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15579225-sala-de-parto-metodo-canguru-e-triagem-neonatal AULA 20-2

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SISTEMA DE ENSINO
SAÚDE DA CRIANÇA
Sala de Parto, Método Canguru e Triagem 
Neonatal
Livro Eletrônico
FERNANDA BARBOZA
Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe-
deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi-
ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora 
do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de 
Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem. 
É professora e coach em concursos. Trabalhou 
8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi 
nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no 
Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro – 
DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura 
de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar 
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada 
duas vezes como enfermeira do estado da Bahia 
e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome-
ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º 
lugar), dentre outras aprovações.
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Profª. Fernanda Barboza
1. Introdução .............................................................................................4
2. Assistência ao Recém-nascido na Sala de Parto ...........................................5
2.1. Avaliação da Vitalidade ao Nascer ...........................................................5
2.2. Assistência ao RN de Termo com Boa Vitalidade ao Nascer .......................12
3. Laqueadura do Cordão Umbilical .............................................................16
4. Antropometria. .....................................................................................18
5. Detecção de Incompatibilidade Sanguínea Materno-fetal. ...........................19
6. Identificação do RN ...............................................................................19
7. Prevenção de Transmissão Vertical da Hepatite B, Sífilis e HIV. ....................20
8. Índice de APGAR ...................................................................................20
9. Método Canguru ...................................................................................31
10. Triagem Neonatal ................................................................................37
10.1. Teste do Pezinho ..............................................................................39
10.2. Teste do Olhinho ..............................................................................51
10.3. Teste da Linguinha ...........................................................................52
10.4. Teste do Coraçãozinho ......................................................................53
Resumo ...................................................................................................69
Questões Comentadas em Aula ..................................................................76
Gabarito ..................................................................................................95
Referências ..............................................................................................96
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1. Introdução
Olá amigo (a) concurseiro (a), estamos começando a nossa segunda aula sobre 
a saúde da criança e nesse bloco iremos abordar:
Na temática de sala de parto utilizarei como referência o manual do parto do 
Ministério da Saúde (MS) de 2017. É importante atentar para as diferenças do que 
está escrito nos manuais e estão na sua prova e o que está sendo realizado na 
prática clínica.
A análise do Método Canguru será realizada com a atual Portaria MS 1683/2007, 
o manual do MS detalha esse método.
A triagem neonatal é importante para nossa prova, por isso vamos estudar as 
recomendações do MS e da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Nessa aula veremos diversas questões de várias bancas para cercar o conteúdo 
e as possibilidades de cobranças. Lembre-se que é necessário superar seus limites 
diariamente nessa trajetória de aprovação. O resultado positivo virá com motiva-
ção, determinação e foco nos estudos. Vamos caminhar junto (a) com você até sua 
prova.
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2. Assistência ao Recém-nascido na Sala de Parto
Na assistência ao RN na sala de parto é importante avaliar as situações mater-
nas e do nascimento para detectar risco de necessidade de reanimação.
São considerados fatores maternos que aumentam a chance de parada car-
díaca: mães adolescentes, diabetes, hipertensão, anemia fetal ou aloimunização 
(eritroblastose fetal), ausência de pré-natal dentre outros. Outros fatores que cola-
boram para necessidade de reanimação estão relacionados ao parto como a: cesá-
ria de urgência, Uso de fórcipe ou extração a vácuo, prematuridade, apresentação 
não cefálica dentre outras. É necessário dispor de equipe treinada e materiais de 
atendimento de urgência adequados e em quantidade suficiente para reduzir esses 
riscos.
Vamos estudar como se faz a avaliação da vitalidade ao nascer e da assistência 
de enfermagem na sala de parto para o bebê com boa vitalidade. Vamos nessa?
2.1. Avaliação da Vitalidade ao Nascer
Imediatamente após o nascimento, a necessidade de reanimação depende da 
avaliação rápida de quatro situações referentes à vitalidade do recém-nascido, sen-
do feitas as seguintes perguntas:
Se a resposta é sim a todas as perguntas, considera-se que o RN está com boa 
vitalidade e não necessita de manobras de reanimação.
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É importante frisar que para avaliar a vitalidade é diferente de avaliar a necessida-
de de reanimação. A necessidade de reanimação é avaliada mediante 2 parâme-
tros: Frequência cardíaca e Respiração.
 � Outro detalhe importante! A presença de mecônio pela Sociedade Brasileira 
de Pediatria não é considerada parâmetro para análise de vitalidade.
Mas quando isso aparecer na prova sem indicar a referência pense nas 4 per-
guntas da vitalidade do MS! Ok?
Observe como foi cobrada a vitalidade ao nascer!
Questão 1 (CESGRARIO/UNIRIO/2016) Imediatamente após o nascimento, a ne-
cessidade de reanimação neonatal deve ser avaliada, considerando as seguintes 
perguntas norteadoras:
a) Gestação a termo?; Respirando ou Chorando?; Tônus em flexão?
b) Gestação a termo?; Respirando ou Chorando?; Apgar > 7?
c) Gestação a termo?; Apgar < 7?; Tônus em flexão?
d) Gestação a termo?; Apgar < 5?; Tônus em extensão?
e) Gestação a termo?; Presença de mecônio?; Respirando ou Chorando?
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Letra a.
Observe que os 4 parâmetros de avaliação da vitalidade são cobrados em provas. 
Relembre comigo:
A Sociedade Brasileira de Pediatria 2016 não considera o líquido meconial como 
fator de vitalidade. Observe a leitura:
Se, ao nascimento, o RN é a termo (idade gestacional 37-41 semanas), está res-
pirando ou chorando e com tônus muscular em flexão, independentemente do as-
pecto do líquido amniótico, ele apresenta boa vitalidade e deve continuar junto de 
sua mãe depois do clampeamento do cordão umbilical.
A Frequência cardíaca (FC) é o principal fator na decisão de fazer as manobras 
de reanimação. O valor de FC normal no RN é > 100 bpm.
Você sabe onde avaliar a FC? A FC será avaliada por meio da ausculta do pre-
córdio com o estetoscópio ou pode ser verificada pela palpação do pulso na base 
do cordão umbilical.
Atenção para as recomendações sobre a avaliação da coloração da pele, pois já 
caiu em prova.
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A avaliação da coloração da pele e das mucosas do RN não é mais uti-
lizada para decidir procedimentos na sala de parto. Segundo a Sociedade 
Brasileira de Pediatria, no link abaixo:
http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/pdfs/PRN-SBP-ReanimacaNeo-
natal-2011-24jan11.pdf
A justificativa é a seguinte:
“Porque estudos têm mostrado que a avaliação da cor das extremidades, do tronco e 
das mucosas é subjetiva e não tem relação com a saturação de oxigênio ao nascimento. 
Além disso, RN com esforço respiratório e FC adequados podem demorar alguns minu-
tos para ficarem rosados. Nos RN que não precisam de procedimentos de reanimação 
ao nascer, a saturação de oxigênio com um minuto de vida situa-se ao redor de 60-
65%, só atingindo valores de 87%-92% no 5º minuto de vida.” – Sociedade Brasileira 
de Pediatria
Questão 2 (IBFC/EBSERH/2016) Considerando a avaliação da vitalidade ao nas-
cer e da necessidade de reanimação neonatal, é correto afirmar que:
a) A frequência cardíaca (FC) é o principal determinante da decisão de indicar as 
diversas manobras de reanimação. Logo após o nascimento, o recém-nascido (RN) 
deve apresentar uma FC menor que 100 batimentos por minuto
b) O boletim de Apgar deve ser utilizado para determinar o início da reanimação e 
das manobras a serem instituídas no decorrer do procedimento
c) O recém-nascido (RN) apresenta boa vitalidade e não necessita de qualquer 
manobra de reanimação, se, ao nascimento, verifica-se que ele é a termo, está res-
pirando ou chorando e com tônus muscular em flexão, sem a presença de líquido 
amniótico meconial
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d) A avaliação da coloração da pele e das mucosas do RN é a principal medida para 
decidir procedimentos na sala de parto, pois diversos estudos mostram a relação 
com a saturação de oxigênio ao nascimento
e) A classificação da idade gestacional adequada e a ausência de sofrimento fetal são 
as únicas medidas para a decisão de indicar as diversas manobras de reanimação.
