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15583815-doencas-prevalentes-na-infancia-parte-ii AULA 20-8

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SISTEMA DE ENSINO
SAÚDE DA CRIANÇA
Doenças Prevalentes na Infância - Parte II
Livro Eletrônico
FERNANDA BARBOZA
Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe-
deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi-
ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora 
do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de 
Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem. 
É professora e coach em concursos. Trabalhou 
8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi 
nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no 
Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro – 
DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura 
de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar 
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada 
duas vezes como enfermeira do estado da Bahia 
e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome-
ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º 
lugar), dentre outras aprovações.
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Doenças Prevalentes na Infância - Parte II
Profª. Fernanda Barboza 
1. Introdução .............................................................................................4
2. Infecção Respiratória Aguda (IRA) .............................................................5
2.1. Epidemiologia ......................................................................................7
2.2. Fatores de Risco da IRA ......................................................................10
2.3. Pneumococo ......................................................................................11
2.4. Situações de Discussão na Abordagem da IRA .......................................11
2.5. Avaliação Geral da Criança com IRA ......................................................12
2.6. Prevenção das IRAS ...........................................................................18
2.7. Abordagem dos Sinais e Sintomas pelo AIDIPI 2017 ...............................19
2.8. Classificação das IRAS pela Organização Mundial de Saúde (OMS) ............22
3. Principais Infecções Respiratórias ............................................................23
Resumo ...................................................................................................43
Questões Comentadas em Aula ..................................................................47
Gabarito ..................................................................................................56
Referências ..............................................................................................57
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Doenças Prevalentes na Infância - Parte II
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1. Introdução
Olá, amigo (a) futuro (a) concursado, como está a sua preparação? Vamos se-
guir firmes rumo ao seu sucesso!
Hoje vamos continuar estudando saúde da criança e doenças prevalentes na 
infância, com detalhamento das Infecções Respiratórias Agudas – IRA na criança.
Nessa temática estão incluídos: o resfriado comum, a sinusite, faringite, otite 
e a pneumonia. A pneumonia é a mais grave das IRAS. A maioria dos casos é por 
infecção VIRAL, por sua vez, a minoria ocorre por bactérias, quando é o caso o tra-
tamento é feito com antibióticos.
As IRAs são responsáveis por muitos atendimentos nas emergências e unida-
des de internação na faixa etária pediátrica. Além disso, é uma das causas mais 
comuns de morte na infância nos países em desenvolvimento, principalmente na 
faixa etária menor que cinco anos.
Vamos então entender melhor a avaliação dessa criança com IRA para fazer o 
diagnóstico diferencial e o tratamento precoce a fim de evitar complicações e óbitos. 
Nessa aula utilizaremos o Manual “Saúde da criança e do adolescente – doenças 
respiratórias” da Universidade Federal de Minas Gerais 2009, além de outros con-
teúdos publicados pela Sociedade Brasileira de Pediatria e do Ministério da Saúde.
O Manual mais novo do AIDIPI do Ministério da Saúde (MS) de 2017 será utili-
zado para rastrear o atendimento das infecções por meio da avaliação de sinais e 
sintomas como: tosse ou dificuldade para respirar, sibilância, dor no ouvido, dor na 
garganta.
Esse assunto tem uma frequência média nas cobranças das provas de concur-
sos, por isso vamos abordar o assunto de forma objetiva e com direcionamento 
adequado para viabilizar a sua aprovação. Dentro dessa temática, com certeza, 
a pneumonia é a parte mais importante.
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Algumas bancas gostam de cobrar esse tema de pneumonia e a frequência res-
piratória normal para as faixas etárias. Fique atento (a) a esses aspectos.
2. Infecção Respiratória Aguda (IRA)
As infecções respiratórias na criança podem se manifestar de várias formas, 
como: as sinusites, faringites, laringites, bronquites e a pneumonia.
A anatomia e fisiologia do sistema respiratório da criança são diferenciadas 
apresentando imaturidade do sistema imunológico e maior necessidade de consu-
mo de oxigênio.
A transmissão das doenças respiratórias ocorre pelas mãos contaminadas e pela 
contaminação respiratória (aerossol e gotículas).
A maioria das IRAS são benignas e autolimitadas, portanto, deve ser fornecido 
tratamento de suporte clínico (hidratação, sintomáticos e avaliação dos sinais de 
gravidade) sem intervir com antibiótico na fase inicial dos sintomas.
Alguns fatores podem agravar o quadro da criança com infecção respiratória 
como as características socioeconômicas (renda, educação dos pais, local de mo-
radia), fatores ambientais (fumaça, frio, umidade), aspectos nutricionais (desnu-
trição, desmame precoce) e outros aspectos individuais como as alergias e a falta 
de imunização adequada.
Podemos dividir a infecção respiratória da seguinte forma:
• As que atingem as vias aéreas superiores: rinofaringite aguda, amigdalite, 
otite e sinusite; e
• As infecções de vias aéreas inferiores: laringite, bronquite e pneumonia.
O atendimento de enfermagem a essas crianças consiste em utilizar os pro-
tocolos do MS, entre eles o AIDIPI 2017 que significa estabelecer os 3 passos do 
atendimento:
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Os sinais e sintomas relacionados com a via respiratória da criança incluem:
Na nossa avaliação geral da criança, o mais importante é atentar para os sinais 
de perigo, além disso, detectar os sinais de perigo que são divididos em o que de-
vemos perguntar e o que devemos observar para detectar esses problemas graves.
VERIFICAR SE HÁ SINAIS GERAIS DE PERIGO
PERGUNTAR
A criança consegue beber ou mamar no 
peito?
A criança vomitatudo o que ingere?
A criança apresentou convulsões ou 
movimentos anormais há menos de 72h?
OBSERVAR
Se a criança está letárgica ou incons-
ciente.
Se a criança apresenta tempo de enchi-
mento capilar >2seg.
Se a criança apresenta batimento de asa 
do nariz e/ou gemência.
As crianças que apresentem sinais de perigo devem ser assistidas de forma 
imediata com tratamento clínico e suporte de oxigênio, se necessário, além de en-
caminhadas à emergência.
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2.1. Epidemiologia
Segundo dados do Ministério da Saúde a frequência das IRA ainda é alta, prin-
cipalmente nas crianças com até cinco anos.
A maior parte das IRAS é causada por vírus.
No grupo das bacterianas apresentavam-se como mais comuns as infecções por 
Streptococus pneumoniae (Pneumococo) e o Haemophylus influenzae tipo b, atual-
mente em declínio significativo pela imunização.
As ações de imunização contra o pneumococo (Pneumo10V) e o Haemophylus in-
fluenzae tipo b (Hib) foram estratégias importantes no controle das pneumonias e 
outras infecções respiratórias.
Segundo o MS, a criança pode apresentar 8 a 10 IRAS por ano sem significar 
comprometimento do estado imunológico.
Com relação aos aspectos que incluem a mortalidade infantil encontramos na 
primeira semana de vida a causa de óbito mais comum a prematuridade e mal-
formações, após na primeira semana as infecções são as causas mais recorrentes 
(pneumonia, diarreia, meningites).
É importante considerar as diferenças regionais no Brasil, no caso das popula-
ções residentes nas regiões Norte e Nordeste a mortalidade infantil é considerada 
mais elevada.
Vamos conhecer algumas ações do Plano de Ação Global para Prevenção e Con-
trole da Pneumonia (GAPP) que são estratégias-chave para tratar, prevenir e pro-
teger as crianças contra a pneumonia com consequente redução da morbimortali-
dade por pneumonia em mais da metade.
