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50 resumos de fisio


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(
REIS
 
DOS
 
CONCURSOS
Liana
 
Antonucci
 
Reis
) (
 
 
1
)
 (
Sumário
)
 (
1.
 
Esqueleto
 
axial
 
e
 
Esqueleto
 
apendicular
) (
2.
 
Planos
 
e
 
eixos
 
do
 
Corpo
 
humano
) (
3.
 
Classificação
 
morfológica
 
dos
 
ossos
) (
4.
 
Suturas
 
e
 
pontos
 
antropométricos
 
do
 
cérebro
) (
5.
 
Caixa torácica (costelas
 
falsas,
 
verdadeiras
 
e
 
flutuantes)
) (
6.
 
Coluna
 
vertebral
 
(vértebras
 
típicas
 
e
 
atípicas)
) (
7.
 
Tecido
 
ósseo
) (
8.
 
Ossos
 
do
 
carpo
) (
9.
 
Arcos
 
do
 
pé
) (
10.
 
Tabaqueira
 
anatômica
) (
11.
 
Tipos
 
de
 
articulações
) (
12.
 
Classificação
 
das
 
articulações
) (
13.
 
Entorse
 
do
 
tornozelo
) (
14.
 
Grupos
 
musculares
) (
15.
 
Origem
 
e
 
inserção
 
muscular
) (
16.
 
Inervação
 
do
 
Membro
 
inferior
) (
17.
 
Função
 
muscular
) (
18.
 
Ângulo
 
Q
) (
19.
 
Marcha
 
humana
) (
20.
 
Contração
 
muscular
) (
21.
 
Fibras
 
musculares
) (
22.
 
Alavancas
 
do
 
corpo
 
humano
) (
23.
 
Tríade
 
infeliz
) (
24.
 
Grau
 
de força
 
muscular
)
 (
25.
 
Lesão
 
medular
)
 (
26.
 
Nervos
 
cranianos
) (
27.
 
Esclerose
 
lateral
 
amiotrófica
 
(ELA)
) (
28.
 
Facilitação
 
neuromuscular
 
proprioceptiva
 
(FNP)
) (
29.
 
Osteoporose
) (
30.
 
Tetralogia
 
de
 
Fallot
) (
31.
 
Métodos
 
de
 
Transferência
 
de
 
calor
) (
32.
 
Doença
 
de
 
Parkinson
) (
33.
 
Eletroterapia
) (
34.
 
Lesão de
 
nervos
 
periféricos
) (
35.
 
Volumes
 
e
 
capacidades
 
pulmonares
) (
36.
 
Doença
 
pulmonar obstrutiva
 
crônica
 
(DPOC)
) (
37.
 
Doenças
 
I
) (
38.
 
Doenças
 
II
) (
39.
 
Doenças
 
II
) (
40.
 
Vascularização
 
do
 
Encéfalo
) (
41.
 
Paralisia
 
facial
 
(central
 
e
 
periférica)
) (
42. Fraturas
 
do
 
corpo
 
humano
) (
43.
 
Testes
 
ortopédicos
) (
44.
 
Amputação
 
do
 
membro
 
inferior
) (
45.
 
Ventilação
 
mecânica
 
invasiva
 
(VMI)
) (
46.
 
Cadeia
 
cinética
 
aberta
 
e
 
cadeia
 
cinética
 
fechada
) (
47.
 
Escala
 
ASIA
) (
48.
 
Inervação
 
do
 
Membro
 
superior
) (
49.
 
Continuação
 
Inervação
 
do
 
Membro
 
superior
) (
50.
 
Ventilação
 
não
 
invasiva
 
(VNI)
)
 (
O
 
Esqueleto
 
axial
 
é
 
formado
 
pelos
 
ossos
 
da
 
cabeça,
 
pescoço
 
e
tronco.
) (
O
 
Esqueleto
 
apendicular
 
é
 
formado
 
pelos
 
ossos
 
dos
 
membros
superiores
 
e
 
inferiores.
) (
A
 
maioria
 
dos
 
autores
 
considera
 
ainda
 
que
 
as
 
cinturas:
 
escapular
e
 
pélvica
 
fazem
 
parte
 
do
 
esqueleto
 
apendicular.
)
 (
Você
 
sabia
 
que
 
o
 
corpo
 
humano
 
é
 
dividido
 
em
 
Esqueleto
 
axial
e
 
Esqueleto
 
apendicular?
)
 (
Para resolver provas desse assunto você precisa conhecer os ossos do corpo humano.
 
As
 
questões comumente
 
trazem o nome
 
do osso e relacionam com o tipo de esqueleto. Por
 
exemplo: o osso navicular faz parte do esqueleto apendicular, já o osso esterno faz parte do
 
esqueleto
 
axial.
)
 (
Lembra
 
da
 
aula
 
sobre
 
planos
 
e
 
eixos
 
do
 
corpo
 
humano?
) (
Existem
 
planos
 
de
 
delimitação
 
e
 
planos
 
de
 
secção
 
do
 
corpo
humano.
)
 (
Os 
planos de delimitação 
são tangentes a superfície corporal,
 
eles formam uma espécie de sólido geométrico (paralelepípedo)
 
ao
 
redor
 
do
 
corpo.
 
São
 
eles:
) (
Anterior
 
(ventral)
 
e
 
posterior
 
(dorsal),
Lateral
 
direito
 
e
 
esquerdo,
Superior
 
(cranial)
 
e
 
inferior
 
(caudal).
) (
Os
 
eixos
 
são
 
sempre
 
perpendiculares
 
aos
 
planos
 
de
 
secção.
)
 (
Os
 
planos
 
de
 
secção 
dividem
 
o
 
corpo
 
humano
 
em
 
duas
 
metades.
) (
- 
O 
plano sagital ou mediano 
divide o corpo em metade direita e
 
esquerda.
 
Seu
 
eixo
 
é
 
o
 
laterolateral
 
(frontal).
 
Realiza
 
movimentos
 
de
 
flexão
 
e
 
extensão.
) (
- 
O 
plano frontal ou coronal 
divide o corpo em metade anterior e
 
posterior.
 
Eixo: anteroposterior
 
ou
 
sagital.
 
Movimento:
 
abdução
 
e
 
adução.
)
 (
- 
O 
plano transverso ou horizontal 
divide o corpo humano em
 
metade
 
superior
 
e
 
inferior.
 
Eixo:
 
longitudinal
 
ou
 
vertical.
 
Movimento:
 
rotação.
) (
Este é um assunto considerado difícil por muitos alunos. Você precisa 
conhecer o plano, o eixo
 
referente aquele plano e os movimentos que nele ocorrem. Primeiramente você deve visualizar
 
o plano cortando o corpo humano, posteriormente identificar as duas metades corporais, em
 
seguida imaginar um 
cilindro/tubo (eixo) unindo as duas partes. É nesse cilindro que ocorrerá o
 
movimento. Por exemplo: plano 
sagital, divide o corpo em metade direita e esquerda, o cilindro
 
(eixo) é o laterolateral que une essas duas metades, e os movimentos que ocorrem 
nesse plano
 
são:
 
flexão
 
e
 
extensão.
)
 (
Vamos
 
relembrar
 
a
 
Classificação
 
dos
 
ossos
 
do
 
corpo
 
humano?
) (
Os
 
ossos
 
podem
 
ser
 
classificados
 
de
 
acordo
 
com
 
a
 
sua
 
forma
 
em:
)
 (
Longos
: 
possuem o comprimento maior que a largura e a
 
espessura. Exemplo: fêmur, tíbia, fíbula, ulna, rádio, falanges,
 
metatarsos.
)
 (
Curtos
:
 
possuem
 
dimensões
 
equivalentes
 
(comprimento
 
=
 
largura
=
 
espessura).
 
São
 
cuboides.
 
Exemplo:
 
ossos
 
do
 
carpo
 
e
 
do
 
tarso.
)
 (
Planos
: 
possuem o comprimento e a largura maiores que a
 
espessura. São
 
ossos chatos, laminares que desempenham função
 
de
 
proteção.
 
Exemplo:
 
ilíaco,
 
escápula,
 
pari
 
etal,
 
temporal.
)
 (
Pneumáticos
:
 
ossos
 
ocos
 
com
 
cavidades
 
cheias
 
de
 
ar.
Exemplo:
 
esfenoide,
 
etmoide,
 
maxilar,
 
frontal.
)
 (
Irregulares
:
 
não
 
possuem
 
formas
 
geométricas
 
definidas,
 
nem
 
equivalência
 
de
 
dimensões.
 
Exemplo:
 
vértebras,
 
sacro.
)
 (
Sesamóides
:
 
se
 
originam
 
entre
 
tendões
 
e
 
ligamentos.
 
Exemplo:
 
patela.
)
 (
Existem também os 
ossos alongados
, que possuem características
 
dos ossos longos, mas sem canal medular. Exemplo: costelas e
 
clavícula.
)
 (
Este é um assunto bastante cobrado em provas 
de concursos públicos de Fisioterapia. Para
 
resolver as 
questões basta conhecer cada osso e sua classificação morfológica. Fique atento
 
pois alguns ossos podem
 
receber
 
mais de uma
 
classificação: como
 
é o caso dos ossos:
 
esfenoide e etmoide (pneumáticos e irregulares), osso frontal (plano e pneumático), patela
 
(curto
 
e
 
sesamóide).
)
 (
REIS
 
DOS
 
CONCURSOS
Liana
 
Antonucci
 
Reis
) (
 
 
10
)
 (
Quais
 
são
 
as
 
suturas
 
e
 
os
 
pontos
 
antropométricos
 
do
crânio?
)
 (
As
 
suturas
 
são
 
articulações
 
fibrosas
 
que
 
unem
 
os
 
ossos
 
do
 
crânio.
)
 (
Sutura
 
coronal
 
ou
 
frontal:
 
une
 
os
 
ossos
 
frontal
 
e
 
parietal.
Sutura
 
sagital
:
 
une
 
os
 
dois
 
ossos
 
parietais.
Sutura
 
lambdoide
: une
 
os
 
ossos
 
parietal
 
e
 
occipital.
Sutura
 
escamosa
:
 
une
 
os
 
ossos
 
parietal
 
e
 
temporal.
)
 (
Pontos
 
antropométricos
 
do
 
crânio:
)
 (
Bregma: 
ponto de encontro das suturas sagital e coronal.
 
Lambda:
 
ponto
 
de
 
encontro
 
das
 
suturas
 
sagital
 
e
 
lambdoide.
 
Vértex:
 
parte
 
mais
 
alta
 
do
 
crânio.
Ptério:
 
ponto
 
de
 
união
 
dos
 
ossos
 
parietal,
 
frontal,
 
temporal
 
e
 
esfenoide.
 
Astério:
 
ponto
 
de
 
união
 
dos
 
ossos
 
parietal,
 
temporal
 
e
 
occipital.
) (
É importante que o aluno saiba quais são os ossos do crânio. Posteriormente
 
deve observar as
 
imagens com a localização de cada sutura e 
ponto antropométrico.
 
Essa é a forma mais fácil de
 memorizar.
 
