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ENDOMETRIOSE
ALUNAS: Ana Maria Timbó e Valda Andrade
PROFESSORA: Lara Firmino
A endometriose é uma condição
crônica na qual o tecido
semelhante ao revestimento do
útero, chamado endométrio,
cresce fora da cavidade uterina,
como nos ovários, nas trompas
de Falópio, no intestino ou na
bexiga. Essa condição causa dor
intensa durante o ciclo
menstrual, além de outros
sintomas como sangramento
irregular, fadiga e infertilidade. A
fisiopatologia exata da
endometriose ainda não é
completamente compreendida,
mas acredita-se que a inflamação
desempenhe um papel
fundamental na sua patogênese.
A inflamação crônica associada à
endometriose está relacionada a
um aumento na produção de
citocinas pró-inflamatórias e
substâncias inflamatórias, como
prostaglandinas, leucotrienos e
fator de crescimento endotelial
vascular. Esses mediadores
inflamatórios podem contribuir
para a formação de lesões
endometriais, aderências e dor
associada à doença.
O QUE É
A FISIOPATOLOGIA DA DOR ASSOCIADA
À ENDOMETRIOSE ENVOLVE
ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS,
HORMONAIS E ALTERAÇÕES NAS VIAS
DE SINALIZAÇÃO DO CÉREBRO. 
OBSTET GYNECOL 2019;134:834–9)
A ENDOMETRIOSE É UMA DOENÇA
CRÔNICA QUE CAUSA DOR SEVERA E
IMPACTA SIGNIFICATIVAMENTE A VIDA
DAS PESSOAS AFETADAS. 
 
O MANEJO DA DOR CRÔNICA REQUER O
ENVOLVIMENTO DE UMA EQUIPE
MULTIDISCIPLINAR.
A endometriose pode causar uma
variedade de sintomas, que podem
variar de uma pessoa para outra.
Alguns dos principais sintomas
associados à endometriose incluem:
Dor pélvica: é um sintoma comum da
endometriose. Pode variar de leve a
intensa e geralmente ocorre antes e
durante o período menstrual. A dor
também pode estar presente durante a
relação sexual (dispareunia) e durante
a evacuação ou a micção.
CAUSAS E SINTOMAS
05
Sangramento menstrual anormal: mulheres com endometriose
podem ter sangramento menstrual intenso (menorragia),
sangramento irregular ou sangramento entre os períodos
menstruais (metrorragia).
Dor durante a ovulação: Algumas mulheres com endometriose
experimentam dor no meio do ciclo menstrual, durante a ovulação. 
Infertilidade: a endometriose é uma das principais causas de
infertilidade em mulheres. Cerca de 30-40% das mulheres com
endometriose têm dificuldades para engravidar. A presença de
tecido endometrial fora do útero pode afetar a função dos órgãos
reprodutivos, como as trompas de Falópio, e interferir na
fertilização e implantação do embrião.
Fadiga e cansaço: muitas mulheres
com endometriose relatam fadiga
crônica e cansaço excessivo, mesmo
após períodos de descanso adequado.
Problemas intestinais e urinários: a
endometriose pode afetar o intestino e
a bexiga, causando sintomas como dor
durante a evacuação (disquesia), dor
durante a micção (disúria),
sangramento retal durante o período
menstrual e intestino preso ou diarreia.
CAUSAS E SINTOMAS
Outros sintomas: Além dos sintomas citados, a endometriose
também pode estar associada a outros sintomas, como dor lombar,
náuseas, dores de cabeça, dores nas pernas e alterações do humor.
É importante destacar que a presença ou gravidade dos sintomas
não está diretamente relacionada à extensão ou estágio da
endometriose. Algumas mulheres com endometriose leve podem
experimentar sintomas graves, enquanto outras com endometriose
avançada podem ter sintomas mínimos. 
Afeta de 6 a 10% das mulheres em idade reprodutiva. 
O diagnóstico preciso da endometriose requer avaliação
médica e, se você suspeitar de endometriose, é
importante buscar orientação médica especializada.
