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Endometriose

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ENDOMETRIOSE 
 
 A endometriose é uma condição histologicamente caracterizada pela presença 
de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina, como 
peritônio, ovário e intestino. 
 
 
 
 
 
Os principais sintomas da doença são: infertilidade e dor pélvica. 
 
Arablou, T., & Kolahdouz-Mohammadi, R. 
(2018). Curcumin and endometriosis: Review on 
potential roles and molecular mechanisms. 
Biomedicine & Pharmacotherapy, 97, 91–97. 
 
Afeta de 6 a 10% das mulheres em idade reprodutiva. 
 
 
 
 A cada ciclo menstrual aumentamos a espessura do endométrio 
(camada que reveste o útero) para receber o suposto feto. Quando não há 
implantação, ocorre a descamação do endométrio, ou seja, a menstruação. 
 Na endometriose, a principal teoria é que ocorre a menstruação 
retrógrada que consiste na presença de sangue menstrual na cavidade 
abdominal, devido ao refluxo através das trompas de Falópio. Então esses 
pedaços de útero (que chamamos de estroma e glândulas endometriais) se abrigam 
fora da cavidade uterina, o que resulta numa reação imunológica e 
inflamatória crônica. Então na endometriose o tecido que normalmente cresce 
dentro do útero cresce fora dele. 
 Assim como o revestimento do útero engrossa e sangra todos os meses 
durante a menstruação, o mesmo ocorre com o tecido que se forma fora do útero. 
Porque o sangramento ocorre em áreas onde não pode sair facilmente do corpo. Isso 
gera uma cascata imunológica e inflamatória que causa muita dor, cólicas intensas, 
infertilidade, problemas intestinais, entre outros. 
 
Em consequência, a endometriose se manifesta em diferentes partes 
internas do corpo, incluindo endometriose genitalis interna 
(adenomiose uterina), endometriose genital externa (doença do 
trato genital interno da mulher) e endometriose extragenital (doença 
em outros lugares). Sendo a endometriose uma doença multifatorial. 
Halis G, Mechsner S, Ebert AD. The diagnosis and 
treatment of deep infiltrating endometriosis. Dtsch 
Arztebl Int 2010; 107: 446-55; quiz 56. 
 
 
 
 Ainda que existam diferentes teorias sobre etiologia e patologia, os 
mecanismos exatos ainda não foram totalmente compreendidos. Vários parâmetros, 
incluindo, mediadores inflamatórios, aspectos imunológicos, estresse 
oxidativo ou genética são discutidos como fatores de influência. 
Vercellini P, Vigano P, Somigliana E, Fedele L. 
Endometriosis: pathogenesis and treatment. Nat Rev 
Endocrinol 2014; 10: 261-275. 8. 
 Macer ML, Taylor HS. Endometriosis and infertility: a 
review of the pathogenesis and treatment of 
endometriosisassociated infertility. Obstet Gynecol Clin 
North Am 2012; 39: 535-549. 9. 
Kaur KK, Allahbadia G. An update on pathophysiology and 
medical management of endometriosis. Adv Reprod Sci 
2016; 4: 53-73. 
 Desta maneira, existem diferentes opções de manejo, incluindo analgésicos, 
terapias hormonais, métodos cirúrgicos, estilo de vida. Além das intervenções médicas, 
a nutrição recebeu cada vez mais atenção nos últimos anos, não apenas como fator de 
risco modificável, mas também como nova abordagem terapêutica. 
 
 
 
 Um estudo relacionado ao genoma demonstrou que a superexpressão de ER-β 
(receptor de estrogênio hipometilado) e a sinalização pró-inflamatória via PGE2 
(prostaglandinas E2) na endometriose levam a uma superexpressão do gene RERG 
(inibidor de crescimento regulado por estrogênio). Eles identificaram que o gene RERG 
é transcricionalmente regulado pelo estrogênio e pós-transcricionalmente modificado 
pelo fator pró-inflamatório, PGE2. Eficientemente, descobriram que o ERβ, via RERG, 
contribui para a patogênese da endometriose, promovendo a proliferação de células 
estromais endometrióticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTROGÊNIO 
 
 
 