Na
 
hora
 
da
 
prova
 
basta
 
simular
 
a
 
imagem
 
do
 
crânio
 
e identificar
 
as
 
estruturas.
)
 (
A
 
caixa
 
torácica
 
é
 
formada
 
por:
 
osso
 
esterno,
 
12
 
pares
 
de
 
costelas,
 
cartilagens
 
costais
 
e
 
vértebras
 
torácicas.
)
 (
O
 
que
 
você
 
sabe
 
sobre
 
o
 
assunto
 
caixa
 
torácica?
) (
As
 
costelas
 
são
 
divididas
 
em
 
três
 
tipos:
)
 (
Costelas
 
verdadeiras
 
(1
 
a
 
7):
 
as
 
sete primeiras
 
são
 
consideradas
costelas
 
verdadeiras
 
pois
 
articulam-se
 
diretamente
 
ao
 
osso
 
esterno.
Costelas
 
falsas
(8,9,10):
 
a
 
oitava,
 
nona
 
e
 
décima
 
costelas
 
articulam-se
 
indiretamente ao
 
osso
 
esterno,
 
por
 
meio
 
de
 
uma
 
cartilagem
 
costal
 
comum.
Costelas flutuantes (11
 
e 12): 
a décima primeira e a décima
 
segunda costelas não articulam-se ao osso esterno, terminam em
 
meio
 
a
 
musculatura
 
abdominal.
)
 (
Esse tema
 
é
 
bem
 
tranquilo.
 
Basta saber quais
 
são as costelas verdadeiras,
 
as falsas e
 
as
 
flutuantes. E as características de cada uma
 
delas. Por exemplo: as costelas flutuantes são
 
representadas pela decima primeira e decima segunda costelas, elas recebem esse nome pois
 
não articulam-se ao osso esterno. É como se estivessem flutuando em meio a musculatura
 
abdominal.
)
 (
Vamos
 
estudar
 
as
 
características
 
gerais,
 
regionais
 
e
individuais
 
das
 
vértebras?
)
 (
Características
 
gerais
 
das
 
vértebras:
)
 (
Existem
 
algumas
 
características
 
que
 
são
 
comuns
 
a
 
maioria
 
das
 
vértebras.
 
Ou
 
seja, toda
 
vértebra
 
considerada
 
típica
 
possui:
 
corpo,
 
processo
 
espinhoso, processo transverso, processo articular, forame vertebral,
 
lâmina
 
e
 
pedículo.
Entre
 
duas
 
lâminas
 
temos
 
um
 
processo
 
espinhoso.
Entre
 
uma
 
lâmina
 
e
 
um
 
pedículo
 
temos
 
um
 
processo
 
transverso.
)
 (
Características
 
regionais
 
das
 
vértebras:
Algumas
 
vértebras
 
possuem
 
características
 
próprias
 
que
 
as
 
diferenciam
das
 
demais.
Vértebras
 
cervicais:
 
possuem
 
corpo
 
pequeno
,
 
processo
 
espinhoso
 
bífido
 
(bifurcado),
 
processo espinhoso 
horizontalizado
, presença
 
de
 
forame
 
transverso
 
(para
 
passagem da
 
artéria
 
vertebral
 
e
 
veia
 
vertebral).
Vértebras torácicas: 
Possuem processo espinhoso 
não bífido
, 
forame
 
vertebral circular
, 
fóveas e hemifóveas 
costais para articulação com as
 
costelas.
Vertebras
 
lombares:
 
Possuem
 
corpo
 
vertebral
 
grande,
 
processo
 
espinhoso 
horizontalizado e não bífido
. 
Processos mamilares
. Forame
 
vertebral
 
de
 
forma
 
triangular.
)
 (
Atlas
 
(primeira
 
vértebra
 
cervical):
 
não
 
possui
 
corpo
 
vertebral.
Áxis
 
(segunda
 
vértebra):
 
possui
 
processo
 
odontóide
 
(dente
 
do
 
áxis).
Sétima
 
vértebra cervical:
 
processo
 
espinhoso
 
não
 
bífido.
Décima
 
segunda
 
torácica:
 
processos
 
articulares
 
inferiores
 
laterais.
)
 (
O
 
próximo
 
assunto
 
é
 
Tecido
 
ósseo.
 
Vamos
 
começar?
)
 (
Tecido
 
ósseo compacto:
 
parte
 
externa
 
de
 
um
 
osso.
 
É
 
a
 
parte
 
mais
rígida
 
do
 
osso,
 
encontrado
 
comumente
 
na
 
diáfise
 
dos
 
ossos
 
longos.
Tecido ósseo esponjoso (trabecular): 
É altamente poroso e vascular
 
(aloja a medula óssea). Encontrado comumente no interior dos ossos
 
chatos,
 
irregulares
 
e
 
nas
 
extremidades
 
dos
 
ossos
 
longos
 
(epífises).
) (
Existem
 
dois
 
tipos
 
de
 
tecido
 
ósseo:
)
 (
Osteoblastos:
 
células
 
ósseas
 
jovens.
 
Responsáveis
 
pela
 
deposição
 
de
 
matriz óssea.
Osteoclastos:
 
células
 
responsáveis
 
pela
 
reabsorção,
 
regeneração
 
e
remodelação
 
da
 
matriz
 
óssea.
Osteócitos:
 
células
 
adultas
 
situadas
 
no
 
interior
 
da
 
matriz
 
óssea.
Originam-se
 
dos
 
osteoblastos.
 
Representam
 
o
 
osteoblasto
 
maduro.
) (
Quanto
 
a irrigação
 
dos
 
ossos,
 
temos
 
os
 
canais
 
de
 
Volkman
 
e
 
os
 
canais
 
de Havers.
Canais
 
de
 
Harvers:
 
Canais
 
longitudinais.
 
Encontrados
 
nos
 
ossos
 
compactos.
Formado
 
por
 
lamelas
 
concêntricas.
Canais
 
de
 
Volkman:
 
Canais
 
transversais.
 
Encontrados
 
nos
 
ossos
 
compactos.
Não
 
possuem
 
lamelas
 
concêntricas.
 
Unem
 
os
 
canais
 
de
 
Harvers.
) (
Tipos
 
de
 
células
 
ósseas:
)
 (
Quais
 
são
 
os
 
ossos
 
do
 
carpo?
)
 (
A
 
mão
 
é
 
formada
 
por
 
carpo,
 
metacarpo
 
e
 
falanges.
) (
Carpo
 
é o
 
conjunto
 
de
 
ossos
 
da
 
região
 
proximal
 
da
 
mão.
Essa
 
região
 
é
 
formada
 
por
 
8
 
ossos,
 
dispostos
 
em
 
duas
 
fileiras.
) (
De
 
lateral
 
para
 
medial:
)
 (
Fileira proximal: 
escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme
 
Fileira
 
distal:
 
trapézio,
 
trapezoide,
 
capitato
 
e
 
hamato.
)
 (
O
 
hamato
 
também
 
pode
 
ser
 
chamado
 
de
 
uncinato
 
ou
 
unciforme.
)
 (
Esse é um assunto que cai com frequência em provas de 
concursos públicos para Fisioterapia.
 
Você
 
precisa
 
saber
 
o
 
nome
 
dos
 
ossos
 
do
 
carpo
 
da
 
fileira
 
proximal
 
e
 
distal,
 
e
 
a
 
disposição/localização
 
de
 
lateral
 
para
 
medial
 
e
 
de
 
medial
 
para
 
lateral.
Dica:
 
guardem
 
a
 
frase
 
–
 
Escafoide
 
se
u
 
pi
rado,
 
trapez
ista
 
capit
ão
 
hamato.
)
 (
Você
 
sabia
 
que
 
os
 
ossos
 
do
 
pé
 
formam
 
arcos
 
de
 
sustentação
e
 
distribuição
 
do
 
peso
 
corporal?
)
O pé é formado por tarso, metatarso e falanges.
O Tarso é composto por 7 ossos divididos em duas fileiras:
 (
-
 
Fileira
 
proximal
 
(retropé):
 
calcâneo
 
e
 
talus.
) (
-
 
Fileira
 
distal
 
(mediopé
):
 
navicular,
 
cuboide
 
e
 
cuneiformes
 
(medial,
intermédio
 
e
 
lateral)
) (
Arcos
 
plantares:
)
 (
Arco
 
longitudinal
 
medial:
 
formado
 
pelo
 
calcâneo,
 
talus,
 
navicular, I
 
e
 
II
metatarsos.
)
 (
Arco
 
longitudinal
 
lateral:
 
formado
 
pelo
 
calcâneo,
 
cuboide,
 
III,
 
IV
 
e
 
V
metatarsos.
) (
Arco
 
transverso:
 
formado
 
pelos
 
ossos
 
cuneiformes,
 
cuboide
 
e
 
base
 
dos
cinco
 
metatarsos.
)
	 (
Já
 
ouviu
 
falar
 
em
 
tabaqueira
 
anatômica?
)
 (
A
 
Tabaqueira
 
anatômica
 
é
 
também
 
chamada
 
fossa
 
radial.
) (
É
 
um aprofundamento
 
triangular
 
na
 
região
 
radial
 
dorsal
 
da
 
mão.
)
 (
No
 
assoalho
 
da
 
tabaqueira
 
anatômica
 
podemos
 
palpar
 
os
 
ossos
escafoide e trapézio.
)
 (
Delimitada
 
medialmente
 
pelo
 
tendão
 
do extensor
 
longo
 
do
 
polegar (ELP) e lateralmente pelos tendões do extensor curto
 
do
 
polegar
 
(ECP)
 
e
 
abdutor
 
longo
 
do
 
polegar
 
(ALP).
)
 (
Costuma cair em 
prova o 
assoalho (conteúdo)
 
da tabaqueira anatômica e suas 
delimitações.
 
No assoalho da tabaqueira anatômica temos dois ossos 
(escafoide e trapézio) 
e uma artéria
 
(radial)
. A tabaqueira é delimitada lateralmente pelo tendão do músculo abdutor longo do
 
polegar e tendão do músculo extensor curto do polegar, e medialmente
 
pelo tendão do
 
músculo
 
extensor
 
longo
 
do
 
polegar.
)
 (
Sinartrose,
 
anfiartrose
 
e
 
diartrose,
 
você
 
sabe
 
o
 
significado
desses
 
termos?
)
 (
Existem 
3
 
tipos
 
de
 
articulações
 
no
 
corpo
 
humano.
)
 (
Sinartroses:
 
são
 
articulações
 
formadas
 
por
 
tecido
 
conjuntivo
 
fibroso.
Consideradas
 
imóveis.
) (
Suturas
 
do
 
crânio
 
(sagital,
 
coronal,
 
lambdoide,
 
escamosa)
Gonfose
 
(articulação
 
entre
 
a
 
raiz
 
do
 
dente
 
e
 
seu
 
alvéolo)
Sindesmose
 
(articulação
 
radioulnar
 
e
 
tibiofibular
 
distal)
)
 (
Anfiartroses:
 
são articulações
 
formadas
 
por
 
tecido
 
cartilaginoso.
Permitem
 
pequenos
 
movimentos,
 
são
 
consideradas
 
semimóveis.
)
 (
Sínfise
 
(púbica,
 
e
 
intervertebral)
Sincondrose
 
(manubrioesternal,
 
esternocostal
 
e
 
xifoesternal)
) (
Diartroses: 
são articulações ricas em líquido sinovial, também
 
conhecidas como articulações 
sinoviais. 
Realizam movimentos livres
 
e
 
amplos,
 
são
 
consideradas
 
móveis.
) (
-
 
A
 
maioria
 
das
 
articulações
 
do
 
corpo
 
humano
(ombro,
 
cotovelo,
 
joelho,
 
punho,
 
etc..)
)
 (
Esse é um assunto típico de concursos públicos. Fique tranquilo (a), não tem segredo! Guarde o
 
tipo de articulação (sinartrose, anfiartrose, diartrose), sua junção (fibrosa, cartilaginosa, sinovial),
 
suas
 
características
 
motoras
 
(imóvel,
 
semimóvel
 
e
 
móvel),
 
a
 
exemplos
 
(suturas,
 
gonfoses,
 
sindesmoses,
 
sínfises,
 
sincondroses).
-
 
Tipo
 
Sinartrose:
 
junção
 
fibrosa,
 
articulação
 
imóvel.
 
