Buscar

Anestesia em felinos selvagens

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Mariana Suzanne 
PALESTRA ANESTESIA EM FELINOS SELVAGENS 
 CONTENÇÃO QUÍMICA 
→ 30 a 45 minutos 
→ Procedimentos rápidos e menos invasivos 
ANESTESIA GERAL 
→ + de 40 minutos 
→ Vários exames a serem feitos -> anestesia geral 
→ Procedimentos invasivos e mais demorados 
→ Procedimentos que causam dor 
PLANEJAMENTO 
→ Conhecer a espécie, ex: gato mourisco é 
extremamente estressado 
→ Existe risco pois não sabemos como o animal 
reagirá a anestesia. “Anestesiamos o animal pra 
saber se ele pode ser anestesiado” 
→ Relato de tratadores -> conhecem o animal, sabem 
o que é comportamento normal e o anormal 
→ Qual o objetivo da contenção? Utilizar uma droga 
mais potente ou menos potente? Animal é 
cardiopata? Apresenta problemas renais? 
→ A prioridade é sempre a principal queixa! Ex. o 
animal tem algum problema renal, focar nisso, 
depois fazer os outros procedimentos 
→ Conhecer os fármacos, saber o risco, efeitos 
adversos, efeitos esperados 
→ Conhecer os equipamentos 
ANESTESIA 
→ É similar com a de felinos domésticos 
→ Grau de periculosidade e estresse é o que difere 
PARTICULARIDADES 
→ Tigres são mais sensíveis a convulsões e apneia 
→ Onça parda e leão são sensíveis na questão 
respiratória 
→ Quanto mais selvagem o animal, mais estressado 
ele é 
→ Quanto menor o animal, mais rápido o 
metabolismo dele é, consequentemente mais 
rápido ele vai metabolizar o fármaco. São animais 
que precisam de dosagens maiores 
EQUIPAMENTO - DARDO 
→ zarabatana ou pistola 
→ Animais acima de 20kg 
→ Desvantagens - risco de causar fraturas, lesões, 
falha, trauma 
→ Vantagens – segurança, menos estresse, rápido 
ANIMAIS DE ZOO 
→ São animais acostumados com check up anuais, 
são mais espertos, percebem as coisas melhor 
CONSIDERAÇÕES PRÉ ANESTÉSICAS 
→ Espécie, estado de saúde e escore corporal 
→ Tipo de procedimento 
→ Pesagem, estimativa de peso ou peso anterior 
→ Jejum de 12 a 24 horas alimentar 
→ Cuidado com agonistas alfa 2 
→ Logo após a contenção química, mensurar 
parâmetros vitais 
FARMACOS E ASSOCIAÇÕES 
ANESTESICOS 
→ Muitas combinações de fármacos 
→ Disponibilidade 
→ Experiência 
→ Custo 
→ Tamanho e espécie do animal 
→ Duração e tipo de procedimento 
→ Estado de saúde do animal 
→ Quanto maior a associação de fármacos, menor a 
dosagem deles e menor o risco de complicações 
→ Maioria dos protocolos: anestésico dissociativo + 
benzodiazepnico, alfa 2 agonista, opioide -> pode 
combinar todos 
CETAMINA 
→ Sempre associar com relaxante muscular 
→ Tem potencial nefrotóxico em animais que já 
possuem problemas renais 
→ Pode causar nistagmo, midríase e salivação 
excessiva 
→ Dexmetomidina é mais seguro para ser associado 
com cetamina, tem melhor analgesia e faz um bom 
relaxamento muscular 
→ A cetamina age mais rápido que relaxante 
muscular, as vezes vale mais a pena aplicar 
primeiro o relaxante no primeiro dardo 
 Mariana Suzanne 
→ Podem causar convulsões em tigres, adicionar 
midazolam ao protocolo pois é um 
anticonvulsivante 
AGONISTA ALFA 2 
→ Causa bradicardia 
→ Débito cardíaco diminuído 
→ Arritmia 
→ Diminui pressão arterial 
→ Pode induzir vômito 
XILASINA 
→ Ruim 
→ Causa muitos efeitos adversos 
CETAMINA + DEXMETOMIDINA 
→ Causa um bom relaxamento muscular 
→ 45 minutos de duração 
CETAMINA + XILAZINA 
→ Semelhante a cetamina + Dexmetomidina 
→ Pode ser aplicado midazolam + xilazina no 
primeiro dardo e cetamina no segundo dardo 
→ Não suplementar com agonista alfa 2 
→ Pode associar com benzodiazepínicos e/ou 
opioides 
 
