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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EaD Projeto Integrado Multidisciplinar Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Sara Braga Nogueira – RA 2243249 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III UNIP EaD Polo República - Metrô República 2023 Sara Braga Nogueira – RA 2243249 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III Projeto Integrado Multidisciplinar em Análise e Desenvolvimento de Projetos Projeto Integrado Multidisciplinar para obtenção do título de tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, apresentado à Universidade Paulista – UNIP EaD. UNIP EaD Polo República - Metrô República 2023 RESUMO O propósito deste projeto consiste em oferecer uma solução abrangente para a conexão e distribuição física e lógica da rede de uma agência. Este objetivo é detalhado e caracterizado para facilitar a compreensão, abordando especificamente as características da topologia de rede em estrela, suas vantagens, desvantagens e os diversos tipos de conexões físicas relacionadas. A implementação e avaliação do projeto são conduzidas por meio de um simulador denominado Cisco Packet Tracer, onde as diferentes topologias de rede são testadas e construídas. Ao final, é elaborado um plano de política ética destinado à empresa, com o intuito de destacar e ilustrar padrões de conduta profissional e ética que devem ser seguidos pelos colaboradores. Este plano visa promover uma cultura organizacional baseada em valores éticos, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e eficaz da empresa no cenário atual. Palavras-chave: opologia, Cisco Packet Tracer, conduta profissional e ética. ABSTRAC The purpose of this project is to provide a comprehensive solution for the physical and logical connection and distribution of a company's network. This objective is detailed and characterized for ease of understanding, specifically addressing the features of a star network topology, its advantages, disadvantages, and various related physical connections. The implementation and evaluation of the project are carried out using a simulator called Cisco Packet Tracer, where different network topologies are tested and constructed. In conclusion, an ethical policy plan is developed for the company, aiming to highlight and illustrate standards of professional and ethical conduct to be followed by employees. This plan seeks to promote an organizational culture based on ethical values, contributing to the sustainable and effective development of the company in the current scenario. Keywords: Cisco Packet Tracer, professional and ethical conduct.. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 6 2. CONTEXTUALIZANDO ................................................................................................... 7 3. DISPONIBILIDADE........................................................................................................... 7 4. DESAFIO ............................................................................................................................ 7 5. PROPOSTA DE SOLUÇÃO............................................................................................... 8 5.1 DISPOSIÇÃO FÍSICA DA CENTRAL .................................................................. 8 5.2 DISPOSIÇÃO FÍSICA DA SUCURSAL ................................................................ 8 5.3 CONEXÃO ENTRE OS DOIS LOCAIS...................................................................... 9 6. TOPOLOGIA DE REDE................................................................................................... 10 6.1 TOPOLOGIA FÍSICA ........................................................................................... 10 7.2 TOPOLOGIA ESTRELA ........................................................................................... 12 7.3 CLASSES E DISTRIBUIÇÃO ................................................................................... 13 7.3.1 CONFIGURAÇÃO IP DA REDE CENTRAL................................................. 13 7.3.2 CONFIGURAÇÃO IP DA REDE SUCURSAL .............................................. 14 7. RELATÓRIO DE TESTE DA FERRAMENTA CISCO PACKET TRACER ................ 14 8. LEGISLAÇÃO E ÉTICA .................................................................................................. 