Exemplos
 
suturas
 
do
 
crânio
 
e
 
sindesmose
tibiofibular
 
distal.
)
 (
Vamos
 
estudar
 
a
 
classificação
 
morfológica
 
das
 
articulações?
)
	CLASSIFICAÇÃO
	EIXO
	MOVIMENTO
	EXEMPLOS
GÍNGLIMO
(Dobradiça)
	
Monoaxial
	
Flexão e extensão
	
Articulação úmeroulnar (cotovelo) Articulação tibiofemoral (joelho) Articulação interfalangiana
Articulação tibiotalar ou talocrural
	
CONDILAR
(Elipsoide)
	
Biaxial
	
Flexão e extensão Abdução e adução Circundução
	
Articulação radiocárpica (punho)
Articulação metac arpofalangiana
	
SELAR
	
Biaxial
	
Flexão e extensão Abdução e adução
	
Articulação esternoclavicular
Articulação carpometac árpica do polegar
	
TROCOIDE
	
Monoaxial
	
Rotação
	
Articulação radioulnar proxima l Articulação atlantoaxial
	
PLANA
	
Não axial
	
Deslizamento
	
Articulação acromioc lavicular,
sacroilíaca, patelofemoral,
umeroradia l
	
ESFEROIDE
(Enartrose)
	
Triaxial
	
Flexão, extensão, abdução, adução, rotação,
circundução
	
Articulação do ombro
(glenoumeral)
Articulação do quadril
(coxofemoral)
 (
Alguns
 
autores classificam a
 
articulação do
 
joelho 
(tibiofemoral) como
 
condilar
, pois além dos movimentos de flexão e extensão, ela realiza uma
 
rotação
 
de
 
pequena
 
amplitude.
)
 (
No
 
entorse
 
em
 
inversão
 
quais
 
ligamentos
 
podem
 
sofrer
ruptura?
)
Os ligamentos da articulação do tornozelo são:
· Ligamento deltoide ou medial:
Formado pelos ligamentos: tibiotalar anterior, tibiotalar posterior, tibiocalcaneo e tibionavicular.
 (
Ligamento
 
colateral
 
lateral:
 
Formado
 
pelos
 
ligamentos:
talofibular
 
anterior,
 
talofibular
 
posterior,
 
e
 
ligamento
 
calcaneofibular.
) (
Ligamento
 
tibiofibular
 
anterior
 
e
 
tibiofibular
 
posterior
Ligamento
 
calcaneonavicular
 
plantar
) (
Os
 
entorses
 
em
 
inversão
 
do
 
tornozelo
 
são
 
os
 
mais
 
comuns.
 
Acometem
 
os
 
ligamentos laterais do tornozelo, que em conjunto recebem o nome de
 
ligamento
 
colateral
 
lateral.
 
Os
 
ligamentos
 
que
 
costumam
 
sofrer
 
ruptura
 
são:
talofibular
 
anterior
 
e
 
calcaneofibular.
Já
 
os
 
entorses
 
em
 
eversão
 
acometem
 
os
 
ligamentos
 
mediais
 
do
 
tornozelo
 
(Ligamento
 
deltoide:
 
tibiotalar
 
anterior, tibiotalar
 
posterior,
 
tibiocalcaneo
 
e
tibionavicular).
)
	 (
Vamos
 
relembrar
 
os
 
principais
 
grupos
 
musculares?
)
 (
Músculos
 
do
 
manguito
 
rotador:
M.
 
subescapular
M.
 
supraespinhal
M.
 
infraespinhal
M.
 
redondo
 
menor
) (
Músculos
 
do
 
tendão
 
anserino
 
(“pata
 
de
 
ganso”):
M. grácil
M.
 
sartório
M.
 
semitendinoso
) (
Músculos
 
isquiotibiais
 
(do
 
“jarrete”):
M.
 
bíceps
 
femoral
M.
 
semitendinoso
M.
 
semimembranoso
) (
Músculos
 
do
 
tríceps
 
sural:
M.
 
gastrocnêmio
 
medial
M.
 
gastrocnêmio
 
lateral
M.
 
sóleo
) (
Músculos
 
do
 
quadríceps:
M.
 
reto
 
femoral
M.
 
vasto
 
lateral
M.
 
vasto
 
medial
M.
 
vasto
 
intermédio
) (
Músculos
 
da
 
mastigação:
M.
 
temporal
M.
 
masseter
M.
 
pterigoide
 
medial
M.
 
pterigoide
 
lateral
)
	 (
Resuminho
 
básico
 
sobre
 
origem
 
e
 
inserção
 
muscular.
Vamos
 
estudar?
)
1. Com exceção do subescapular, que se insere no tubérculo menor do úmero, todos os músculos do manguito rotador se inserem no tubérculo maior do úmero.
2. Os músculos redondo maior e grande dorsal se inserem no sulco
intertubercular do úmero.
3. O grupo flexor do carpo e dos dedos tem origem no epicôndilo
medial do úmero.
4. O grupo extensor do carpo e dos dedos tem origem no epicôndilo
lateral do úmero.
5. Os músculos escalenos anterior e médio se inserem na 1° costela, e
o escaleno posterior na 2° costela.
6. Os músculos que formam o quadríceps femoral possuem inserção
no tendão patelar.
7. Os músculos adutor longo, curto e magno se inserem na linha áspera
do fêmur.
8. Os músculos glúteo médio, glúteo mínimo, piriforme e obturador interno possuem inserção no trocânter maior do fêmur.
9. Os músculos grácil, sartório e semitendinoso possuem inserção comum na superfície medial da tuberosidade da tíbia.
 (
Origem e inserção 
muscular são temas muito extensos. É importante
 
conhecer os acidentes
 ósseos e suas localizações. Na dúvida, procure imaginar o trajeto realizado pelo músculo,
 
identificando
 
o
 
osso
 
no
 
qual
 
ele
 
se
 
insere.
 
O
 
resumo
 
acima
 
irá
 
auxiliá-lo.
 
Bons
 
estudos!
)
	 (
Quais
 
são
 
os
 
nervos
 
do
 
membro
 
inferior?
)
 (
Fique
 
atento!
 
Guarde
 
as
 
raízes
 
nervosas
 
que
 
formam
 
os
 
nervos:
 
Nervo
 
isquiático
 
(L4
 
a
S3).
 
Nervo
 
femoral
 
(L2, L3
 
e
 
L4)
)
	 (
O
 
próximo
 
assunto
 
é
 
função
 
muscular.
 
Pega
 
a
 
caneta
 
e
 
o
papel
 
para
 
anotar...
)
 (
Flexores
 
do
 
braço:
 
M.
 
coracobraquial,
 
M.
 
bíceps
 
braquial,
 
M.
 
deltóide
anterior.
)
 (
Flexores do antebraço: 
M. braquial, M. bíceps braquial, M. braquiorradial,
 
Pronador
 
redondo.
)
 (
Extensores
 
do
 
braço:
 
M.
 
grande
 
dorsal,
 
M.
 
deltóide
 
posterior,
 
M.
 
redondo
maior.
)
 (
Extensores
 
do antebraço:
 
M.
 
ancôneo,
 
M.tríceps
 
braquial.
)
 (
Rotadores
 
laterais
 
do
 
ombro:
 
M.
 
supraespinhal,
 
M.
 
infraespinhal,
 
M.
redondo
 
menor.
)
 (
Rotadores
 
mediais
 
do
 
ombro:
 
M.
 
subescapular,
 
M.
 
redondo
 
maior,
 
M.
 
grande
 
dorsal,
 
M.
 
peitoral
 
maior.
)
 (
Flexores
 
de
 
coxa:
 
M.
 
iliopsoas,
 
M.
 
sartório,
 
M.
 
reto
 
femoral
 
(Quadríceps).
)
 (
Extensores
 
da
 
coxa
 
e
 
flexores
 
da
 
perna:
 
M.
 
bíceps
 
femoral,
 
M.
semitendinoso,
 
M.
 
semimembranoso.
)
 (
Rotadores laterais do quadril: 
M. piriforme, M. obturador interno, M.
 
obturador
 
externo,
 
M.
 
gêmeo
 
superior,
 
M.
 
gêmeo
 
inferior,
 
M.
 
quadrado
 
femoral,
 
M.
 
glúteo
 
máximo.
)
 (
Rotadores mediais do quadril: 
M. glúteo médio, M. glúteo mínimo, M.
 
tensor
 
da
 
fascia
 
lata.
)
 (
Dorsiflexores
 
do
 
pé:
 
M.
 
tibial
 
anterior,
 
M. fibular
 
terceiro, M.
 
extensor
longo
 
dos
 
dedos.
)
 (
Flexores
 
plantares:
 
MM.
 
gastrocnêmios,
 
M.
 
sóleo,
 
M.
 
tibial
 
posterior,
 
M.
 
fibular
 
longo,
 
M.
 
fibular
 
curto.
)
 (
Inversores do
 
pé:
 
M.
 
tibial
 
anterior,
 
M.
 
tibial
 
posterior.
)
 (
Eversores
 
do
 
pé:
 
M.
 
fibular
 
terceiro,
 
M.
 
fibular
 
longo,
 
M.
 
fibular
 
curto.
)
 (
Já
 
ouviu
 
falar
 
em
 
ângulo
 
Q?
)
 (
O ângulo Q (quadríceps) é uma medida de alinhamento patelar
 
global, trata-se do ângulo entre uma 
linha que se estende da espinha
 
ilíaca anterossuperior até o centro da patela 
e uma que se estende do
 
centro
 
da
 
patela
 
até
 
o
 
centro
 
da
 
tuberosidade
 
tibial.
)
 (
É
 
maior
 
na
 
mulheres,
 
pois
 
estas
 
apresentam
 
maior
 
distância
horizontal
 
entre
 
as
 
cristas
 
ilíacas
 
anterossuperiores.
)
 (
Diversos
 
valores
 
normais
 
para
 
o
 
ângulo
 
Q
 
foram
 
citados
 
na
 
literatura,
 
as
amplitudes
 
mais
 
citadas
 
foram:
- 8
 
a
 
14º: homens
-
 
15
 
a
 
17º:
 
mulheres
)
 (
É importante
 
que você saiba: a definição de ângulo Q (suas linhas e delimitações), 
os
 
valores normais para homens
 
e mulheres, as causas do aumento do ângulo Q (geno
 
valgum, anteversão femoral excessiva, patela alta, músculo vasto 
medial enfraquecido,
 
torsão
 
tibial
 
medial,
 
etc).
)
	 (
Quais
 
são
 
as
 
fases
 
da
 
marcha?
)
 (
A
 
marcha
 
humana
 
é
 
dividida
 
em
 
duas
 
fases:
)
 (
Fase
 
de
 
apoio:
 
representa
 
60%
 
da marcha
) (
Contato
 
inicial
 
(apoio
 
do
 
calcanhar)
Resposta
 
a
 
carga
Apoio
 
médio
 
(acomodação
 
intermediária)
Apoio
 
terminal
Pré
 
balanço
 
(impulso)
)
 (
Fase
 
de
 
balanço:
 
representa
 
40%
 
da
 
marcha
) (
Balanço
 
inicial
Balanço
 
médio
Balanço
 
terminal
)
	 (
Vamos
 
estudar
 
os
 
tipos
 
de
 
contração
 
muscular?
)
 (
Contração
 
isométrica:
 
O
 
músculo
 
contrai-se
 
e
 
produz
 
força
 
sem
 
alteração
 
macroscópica
 
no
 
ângulo
 
da
 
articulação
.
 