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• processo de gestão em todos os níveis: hospitalar, ambulatorial e comunitá-
rio;
• vacinação contra o sarampo, coqueluche, Hib e pneumococo (vacina conju-
gada);
• prevenção e tratamento da infecção pelo HIV;
• melhoria da nutrição e redução do baixo peso ao nascer, incluindo a promo-
ção do aleitamento materno exclusivo durante os primeiros 6 meses de vida 
e suplementação com zinco;
• controle da poluição do ar em ambientes fechados;
• incentivo da higiene das mãos.
Verifique essa questão que cobrou esses aspectos!
Questão 1 (IMA/PREFEITURA DE CANAVIEIRA-PI/2015) A respeito das infecções 
respiratórias agudas em crianças – IRA, assinale a única alternativa INCORRETA.
a) Criança com infecção respiratória aguda pode ter tosse, nariz escorrendo, dor 
de ouvido, dor de garganta, chiado no peito, dificuldade para respirar, febre ou 
temperatura muito baixa.
b) As infecções respiratórias agudas são as infecções do aparelho respiratório que 
afetam o nariz, a garganta, os ouvidos, a laringe, os brônquios e os pulmões, cau-
sando inflamação, sinusite, bronquite, asma e pneumonia.
c) A criança perde o apetite, pode ficar muito irritada e chorosa. Algumas ficam 
com os olhos vermelhos e lacrimejando. As crianças maiores reclamam de dor de 
cabeça e dores no corpo.
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d) As infecções respiratórias agudas, principalmente a pneumonia, não trazem ris-
co de vida quando não tratadas.
Letra d.
A pneumonia traz risco de vida em crianças quando não tratada.
Questão 2 (FUNCAB 2012) Uma das principais causas de morte em crianças em 
todo mundo, contando com cerca de 2 milhões de óbitos ao ano é a:
a) pneumonia.
b) aids/hiv.
c) poliomielite.
d) varíola.
e) caxumba.
Letra a.
A pneumonia é responsável por grande parte das mortes em crianças.
É importante lembrar que a varíola é uma doença erradicada no mundo e a polio-
mielite está eliminada do Brasil desde o ano de 1989).
A caxumba ainda é presente no Brasil, mas é uma doença benigna e autolimitada, 
sem impacto na mortalidade. Além disso, é imunoprevenível por meio da vacina 
tríplice viral aos 12 meses e reforço com a tetra viral aos 15 meses.
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2.2. Fatores de Risco da IRA
Algumas situações colaboram para o aparecimento ou agravamento da IRA, va-
mos conhecer esses fatores de risco?
• as condições ambientais;
• sazonalidade;
• aglomeração;
• poluição atmosférica, poluição doméstica;
• tabagismo no domicílio;
• baixa escolaridade materna;
• desnutrição;
• baixo peso ao nascer;
• ausência de aleitamento materno;
• baixo nível socioeconômico;
• prematuridade (fator de risco para sibilância e pneumonia).
A exposição a alérgenos, especialmente ao ácaro do pó doméstico, a compo-
nentes da saliva e aos pelos de animais, tem sido relacionada à resposta inflamató-
ria da mucosa respiratória e ao consequente estabelecimento de hiper-reatividade 
e ocorrência secundária de doença respiratória. Um exemplo de hiper-reatividade 
das vias aéreas ocorre na criança com asma, que não é uma infecção, mas uma 
resposta inflamatória.
Outro fator de risco importante é o contato com fumantes. Crianças menores 
que 5 anos que residem com fumantes tem mais chances de contrair:
• bronquite aguda catarral;
• bronquiolite;
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• pneumonias;
• amigdalites;
• sinusites;
• otite média aguda -OMA.
2.3. Pneumococo
O Streptococcus pneumoniae é uma bactéria gram-positiva capsulada que cau-
sa doenças mais graves como as pneumonias e meningite e outras menos graves 
como a sinusite e a bronquite.
Segundo o informe técnico que acrescentou a vacina no MS, esse é o principal 
causador de infecções em neonatos e em crianças de até dois anos de idade, sendo 
também responsável por 45% das pneumonias adquiridas na comunidade.
É responsável por pneumonias, otites, sinusites, meningites e bacteremias na 
infância.
O Ministérioda Saúde, por meio do programa Nacional de Imunização – PNI, 
incluiu no calendário básico de vacinação da criança a partir de março de 2010, 
a vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) que protege as crianças menores 
de dois anos de idade contra doenças invasivas e otite média aguda causadas por 
Streptococcus pneumoniae sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F.
2.4. Situações de Discussão na Abordagem da IRA
O Manual da NESCON (Núcleo de educação em saúde coletiva da Universidade 
federal de Minas Gerais– UFMG): Saúde da criança e do adolescente: doenças res-
piratórias, trouxe alguns obstáculos e desafios para os tratamentos e avaliações 
das infecções respiratórias, dentre eles podemos destacar os seguintes aspectos:
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• construir a história clínica e realizar exame físico, permitindo a realização do 
diagnóstico correto;
• orientar o diagnóstico diferencial entre doenças virais e bacterianas; princi-
palmente com objetivo de evitar uso desnecessário de antibióticos e evitar a 
resistência bacteriana;
• reduzir o uso de antibióticos nas doenças virais;
• utilizar apropriadamente o antibiótico nas doenças bacterianas;
• reconhecer situações de risco à vida;
• identificar fatores de risco e propor medidas preventivas.
Vamos seguir nossa aula abordando a avaliação da criança com sinais e sinto-
mas relacionados a via respiratória.
2.5. Avaliação Geral da Criança com IRA
A avaliação clínica permanece como o instrumento mais sensível para o diag-
nóstico da IRA. É composta por 2 etapas: anamnese e exame físico.
Anamnese – em que se pergunta sobre sinais e sintomas, antecedentes pes-
soais, familiares e condições de vida da família.
Exame físico minucioso. Inclui análise dos seguintes aspectos:
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Na avaliação do exame físico devem ser avaliadas as mucosas nasal, oral, ou-
vidos e as amídalas. Além disso, a análise dos linfonodos cervicais aumentados 
denota infecção ou inflamação local.
A verificação do estado geral da criança é fundamental e inclui análise da hidra-
tação, dificuldade para alimentar e deglutir, redução do apetite.
A ausculta pulmonar irá perceber como alteração respiratória a diminuição dos 
murmúrios vesiculares (sons respiratórios normais) e ruídos adventícios (ronco e 
sibilos).
Avaliar se há rigidez de nuca e sinais meníngeos para afastar a hipótese de 
meningite numa criança com febre.
Sinais e Sintomas da IRA:
• febre;
• tosse;
• dificuldade respiratória;
• coriza;
• obstrução nasal;
• dor de garganta; e
• dor de ouvido.
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Vamos detalhar a avaliação de alguns sinais e sintomas mais específicos?
2.5.1. Avaliação da Febre em Crianças
É considerada febre na criança a temperatura axilar maior que 37,5ºC. A febre 
causa desconforto, deixando a criança irritada ou prostrada;
Aumenta a perda insensível de água e altera parâmetros importantes do exame 
físico, como a frequência respiratória e pode causar convulsão febril.
A criança com febre tende a perder mais líquido pelo suor e apresentar fezes mais 
líquidas, portanto devem ser avaliados sinais de desidratação. Além disso, os epi-
sódios de tosse podem induzir a vômitos.
2.5.2. Avaliação da Tosse
Em relação à tosse precisamos saber a quanto tempo e se é acompanhada de 
sibilos. Deve ser avaliado se a tosse é produtiva, e caracterizar a expectoração (pu-
rulenta ou não).
Pesquise se a criança respira com a boca aberta, se ronca e a presença de ou-
tros sintomas nasais: espirros, prurido, coriza.
No caso de coriza, se é purulenta ou hialina, sua quantidade e duração. Coriza 
purulenta ocorre em infecções virais ou bacterianas. A dor torácica é um sintoma 
que pode ocorrer na asma e na pneumonia.
