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@Matteus Brendow
RESUMO ELETRO
POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS
V1- Quarto EIC na borda esternal direita.
V2- Quarto EIC na borda esternal esquerda.
V3- Entre V2 e V4
V4- Quinto EIC esquerdo na linha HEMiclavicular.
V5- Quinto EIC esquerdo na linha axilar anterior.
V6- Quinto EIC esquerdo na linha axilar média.
Ondas: P/ Complexo QRS/ T
Traduzem repolarização e a
despolarização das câmaras cardíacas.
Intervalo: PR/ QT
Traduz o início de uma onda até o final de
outra.
Segmento: ST
Representa apenas o atraso da condução
do estímulo.
● ONDA P
A onda P releva se o ritmo é sinusal ou não; Ver
sobrecargas atriais; Fibrilações e flutters.
Duração: até 3 quadradinhos (120ms)
Amplitude: até 2,5 quadradinhos
(2,5mm)
Morfologia: arredondada com ramo ascendente
mais lento que o descendente. Positiva nas
derivações D1/D2/AVF e Negativa em AVR.
● INTERVALO PR
Representa a despolarização atrial e o atraso
fisiológico do potencial de ação até passar pelo nó
AV.
Avaliar BAV (bloqueios atrioventriculares);
pré-excitação ventricular.
Duração: 3 a 5 quadradinhos (120 à 200ms). Varia
com a frequência cardíaca.
.
● COMPLEXO QRS
Representação elétrica da despolarização
ventricular.
Avaliar bloqueios de ramos; sobrecarga
ventriculares; infartos prévios; pré-excitação.
Duração: inferior a 3 quadradinhos (120ms)
Amplitude e morfologia:Derivações precordiais
(V1 a V6) Onda R tende a começar pequena em
V1 e ir crescendo até V6. Deve estar entre 10 a 30
quadradinhos (mv/mm) nas derivações precordiais.
E entre 5 a 20 quadradinhos nas derivações
frontais.
● SEGMENTO ST
Esse segmento é constituído pela linha contida
entre o final do complexo QRS
(ponto J) e o início da onda T. Representa o final
da despolarização ventricular e o início da
repolarização.
É isoelétrico.
Importante nas avaliações de síndrome
coronariana aguda (IAM, angina instável e MSC);
Supra ou Infra desse segmento.
● ONDA T
Corresponde a repolarização ventricular.
Morfologia: ascendente lento e descendente
rápido.
Concorda com o QRS (se positivo QRS positiva
onda T).
Distúrbios da onda T em amplitude sugerem
hipercalemia; discordante do QRS sugere
isquemia.
● INTERVALO QT
Compreendo o início da despolarização ventricular
até o fim da repolarização ventricular.
Importância em síndromes que precipitam as
arritmias e medicações que alteram esse intervalo.
O intervalo QT varia com a frequência cardíaca
(cálculo do QT pela fórmula de Bazett usando em
segundos).
Valor norma de QT depois do cálculo: Homens-
menor que 0,45s
Mulheres- menor que 0,46s
● CÁLCULO DA FREQUÊNCIA
CARDÍACA
● PASSOS PARA ANÁLISE DO ECG
1. Checar se o exame é do paciente e em
qual calibração foi feita
Configuração padrão: N= 10 mm (1mv)
Velocidade= 25 mm/s
2. Cálculo da FC
3. Analisar o ritmo: sinusal x não sinusal.
Análise da onda P.
Onda P precede todo QRS; positiva em
D1, D2, D3 e AVF e negativo em AVR.
4. Análise da Onda P:
Duração: 120 ms (3 quadradinhos)
Amplitude: 2,5 mm (2,5 quadradinhos)
Morfologia: Positiva D1, D2, D3 e AVF
5. Análise do intervalo PR:
Duração: 3 a 5 quadradinhos (120 a 200
ms)
Varia com a FC.
6. Análise do QRS:
Duração: inferior a 3 quadradinhos
(120ms)
Amplitude e Morfologia: Derivações
precordiais (V1 a V6) Onda R tende a
começar pequena em V1 e ir crescendo até
V6. Deve estar entre 10 a 30 quadradinhos
(mv/mm) nas derivações precordiais.
E entre 5 a 20 quadradinhos nas
derivações frontais.
7. Análise do segmento ST:
Morfologia: isoeletrônico
8. Análise da Onda T:
Morfologia: ascendente lento,
descendente rápido
Concorda com a onda de maior amplitude
do QRS.
9. Análise do intervalo QT
Principal medida de repolarização
ventricular.
Duração: cálculo do QT pela fórmula de
Bazett usando em segundos.
10. Análise e interpretação do ECG:
1- N= 10mm; velocidade 25 mm/s
2- FC= 102 bpm
3- Ritmo: sinusal, onda P precede todo QRS
4- Onda P: Morfologia, amplitude e duração
habituais
5- Intervalo PR: duração de 160 ms, com
infradesnivelamento
6- QRS: Morfologia, duração e amplitude habituais
7- Intervalo ST: supradesnivelamento em todas
as derivações.
8- Onda T: análise dificultada pela supra de ST.