15 CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 18 REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 19 6 1. INTRODUÇÃO A 2Show.ie está em processo de expansão e, nesse contexto, busca agilidade na criação de uma rede unificada com sua filial para atender à crescente demanda de serviços. O objetivo é gerar uma vantagem estratégica e equilíbrio entre os dois locais, promovendo crescimento físico e mental, além de uma imagem positiva aos futuros clientes. No entanto, diante dos desafios, a 2Show.ie reconhece a necessidade de uma rede robusta e organização impecável. A tecnologia e a infraestrutura devem ser profissionais, proporcionais e adequadas às suas exigências. O projeto visa encontrar a melhor solução para uma topologia física e lógica de rede que seja livre de conflitos e atenda a todas as mencionadas necessidades. A concepção do projeto contribui de maneira abrangente para a valorização do conhecimento do grupo, fornecendo respostas aos desafios encontrados durante o desenvolvimento. Além disso, destaca-se a relevância do projeto no fortalecimento do entendimento da ferramenta Cisco Packet Tracer e sua importância em projetos do mundo real. Por fim, aborda-se a questão da Legislação e Ética, explorando como esses aspectos podem beneficiar a 2Show.ie, o mercado e seus colaboradores. A complexidade do conteúdo reflete o comprometimento em meio a agendas agitadas e a necessidade de dedicar tempo e esforço ao estudo. 7 2. CONTEXTUALIZANDO A agência 2Show.ie está em fase de expansão, e diante desse crescimento, surge a necessidade de estabelecer uma conexão entre a sede e a filial, permitindo a comunicação eficiente entre ambas. Para atender a esse requisito, está sendo desenvolvido um novo projeto, o qual será abordado e solucionado em fases distintas. O progresso e eficácia das propostas serão avaliados por meio de testes em um simulador, assegurando a viabilidade e efetividade do projeto. 3. DISPONIBILIDADE O projeto parte de uma configuração inicial que delimita os aspectos da comunicação, utilizando um cenário que oferece recursos específicos. Esses recursos serão detalhadamente listados, destacando cada âmbito e disposição dos elementos na infraestrutura. No escritório central, os componentes incluem: 1 servidor encarregado de manter os serviços, como DNS, arquivos dos usuários, serviço de diretórios (Microsoft Active Directory: AD), servidor de impressão, Microsoft Project Server e o antivírus Kaspersky (endpoint). 1 servidor responsável pela gestão de softwares e aplicativos de monitoramento de desempenho, rotinas e pesquisas pela internet. 1 servidor de páginas da internet executando no Microsoft Internet Information Server (Microsoft IIS). 35 estações de trabalho (hosts), distribuídas entre desktops e notebooks. 5 impressoras multifuncionais em rede. 1 Access Point (AP). Na sucursal, a situação é mais enxuta, contando com os seguintes componentes: 1 servidor responsável por manter os serviços de arquivos dos usuários e servidor deimpressão. 20 estações de trabalho (hosts), distribuídas entre desktops e notebooks. 3 impressoras multifuncionais em rede. 1 Access Point (AP). 4. DESAFIO 8 Diante da disposição dos componentes em cada local, o desafio consiste em estabelecer uma comunicação entre eles por meio de uma conexão segura e estável, enquanto realiza ajustes na rede tanto na topologia física quanto lógica. 5. PROPOSTA DE SOLUÇÃO Como ponto de partida, é necessário conectar os dois locais utilizando um roteador em cada um deles. Em outras palavras, cada local precisa adicionar um roteador para estabelecer essa rede. Esses roteadores devem possuir, no mínimo, uma entrada padrão de Ethernet rápida e outra de fibra óptica rápida, que será utilizada para conectar ambos os roteadores e a primeira ponta da rede em topologia estrela. 5.1 DISPOSIÇÃO FÍSICA DA CENTRAL Além do roteador que atuará como Gateway da rede, para conectar todos os dispositivos listados, é necessário o uso de 3 switches. Dentre eles, dois são switches de 24 portas, e o terceiro deve suportar entradas de Ethernet rápida e módulos SFP+ (Small Form Factor Pluggable). Este último fará a conexão via fibra óptica com o roteador, e nele também serão conectados 3 servidores, 1 Access Point, e duas conexões cruzadas que se ligarão aos outros dois switches. Os dois switches de 24 portas serão distribuídos da seguinte maneira: o primeiro receberá 5 impressoras e 12 estações de trabalho, deixando as demais portas disponíveis para futuros servidores ou impressoras. O segundo switch será exclusivamente destinado à rede das outras 23 estações de trabalho, utilizando todas as suas portas disponíveis. Todos os dispositivos físicos serão conectados aos switches através de cabeamento STP categoria 6. Detalhes mais específicos sobre esse cabeamento serão abordados posteriormente no projeto. A rede seguirá o padrão de topologia estrela, o qual será explicado e ilustrado de forma mais detalhada em fases subsequentes do projeto. 