Chamadas
 
de
 
contrações
 
estáticas ou de sustentação
, normalmente é usada para 
manutenção da
 
postura.
 
Funcionalmente
 
estas
 
contrações
 
estabilizam
 
articulações.
) (
Contração isotônica:
 
É
 
também
 
chamada
 
de
 
contração
 
dinâmica.
Existem
 
dois
 
tipos.
) (
- Concêntrica: 
ocorre um 
encurtamento 
muscular. 
Durante a contração,
a origem e a inserção muscular se aproximam, produzindo a 
aceleração
 
de segmentos do corpo. Exemplos: músculos quadríceps quando um
 
indivíduo está se levantando de uma cadeira, ou os flexores do cotovelo
 
quando
 
um
 
indivíduo
 
está
 
levando
 
um
 
copo
 
até
 
a
 
boca.
) (
-
 
Excêntrica:
 
ocorre
 
alongamento
 
muscular.
 
Nas
 
contrações
 
excêntricas
 
a
 
origem
 
e
 
inserção
 
se
 
afastam
 
produzindo
 
a
 
desaceleração
 
dos
 
segmentos do corpo e fornecem absorção de choque (amortecimento)
 
quando
 
aterrissando
 
de
 
um
 
salto, ou
 
ao
 
andar,
 
ou
 
seja,
 
freia
 
o
 
movimento. Exemplos:
 
quadríceps quando o corpo está sendo abaixado
 
para
 
sentar-se
 
e
 
os
 
flexores
 
do
 
cotovelo
 
quando
 
o
 
copo
 
é
 
abaixado
 
até
 
a
 
mesa.
)
 (
Contração isocinética: 
Contração com 
velocidade constante 
em toda a
 
amplitude de movimento. Necessita de equipamentos especiais, e
 
independe
 
da
 
carga.
)
F = FORÇA	R = RESISTENCIA
	 (
Tipos
 
de
 
fibra
 
muscular.....
)
 (
As
 
fibras
 
do
 
tipo
 
II
 
são
 
subdivididas
 
em:
) (
-
 
IIA:
 
fibras
 
intermediarias,
 
possuem
 
metabolismo
 
glicolitico
 
e
 
oxidativo.
) (
-
 
IIB:
 
são
 
apenas
 
glicolíticas.
)
 (
Você
 
sabe
 
o
 
que
 
são
 
bioalavancas?
)
 (
Alavanca é uma barra rígida que pode girar em torno de um ponto de
 
apoio. As bioalavancas são representadas pelas 
alavancas do corpo
 
humano.
Componentes
 
de
 
uma
 
alavanca:
E
 
=
 
eixo
F
 
=
 
força
 
(potncia)
R
 
= resistência
 
(peso)
BF
 
=
 
distância
 
entre
 
a
 
força
 
e
 
o
 
eixo
BR
 
=
 
distância
 
entre
 
o
 
eixo
 
e
 
a
 
resistência
)
 (
TORQUE:
 
é
 
a
 
medida
 
de
 
uma
 
força
 
exercida
 
sobre
 
um
 
corpo
 
que
 
gira
em
 
torno
 
de um
 
ponto
 
central.
Fórmula:
 
TORQUE
 
(T)
 
= Força
 
(f)
 
x
 
braço
 
de
 
alavanca
 
(d)
) (
Também
 
chamada
 
de
 
alavanca
 
interfixa
.
 
O
 
eixo
 
está
 
localizado
 
entre
 
a
 
força
 
e
 
a
 
resistência.
 
É
 
uma alavanca de
 
estabilidade,
 
utilizada na
 
manutenção
 
da
 
postura
 
e
 
equilíbrio.
 
EX: M.
 
tríceps
 
braquial
 
na
 
articulação
 
do
 
cotovelo,
 
articulação
 
atlantooccipital.
) (
Também chamada
 
de
 
alavanca
 
inter-resistente.
 
A
 
resistência
 
está
 
localizada
 
entre
 
o
 
eixo
 
e
 
a
 
força.
 
É
 
uma alavanca de
 
força.
 
EX:
 
músculos
 
da
 
panturrilha
 
na
 
articulação do
 
tornozelo.
) (
Também
 
chamada
 
alavanca interpotente
.
 
A
 
força
 
está
 
localizada
 
entre
 
o
 
eixo
 
e
 
a
 
resistência.
 
É
 
uma
 
alavanca de
 
velocidade.
 
É
 
o
 
tipo
 
mais
 
comum do
 
corpo
 
humano.
 
Ex:
 
M.
 
bíceps
 
braquial
 
na
 
articulação
 
do
 
cotovelo.
) (
OBS: quanto
 
maior
 
o
 
braço
 
de
 
força,
 
menor
 
o
 
esforço.
)
	 (
Já
 
ouviu
 
falar
 
em
 
tríade
 
infeliz?
)
 (
A
 
"tríade
 
infeliz"
 
refere-se
 
a
 
uma
 
lesão
 
que
 
afeta
 
simultaneamente:
)
 (
-
 
ligamento
 
colateral
 
medial
) (
-
 
ligamento
 
cruzado
 
anterior
) (
-
 
menisco
 
medial
)
 (
Foi
 
descrita
 
por
 
O`DONOGHUE
Comum
 
em
 
atletas
Ocorre
 
durante
 
simulações
 
de
 
impacto
 
lateral.
Envolve
 
tipicamente
 
o
 
mecanismo
 
de
 
valgo-rotação
 
externa.
)
 (
Guarde
 
somente
 
o
 
nome
 
da
 
tríade,
 
as
 
estruturas
 
lesadas
 
e
 
o
 
mecanismo
 
de
 
lesão.
)
	 (
O
 
próximo
 
assunto
 
é:
 
Grau
 
de
 
força
 
muscular
)
 (
A
 
força
 
do
 
paciente
 
é
 
classificada
 
numa
 
escala
 
de
 
0
 
a
 
5
 
graus.
)
0: Ausência, 1: Traço, 2: Fraca, 3 Regular, 4: Boa, 5: Normal
	 (
Lesões
 
da
 
medula
 
espinhal
)
 (
1.
 
Lesão
 
medular
 
completa:
 
as
 
funções
 
sensitivas
 
e
 
motoras
 
estão
 
ausentes
abaixo
 
do
 
nível
 
da
 
lesão.
) (
2. 
Lesão medular incompleta: 
existe alguma função sensitiva e/ou motora
 
abaixo do nível da lesão. São
 
também conhecidas como
 
síndromes
 
medulares.
) (
Síndrome 
medular anterior: 
é uma lesão incompleta caracterizada por
 
perda
 
dos
 
movimentos
 
voluntários
 
e
 
da sensibilidade
 
térmica
 
e
 
dolorosa.
 
A
 
sensibilidade
 
tátil,
 
vibratória
 
e
 
a
 
propriocepção
 
estão
 
preservadas.
) (
Síndrome
 
medular
 
posterior:
 
é o contrário da síndrome medular
 
anterior. 
Ocorre perda da sensibilidade tátil e vibratória.
 E preservação
 
dos
 
movimentos
 
voluntários
 
e
 
sensibilidade
 
térmica
 
e
 
dolorosa.
) (
Síndrome
 
medular
 
central:
 
comprometimento
 
motor,
 
fraqueza
 
e
 
atrofia em membros superiores com menor envolvimento dos membros
 
inferiores
.
 
Pode
 
apresentar
 
graus
 
variáveis
 
de
 
perda
 
sensorial.
) (
Síndrome
 
de
 
Brown
 
–
 
Séquard
:
 
Hemissecção
 
da
 
medula
 
espinha
l,
caracterizada
 
por
 
comprometimento
 
motor
 
e
 
da
 
sensibilidade
 
profunda
 
do
 
lado
 
da
 
lesão
 
e
 
comprometimento
 
da
 
sensação
 
dolorosa
 
e
 
da
temperatura
traumáticas.
contralateral.
São
raramente
associadas
a
lesões
) (
Síndrome
 
do
 
Cone
 
medular:
 
caracterizada
 
por
 
ausência
 
da
 
sensibilidade perineal, 
perda
 
do
 
controle dos
 
esfíncteres
 e
 
alteração
 
motora
 
distal
 
dos
 
membros
 
inferiores.
) (
Choque
 
medular:
 
é
 
a
 
perda
 
de
 
todas
 
as
 
funções
 
neurológicas
 
abaixo
 
do
 
nível
 
da
 
lesão
 
medular.
 
Caracteriza-se
 
por
 
paralisia
 
flácida
 
e
 
ausência
 
de
 
atividade
 
reflexa
 
(arreflexia)
.
 
Tem
 
duração
 
aproximada
 
de
 
48
 
horas.
)
	 (
Quais
 
são
 
os
 
nervos
 
cranianos?
)
 (
Olfatório:
 
olfato
Óptico:
 
visão
Oculomotor:
 
motricidade
 
dos
 
olhos
Troclear:
 
músculo oblíquo
 
superior
 
dos
 
olhos
Trigêmeo:
 
estruturas
 
da
 
cabeça
 
e
 
mastigação
abducente:
 
músculo
 
reto
 
lateral
 
do
 
olho
Facial:
 
língua,
 
glândulas
 
e
 
músculos
 
da
 
face
Vestibulococlear
:
 
equilíbrio
 
e
 
audição
Glossofaríngeo:
 
palato,
 
língua,
 
pressão
 
arterial
Vago:
 
vísceras
 
torácicas
 
e
 
abdominais
Acessório:
 
músculos
 
trapézio e
 
esternocleidomastóideo
Hipoglosso:
 
músculos
 
da
 
língua
)
 (
Os
 
nervos
 
cranianos
 
são
 
divididos
 
em
 
sensitivos,
 
motores e
 
mistos.
Seguem
 
agrupados
 
abaixo:
Sensitivos:
 
N.
 
olfatório,
 
N.
 
óptico
 
e
 
N.
 
vestibulococlear.
Motores:
 
N.
 
oculomotor,
 
N.
 
troclear,
 
N.
 
abducente,
 
N.
 
acessório e
 
N.
hipoglosso.
Mistos
 
(sensitivos
 
e
 
motores):
 
N.
 
trigêmeo,
 
N.
 
facial,
 
N.
 
glossofaríngeo
e
 
N.
 
vago.
)
 (
O nervo trigêmeo é formado por 3 ramos. São eles: 
oftálmico, maxilar
 
e
 
mandibular.
A
 
língua
 
é
 
inervada
 
pelo 
nervo
 
facial, trigêmeo, glossofaríngeo e
 
hipoglosso. 
Os 3 primeiros são responsáveis pela sensibilidade geral e
 
gustativa
 
e
 
o
 
hipoglosso
 
pela
 
motricidade
 
da
 
língua.
)
	 (
Vamos
 
estudar:
 
Esclerose
 
lateral
 
amiotrófica
 
(ELA)?
)
 (
Acomete
 
os
 
neurônios
 
motores
 
superiores
 
e
 
inferiores.
O
 
principal
 
sintoma
 
é
 
fraqueza
 
muscular
 
progressiva
,
 
de
 
origem
 
distal
 
para proximal. Geralmente 
inicia-se pelos membros superiores
, pode
 
ser uma paresia espástica ou flácida, que normalmente é focal e
 
assimétrica
.
)
 (
Os pacientes podem apresentar ainda fasciculação
, 
clônus, câimbras,
 
alteração
 
de
 
humor,
 
sudorese
 
intensa,
 
comprometimento
 
da
 
expansibilidade
 
torácica,
 
fraqueza
 
dos
 
músculos
 
do
 
tronco,
 
dificuldade
 
de
 
deglutição.
 