Durante a avaliação da criança é importante ter atenção aos sinais de alerta, 
que demandam atendimento imediato. Vamos aprender quais são esses sinais?
Sinais de alerta:
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• Sinais de esforço respiratório: tiragem intercostal, batimentos de asas de na-
riz, gemência, balanço toracoabdominal e retração xifoidea;
• Cianose;
• Irregularidade respiratória, apneia;
• Dificuldade de alimentar, vômitos, desidratação;
• Alterações do sensório (sonolência, confusão mental, irritabilidade);
• Instabilidade hemodinâmica (pulsos finos, perfusão lenta), taquicardia.
2.5.3. Frequência Respiratória
A frequência respiratória deve ser avaliada com a criança afebril, tranquila, 
contada durante um minuto, de preferência por duas vezes. Fique atento(a) aos 
valores de normalidade, pois são comuns em provas.
Faixa Etária Taquipneia
2 meses FR maior ou igual a 60 ipm
2 meses a 11 meses FR maior ou igual a 50 irpm
12 meses e 5 anos FR maio ou igual a 40 irpm
6 a 8 anos FR maior ou igual a 30 irpm
Maiores de 8 anos FR 20irpm
Questão 3 (CS-UFG/UFG/2017) As crianças são, frequentemente, acometidas 
por doenças respiratórias devendo o profissional de saúde conseguir identificar os 
sinais de maior gravidade. Quando a criança apresentar tosse ou dificuldade para 
respirar, é importante verificar se a frequência respiratória está dentro dos limites 
da normalidade. Assim, para crianças entre 0 a 02 meses, de 02 a 11 meses, de 12 
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meses a 05 anos de idade, respectivamente, pode ser considerada normal a frequ-
ência respiratória de até
a) 40 mrm, 50 mrm, 60 mrm.
b) 50 mrm, 60 mrm, 20 mrm.
c) 20 mrm, 50 mrm, 60 mrm.
d) 60 mrm, 50 mrm e 40 mrm.
Letra d.
Vamos relembrar os valores alterados da FR?
Faixa Etária Taquipneia
2 meses FR maior ou igual a 60 ipm
2 meses a 11 meses FR maior ou igual a 50 irpm
12 meses e 5 anos FR maio ou igual a 40 irpm
6 a 8 anos FR maior ou igual a 30 irpm
Maiores de 8 anos FR 20irpm
Questão 4 (CESPE/TRT-16ª/2005) O controle da frequência respiratória é realiza-
do em seguida aocontrole de pulso, para se evitar que o paciente perceba e exerça 
controle voluntário. Mantendo-o na mesma posição, conta-se o número de respira-
ções por um período de um minuto. Cada respiração compreende o movimento de 
inspiração e expiração. Os valores normais para um indivíduo adulto variam entre 
14 e 20 respirações por minuto.
Com base nessas informações, julgue os itens que se seguem, acerca das principais 
alterações da frequência respiratória.
Ocorre bradipneia quando a frequência respiratória está acima do normal.
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Errado.
Trata-se de taquipneia. A bradipneia é abaixo do normal.
Questão 5 (CESPE/BRB/2010) Os sinais vitais evidenciam as alterações corporais 
pelas quais um paciente está passando, portanto requerem cuidado especial e mo-
nitoramento constante.
Com relação às técnicas fundamentais de enfermagem na verificação dos sinais 
vitais, julgue os itens que se seguem.
Durante a verificação da frequência respiratória, recomenda-se estimular o pacien-
te a falar sobre seu estado atual.
Errado.
O paciente deve ficar em repouso.
Questão 6 (CESPE/TCE-PA/2016) Julgue o item a seguir, relativo ao atendimento 
a pacientes em situações de urgência e emergência.1
Na avaliação de insuficiência respiratória aguda em adultos, um caso é considerado 
suspeito da doença quando o paciente apresenta dificuldade respiratória ou altera-
ção de ritmo e(ou) frequência ventilatória de início súbito e de gravidade variável.
Questão 7 (CESPE/TRT-8ª REGIÃO/2016/ADAPTADA) Uma criança de um mês 
de vida foi atendida em uma unidade de saúde para consulta de rotina com enfer-
1 Certo.
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meiro. A mãe relatou que a criança havia apresentado, três dias atrás, fezes diar-
reicas e que, no dia da consulta, as fezes estavam com sangue. Ao ser examinado, 
o bebê pareceu tranquilo enquanto mamava, mas ficou inquieto e irritado ao deixar 
o peito. O enfermeiro verificou, com a criança em condições basais, frequência res-
piratória de sessenta e cinco movimentos por minuto e que, ao pesquisar o sinal 
da prega, a pele da criança havia voltado ao seu estado anterior muito lentamente. 
A respeito desse caso clínico julgue o item
Considerando a faixa etária da criança, a frequência respiratória encontrada está 
compatível com a normalidade.
Errado.
Com um mês de vida o normal é de até 60, nesse caso está aumentada a frequên-
cia respiratória.
2.6. Prevenção das IRAS
Relaciona-se com a promoção da saúde integral da criança, evitando-se:
• a desnutrição;
• a prematuridade;
• o tabagismo passivo.
Deve ser promovido:
• o aleitamento materno;
• higiene das mãos e boas práticas de higiene domiciliar;
• a vacinação; e
• boas condições de vida da população.
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Segundo a diretriz da Sociedade Brasileira de Pneumologia são critérios de pre-
venção da pneumonia:
• A prevenção da desnutrição, do baixo peso ao nascer e do desmame precoce 
ocupam papel de destaque entre as medidas preventivas da pneumonia;
• As evidências apontam que o tabagismo passivo acarreta um maior agrava-
mento da doença do trato respiratório inferior, particularmente nos primeiros 
anos de vida;
• As vacinas têm papel inquestionável como medida de prevenção em saúde. 
A imunização básica deve ser realizada para todas as crianças e adolescentes 
seguindo as recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
2.7. Abordagem dos Sinais e Sintomas pelo AIDIPI 2017
Vamos esquematizar o atendimento dos sinais e sintomas respiratórios de acor-
do com o AIDIPI de 2017 para os sinais e sintomas de: tosse, dificuldade respira-
tória, dor de ouvido e garganta.
Como já estudamos esse protocolo comporta três partes: avaliar e classificar; 
tratar; aconselhar.
2.7.1. A Tosse ou a Dificuldade para Respirar
A TOSSE OU A DIFICULDADE PARA RESPIRAR
PERGUNTAR:
Há quanto tempo?
A criança tem sibilância?
OBSERVAR/DETERMINAR:
Contar a FR – frequência respiratória em 
1 minuto.
Considerar os valores de normalidades 
apresentados pela faixa etária.
Se há tiragem subcostal.
Se há estridor ou sibilância.
ATENÇÃO! A criança deve estar tranquila para observar a FR.
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O próximo passo é avaliar os dados coletados para avaliar, classificar e tratar:
AVALIAR CLASSIFICAR TRATAR
Nenhum dos sinais acima. NÃO É PNEUMONIA
Aliviar a tosse com medidas caseiras.
Informar a mãe sobre sinais de 
perigo.
Seguimento em cinco dias, caso não 
melhore.
Se tosse há mais de 14 dias, realizar 
investigação.
2.7.2. Sibilância
SIBILOS
PERGUNTAR:
Há quanto tempo e se é a primeira crise.
Está em uso de broncodilatador adequa-
damente há 24h?
OBSERVAR/DETERMINAR:
Nível de consciência da criança.
Se há sibilos.
Se há estridor em repouso.
Tiragem.
Grau de dificuldade para respirar.
FR em 1 minuto.
Se possível, verificar a Sat O2.