Letra c.
De acordo com a SBP logo após a extração completa do produto conceptual da 
cavidade uterina, avalia se o RN ≥34 semanas começou a respirar ou chorar e se 
o tônus muscular está em flexão. Se a resposta é “sim” a ambas as perguntas, 
indicar o clampeamento tardio do cordão, independentemente do aspecto do 
líquido amniótico.
Mas observe que essa questão também abordou os aspectos com foco no manual 
do MS.
a) Errada. A FC do recém-nascido deve estar maior que 100 bpm.
b) Errada. Vamos comentar essa questão de acordo com as diretrizes da SBP e 
depois ainda nessa aula iremos aprofundar nossos conhecimentos no boletim de 
Apgar. De acordo com a SBP, o boletim de Apgar é determinado no 1º e 5º minutos 
após a extração completa do produto conceptual do corpo da mãe, mas não deve 
ser utilizado para determinar o início da reanimação nem as manobras a serem ins-
tituídas no decorrer do procedimento. No entanto, sua aferição longitudinal permite 
avaliar a resposta do RN às manobras realizadas e a eficácia dessas manobras. Se 
o escore é inferior a sete no 5º minuto, recomenda-se sua aplicação a cada cinco 
minutos, até 20 minutos de vida.
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Enfatiza-se que, apesar da subjetividade e da dificuldade em aplicá-lo em RN sob 
ventilação, o acompanhamento dos escores de Apgar em uma instituição permite 
identificar a necessidade de implementar programas educacionais e melhoria no 
cuidado perinatal, além de verificar o impacto das intervenções na qualidade do 
serviço.
d) Errada. A avaliação da coloração da pele e das mucosas do RN não é mais uti-
lizada para decidir procedimentos na sala de parto. Essa colocação está nas diretri-
zes da SBP desde 2011 e no manual no MS também já está pacificado.
e) Errada. A necessidade de indicar reanimação depende dos aspectos do bebê ao 
nascer, verificados pela FC, FR, tônus, gestação a termo e outros aspectos.
Questão 3 (IBFC/2016) Imediatamente após o nascimento, a necessidade de rea-
nimação neonatal dependerá da avaliação simultânea da respiração e da frequência 
cardíaca, sendo esta última o principal determinante da decisão de indicar as di-
versas manobras de reanimação. Assinale a alternativa correta sobre a reanimação 
neonatal:
a) Logo após o nascimento, o recém-nascido deve respirar de maneira regular, su-
ficiente para manter a frequência cardíaca acima de 100 bpm.
b) Logo após o nascimento, deve-se primeiro avaliar a coloração da pele e muco-
sas do recém-nascido para, em seguida, decidir os procedimentos que serão rea-
lizados na sala de parto.
c) A realização do boletim de Apgar é útil para determinar o início da reanimação 
e as manobras a serem instituídas no decorrer do procedimento.
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d) Se o recém-nascido apresenta frequência cardíaca superior a 100 batimentos 
por minuto e/ou respiração espontânea e regular, deve-se iniciar a ventilação por 
pressão positiva.
e) A ventilação por pressão positiva precisa ser iniciada nos primeiros cinco minu-
tos de vida, conhecidos como “Os cinco minutos de ouro”.
Letra a.
b) Errada. A cor da pele não define a necessidade de reanimação. Percebe como 
isso é cobrado repetidamente em provas.
c) Errada. Os aspectos para indicar a necessidade de reanimação são a FC e a 
respiração. O apgar não é fator de decisão para reanimação.
d) Errada. Esse é o parâmetro normal da FC.
e) Errada. Esta precisa ser iniciada nos primeiros 60 segundos de vida (“Minu-
to de Ouro”).
Obs.: � Verifique a descrição desse aspecto pela SBP - 2016:
 � Ventilação com pressão positiva (VPP)
 � O ponto crítico para o sucesso da reanimação é a ventilação adequada, 
fazendo com que os pulmões se inflem e, com isso, haja dilatação da vascu-
latura pulmonar e hematose apropriada.
 � Assim, após os cuidados para manter a temperatura e a permeabilidade das 
vias aéreas do RN, a presença de apneia, respiração irregular e/ou FC <100 
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bpm indica a VPP. Esta precisa ser iniciada nos primeiros 60 segundos de 
vida (“Minuto de Ouro”). A ventilação pulmonar é o procedimento mais 
importante e efetivo na reanimação do RN em sala de parto.
2.2. Assistência ao RN de Termo com Boa Vitalidade ao 
Nascer
Nosso foco será na assistência ao RN com boa vitalidade que, como vimos é a 
criança a termo (idade gestacional 37-41 semanas), está respirando ou chorando 
e com tônus muscular em flexão, independentemente do aspecto do líquido 
amniótico (SBP). Nesse caso o bebê deve continuar junto de sua mãe depois do 
clampeamento do cordão umbilical para iniciar a amamentação o mais precoce 
possível.
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Vamos esquematizar quais aspectos são fundamentais na sala de parto:
Com relação a todos esses cuidados citados acima vamos traçar algumas consi-
derações importantes com foco na nossa prova.
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1. Avaliação das vias aéreas
Na assistência na sala de parto é essencial manter as vias aéreas pérvias, sem 
flexão ou hiperextensão do pescoço, verificando se há excesso de secreções na 
boca e nariz para verificar se precisa aspirar.
2. Avaliação dos parâmetros mais importantes: FC e respiração
A FC é avaliada com o estetoscópio no precórdio, o tônus muscular e a respira-
ção/choro. Depois, de maneira continuada, observar a atividade, o tônus muscular 
e a respiração/choro do RN.
3. Amamentação
A amamentação precoce (1ª hora pós-parto) garante que o RN receba o colos-
tro, rico em imunoglobulinas (anticorpos que promove a defesa). A amamentação 
precoce (1ª hora) aumenta a chance do aleitamento materno exclusivo ser bem 
sucedido nos primeiros seis meses de vida.
4. Prevenção de hipotermia
Na sala de parto, enquanto o RN está junto à mãe, devemos prover calor, man-
ter as vias aéreas pérvias e avaliar a sua vitalidade de maneira continuada.
O ideal é manter a temperatura corporal do bebê entre 36,5-37,5ºC (normo-
termia). Para favorecer a normotermia devemos manter a temperatura ambiente 
na sala de parto entre 23-26ºC de acordo com a SBP e no manual de assistência 
ao RN do MS esse valor é de 26ºC. Além da medida ambiental, é necessário secar 
o corpo e a cabeça com compressas aquecidas e secas e deixar o RN em contato 
pele-a-pele com a mãe, coberto com tecido de algodão seco e aquecido.