Uma abordagem terapêutica eficaz para a endometriose deve
incluir medidas para reduzir a inflamação no organismo. Nesse
sentido, a nutrição desempenha um papel fundamental. Uma dieta
adequada e equilibrada pode ajudar a modular a resposta
inflamatória do organismo, reduzindo a produção de substâncias
pró-inflamatórias e promovendo ações anti-inflamatórias.
Uma alimentação saudável e anti-inflamatória pode ajudar a reduzir
os sintomas da endometriose. 
Existem alguns nutrientes específicos que podem desempenhar um
papel importante no tratamento da endometriose. Por exemplo, os
ácidos graxos ômega-3, presentes em peixes como salmão,
sardinha e atum, possuem propriedades anti-inflamatórias e
podem ajudar a reduzir a dor e a inflamação associadas à doença.
Além disso, a dieta deve ser rica em antioxidantes, como as
vitaminas C e E, encontradas em frutas, legumes, nozes e sementes,
pois eles ajudam a combater os radicais livres e reduzir o estresse
oxidativo.
Outro nutriente que tem sido objeto de estudos é a vitamina D.
Baixos níveis de vitamina D têm sido associados a várias condições
de saúde, incluindo endometriose. Embora ainda haja controvérsias
sobre a relação direta entre os níveis de vitamina D e a
endometriose, é recomendado que os pacientes com endometriose
mantenham níveis adequados dessa vitamina.
É importante que as pessoas com endometriose adotem uma dieta
equilibrada e variada, com ênfase em alimentos ricos em fibras,
como frutas, legumes e grãos integrais, que ajudam a regular o
trânsito intestinal e reduzir a inflamação.
NUTRIÇÃO 
É rico em flavonoides, compostos com propriedades antioxidantes e
anti-inflamatórias. Estudos sugerem que o consumo de cacau pode
ajudar a reduzir a dor associada à endometriose e melhorar a
função imunológica. Além disso, o cacau contém magnésio, que
pode ajudar a aliviar as cólicas menstruais.
CACAU
CERTOS ALIMENTOS PODEM TRAZER BENEFÍCIOS ESPECÍFICOS PARA
PESSOAS COM ENDOMETRIOSE DEVIDO ÀS SUAS PROPRIEDADES ANTI-
INFLAMATÓRIAS E ANTIOXIDANTES. AQUI ESTÃO ALGUNS EXEMPLOS
DOS ALIMENTOS MENCIONADOS E SEUS POTENCIAIS EFEITOS
POSITIVOS:
07
É uma fruta rica em antioxidantes, especialmente em compostos
chamados punicalaginas. Estudos indicam que as punicalaginas
podem reduzir a inflamação e a proliferação de células
endometriais, além de melhorar a saúde cardiovascular. O consumo
regular de suco de romã pode ser benéfico para mulheres com
endometriose.
ROMÃ
É fonte de vitamina C e outros antioxidantes, como antocianinas. A
vitamina C tem propriedades anti-inflamatórias e pode ajudar a
fortalecer o sistema imunológico. Além disso, os antioxidantes
presentes nos morangos podem ajudar a combater os radicais livres
e reduzir o estresse oxidativo associado à endometriose.
MORANGO
Contém compostos anti-inflamatórios, como a quercetina, que
pode ajudar a reduzir a inflamação e aliviar os sintomas da
endometriose. Além disso, a cebola é rica em fibras, o que pode
ajudar na regulação do trânsito intestinal e reduzir a inflamação
associada a distúrbios gastrointestinais comuns em mulheres com
endometriose.
CEBOLA
É uma fruta rica em fibras e antioxidantes, como a quercetina. A
fibra ajuda a regular o trânsito intestinal e reduzir a inflamação
no sistema digestivo. A quercetina tem ação anti-inflamatória e
pode ajudar a reduzir a inflamação associada à endometriose.
São ricas em ácidos graxos ômega-3, vitamina E e outros
antioxidantes. Os ômega-3 têm propriedades anti-inflamatórias e
podem ajudar a reduzir a dor e a inflamação associadas à
endometriose. A vitamina E também possui propriedades
antioxidantes e pode ajudar a diminuir o estresse oxidativo no
corpo.