5.2 DISPOSIÇÃO FÍSICA DA SUCURSAL A sucursal receberá um roteador para conectar-se à rede externa, atuando como gateway dessa rede. Sua disposição física será essencialmente semelhante à da central, com a inclusão de dois switches. O primeiro switch será conectado ao roteador por meio de fibra óptica e terá nele conectados 1 servidor, 3 impressoras, 1 Access Point, além da conexão cruzada com o segundo switch. Nesse cenário, o segundo switch será exclusivamente responsável por conectar 9 as 20 estações de trabalho. Todas as conexões serão estabelecidas por meio de cabeamento STP categoria 6, seguindo o padrão de topologia estrela, e mantendo o mesmo layout da central. 5.3 CONEXÃO ENTRE OS DOIS LOCAIS Os roteadores estão equipados com entradas Fast Ethernet para conexão por fibra óptica. Portanto, a conexão dedicada será estabelecida através dessas entradas para alcançar velocidades na faixa de gigabit, proporcionadas pelo provedor. Ao apontar a disposição de cada uma das redes, é possível aprofundar-se nas topologias e explicações específicas de cada uma delas: Rede da Central: o Dispositivos: 1 Roteador (Gateway) 3 Switches (dois switches de 24 portas e um com suporte a SFP+) 3 Servidores 1 Access Point 5 Impressoras 35 Estações de Trabalho o Conexões: Conexão dedicada via fibra óptica entre roteador central e roteador da sucursal. Conexões entre servidores, impressoras, Access Point e switches utilizando cabeamento STP categoria 6. Topologia de estrela. Rede da Sucursal: o Dispositivos: 1 Roteador (Gateway) 2 Switches (um conectado ao roteador via fibra óptica, o outro para as estações de trabalho) 1 Servidor 1 Access Point 3 Impressoras 20 Estações de Trabalho o Conexões: 10 Conexão dedicada via fibra óptica entre roteador da sucursal e roteador central. Conexões entre servidor, impressoras, Access Point e switch principal utilizando cabeamento STP categoria 6. Conexões entre switch principal e switch secundário utilizando conexão cross. Topologia de estrela. Essa configuração visa garantir uma comunicação eficiente e segura entre os dois locais, proporcionando uma infraestrutura de rede robusta e escalável. 6. TOPOLOGIA DE REDE A topologia de rede refere-se à maneira como uma rede de computadores é estruturada, determinando a disposição das máquinas entre si e os elementos que se conectam a ela. Essa organização desempenha um papel crucial no comportamento, estabilidade e qualidade da rede, sendo dividida em dois ramos principais: topologia física e topologia lógica. A topologia física é responsável pela disposição física das conexões na rede, enquanto a topologia lógica corresponde à forma como os dados trafegam por essa rede. Nesse contexto, o projeto inicia descrevendo a topologia física da rede, delineando como serão estabelecidas as conexões entre os diversos dispositivos. Em seguida, é abordada a topologia lógica, detalhando como as informações serão direcionadas e transmitidas pela rede. Essa abordagem proporcionará uma compreensão abrangente do design da rede, abarcando tanto sua infraestrutura física quanto a lógica subjacente que norteia a comunicação entre os dispositivos. 6.1 TOPOLOGIA FÍSICA A topologia escolhida para ambos os locais é a estrela, considerada a melhor opção para o projeto. Essa escolha não apenas se baseia em sua eficiência, mas também reflete o padrão amplamente adotado pelo mercado ao longo do tempo. A topologia em estrela é reconhecida por sua capacidade de suportar falhas na rede, facilitando a instalação e oferecendo oportunidades de expansão. Além disso, proporciona um gerenciamento e monitoramento mais eficazes. A Figura 1 exemplifica a topologia estrela, destacando a disposição centralizada em torno de um ponto focal, que, neste caso, pode ser representado pelos roteadores e switches fundamentais na infraestrutura de cada local. Essa configuração oferece vantagens 11 significativas em termos de confiabilidade e escalabilidade, contribuindo para a robustez e eficiência geral da rede. Figura 1 - Topologia em Estrela O único ponto negativo significativo nesse tipo de rede é a centralização, que, caso o switch apresente defeito, compromete