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Medidas para evitar hipotermia:
Questão 4 (FDC/IF-SE/2014) A hipotermia agrava ou favorece o desequilíbrio 
acidobásico, o desconforto respiratório, a enterocolite necrosante e a hemorragia 
intraperiventricular em recém-nascido (RN) de muito baixo peso. Para diminuir a 
perda de calor nesses RN, é importante pre aquecer a sala de parto e a sala onde 
serão realizados os procedimentos de reanimação, mantendo temperatura ambien-
te, no mínimo, de:
a) 24º C
b) 26º C
c) 34ºC
d) 36ºC
Letra b
Onde tem número tem questão. A sala de parto deve ter a temperatura entre 23 a 
26 °C pela SBP e de acordo com o Manual de Assistência ao RN (volume 1) do MS 
a temperatura é pontual em 26ºC como cobra a questão.
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3. Laqueadura do Cordão Umbilical
O clampeamento do cordão umbilical deve ser feito após finalizar a pulsação em 
torno de 1 a 3 minutos após o nascimento. O MS recomenda a fixação do clamp na 
distância de 2 a 3 cm do anel umbilical. Coto umbilical deve ser envolto com gaze 
molhada com álcool etílico 70% ou clorexidina alcoólica 0,5%. Em RN de extremo 
baixo peso (< 1000gr) utiliza-se soro fisiológico (SF), pois pode precisar cateterizar 
o cordão umbilical. Deve ser analisado se há presença de duas artérias e de uma 
veia umbilical, pois se houver apenas 1 artéria umbilical pode representar anoma-
lias congênitas.
Nas mães isoimunizadas ou HIV /HTLV positivas, o cordão deve ser clampeado de 
forma imediata para evitar a transmissão vertical.
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1. Administração da vitamina K
A administração da injeção de vitamina K serve para prevenir hemorragias. 
Deve ser administrado 1mg de vitamina K por via intramuscular (IM) ao nas-cimento, por apresentar melhor custo efetividade. Porém, nas diretrizes 
do parto normal de 2017 apresenta a opção de fazer a vitamina K por via 
oral, se os pais se recusarem a fazer pela via intramuscular, mas serão 
administradas doses múltiplas de acordo com as recomendações dos fa-
bricantes.
2. Prevenção da oftalmia neonatal
Atualmente a recomendação é de usar a pomada de eritomicina 0,5% e, como 
alternativa, tetraciclina a 1% para realização da profilaxia da oftalmia neonatal. 
A utilização de nitrato de prata a 1% deve ser reservado apenas em caso de não se 
dispor de eritromicina ou tetraciclina.
A profilaxia pode ser realizada em até 4 horas após o nascimento.
Se utilizar o nitrato de prata para a prevenção da oftalmia gonocócica, também 
chamada de método de Credé.
A recomendação na administração é a seguinte:
1. Retirar o vérnix da região ocular com gaze seca ou com água, sendo con-
traindicado o uso de SF ou qualquer outra solução salina.
2. Deve ser afastado as pálpebras e instilado uma gota de nitrato de prata a 1% 
no fundo do saco lacrimal inferior de cada olho.
3.depois fazer a massagem suavemente nas pálpebras deslizando-as sobre o 
globo ocular para fazer o nitrato de prata banhar toda a conjuntiva. Se ocorrer de o 
nitrato de prata cair fora do globo ocular ou se há dúvida, repetir o procedimento.
4. Fazer a limpeza com gaze seca o excesso que ficar na pele das pálpebras.
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É proibido uso de soro fisiológico para limpar os olhos antes de administrar o nitrato 
de prata.
Resumo do uso do nitrato de prata:
Não esqueça que o método prioritário é o uso de pomada de eritromicina e depois 
de tetraciclina, só se não disponível que usaremos o nitrato de prata. Além disso, 
lembre-se que o tempo da administração dessas medicações foi ampliado agora 
para 4 horas.
4. Antropometria.
A antropometria inclui a avaliação do peso, altura e um exame físico simples 
com análise dos perímetros: cefálico, torácico e abdominal.
Como verificado na Portaria 371/2014 essas medidas não precisam ser ime-
diatas e podem ser postergadas para manter o bebê com boa vitalidade próximo 
da mãe.
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O perímetro cefálico ganhou bastante relevância devido a microcefalia secundá-
ria ao vírus zika, sendo os valores de normalidade atualmente aceitos para bebê a 
termo os critérios da OMS: meninos 31,9 e meninas 31,5.
5. Detecção de Incompatibilidade Sanguínea Materno-fetal.
É importante detectar se há incompatibilidade entre os tipos sanguíneos da mãe 
e do bebê, principalmente se a mãe é Rh negativo e o pai positivo, quando a eritro-
blastose fetal pode acontecer. Para essa verificação é necessário coletar sangue da 
mãe e do cordão umbilical para detectar os antígenos dos sistemas ABO e Rh. Não 
é necessário realizar o teste de Coombs direto de rotina.
Se a mãe é Rh negativo e o pai positivo é necessário avaliar a necessidade de 
administração da Imunoglobulina Humana Específica Anti-D para inativar os anti-
corpos contra o sangue do tipo Rh positivo.
6. Identificação do RN
Essa é uma exigência do Estatuto da Criança e do Adolescente (artigo 10 do 
capítulo I). Vamos conhecer a leitura dessa exigência?
Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, pú-
blicos e particulares, são obrigados a:
II – identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital 
e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela auto-
ridade administrativa competente;
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A identificação das digitais é feita no prontuário e em três vias da DNV.
As pulseiras de identificação devem ser colocadas na mãe e no bebê.
As informações que devem contar na pulseira incluem:
7. Prevenção de Transmissão Vertical da Hepatite B, Sífilis 
e HIV.
Algumas doenças de transmissão vertical devem ser detectadas o mais precoce 
possível, principalmente porque temos ações a serem desenvolvidas no momento 
do parto para reduzir a incidência da transmissão vertical.entre elas nós temos 
a sífilis, hepatite B e HIV. Dessa forma antes do parto deve-se ter a certeza se a 
mulher é positivo para essas doenças, caso não tenha exames recentes deve ser 
coletado sangue materno para determinar a sorologia dessas doenças por meio do 
teste rápido.
8. Índice de APGAR
O índice de Apgar é a avaliação de 5 critérios que em conjunto gera um indi-
cador de avaliação de prognóstico da criança. Ele é aplicado no 1º e no 5º minu-
to de vida. Nesse tópico precisamos saber quais os parâmetros avaliados, como 
calcular a pontuação e os valores que são considerados normais e de gravidade 
do bebê.
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É considerado normal o índice de Apgar no quinto minuto entre 7 e 10. O Ap-
gar de 4 a 6 é considerado intermediário e pode estar relacionado com a prematu-
ridade, alguns medicamentos usados pela mãe (depressores do sistema nervoso), 
malformação congênita, o que não significa maior risco para disfunção neurológica. 
Índices de 0 a 3 no 5º minuto relacionam-se a maior risco de mortalidade e leve 
aumento de risco para paralisia cerebral.
É importante frisar que o MS relata que um baixo índice de Apgar, de forma iso-
lada, não prediz disfunção neurológica tardia.
Vamos aos parâmetros?
Sinal 0 1 2
FC Ausente Lenta (< 100 bpm) Maior que 100 bpm
Respiração Ausente Lenta e irregular Boa e chorando
Tônus muscular Flácido
Alguma flexão nas 
extremidades
Movimento ativo
Irritabilidade 
reflexa
Sem resposta Careta
Tosse, 
espirro, choro
Cor Azul, pálido
Corpo rosado e 
extremidade azu-
lada
Completamente 
rosado
Segundo a SBP, o boletim de Apgar é determinado no 1º e 5º minutos após a 
extração completa do produto conceptual do corpo da mãe, mas não é utilizado 
para indicar procedimentos na reanimação neonatal. No entanto, sua apli-
cação permite avaliar a resposta do paciente às manobras realizadas e a sua efi-
cácia. Assim, se o Apgar é <7 no 5º minuto, recomenda-se realizá-lo a cada cinco 
minutos, até 20 minutos de vida. É necessário documentar o escore de Apgar de 
maneira concomitante à dos procedimentos de reanimação executados.