A
 
faculdade
 
intelectual
 
é
 
preservada.
) (
Nervos
 
cranianos
 
que
 
podem
 
estar
 
acometidos:
facial,
 
glossofaríngeo,
 
vago,
 
hipoglosso
)
 (
Lesões
 
do
 
Neurônio
 
motor
 
superior
:
Fraqueza,
 
espasticidade,
 
hiper-reflexia,
 
clônus
 
e
 
Babinski.
Lesões
 
do
 
Neurônio
 
motor
 
inferior:
Fraqueza,
 
hipotonia,
 
hiporreflexia/arreflexia,
 
paralisia
 
e
 
fasciculações.
)
	 (
Você
 
sabe
 
o
 
significado
 
de
 
FNP?
)
FNP = Facilitação neuromuscular proprioceptiva (Método KABAT).
 (
1.
 
Iniciação rítmica:
 
é
 
uma
 
técnica
 
específica que
 
utiliza
 
movimentos
 
rítmicos iniciando por um movimento passivo e progredindo até um
 
movimento ativo resistido. (Relaxamento em pacientes
com Doença de
 
Parkinson).
)
 (
2.
 
Inversão
 
dinâmica:
 
é
 
caracterizada
 
pela alternância
 
do
 
movimento
 
ativo
de
 
uma
 
direção
 
para
 
a
 
oposta
 
sem
 
interrupção
 
ou
 
relaxamento.
)
 (
3. 
Combinação de isotônicas: 
caracterizada por contrações concêntricas e
 
excêntricas permanentes de um grupo
 
muscular, objetivando aumentar
 
o controle ativo do movimento, melhorar a coordenação, aumentar
 
amplitude de movimento, força Muscular e treinar o controle excêntrico
 
funcional
 
do
 
movimento.
)
 (
4.
 
Reversão de
 
estabilizações: 
se caracteriza por contrações
 
isotônicas
 
alternadas, com objetivo de aumentar a estabilidade, equilíbrio e força
 
muscular.
 
(reversões
 
lentas
 
–
 
indução
 
sucessiva)
)
 (
5. 
Estabilização rítmica: 
o terapeuta aplica resistência para causar uma
 
contração isométrica do grupo muscular agonista. Esta contração é
 
seguida
 
imediatamente
 
por
 
uma
 
contração
 
isométrica
 
do
 
grupo
 
muscular
 
antagonista.
)
 (
6. 
 
Contrações
 
repetidas:
 
caracterizadas
 
por
 
um
 
reflexo
 
de
 
estiramento
 
de
alguns
 
músculos
 
sob
 
tensão.
 
(contração
 
isométrica
 
–
 
alongamento)
)
 (
7. 
Contrair-relaxar: 
o terapeuta move passivamente o membro do paciente
 
até o final da sua amplitude passiva. E então, solicita que o paciente
 
realize
 
uma
 
forte
 
contração
 
da
 
musculatura
 
antagonista.
)
 (
8. 
Manter-relaxar: 
é muito similar à técnica contrair-relaxar, exceto pelo
 
fato de que o grupamento muscular antagonista é resistido
 
suficientemente para causar uma contração isométrica ao invés de
 
isotônica.
)
	 (
Vamos
 
relembrar
 
os
 
tipos
 
de
 
Osteoporose?
)
 (
PRIMÁRIA
)
 (
TIPO I
:
 
é
 
também chamada de
 
osteoporose pós-menopausa 
(associada
 
à redução hormonal). Acomete principalmente mulheres, a perda de
 
massa
 
óssea
 
é
 
muita
 
rápida.
)
 (
TIPO
 
II
:
 
é
 
também chamada
 
de
 
osteoporose senil 
(associada ao
 
envelhecimento). Acomete principalmente idosos acima dos 70 anos
 
de
 
idade, a
 
perda
 
de
 
massa óssea é
 
lenta, e
 
está relacionada a
 
deficiência
 
de
 
cálcio.
) (
SECUNDÁRIA
) (
Ocorre
 
em
 
casos
 
de
 
distúrbios
 
metabólicos
 
(hiperparatireoidismo),
 
processos
 
inflamatórios,
 
uso
 
de
 
medicamentos
 
(corticóides),
 
tumores
 
da
 
medula
 
óssea,
 
etc.
 
Ela
 
pode
 
ocorrer
 
em
 
qualquer
 
sexo
 
e
 
idade.
)
 (
FRATURAS:
) (
Os
 
locais
 
mais
 
comuns
 
de
 
fraturas
 
associadas
 
à
 
osteoporose
 
são:
 
Coluna
vertebral,
 
punho,
 
colo
 
do
 
fêmur,
 
quadril
 
e
 
membros
 
inferiores.
)
 (
É
 
importante
 
que
 
você
 
saiba
 
diferenciar
 
os
 
tipos
 
de
 
osteoporose.
 
Estude
 
as
 
características de cada tipo e os principais locais de fratura. Depois dê uma olhada em
 
densitometria
 
óssea: No 
osso normal a densidade mineral é > -1, na osteopenia está
 entre
 
-1
 
e
 
-
 
2,5,
 
e
 
na
 
osteoporose
 
<
 
-
 
2,5
)
	 (
Tetralogia
 
de
 
Fallot
)
 (
Tetralogia de
 
Fallot é
 
uma
 
cardiopatia congênita 
complexa, do
 
tipo
 
cianótica 
(lábios e unhas roxeadas), é a forma mais comum entre as
 
cardiopatias
 
congênitas
 
complexas.
)
 (
É
 
composta
 
por
 
quatro
 
anormalidades
 
no
 
coração:
)
 (
Obstrução
 
da
 
via
 
de
 
saída
 
do
 
ventrículo
 
direito
 
(
estenose
 
pulmonar
)
Defeito
 
do
 
septo
 
interventricular
 
(
comunicação
 
interventricular
 
ampla)
Dextroposição
 
da
 
aorta
 
(aorta
 
voltada
 
pro
 
lado
 
direito)
Hipertrofia
 
do
 
ventrículo
 
direito.
)
 (
As informações
 
mais importantes
 
para
 
a prova
 
são: A tetralogia de
 
Fallot é
 
uma
 
cardiopatia
 
congênita
 
cianótica. E apresenta
 
as seguintes
 
características: estenose
 
pulmonar, comunicação interventricular,
 
posição invertida da aorta (dextroposição),
 
hipertrofia
 
do
 
ventrículo
 
direito,
)
 (
Condução,
 
convecção
 
e
 
radiação,
 
vamos
 
anotar...
)
 (
A
 
transferência
 
de
 
calor
 
de
 
um
 
corpo
 
para
 
outro
 
pode
 
ocorrer
 
por
 
meio
 
de
 
três
 
formas
:
)
 (
-
 
Condução:
 
É
 
a
 
transferência
 
de
 
energia
 
térmica
 
dentro
 
de
 
uma
 
substância ou entre substâncias que estão em 
contato físico direto. 
A
 
energia
 
propaga-se
 
em
 
virtude
 
da
 
agitação
 
molecular.
 
Acontece
 
principalmente
 
em
 
meios
 
sólidos. Ex:
 
parafinoterapia e
 
compressas
 
quentes.
) (
-
 
Convecção:
 
Consiste
 
na
 
transferência
 
de
 
calor
 
dentro
 
de
 
um
 
fluído.
Ocorre
 
em
 
líquidos
 
e
 
gases.
 
Ex:
 
forno
 
de
 
Bier,
 
hidroterapia
 
e
 
turbilhão.
)
 (
- Radiação: 
É a transferência de energia térmica por meio de 
ondas
 
eletromagnéticas. 
Pode ocorrer no espaço vazio, não necessita de um
 
meio material de propagação. Esse processo é também chamado de
 
Irradiação,
 
Conversão. 
Ex:
 
