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Técnicas de remoção de secreção das vias aéreas e expansão pulmonar em pediatria Faz parte de seus objetivos a prevenção ou a redução das consequências da obstrução por secreção, tais como hiperinsuflação, atelectasia, má distribuição da ventilação, alteração da relação ventilação/perfusão (V/Q) e aumento do trabalho respiratório. - Em pediatria, a aplicação das técnicas varia entre as formas passiva, ativo-assistida ou ativa, de acordo com a idade e o grau de cooperação do paciente. - Diversas etiologias são responsáveis por uma obstrução brônquica duradoura que exige recurso PRECOCE a uma fisioterapia de primeira intenção, cujos principais objetivos são a luta contra obstrução brônquica e a hiperinsuflação pulmonar. No Brasil, 15% das mortes entre menores de cinco anos ocorreram em crianças nascidas prematuramente. Será sazonal por causa de cada época do ano - Pneumonia - Bronquiolite →CAUSAS - Incidência alta de asma resistência bacteriana poluição ambiental excesso de higiene aumento demográfico - Todos os RN são colonizados pelo vírus sincicial respiratório (VSR). Causado em vias aéreas inferiores . - Principal local de propagação é na sala do pediatra - Tabagismo está associado - Os meninos têm maturação mais lenta dos pulmões do que as meninas. Meninas supostamente apresentam uma maior “distensão” que os meninos até ́ 6 anos. →DOENÇAS ● Bronquiolite: Obstrutiva ,sibilo e secreção. No lactente, prenuncia a doença asmática. ● Pneumonia: Restritiva ● Derrame pleural: Restritiva ● Bronquite: Obstrutiva, inflama e produz secreção ● Asma: Obstrutiva, hiper-reatividade brônquica, sibilância, tosse, dispnéia ● Displasia broncopulmonar: Obstrutiva, problema na barreira alvéolo capilar, alvéolo enrijecido. ● Fibrose cística: Obstrutiva ● Doenças neuromusculares: Restritiva de origem muscular ● Rinopatias:Obstrutiva As consequências amédio e longo prazo, das infecções do trato respiratório inferior na criança pequena - sobretudo dos acometimentos de caráter viral, como bronquiolite e pneumopatia - são de ordemESTRUTURAL E FUNCIONAL A caixa torácica da criança émuito complacente e abertura insuficiente das vias aéreas pela diminuição do recuo elástico: favorecem obstrução brônquica e sibilâncias durante as infecções do aparelho respiratório No útero: anomalias da parede torácica, hérnias diafragmáticas, oligoâmnio (líquido amniótico abaixo do esperado para a idade gestacional), anomalias renais e hipóxia materna com origem tabagista. Após o nascimento: Cifoescoliose, tetralogia de Fallot, síndrome de down ou mongolismo, infecções brônquicas e malformações cardíacas. • Baixo peso ao nascer (prematuro) • Desnutrição •Oxigenioterapia/VM • > 5 episódios de infecção resp no 2º ano • Predisposição genética • Condição socioeconômica baixa • Poluição ambiental Júlia Cardoso - Fisioterapia 103 Necessidade de um histórico, com cinco categorias etiológicas: - Patologias Broncopulmonares agudas e crônicas: bronquite, bronquiolite, pneumopatias, distúrbios da ventilação resultantes de atelectasias. Crônicas serão: asma, fibrose cística, bronquiectasias, abscessos, reinfecções - Patologias do tubo aéreo digestivo: distúrbios da deglutição - Patologias respiratórias ligadas à existência de um RGE: hipersecreção por via reflexa vagal. Rinorréias crônicas - Patologias do surfactante:Desnutrição de surfactante pela inalação do líquido amniótico ou meconial. 