Buscar

Mormo, Rodococose e Garrotilho

Prévia do material em texto

Etiologia Epidemiologia Sinais clínicos Patogenia Diagnóstico
Mormo
Rodococose
Garrotilho
Burkholderia mallei;
gram-negativa intracelular
facultativa, imóvel e não
formadora de esporos;
Acomete principalmente equídeos
(cavalos, burros e mulas) mas pode
também ser contraída por outros animais
como o cão, gato, bode e até o homem;
Sensível à inativação fora do hospedeiro
com calor (pelo menos 74°C durante 10
min), luz ultravioleta e desinfetantes
comuns;
Transmitido principalmente por contato
com fluídos corporais dos animais
doentes, por meio de inalação de
aerossóis, ingestão de água, alimento
contaminados ou contato com fômites;
Período de incubação de
aproximadamente 4 dias;
Pode apresentar-se na forma nasal,
respiratória ou cutânea;
Mortalidade muito alta;
Apresentar-se na forma aguda ou
crônica, de modo que a primeira é mais
comum nos asininos e muares e a
segunda, em equinos;
Notificação obrigatoria;
Febre;
Prostração;
Fraqueza;
Pneumonia;
Inchaço nos membros;
Caroços ou feridas na pele;
Emagrecimento progressivo;
Tosse;
Corrimento nasal;
Pústulas e úlceras;
Anorexia;
bscessos nos linfonodos;
dispnéia;
Penetrar no organismo pela via digestiva,
respiratória, genital ou cutânea (através de
alguma lesão), alcançando a circulação
sanguínea, indo alojar-se em alguns órgãos,
em especial, nos pulmões e fígado;
Isolamento e identificação do
microrganismo;
Inoculação;
PCR;
Fixação do complemento;
ELISA;
Bacilo gram-positivo
pleomórfico encontrado no
solo, telúrica, saprófita,
encapsulada, intracelular
facultativa, Rhodococcus
equi.
Produz comumente pneumonia
piogranulomatosa em potros, linfadenite
supurativa em suínos e linfadenite
granulomatosa em vacas;
Os equinose mais frequentemente
acometida;
É adquirido pela inalação a partir do solo,
inoculação em uma ferida ou mucosa ou
ingestão;
Alta morbidade e letalidade;
Diarreia;
Secreção nasal;
Uveíte (potros);
Edema localizado com
ulcerações ou fístulas e
drenagem purulenta;
Febre;
Tosse;
Taquipneia;
Depressão;
Hepatomegalia e
linfadenomegalia mesentérica;
O microrganismos podem entrar no corpo
através de uma ferida penetrante
contaminada pelo ambiente e,
subsequentemente, disseminam-se pelos
vasos linfáticos até os linfonodos regionais e
pelo sangue até o fígado, o baço e os
linfonodos viscerais. O microrganismo
também é inalado mais comumente da poeira
por potros. Invade os tecidos linfáticos e os
macrófagos, resultando em inflamação
granulomatosa, a imunossupressão
subjacente é responsável pela disseminação
hematogênica. O microrganismo interfere na
fusão dos fagolisossomas dos macrófagos;
Elisa;
Molecular;
Achados clínicos e
epidemiológicos;
Antibiograma;
Cultivo e identificação do
microorganismo;
Diagnóstico por imagem;
Histopatológico (necopsica);
Radiografias torácicas;
S. equi ssp. equi,
gram-positiva em forma de
cocos, bactéria β hemolítica
do grupo C de Lancefield,
catalase negativas,
anaeróbios facultativos e
imóveis, cápsula de ácido
hialurônico, estreptolisinas,
hialuronidase, proteína M
antifagocítica e
estreptoquinases;
Afeta uma ampla gama de hospedeiros
mas principalmente asininos, muares,
equinos; afeta o trato respiratório anterior
de equinos de todas as idades, com
maior prevalência entre um e cinco anos
de idade; baixa letalidade e alta
morbidade; pode ocorrer em todas as
épocas do ano; Transmissão através do
contato com equinos portadores,
doentes, fômites e aerosol;
Secreção nasal bilateral
crônica;
Emagrecimento constante;
Tosse;
Dispneia;
Depressão;
Inapetência;
Febre;
Linfadenite;
Sinais de pneumonia;
Morte;
Se adere nas células epiteliais da mucosa
nasal e bucal e invade a mucosa nasofaringe,
causando faringite aguda e rinite, caso o
hospedeiro não consiga combater a infecção,
o agente invade a mucosa e o tecido linfático
faríngeo, a medida que se desenvolve a
doença há a formação de abscessos nos
linfonodos, principalmente retrofaríngeos e
mandibular, acumulo de pus nas bolsas
guturais e hemiplegia laríngea ou síndrome do
cavalo roncador;
Sinais clinicos;
Isolamento;
ELISA;
PCR;
Antibiograma;
Citologia e biópsia;
Anatomopatológico;
Teste de CAMP (hemólise
sinérgica);
Diferencial (Influenza equina,
Mormo, HVE, Artrite viral
equina);
Mormo
Rodococose
Garrotilho
Tratamento Prevenção
O tratamento não é indicado,
pois os animais permanecem
infectados por toda a vida,
tornando-se fontes de
infecção para outros animais;
Porém, quando é realizado,
recomenda-se o uso de
produtos a base de sulfas, em
especial, sulfadiazina durante
20 dias.
Em casos positivos
notificação imediata à Defesa
Sanitária;
Quarentena para novos
animais;
Fazer periodicamente exame
dos animais.;
Isolamento da área da
infecção e isolamento dos
animais suspeitos;
Sacrifício dos que reagiram
positivamente à mesma prova
de maleína;
Cremação dos cadáveres no
próprio local e desinfecção de
todo o material que esteve em
contato com eles;
Desinfecção rigorosa dos
alojamentos;
Desinfete instalações e
utensílios com hipoclorito de
sódio (água sanitária) ou outro
produto indicado pelo Idaf;
Suspensão das medidas
profiláticas somente 120 dias
após o último caso
constatado;
Só participe de vaquejadas,
cavalgadas, exposições ou
outras aglomerações de
equídeos se o evento for
fiscalizado;
Bloqueio e suspensão do
trânsito animal da
propriedade;
A drenagem cirúrgica dos
abscessos é um
procedimento adjuvante
essencial, tratamento com a
amoxicilina-clavulanato (14 a
16 dias) reduz o tamanho das
lesões, nos potros o
tratamento padrão e
altamente eficaz consiste na
administração oral prolongada
de eritromicina e rifampicina,
junto a um tratamento de
suporte;
Evitar a criação de número
excessivo de potros em um
mesmo ambiente;
Limpar o material fecal em
baias e piquetes;
Fornecer o colostro aos
potros nas primeiras horas de
vida;
Administração de plasma
hiperimune, nas primeiras
semanas de vida do potro;
Vacinação das éguas no final
da gestação;
Nos abscessos, aplicam-se
substâncias revulsivas, tais
como iodo, que facilitam sua
maduração para depois
serem puncionados;
Tratamento combinado com
penicilina e um
aminoglicosídio e de suporte;
Farmacos comc penicilina,
eritromicina e cloranfenicol;
Cepas resistentes podem ser
tratadas com cefalosporinas;
Vacinação;
Higienização dos locais onde
o animal vive;
Limpeza dos objetos
presentes no local;
Evitar locais aglomerados
com outros animais que já
tiveram indícios do distúrbio;
Isolar animais suspeitos;
Quarentena para novos
animais;

Continue navegando