 A endometriose é uma condição bem dependente de estrogênio. Na fase 
reprodutiva, a estimulação estrogênica resulta principalmente da secreção ovariana. 
 Um grupo de pesquisadores sugere a produção de estrogênio pelas próprias 
lesões da endometriose, entretanto outros autores confirmaram a presença da 
expressão de aromatase nas lesões ectópicas. De acordo com Bulum e colaboradores, 
a aromatase é expressa em implantes de endometriose e no endométrio eutópico de 
mulheres com endometriose, efeitos autócrinos e parácrinos resultam na produção 
local de estrogênio. 
 A aromatase é uma enzima que catalisa a conversão de androstenediona e 
testosterona em estrona e estradiol, respectivamente. Essa enzima é expressa pelo 
crescimento de folículos ovarianos e outros tipos de células, incluindo adipócitos. 
PATOLOGIA DA 
ENDOMETRIOSE 
Estrogênio e Prostaglandinas E2 
 
 
Bulun SE. Endometriosis. N Engl J Med 2009;360:268–79 
Streuli, I., Gaitzsch, H., Wenger, J.-M., & Petignat, P. 
(2017). Endometriosis after menopause: physiopathology 
and management of an uncommon condition. 
Climacteric, 20(2), 138–143. 
 
 
 
 
DISRUPTORES ENDÓCRINOS 
 O Sistema endócrino é um agrupamento de diversas glândulas que secretam 
hormonas responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento dos tecidos, controle do 
metabolismo, funções sexuais e reprodutivas, como também humor, sono e outras 
mudanças fisiológicas. 
 Um disruptor endócrino foi definido pela Environmental Protection Angency 
(EPA) como um agente exógeno que interfere na secreção, síntese, transporte, 
metabolismo, ligação ou eliminação de hormonas naturais endógenas presentes no 
organismo, responsáveis pela homeostasia, reprodução e desenvolvimento dos 
tecidos. 
GENÉTICA 
Redução da expressão da aromatase e 
progesterona/ resistência à progesterona 
 
 
Desta forma, de um ponto de vista 
fisiológico, os disruptores endócrinos 
são uma classe estruturalmente diversa 
de compostos químicos, naturais ou 
sintéticos, que, através de exposição 
ambiental ou no desenvolvimento, 
modificam vários mecanismos do 
sistema endócrino através do qual o 
organismo interage com o meio, tendo 
assim o potencial de induzir efeitos 
adversos na saúde dos indivíduos ou 
populações expostas, ou na sua 
descendência. Estas substâncias estão, 
então, associadas a alterações das funções metabólicas, reprodutiva, imune e nervosa, 
estando alguns deles relacionados com a obesidade (obesogéneos). Para além da 
obesidade, estão envolvidas em doenças crónicas como doenças cardiovasculares, 
diabetes, anomalias reprodutivas, alterações tiroideias, neoplasias e vários 
desequilíbrios homeostáticos. 
Maqbool F, Mostafalou S, Bahadar H, Abdollahi M. Review of 
endocrine disorders associated with environmental toxicants and 
possible involved mechanisms. Life sciences. 2016;145:265-73. 2. 
 Diamanti-Kandarakis E, Bourguignon JP, Giudice LC, Hauser R, Prins 
GS, Soto AM, et al. Endocrine-disrupting chemicals: an Endocrine 
Society scientific statement. Endocrine reviews. 2009;30(4):293-
342. 
Newbold RR, Padilla-Banks E, Snyder RJ, Phillips TM, Jefferson WN. 
Developmental exposure to endocrine disruptors and the obesity 
epidemic. Reproductive toxicology (Elmsford, NY). 2007;23(3):290-
6. 
 Khalil N, Chen A, Lee M. Endocrine disruptive compounds and 
cardio-metabolic risk factors in children. Current opinion in 
pharmacology. 2014;19:120-4. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento do RISCO de ENDOMETRIOSE 
 
 
 
 
 
 
 
POLICROROBIFENILOS 
MICRO CONTAMINATES 
UBIQUITÁRIOS 
PESTICIDAS E 
INSETICIDAS 
 
 
 
 
MODULAR O PROCESSO INFLAMATÓRIO! 
 
 
 
 
 
 
Predominancia 
estrogenica 
Inflamação
Resposta 
imunologica 
Estresse 
oxidativa
Genética
Destoxificação
PATOLOGIA 
ENDOMETRIOSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÓ INFLAMAÇÃO
Gordura 
Trans Alta
CG
Baixo 
consumo 
MACs
Colesterol 
dietético
Carne 
vermelha
Alimentos 
refinados
Embutidos
AGEs
Emulsificantes
Overnutrition
Mutação 
MTHRF
Excesso de café
 
 
 
SIES, Helmut; BERNDT, Carsten; JONES, Dean P. Oxidative 
stress. Annual review of biochemistry,v. 86, p. 715-748, 
2017. 
 