Infravermelho, ultrasom, ondas curtas e
 
micro-ondas.
)
	 (
Contraindicações
 
em
 
Eletroterapia
)
 (
Contraindicações
 
TENS
(Estimulação
 
elétrica
 
nervosa
 
transcutânea)
Epilepsia
Marca-passo
 
cardíaco
Pele
 
anestesiada
Sobre
 
o
 
seio
 
carotídeo
Útero
 
gravídico
 
(primeiro
 
trimestre
 
de
 
gravidez)
Dores
 
não
 
diagnosticadas
)
 (
Contraindicações
 
Ultrassom
 
terapêutico
)
 (
Ouvido,
 
olhos,
 
ovários
 
e
 
testículos
Zonas
 
de
 
crescimento
 
ósseo
Útero
 
gravídico
Neoplasias
Processos
 
infecciosos
Área
 
cardíaca
Tromboses,
 
flebites.
)
 (
Contraindicações
 
Ondas
 
curtas
)
 (
Processos
 
hemorrágicos
Processos
 
infecciosos
Trombose,
 
flebite
Gestação
Marca-passo
Epilepsia
Feridas
 
abertas
Tecido
 
isquêmico
Osteomielite
Alteração
 
de
 
sensibilidade
Tuberculose
 
pulmonar
 
e
 
óssea
)
 (
Você
 
sabe
 
quais
 
são
 
os
 
principais
 
sintomas
 
da
Doença
 
de
 
Parkinson?
)
 (
O
 
mal
 
de
 
Parkinson
 
é
 
uma
 
doença
 
crônica
 
e progressiva.
Acomete
 
os
 
núcleos
 
da base
 
(neurônios
 
secretores
 
de
 
dopamina).
) (
Os
 
principais sintomas são:
)
 (
Rigidez
Bradicinesia
 
(movimentos
 
lentos)
Tremor
 
de
 
repouso
)
 (
O
 
paciente
 
pode
 
apresentar
 
ainda:
) (
Instabilidade
 
postural
Micrografia
 
(caligrafia
 
pequena)
Face
 
em
 
máscara
Fala
 
baixa
 
e
 
monótona
Marcha
 
festinante
 
ou
 
marcha
 
de
 
pequenos
 
passos
 
(petit
 
pass)
Freezing
 
(congelamento
 
ou
 
parada
 
súbita
 
da
 
marcha)
)
 (
O
 
próximo
 
assunto
 
é
 
lesão
 
de
 
nervos
 
periféricos.
)
 (
Existem 3
 
tipos de lesão nervosa:
)
 (
Neuropraxia
:
Contusão
 
nervosa
 
com
 
o
 
bloqueio
 
fisiológico
 
transitório
A
 
recuperação
 
costuma
 
ser
 
espontânea
 
e
 
ocorre
 
em
 
poucas
 
semanas
A
 
continuidade
 
anatômica
 
é
 
mantida
Não
 
há
 
degeneração
 
walleriana
Comprometimento
 
motor
) (
Axonotmese:
) (
Mais
 
grave
 
que
 
a
 
neuropraxia
Ocorre
 
a
 
ruptura
 
dos
 
axônios
Há
 
manutenção
 
da
 
integridade
 
da
 
bainha
 
de
 
mielina
Comprometimento
 
motor,
 
sensorial
 
e
 
de
 
reações
 
autônomas
)
 (
Neurotmese
:
) (
É
 
o
 
tipo
 
mais
 
grave
Há
 
ruptura
 
dos
 
axônios
 
e
 
da
 
bainha
É
 
necessário
 
reparo
 
cirúrgico
Há
 
degeneração
 
distalmente
 
à
 
lesão
 
(degeneração
 
walleriana)
Comprometimento
 
motor,
 
sensorial
 
e
 
do
 
sistema
 
nervoso
 
autônomo
)
 (
Vamos
 
estudar
 
volumes
 
e
 
capacidades
 
pulmonares?
)
DICA: Guarde as palavras em vermelho.
Volume corrente (VC): é o volume de ar inspirado e expirado em cada respiração normal. Já a Capacidade vital (VC): é o volume de ar mobilizado entre uma inspiração e expiração máxima.
Volume de reserva inspiratório (VRI): é o volume máximo de ar que pode ser inspirado após uma inspiração basal, espontânea. Já a Capacidade inspiratória (CI): é o volume máximo de ar que pode ser inspirado após uma expiração espontânea.
Volume de reserva expiratório (VRE): é o volume máximo de ar que pode ser expirado após uma expiração basal, espontânea.
Volume residual (VR): é o volume de ar que ainda permanece no pulmão após um expiração forçada. (Residual é aquilo que sempre permanece nos pulmões). Na Capacidade residual funcional (CRF), o volume de ar permanece nos
pulmões após uma expiração basal.
Capacidade pulmonar total (CPT): é o volume de ar contido nos pulmões após uma inspiração máxima, profunda.
	VC
	Inspiração e expiração
	Normal
	500 ml
	CV
	Inspiração e expiração
	Máxima
	4600ml
	VRI
	Inspiração
	Inspiração espontânea
	3000ml
	CI
	Inspiração
	Expiração espontânea
	3500ml
	VRE
	Expiração
	Expiração espontânea
	1100ml
	VR
	Permanece no pulmão
	Expiração máxima
	1200ml
	CRF
	Permanece no pulmão
	Expiração basal
	2300ml
	CPT
	Contido no pulmão
	Inspiração máxima
	5800ml
 (
Fórmulas:
) (
CI = VC + VRI
 
CRF
 
=
 
VR
 
+
 
VRE
CV
 
=
 
VC
 
+
 
VRI
 
+
 
VRE
CPT
 
=
 
VC
 
+
 
VRI
 
+
 
VRE +
 
VR
 
(soma
 
de
 
todos
 
os
 
volumes
 
pulmonares)
) (
Se você souber os valores dos volumes pulmonares (VC = 500, VRI = 3000, 
VRE = 1100 e
 
VR = 1200), você conseguirá chegar através das fórmulas nos valores das capacidades
 
pulmonares.
 
Exemplo:
 
CRF
 
=
 
VR
 
1200
 
+
 
VRE
 
1100,
 
total
 
=
 
2300ml
)
	 (
Assunto
 
muito
 
importante:
 
DPOC
)
 (
Doenças
 
pulmonares
obstrutivas
crônicas:
bronquiolite
 
obstrutiva,
 
enfisema
 
pulmonar.
) (
bronquite
 
crônica,
) (
Bronquite
 
crônica
:
 
A
 
expectoração
 
deve
 
estar
 
presente
 
pelo
 
menos
por
 
três
 
meses
 
por
 
ano,
 
em
 
dois
 
anos
 
sucessivos.
) (
No
 
diagnóstico e avaliação da
 
DPOC é utilizada a
 
espirometria
. A
 
obstrução é confirmada pela 
diminuição na relação VEF1/CVF 
(volume
 
expiratório
 
forçado
 
no
 
primeiro
 
segundo
 
e
 
capacidade
 
vital
 
forçada).
)
 (
Enfisema: 
ocorre a 
dilatação 
dos alvéolos, 
destruição 
dos tecidos, e
 
perda da elasticidade pulmonar. 
Há retenção de gás carbônico e
 
hiperinsuflação
 
dos
 
pulmões
.
)
 (
Pode
 
existir
 
deficiência
 
de
 
alfa
 
1
 
–
 
antitripsina.
)
 (
Quadro clínico:
 
aumento do volume residual (VR) e da capacidade
 
residual funcional (CRF), hipoxemia 
(baixa concentração de oxigênio
 
no
 
sangue
 
arterial
),
 
hipercapnia
 
(aumento
 
da
 
PaCO2
 
no
 
sangue).
) (
É
 
comum
 
encontrar
 
no
 
paciente
 
com
 
enfisema
 
pulmonar
 
o
 
aumento
 
do
 
diâmetro anteroposterior do tórax
, chamado 
tórax em tonel, tórax em
 
barril.
)
 (
DPOC
 
é
 
um
 
assunto
 
muito
 
cobrado
 
em
 
provas
 
de
 
concursos
 
de
 
Fisioterapia.
 
É
importante
 
que
 
você
 
saiba
 
que
 
existem
 
doenças
 
obstrutivas
 
e
 
doenças
 
restritivas.
Doenças
 
obstrutivas:
 
enfisema
 
pulmonar,
 
bronquite
 
crônica,
 
bronquiectasia,
 
asma.
Doenças
 
restritivas:
 
fibrose
 
pulmonar,
 
derrame
 
pleural,
 
pneumotórax,
 
cifose
 
e
escoliose
 
grave.
)
 (
Resumo
 
Doenças
 
I:
)
 (
Contratura de Dupuytren: 
fibrose da 
fascia palmar
, presença de
 
nódulos
, 
contratura em flexão 
de dedos. Acomete principalmente os
 
dedos
 
anular
 
e
 
mínimo.
)
 (
Tenossinovite
 
estenosante:
 
“dedo
 
em
 
gatilho”.
 
Espessamento
 
da
bainha
 
sinovial
 
dos
 
tendões
 
dos
 
músculos
 
flexores
 
dos
 
dedos.
) (
Síndrome
 
do
 
tunel
 
cubital
:
 
compressão
 
do
 
nervo
 
ulnar
 
na
 
regiao
 
do
 
cotovelo.
) (
Síndrome
 
do
 
canal
 
de
 
Guyon
:
 
compressão
 
do
 
nervo
 
ulnar
 
na
 
região
de
 
punho.
) (
Doença de DeQuervain: 
tenossinovite com inflamação da bainha do
 
músculo 
abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar
. 
(Teste
 
de
 
Filkenstein)
) (
Síndrome do desfiladeiro torácico: 
compressão do 
plexo braquial,
 
da artéria e/ou veia subclávia 
na abertura torácica superior. 
(Teste de
 
Adson,
 
Teste
 
de
 
Wright)
) (
Epicondilite
 
lateral:
 
cotovelo de
 
tenista. 
Comprometimento dos
 
músculos
 
extensores
 
de
 
punho
 
e
 
dedos
 
e/ou
 
supinadores
 
de
 
antebraço.
 
(Teste
 
de
 
Cozen,
 
Teste
 
de
 
Tenis
 
Elbow,
 
Teste
 
de
 
Mill).
)
 (
Epicondilite medial: 
cotovelo de golfista. 
Comprometimento dos
 
músculos flexores de punho e dedos e/ou pronadores de antebraço.
 
(Teste
 
do
 
cotovelo
 
de
 
golfista).
)
 (
Resumo
 
Doenças
 
II:
)
 (
Síndrome
 
do
 
Piriforme:
 
compressão
 
do
 
nervo
 
ciático
 
pelo
 
músculo
piriforme
 
na
 
região
 
glútea.
)
 (
Fascite plantar: 
é a 
inflamação da fáscia plantar. 
Pode estar associada
 
ao esporão de calcâneo. A dor é maior pela manha, ou após um periodo
 
de
 
repouso.
 
Geralmente
 
melhora
 
com
 
a
 
movimentação.
) (
Hálux
 
valgo:
 
Conhecido
 
como
 
“joanete”.
 
É
 
o
 
desvio
 
lateral
 
acentuado
 
do
 
primeiro pododáctilo 
(dedo do pé). Ocorre também o 
desvio medial do
 
primeiro
 
metatarso.
) (
Neuroma de Morton: 
fibrose do nervo digital plantar
. A frequencia é
 
maior entre o 
terceiro e quarto 
ossos metatarsais e entre o 
segundo e o
 
terceiro
 
metatarsos.
) (
Plica sinovial patológica: 
é uma 
prega 
da membrana fibrosa do joelho
 
que
 
se
 
projeta
 
para
 
a
 
cavidade
 
articular.
 
É
 
uma
 
remanescencia
 
embrionária
 
da
 
membrana
 
sinovial.
) (
Cisto de Baker: 
conhecido como cisto poplíteo. 
É o acumulo de liquido
 
sinovial nas bainhas dos tendões e das bursas
 
localizadas 
atrás dos
 
joelhos.
) (
Condromalácia
 
patelar
:
 
recebe
 
o
 
nome
 
de
 
síndrome
 
da
 
dor
 
patelofemoral, “joelho de corredor”
. Ocorre 
amolecimento e desgaste da
 
cartilagem
 
da
 
patela.
)
 (
Resumo
 
Doenças
 
III
)
 (
Espondilolistese: 
deslizamento do corpo vertebral 
no sentido anterior,
 
posterior
 
ou
 
lateral
 
em
 
relação
 
a
 
vértebra
 
abaixo.
)
 (
Espondilólise:
 
perda
 
da
 
continuidade
 
óssea,
 
ocorre
 
desarticulação
 
entre
 
o
 
processo
 
articular
 
inferior
 
e
 
superior
 
de
 
uma
 
vértebra.
 
Mais
 
comum
 
nas
 
vértebras
 
L4
 
–
 
L5,
 
L5
 
–
 
S1.
 
Pode
 
dar
 
origem
 
a
 
uma
 
espondilolistese.
) (
Espondilose:
artrose.
) (
doença
 
degenerativa
 
da
 
coluna
 
vertebral.
 
É
 
um
 
tipo
 
de
) (
Doença de Raynaud: 
doença caracterizada pela presença de palidez,
 
cianose
 
e/ou
 
hiperemia
 
em
 
extremidades.
 
Ocorre
 
constrição
 
de
 
pequenas
 
arteríolas.
 
A
 
crioterapia
 
é
 
contraindicada.
) (
Síndrome
 
compartimental:
 
doença caracterizada pelo aumento da
 
pressão intracompartimental, provocando 
compressão nervosa, vascular
 
e de tecidos. 
Ocorre nos casos de esmagamento, casos em que o gesso
 
está
 
muito
 
apertado,
 
entre
 
outros.
 
Pode
 
levar
 
a
 
uma
 
contratura
 
isquêmica
 
de
 
Volkman.
) (
Espondilite
 
anquilosante
:
 
doença
 
reumática
 
caracterizada
 
pela
 
presença de 
inflamação em coluna vertebral e quadril (sacroileíte). 
Há
 
também
 
rigidez
 
vertebral
 
e
 
quadro
 
álgico.
) (
Doença
 
de
 
Paget:
 
conhecida
 
como
 
osteíte
 
deformante. 
Os
 
ossos
apresentam
 
crescimento
 
anormal
 
e
 
se
 
tornam
 
mais
 
frágeis.
) (
Osteogênese imperfeita:
 
Doença de Lobstein, doença dos 
ossos de
 
vidro.
 
