.; ROMAN, C.; CÁCERES, N.C. Mamíferos do Rio Grande do Sul. Santa Maria: UFSM, 2013. 556 p.; il. Color. ISBN 978.857391.187-9.
CATÃO-DIAS, J.L. Tratado de animais selvagens – Medicina Veterinária. 2ª Ed. São Paulo: Roca, 2014. 
DISTRIBUIÇÃO
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A sua distribuição geográfica vai do leste dos Andes, a partir da Colômbia e Venezuela, Guianas, Suriname, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai, até a Argentina e Uruguai. No Brasil, são encontrados em quase todas as regiões.
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