O próximo passo é avaliar os dados coletados para avaliar, classificar e tratar:
AVALIAR CLASSIFICAR TRATAR
Não há sinais suficien-
tes para classificar como 
sibilância grave ou mode-
rada.
Sat. O2 ≥ 95%* em ar 
ambiente
SIBILÂNCIA
LEVE
Tratamento domiciliar com beta-2 
agonista (berotec®) por via inalatória 
(cinco dias).
Se estiver em uso de beta-2 há 24 
horas ou mais: prescrever corticoide 
por via oral (três dias).
Dar orientações à mãe para o con-
trole da asma e quando
Retornar imediatamente.
Seguimento em dois dias, se não 
melhorar ou se estiver usando corti-
coide.
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Revisando! Agonista adrenérgico beta 2 é uma classe de medicamentos que 
atuam no receptor adrenérgico beta 2, provocando o relaxamento do músculo liso, 
o que leva à dilatação dos brônquios e vasodilatação do músculo liso vascular das 
artérias. Exemplo: Fenoterol (Berotec ®) e Salbutamol (Aerolin®)
Corticoide é um medicamento anti-inflamatório hormonal quereduz a inflama-
ção da via aérea. É muito utilizado em pediatria. Exemplo: predinilosona (Predi-
sin ®)
2.7.3. Dor no Ouvido
DOR NO OUVIDO
PERGUNTAR:
Está com dor de ouvido?
Há secreção no ouvido?
Se houver, há quanto tempo?
Observar e palpar:
Observar se há secreção purulenta nos 
ouvidos.
Palpar para determinar se há tumefação 
dolorosa atrás das orelhas.
O próximo passo é avaliar os dados coletados para avaliar, classificar e tratar:
AVALIAR CLASSIFICAR TRATAR
Dor no ouvido (usar o 
otoscópio)
POSSÍVEL INFECÇÃO
AGUDA DO OUVIDO
Dar analgésico em caso de dor.
Marcar o retorno com dois dias.
Orientar sinais de retorno imediato.
Secreção purulenta visível 
no ouvido há
14 dias ou mais.
INFECÇÃO CRÔNICA
DO OUVIDO
Secar o ouvido.
Marcar o retorno com cinco dias.
Orientar sinais de retorno imediato.
Não tem dor de ouvido e 
não foi notada
alguma secreção purulenta 
no ouvido.
NÃO HÁ INFECÇÃO
DO OUVIDO
Nenhum tratamento adicional.
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2.7.4. Dor na Garganta
DOR NA GARGANTA
OBSERVAR/DETERMINAR:
Presença de gânglios cervicais aumentados e dolorosos.
Na garganta verificar:
• presença de abaulamento de palato;
• amígdalas com presença de membrana branco-acinzentada;
• amígdalas hiperemiadas com pontos purulentos ou petéquias em 
palato;
• presença de vesículas e/ou hiperemia de garganta.
O próximo passo é avaliar os dados coletados para avaliar, classificar e tratar:
AVALIAR CLASSIFI-CAR TRATAR
Se:
Vesículas e ou hiperemia de 
garganta,
associados a sinais de res-
friado comum.
INFECÇÃO LEVE
DE GARGANTA
Dar analgésico se dor.
Seguimento em dois dias se persis-
tir dor de garganta.
Informar a acompanhante sinais de 
gravidade.
Não há nenhum dos sinais 
acima descritos.
Não HÁ
INFECÇÃO DE
GARGANTA
Nenhum tratamento adicional.
2.8. Classificação das IRAS pela Organização Mundial de 
Saúde (OMS)
A classificação da OMS para dividir as infecções em trato superior, médio e in-
ferior.
Vamos conhecer essa divisão.
IRA trato superior (acima da epiglote)
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 ◦ Resfriado, Otites, Sinusites, Faringites, Amigdalites
 ◦ Frequentemente afecções virais, e de curso benigno
 ◦ Otites e Sinusites Bacterianas: S.pneumoniae, H. influenzae
 ◦ Amigdalites bacterianas: Streptococcus beta-hemolíticos grupo A
IRA trato médio
 ◦ Otite média aguda
 ◦ Faringites
IRA trato respiratório inferior
 ◦ Abaixo da Epiglote
 ◦ Epiglotite, Laringites, Bronquiolite, Pneumonias
3. Principais Infecções Respiratórias
Nessa parte da aula abordaremos de forma objetiva o diagnóstico e o tratamen-
to das principais IRAS relacionadas a seguir.
• resfriado comum;
• faringoamigdalite;
• otite média aguda;
• sinusite aguda; e
• pneumonia 
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Resfriado Comum
Sem dúvidas é a Causa mais frequente de consulta em crianças. Os agentes 
etiológicos responsáveis são os vírus (rinovírus, adenovírus, coronavírus e parain-
fluenza).
A transmissão ocorre através de gotículas ou saliva e por secreções transmitidas 
por mãos e objetos contaminados.
Modo de transmissão do resfriado por gotículas.
Sinais e Sintomas
Obstrução nasal, rinorreia hialina, espirros, mal-estar, dor de garganta, febre 
(<39ºC), lacrimejamento ocular, tosse e hiporexia (diminuição do apetite).
O estado geral é quase sempre pouco acometido. A febre é geralmente baixa 
(entre três e cinco dias). O diagnóstico é essencialmente clínico, não sendo neces-
sários exames complementares.
Atenção para a diferença de gripe e rinite alérgica:
Gripe
Causada pelo vírus influenza e apresenta 
sintomas com maior repercussão clínica: 
febre alta, mialgia e prostração.
Rinite alérgica
A criança não apresenta FEBRE.
A tosse é recorrente e persistente
Complicações possíveis são:
• sinusite;
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• otite média; e
• pneumonia.
Alguns resfriados comuns (virais) podem evoluir para a pneumonia, porém o uso 
profilático de antibiótico não é benéfico.
Questão 8 (FAU/PREFEITURA DE PIRAQUARA-PR/2016) Sinais e sintomas da in-
fecção aguda das vias aéreas pelo vírus Influenza cursa com quadro febril (tem-
peratura ≥ 37,8ºC), com a curva térmica usualmente declinando após dois ou três 
dias e normalizando em torno do sexto dia de evolução. A febre geralmente é mais 
acentuada em crianças. São sinais e sintomas habitualmente observados nessa 
doença, exceto:
a) Rinorreia.
b) Hiperglicemia.
c) Tosse seca.
d) Dor de garganta.
e) Artralgia.
Letra b.
A hiperglicemia não é sinal de gripe.
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Faringoamigdalite
Pode ser viral ou bacteriana, sendo que a etiologia viral é mais comum, princi-
palmente em crianças acima de seis anos e abaixo de três anos.
As possíveis complicações da amigdalite estreptocócica são:
• febre reumática (infecção cardíaca);
• glomerulonefrite difusa aguda (infecção renal).
Sinais e sintomas: Febre alta, acima de 38,5º C de início súbito; Linfadenite 
cervical anterior dolorosa; Hiperemia e exsudato purulento (“Placas de pus”); Pe-
téquias no palato e odinofagia.
O tratamento de escolha nesses casos continua sendo o antibiótico – a penicilina 
benzatina, dose única ou amoxicilina via oral por 10 dias.
Vamos fazer uma questão sobre a faringite!
Questão 9 (FUNDEP/IF-SP/2014) A faringite aguda é uma inflamação súbita da 
faringe, ocorrendo com mais frequência em adolescentes e adultos jovens. Consi-
derando os cuidados em casos de faringite aguda, assinale a alternativa INCORRE-
TA.
a) Durante o estágio agudo da faringite, o paciente deve ser incentivado a beber o 
mínimo de líquido possível.
b) O paciente deve ser orientado a examinar a pele uma a duas vezes ao dia, 
quanto a possível erupção, pois a faringite aguda pode preceder outras doenças 
transmissíveis, como a rubéola.