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Decore!
Valor normalidade: 7 a 10
Se valor < 7 faz a cada 5 min por 20 min.
Moderada: 4-6
Depressão severa: 0- 3
Ainda segundo a SBP, os recém-nascidos em que foram realizados os passos 
iniciais da estabilização e a avaliação a seguir mostrou respiração ausente ou ir-
regular ou FC <100 bpm, é indicada iniciar a ventilação por pressão positiva -VPP 
nos primeiros 60 segundos após o nascimento e acompanhar a FC pelo monitor 
cardíaco e a saturação de oxigênio (SatO2) pelo oxímetro de pulso. A mesma fonte 
relata que a ventilação pulmonar é o procedimento mais importante e efetivo na 
reanimação do RN em sala de parto.
Na sala de parto alguns detalhes precisam de nossa atenção com relação às pro-
vas de concursos, principalmente os aspectos que estão contemplados nas diretrizes 
nacionais do parto normal de 2017, vamos traçar um resumo desses aspectos:
•	 O recém-nascido deve ser atendido pelo médico pediatra ou neonatologista 
ou enfermeiro obstétrico.
•	 Na reanimação neonatal é recomendado a presença do pediatra, se não estiver 
disponível outro médico ou enfermeiro treinado em ressuscitação neonatal.
•	 O índice de apgar deve ser realizado no 1º e no 5º minuto de vida.
•	 O sangue do cordão deve ser coletado para analisar o pH apenas em RN com 
alterações clínicas (respiração irregular e tônus reduzido).
•	 A aspiração orofaríngea não deve ser feita de rotina no RN saudável.
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•	 Realizar o clampeamento do cordão entre 1 a 5 minutos ou quando cessar a 
pulsação, com exceção se houver indicação de clampeamento precoce (mãe 
com HIV, HTLV e necessidade de reanimar o bebê).
•	 A prevenção da oftalmia neonatal deve ser feita em todas os RN em até 4ho-
ras do nascimento. A medicação mais recomendada é a eritromicina, em se-
gundo lugar a tetraciclina e por último o nitrato de prata.
•	 A vitamina K deve ser administrada em todos os bebês para prevenção de 
hemorragias no RN. A prioridade é administração da vitamina K pela via in-
tramuscular na dose de 1 mg. Porém, se os pais se recusarem pode ser ad-
ministrado pela via oral. Na via oral a indicação é de manter a administração 
por múltiplas doses.
•	 Ainda com relação à vitamina K, para RN em uso de aleitamento materno 
exclusivo, em adição às recomendações para todos os RN, uma dose de 2 
mg via oral deve ser administrada após 4 a 7 semanas, por causa dos níveis 
variáveis e baixos da vitamina K no leite materno e a inadequada produção 
endógena.
•	 No nascimento deve ser avaliado as condições do recém-nascido, principal-
mente a respiração, frequência cardíaca e tônus na intenção de determinar se 
será necessária a ressuscitação neonatal.
•	 A ressuscitação neonatal deve ser iniciada com ar ambiente.
•	 Se houver mecônio significativo e o RN não apresentar respiração, frequência 
cardíaca e tônus normais o bebê deve ser submetido a reanimação, incluindo 
realização precoce de laringoscopia e sucção sob visão direta.
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•	 Se houver mecônio em grande quantidade o RN deve ser avaliado pelo neo-
natologista na seguinte rotina: 1 e 2 horas de vida e depois de 2/2horas até 
completar 12 horas de vida.
•	 Se não houver mecônio significativo avaliar o bebê na 1ª e 2ª hora de vida.
•	 É recomendado que o bebê mantenha contato com a mãe pele-a-pele após o 
nascimento cobertos com campos ou toalhas mornas.
•	 Evitar a separação do bebê da mãe na primeira hora para cuidados de rotina 
como pesar, medir e banho.
•	 O aleitamento deve ser iniciado na primeira hora de vida.
•	 A circunferência cefálica, temperatura e peso devem ser avaliados após a pri-
meira hora de vida.
Vamos resolver umas questões sobre a sala de parto?
Questão 5 (IBFC/EBSERH/2016) Para profilaxia da doença hemorrágica precoce 
e tardia do recém-nascido, deve-se administrar:
a) 2 mg de Vitamina C
b) 1 mg de Vitamina K
c) 2 mg de Concentrado de complexo protrombínico
d) 1 mg de Vitaminas A e D
e) 2 mg de Fator VIII de coagulação
Letra b.
Tranquilo né? Para evitar a hemorragia do RN devemos aplicar a vitamina K.
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Questão 6 (IF-SE/2016) A Vitamina K é administrada no recém-nascido logo após 
o nascimento. Este medicamento é indicado para prevenir
a) infecção oftálmica.
b) desconforto respiratório.
c) infecção urinária.
d) hemorragia.
e) icterícia.
Letra d.
A vitamina K é utilizada para prevenir a hemorragia no RN. 
Questão 7 (COSEAC/2015) Um dos cuidados ao recém-nascido, ainda na sala de 
parto, é a realização da profilaxia contra infecção gonocócica que consiste em:
a) administrar vitamina K em uma única dose de 1,0 mL, por via intramuscular.
b) instilar uma gota de nitrato de prata a 1% no fundo do saco lacrimal inferior de 
cada olho.
c) envolver o coto umbilical com gaze embebida em álcool etílico 70% ou clorexi-
dina alcoólica 0,5%.
d) retirar todo vernix caseoso por meio de um banho de imersão.
e) colher sangue do cordão e enviar ao laboratório de análise bioquímica.
Letra b.
É importante você saber que as diretrizes do parto normal de 2017 recomenda o 
uso de eritromicina para a prevenção da oftalmia neonatal se indisponível o uso da 
tetraciclina. Apenas se as duas medicações não estiverem disponíveis é que deve 
ser usado o nitrato de prata.
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a) Errada. Pois a administração da vitamina K é para redução da hemorragia do 
recém-nascido. Lembrando que pode ser feita pela via intramuscular ou oral de 
acordo com as novas diretrizes do parto normal.
c) Errada. A limpeza do coto umbilical tem objetivo de evitar infecções e tétano 
neonatal.
d) Errada. O vernix caseoso não deve ser removido, pois o objetivo dele é manter 
a temperatura, evitar a hipotermia e proteger a pele.
e) Errada. A coleta de sangue tem o objetivo de fazer exames e verificar dados 
laboratoriais dobebê.
Questão 8 (FUNCAB/2013) Segundo o Ministério da Saúde, em recém-nascido de 
mãe com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada, que apresenta alterações 
clínicas ou sorológicas, deverá ser iniciado tratamento com:
a) Cloranfenicol.
b) Lincomicina.
c) Floxacino.
d) Tetraciclina.
e) Penicilina.
Letra e.
A penicilina é o antibiótico utilizado para tratamento da Sífilis tanto na gestante 
quanto no recém-nascido. 