toda a rede, exigindo uma substituição urgente da peça. A conexão entre o roteador e o switch de distribuição utilizará fibra óptica com conectores SFP+, garantindo uma conexão de alta velocidade (10 Gbps) para todas as máquinas e equipamentos. Para esse cenário, é utilizada fibra monomodo, projetada para transportar luz de forma eficiente. No caso dos switches, é comum ter uma fibra dedicada para download e outra para upload, sem multiplexação. Os cabos UTP de categoria 5, com uma velocidade de alcance de 100 Mbps, são utilizados para conectar dispositivos como estações de trabalho, impressoras multifuncionais e Access Point, garantindo uma ótima velocidade de conexão ao servidor. Já a conexão do switch aos servidores é feita com cabos STP categoria 6, que suportam uma velocidade de 1000 Mbps, atendendo melhor as portas que buscam dados diretamente dos servidores. O projeto utilizará o protocolo TCP/IP como protocolo de rede, proporcionando padronização e maior compatibilidade entre todos os dispositivos. Esse protocolo é amplamente disponível na maioria dos sistemas operacionais, eliminando a necessidade de adicionar hardware ou software adicional aos dispositivos conectados à rede. A rede da central será totalmente conectada ao switch, com cabos estendendo-se até os dispositivos que possuam entrada RJ45 fêmea. 12 7.2 TOPOLOGIA ESTRELA O comando central da afluência de dados, conectando cada filial à matriz, faz com que todas as informações passem pela central. Optamos por utilizaruma estrutura de rede de computadores em estrela, considerada segura para prevenir problemas futuros com maior agilidade. Nesse tipo de rede, o único desafio é sua centralização, onde a falha no switch pode inativar toda a rede, tornando a manutenção uma prioridade máxima, especialmente para especialistas nesse formato de infraestrutura de TI. Essa visão física proporciona uma conexão a todas as máquinas e equipamentos disponíveis, utilizando estratégias de organização, cabeamento e disposição das máquinas. Os cabos UTP (par trançado sem blindagem) são utilizados, garantindo uma velocidade de alcance de 100 Mbps para conexões de alta velocidade entre servidor, estações de trabalho, impressoras multifuncionais e Access Point. A estratégia para a infraestrutura de interligação da rede 2Show.ie entre sua matriz e sucursal envolve o uso de cabo de fibra óptica. Isso se traduz em maior segurança para os dados enviados e recebidos. Comparativamente, os cabos de cobre, como o UTP, podem ser mais vulneráveis a interceptações, pois emitem sinais rastreáveis que facilitam o acesso não autorizado à rede. Por outro lado, a fibra óptica, ao vazar luz, indica qualquer invasão à rede, permitindo a pronta identificação de problemas relacionados ao possível vazamento de informações. A vantagem do layout da rede, partindo do ponto central, é sua conveniência na gestão da rede. A falha isolada de uma máquina não perturba a rede, pois o fluxo de dados é sempre exclusivo entre o Hub Central e seus respectivos dispositivos. No entanto, a desvantagem é a vulnerabilidade à dependência exclusiva, onde a queda do Switch Central resulta na perda de conexão em toda a rede. Entre os atributos dessa topologia, destacam-se o desempenho, escalabilidade e alta disponibilidade. A estrutura é mais segura, especialmente ao trabalhar com etapas de consulta, manipulação ou armazenamento de informações concluídas por processos lógicos. Ao acondicionar dados íntegros e confiáveis, compartilhados com segurança, a topologia estrela, de fácil instalação, fornece possibilidades de expansão com um gerenciamento e monitoramento mais eficazes. Para a comunicação dos computadores em uma rede baseada no TCP/IP, é essencial que todos façam parte da mesma rede ou estejam conectados por meio de roteadores. 13 7.3 CLASSES E DISTRIBUIÇÃO Um endereço IPv4 é composto por 32 bits, dividido em quatro octetos representados na forma decimal (por exemplo, 192.168.0.1). Essa representação divide o endereço em uma parte destinada à identificação da rede e outra à identificação do dispositivo dentro dessa rede. As classes de endereços IPv4 são divididas em A, B, C, D e E. Para o projeto, a classe C é a mais adequada, pois ela permite até 254 (2^8-2) endereços por dispositivo na rede, o que é mais do que suficiente para ambas as localidades. O número de rede escolhido para a central é 192.168.0.0, e a distribuição dos endereços lógicos será gerenciada por um servidor em cada local. Na central, o servidor