1. Inspiração rápida 2. Inspiração lenta 3. Expiração rápida 4. Expiração lenta Mecanismo de higiene brônquica fisiológico do corpo: Não é para assoar e sim inspirar, trazer para garganta, ter tosse com secreção e escarrar. - Produzir 150 ml de secreção e expectorar naturalmente contra a gravidade - Limpar o nariz fungando e não assoando - Tosse sem ninguém ensinar Técnicas de desobstrução das vias aéreas em pediatria. Garantir a via superior sempre limpa e depois inferior, alongar, relaxar e colocar paramamar. CIF DO BEBÊ • A abordagem fisioterapêutica neonatal e pediátrica difere de forma substancial das práticas utilizadas no adulto • A criança está em constante crescimento e desenvolvimento Deve-se respeitar : - idade do paciente - fatores anatômicos e fisiológicos relativos à doença pulmonar e comorbidades: onde vai repercutir? Mobilidade? Força? Músculos? Manejar o paciente? - condições clínicas e evolução da doença: grave? Tá saturando? Frequência respiratória? - cooperação e adesão ao tratamento: tem que fazer dar certo - crescimento e desenvolvimento neuropsicomotor. Júlia Cardoso - Fisioterapia 103 Júlia Cardoso - Fisioterapia 103 - Respiração: costo-abdominal Irregular (pausas) - Tiragem inter e subcostal, discreta e inconstante - Ausculta: MV rude e bem audível - FR: 40-60 ipm - Desconforto respiratório: Assincronismo tóraco-abdominal: respiração paradoxal, bater de asa do nariz. É necessário colocar as mãos na zona de aposição - Taquipnéia x Dispnéia - Gemidos - BAN - Tiragem: inter e subcostal profunda, e constante. Tiragem subcostal, intercostal e de fúrcula - RA: Estertores/roncos : Alterações de duas pressões, tanto alveolar quanto abdominal (descida do diafragma) TIRAGENSOURETRAÇÃO 1. Trata-se de excluir ou de reconhecer um eventual DVO (distúrbio ventilatório obstrutivo de tipo misto) Presença de sibilância exige sistematicamente em primeiro lugar aerossolterapia broncodilatadora. 2. Trata-se de precisar de obstrução, isto é, identificar DVO do tipo I, II, III e atuar técnicas fisioterapêuticas. Primeira etapa: escuta de ruídos na boca; Presença de estalidos de baixa frequência, que indicam uma obstrução alta situada nas vias aéreas extratorácicas (DVO I) ou intratorácicas proximais (DVO II) ou mista. - Ausculta torácica mediana confirma esses dados Segunda etapa: ausculta torácica mediata; Ausência de estalidos de baixa frequência ou de sibilâncias que se percebem na boca. A presença de sibilância residual após aerossolterapia confirma DVO de tipo misto. Se ausculta torácica mediana não revelar nenhum sinal, passa-se para as manobras. Terceira etapa: manobras físicas de mobilização; Impõe-se de maneira sistemática no lactente por muitas razões: 1. Choros dificultam ausculta 2. Cooperação não consegue ser obtida 3. Ausculta torácica mediata pode ser normal mesmo em presença de obstruções importantes ● As técnicas expiratórias lentas que exploram as vias aéreas intratorácicasmédias. - ELpr: (abaixo dos 8 a 12 anos) Expiração lenta total com a glote aberta em decúbito infralateral. Prolongada, passiva. Pressão manual tóraco-abdominal lenta que se inicia ao final de uma expiração espontânea e prossegue até o VOLUME RESIDUAL (?). Desinsuflação pulmonar (volume de reserva respiratória) e evitando o aparecimento de uma zona de estreitamento brônquico. Método: Criança em decúbito dorsal sobre uma superfície semi-rigída. Coloca-se pressão manual conjunta abdominal e torácica que é exercida ao final do tempo expiratório espontâneo. Indicações: Toda obstrução brônquica Contraindicação: Atresia de esôfago operada, malformações cardíacas e de afecções neurológicas centrais, ou síndromes abdominais não identificadas. Júlia Cardoso - Fisioterapia 103 - ELTGOL: (acima dos 8 a 12 anos) Método: Ativo-passivo. Decúbito lateral para realizar a melhor desinsuflação, ou seja, pulmão dependente. A hipótese da mobilização contra gravitacional das secreções brônquicas e a hipótese de uma depuração efetiva das secreções que ocupam a árvore aérea distal e periférica. Indicações: Obstruções brônquicas médias em pacientes preferencialmente cooperantes: adultos e adolescentes. Pacientes com discinesia traqueobrônquica. Contraindicação: Obstruções cavitárias, abscessos, bronquiectasias importantes. Não interessa essa técnica ao lactente - Drenagem autógena (DA): a partir dos 6 anos. Utiliza o fluxo expiratório como força ativa para mobilização do muco. Utiliza inspirações e expirações lentas e controladas pelo paciente. A técnica envolve a utilização de três modos ventilatórios: 1. Ventilação a baixovolume pulmonar, que objetiva o