TI043 - Direção e gestão de projetos TIC

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TI043 - Direção e gestão de projetos TIC
ATIVIDADE PRÁTICA
Aluno: Jefferson Carvalho Dantas
1. Pontos positivos na implementação do nível 2 do Modelo CMMI na organização:
a. Redução de reprocesso: A implementação do Modelo CMMI nível 2 resultou em uma diminuição significativa de reprocesso nas atividades de desenvolvimento de software. Isso indica uma melhoria na qualidade do trabalho e uma economia de tempo e recursos.
b. Maior eficiência no desenvolvimento de produtos: A redução do tempo de desenvolvimento de produtos é um resultado positivo, pois permite que a empresa entregue projetos mais rapidamente aos clientes. Isso pode aumentar a satisfação do cliente e a competitividade no mercado.
c. Disciplina na documentação: A implementação do modelo levou a uma maior disciplina na documentação dos processos, o que é essencial para garantir a qualidade. Isso demonstra um compromisso com a qualidade do trabalho realizado pela organização.
Para Kasse (2004), a garantia da qualidade é um conceito fundamental para o sucesso de qualquer organização, mas muitas vezes é subestimada ou confundida com simples testes de qualidade.
2. Debilidades da metodologia CMMI quando implantada nas organizações:
a. Custo inicial elevado: A implementação do CMMI pode exigir um investimento significativo em termos de recursos humanos e financeiros. Isso pode ser uma desvantagem para algumas organizações, especialmente aquelas de menor porte.
b. Tempo dedicado à documentação: Embora a disciplina na documentação seja positiva, o alto tempo dedicado a essa atividade pode ser considerado uma desvantagem, pois pode aumentar os custos e atrasar o desenvolvimento de projetos.
c. Complexidade da implementação: A implementação do CMMI pode ser complexa e requer um compromisso significativo da alta administração e da equipe. Isso pode ser uma barreira para algumas organizações que não estão dispostas ou preparadas para enfrentar essa complexidade.
De acordo com Nagle e Holden (2003, p.1), a coordenação das decisões inter-relacionadas de marketing, competitivas e financeiras desempenha um papel indispensável na definição lucrativa de preços. No entanto, ao adaptarmos essa premissa ao contexto da implantação da metodologia CMMI nas organizações, é imperativo reconhecer que, embora o CMMI ofereça uma estrutura sólida para melhorar processos e qualidade, ele não está isento de debilidades que podem afetar sua eficácia e adoção. 
3. No âmbito do meu país, o Brasil, o interesse das empresas em trabalhar sob a premissa do CMMI pode variar. Alguns possíveis motivos de interesse incluem:
a. Competitividade no mercado: Empresas que buscam se destacar no mercado nacional e internacional podem ver a implementação do CMMI como uma maneira de demonstrar compromisso com a qualidade e melhorar a eficiência operacional.
b. Atendimento a requisitos de clientes: Muitos clientes, especialmente em setores como tecnologia da informação e software, podem exigir que seus fornecedores sigam padrões de qualidade como o CMMI. Portanto, as empresas podem adotar a metodologia para atender a esses requisitos contratuais.
c. Melhoria contínua: Empresas que têm uma cultura de melhoria contínua podem ver o CMMI como uma estrutura útil para identificar áreas de aprimoramento e implementar melhores práticas. Isso pode levar a uma maior eficiência e qualidade em suas operações.
Neste sentido é importante destacar que o interesse das empresas pode variar dependendo do setor, do tamanho da organização e de outros fatores específicos do contexto local. É importante considerar que a adoção do CMMI deve ser uma decisão estratégica alinhada com os objetivos e recursos da empresa.
Referencias
ATAÍDES, Adriana da Costa. Um método para acompanhamento e controle da implantação do CMMI. 2006. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/6733. Acesso em: 09 de out. 2023.
Kasse, Tim. “Practical Insight into CMMI”. Artech House Computing Library, 2004.
MACHADO, Felipe Nery Rodrigues. Análise e Gestão de Requisitos de Software Onde nascem os sistemas. Saraiva Educação SA, 2018.
NAGLE, Thomas T.; HOLDEN, Reed K. Estratégia e táticas de preços: um guia para decisões lucrativas. 3.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
ROVAI, Ricardo Leonaldo. Modelo estruturado para gestão de riscos em projetos: estudo de múltiplos casos. 2005. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-01092006-180244/en.php. Acesso em: 09 de out. 2023.
VASCONCELOS, Audrey; MORAIS, Lenildo. Modelos de Maturidade para Processos de Software: CMMI e MPS. BR. 2009. Disponível em: https://www.cin.ufpe.br/~processos/TAES3/Livro/00-LIVRO/08-CMMI_MPSBR_v6_CORRIGIDO.pdf. Acesso em: 09 de out. 2023.
VAZQUEZ, Carlos Eduardo; SIMÕES, Guilherme Siqueira. Engenharia de Requisitos: software orientado ao negócio. Brasport, 2016.