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Salmoneloses aviárias Ornitopatologia Salmonella- Notificação obrigatória imediata S. gallinarum, S. pullorum, S. Tiphimurium e S.enteritidis, demais notificação mensal, 99% das humanas e animais são causadas pela S. enteritidis. Bacilos gram negativos, não esporulado, anaeróbio facultativo, móveis c/ flagelos peritríquios (S. Pullorum e S. gallinarum imóveis). Pulorose- S. Pullorum, não fermenta dulcitol, não possui antígenos flagelares, hosp galinha, outras aves perus, pardais, canários, faisões, codornas e papagaios. Aves leves mais resistentes, jovens mais suscetíveis (2- 3 semanas), alta mortalidade. Transmissão- Transovariana, direta (fezes), alimento, água e cama, insetos e roedores. Sinais clínicos- Transovariana aves mortas e doentes no incubatório, sonolência, fraqueza, perda de apetite, retardo no crescimento, diarreia branca, pico de mortalidade 2-3 semanas, adultas pouco evidente (queda no desempenho). Achados anatomopatológicos- Aumento de volume e congestão em fígado, baço e rins, nódulos/áreas branca-amarelados (necrose) (fígado, pulmões, TGI, coração e pâncreas), problemas articulares, ooforite, atrofiados, císticos, hemorrágicos (aves adultas), septicemia. Tifo aviário- S. Gallinarum, fermenta dulcitol, não descarboxila ornitina, antígeno somático O, não possui antígenos flagelares, hosp galinha outras palmípedes e pombos (resistentes), leves mais resistentes, adultas mais suscetíveis. Pode acometer de qualquer idade, jovens confunde c/ pulorose. Transmissão- Transovariana por meses, direta (fezes), alimento, água e cama, insetos e roedores. Sinais clínicos- Prostração, perda de apetite, diarreia amarelo esverdeada e queda na postura, mortalidade 10-80%. Achados anatomopatológicos- Congestão de órgãos internos e anemia (destruição de hemácias), fígado e baço aumenta tamanho, fígado friável, esverdeado c/ pontos necróticos e hemorrágicos, nódulos esbranquiçados (pulorose), atrofia de ovário c/ folículos hemorrágicos, císticos e disformes, septicemia. Paratifo aviário- Não adaptadas às aves, em diversas espécies de aves, não patogênicas p/ aves e altamente patogênica p/ humanos, surtos de toxinfecção alimentar por S. Enteritidis (alimentos de origem avícola). Saúde pública- Carne e ovos. qualquer salmonela, exceção, mais comuns S. Enteritidis e S. Typhimurium, outras S. Agona, S. Hadar, S. Heidelberg. Sem hosp específico, podem infectar várias espécies, galinhas e perus (muito suscetíveis), outras papagaios, pombos e palmípedes (pato, cisne,ganso). Transmissão- Horizontal e vertical, alimentos, água, fômites, roedores. Sinais clínicos- Comum em aves jovens, Mortalidade embrionária ou após a eclosão, Após 14 dias raros sinais, jovens (patia, penas arrepiadas, asas caídas, amontoamento e diarreia), adultas (inapetência, diarreia, queda na produção de ovos), alguns casos, pode ocorrer cegueira e claudicação. Tratamento salmoneloses- Reduz mortalidade, mas não elimina portador, sulfonamidas e cloranfenicol, interferem c/ resposta sorológicas. Diagnóstico- Anamnese, achados clínicos e anatomopatológicos. Testes sorológicos- SAR (soro aglutinação rápida) e ELISA, exame bacteriológico (baço, fígado, coração, ovário), testes bioquímicos fermentação do dulcitol ou descarboxilação da ornitina, complementares soro anti-antígenos (O e H). Prevenção e controle- Em aves reprodutoras, monitoramento sorológico e bacteriológico, eliminação de aves portadoras, desinfeção de ovos (pintainhos livres), ração (peletização, uso de ácidos orgânicos, prebióticos, probióticos), fluxos, telas, pragas. Vacinas inativadas e atenuadas (simples/ combinadas c/ outros agentes), vacinas+ biosseguridade+eliminação de lotes positivos. PNSA: IN 78 2003- Proíbe a utilização de vacinas em lotes de reprodutoras linha pura, bisavós e avós, permite vacinas inativadas contra S. Enteritidis em lotes de matrizes, monitoramento das salmoneloses. Regulamento comércio nacional e internacional- Vacinação, certificação, diagnóstico, medidas de segurança e controle sanitário.
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