Design Thinking - Atividade 2 - 100

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Pergunta 1
Leia o texto a seguir:
“Inspiração é uma hipótese que reduz o autor ao papel de observador”. Paul Valéry
O brainstorming foi criado por Osborn (1953). Trata-se de um método de criativi-dade para uso em grupo. O brainstorming fundamenta-se no fato de que cada indivíduo possui uma combinação de experiências e conhecimento única e, portanto, pode contribuir para visualizar um determinado problema de maneira diferente. Com a técnica, Osborn teve a intenção de reestruturar reuniões, de modo a superar as inibições ao processo de ideação. O argumento de Osborn é que isso pode levar a ideias melhores do que as imediatas e geradas por uma única pessoa.
 
Fonte: Carvalho, Marco Aurélio D. Inovação em produtos: IDEATRIZ, uma aplicação da TRIZ / Inovação Sistemática na ideação de produtos. Disponível em: Minha Biblioteca, (2nd edição). Editora Blucher, 2017. Adaptado.
 
A partir das informações do texto, avalie as afirmações a seguir, acerca do brainstorming:
I. O brainstorming é uma técnica eficaz de solução de problemas que leva em conta a criatividade para liberar uma grande quantidade de ideias.
II. O brainstorming é um método criativo que conta com a capacidade de uma pessoa construir sobre a ideia do outro.
III. O brainstorming é um modo dinâmico, cujo objetivo é originar uma única ideia que servirá para a prototipação de um produto ou serviço.
 
É correto o que se afirma em:
  
II e III, apenas.
 
I e III, apenas.
 
I e II, apenas.
I, apenas.
 
III, apenas.
 
Resposta correta
De acordo com o texto, o brainstorming criado por Osborn é um instrumento que associa a criatividade para buscar soluções a um determinado desafio ou problema específico. Sendo uma atividade colaborativa na qual um grupo de pessoas compartilha ideias e pensamentos uns com os outros para encontrar um caminho viável, criativo e inovador. Portanto, a alternativa I está correta.
A alternativa II está correta porque o brainstorming conta com a capacidade de gerar novas ideias a partir de outras ideais, potencializando o processo criativo. Já a alternativa III está incorreta, pois contraria o objetivo e a função do método que é criar uma grande variedade de ideias.
 
Pergunta 2
Leia o texto a seguir:
 
Design Thinking é uma forma de pensar, analisar e propor alternativas criativas para lidar com desafios e solucionar problemas a partir da participação das pessoas.
A missão do Design Thinking é traduzir observações em insights, e, estes insights, em produtos e serviços para melhorar a vida das pessoas.
[...] A empatia nos leva a pensar nas pessoas como pessoas, e não como ratos de laboratório ou desvios-padrão. Se formos “tomar emprestada” a vida dos outros para inspirar novas ideias, precisamos começar reconhecendo que seus comportamentos aparentemente inexplicáveis representam diferentes estratégias para lidar com o mundo confuso, complexo e contraditório no qual as pessoas vivem.
 
Fonte: BROWN, Tim. Design Thinking – Edição Comemorativa 10 anos. São Paulo: Editora Alta Books, 2020. E-book. ISBN 9788550814377. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788550814377/ . Acesso em: 20 abr. 2023. Adaptado.
 
Com base no texto acima, podemos considerar que o Design Thinking,
é uma abordagem interativa que valida soluções propostas pelo time de projetos.
 
é centrado na ação valorizando a cultura ágil de uma empresa.
 
Correto!
  
valoriza empatia, colaboração e experimentação, pois entende o que as pessoas necessitam e lhes entrega isso.
 
A alternativa está correta, pois a metodologia do Design Thinking considera o ser humano como centro de todo o processo, estabelecendo conexões de empatia, valorizando a colaboração entre os envolvidos, e a experimentação que levam a importantes insights sobre uma ideia de serviço ou produto.
  
é voltado para as equipes de desenho de produtos tecnológicos em grandes corporações.
 
possui um processo de cima para baixo que precisa se aproximar dos executivos que tomam as decisões estratégicas.
 