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Questão 9 (NUCEPE/2017) Sobre a assistência ao recém-nascido imediatamente 
após o parto, analise os itens e marque alternativa ERRADA:
a) O clampeamento do cordão umbilical deve ocorrer entre 1 a 5 minutos de vida 
ou de forma fisiológica quando cessar a pulsação, exceto se houver alguma con-
traindicação em relação ao cordão ou necessidade de reanimação neonatal.
b) A vitamina K deve ser administrada por via oral, na dose única de 1 mg, pois 
este método apresenta a melhor relação de custo-efetividade.
c) O tempo de administração da profilaxia da oftalmia neonatal pode ser ampliado 
em até 4 horas após o nascimento.
d) Recomenda-se a utilização da pomada de eritromicina a 0,5% e, como alternati-
va, tetraciclina a 1% para realização da profilaxia da oftalmia neonatal. A utilização 
de nitrato de prata a 1% deve ser reservado apenas em caso de não se dispor de 
eritromicina ou tetraciclina.
e) Não se recomenda a aspiração orofaringeana e nem nasofaringeana sistemática 
do recém-nascido saudável.
Letra b.
Segundo as diretrizes do parto normal 2017, todos os recém-nascidos devem rece-
ber vitamina K para a profilaxia da doença hemorrágica. A vitamina K pode ser ad-
ministrada pela via intramuscular e oral. Porém a via intramuscular, na dose única 
de 1 mg, apresenta a melhor relação de custo-efetividade.
Se usar a vitamina K pela via oral por recusa dos pais, as doses deverão ser múltiplas.
Observe que a questão já está cobrando as mudanças das novas diretrizes do parto 
normal, exatamente como se encontra no manual, inclusive com a mudança em 
relação ao nitrato de prata.
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Questão 10 (AOCP/EBSERH/ 2015) A respeito do Boletim de Apgar, é correto afir-
mar que os sinais avaliados são:
a) frequência cardíaca, saturação de O2, tônus muscular, irritabilidade reflexa e 
cor da pele.
b) frequência cardíaca, frequência respiratória, choro, presença de mecônio e cor 
da pele.
c) frequência respiratória, irritabilidade reflexa, tônus muscular, choro e Ortolani.
d) frequência cardíaca, saturação de O2, presença de mecônio, choro e Babinski.
e) frequência cardíaca, respiração, tônus muscular, irritabilidade reflexa e cor 
da pele.
Letra e.
�a) Errada. A saturação não é incluída.
�b) Errada. Não estão incluídos: choro, presença de mecônio e cor da pele.
�c) Errada. O sinal de Ortolani avalia se há luxação do quadril.
d) Errada. Não faz parte do Índice de Apgar: saturação de O2, presença de mecô-
nio e o reflexo de Babinski. Estudaremos os reflexos na próxima aula.
Questão 11 (CESGRARIO/2016) O Índice de Apgar é um método de avaliação do 
neonato realizado, imediatamente após o nascimento.
Qual sinal NÃO integra o Índice de Apgar?
a) Esforços respiratórios
b) Frequência cardíaca
c) Temperatura da pele
d) Tônus muscular
e) Irritabilidade reflexa
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Letra c.
A temperatura da pele não faz parte do índice de Apgar.
Questão 12 (VUNESP/2015) A escala de Apgar é um dos parâmetros utilizados na 
avaliação do recém-nascido na sala de parto. É correto afirmar que
a) é aplicada após o quinto minuto de vida do recém-nascido.
b) os sinais avaliados são: frequência cardíaca, esforço respiratório, tônus muscu-
lar, irritabilidade reflexa e coloração da pele.
c) os escores atribuídos por esse índice são de 0 a 3, de acordo com os aspectos 
avaliados, somando um total de doze pontos finais.
d) Apgar menor que sete é esperado em um recém-nascido a termo, com boa vi-
talidade no oitavo minuto de vida.
e) a anoxia neonatal ocorre quando o escore de Apgar estiver entre 7 e 8, no oita-
vo minuto de vida do recém-nascido.
Letra b.
�a) Errada. É avaliado no 1º e 5º minuto.
�c) Errada. Os escores são de 0 a 2 com total de 10 pontos.
�d) Errada. Nesse caso espera-se o valor do apgar maior que 7.
e) Errada. A asfixia ocorre com escorre menor que 7 (nível intermediário) e menor 
que 3 níveis grave.
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Questão 13 (IBFC/EBSERH/2016) Considerando a assistência de enfermagem ao 
recém-nascido na sala de parto, assinale a alternativa correta.
a) A pontuação do escore de Apgar varia de 0 a 5, considerando que a nota 5 indica 
melhor sucesso neonatal
b) O escore de Apgar tem a finalidade de avaliar a vitalidade neonatal
c) O escore de Apgar deve ser realizado obrigatoriamente antes de iniciada a re-
animação cardiopulmonar (RCP), pois é um parâmetro para determinar a necessi-
dade de RCP
d) O escore de Apagar avalia três sinais: frequência cardíaca, esforço respiratório e cor
e) O escore de Apgar deve ser realizado no terceiro e décimo minutos de vida
Letra b
a) Errada. A pontuação máxima é 10.
c) Errada. Segundo a SBP, o índice de Apgar não é usado para decidir a reani-
mação cardiopulmonar. Mas serve como avaliação da resposta (prognóstico) após 
instituídas as manobras. Serve para avaliar o prognóstico.
d) Errada. São avaliados 5 sinais.
e) Errada. O índice de Apgar é feito no 1º e no 5º minuto.
Finalizamos a sala de parto. Seguiremos firmes e juntos (as) até a sua aprova-
ção. Na sequência veremos o Método Canguru e a Triagem Neonatal (TN). Lembre-
-se de que o tempo que temos para estudar depende do quanto é prioridade para 
nós a APROVAÇÃO.
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9. Método Canguru
Para iniciar, vamos traçar um resumo sobre o método canguru? Esse métodotem caído com frequência em provas.
Segundo o Manual do MS sobre o método canguru de 2019:
O Método Canguru é um modelo de atenção perinatal voltado para a atenção qualificada 
e humanizada que reúne estratégias de intervenção biopsicossocial com uma ambiência 
que favoreça o cuidado ao recém-nascido e à sua família. O Método promove a partici-
pação dos pais e da família nos cuidados neonatais.
Método Canguru
Visa
Promover, através do contato pele a pele precoce entre a mãe e o seu 
bebê, maior vínculo afetivo, maior estabilidade térmica e melhor desen-
volvimento.
Aplicado no Brasil Desde 1990
Legislação
Portaria SAS/MS no 1.683/ 2007. O Ministério da Saúde (MS) publicou o 
Manual Técnico de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso 
– Método Canguru.
Definição
É um modelo de assistência perinatal voltado para o cuidado humanizado 
que reúne estratégias de intervenção biopsicossocial.
Etapas
3 etapas:
Primeira etapa: inicia-se no pré-natal com as gestantes de alto risco
Segunda Etapa: o RN permanece de maneira contínua com sua mãe e 
na posição canguru. Esse período funcionará como um “estágio” antes da 
alta hospitalar.
Terceira etapa: Inicia com a alta hospitalar, e faz o acompanhamento 
ambulatorial do bebê e de sua família até que o bebê atingir o peso de 
2.500g.
Evolução Começa com o toque evoluindo até a posição canguru
População a ser 
atendida:
- Gestantes de risco para o nascimento de crianças de baixo peso
- Recém-nascidos de baixo peso
- Mãe, pai e família do RN de baixo peso
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Vantagens:
•	 Reduz o tempo de separação mãe/pai-filho.
•	 Facilita o vínculo afetivo mãe/pai-filho.
•	 Possibilita maior competência e confiança dos pais no cuidado do seu filho, 
inclusive após a alta hospitalar.
•	 Estimula o aleitamento materno, permitindo maior frequência, precocidade e 
duração.
•	 Possibilita ao recém-nascido adequado controle térmico.
•	 Contribui para a redução do risco de infecção hospitalar.
•	 Reduz o estresse e a dor.