MODULAR O ESTRESSE OXIDATIVO! 
 O Nrf2 (fator 2 relacionado ao fator nuclear E2) pertence a uma pequena 
família de fatores de transcrição que induzem um conjunto de enzimas 
antioxidantes e desintoxicantes. O Keap1 (proteína 1 associada à ECH do tipo 
Kelch) sujeita o Nrf2 a rápida ubiquitinação e degradação e, assim, suprime a 
atividade transcricional do Nrf2 em condições não estressadas. Sob estresse 
oxidativo ou eletrofílico, os resíduos específicos de cisteinil do Keap1 são 
modificados e o Keap1 perde sua capacidade de ubiquitinar o Nrf2, permitindo 
acumule-se no núcleo para induzir a expressão de seus genes-alvo. Esse sistema de 
resposta adaptativa sensível ao estresse redox tem sido amplamente estudado em 
termos de mecanismo molecular e significado. A ativação do sistema Nrf2 / Keap1 
é claramente protetora, mas a superativação pode ser contraproducente, por 
exemplo, no câncer e na resistência à quimioterapia. Curiosamente, a 
selenoproteína tioredoxina redutase 1 (TrxR1) foi proposta como um potente 
regulador do Nrf2, permitindo o ajuste fino desse interruptor principal. O Nrf2 
sofre oscilações translocacionais. O ajuste fino regulatório do Nrf2 também inclui 
p62 e TRIM21 utilizando mecanismos de ubiquitinação. A captura de Nrf2 no 
núcleo da periferia nuclear por uma forma mutante da lamina A, progerina, leva à 
sinalização prejudicada de Nrf2 e ao estresse oxidativo crônico, o que contribui 
para o fenótipo de envelhecimento prematuro. 
 
 
 
 
 Uma dieta a base de plantas com uma alta ingestão de frutas, vegetais e outros 
alimentos vegetais ricos em nutrientes pode reduzir o risco de doenças relacionadas ao 
estresse oxidativo. Modulando assim o estresse oxidativo. 
 
 
POLIFENÓIS
 
 
Carlsen, M. H., et al (2010). The total antioxidant content of more 
than 3100 foods, beverages, spices, herbs and supplements used 
worldwide. Nutrition Journal, 9(1). 
Behav Brain Res. 2014; 268: 1–7 Int 
Immunopharmacol. 2008; 8: 484–494 
Behav Brain Res. 2012; 228: 359–366 
 
 
VIITAMINA D 
 A inflamação é pertinentemente descrita na patogênese da endometriose, 
portanto, o tratamento da endometriose não deve ser diferente do de outros 
distúrbios inflamatórios. Pode haver uma correlação entre os níveis de vitamina D e o 
risco de doença ovariana policística, endometriose, câncer de mama e ovário, aumento 
da rigidez arterial em pacientes idosos e miastenia gravis. 
 Verificou-se que a vitamina D tem um papel na regulação normal do 
crescimento celular. A vitamina D tem efeitos imunológicos reguladores nas respostas 
inflamatórias crônicas. A vitamina D aumenta a produção de citocinas anti-
inflamatórias e diminui as citocinas pró-inflamatórias. A vitamina D induz apoptose e 
supressão da angiogênese in vitro e in vivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Estudos já indicam que uma má alimentação pode influenciar no 
desenvolvimento da endometriose através de sua influência nos hormônios 
Dose usual 800 UI 
Dose mínima 200 UI 
Dose máxima 2000 UI 
Solicitação de exame: 25 (OH) D 
Suplementação: 1,25-di-hidro (D3) 
A vitamina D tem efeitos anti-inflamatórios, 
antiproliferativos e imunomoduladores, que 
permitem que ela seja considerada uma terapia-alvo 
prospectiva na endometriose 
 
