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Web semântica, redes sociais e educação: tecnologias a serviço da formação e informação É inegável a importância da web semântica para que o internauta tenha uma experiência otimizada, seja na busca por produtos e serviços, seja em uma simples navegação em suas redes sociais. O conceito de web semântica surgiu como uma solução para remodelar e organizar a rede de informações on-line. Entretanto, para além desse conceito, ela se preocupa também com a evolução da internet, repensada de forma diferente daquela à qual estamos habituados. Quando realizamos uma pesquisa no Google, por exemplo, obtemos diversos resultados relacionados ao termo pesquisado, por mais que nosso objetivo seja algo bem mais simples. Com a web semântica, essa busca gera resultados melhor definidos, devido a um aprimoramento dos conteúdos, o que, sem dúvidas melhora a experiência do usuário. Segundo Lévy (1999) e Lemos (2007), as redes sociais vêm apresentando um crescimento contínuo, desde sua implementação. Seus impactos são observados e analisados em diversos campos, sejam eles ligados à informática, sejam atrelados aos estudos da cibercultura. No contexto das redes sociais, o conceito de web semântica tem-se apresentado cada vez mais presente. No Instagram e no Twitter, por exemplo, as hashtags são um modelo claro de agregadores de conteúdo, por meio do qual o usuário pode navegar por diversos perfis, tópicos e conteúdos relacionados ao tema de seu interesse. Para além disso, é possível identificar os tópicos que estão em alta no país e no mundo, de acordo com o quantitativo de menções: Já o Facebook, que também incorpora a utilização das hashtags, se baseia mais nas interações (curtir, comentar e compartilhar). Dessa forma, o feed do usuário apresenta conteúdos relativos às suas interações mais frequentes e/ou recentes, algo de que todas as redes sociais, de certa forma, tiram proveito. A propósito, a própria integração entre Facebook e Instagram (e também WhatsApp) sugere certa interatividade de dados. No contexto educacional, as redes sociais podem ser lima valiosa aliada nos processos de orientação e interação entre alunos e professores, mas é necessário que o contexto e a função da rede social estejam inseridos na proposta de ensino. Afinal, se não houver valor agregado, não haverá adesão. Para a geração Z, nativa digital, sobretudo, a integração entre o universo das redes sociais e o processo de ensino-aprendizagem pode ser muito proveitosa. Para além das vantagens educacionais, essa interação fortalece sobremaneira a relação do homem com o meio digital, atualmente tão reforçada pela desinformação. Referências: BECKER, L. O que é Web Semântica? Disponível em <https://www.organicadigital.com>. COMO as redes sociais podem ser aliadas da educação? Disponível <https://fundacaotelefonicavivo.org.br>. LEMOS, A. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. 3 ed. Porto Alegre: Sulina, 2007. LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: 34, 1999 LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: 34, 1999.
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