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Trabalho de Doenças Infecciosas - Daniery Marchese

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Universidade Salgado de Oliveira – Universo
Medicina Veterinária 
Daniery Marchese Barreto Rodrigues 
Doenças Infecciosas dos animais domésticos:
Mormo 
Profª Dra. Leila Maria Leal Parente
Goiânia, 2020.
Mormo em Equinos
Daniery Marchese Barreto Rodrigues
 O mormo é considerado uma doença com caráter zoonotico, pois não possui tratamento nem cura e após ser confirmado seu diagnósticos o animais devem ser submetidos a eutanásia sob a supervisão de um profissional capacitado para a sua realização. 
 A doença é causada pela bactéria Burkholderia mallei e pode acometer principalmente equinos de forma aguda ou crônica, mas tendo também registros em seres humanos, os carnívoros e eventualmente os pequenos ruminantes.
Sinais Clínicos 
 A principal via de infecção é a digestiva, através de alimentos contaminados, apresentando característica clinica com infecção do trato superior do aparelho respiratório, junto com sintomas cutâneos, nódulos e ulceras. Os equinos apresentam forma crônica mais comumente, tendo como sintomas discreto catarro nasal, fraqueza e sinais respiratórios. Pode apresentar nódulos endurecidos na face dos membros posteriores, seguido de abcessos.
 O microrganismo localiza-se nos pulmões, mas a pele e a mucosa nasal também são sítios comuns de localização. Nos animais infectados formam-se lesões primárias no ponto de entrada (faringe), expandindo-se para o sistema linfático onde produzem lesões nodulares. Lesões metastáticas são formadas nos pulmões e em outros órgãos, como baço, fígado e pele.
 
Etiologia
 Causada pela bactéria Burkholderia mallei, anteriormente Pfeifferella, um patógeno intracelular obrigatório bem adaptado ao seu hospedeiro, porém apresenta baixa resistência ambiental. São sensíveis à ação da luz solar, calor e desinfetantes comuns e podem sobreviver em ambientes úmidos por 3 a 5 semanas. 
Tratamento
A doença não apresenta tratamento e é considerada uma doença de caráter zoonotico.
Diagnostico 
 Consiste em isolamento e identificação da B. mallei em amostras clínicas. O diagnóstico do mormo ainda depende de provas sorológicas, que consiste no teste da fixação do complemento (FC) e aglutinação ou para identificação de uma reação de hipersensibilidade tardia baseada na aplicação da Maleína.
  A técnica de PCR para B. mallei também é altamente específica, baseando-se em análise de sequências do DNA bacteriano. Desta maneira, é impossível a reação cruzada com Burkholderia pseudomallei e outros agentes infecciosos.
 
Conclusão
 Por não possuir tratamento, é obrigatório em todo o transito nacional que os animais façam previamente o exame de Mormo, sendo de notificação obrigatória para a Agrodefesa. Para controle da doença é preferivelmente ser evitado que animais compartilhem cochos de agua e alimento. As baias de Haras e Ranchos devem ser limpas e os animais submetidos aos testes assim que verificado qualquer sintoma no animal e assim que verificado o animal deve ser isolado e não ser utilizado sua baia para colocar outros animais. 
 Uma forma de evitar a compra de animais com a doença é realizar o exame pré compra, não só pra evitar a compra de animais com Mormo mas com outras conformidades
Referências 
https://www.sciencesource.com/Doc/TR1_WATERMARKED/6/3/9/d/SS2157071.jpg?d63641385384
https://alchetron.com/cdn/burkholderia-mallei-864516da-8df8-4e47-b187-e3d3030c530-resize-750.jpg
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/nx84WKidH1wD4Os_2013-6-21-11-56-24.pdf
http://www.pubvet.com.br/uploads/2330d0ed392557889636c7d69eb6ce3f.pdf
http://www.fio.edu.br/revistamv/arquivos/v1/ASPECTOS%20CL%C3%8DNICO-PATOL%C3%93GICOS%20DO%20MORMO%20EM%20EQUINOS%20-%20REVIS%C3%83O%20DE%20LITERATURA.pdf
http://www.pgcat.ufrpe.br/sites/pgcat.ufrpe.br/files/documentos/revisao_de_literatura_e_artigos.pdf

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