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c) Durante o estágio febril da doença, é importante instruir o paciente a repousar 
com frequência.
d) É fundamental orientar o paciente e a família sobre a importância da utilização 
de toda antibioticoterapia quando prescrita.
Letra a.
A hidratação nas IRAS deve ser incentivada.
Otite Média Aguda (OMA)
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria a otite é a segunda causa de IRA.
Segundo o manual da UFMG (Nescon), a etiologia viral é a mais comum, dentre 
eles o vírus sincicial respiratório, adenovírus, influenza A ou B. Nas otites bacte-
rianas as bactérias mais comuns são: Streptococcus pneumoniae, Haemophilus 
influenza.
A OMA, especialmente a recorrente, é a principal causa de deficit auditivo ad-
quirido na infância, o que pode levar a atraso no desenvolvimento e dificuldade 
escolar.
Na avaliação da otoscopia a presença de abaulamento do tímpano é o sinal clí-
nico mais importante de OMA. Choro e febre podem causar hiperemia timpânica.
Critérios para introdução de antibiótico (NESCON-UFMG):
• idade menor que dois anos;
• sintomas moderados a graves ou toxemia;
• febre alta (igual ou superior a 39º C);
• história pregressa de OMA;
• abaulamento e/ou otorreia.
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Tratamento
Amoxicilina (8/8h ou 12/12h), de 7 a 14 dias. O tratamento com antibiótico 
deve ser imediato para evitar a complicação mais grave – mastoidite aguda.
Quando a recorrência da OMA é frequente (3 vezes em 6 meses ou 4 vezes em 
um ano), devem ser pesquisados os fatores de risco, como posição correta para 
mamar, rinite alérgica, hipertrofia de adenoides.
Sinusite Aguda
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP, a sinusite é a resposta in-
flamatória da mucosa que reveste a cavidade nasal e os seios paranasais, com 
sintomas clínicos com até quatro semanas de duração. Dentre os sintomas mais 
frequentes nas crianças, destacam-se rinoreia purulenta, obstrução nasal, tosse e, 
nos maiores, dor facial, cefaleia e halitose.
Deve-se suspeitar de sinusite aguda bacteriana quando os sintomas de infecção 
das vias aéreas superiores (resfriado, gripe) pioram após o quinto dia ou persistem 
por mais de dez dias.
Sintomas:
• rinorreia;
• congestão nasal;
• febrícula;
• tosse diurna que se agrava à noite;
• halitose; e
• edema periorbitário sem dor.
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A sinusite é considerada aguda quando a duração dos sintomas é menor que 30 
dias. O tratamento para sinusite bacteriana é com uso de antibiótico (amoxicilina) 
por 10 a 14 dias. A causa viral é mais comum.
O Diagnóstico de sinusite é clínico. Não se recomenda radiografia de seios da face 
em menores de seis anos.
Pneumonia
A pneumonia é sem dúvida, a infecção respiratória mais cobrada nas provas.
Segundo a SBP, a pneumonia é a inflamação do parênquima pulmonar, causada 
por vírus e/ou bactérias. A etiologia bacteriana é mais comum. Ela pode acontecer 
de forma conjunta com contaminação concomitante de Streptococus pneumoniae e 
vírus respiratório sincicial (VRS).
Diagnóstico: o diagnóstico é clínico e radiológico.
A taquipneia é o sinal mais importante para o diagnóstico de pneumonia para 
crianças menores de cinco anos. Vamos relembrar os valores da FR alterada:
FAIXA ETÁRIA TAQUIPNEIA
2 meses FR maior ou igual a 60 ipm
2 meses a 11 meses FR maior ou igual a 50 irpm
12 meses e 5 anos FR maio ou igual a 40 irpm
6 a 8 anos FR maior ou igual a 30 irpm
Maiores de 8 anos FR 20irpm
No programa do AIDPI (Atenção Integrada a Doenças Prevalentes na Infância), 
do Ministério da Saúde o diagnóstico é feito de forma pontual e objetiva. Em caso 
de tosse e/ou dificuldade respiratória, deve-se suspeitar de pneumonia. Se houver 
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taquipneia, deve-se considerar pneumonia e iniciar antibioticoterapia. Se houver 
tiragem, considera-se pneumonia grave, indicando-se a internação.
Sinais Clínicos de Gravidade
Reconhecer os sinais de gravidade da pneumonia é fundamental para tomar a 
conduta correta e estabelecer o tratamento imediato e até internação em casos 
graves. Vamos conhecer os sinais clínicos de gravidade?
Esforço respiratório e retrações subcostais expressam gravidade e justificam 
hospitalização, devido à insuficiência respiratória (hipoxemia, que geralmente pre-
cedem a cianose, sudorese, palidez, alternância de sonolência e agitação);
Retração torácica (tiragem) subcostal. Batimento de asas de nariz. Cianose cen-
tral. Impossibilidade de beber ou mamar. Convulsões. Insuficiência ventilatória.
Veja como isso foi cobrado!
Questão 10 (AOCP/EBSERH/2015) É fundamental que o profissional de saúde 
saiba identificar sinais de perigo à saúde da criança, pois sabe-se que as crianças, 
menores de 2 meses podem adoecer e morrer em um curto espaço de tempo por 
infecções bacterianas graves. Sendo assim, assinale a alternativa que consiste em 
um sinal que indica a necessidade de encaminhamento da criança ao serviço de 
referência com urgência.
a) Dermatite de contato.
b) Coriza.
c) Batimentos de asas do nariz.
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d) Temperatura axilar entre 36,4º C e 37,5º C.
e) Respiração entre 40 mrm e 60 mrm.
Letra c.
O batimento de asa de nariz é um sinal de esforço respiratório e deve ser tratado 
de forma imediata.
Vale destacar que a frequência respiratória da criança na faixa etária apresentada, 
2 meses, será normal 60 irpm, por isso a alternativa “E” está errada.
Indicações de Internação
Segundo as diretrizes de pneumonia da Sociedade Brasileira de Pneumologia 
são sinais e sintomas para indicar internação do paciente com pneumonia:
• Idade inferior a dois meses;
• Pneumonia extensa, pneumatoceles, pneumotórax, derrame pleural, absces-
so;
• Condições associadas: como a cardiopatia, mucoviscidose, displasia bron-
copulmonar, imunodeficiência, desnutrição grave;
• Situação social seriamente comprometida;
• Presença, ao exameclínico, de esforço respiratório importante ou outros si-
nais de alerta;
• Hipoxemia – Saturação de O2 <92%;
• Falha no tratamento ambulatorial;
• Apneia intermitente, gemido;
• Impossibilidade de se alimentar;
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• Sinais radiológicos de gravidade;
• Incapacidade da família em tratar o paciente no domicílio.
Indicação de internação em UTI
A Sociedade Brasileira de Pneumologia indica como sinais de internação em UTI, 
o paciente que apresente:
• SpO2 < 92% com fração inspirada de oxigênio > 60%;
• Hipotensão arterial;
• Evidência clínica de grave falência respiratória e exaustão; e
• Apneia recorrente ou respiração irregular.
Tratamento da Pneumonia
Segundo a diretriz de pneumonia da Sociedade Brasileira de Pneumologia, crian-
ças com diagnóstico de pneumonia que apresentam sibilos e insuficiência respira-
tória, devem ser tratadas com broncodilatadores, corticosteroides e antibióticos.
Ainda segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia, o uso de oxigênio é indi-
cado para toda pneumonia grave e deve ser estimulado o uso do oxímetro de pulso 
para monitorar a saturação de O2 em crianças apresentando:
• tiragem subcostal grave;
• taquipneia de acordo com a faixa etária;
• gemência respiratória;
• cianose central;
• incapacidade de deglutição pela dificuldade respiratória; e
• saturação periférica de oxigênio (SpO2) menor que 92%.