 
esteroides. Como é o exemplo da carne vermelha, que está associada a 
diminuição da globulina de ligação a hormônios sexuais (SHBG) e 
aumento das concentrações de estradiol, enquanto o óleo de peixe tem sido 
associado a níveis circulantes mais baixos de prostaglandinas da série 2 e à 
diminuição dos sintomas inflamatórios, além de uma diminuição dos níveis de 
estradiol e também da dismenorreia. 
Brinkman MT, Baglietto L., Krishnan K, et al. Consumo de 
produtos de origem animal, seus componentes nutricionais e 
concentrações de hormônios esteróides circulantes na pós-
menopausa. Revista européia de nutrição clínica. 2010; 64 (2): 
176-183. 
Bartram HP, Gostner A, Scheppach W, et al. Efeitos do óleo de 
peixe na proliferação de células retais, ácidos graxos da mucosa e 
liberação de prostaglandina E2 em indivíduos 
saudáveis. Gastroenterologia. 1993; 105 (5): 1317–1322. 
Harel Z, Biro FM, Kottenhahn RK, Rosenthal SL. Suplementação 
com ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 no tratamento da 
dismenorreia em adolescentes. Revista americana de obstetrícia 
e ginecologia. 1996; 174 (4): 1335–1338. 
YAMAMOTO, Ayae et al. A prospective cohort study of meat and 
fish consumption and endometriosis risk. American journal of 
obstetrics and gynecology, v. 219, n. 2, p. 178. e1-178. e10, 
2018. 
ÔMEGA 3 
 
 
 
 
 
 
Dose usual 3 g 
Dose mínima 1000 mg 
Dose máxima 6 g 
Baixa proporção de ingestão W3/W6 está 
correlacionada com menstruação dolorosa e com 
uma alta taxa de distúrbios autoimunes e 
endócrinos em mulheres com endometriose 
Reduz o tamanho da 
lesão 
Reduz a produção local 
de prostaglandinas/ 
citocinas
Efeito supressor na 
sobrevivência das 
células endometriais
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SIMMEN, Rosalia CM; KELLEY, Angela S. Seeing red: 
diet and endometriosis risk. Annals of translational 
medicine, v. 6, n. Suppl 2, 2018. 
 
Redução de SHBG Aumento do Estradiol Ácido araquidônico
Microbiota Intestinal Ferro Heme
Já vem se elucidando que os sintomas gastrointestinais são comuns em pacientes com 
endometriose. As razões para esses sintomas são diversas, desde a manifestação 
intestinal de lesões endométricas até uma prevalência elevada de alergias, 
intolerâncias alimentares ou síndrome do intestino irritável (SII). 
Limitar a ingestão de carne vermelha processada 
ou não para no máximo 1 vez por semana. 
Moderar o consumo de frango. 
 
 
 
Resultados de um estudo realizado com 152 pacientes 
diagnosticadas com endometriose entre novembro de 2013 
e fevereiro de 2015 de um Centro de Endometriose da 
Universidade de Francônia em Erlangen, resultou que mulheres com endometriose 
apresentaram maior prevalência e maior chance de SII (12,8%). 
 Além disso a prevalência de intolerâncias alimentares autorreferidas foi 
significativamente maior em pacientes com endometriose, em comparação com o 
grupo controle e a prevalência de várias alergias também foi maior no grupo com 
endometriose. 
SCHINK, M. et al. Different nutrient intake and prevalence 
of gastrointestinal comorbidities in women with 
endometriosis. Journal of Physiology and Pharmacology, 
v. 70, n. 2, 2019. 
 
 
Esses outros dois estudos de Parazzini et al., (2004) e Trabert et 
al., (2010), observaram que o risco de endometriose foi 
examinado em referência ao consumo semanal de produtos feitos 
de carne vermelha e manteiga como principais fontes dos 
ácidos graxos saturados. Parazzini et al. (2004) mostraram que o consumo de 
presunto, carne bovina e outros tipos de carne vermelha estava relacionado 
a um risco de endometriose consideravelmente mais alto. No entanto, não foi 
encontrada nenhuma conexão entre o consumo de manteiga e o desenvolvimento de 
endometriose. 
Parazzini F, Chiaffarino F, Surace M, et al. Selected food intake and 
risk of endometriosis. Hum Reprod 2004; 19: 1755-1759 
Trabert B, Peters U, De Roos AJ, et al. Diet and risk of endometriosis 
in a population-based case-control study. Br J Nutr. 
2010;105(3):459–467. 
 