descolamento de secreções distais; 2. Ventilação a médio volume pulmonar, que visa coletar as secreções localizadas nas vias aéreas demédio calibre; 3. Ventilação a alto volume pulmonar, que promove a eliminação das secreções das vias aéreas proximais. Método: o paciente é posicionado em decúbito dorsal e uma faixa elástica/sentada, colocada entre as últimas costelas e as cristas ilíacas, é utilizada para estabilização do abdômen. Com as mãos envolvendo bilateralmente o tórax da criança, o fisioterapeuta realiza uma pressão suave, aumentando lentamente a velocidade do fluxo expiratório (acompanhando o padrão respiratório da criança), prolongando a expiração até o volume residual. Esta pressão deve ser sustentada até que se perceba o aumento do esforço inspiratório da criança. Indicações: Doenças respiratórias crônicas, pacientes com fibrose cística. Higiene brônquica cotidiana - Bombeamento traqueal expiratório (PTE): Abaixo dos 2 anos. Tratamento das vias intratorácicas proximais) raramente é aplicado. Pressão deslizada do polegar ao longo da traquéia extratorácica em decúbito dorsal em declive com o pescoço em hiperextensão. Indicações: Acúmulos de secreções brônquicas encontrados nas enfermidades neuromusculares do lactente em que o reflexo da tosse está abolido ou diminuído Contraindicações: Enfermidades da traquéia extratorácica Os testes são positivos se forem percebidos estalidos de média frequência durante o tempo EXPIRATÓRIO. Trata-se de umDVO III. ● As técnicas expiratórias forçadas que exploram as vias aéreas intratorácicas proximais (grossos troncos brônquicos). - Tosse provocada (TP): abaixo dos 2 a 3 anos Criança incapaz de cooperar ou a TD é ineficaz. Tosse reflexa, estimula receptores mecânicos na parede da traquéia Indicações: obstruções proximais objetivadas Contra Indicações: afecções laríngeas - Tosse assistida/dirigida (TD): acima dos 2 a 3 anos. Esforço que obtém com criança cooperante. Velocidade das partículas do ar, no segmento fluxo limitado Método: Substitui a tosse provocada. Pressão manual abdominal de contenção para fazer com que seu efeito de expulsão seja otimizado. Indicações: Obstruções detectadas na ausculta mediata ou durante a escuta de ruídos na boca produzidos pelos estalidos pulmonares de baixa frequência relativos, secreções em vias aéreas proximais ou traquéia superior. Júlia Cardoso - Fisioterapia 103 - Técnica de expiração forçada (TEF)/(AFE): acima dos 3 a 4 anos TEF: Contração energética dos músculos expiratórios, essencialmente os abdominais, e qualificada como ativa na criança maior. Na pequena, é realizada por meio de uma pressão manual tóraco-abdominal realizada pelo fisioterapeuta, sendo passiva. Pressão intratorácica e fluxo bucal aumentam simultaneamente. Indicações: Secreções concentradas nos grandes troncos brônquicos para serem levadas ao espaço aerodigestivo. Associada a outras técnicas de tratamento. AFE PASSIVA (Aumento do Fluxo Expiratório (AFE): Direcionada preferencialmente a lactentes, crianças pequenas, ou quando não se consegue cooperação por parte do paciente. Método: Paciente em 30º postura de segurança, facilita a execução. fisioterapeuta se posiciona em pé, lateralmente ao paciente, com os cotovelos semi-fletidos, realizando a manobra sem utilizar o peso de seu corpo. uma das mãos é posicionada sobre o tórax e outra sobre o abdome. A mão torácica é colocada entre a fúrcula esternal e a linha intermamária, envolvendo anterior e lateralmente o tórax da criança. Amão deve ser moldada sobre o tórax, mas a superfície de contato varia de acordo com o tamanho da mão do terapeuta e do tórax do paciente. A mão abdominal posiciona-se sobre o umbigo e as últimas costelas. O polegar e o indicador devem estar em contato com as costelas inferiores, para melhor perceber a medida do ritmo respiratório e "sentir" a criança respirar sob suas mãos. AFE ATIVO -ASSISTIDA: “aquecer os dedos como ar que sai da boca”, “embaçar o espelho fazendo fumacinha coma boca” ou “fazer bafinho”. Método: O paciente pode estar