 
Pergunta 3
Leia os textos a seguir:
Texto 1:
Para perceber as necessidades latentes das pessoas, Tim Brown (2017) sugere a compreensão de três elementos complementares: insight, observação e empatia.
Insight: Ter como referência o mundo que observamos nas várias experiências do cotidiano e não usar dados quantitativos, pois esses já são conhecidos. As ideias criativas não estão “guardadas” como um tesouro escondido a ser descoberto, mas são resultantes de horas de trabalho criativo de uma equipe. Também não existe um algoritmo que traduza um insight, que aponte de onde ele veio e para onde vai.
Observação: Ter como referência os comportamentos de pessoas que estão fora da massa da normalidade, ou seja, nos extremos, no que é diferente, excêntrico, compulsivo, obsessivo e radical.
Empatia: Ter como referência pensar nas pessoas como pessoas, e não como “ratos de laboratório” para realizar experiências científicas e tirar conclusões. A empatia considera ver o mundo através dos olhos, da compreensão e das emoções dos outros.
 
Fonte: BROWN, T. Design Thinking – uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias. Rio de Janeiro: Alta Books, 2017. Adaptado.
 
Texto 2:
O design thinking resulta de uma cultura organizacional que valoriza a colaboração, a criatividade e o otimismo.
Colaboração: O desenvolvimento do DT necessita do envolvimento de todos os indivíduos de um grupo, valoriza as múltiplas percepções e a diversidade, pois isso pode favorecer o entendimento dos problemas complexos do cotidiano e atingir soluções criativas no grupo.
Criatividade: Por meio do DT é possível despertar a criatividade, o estímulo a pensar diferente e ter ideias inovadoras, tendo como referência um ambiente organizacional favorável e equipes interdisciplinares.
Otimismo: O ambiente criativo é favorecido pelo otimismo dos participantes, contradizendo o entendimento dos fatos como determinísticos. As criações são entendidas nos seus aspectos positivos, para o bem do ser humano
 
Fonte: TAJRA, Sanmya; RIBEIRO, Joana. Inovação na Prática. São Paulo: Editora Alta Books, 2020. E-book. ISBN 9786555201574. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555201574/ . Acesso em: 24 abr. 2023. Adaptado.
 
Considerando as reflexões apresentadas, assinale a opção correta.
O design thinking envolve uma postura que valoriza o conhecimento de um grupo específicos de pessoas envolvidas naquele projeto, isso facilita o reenquadramento dos problemas.
 
Os insights servem para sintetizar e interpretar todas as informações, já que são possíveis de serem traduzidos com pesquisas e dados coletados sobre as pessoas.
 
Para participar do processo criativo muitas vezes as pessoas devem se manter isoladas, muita colaboração pode enviesar uma determinada ideia ou projeto.
 
A empatia é analisar os problemas nas perspectivas cognitivas, comportamentais e emocionais do outro, estabelecendo conexões profundas.
 
Está alternativa é correta, pois no design thinking considera o ser humano como o centro das referências, sendo que por meio da empatia conseguimos estabelecer conexões profundas entre o afeto e a cognição. Sua missão é melhorar a vida das pessoas com a criação de produtos e serviços que atendam às suas necessidades.
  
Na observação é necessário dar foco nas pessoas que já usam habitualmente os mesmos produtos e serviços, pois o importante é analisar seus hábitos e costumes.
  
Pergunta 4
Leia o texto a seguir:
 
Existem diferentes maneiras de criar personas. É importante imaginá-las como uma “pessoa real”. As pessoas têm experiências, carreiras, preferências e interesses privados e profissionais. O objetivo principal é descobrir quais são suas verdadeiras necessidades. Frequentemente, os usuários em potencial são esboçados em uma iteração inicial, baseada no conhecimento dos participantes. Verifica-se, então, se tal esboço assemelha-se ao usuário no mundo real. Entrevistas e observações geralmente mostram que os usuários em potencial têm necessidades e preferências diferentesdaquelas originalmente assumidas.
Fonte: LEIFER, Larry; LEWRICK, Michael; LINK, Patrick. A Jornada do Design Thinking. São Paulo: Editora Alta Books, 2019. E-book. ISBN 9788550808741. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788550808741/ . Acesso em: 24 abr. 2023. Adaptado.
 