 
 
 A endometriose também está associada a uma inflamação na região da 
cavidade peritoneal. Como muitas outras doenças crônicas, a inflamação tem um papel 
na patogênese da endometriose. É identificada a alteração das células imunes na 
cavidade peritoneal e nos locais ectópicos e/ou estroma fora da cavidade uterina em 
mulheres com endometriose. O líquido peritoneal de mulheres com endometriose 
mostrou um número aumentado de macrófagos ativados e aumento da 
concentração de citocinas pró-inflamatórias, como TNF-α, IL-1, IL-6, IL-8 
e TGF-β, em comparação com mulheres sem a doença. Essas citocinas são secretadasa partir de macrófagos peritoneais, linfócitos, implantes endometriais ectópicos ou 
células mesoteliais do peritônio e mantêm o suprimento de estrogênio nas lesões 
endometrióticas e promovem a síntese da aromatase local, que supostamente 
desempenha papel central na progressão da doença. Esses mediadores 
inflamatórios também promovem adesão, crescimento e angiogênese dos tecidos 
endometriais ectópicos. 
TOBIAS-MACHADO, Marcos et al. Endometriose vesical: 
aspectos diagnósticos e terapêuticos. Revista da 
Associação Médica Brasileira, v. 47, n. 1, p. 37-40, 2001. 
 
 
 
 
 
 
Para uma possível diminuição desta inflamação, o efeito anti-inflamatório da curcumina na endometriose 
foi investigado. Kim e colaboradores relataram que o tratamento das células estromais endometrióticas 
ectópicas humanas com curcumina inibiu a secreção de IL-6, IL-8 e MCP-1 e a ativação e translocação de 
NF-κB. Com base em dados de outros estudos, o tratamento com curcumina aumentou a expressão de Iκ-
B, reduziu a translocação nuclear de NF-κB e atenuou a expressão de TNF-α em camundongos 
endometrióticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DE COS, Paula Saiz; PÉREZ-URRIA, Elena. Cúrcuma I 
(Cúrcuma Longa L.). Reduca (Biología), v. 7, n. 2, 2014. 
 
 
Dose usual 500 mg 
Dose mínima 250 mg 
Dose máxima 1000 mg 
Os resultados de estudos in vitro e em animais relacionados mostraram que o 
tratamento com curcumina reduz a inflamação através da supressão da expressão de 
citocinas inflamatórias. Também pode inibir a invasão, inserção e angiogênese de lesões 
endometriais. Além disso, a curcumina inibe a proliferação celular e causa parada do 
ciclo celular e apoptose. Assim, pode trazer benefícios potenciais como dieta e agente 
farmacológico para a prevenção e tratamento da endometriose. 
 
 
 
 A falta de nutrientes (vitamina B12, ácido fólico, colina e zinco) pode influenciar 
na metilação do DNA, resultando em anormalidades epigenéticas, dado que 
altera a expressão ou o silenciamento de certos genes de Citosina-fosfato-guanina 
(CpG). Na endometriose, a hipometilação da CpG pode levar à superexpressão do fator 
esteroidogênico 1 (SF1) ou do receptor de estrogênio β (ER-β), com um consequente 
aumento dos níveis de estradiol e prostaglandina E2 (PGE2), favorecendo 
a inflamação e o crescimento celular. Além disso, a mudança na metilação de 
embriões de cinco semanas pode predispor ao desenvolvimento da endometriose na 
idade adulta. 
 Diversos alimentos demonstram a capacidade de interferir na 
endometriose. Entre os que diminuem o risco de desenvolver a doença, citamos 
vegetais, legumes e grãos integrais, ricos em nutrientes (folato, metionina, 
vitamina B6, vitaminas A, C e E) que atuam no genoma, alterando a expressão 
gênica e influenciando metilação do DNA. Dietas deficientes nesses nutrientes 
mostram alterações no metabolismo lipídico, estresse oxidativo e anormalidades 
epigenéticas. 
HALPERN, Gabriela; SCHOR, Eduardo; KOPELMAN, 
Alexander. Nutritional aspects related to 
endometriosis. Revista da Associação Médica Brasileira, 
v. 61, n. 6, p. 519-523, 2015. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 As vitaminas A, C e E são nutrientes antioxidantes que impedem a peroxidação 
lipídica, fenômeno que contribui para o desenvolvimento e progressão de doenças 
crônicas com características inflamatórias. Reforçando esses dados, Mier-Cabrera et 
al., (2016) encontraram uma redução nos marcadores de estresse oxidativo em 
pacientes com endometriose com administração de uma dieta rica em vitaminas A, C e 
E por quatro meses. 
 