de DNS terá o endereço IP 192.168.0.2. O serviço de DHCP será configurado da seguinte forma na central: Gateway padrão: 192.168.0.1 Servidor de DNS: 192.168.0.2 A distribuição de endereços começará a partir do IP address 192.168.0.10, deixando 8 endereços disponíveis para atribuição manual, caso novos dispositivos ou projetos para a 2Show.ie necessitem de endereços adicionais. O número máximo de usuários foi configurado com base na quantidade de dispositivos elevado a 2. Dessa forma, apenas os outros dois servidores e as 5 impressoras são adicionados manualmente nos endereços. O servidor de monitoramento será configurado com o endereço 192.168.0.3. Na sucursal, a rede escolhida é a 192.168.10.0. Neste caso, o único servidor também será responsável por distribuir os endereços das estações de trabalho. A conexão entre as duas redes será feita pela rede 192.168.20.0/24. 7.3.1 CONFIGURAÇÃO IP DA REDE CENTRAL A configuração dos endereços seguirá o seguinte padrão: as estações de trabalho serão configuradas automaticamente pelo DHCP, iniciando-se no endereço 192.168.0.10, com um número máximo de usuários de 100. A Tabela 1 apresenta a lista que descreve como serão configurados manualmente os endereços IP na Central da 2Show.ie. Tabela 1 - Endereços IPs Central Dispositivos IP Address Roteador – Gateway 192.168.0.1/24 Servidor DNS 192.168.0.2/24 14 Servidor Monitoramento de performance, rotinas e pesquisas 192.168.0.3/24 Servidor Microsoft IIS 192.168.0.4/24 Impressora 1 192.168.0.95/24 Impressora 2 192.168.0.96/24 Impressora 3 192.168.0.97/24 Impressora 4 192.168.0.98/24 Impressora 5 192.168.0.99/24 Fonte 1 - Autoria própria 7.3.2 CONFIGURAÇÃO IP DA REDE SUCURSAL Na Sucursal, a disposição dos endereços segue a mesma lógica utilizada na central. As estações de trabalho serão configuradas automaticamente pelo serviço de DHCP do servidor, iniciando-se no endereço 192.168.10.5, com um número máximo de usuários de 100. A Tabela 2 apresenta a lista que descreve como serão configurados manualmente os endereços IP na Sucursal da 2Show.ie. Tabela 2 - Endereços IPs Sucursal Dispositivos IP Address Roteador – Gateway 192.168.10.1/24 Servidor 192.168.10.2/24 Impressora 1 192.168.10.95/24 Impressora 2 192.168.10.96/24 Impressora 3 192.168.10.97/24 Fonte 2 - Autoria própria 7. RELATÓRIO DE TESTE DA FERRAMENTA CISCO PACKET TRACER No dia 17 de outubro de 2021, a simulação da rede física e lógica para o projeto 2Show.ie foi conduzida no Cisco Packet Tracer 6.2. Embora as versões 7.2.2 ou 7.3.0 fossem exigidas para o relatório, essas versões não estavam disponíveis no computador de teste, sendo possível utilizar apenas a versão presente no Laboratório de Arquitetura de Redes de Computadores. Inicialmente, todos os servidores, switches e roteador foram adicionados à viewport. O processo de configuração teve início no roteador, definindo tanto o endereço de conexão entre os dois locais quanto o endereço a ser utilizado na rede interna. 15 No mesmo dia, houve uma compreensão mais aprofundada das categorias de fibras ópticas por meio de pesquisa na internet, conforme indicado no site mencionado nas referências. No dia 4 de outubro de 2021, o servidor de DNS foi configurado junto com a atribuição de todos os endereços manuais. A configuração do DHCP e a distribuição para todas as estações de trabalho, impressoras e Access Point foram realizadas. Computadores adicionais foram incluídos para testar o Access Point. Foram conduzidos testes nos dispositivos por meio do terminal utilizando PING, e todos os dispositivos responderam e acessaram os endereços respectivos. O servidor Microsoft ISS recebeu um serviço de HTTP, e seu endereço foi adicionado no servidor de DNS. Esse site foi testado em todas as estações de trabalho e abriu corretamente. Através dessa simulação, foi possível avaliar a viabilidade da construção de uma rede semelhante e aprimorar a compreensão da configuração de uma topologia física e lógica. A Figura 2 apresenta a viewport finalizada do simulador. 