•	 Propicia melhor relacionamento da família com a equipe de Saúde.
•	 Favorece ao recém-nascido uma estimulação sensorial protetora em relação 
ao seu desenvolvimento integral.
•	 Melhora a qualidade do desenvolvimento neuropsicomotor.
Fonte: MS, 2019
Vamos detalhar outros aspectos desse método? Além disso, descrever as van-
tagens da aplicação e detalhes da assistência dentro das 3 etapas.
Vantagens do método canguru
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SAÚDE DA CRIANÇA
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Etapas de Aplicação do Método
•	 Primeira etapa: Inclui o pré-natal da gestação de alto-risco e a internação 
do RN na Unidade Neonatal. É importante acolher os pais e a família na Uni-
dade Neonatal e esclarecer como que irá funcionar o período de internação. 
Os pais devem ter acesso ao setor sem restrições de horário. Quando o bebê 
consegue amamentar deve ser estimulado esse ato.
•	 Segunda Etapa: Corresponde ao período no qual o bebê ficará de for-
ma contínua com sua mãe na posição canguru. E essa fase vai até a alta 
hospitalar.
Nessa segunda etapa é importante memorizar os requisitos para o bebê perma-
necer no método canguru no contexto da mãe e do bebê:
bebê Mãe
- Estabilidade clínica
- Nutrição enteral plena (seio materno, sonda 
gástrica ou copo)
- peso mínimo de 1.250g
desejo de participar, disponibilidade de tempo e 
de rede social de apoio
consenso entre mãe, familiares e profissionais 
da saúde
O uso de medicações orais, intramusculares ou endovenosos intermitentes não 
contraindica a permanência nessa etapa.
•	 Terceira etapa: começa na alta hospitalar até alcançar o peso do bebê de 
2500g.
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Segundo o MS, são critérios para a alta hospitalar e início da 3ª etapa:
1. Mãe segura, motivada, orientada.
2. Familiares conscientes quanto ao cuidado domiciliar do bebê.
3. Peso mínimo de 1.600g.
4. Ganho de peso adequado nos três dias que antecederem a alta
5. O RN faz sucção exclusiva no peito ou com complementação, em algumas 
situações.
6. Manter o acompanhamento ambulatorial até o peso de 2500g
7. A 1ª consulta deverá ser realizada até 48 horas da alta e depois no mínimo 
1x por semana.
Questão 14 (UEM/2017) São critérios para ingresso na Unidade Canguru, exceto:
a) estabilidade clínica do bebê.
b) Nutrição enteral plena – seio materno, sonda gástrica ou copo.
c) Peso mínimo de 1.250g.
d) Sucção exclusiva no seio materno.
e) Mãe com conhecimento e habilidade para manejar o bebê em posição canguru.
Letra d.
Pode haver a necessidade de complementação com outro leite, o importante é ter 
a nutrição enteral plena.
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SAÚDE DA CRIANÇA
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Questão 15 (CESPE/TRT/8ª REGIÃO 2013) O Ministério da Saúde considera, como 
foco prioritário, o desenvolvimento de ações que visam a melhoria do atendimento 
perinatal e a integralidade do cuidado obstétrico e neonatal. O método Canguru, 
introduzido em algumas unidades de saúde brasileiras, é um exemplo de políticas 
de saúde no campo perinatal. A respeito desse assunto, assinale a opção correta.
a) A implementação do método Canguru objetiva economizar recursos humanos e 
técnicos, visto que a atenção à criança é devidamente distribuída entre seus fami-
liares e os profissionais de saúde.
b) Na segunda etapa do método Canguru, o profissional de saúde deve estipular 
um tempo superior a quinze minutos para a manutenção da posição canguru, visto 
que períodos inferiores a esse são, comprovadamente, insuficientes para a criação 
de fortes laços afetivos entre a mãe e o bebê.
c) O programa do método Canguru é direcionado às gestantes diabéticas e hiper-
tensas e às gestantes com risco de terem crianças pré-termo, a termo e ictéricas.
d) A terceira etapa do método Canguru inclui o momento em que o bebê perma-
nece de maneira contínua com sua mãe na posição canguru ou em posição ventral 
sobre um colchão posicionado ao lado da mãe.
e) O método Canguru preconiza a participação progressiva da mãe, ainda durante 
a internação, nos cuidados com seu filho, colocando-se, à medida que o quadro se 
estabiliza, o bebê em contato pele a pele com a mãe, ainda que ele esteja em ven-
tilação mecânica ou sob nutrição parenteral.
Letra e.
�a) Errada. O Método não objetiva economizar recursos humanos e recursos técni-
cos, mas,sobretudo, aprimorar a atenção perinatal.
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�b) Errada. Não estipula tempo mínimo, mas sim o maior tempo possível.
�c) Errada. Confira o público alvo do método canguru por meio da Portaria 
1.683/2007:
População a ser atendida
- Gestantes de risco para o nascimento de crianças de baixo peso
- Recém-nascidos de baixo peso
- mãe, pai e família do recém-nascido de baixo peso
d) Errada. A terceira etapa ocorre quando a mãe vai para casa e recebe atendi-
mento ambulatorial.
Após essa questão vale a pena conferir as normas gerais para o funcio-
namento do método, com informações da Portaria 1.683/2007:
 � Normas Gerais
 � 1. A adoção do Método Canguru visa fundamentalmente uma mudança de 
atitude na abordagem do recém-nascido de baixo peso, com necessidade de 
hospitalização.
 � 2. O método descrito não é um substitutivo das unidades de terapia inten-
siva neonatal, nem da utilização de incubadoras, já que estas situações têm 
as suas indicações bem estabelecidas.
 � 3. O Método não objetiva economizar recursos humanos e recursos 
técnicos, mas fundamentalmente aprimorar a atenção perinatal.
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 � 4. O início da atenção adequada ao RN antecede o período do nascimen-
to. Durante o pré-natal, é possível identificar mulheres com maior risco de 
recém-nascidos de baixo peso; para elas devem ser oferecidas informações 
sobre cuidados médicos específicos e humanizados.
 � 5. Nas situações em que há risco de nascimento de crianças com baixo peso, 
é recomendável encaminhar à gestante para os cuidados de referência, uma 
vez que essa é a maneira mais segura de atenção.
 � 6. Na 2ª etapa não se estipula a obrigatoriedade de tempo em posição can-
guru. Essa situação deve ser entendida como um fato que ocorre com base 
na segurança do manuseio da criança, no prazer e na satisfação da criança 
e da mãe.
 � 7. Deverá ser também estimulada a participação do pai e de outros familia-
res na colocação da criança em posição canguru.
 � 8. A presença de berço no alojamento de mãe e filho, com possibilidade de 
elevação da cabeceira, permitirá que a criança ali permaneça na hora do 
exame clínico, durante o asseio da criança e da mãe e nos momentos em 
que a mãe e a equipe de saúde acharem necessários.
10. Triagem Neonatal
A triagem neonatal é uma prioridade na saúde pública, pois ajuda no rastrea-
mento de doenças. No programa de triagem neonatal encontramos as seguintes 
avaliações:
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Questão 16 (AMEOSC/PREFEITURA DE PALMA SOLA – SC/2016) O Programa 
Nacional de Triagem Neonatal (recém-nascido) indica que sejam realizados os se-
guintes testes nos bebês:
a) Teste do pezinho, da orelhinha e do olhinho.
b) Teste do pezinho, do narizinho e da mãozinha.
c) Teste do pezinho, do dedinho e do olhinho.
d) Teste do pezinho, do olhinho e da mãozinha.
Letra a.
Não existe teste da mãozinha, dedinho e narizinho.