É
 
uma
 
doença
 
genética,
 
cuja
 
principal
 
característica
 
é
 
a
 
fragilidade
 
óssea
, os ossos se quebram com facilidade. Há deficiência na produção
 
de
 
colágeno
 
tipo
 
1.
) (
Distrofia
 
simpático-reflexa:
 
conhecida
 
como
 
Atrofia
 
de
 
Sudeck,
 
Síndrome
 
ombro-mão.
 
Distúrbio
 
neuropático,
 
vasomotor,
 
que
 
acomete
 
o
 
braço.
)
 (
Vascularização
 
arterial
 
do
 
Encéfalo
)
 (
Resuminho básico: 
O encéfalo é vascularizado por dois sistemas: Sistema vertebro-
 
basilar e Sistema carotídeo. Na base do crânio essas artérias formam o Polígono de
 
Willis. A artéria carótida interna dá origem as artérias cerebrais média e anterior. 
As
 
artérias vertebrais se fundem para formar a artéria basilar, que dará origem as artérias
 cerebrais posteriores, artéria
 
cerebelar superior,
 
artéria
 
cerebelar ínfero-anterior
 
e
 
artéria
 
do
 
labirinto.
)
 (
Você
 
sabia
 
que
 
a
 
Paralisia
 
facial
 
periférica
 
é
 
também
conhecida
 
como
 
Paralisia
 
de
 
Bell?
)
 (
Na
 
Paralisia
 
facial
 
há
 
o
 
comprometimento
 
do
 
nervo
 
facial
 
(sétimo
 
par
craniano).
) (
Ocorre
 
paralisia
 
dos
 
músculos
 
de
 
um
 
lado
 
da
 
face.
 
Pode
 
ocorrer
 
aumento
da
 
secreção
 
salivar
 
e
 
lacrimal.
)
 (
O
 
desvio
 
da
 
comissura
 
labial
 
ocorre
para
 
o
 
lado
 
bom
 
da
 
face,
 
lado
 
não
comprometido
.
 
O
 
lado
 
paralisado
 
apresenta-se
 
flácido.
) (
Causas:
 
desconhecida
 
(idiopática).
 
Pode
 
estar
 
associada
 
a
 
infecções,
traumas,
 
estresse,
 
mudanças
 
bruscas
 
de
 
temperatura.
) (
Sinal
 
de
 
Bell:
 
Lagoftalmo:
 
o
 
paciente
 
não
 
consegue
 
fechar
 
o
 
olho 
do
 
lado
 
afetado.
 
Ao
 
tentar
 
piscar
 
o
 
globo
 
ocular
 
desloca-se
 
para
 
cima
 
e
 
para
 
fora.
)
 (
Esse é um assunto cobrado
 
com frequência em provas. É necessário que você saiba
 
diferenciar a paralisia facial periférica da
 
paralisia facial central. Na
 
periférica há
 
o
 
comprometimento
 
de toda a hemiface. Já na paralisia de origem central, somente a
 
metade
 
inferior
 
da
 
hemiface
 
é
 
afetada.
 
A
 
paralisia
 
facial
 
central
 
é
 
comumente
 
provocada
 
por
 
AVC.
)
 (
Chegou
 
a
 
hora
 
de
 
estudar:
 
Fraturas
)
 (
A
 
Fratura
 
de
 
Colles
 
e
 
a
 
Fratura
 
de
 
Smith 
acometem
 
a
 
extremidade
 
distal
 
do
 
rádio
, a diferença é que na de Colles a pessoa cai sobre a palma da mão
 
(punho em extensão) e o fragmento desloca-se posteriormente, já na de
 
Smith a queda ocorre sobre o dorso da mão (punho em flexão), e o
 
fragmento desloca-se anteriormente. A fratura de Colles pode gerar
 
deformidade em “dorso de garfo”). A fratura de Smith é conhecida como
 
fratura
 
de
 
Colles
 
invertida.
)
 (
A
 
Fratura
 
de
 
Barton
 
também
 
acomete
 
a
 
extremidade
 
distal
 
do
 
rádio
 
com
 
deslocamento
 
dorsal
 
do
 
fragmento,
 
acompanhada
 
de
 
luxação
 
do
 
carpo.
)
 (
A Fratura de Galeazzi 
acomete a 
diáfise do rádio e causa luxação da
 
articulação radioulnar distal. 
O mecanismo de
 
lesão (ML) é
 
a hiperextensão
 
de
 
punho
 
com
 
pronação.
)
 (
Fratura de Monteggia
: fratura do 
terço proximal da ulna 
acompanhada de
 
luxação da articulação 
radioulnar proximal. 
Decorrente de trauma e queda
 
sobre a mão com braço estendido e pronação forçada. A fratura isolada da
 
ulna
 
recebe
 
o
 
nome
 
de
 
fratura
 
do
 
“cassetete”.
) (
Fratura
de
Bennet:
fratura-luxação
da
primeira
articulação
carpometacarpiana.
 
ML:
 
abdução
 
e/ou
 
flexão
 
brusca
 
do
 
polegar.
) (
Fratura
 
do
 
boxeador:
 
fratura
 
do
 
colo
 
do
 
quinto
 
metacarpo.
 
Mecanismo
 
de
 
lesão:
 
trauma
 
direto
 
com
 
a
 
mão
 
fechada.
) (
Fratura
 
de
 
Jefferson:
 
fratura
 
dos
 
arcos
 
anterior e
 
posterior do
 
atlas
 
(primeira
 
vértebra
 
cervical).
 
Resultante
 
de
 
compressão
 
axial
 
ou
 
hiperextensão
 
do
 
pescoço.
) (
Fratura
 
do
 
enforcado:
 
fratura
 
deslocamento
 
da
 
vértebra
 
C2
 
sobre
 
a
 
C3.
 
Decorrente
 
de
 
trauma,
 
hiperextensão.
) (
Fratura
 
de
 
Jones:
 
fratura
 
da
 
base
 
do
 
quinto
 
metatarso.
 
ML:
 
entorse
 
em
inversão
 
do
 
tornozelo.
)
 (
Vamos
 
relembrar
 
os
 
principais
 
Testes
 
Ortopédicos?
)
· Teste de Adson: síndrome do desfiladeiro torácico.
· Teste de Gerber: lesão do músculo subescapular.
· Teste de Yergason, Lippman, Speed: tendinite do M. bíceps braquial.
· Teste de Jobe: lesão do manguito rotador – músculo supraespinhal.
· Teste de Neer: síndrome do impacto do ombro.
· Teste de Cozen, Cotovelo de tenista: epicondilite lateral do úmero.
· Teste do Cotovelo de golfista: epicondilite medial do úmero.
· Teste de Phalen: síndrome do túnel do carpo, compressão do nervo mediano no punho.
· Teste de Filkenstein: tenossinovite de DeQuervain.
· Teste de Allen: oclusão das artérias radial e/ou ulnar.
· Teste de Bunnel Littler: rigidez dos músculos intrínsecos da mão.
· Teste de Lasegue: compressão do nervo ciático.
· Teste de Gaenslen, Patrick-Fabere: lesão da articulação sacro-ilíaca.
· Teste de Barlow, Ortolani e Galeazzi: luxação congênita do quadril.
· Teste de Thomas, Teste de Ely: contratura/encurtamento do músculo
reto femoral – quadríceps.
· Teste de Trendelenburg: fraqueza do glúteo médio, abdutor do quadril.
· Teste de Ober: contratura da banda iliotibial – M. tensor da fascia lata
· Teste da Gaveta anterior, Lachman: lesão do ligamento cruzado anterior do joelho.
· Teste da Gaveta posterior, Godfrey: lesão do ligamento cruzado posterior
do joelho.
· Teste de McMurray, Compressão de Apley: lesão meniscal – joelho.
· Teste de Waldron, Clarke, Perkin: condromalácia patelar.
· Teste de Kleiger: lesão do ligamento deltoide (medial) do tornozelo.
· Teste de Thompson: ruptura do tendão do calcâneo.
· Teste de Buerger: Doença vascular periférica
· Sinal de Homan: trombose venosa profunda – panturrilha.
 (
Esse assunto é muito importante.
 
Costuma cair em todas as provas. É necessário 
que você
 
saiba 
o nome do teste e a estrutura comprometida. Vale a pena dar uma olhada também na
 descrição de cada teste e o modo de realizar. Sugiro consultar figuras para facilitar 
a fixação
 
do
 
conteúdo.
)
 (
O
 
próximo
 
assunto
 
é:
 
Amputações
 
do
 
Membro
 
inferior
)
 (
Para
estudar
 
as
amputações
 
é
necessário
 
conhecer
os
ossos
 
e
 
articulações
 
do
 
corpo
 
humano.
)
 (
Amputação
 
de
 
LISFRANC
 
–
 
tarsometatársica:
 
é
 
uma
 
desarticulação
 
entre os ossos 
metatarsos e os ossos do tarso (cuneiformes e
 
cuboide
).
) (
Logo em seguida temos a 
amputação de CHOPART 
– mesotársica.
 
A desarticulação ocorre entre os 
ossos do tarso (talús – navicular,
 
calcâneo
 
–
 
cuboide).
) (
As
 
amputações
 
de
 
SYME
 
e
 
PIROGOFF
 
acontecem
 
a
 
nível
 
de
 
tornozelo (desarticulação entre tíbia e talus). 
Na de SYME há a
 
preservação
 
da
 
articulação
 
tibiofibular
 
distal,
 
e
 
na
 
de
 
PIROGOFF
 
há
 
uma
 
artrodese
 
da
 
tíbia
 
com
 
o
 
calcâneo.
) (
Amputação
 
transtibial: 
entre
 
o
 
joelho e
 
o
 
tornozelo. 
Pode
 
ser
 
proximal,
 
média
 
ou
 
distal).
 
Pode
 
ocorrer
 
deformidade
 
em
 
flexão
 
de
 
joelho.
) (
Amputação
 
transfemoral:
 
entre
 
o
 
joelho e
 
quadril
.
 
Pode
 
ser
 
proximal, média ou distal). Pode correr deformidade em flexão,
 
abdução
 
e
 
rotação
 
lateral
 
da
 
coxa.
)
	 (
Ventilação
 
mecânica
 
invasiva
)
 (
As
 
principais
 
indicações
 
para
 
iniciar
 
o
 
suporte
 
ventilatório
 
são:
)
 (
Reanimação
 
devido
 
à
 
parada cardiorrespiratória
)
 (
Hipoventilação
 
e
 
apneia
)
 (
Insuficiência
 
respiratória
 
devido
 
a
 
doença
 
pulmonar
 
intrínseca
 
e
hipoxemia
)
 (
Falência mecânica do
 
aparelho
 
respiratório:-
 Fraqueza
 
muscular,
 
Doenças neuromusculares, Paralisia; - Comando respiratório instável
 
(TCE,
 
AVC,
 
intoxicação
 
exógena
 
e
 
abuso
 
de
 
drogas).
)
 (
Prevenção
 
de complicações respiratórias
: – Restabelecimento no
 
pós-operatório de cirurgia de abdome superior, torácica de grande
 
porte, deformidade torácica, obesidade mórbida; – Parede torácica
 
instável.
)
 (
Redução
 
do
 
trabalho
 
muscular
 
respiratórioe
 
fadiga
 
muscular.
)
 (
Vamos
 
relembrar:
 
Cadeia
 
cinética
 
aberta
 
e
 
fechada
)
 (
As
 
cadeias
 
cinéticas
 
podem
 
ser
 
classificadas
 
em
 
duas
 
categorias
 
distintas:
)
 (
Cadeia cinética fechada (CCF): 
Um movimento em CCF é definido
 
como
 
aquele
 
nas
 
quais
 
as
 
articulações
 
terminais
 
encontram
 
resistência externa que impede ou restringe a sua movimentação
 
livre.
 