9- Intervalo QT: 462 ms, próximo da normalidade.
10- Laudo: Taquicardia sinusal, com
infradesnivelamento do segmento PR e
supradesnivelamento difuso de ST. Achados
compatíveis com pericardite.
● BLOQUEIOS DE RAMOS
1. Bloqueio do ramo direito (BRD)
Transição normal do QRS
QRS alargado com duração
superior a 120 ms.
V1- rSR’
V6- qRs
Causas:
● Chagas em áreas endêmicas
● Cardiopatia isquêmica
● Cardiomiopatia valvar
● Cor Pulmonale
● Lesões em procedimentos cirúrgicos
2. BLOQUEIO DE RAMO ESQUERDO
Transição normal do complexo QRS:
QRS alargado com duração superior a 120 ms.
V1- rS
V6- R com entalhe e onda T invertida
OBS: Se de causa nova, deve ser tratado como
um IAM (trombolítico + anticoagulante)
Causas:
● Cardiopatia Hipertensiva
● Hipertrofia do VE
● Cardiopatia isquêmica
● Cardiomiopatia dilatada
DICA:BRD- QRS predominante positivo
BRE- QRS predominante negativo
SOBRECARGAS
1. Sobrecarga atrial direita
ONDA P (D2 e V1 melhor)
Amplitude maior que 2,5 quadradinhos (mm)
Morfologia: apiculada em D2, D3, AVF
Duração: normal até 3 quadradinhos.
2. Sobrecarga atrial esquerda
ONDA P
Amplitude: normal, até 2,5 quadradinhos
Morfologia: bífida
Duração: maior que 3 quadradinhos
Índice de Morris: Fase negativa da onda P em V1
maior que 0,03 mm/s
3. Sobrecarga Ventricular Esquerda
QRS normal:
Achados do QRS na sobrecarga ventricular
esquerda:
Esses achados são sistematizados em critérios,
será abordado somente o critério de
Sokolow-Lyon.
4. Sobrecarga Ventricular Direita
Transição normal do QRS
Sinais da sobrecarga:
V1: Onda R maior que S ou maior que 25
quadradinhos
V5/V6: Onda S maior que R ou maior que 7
quadradinhos.
Sinais indiretos:
SAD (sobrecarga do átrio direito)
Desvio do eixo para direita
Fig. Sobrecarga do Ventrículo Direito.
DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS
● HIPERCALEMIA (aumento do K+)
Onda T apiculada em formato de tenda,
alteração devido ao encurtamento da fase 3 do PA
(potássio aumentado diminui a eletronegatividade
da mp e reduz o tempo de repolarização)
QRS alargado pela dificuldade de gerar PA devido
ao excesso de K+ extracelular.
Graus variados das alterações de potássio
● HIPOCALEMIA (diminuição de K+)
Surgimento da onda U (onda T parece ser duas).
Diminuição de K+ aumento da duração da fase 3
(aumento do tempo de repolarização)
● HIPERCALCEMIA (aumento do Ca++)
Diminuição do intervalo QT, devido ao aumento
de cálcio e diminuição da fase de platô.
● HIPOCALCEMIA (diminuição de Ca++)
ALTERAÇÕES ISQUÊMICAS E
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
NO ECG
Síndromes coronarianas agudas:
Paciente com dor torácica atípica, precordial em
aperto com irradiação para o braço esquerdo e
mandíbula; precipitada por um esforço maior e de
duração prolongada.
Para saber se o paciente está infartando deve ser
pedida o marcador de lesão miocárdica
(TROPONINAS) e ECG.
Paciente tratado com trombolíticos e
anticoagulantes.
Se o paciente referir dor no peito deve ser feito
ECG em até 10 min.
● CK-MB começa a se elevar 2-4 horas após
o IM, atingindo um pico 24-48 horas
depois.
● A TnI e a TnT as duas são detectáveis 2-4
horas após o infarto, e seus níveis atingem
valores máximos em 48 horas e
permanecem elevados durante 7-10 dias.
O ECG permite determinar:
● Duração da isquemia
● Extensão
● Localização topográfica
● Relação com a coronária
ECG com alterações sugestivas de isquemia:
● Inversão de onda T
● Infradesnivelamento de ST
Correlaciona com a suboclusão da artéria
coronariana.
ECG com supradesnivelamento de ST, acima de
1 mm em duas ou mais derivações.
Trombo intracoronariano totalmente oclusivo.
Alterações isquêmicas agudas:
● Retificação do segmento ST em duas ou
mais derivações consecutivas.
● Inversão de onda T simétrica em duas ou
mais derivações.
● Infradesnivelamento do segmento ST de
pelo menos 1 mm.