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10.1. Teste do Pezinho
O teste do pezinho serve para detectar doenças:
Essas doenças, se, detectadas precocemente podem ser tratadas ou controla-
das para evitar sequelas graves, principalmente o retardo mental.
O ideal é que seja feito no 3º dia de vida, quando o bebê já ingeriu proteínas, 
ainda é possível analisar o metabolismo da fenilalanina, dessa forma, evitando fal-
sos resultados negativos para fenilcetonúria.
Além disso, a dosagem de TSH nas primeiras 24 horas de vida pode levar a um 
aumento de falsos positivos para hipotireoidismo congênito. Assim, o exame deve 
ser coletado entre o 3º e 5º dia de vida. E não deve ser feito após 28 dias, quando 
não é mais considerado o período neonatal.
O prazo ideal para fazer o teste do pezinho mudou, antes era considerado outro 
prazo. Agora considera-se de 3 a 5 dias de vida!
Questão 17 (UFPR/COREMU/2017) A fenilcetonúria é um erro inato do metabo-
lismo da fenilalanina. A triagem desse agravo é realizada por meio da dosagem 
quantitativa da fenilalanina sanguínea, e para acurácia do resultado é fundamental:
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a) cessação de fumo.
b) jejum.
c) restrição hídrica.
d) repouso.
e) ingestão proteica.
Letra e.
A ingestão proteica é necessária para que possa ser detectado o erro no metabolis-
mo da fenilalanina, um aminoácido presente no leite materno e outros alimentos.
A triagem do teste do pezinho é regulamentada por 2 portarias do MS:
 � Portaria 822/2001 e Portaria GM/MS n. 2.829 – 2012.
 � A Portaria 822/2001 considerou a realização dos seguintes exames: Fenilce-
tonúria, Hipotireoidismo Congênito, Doenças Falciformes e outras Hemoglo-
binopatias e Fibrose Cística.
 � A Portaria 2.829/2012 acrescentou a análise da deficiência de biotinidase e 
a hiperplasia adrenal congênita.
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Doenças analisadas no teste do pezinho:
Tenham cuidado, esses testes acima são regulamentados como mínimos e deter-
minados pelo MS. Na rede privada ou em alguns estados do Brasil, o SUS realiza o 
teste do pezinho ampliado detectando muitas outras doenças. Por exemplo, aqui no 
DF são diagnosticados 33 tipos de doenças no teste do pezinho. A nível de prova é 
cobrada as 6 doenças relacionadas nas portarias acima.
Questão 18 (BIO-RIO/2014/ADAPTADA) A coleta de material para o Teste do Pe-
zinho deve ser realizada:
a) no primeiro dia de vida da criança.
b) entre o 3º e o 5º diade vida da criança.
c) com 45 dias de vida da criança.
d) com 60 dias de vida da criança.
e) com 90 dias de vida da criança.
Letra b.
Tive que adaptar a questão para adequar ao novo prazo ideal da realização do teste 
do pezinho que é entre 3 e 5 dias de vida, sendo o máximo de 28 dias.
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Questão 19 (AOCP/2015) Para evitar resultados falso-negativos para fenilcetonú-
ria, o teste do pezinho deve ser realizado
a) a partir do 3º dia de vida da criança.
b) imediatamente após o nascimento da criança.
c) a partir do 2º dia de vida da criança.
d) a partir do 1º dia de vida da criança.
e) com 12 horas de vida da criança.
Letra a.
Para evitar falsos negativos, o bebê precisa ter contato com o leite materno, com 
suas proteínas e, necessariamente, o aminoácido fenilalanina.
Questão 20 (NUCEPE/FMS/2015) “Teste do Pezinho” faz parte do Programa Nacio-
nal de Triagem Neonatal (PNTN), um programa de saúde publica que foi implanta-
do em 2001, através da Portaria Ministerial N. 822, de 06/06/01 do Ministério de 
Saúde e que determina a gratuidade e obrigatoriedade da realização dos testes. 
Segundo o tema, assinale a alternativa INCORRETA.
a) A punção deve ser executada numa das laterais da região plantar do calcanhar.
b) A punção de ser realizado no centro do calcanhar.
c) Evite o uso de agulhas, pois elas podem atingir estruturas mais profundas do pé 
como ossos ou vasos de maior calibre.
d) O sangramento abundante dificulta a absorção pelo papel, sendo este outro mo-
tivo muito frequente de devolução de amostras por coleta inadequada.
e) Segure o pé e o tornozelo da criança, envolvendo com o dedo indicador e o po-
legar todo o calcanhar, de forma a imobilizar, mas não prender a circulação.
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Letra b.
A punção não pode ser realizada no centro do calcanhar, pois há risco de puncionar 
uma artéria, a punção é feita na lateral do pé.
Doenças Triadas no Teste do Pezinho
Vamos detalhar as descrições das referidas doenças considerando as informa-
ções do site do MS no que tange o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN)
No link abaixo você encontra a descrição detalhada das doenças que são triadas 
no teste do pezinho:
http://www.blog.saude.gov.br/index.php/entenda-o-sus/51078-6-de-junho-
-dia-nacional-do-teste-do-pezinho
Vamos fazer uma tabela resumo das informações desse site, ok?
Doença Característica Tratamento
Fenilcetonúria (PKU)
doença genética
erros inatos do metabolismo da 
Fenilalanina.
Consequências: 1. atraso global 
do desenvolvimento neuropsico-
motor (DNPM), deficiência mental, 
comportamento agitado ou padrão 
autista, convulsões, alterações 
eletroencefalográficas e odor 
característico na urina.
Dieta restritiva de alimentos do 
grupo que contêm altos níveis de 
fenilalanina (FAL):
Todos os tipos de carne, peixe, 
ovos Nozes, soja, lentilha, ervi-
lha, feijão, leite e produtos feitos 
destes alimentos Laticínios: leite, 
queijos, sorvete, cremes Grãos, 
mingau de leite, cereais, pão, 
massas, aveia Chocolate e acho-
colatados Aspartame
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Doença Característica Tratamento
Hipotireoidismo
congênito
incapacidade da tireoide do RN em 
produzir quantidades adequadas 
de hormônios tireoidianos
Consequências: crescimento e 
desenvolvimento mental seria-
mente comprometidos
Reposição hormonal
Doença falciforme e 
outras
hemoglobinopatias
A Doença Falciforme (DF) é cau-
sada por um defeito na estru-
tura da Hemoglobina, que leva 
as hemácias a assumirem forma 
de lua em situações de estresse 
(desidratação, hipoxemia, frio)
Consequências: anemia hemolí-
tica, crises vaso-oclusivas, crises 
de dor, insuficiência renal progres-
siva, acidente vascular cerebral, 
maior susceptibilidade a infecções 
e sequestro esplênico
Administração de antibiótico profi-
lática, esquema especial de vaci-
nação, suplementação com ácido 
fólico, além do seguimento clínico 
especializado.
Fibrose cística
Mucoviscidose
doenças hereditárias considera-
das graves e afeta especialmente 
os pulmões e o pâncreas, num 
processo obstrutivo causado pelo 
aumento da viscosidade do muco.
Consequências: bloqueia as vias 
aéreas propiciando a proliferação 
bacteriana, o que leva à infecção 
crônica, à lesão pulmonar e ao 
óbito por disfunção respiratória.
Complicações Graves: incluem a 
desnutrição, o diabetes, a insufici-
ência hepática e a osteoporose
acompanhamento médico regu-
lar, suporte dietético, utilização de 
enzimas pancreáticas, suplemen-
tação vitamínica (vitaminas A, D, 
E, K) e fisioterapia respiratória.