sentado, semi-sentado ou deitado. Na posição sentada, o terapeuta deve se posicionar atrás do paciente, envolvendo com os braços o tórax do mesmo, de forma que os cotovelos apoiem as costelas lateralmente e as mãos sejam posicionadas sobre o esterno. Como anteparo entre o tórax do terapeuta e o dorso do paciente pode-se utilizar um travesseiro firme ou um lençol dobrado. Indicação: Indicadores de ruídos respiratórios, qualidade das secreções e vibrações. Todas as situações de obstrução brônquica proximal ou distal, causadas por estase de secreções. É NECESSÁRIO HAVER CONTROLE!!!! O teste é positivo se forem percebidos estalidos de baixa frequência durante o tempo expiratório; trata-se de DVO II. ● As técnicas inspiratórias forçadas que exploram as vias aéreas extratorácicas, oronasofaríngeas (cavum). - Desobstrução rinofaríngea retrógrada (DRR): abaixo 2 a 3 anos. Seu princípio está fundamentado no aumento da velocidade do fluxo aéreo inspiratório que diminui a pressão dos orifícios sinusais e da trompa de Eustáquio (provocando o chamado efeito de Venturi), favorecendo a mobilização das secreções destas cavidades para o conduto rinofaríngeo principal. Realizado de forma passiva (fluxo é gerado pelo reflexo inspiratório originado após uma expiração completa) em lactantes e crianças pequenas ou ativo em crianças acima de 4-5 anos. Instilação local de substância medicamentosa Método:A criança deve estar em decúbito dorsal, elevado a aproximadamente 30º. Fisioterapeuta fica atrás da maca elevando a mandíbula apoiando os dedos indicador e médio na base da língua, ao final do tempo expiratório, obrigando a criança a inspirar profundamente pelo nariz. Indicações: Infecções como rinite, sinusite, faringite Contraindicações: ausência de tosse reflexa ou eficaz (pacientes com doenças neuromusculares e presença de estridor laríngeo) Fungar ativo: acima dos 2 a 3 anos O teste é positivo se forem percebidos estalidos de baixa frequência durante o tempo inspiratório; trata-se de um DVO I Lavagem Nasal: Diminuição da quantidade de ar que consegue passar pelas fossas nasais durante a inspiração. Decorrente de acúmulo de muco, gripes, resfriados, alergias Júlia Cardoso - Fisioterapia 103 ● As técnicas inspiratórias lentas que exploram as vias aéreas periféricas (pequenas vias aéreas e parênquima pulmonar). São aplicadas a crianças maiores e capaz de cooperar. - Exercício com fluxo inspiratório controlado (EDIC): a partir dos 4 a 5 anos. Método: Manobras inspiratórias lentas e profundas executadas com o paciente em decúbito lateral, sendo que, a região a ser tratada deve ser posicionada supralateralmente. A seletividade é obtida pelo posicionamento preciso, de acordo com a localização da infecção, ou seja, em caso de acometimento nas regiões posteriores do pulmão, o paciente deve ser posicionado em decúbito lateral, com o corpo ligeiramente rodado para frente e a pélvis perpendicular ao plano da maca. Nos acometimentos em regiões anteriores, o corpo do paciente deve ser ligeiramente rodado para trás, deixando a pélvis perpendicular ao plano de apoio. Uma apnéia deve ser realizada ao final da inspiração. Do ponto de vista mecânico, esta associação de inspiração lenta e apnéia pós inspiratória tem por objetivo igualar as constantes de tempo das unidades pulmonares periféricas (onde a resistência e a complacência estão alteradas), diminuindo a desigualdade de distribuição da ventilação, melhorando o assincronismo ventilatório. A posição adequada será definida por ausculta e/ou Rx. Contra indicações: falta de cooperação do paciente, a dor resultante de um acometimento pleural e a hiper-reatividade brônquica. - Espirometria de incentivo (EI): Inspirações lentas e profundas executadas com a finalidade de prevenir ou tratar uma síndrome restritiva, apresentando sob forma mais frequente de complicações respiratórias. Indicações: Síndromes restritivas, períodos pós operatórios de cirurgias torácicas, abdominaisalta/baixa. Pacientes broncopulmonares obstrutivos crônicos, miopatias