● Supra deve se fazer uso obrigatório de
trombolíticos ou cateterismo
Relação do infarto comas, derivações,
coronárias e paredes afetadas: BRADICARDIAS
Bradicardia Sinusal
● Rítimo normal (sinusal)
● Onda P arredondada e monofásica
● Onda P precede todo QRS
● Onda P positiva em DI, DII e negativa em
aVR
● Frequência normal de 60 a 100 bpm em
adultos (<60 bpm bradicardia sinusal e
>100 bpm taquicardia sinusal)
Bradicardias patológicas são alterações do nó
sinusal
Causas extrínsecas:
Fármacos: betabloqueadores, antagonistas do
cálcio (verapamil, digoxina, quinidina …)
Disfunção autonômica: hipersensibilidade do seio
carotídeo, vagotomia
● Hipotireodismo
● Hipotermia
● Hipopotassemia
● Hipocalcemia
Bloqueios Atrioventriculares
BAV de 1 Grau
● Intervalo PR maior que 0,2s
● Cada complexo QRS é precedido por uma
única onda P
BAV de 2 Grau
Nem todo impulso gerado pelo nó sinusal passa
para os ventrículos, pode ser:
BAV de Segundo grau Mobitz I (Wenckebach)
BAV de Segundo grau Mobitz II
Condições como:
● Infarto de parede inferior
● Cardiomiopatias
● Drogas como digitálicos
● Miocardite
BAV de Segundo grau Mobitz I (Wenckebach)
● Alongamento progressivo do intervalo PR
até que uma onda P falhe na condução e
não preceda um QRS.
BAV de Segundo grau Mobitz II
● Bloqueio da passagem de uma onda P sem
que o intervalo PR tenha alongado
precocemente (intervalo PR normais).
● 2:1/ 3:2 relação entre onda P e QRS mais
constantes
Diagnóstico Diferencial
BAV 3 Grau (BAVT)
● Nenhum impulso atrial passa para os
ventrículos.
● Chamado de Bloqueio Atrio Ventricular
Total.
● Não há relação entre onda P e complexo
QRS.
TAQUIARRITMIAS
FC >100 bpm, sintomas fc >150 bpm
Sintomas: (fc>150 bpm)
● Síncope/ pré-síncope
● Dor torácica
● Palpitações
● Fadiga
Ritmo sinusal:
● Onda P arredondada e monofásica
● Onda P precede todo QRS
● Onda P positiva em DI, DII e negativa em
aVR
Identificação das arritmias
1. QRS Largo x Estreito
Estreito: Taquicardia supraventricular
Largo: Taquicardia ventricular
2. Ritmo Regular x Irregular
Verificar intervalo R-R
Fig. QRS estreito
Fig. QRS largo
Fig. Ritmo regular (R-R regular)
Fig. Ritmo irregular (R-R irregular)
Taquiarritmias Supraventriculares (acima do
feixe de His)
Taquicardia sinusal-
● Ritmo normal,
● Onda P sinusal,
● FC aumentada (>100 bpm),
● QRS estreito
Geralmente é secundária compensatória (sepse,
anemia, febre, hipotensão..) tratar causa de base
Fig. Taquicardia sinusal. QRS estreito, onda P
sinusal, FC 120 bpm.
Taquicardia Atrial
● O estímulo de origem não é o nó sinusal
● Fc >100 bpm
● Onda P morfologia distinta da normal
● QRS estreito
Comum em pacientes com doença pulmonar de
base
Fig. Taquicardia Atrial multifocal (ondas P
distintas 3+)
Fig. Taquicardia Atrial Unifocal (onda P de
morfologia irregular que se repete)
FIBRILAÇÃO ATRIAL
Taquiarritmia mais frequente na emergência
Múltiplos focos de reentrada gerando vários
estímulos
Frequente em cardiopatias crônicas
● Ausência de onda P
● Intervalo R-R irregular
● QRS estreito
Fig. Fibrilação Atrial (FA). QRS estreito, ausência
de onda P, intervalo R-R irregular.
FLUTTER ATRIAL
Circuito de reentrada, geralmente no AD
Frequência atrial elevada (250-300 bpm)
Frequência ventricular geralmente de 150, nó AV
deixa passar de 2:1 (bloqueios dos estímulos
gerados pelos átrios)
● Onda F geralmente negativa em DII, DII e
AVF
● Linha de base serrilhada
● R-R regular
● QRS estreito
● Fc 150 bpm
Fig. Ondas F. Linha de base serrilhada, melhor
vista em DII.
Fig. Flutter Atrial. Onda F, intervalo R-R regular,
QRS estreito.
Quadro. Taquiarritmias Supraventriculares.
TAQUIARRITMIAS VENTRICULAR
● Arritmias potencialmente letais com risco de
morte súbita
● 3 ou mais complexos QRS sequenciais com
FC acima de 100 bpm de origem ventricular
● Menos de 3 QRS sequenciais são
extrassístoles
Classificação:
● Duração: Sustentada >30s causa
complicações hemodinâmicas
Não sustentadas <30s não causa
complicações hemodinâmicas
● Morfologia: Monomórfica- todos
complexos QRS com morfologia similar
Polimórfica: complexos QRS com
morfologias diferentes.
Monomórficas:
● Geralmente associadas a cardiopatias
estruturais (infarto, cardiopatias congênitas,
miocardites…)
Critérios diagnósticos:
● FC>100 bpm
● QRS alargado com mesma morfologia
● Intervalo R-R regular
Polimórfica:
● QRS de morfologia variada
● Intervalo R-R regular

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