Esquema vacinal específico
Hiperplasia adrenal 
congênita
conjunto de síndromes transmiti-
das geneticamente, que se carac-
terizam por diferentes deficiências 
enzimáticas na síntese dos este-
roides adrenais.
Consequências: retardo no cresci-
mento
Medicação
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Doença Característica Tratamento
Deficiência de
biotinidase
doença metabólica hereditária na 
qual há um defeito no metabo-
lismo da biotina.
Consequências: distúrbios neuro-
lógicos e cutâneos tais como crises 
epiléticas, hipotonia, microcefalia, 
atraso do desenvolvimento neu-
ropsicomotor, alopecia e dermatite 
eczematóide.
Utilização de biotina (vitamina) 
em doses diárias.
Ao detectar um caso positivo o MS orienta que deve ser realizado novo exame 
e orientados os pais.
Questão 21 (FUNCAB/2013) O Programa Nacional de Triagem Neonatal compre-
ende a realização de procedimentos visando à detecção precoce dos casos suspei-
tos de doenças como:
a) Cistecercose.
b) Tuberculose infantil.
c) Fibrose Cística.
d) Agenesia renal.
e) Síndrome de Down.
Letra c.
A fibrose cística é uma doença detectada no teste do pezinho assim como:
•	 Fenilcetonúria
•	 Hipotireoidismo congênito
•	 Hemoglobinopatias
•	 Hiperplasia adrenal congênita
• Deficiência de biotinidase
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Questão 22 (NUCEPE/2017) A triagem neonatal, também conhecida como teste 
do pezinho, é essencial para todos os recém-nascidos, e é realizado por meio do 
Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN). O período de preferência para a 
realização deste teste é:
a) entre o 3º e o 5º dia de vida.
b) nas primeiras 48 horas de vida.
c) nos primeiros 15 dias de vida.
d) entre o 1ºe 7º dia de vida.
e) nos primeiros 45 dias.
Letra a.
O teste do pezinho é feito até 28 dias de vida da criança. Preferencialmente entre o 
3º e 5º dia de vida da criança, pois é necessário ter tido contato com o leite mater-
no para testar a fenilcetonúria e aguardar também a saída do hormônio tireoidiano 
materno do corpo da criança. 
Questão 23 (IFCE/ 2017) A triagem neonatal, popularmente conhecida como teste 
do pezinho, feita na criança logo após o seu nascimento, possibilita o diagnóstico de 
certas doenças genéticas, endocrinológicas e doenças metabólicas que não apresen-
tam evidências clínicas ao nascimento. São doenças diagnosticadas nesse teste, exceto
a) doença falciforme e outras hemoglobinopatias.
b) fenilcetonúria.
c) hipotireoidismo congênito.
d) anquiloglossia.
e) fibrose cística.
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Letra d.
A anquiloglossia quer dizer que a língua é presa, faz parte da triagem neonatal, 
mas não do teste do pezinho.
10.2 Teste da Orelhinha ou Triagem Auditiva Neonatal (TAN) ou Avalia-
ção Auditiva
É realizado por meio de exames fisiológicos e eletrofisiológicos da audição, para 
identificar o mais precocemente possível as deficiências auditivas em recém-
-nascidos e lactentes e encaminhar para intervenções adequadas à criança e sua 
família. Realizado, preferencialmente, nos primeiros dias de vida (24h a 48h) na 
maternidade, e no máximo, durante o primeiro mês de vida, a não ser em casos 
quando a saúda da criança não permita a realização dos exames.
As perdas auditivas podem ser evitadas e minimizadas com intervenções preco-
ces e dessa forma esse teste é muito importante.
Para realizar a triagem auditiva é necessário classificar o RN em grupo de risco 
ou não para perda auditiva, pois dessa classificação depende o tipo de teste que 
será realizado.
Será considerado RN de risco para perda auditiva de acordo com o manual 
do MS:
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•	 Preocupação dos pais com o desenvolvimento da criança, da audição, fala ou 
linguagem.
•	 Antecedente familiar de surdez permanente, com início desde a infância, 
sendo assim considerado como risco de hereditariedade.
•	 Permanência na UTI por mais de cinco dias, ou a ocorrência de qual-
quer uma das seguintes condições, independente do tempo de permanência 
na UTI: ventilação extracorpórea; ventilação assistida; exposição a drogas 
ototóxicas como antibióticos aminoglicosídeos e/ou diuréticos de alça; hiper-
bilirrubinemia; anóxia perinatal grave; Apgar Neonatal de 0 a 4 no primeiro 
minuto, ou 0 a 6 no quinto minuto; peso ao nascer inferior a 1.500 gramas.
•	 Infecções congênitas (toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes, sí-
filis, HIV).
•	 Anomalias craniofaciais envolvendo orelha e osso temporal.
•	 Síndromes genéticas que usualmente expressam deficiência auditiva.
•	 Distúrbios neurodegenerativos (ataxia de Friedreich, síndrome de Charcot-
-Marie-Tooth).
•	 Infecções bacterianas ou virais pós-natais como citomegalovírus, herpes, sa-
rampo, varicela e meningite.
•	 Traumatismo craniano.
•	 Quimioterapia.
Mas qual a finalidade da triagem neonatal?
O manual do MS nos mostra que a finalidade da Triagem Auditiva Neonatal 
(TAN) é a identificação o mais precocemente possível da deficiência auditiva nos 
neonatos e lactentes. Consiste no teste e reteste, com medidas fisiológicas e ele-
trofisiológicas da audição, com o objetivo de encaminhá-los para diagnóstico dessa 
deficiência, e intervenções adequadas à criança e sua família.
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Finalidade da TAN:
Vamos analisar a operacionalização da TAN?
1. Deverá ser realizada preferencialmente, nos primeiros dias d vida (24h a 
48h) na maternidade, e, no máximo, durante o primeiro mês de vida, a não ser em 
casos quando a saúde da criança não permita a realização dos exames.
2. Deve ser organizada em duas etapas (teste e reteste), no primeiro mês 
de vida.
3. São capacitados para a realização da TAN, médicos e fonoaudiólogos, devida-
mente registrados nos conselhos profissionais de suas regiões.
4. Escolha do teste que será realizado a depender do risco de perda auditiva da 
criança.
Para os neonatos e lactentes sem indicador de risco  utiliza-se o exame 
de Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAE). Caso não se obtenha resposta satis-
fatória (falha), repetir o teste de EOAE, ainda nesta etapa de teste. Caso a falha 
persista, realizar de imediato o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico 
(Peate- Automático ou em modo triagem).
Para os neonatos e lactentes com indicador de risco  utiliza-se o teste 
de Peate-Automático ou em modo triagem.
Mas qual será a diferença na realização do EOAE ou PEATE-automático?
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Vamos analisar a explicação pelo Manual da TAN do MS:
Segundo o manual do MS, o registro das EOAE é recomendado na realização 
da TAN em crianças sem indicadores de risco para deficiência auditiva (Irda), pois 
é um teste rápido, simples, não invasivo, com alta sensibilidade e especificidade, 
capaz de identificar a maioria das perdas auditivas cocleares em torno de 30-35 
dB. O registro das EOAE não possibilita a identificação de perdas auditivas 
retrococleares, que, no entanto, são mais prevalentes na população com Irda.
Para a realização do registro das EOAE é necessária a integridade anatômica da 
orelha externa e média. O segundo teste, com Peate nos neonatos e lactentes com 
baixo risco, nos casos de falha em dois exames de EOAE, é indicado, pois diminui 
os índices de falso-positivos devido às alterações de orelha média, ou presença de 
vérnix nos condutos

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