AMÊNDOAS
07
MAÇÃ
É conhecido por suas propriedades antioxidantes devido à
presença de catequinas. Esses compostos podem ajudar a
reduzir a inflamação e proteger as células contra danos
oxidativos. Além disso, o chá verde contém um aminoácido
chamado L-teanina, que pode ter efeitos relaxantes e ajudar no
alívio do estresse.
CHÁ VERDE
O laço amarelo é usado como um símbolo de conscientização e apoio à
endometriose. 
O amarelo é associado à endometriose para representar esperança, força e
visibilidade para essa condição. 
Açafrão-da-terra, também conhecido como cúrcuma, é uma
especiaria amplamente utilizada na culinária e também possui
propriedades medicinais. 
AÇAFRÃO DA TERRA
As abordagens dietéticas têm crescido na gestão da endometriose, visando
aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das mulheres afetadaspela doença. Embora ainda haja uma necessidade de mais pesquisas nessa
área, algumas estratégias dietéticas têm sido propostas com base em relatos
de pacientes e estudos preliminares.
Dieta anti-inflamatória: a inflamação desempenha um papel importante na
endometriose, e seguir uma dieta anti-inflamatória pode ajudar a reduzir os
sintomas. Essa dieta enfatiza alimentos ricos em ômega-3, como peixes de
água fria, nozes, sementes de linhaça e chia, além de frutas e vegetais
coloridos, grãos integrais e especiarias anti-inflamatórias, como açafrão e
gengibre.Restrição de alimentos inflamatórios: Alguns alimentos podem
aumentar a inflamação no corpo, e sua restrição pode ser benéfica para
mulheres com endometriose. Isso inclui alimentos processados, açúcar
refinado, carne vermelha e laticínios ricos em gordura. Evitar esses alimentos
ou reduzir seu consumo pode ajudar a reduzir a resposta inflamatória.
Dieta Mediterrânea: é uma abordagem alimentar que se baseia nos
padrões tradicionais de alimentação de países mediterrâneos, como Grécia e
Itália. Essa dieta é rica em frutas, vegetais, legumes, peixes, azeite de oliva e
nozes. Ela também inclui moderação no consumo de laticínios, aves e ovos, e
limita o consumo de carne vermelha e alimentos processados. Estudos
científicos sugerem que a dieta mediterrânea pode ter benefícios para a
saúde, incluindo a redução da inflamação e a melhoria dos sintomas da
endometriose. Por exemplo, um estudo publicado na revista "Human
Reproduction" em 2018 mostrou que as mulheres que seguiam uma dieta
mediterrânea tinham menor risco de desenvolver endometriose.
Dieta com baixo teor de FODMAP: alguns estudos sugerem que seguir uma
dieta com baixo teor de FODMAP (fermentáveis, oligosacarídeos,
dissacarídeos, monossacarídeos e polióis) pode ajudar a reduzir os sintomas
gastrointestinais associados à endometriose. Essa dieta envolve evitar certos
carboidratos fermentáveis, como trigo, cebola, alho, laticínios e adoçantes
artificiais.
07
ABORDAGENS DIETÉTICAS
Terapia hormonal: o uso de terapia hormonal, como contraceptivos
hormonais, pode ajudar a controlar o crescimento do tecido endometrial fora
do útero, reduzindo os sintomas da endometriose.
Medicamentos anti-inflamatórios: medicamentos anti-inflamatórios não
esteroides podem ser utilizados para aliviar a dor associada à endometriose.
Fitoterapia: algumas ervas e suplementos podem oferecer benefícios para a
endometriose. Por exemplo, a cúrcuma tem propriedades anti-inflamatórias,
e o óleo de peixe rico em ômega-3 pode ajudar a reduzir a inflamação. No
entanto, é importante discutir com um médico antes de iniciar qualquer
suplemento para garantir que seja seguro e adequado ao seu caso
específico.