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A agitação pode ser o primeiro sinal de hipoxemia em crianças, antes mesmo da 
cianose.
Medicações Contraindicadas no Tratamento das IRAS
Os seguintes medicamentos devem ser evitados em crianças, seja porque não 
têm eficácia comprovada ou porque apresentam risco de efeitos colaterais signifi-
cativos.
Medicações contraindicadas em crianças:
• anti-inflamatórios não esteroides;
• antitussígenos;
• mucolíticos e expectorantes;
• anti-histamínicos (indicados apenas em crianças com história de rinite alér-
gica).
• descongestionantes sistêmicos ou tópicos.
Orientações e cuidados:
• hidratação oral, principalmente o leite materno. A hidratação venosa é restri-
ta para crianças com desidratação associada à pneumonia;
• o uso de antibiótico sempre que possível deve ser oral;
• respeitar a aceitação da dieta. Oferecer alimentos saudáveis e de fácil diges-
tão;
• dar antitérmicos, quando necessário, com intervalo mínimo de 6 em 6 horas;
• fazer limpeza nasal com cloreto de sódio 0,9% (sempre que necessário);
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• orientar aos pais os sinais de alerta e à para os pais quando o tratamento é 
no domicílio.
Questão 11 (FUNRIO/IF-PA/2016) A criança apresenta como característica a res-
piração difragmática, por essa razão recomenda-se inspecionar a região do abdo-
mem para realizar a aferição da respiração. Durante a avaliação da criança com 
4 anos que apresenta quadro clínico de pneumonia bacteriana grave, o técnico de 
enfermagem identificará os seguintes sinais e sintomas:
a) Tosse, taquipneia, tiragem subcostal, cianose periférica.
b) Cianose central, bradipneia, letargia, tosse.
c) Baqueteamento de dedos, tórax infundibuliforme, taquipneia, retração intercostal.
d) Torax piriforme, taquipneia, retração intercostal, tosse.
e) Frequência respiratória de 18 irpm, baqueteamento de dedos, secreção mucoide 
rósea, cianose periférica.
Letra a.
Os sinais e sintomas de pneumonia são:
• taquipneia;
• desconforto respiratório;
• alterações na ausculta;
• retração torácica (tiragem) subcostal;
• batimento de asas de nariz;
• cianose central;
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• impossibilidade de beber ou mamar;
• insuficiência ventilatória.
Vamos entender o baqueteamento digital que está na alternativa C?
Hipocratismo digital ou baqueteamento digital: É um sinal caracterizado pelo 
aumento (hipertrofia) das falanges distais, ponta dos dedos e unhas da mão, que 
está associada a diversas doenças, a maioria cardíaca e pulmonar.
Questão 12 (IBFC/2015) Um lactente de 4 meses que apresenta tosse, dificulda-
de para respirar, frequência respiratória de 56 ipm com tiragem subdiafragmática. 
Segundo a classificação de pneumonias em criança da Organização Mundial de 
Saúde, esta criança apresenta:
a) Insuficiência respiratória aguda.
b) Pneumonia grave.
c) Não é pneumonia.
d) Pneumonia.
e) Pneumonia muito grave.
Letra b.
O paciente apresenta taquipneia, pois com 4 meses a FR é até 50, dispneia e a ti-
ragem, sendo considerada uma pneumonia grave.
Compare a classificação da OMS dos tipos de pneumonia:
Classificação clínica da gravidade da pneumonia em crianças de 2 
meses a 5 anos segundo a OMS
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Pneumonia muito grave
Cianose central
Dificuldade respi-
ratória
Incapacidade 
de beber
Tiragem subcostal Pneumonia grave
Taquipneia
Estertores crepitantes à ausculta pulmonar
Pneumonia
Nenhum dos sinais Não é pneumonia
Questão 13 (CESPE/TJ-RO/2012/ADAPTADA) A partir da implantação de um mo-
delo integrado de atenção à criança, do nascimento até os dois meses de idade, 
proposto pelo Ministério da Saúde, tem havido modificações no funcionamento dos 
serviços de saúde, com ênfase no preparo dos profissionais para o atendimento 
de condições ou doenças prevalentes nessa faixa etária — principalmente os pro-
blemas agudos —, bem como na aplicação de modelos de promoção e atenção à 
saúde. Acerca desse tema e da assistência à criança com menos de dois meses de 
idade, julgue o item:
Na avaliação da magnitude da insuficiência respiratória em crianças nessa faixa 
etária, considera-se, se for utilizado o Boletim de Silverman Andersen (BSA), pa-
râmetros como retração intercostal, retração xifoide, batimento de asa de nariz e 
gemido respiratório.
Certo.
Boletim de Silverman Andersen (BSA) é um indicador que avalia a dificuldade de 
respiração de um recém-nascido, baseado em 5 critérios:Balanço torácico abdo-
minal à inspiração, tiragem, depressão xifoidiana, batimento de asa de nariz e ge-
mido.
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Esses sintomas presentes indicam gravidade do quadro respiratório. A pontuação 
de cada tópico varia de 0 a 2, sendo 0 normal e 2 alteração máxima.
Questão 14 (CESPE/TJ-RO/2012/ADAPTADA) A partir da implantação de um mo-
delo integrado de atenção à criança, do nascimento até os dois meses de idade, 
proposto pelo Ministério da Saúde, tem havido modificações no funcionamento dos 
serviços de saúde, com ênfase no preparo dos profissionais para o atendimento 
de condições ou doenças prevalentes nessa faixa etária — principalmente os pro-
blemas agudos —, bem como na aplicação de modelos de promoção e atenção à 
saúde.
Julgue o item abaixo sobre assistência à criança com menos de dois meses de ida-
de:
O reconhecimento de uma doença grave ou uma infecção localizada é fundamental 
no atendimento de crianças nessa faixa etária, sendo recomendado certificar-se de 
suas condições por meio de exames minuciosos, que avaliem o foco da infecção e 
o tipo de microrganismo envolvido, e iniciar o tratamento medicamentoso após os 
resultados desses exames.
Errado.
A avaliação é clínica e os exames são apenas complementares. O tratamento deve 
ser instituído precocemente e não deve ser aguardado o resultado do exame micro-
biológico, tendo em vista que a infecção identificada é grave.
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Questão 15 (FGV/TJ-BA/2015) Ao examinar um paciente internado na clínica mé-
dica com infecção respiratória aguda, o enfermeiro verificou que este apresentava 
“ventilação espontânea prejudicada”. Com base na taxonomia da NANDA, corres-
ponde a um fator relacionado a esse diagnóstico:
a) SaO2 diminuída;
b) taxa metabólica aumentada;
c) volume corrente diminuído;
d) frequência cardíaca aumentada;
e) fadiga da musculatura respiratória.
Letra e.
O fator relacionado está associado a causa do problema identificado e se o paciente 
está com ventilação prejudicada é possível que a causa seja a fadiga da muscula-
tura respiratória.
Questão 16 (IBFC/PREFEITURA DE SÃO PAULO/2016) Assinale abaixo a alterna-
tiva correta.
A taquipneia é o sinal isolado mais sensível para o diagnóstico de pneumonia em 
crianças menores de cinco anos de idade. O valor de referência para se considerar 
taquipneia na faixa etária de 13 meses a 5 anos é de:
a) Frequência respiratória maior ou igual a 20 irpm (incursões respiratórias por 
minuto).
b) Frequência respiratória maior ou igual a 30 irpm (incursões respiratórias por 
minuto).
c) Frequência respiratória maior ou igual a 40 irpm (incursões respiratórias por 
minuto).