Contraindicação: compreensão, colaboração, dor O teste é positivo se forem percebidos estalidos de alta frequência durante ou após amanobra.DVO III - Glossopulsão Retrógrada (GPR): Técnica passiva utilizada em lactentes ou crianças pequenas, incapazes de expectorar. Tem o objetivo de conduzir as secreções eliminadas pela tosse, do fundo da cavidade bucal até a comissura labial, para que sejam expelidas. Método: fisioterapeuta segura, com uma das mãos, a cabeça do paciente, apoiando o polegar sob omaxilar, na base da língua, impedindo a deglutição. Os outros quatro dedos são suavemente apoiados sobre a face lateral do crânio, sustentando a cabeça. Durante o tempo expiratório, o estreitamento do conduto orofaríngeo provocado pelo apoio do polegar, aumenta a velocidade do ar expirado, impulsionando a secreção do fundo da cavidade bucal até a comissura labial. Indicações: Utilidade na prática para exame macroscópico da expectoração, ver coloração, consistência, qualidade reológica e eventual sangue. CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE HIGIENE DASVIASAÉREAS - Drenagem postural (ação da gravidade) - Pressão expiratória (compressão do gás alteração do fluxo) NÃOCONVENCIONAL - vibração e compressão (choquemecânico): - Remover de secreções infectadas, de mediadores inflamatórios e a consequente redução da atividade proteolítica e oxidativa das vias aéreas - prevenir ou reduzir as lesões teciduais provocadas pelas infecções broncopulmonares. Júlia Cardoso - Fisioterapia 103 - Pressão motriz (força de contração diafragma)= (Ppl) – Patm - Vias aéreas submetidas a forças de compressão que reduzem a luz do tubo: Na hora que expedia comprime o brônquio (fluxo velocidade do ar) - Quanto maior o grau de compressão vai depender do esforço expiratório desenvolvido. Qto > esforço resp .> redução do calibre brônquico= alteração característica do fluxo (de laminar para turbulento)= diretamente proporcional à velocidade. - Evita a elevação da pressão transmural brônquica responsável pela compressão exercida pelo colapso e sequestro de ar Mecanismos principais: 1. Desinsuflação (expiração lenta e prolongada até o Volume de reserva expiratória) e não volume residual 2. Alternância de expansão - descompressão pulmonar (variações cíclicas) ↓ Expansão pulmonar Biomecânica da expiração: 1. Omovimento lento e profundo provoca: - Depuração das pequenas VA periféricas e proximais - Reduz o calibre das VA na fase expriatória com velocidade linear com efeito de ocupação progressiva de toda a luz brônquica pela secreção - Hiperventilação regional com efeito de estimulação nervosa simpática estimula a atividade ciliar e aumenta a velocidade de depuração 3. Promove interação gás-líquido em árvore brônquica proximal 4. Efeito de cisalhamento da secreção em via aérea distal (abaixo débito e gde modificação dos condutos aéreos) 5. Efeito anti-cola do muco e impulsiona o surfactante para a VA TUDO ISSOELPR PEDIATRIANÃOUTILIZAOVOLUMERESIDUAL PORQUECOLABA Primeiro desobstruir a via aérea superior e depois inferior - Para respirar precisamos de elastância (recolhe, distensibilidade dos alvéolos. PRECISADESINSUFLAR - A variação da pressão pleural é o que modifica o sistema respiratório - A depuração brônquica distal é volume-expiratório dependente. Fluxo lento e grande - A depuração brônquica proximal é fluxo-expiratório dependente. Aqui será com velocidade alta Formas de aplicação das técnicas de desobstrução - Passiva - ativo-assistida - Ativa - De acordo com a idade e o grau de cooperação do paciente - Aéreas intratorácicas: brônquio/bronquíolo Júlia Cardoso - Fisioterapia 103 VENTILAÇÃOCOMPORPRESSÃO POSITIVA EXPIRATÓRIA: • PEPmask • Therapep • Flu�er/acapela Técnicas complementares de higiene brônquica com recursos terapêuticos Lactente: • Bag squeezing • CPAP/BIPAP • Método /Reequilíbrio Torção-abdominal-RTA Criança: • Bag squeezing • Espirômetros de incentivo • Breath stacking (empilhamento) Júlia Cardoso - Fisioterapia 103
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