Terapia com calor: A aplicação de calor localizado na região abdominal pode
proporcionar alívio temporário da dor causada pela endometriose.
Acupuntura: A acupuntura é uma terapia baseada na medicina tradicional
chinesa que envolve a inserção de agulhas em pontos específicos do corpo.
Alguns estudos sugerem que a acupuntura pode ajudar a reduzir a dor e
melhorar a qualidade de vida em mulheres com endometriose.
Fisioterapia: A fisioterapia pode ser útil no alívio da dor e no fortalecimento
dos músculos do assoalho pélvico, que podem estar envolvidos nos sintomas
da endometriose.
Terapia psicológica: A endometriose pode ter um impacto emocional
significativo nas mulheres afetadas. A terapia psicológica, como a terapia
cognitivo-comportamental, pode ajudar a lidar com o estresse, ansiedade e
depressão relacionados à condição.
Ioga: a prática regular de ioga pode proporcionar benefícios para pessoas
com endometriose como: redução do estresse, alívio da dor e Equilíbrio
hormonal.
07
ABORDAGENS COMPLEMENTARES
Exercícios físicos: o exercício regular pode ajudar a reduzir a dor e a
inflamação associadas à endometriose. Atividades aeróbicas de baixo
impacto, como caminhadas, natação e ciclismo, podem ser especialmente
benéficas. No entanto, cada pessoa é única, e é importante consultar um
médico ou fisioterapeuta para determinar o tipo e a intensidade adequados
de exercícios, levando em consideração a gravidade dos sintomas individuais.
Terapia física: a terapia física pode ajudar a aliviar a dor pélvica crônica
causada pela endometriose. Terapeutas especializados podem usar técnicas
como massagem, alongamentos, exercícios específicos e estimulação elétrica
para ajudar a reduzir a dor e a melhorar a mobilidade.
Gerenciamento do estresse: o estresse pode agravar os sintomas da
endometriose. Práticas de gerenciamento do estresse, como meditação, ioga,
técnicas de respiração e terapia cognitivo-comportamental, podem ajudar a
reduzir a dor e a melhorar a qualidade de vida.
TER CÓLICAS MENSTRUAIS
INCAPACITANTES NÃO É NORMAL
07
Existem alguns fatores que podem piorar os sintomas da endometriose e
aumentar a inflamação no organismo. Algumas das principais influências
negativas na endometriose incluem:
Estrogênio: é um hormônio feminino que estimula o crescimento do tecido
endometrial. Níveis elevados de estrogênio podem contribuir para o
crescimento excessivo do tecido endometrial fora do útero. Portanto,
qualquer condição ou fator que aumente os níveis de estrogênio no
organismo pode piorar os sintomas da endometriose. Isso inclui
desequilíbrios hormonais, obesidade e exposição a substâncias químicas
hormonais, como alguns pesticidas e produtos químicos presentes em
plásticos.
Inflamação: a endometriose é uma doença inflamatória, e a presença de
inflamação crônica pode agravar os sintomas. Alimentos inflamatórios, como
alimentos processados, açúcar refinado, gorduras saturadas e carne
vermelha, podem aumentar a inflamação no organismo. Além disso, outros
fatores que podem contribuir para a inflamação incluem estresse crônico,
falta de sono adequado e exposição a toxinas ambientais.
Estresse: o estresse crônico pode afetar negativamente o sistema
imunológico e aumentar a resposta inflamatória no corpo. Isso pode agravar
os sintomas da endometriose. O estresse também pode levar a hábitos
pouco saudáveis, como alimentação inadequada, falta de exercício e sono
insuficiente, que podem piorar a condição.
Dieta desequilibrada: uma dieta desequilibrada, pobre em nutrientes
essenciais, pode contribuir para a inflamação e piorar os sintomas da
endometriose. Alimentos inflamatórios, como alimentos processados,
gorduras trans e açúcar refinado, podem aumentar a inflamação no
organismo. Além disso, deficiências de certos nutrientes, como ômega-3,
antioxidantes e vitamina D, podem afetar negativamente o sistema
imunológico e a resposta inflamatória.
