Buscar

Trabalho Meios Alternativos de Resolução de Conflitos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Meios Alternativos de Resolução de Conflitos
Resumo
O presente trabalho tem intuito de demonstrar os conceitos da arbitragem de forma superficial, dando maior aprofundamento nos meios de prova admitidos para convencimento do arbitro ou tribunal arbitral bem como as vantagens na utilização da arbitragem para resolução da lide.
Conceito de arbitragem
A arbitragem é um dos mais antigos meios de composição de conflitos pela heterocomposição, solução de conflitos por terceiro imparcial.
Antes necessário de fazer a homologação do “laudo arbitral”, e hoje equivalente à sentença judicial com todos seus recursos inerentes, nesse sentido o Poder Judiciário se transforma em segundo grau de jurisdição para arbitragem.
Essa mudança foi provida pela lei 9.307, de 23 de setembro de 1996, que extinguiu a necessidade de homologação judicial da sentença arbitral e equiparou o árbitro ao juiz togado no desempenho da arbitragem, assim, a decisão do arbitro é sentença, constituindo título executivo judicial, fazendo coisa julgada material ao decidir o mérito do conflito, desta forma fortalecendo este instituto como um meio alternativo de solução de conflitos.
Conforme o art. 515, VII do CPC: 
Artigo 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título:
VII - a sentença arbitral;
E artigo 18: O arbitro é o juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário.
A arbitragem é um meio privado, uma alternativa para resolução de conflitos patrimoniais disponíveis por sentença arbitral, definida como título executivo judicial e prolatada por arbitro especialista na matéria discutida, um negócio jurídico onde as partes optam pela solução arbitral, abdicando da jurisdição estatal em razão dos seus direitos patrimoniais disponíveis.
Meios de provas admitidos para convencimento do arbitro ou tribunal arbitral
Os meios de prova admitidos para convencimento do árbitro ou tribunal arbitral se assemelham aos admitidos no processo judicial estatal, que são: documental, testemunhal, gravações sonoras e em vídeo, prova técnico-pericial, etc. 
Não existe uma ordem estabelecida para essa juntada de provas. Dentro da flexibilidade do procedimento, não é incomum que os depoimentos de testemunhas ou assistentes técnicos e peritos sejam assumidos conjuntamente, sob forma de confrontação, como meio de promover o aflorar do fato.
A forma da colheita da prova é tutelada pelas regras do procedimento arbitral. Entretanto o valor da prova para evidenciar o direito material das partes seguem às regras que presidem o julgamento do mérito da controvérsia a prova é função do direito material. De tal modo, por exemplo, a eleição da deliberada legislação estrangeira para presidir o mérito da controvérsia que não exige escritura pública para transmissão da propriedade imobiliária enseja que a mera apresentação de documento particular já constituirá prova da transmissão do domínio. 
O depoimento das testemunhas e as atividades de peritos, tradutores e outros se dá sob o dever legal de cooperação com pretensão da justiça e com compromisso da verdade, sujeitos as responsabilidades previstas no código penal.
Perante aos crimes contra a administração da justiça, este certificado legal caracteriza como crime o falso testemunho ou a falsa perícia no art. 342: fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade, como testemunha, perito, tradutor ou intérprete em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral. O art. 344, por sua vez, caracteriza a coerção no curso do processo: usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral.
O princípio de que todos devem colaborar com a justiça dedicar-se ao procedimento arbitral. A rejeita na prestação de testemunho é superado pela previsão da Lei de Arbitragem de que cabe ao árbitro requerer ao Poder Judiciário a determinação a condução sob vara da testemunha renitente. O que se observa é a construção de mecanismos pela Lei para que o procedimento arbitral se realize com eficácia prática.
As várias diretrizes a respeito da prova em procedimento arbitral proveem quaisquer carências da convenção da arbitragem a respeito da autoridade do árbitro e suas decisões, bem como na determinação de deveres a terceiros.
Conclusão
A arbitragem possui a mesma força de uma sentença judicial transitado em julgado, até porque o CPC coloca a decisão arbitral no rol de títulos executivos judiciais.
Jurisdição significa dizer o direito, assim sendo o poder conferido a alguém imparcial para aplicar a norma e solucionar a lide por meio do processo prolatando sentença que produz coisa julgada material.
Esse compromisso arbitral é a convenção de arbitragem na qual as partes pactuam que o conflito já existente entre elas será dirimido através da solução arbitral, podendo ser:
Judicial: as partes decidem colocar termo no procedimento judicial em andamento e submeter o conflito a arbitragem.
Extrajudicial: as partes firmam depois do conflito, mas antes da propositura de ação judicial.
Importante salientar que as formas de provas admitidas para convencimento do arbitro ou tribunal arbitral, se assemelham as admitidas no processo judicial estatal, sendo elas documentais, testemunhais, periciais, gravações sonoras e vídeos, etc.
Bem como existem vantagens na utilização da arbitragem para resolução de uma lide, sendo elas:
Rapidez: no processo arbitral, não há recursos das decisões dos árbitros, o que torna o processo muito mais rápido. 
Informalidade: no processo arbitral não há formas solenes para que as partes dirijam-se ao árbitro, os processos são mais dinâmicos e informais, permitindo uma participação mais direta das partes interessadas na solução do conflito.
Confidencialidade: no processo arbitral não há disposição na lei de arbitragem determinando que o processo arbitral seja sigiloso ou confidencial, porem a maioria dos processos é confidencial, ficando as partes com seus dados e objetos dos conflitos protegidos de eventuais exposições.
Especialização: no processo arbitral cada árbitro é especializado no assunto que irá julgar, produzindo decisões mais apropriadas para as demandas apresentadas.
Confiança: no processo arbitral as partes podem escolher os árbitros, assim, as partes têm a certeza da qualidade da decisão da adequação do procedimento ao conflito, ainda as partes podem optar sobre a legislação a ser aplicada. 
Referências
https://arbipedia.com/arbipedia-comentarios-a-lei-de-arbitragem/a-prova-no-procedimento-arbitral/1.html
https://arbitranet.com.br/vantagens-da-arbitragem-x-poder-judiciario/

Continue navegando