De acordo com o texto, ao criarmos personas devemos imaginá-las como pessoas reais, leia as afirmações abaixo:
 
I. A persona é um usuário hipotético criado a partir de relatos de sua vida cotidiana, e necessidades, que possibilitam os designers a se colocarem no mindset das pessoas que eles tentam ajudar.
II. Para uma persona ser definida é necessário a realização de uma pesquisa inicial que gera a representação das necessidades não realizadas na forma de persona.
III. A persona ajuda os designers a saberem sempre qual o segmento e tamanho porcentual do mercado que ela representa.
 
É correto o que se afirma em:
  
I, apenas. 
  
II e III, apenas.
 
I e II, apenas.
 
III, apenas.
I e III, apenas.
 
A alternativa está correta.
De acordo com o texto a persona assemelha-se a imagem de um usuário real que possui necessidades cotidianas não atendidas. Portanto, a afirmação I está correta.
A afirmação II está correta, pois para criar uma persona é necessária uma pesquisa inicial como uma entrevista e observações feitas que geram a representação de usuários potenciais com necessidades e preferências diferentes daquelas originalmente assumidas.
Já a afirmação III está incorreta, pois relaciona a criação da persona apenas para conhecimento do segmento ou tamanho de mercado.
 
Pergunta 5
Leia o texto a seguir:
Poucos de nós têm acesso a uma equipe completa de cientistas sociais, mas qualquer um que examine um Modelo de Negócio pode rascunhar perfis dos segmentos de clientes atendidos. Uma boa forma de começar é usar o Mapa da empatia, ferramenta desenvolvida pela companhia de pensamento visual XplaNe. Esta ferramenta, que também gostamos de chamar de “fácil analisador de clientes”, ajuda você a ir além das características demográficas e desenvolver uma compreensão melhor do ambiente, dos seus comportamentos, das suas preocupações e aspirações. Fazer isso permite desenvolver um Modelo de Negócio forte, pois o perfil vai guiar o design para melhores propostas de Valor, maneiras mais convenientes de alcançar os clientes, e um diálogo mais apropriado com o cliente. Ele permite compreender melhor aquilo que o cliente está realmente disposto a pagar. O mapa pode ser dividido em 4 quadrantes contendo as perguntas: O que ela sente e pensa? O que ela escuta? O que ela vê? O que ela diz e faz?, a serem respondidas pelos participantes de um processo de design thinking.
 
Fonte: OSTERWALDER, Alexandre; PIGNEUER, Yves. Business Model Generation. São Paulo, Editora Alta Books, 2019. p 138 e 139. E-book. ISBN 9786555204605. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555204605/ . Acesso em: 24 abr. 2023. Adaptado.
 
Considerando as informações apresentadas, avalie a opção correta:
I. O mapa da empatia é uma ferramenta que tem uma representação visual de fácil aplicação, objetiva e estruturada, sendo capaz a reflexão sobre a perspectiva do cliente favorecendo assim, a habilidade da empatia.
II. No mapa da empatia as questões demográficas como sexo, idade, região ou gênero são fortemente consideradas, já que esses dados enfatizam mais o processo do que o produto.
III. O mapa da empatia apresenta as características da pessoa ou cliente relacionado ao modelo de negócios de uma determinada atividade.
 É correto o que se afirma em:
III, apenas.
 
II e III, apenas.
 
I e III, apenas.
 
II, apenas.
 
I e II, apenas.
 
Resposta correta
A afirmativa I está correta, pois é um instrumento visual de fácil aplicação e orientação por meio de perguntas-chaves em seus quadrantes, que desenvolvem uma compreensão melhor do ambiente, dos comportamentos, dos desejos e preocupações das pessoas ou clientes.
A afirmativa II está incorreta, pois o foco da ferramenta não está na definição demográficas e sim, nos dados concretos de comportamentos, motivações, dores e desafios da pessoa.
A afirmativa III está correta, pois o mapa da empatia é usado para entender o ponto de vista da pessoa que se relaciona com o negócio ou atividade relacionada.