8. LEGISLAÇÃO E ÉTICA Figura 2 - Viewport do projeto no PKT 16 Com o passar do tempo, o ser humano desenvolve novas características e necessidades associadas aos costumes, hábitos e valores econômicos, sociais, culturais, políticos, entre outros. A ética desempenha o papel de definir moralmente o que é bom ou ruim, certo ou errado, sendo essencial para compreendermos os limites individuais e como devemos agir na convivência em sociedade. Em termos simples, ética refere-se à maneira como compreendemos as três grandes questões da vida: devo, posso, quero. Essas palavras denotam hábitos e fantasias, refletindo a concepção histórica do homem como um ser social que estabelece valores e princípios como regras enormas para sua sobrevivência. Os estudos sobre o homem sempre despertaram a curiosidade humana, inicialmente focando na relação do homem com a natureza e em sua busca por meios de sobrevivência. Esse entendimento evoluiu para compreender os conflitos humanos e estabelecer comportamentos adequados para uma convivência social harmoniosa. Ao conviver em sociedade, os objetivos individuais podem se tornar conflitantes em determinado momento. Essa divergência leva as pessoas a adotarem posturas pessoais que acreditam serem as mais adequadas para alcançar seus objetivos. Surge, assim, a necessidade de decidir entre o que é certo ou errado, bom ou ruim, e o que deve prevalecer: o individual ou o coletivo. Entretanto, as ações realizadas no exercício de uma profissão não isentam indivíduos de responsabilidades legais. O direito consiste em um conjunto de normas a serem seguidas pelos cidadãos, independentemente da regulamentação específica do exercício profissional em informática. A ética é fundamental para a vida, e seu respeito deve ser evidente no exercício de qualquer profissão. Os direitos digitais, intimamente ligados à liberdade de expressão e à privacidade, permitem que as pessoas acessem, usem, criem e publiquem conteúdo digital, utilizando computadores, dispositivos eletrônicos e redes de comunicações. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em vigor desde setembro de 2020, regulamenta o tratamento de dados pessoais, tanto em meios offline quanto digitais. Seu objetivo é proteger os direitos fundamentais de liberdade e privacidade, bem como o desenvolvimento da personalidade das pessoas naturais. A LGPD impõe obrigações às empresas no tratamento de dados pessoais, exigindo a compreensão e a adequação aos requisitos legais. 17 Para o sucesso do projeto, é crucial seguir uma diretriz legal. As empresas devem estar cientes da necessidade de engajamento dos colaboradores. A legislação está se adaptando à era digital, desenvolvendo direitos digitais e a cidadania digital, regulamentando o acesso à informação online de maneira segura e transparente, com base em princípios éticos que estabelecem as bases para a convivência e garantem os direitos dos cidadãos digitais. 18 CONCLUSÃO O desenvolvimento do projeto para criar uma conexão entre redes de dois locais representou um significativo desafio e, principalmente, uma consolidação dos conceitos fundamentais relacionados a redes de dados e comunicação. A experiência prática permitiu aplicar o conhecimento adquirido ao longo das unidades de estudo de maneira efetiva. Em comparação com o PIM anterior, onde apenas descrevemos uma ideia, neste projeto, foi possível visualizar de maneira simulada o funcionamento do projeto, proporcionando a certeza de que a elaboração deste PIM foi crucial para reforçar todo o conteúdo apresentado até o momento no curso. O projeto permitiu a aquisição de conhecimento adicional sobre os diversos tipos de cabos de fibra óptica e suas aplicações. A topologia lógica foi elevada ao patamar de implementação prática, proporcionando um melhor entendimento do funcionamento de um servidor DNS, com testes realizados dentro do ambiente simulado do Cisco Packet Tracer. Além disso, a ênfase na Legislação e Ética proporcionou uma reflexão valiosa sobre o trabalho cotidiano, permitindo uma análise interna em relação às práticas éticas no ambiente profissional. Em resumo, o projeto não apenas consolidou os conhecimentos teóricos, mas também ofereceu uma experiência prática enriquecedora e relevante para a formação acadêmica na área de redes de computadores. 19 REFERÊNCIAS FABRIS BATTISTI, J. C. (2020). TCP/IP: Compartilhando a Conexão Internet. Fonte: Linha de codigo: http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/603/tutorial-de-tcp_ip-parte- IBERDROLA, I. (2019). O QUE É A ÉTICA DIGITAL Ética na Internet: a chave do futuro digital. Fonte: https://www.iberdrola.com/compromisso-social/etica-na-internet MILLS, M. (2021). Escolhendo a fibra óptica certa para conectar dois switches. Fonte: https://itigic.com/pt/choosing-right-fiber-optic-to-connect-two- NOLETO, C. (2020). Topologias de rede: o que são e quais os tipos? Fonte: https://blog.betrybe.com/tecnologia/topologias-de-rede/
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