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d) Frequência respiratória maior ou igual a 50 irpm (incursões respiratórias por 
minuto).
e) Frequência respiratória maior ou igual a 60 irpm (incursões respiratórias por 
minuto).
Letra c.
Relembrando:
Faixa Etária Taquipneia
2 meses FR maior ou igual a 60 ipm 
2 meses a 11 meses FR maior ou igual a 50 irpm 
12 meses e 5 anos FR maio ou igual a 40 irpm 
6 a 8 anos FR maior ou igual a 30 irpm 
Maiores de 8 anos FR 20irpm 
Questão 17 (IBFC/2013) Os sinais e sintomas de dificuldade respiratória são ma-
nifestações clínicas importantes e comuns logo após o nascimento. O desconforto 
respiratório pode representar condição benigna, mas também pode ser o primeiro 
sinal de uma infecção grave e potencialmente letal. Assim, após o reconhecimento 
da insuficiência respiratória, deve-se avaliar a gravidade do quadro, identificando 
sinais de alerta que representem condição de ameaça à vida e necessidade de ins-
tituição imediata de suporte ventilatório. São sinais de quadro grave:
a) Acrocianose, respiração do tipo Gasping e apneia acompanhada de bradicardia.
b) Queda na saturação de oxigênio, cianose central e taquipneia sem desconforto 
respiratório
c) Acrocianose, respiração periódica e cianose central.
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d) Respiração do tipo Gasping e apneia acompanhada de bradicardia e cianose 
central.
Letra d.
A situação de maior gravidade exclui os termos: acrocianose, sem desconforto res-
piratório.
Questão 18 (IBFC/2013) Insuficiência respiratória em recém-nascidos é uma res-
posta clínica de diferentes patologias, que podem colocar em perigo a vida e a inte-
gridade neurológica da criança. O diagnóstico clínico se estabelece com a presença 
de um ou mais dos seguintes sinais:
a) Frequência respiratória igual ou superior a 50 inspirações por minuto em con-
dições basais; pontuação do Boletim de Silverman Andersen maior ou igual a um 
(1); esforço respiratório débil ou irregular e apneia recorrente com duração maior 
que 20 segundos, acompanhada de frequência cardíaca menor que 100bpm e/ou 
cianose central generalizada.
b) Frequência respiratória igual ou superior a 60 inspirações por minuto em con-
dições basais; pontuação do Boletim de Silverman Andersen inferior a um (1); 
esforço respiratório débil ou irregular e apneia recorrente com duração superior a 
cinco (5) segundos acompanhada de frequência cardíaca menor que 100bpm e/ou 
cianose central generalizada.
c) Frequência respiratória igual ou superior a 60 inspirações por minuto em condi-
ções basais; esforço respiratório débil ou irregular e apneia recorrente com duração 
maior que 20 segundos, acompanhada de frequência cardíaca menor que 100bpm 
e/ou cianose central generalizada.
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d) Frequência respiratória igual ou superior a 40 inspirações por minuto em con-
dições basais; pontuação do Boletim de Silverman Andersen inferior a um (1); 
esforço respiratório débil ou irregular e apneia recorrente com duração maior que 
20 segundos, acompanhada de frequência cardíaca menor que 100bpm e/ou cia-
nose central generalizada.
Letra c.
Atençãoaos números, pois onde tem número tem questão. Nessa questão é im-
portante lembrar-se do boletim de Silverman-Andersen é um método clínico 
útil para quantificar o grau de desconforto respiratório e estimar a gravidade do 
comprometimento pulmonar. São conferidas notas de zero a 2 para cada parâme-
tro. Somatória das notas inferior a 5 indica dificuldade respiratória leve, e quando 
é igual a 10 corresponde ao grau máximo de dispneia.
Fonte: Ministério da Saúde
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Finalizamos nossa aula sobre as infecções respiratórias – IRAS. Qualquer dúvida 
se lembre de que temos o fórum para interagirmos melhor. Espero você nas próxi-
mas aulas.
Estude com foco e determinação!
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RESUMO
As infecções respiratórias na criança podem se manifestar de várias formas 
como as sinusites, faringites, laringites, bronquites e a pneumonia.
O atendimento de enfermagem a essas crianças consiste em utilizar os pro-
tocolos do MS, entre eles o AIDIPI 2017 que significa estabelecer os 3 passos do 
atendimento:
Os sinais e sintomas relacionados com a via respiratória da criança incluem:
Epidemiologia: a IRA é importante causa de morbimortalidade em crianças.
A causa mais comum de IRA é a infecção viral.
Após as vacinas: pneumococo (Pneumo10V) e o Haemophylus influenzae tipo b 
(Hib), houve redução das mortes por IRA.
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Fatores de risco da IRA:
• as condições ambientais;
• sazonalidade;
• aglomeração;
• poluição atmosférica, poluição doméstica;
• tabagismo no domicílio;
• baixa escolaridade materna
• desnutrição;
• baixo peso ao nascer;
• ausência de aleitamento materno;
• baixo nível socioeconômico;
• prematuridade (fator de risco para sibilância e pneumonia).
Avaliação geral da criança com IRA:
• Anamnese – em que se pergunta sobre sinais e sintomas, antecedentes pes-
soais, familiares e condições de vida da família;
• Exame físico minucioso. Inclui análise dos seguintes aspectos:
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Valores anormais de frequência respiratória na criança por faixa etária:
Faixa Etária Taquipneia
2 meses FR maior ou igual a 60 ipm
2 meses a 11 meses FR maior ou igual a 50 irpm
12 meses e 5 anos FR maio ou igual a 40 irpm
6 a 8 anos FR maior ou igual a 30 irpm
Maiores de 8 anos FR 20irpm
Atendimento da pneumonia pelo AIDIPI 2017:
AVALIAR CLASSIFICAR TRATAR
Um dos seguintes sinais:
Qualquer sinal geral de 
perigo.
Tiragem subcostal.
Estridor em repouso.
PNEUMONIA GRAVE
OU DOENÇA
MUITO GRAVE
Dar a primeira dose de um antibiótico 
recomendado.
Tratar a criança para evitar hipoglice-
mia.
Referir urgentemente ao hospital.
Oxigênio, se disponível.
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Respiração rápida. PNEUMONIA
Dar um antibiótico recomendado 
durante sete dias.
Aliviar a tosse com medidas caseiras.
Informar a mãe sobre quando retor-
nar imediatamente.
Marcar o retorno em dois dias.
Nenhum dos sinais acima. NÃO É PNEUMONIA
Aliviar a tosse com medidas caseiras.
Informar a mãe sobre quando retor-
nar imediatamente.
Seguimento em cinco dias, caso não 
melhore.
Se tosse há mais de 14 dias, realizar 
investigação.
Compare a classificação da OMS dos tipos de pneumonia:
Classificação clínica da gravidade da pneumonia em crianças de 2 meses a 5 anos 
segundo a OMS
Pneumonia muito grave
Cianose central
Dificuldade respiratória
Incapacidade de beber
Tiragem subcostal Pneumonia grave
Taquipneia
Estertores crepitantes à ausculta pulmonar
Pneumonia
Nenhum dos sinais Não é pneumonia
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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA
Questão 1 (IMA/PREFEITURA DE CANAVIEIRA-PI/2015) A respeito das infecções 
respiratórias agudas em crianças – IRA, assinale a única alternativa INCORRETA.
a) Criança com infecção respiratória aguda pode ter tosse, nariz escorrendo, dor 
de ouvido, dor de garganta, chiado no peito, dificuldade para respirar, febre ou 
temperatura muito baixa.
b) As infecções respiratórias agudas são as infecções do aparelho respiratório que 
afetam o nariz, a garganta, os ouvidos, a laringe, os brônquios e os pulmões, cau-
sando inflamação, sinusite, bronquite, asma e pneumonia.
c) A criança perde o apetite, pode ficar muito irritada e chorosa. Algumas ficam 
com os olhos vermelhos e lacrimejando. As crianças maiores reclamam de dor de 
cabeça e dores no corpo.
d) As infecções respiratórias agudas, principalmente a pneumonia, não trazem ris-
co de vida quando não tratadas.