Excesso de peso: o excesso de peso ou obesidade pode aumentar os níveis
de estrogênio no organismo e promover a inflamação, o que pode agravar os
sintomas da endometriose.
FATORES QUE INFLUENCIAM A ENDOMETRIOSE
07
Existem alguns fatores que podem piorar os sintomas da endometriose e
aumentar a inflamação no organismo. Algumas das principais influências
negativas na endometriose incluem:
Estrogênio: o estrogênio é um hormônio feminino que estimula o
crescimento do tecido endometrial. Níveis elevados de estrogênio podem
contribuir para o crescimento excessivo do tecido endometrial fora do útero.
Portanto, qualquer condição ou fator que aumente os níveis de estrogênio
no organismo pode piorar os sintomas da endometriose. Isso inclui
desequilíbrios hormonais, obesidade e exposição a substâncias químicas
hormonais, como alguns pesticidas e produtos químicos presentes em
plásticos.
Inflamação: a endometriose é uma doença inflamatória, e a presença de
inflamação crônica pode agravar os sintomas. Alimentos inflamatórios, como
alimentos processados, açúcar refinado, gorduras saturadas e carne
vermelha, podem aumentar a inflamação no organismo. Além disso, outros
fatores que podem contribuir para a inflamação incluem estresse crônico,
falta de sono adequado e exposição a toxinas ambientais.
Estresse: o estresse crônico pode afetar negativamente o sistema
imunológico e aumentar a respostainflamatória no corpo. Isso pode agravar
os sintomas da endometriose. O estresse também pode levar a hábitos
pouco saudáveis, como alimentação inadequada, falta de exercício e sono
insuficiente, que podem piorar a condição.
Dieta desequilibrada: uma dieta desequilibrada, pobre em nutrientes
essenciais, pode contribuir para a inflamação e piorar os sintomas da
endometriose. Alimentos inflamatórios, como alimentos processados,
gorduras trans e açúcar refinado, podem aumentar a inflamação no
organismo. Além disso, deficiências de certos nutrientes, como ômega-3,
antioxidantes e vitamina D, podem afetar negativamente o sistema
imunológico e a resposta inflamatória.
Excesso de peso: o excesso de peso ou obesidade pode aumentar os níveis
de estrogênio no organismo e promover a inflamação, o que pode agravar os
sintomas da endometriose.
FATORES QUE INFLUENCIAM A ENDOMETRIOSE
Arablou, T., & Kolahdouz-Mohammadi, R. (2018). Curcumin and
endometriosis: Review on potential roles and molecular mechanisms.
Biomedicine & Pharmacotherapy, 97, 91–97.
Behav Brain Res. 2012; 228: 359–366.
Behav Brain Res. 2014; 268: 1–7.
Estruch, R., Ros, E., Salas-Salvadó, J., & Covas, M.I. (2018). Primary
prevention of cardiovascular disease with a Mediterranean diet
supplemented with extra-virgin olive oil or nuts. The New England Journal
of Medicine, 378(25), e34.
Obstet Gynecol. 2019;134(4):834-9
Immunopharmacol. 2008; 8: 484–494.
Sofi, F., Cesari, F., Abbate, R., Gensini, G.F., & Casini, A. (2008). Adherence to
Mediterranean diet and health status: Meta-analysis. British Medical
Journal, 337, a1344.
Toledo, E., & Eguaras, S. (2017). Diet and endometriosis risk: A literature
review. Reproductive BioMedicine Online, 26(4), 323-336.
Para mais informações detalhadas e
referências bibliográficas sobre a
endometriose, é recomendável
consultar fontes médicas confiáveis,
como artigos científicos em revistas
especializadas ou publicações de
sociedades médicas dedicadas ao
estudo da endometriose, como a
Sociedade Brasileira de
Endometriose e a American Society
for Reproductive Medicine.
ALUNAS: Ana Maria Timbó e Valda Andrade
PROFESSORA: Lara Firmino

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