CETAMINA + MIDAZOLAM 
→ Dura em média 30 minutos, não causa tanto 
relaxamento, não é tão potente 
→ Protocolo anestésico seguro 
→ Pode associar com opióides 
→ Muito comum em pequenos felinos ou grandes 
felinos debilitados 
ZOLETINA (TILETAMINA + ZOLAZEPAM) 
→ Em tigres causa convulsão - contraindicado 
→ Dura mais e o animal demora mais pra acordar 
→ Tem ação mais rápida 
FARMACOS INJETÁVEIS 
→ Via intravenosa 
→ Administração lenta 
→ Alternativa ao Isoflurano para manutenção ou a 
suplementação de doses de cetamina para animais 
nefropatas ou hepatopatas 
ANESTESIA INALATÓRIA 
→ Isoflurano e sevoflurano são os mais utilizados 
→ Procedimentos mais longos e invasivos 
→ Circuito com reinalação -> grandes felinos 
→ Demora no mínimo 5 minutos para indução 
→ Lidocaína na ponta da sonda para não ter 
laringoespasmo (espasmo na laringe) ou região da 
glote 
→ Inicialmente volume baixo 
 
FARMACOS ANTAGONISTAS 
→ Rápida recuperação e reversão 
→ Mais comum em animais que vivem na natureza e 
precisam ser anestesiados para fazer algum 
procedimento e necessitam acordar logo para não 
ficarem vulneráveis 
→ Grandes felinos deixados em decúbito podem 
acabar comprimir o pulmão, órgãos, vasos, nervos 
→ Antipamezole – reversor de Dexmetomidina 
→ Naloxona – reversor de opióides 
→ Ioimbina – reversor de xilazina 
→ Flumazenil – reversor de benzodiazepínicos 
INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL 
→ Pescoço mais esticado para entrar na traqueia, 
decúbito lateral ou esternal 
→ Laringoscópio auxilia 
→ Lidocaína para evitar laringoespasmo ou 
broncoespasmo 
→ Nos grandes felinos precisa enfiar bem a mão 
dentro da boca do animal, por isso ele tem que 
festar bem induzido 
→ A salivação excessiva pode atrapalhar 
→ Protrusão da terceira pálpebra -> significa que o 
animal está em outro plano 
→ Tigres e leões – 16 a 24 mm 
→ Pequenos felinos – 4 a 10 mm 
MONITORAÇÃO 
→ FC, FR, TR, TPC 
→ Oxímetro de pulso para avaliar oxigenação 
→ Capnografia para avaliar se está sendo eliminado 
CO2 corretamente 
 Mariana Suzanne 
→ Ficha anestésica é muito importante, tem que 
conter todos os parâmetros e fármacos utilizados 
→ PAS maior ou igual a 90 mmHg 
→ PAM maior ou igual a 60 mmHg 
→ Hemograma e elitrócitos – avaliação de alterações 
metabólicas e respiratórias 
→ TC – hipotermia ou hipertermia 
TRANSPORTE 
→ Equipamento de segurança e equipe treinada 
→ Fármacos anestésicos, antagonistas e drogas de 
emergência para evitar acidentes 
→ Protocolo de fuga da instituição 
XILAZINA E DEXMETOMIDINA 
→ Causa vasoconstrição 
 
VEIAS 
→ As veias não condizem com o tamanho do animal, 
são menores 
→ Safena e femoral são mais calibrosas para canular 
→ Cefálica é mais fina 
RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA 
→ Animal tem que estar estável 
→ Tirar a sonda e posicionar o pescoço de forma 
esticada 
→ Fármacos antagonistas 
→ Monitorar 
→ Evitar estímulos 
→ Deixar o animal em decúbito external para 
melhorar respiração 
→ Animais maiores deixar em cima do feno (se 
possível) para esquentá-los 
→ Língua para fora 
 
	Palestra Anestesia em felinos selvagens
	Contenção química
	Anestesia geral
	Planejamento
	anestesia
	Particularidades
	Equipamento - Dardo
	Animais de zoo
	considerações pré anestésicas
	farmacos e associações
	anestesicos
	cetamina
	Agonista alfa 2
	Xilasina
	cetamina + dexmetomidina
	cetamina + xilazina
	Cetamina + midazolam
	zoletina (tiletamina + zolazepam)
	farmacos injetáveis
	anestesia inalatória
	farmacos antagonistas
	intubação endotraqueal
	Monitoração
	transporte
	xilazina e dexmetomidina
	veias
	Recuperação anestésica

Continue navegando