Questão 2 (FUNCAB 2012) Uma das principais causas de morte em crianças em 
todo mundo, contando com cerca de 2 milhões de óbitos ao ano é a:
a) pneumonia.
b) aids/hiv.
c) poliomielite.
d) varíola.
e) caxumba.
Questão 3 (CS-UFG/UFG/2017) As crianças são, frequentemente, acometidas 
por doenças respiratórias devendo o profissional de saúde conseguir identificar os 
sinais de maior gravidade. Quando a criança apresentar tosse ou dificuldade para 
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respirar, é importante verificar se a frequênciarespiratória está dentro dos limites 
da normalidade. Assim, para crianças entre 0 a 02 meses, de 02 a 11 meses, de 12 
meses a 05 anos de idade, respectivamente, pode ser considerada normal a frequ-
ência respiratória de até
a) 40 mrm, 50 mrm, 60 mrm.
b) 50 mrm, 60 mrm, 20 mrm.
c) 20 mrm, 50 mrm, 60 mrm.
d) 60 mrm, 50 mrm e 40 mrm.
Questão 4 (CESPE/TRT-16ª/2005) O controle da frequência respiratória é realiza-
do em seguida ao controle de pulso, para se evitar que o paciente perceba e exerça 
controle voluntário. Mantendo-o na mesma posição, conta-se o número de respira-
ções por um período de um minuto. Cada respiração compreende o movimento de 
inspiração e expiração. Os valores normais para um indivíduo adulto variam entre 
14 e 20 respirações por minuto.
Com base nessas informações, julgue os itens que se seguem, acerca das principais 
alterações da frequência respiratória.
Ocorre bradipneia quando a frequência respiratória está acima do normal.
Questão 5 (CESPE/BRB/2010) Os sinais vitais evidenciam as alterações corporais 
pelas quais um paciente está passando, portanto requerem cuidado especial e mo-
nitoramento constante.
Com relação às técnicas fundamentais de enfermagem na verificação dos sinais 
vitais, julgue os itens que se seguem.
Durante a verificação da frequência respiratória, recomenda-se estimular o pacien-
te a falar sobre seu estado atual.
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Questão 6 (CESPE/TCE-PA/2016) Julgue o item a seguir, relativo ao atendimento 
a pacientes em situações de urgência e emergência.
Na avaliação de insuficiência respiratória aguda em adultos, um caso é considerado 
suspeito da doença quando o paciente apresenta dificuldade respiratória ou altera-
ção de ritmo e(ou) frequência ventilatória de início súbito e de gravidade variável.
Questão 7 (CESPE/TRT-8ª REGIÃO/2016/ADAPTADA) Uma criança de um mês 
de vida foi atendida em uma unidade de saúde para consulta de rotina com enfer-
meiro. A mãe relatou que a criança havia apresentado, três dias atrás, fezes diar-
reicas e que, no dia da consulta, as fezes estavam com sangue. Ao ser examinado, 
o bebê pareceu tranquilo enquanto mamava, mas ficou inquieto e irritado ao deixar 
o peito. O enfermeiro verificou, com a criança em condições basais, frequência res-
piratória de sessenta e cinco movimentos por minuto e que, ao pesquisar o sinal 
da prega, a pele da criança havia voltado ao seu estado anterior muito lentamente. 
A respeito desse caso clínico julgue o item
Considerando a faixa etária da criança, a frequência respiratória encontrada está 
compatível com a normalidade.
Questão 8 (FAU/PREFEITURA DE PIRAQUARA-PR/2016) Sinais e sintomas da in-
fecção aguda das vias aéreas pelo vírus Influenza cursa com quadro febril (tem-
peratura ≥ 37,8ºC), com a curva térmica usualmente declinando após dois ou três 
dias e normalizando em torno do sexto dia de evolução. A febre geralmente é mais 
acentuada em crianças. São sinais e sintomas habitualmente observados nessa 
doença, exceto:
a) Rinorreia.
b) Hiperglicemia.
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c) Tosse seca.
d) Dor de garganta.
e) Artralgia.
Questão 9 (FUNDEP/IF-SP/2014) A faringite aguda é uma inflamação súbita da 
faringe, ocorrendo com mais frequência em adolescentes e adultos jovens. Consi-
derando os cuidados em casos de faringite aguda, assinale a alternativa INCORRE-
TA.
a) Durante o estágio agudo da faringite, o paciente deve ser incentivado a beber o 
mínimo de líquido possível.
b) O paciente deve ser orientado a examinar a pele uma a duas vezes ao dia, 
quanto a possível erupção, pois a faringite aguda pode preceder outras doenças 
transmissíveis, como a rubéola.
c) Durante o estágio febril da doença, é importante instruir o paciente a repousar 
com frequência.
d) É fundamental orientar o paciente e a família sobre a importância da utilização 
de toda antibioticoterapia quando prescrita.
Questão 10 (AOCP/EBSERH/2015) É fundamental que o profissional de saúde 
saiba identificar sinais de perigo à saúde da criança, pois sabe-se que as crianças, 
menores de 2 meses podem adoecer e morrer em um curto espaço de tempo por 
infecções bacterianas graves. Sendo assim, assinale a alternativa que consiste em 
um sinal que indica a necessidade de encaminhamento da criança ao serviço de 
referência com urgência.
a) Dermatite de contato.
b) Coriza.
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c) Batimentos de asas do nariz.
d) Temperatura axilar entre 36,4º C e 37,5º C.
e) Respiração entre 40 mrm e 60 mrm.
Questão 11 (FUNRIO/IF-PA/2016) A criança apresenta como característica a res-
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mem para realizar a aferição da respiração. Durante a avaliação da criança com 
4 anos que apresenta quadro clínico de pneumonia bacteriana grave, o técnico de 
enfermagem identificará os seguintes sinais e sintomas:
a) Tosse, taquipneia, tiragem subcostal, cianose periférica.
b) Cianose central, bradipneia, letargia, tosse.
c) Baqueteamento de dedos, tórax infundibuliforme, taquipneia, retração intercos-
tal.
d) Torax piriforme, taquipneia, retração intercostal, tosse.
e) Frequência respiratória de 18 irpm, baqueteamento de dedos, secreção mucoide 
rósea, cianose periférica.
Questão 12 (IBFC/2015) Um lactente de 4 meses que apresenta tosse, dificulda-
de para respirar, frequência respiratória de 56 ipm com tiragem subdiafragmática. 
Segundo a classificação de pneumonias em criança da Organização Mundial de 
Saúde, esta criança apresenta:
a) Insuficiência respiratória aguda.
b) Pneumonia grave.
c) Não é pneumonia.
d) Pneumonia.
e) Pneumonia muito grave.
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SAÚDE DA CRIANÇA
Doenças Prevalentes na Infância - Parte II
Profª. Fernanda Barboza 
Questão 13 (CESPE/TJ-RO/2012/ADAPTADA) A partir da implantação de um mo-
delo integrado de atenção à criança, do nascimento até os dois meses de idade, 
proposto pelo Ministério da Saúde, tem havido modificações no funcionamento dos 
serviços de saúde, com ênfase no preparo dos profissionais para o atendimento 
de condições ou doenças prevalentes nessa faixa etária — principalmente os pro-
blemas agudos —, bem como na aplicação de modelos de promoção e atenção à 
saúde. Acerca desse tema e da assistência à criança com menos de dois meses de 
idade, julgue

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