O
 
pé
 
ou
 
a
 
mão
 
encontram
 
resistência
 
ou
 
estão
 
fixados.
Exemplos: 
exercício de flexão de braço, a utilização dos braços para
 
se
 
levantar
 
de uma
 
cadeira,
 
o
 
apoio
 
dos
 
membros
 
superiores
 
durante
 
a
 
marcha
 
com
 
muletas,
 
descer
 
escadas,
 
leg
 
press
 
e
 
agachamentos.
) (
Cadeia cinética aberta (CCA): 
Um movimento em CCA é definido
 
como
 
aquele
 
que
 
ocorre
 
quando
 
o
 
segmento
 
distal
 
de
 
uma
 
extremidade
 
move-se
 
livremente
 
no
 
espaço,
 
resultando
 
no
 
movimento
 
isolado
 
de
 
uma
 
articulação.
) (
Exemplos: 
movimento da perna na fase de balanço da marcha, o ato
 
de
 
chutar
 
uma
 
bola,
 
o
 
aceno
 
de
 
mão
 
ou
 
o
 
ato
 
de
 
levar
 
um
 
copo
 
a
 
boca
 
para
 
beber
 
água.
)
 (
A partir de uma perspectiva biomecânica, acredita-se
que exercícios em
 
CCF sejam mais seguros e que produzam forças potencialmente menos
 
danosas a
 
estruturas em
 
processo de
 
reparo
 
pós
 
lesão do
 
que
 
os
 
exercícios
 
em
 
CCA.
 
Além
 
disso, exercícios
 
em
 
CCF
 
demonstraram
 
melhorar a congruência articular, diminuir as forças de cisalhamento e
 
estimular
 
os
 
mecanoceptores
 
articulares
 
utilizando
 
carga
 
axial
 
e
 
aumento
 
de
 
forças
 
compressivas
 
sobre
 
a
 
articulação.
) (
São importantes
 
as seguintes informações: 1. Nos exercícios de cadeia cinética fechada o
 
segmento
 
distal
 
(pé
 
ou
 
mão)
 
está
 
fixo,
 
apoiado.
 
2.Nos
 
exercícios
 
de
 
cadeia
 
cinética
 
aberta
 
o
 
segmento distal está livre, pendente. Os autores comumente defendem que o movimento
 
em
 
CCF
 
é
 
mais
 
seguro,
 
estável,
 
no processo
 
de
 
reabilitação.
)
 (
Você
 
já
 
ouviu
 
falar
 
em
 
Escala
 
ASIA?
)
 (
American
 
Spinal
 
Injury
 
Association
 
–
 
ASIA:
) (
É
 
uma
 
escala utilizada na
 
avaliação e
 
classificação neurológica
 
do
 
traumatismo raquimedular
. Baseia-se na 
avaliação da sensibilidade e da
 
função motora
, sendo possível classificar o paciente quanto ao tipo de
 
lesão
 
(completa
 
ou
 
incompleta)
 
e
 
determinar
 
o
 
nível
 
neurológico
) (
ASIA
 
“A”
 
=
 
Lesão
 
Completa:
 
Sem
 
preservação
 
das
 
funções
 
motora
 
e
sensitiva
 
no
 
segmento
 
sacral
 
S4
 
-
 
S5.
)
 (
ASIA “B”
 = 
Lesão Incompleta: Perda da função motora
, porém função
 
sensitiva
 
preservada
 
abaixo
 
do
 
nível
 
neurológico e
 
inclui
 
sensibilidade
 
do
 
segmento
 
sacral
 
S4-S5.
)
 (
ASIA
 
“C”
 
=
 
Lesão
 
Incompleta:
 
Função
 
motora
 
preservada
 
abaixo
 
do
 
nível
 
neurológico, e mais da metade dos músculos-chave abaixo do nível
 
neurológico possuem grau de força inferior a 3 (apesar de haver
 
contração
 
muscular,
 
não
 
são
 
capazes
 
de
 
vencer
 
a
 
gravidade
).
)
 (
ASIA
 
“D”
 
=
 
Lesão
 
Incompleta:
 
Função
 
motora
 
preservada
 
abaixo
 
do
 
nível
 
neurológico, e mais da metade dos músculos-chave abaixo do nível
 
neurológico possuem grau de força igual ou superior a 3 
(vencem a
 
gravidade).
)
 (
ASIA
 
“E”
 
=
 
Lesão
 
Incompleta:
 
Funções
 
Motora
 
e
 
sensitiva
 
são
 
normais.
)
 (
Inervação
 
Membro
 
superior
 
-
 
MS
)
 (
Plexo braquial:
 
nervo
 
r
adial, 
u
lnar,
 
a
xilar,
 
m
ediano e
 
m
usculocutaneo.
 
DICA: guarde
 
a
 
palavra
 
RUAMM
,
 
que
 
contém
 
as
 
iniciais
 
de
 
cada
 
nervo.
)
 (
NERVO
 
RADIAL:
 
Inerva
 
os
 
músculos
 
da
 
região 
posterior do
 
braço,
 
antebraço e mão
. Músculos que realizam a 
extensão do cotovelo, dos
 
dedos
 
da
 
mão
 
e
 
punho
.
M.
 
Tríceps
 
braquial
M. Braquiorradial
M.
 
Supinador
M.
 
Extensor
 
radial
 
longo
 
do
 
carpo
M.
 
Extensor
 
radial
 
curto
 
do
 
carpo
MM.
 
da
 
região
 
posterior
 
de
 
antebraço
) (
NERVO ULNAR: 
Inerva o músculo 
flexor ulnar do carpo
, músculo 
flexor
 
profundo do IV e V dedos
 e a maioria dos pequenos músculos da mão
 
(musculatura intrínseca). Músculos que realizam a 
flexão do 4° e 5°
 
dedos
 
(anular
 
e
 
mínimo)
 
e
 
região
 
hipotênar
 
da
 
mão.
M.
 
Flexor
 
ulnar
 
do
 
carpo
M.
 
Flexor
 
profundo
 
do
 
IV
 
e
 
V
 
dedos
III
 
e
 
IV
 
músculos
 
lumbricais
MM.
 
Interósseos
M.
 
adutor
 
do
 
polegar
M.
 
abdutor
 
do
 
quinto
 
dedo
 
(mínimo)
M.
 
Oponente
 
do
 
quinto
 
dedo
M.
 
adutor
 
do
 
quinto
 
dedo
M.
 
Palmar
 
Curto
)
 (
Continuação
 
-
 
Inervação
 
do
 
Membro
 
Superior
)
 (
NERVO AXILAR: 
Inerva o 
músculo deltóide
 e o 
músculo redondo menor.
 
É
 
importante
 
conhecer as
 
funções
 
dos
 
músculos
 
envolvidos:
 
M.
 
Deltóide:
 
flexão, abdução e extensão do braço. M. redondo menor: rotação lateral
 
do
 
úmero.
)
 (
NERVO 
MEDIANO: 
inerva os músculos da região anterior de antebraço e
 
região tênar da mão 
(dedo polegar, indicador e médio), músculos que
 
têm
 
a função
 
de
 
pronação
 
de
 
antebraço,
 
flexão
 
de
 
punho
 
e dedos.
 
Inerva
 
a
 
maioria
 
dos
 
músculos
 
da
 
região
 
anterior
 
do
 
antebraço
 
e
 
mão.
)
 (
M.
 
Pronador
 
redondo
M.
 
Pronador
 
quadrado
M.
 
Flexor
 
radial
 
do
 
carpo
M.
 
Flexor
 
superficial
 
dos
 
dedos
M.
 
Flexor
 
profundo
 
do
 
II
 
e
 
III
 
dedos
M.
 
Flexor
 
longo
 
do
 
polegar
M.
 
Flexor
 
curto
 
do
 
polegar
M.
 
Oponente
 
do
 
polegar
I
 
e
 
II
 
músculos
 
lumbricais
)
 (
NERVO MUSCULOCUTÂNEO
: Inerva os músculos: braquial, bíceps
 
braquial,
 
e
 
coracobraquial.
)
 (
M.
 
Braquial:
 
principal
 
músculo
 
flexor
 
de
 
antebraço.
M.
 
Bíceps
 
braquial:
 
flexão
 
de
 
braço,
 
flexão
 
e
 
supinação
 
de
 
antebraço.
M.
 
Coracobraquial:
 
flexão
 
e
 
adução
 
do
 
braço.
)
 (
Ventilação
 
não
 
invasiva
 
–
 
VNI
)
 (
CPAP
 
-
 
Pressão
 
positiva
 
contínua
 
nas
 
vias
 
aéreas:
 
oferece
 
um
 
fluxo
 
de
 
ar
 
contínuo
 
nas
 
vias
 
aéreas.
BIPAP
 
–
 
Pressão
 
positiva
 
de
 
2
 
níveis
 
nas
 
vias
 
aéreas:
 
Oferece
 
dois
 
níveis
pressóricos,
 
um
 
na
 
inspiração
 
(IPAP)
 
e
 
outro
 
na
 
expiração
 
(EPAP).
)
 (
Indicações
 
da
 
VNI:
) (
Exacerbação
 
da
 
DPOC
Exacerbação da
 
Asma
Edema
 
pulmonar
 
cardiogênico
Insuficiência
 
respiratória
 
hipoxêmica
Pacientes
 
terminais
Pós
 
operatório
 
imediato
Insuficiência
 
respiratória
 
pós
 
extubação
Estratégia
 
de
 
desmame
)
 (
Referências
 
Bibliográficas:
)
1. CAMBIER, J. Manual de Neurologia. 9. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 1999. 590 p.
2. CARVALHO, JA. Amputações de membros inferiores: em busca da plena reabilitação. 2 ed. Barueri: Manole, 2003.
3. CARVALHO, CRR. Ventilação Mecânica: V. I – Básico. Serie Clínicas Brasileiras de Medicina Intensiva. Ano 5. Vol.
8. São Paulo: Atheneu, 2000.
4. DREEBEN, O. MdS – Manual de Sobrevivência para Fisioterapia. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2009.
5. EMMERICH, JC. Monitorização Respiratória - Fundamentos. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
6. GOULD, JA. Fisioterapia na Ortopedia e na Medicina do Esporte. 2 ed. São Paulo: Manole, 1993.
7. GRAY’S. Anatomia – a base anatômica da prática clínica. 40.ed. Editora chefe: Susan Standring. Elsevier. 2010.
8. GUYTON, AC; HALL, JE. Tratado de Fisiologia Médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
9. HALL, SJ. Biomecânica básica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2000.
10. HEBERT, S; Xavier, R; PARDINI JR., AG; BARROS FILHO, TEP. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
11. HOPPENFELD, S; HUTTON, R. Propedêutica ortopédica: coluna e extremidades. São Paulo: Atheneu, 2002.
12. KITCHEN, S. Eletroterapia: prática baseada em evidências. 2. ed. São Paulo: Manole, 2003. 348 p.
13. THOMSON, A; SKINNER, A; PIERCY, J. Fisioterapia de Tidy. 12. ed. São Paulo: Santos, 1994. 500 p.
14. UMPHERED, DA. Fisioterapia neurológica. 2 ed. São Paulo: Manole. 1994.
15. WEST, JB. Fisiologia respiratória Moderna. 5 ed. Ed. Manole. São Paulo, 1996.

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