 
 
Mier-Cabrera j, Aburto-Soto T, Burrola-Mendez S, et al. Women 
with endometriosis improved their peripheral antioxidant markers 
after the application of a high antioxidant diet. Reprod Biol 
Endocrinol 2009; 7: 54. 
SCHINK, M. et al. Different nutrient intake and prevalence of 
gastrointestinal comorbidities in women with 
endometriosis. Journal of Physiology and Pharmacology, v. 70, n. 
2, 2019. 
 
CONDUTA NUTRICIONAL NA 
MUTAÇÃO MTHRF 
Suplementação com B6, B9, B12 e trimetilglicina deve ser usada nos 
pacientes com hiper-homocisteinemia e / ou mutação do gene MTHFR. 
 
Quatrefolic® – 1000 mcg 
Piridoxal 5 fosfato – 30 mg 
Vitamina B12 – 500 mcg 
Trimetilglicina – 500 mg 
 
Posologia: Consumir 1 dose ao dia pela manhã. 
 
 
Vitamina A 
 Estudos indicam que uma dieta rica em frutas e vegetais incluem níveis mais 
altos de nutrientes, como é o caso da vitamina A (alfa-caroteno, beta-criptoxantina, 
beta-caroteno), que vem sendo associada com uma menor ingestão nas mulheres que 
possuem endometriose das mulheres que não possuem endometriose. Estudos in vitro 
também sugerem que a vitamina A pode ter influência na endometriose. Em células 
endometriais humanas, foi observado que o ácido retinóico pode suprimir os níveis de 
expressão de mRNA da interleucina-6 (IL-6) e níveis elevados de IL-6 foram 
demonstrados no líquido peritoneal de mulheres com endometriose. 
 
HARRIS, H. R. et al. Fruit and vegetable 
consumption and risk of endometriosis. Human 
Reproduction, v. 33, n. 4, p. 715-727, 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dose usual 5000 UI 
Dose mínima 1500 UI 
Dose máxima 10.000 UI 
Nutrientes como zinco, cálcio, vitamina C, selênio, vitamina E e compostos bioativos em alimentos 
(como fitoquímicos, flavonoides, carotenoides, isotiocianatos e indóis) auxiliam na saúde, interferindo 
em processos intimamente relacionados à fisiopatologia da endometriose, bem como nos hormônios 
de equilíbrio, sinalização celular, controle do crescimento celular, apoptose e assim por diante. 
 
 
 
 
RESVERATROL 
O resveratrol, um polifenol encontrado na casca de 
uvas escuras e jabuticaba (Myrciaria cauliflora , 
também conhecida como uva brasileira) comprovou 
ação antioxidante, antineoplásica e anti-inflamatória. A 
administração de 10mg / kg / dia de resveratrol em 
modelo de rato (comparado com solução salina) 
reduziu o tamanho dos implantes endometriais, os 
níveis de fator de crescimento endotelial vascular 
(VEGF) no plasma e no líquido peritoneal e de proteína 
quimiotática de monócitos 1 (MCP-1) no líquido peritoneal. Além disso, aumentou a 
supressão do VEGF no tecido endometrial e favoreceu alterações histológicas no ponto 
focal da doença após o tratamento. 
Dose usual 50 mg 
Dose mínima 8 mg 
Dose máxima 200 mg 
Ergenoglu AM, Yeniel AÖ, Erbas O, Aktug H, Yildirim N, Ulukus M, et 
al. Regressão de implantes endometriais pelo resveratrol em 
modelo de endometriose induzida experimentalmente em 
ratos. Reprod. Sci. 2013; 20: 1230-6. 
SOJA 
 Isoflavonas de soja são fitoestrógenos encontrados na soja. Fitoestrogênios é 
definido como compostos não esteróides derivados de plantas que possuem atividades 
biológicas semelhantes ao estrogênio. Estes compostos apresentam alegadamente 
propriedades estrogénicas e antiestrogénicas fracas. As isoflavonas primárias 
 
 
encontradas na soja são genisteína e daidzeína. As semelhanças estruturais permitem 
que as isoflavonas se liguem aos receptores de estrogênio. 
 
 
 
 
 
Yavuz et al. Genistein causes regression of endometriotic 
implants in the rat model. Fertil. Steril. 2007; 88: 1129–
1134 
Chen et al. Endometriotic implants regress in rat models 
treated with puerarin by decreasing estradiol 
level. Reprod. Sci. 2011; 18: 886–891 
 
Genisteína e 
puerarina
Redução do peso e 
a área superficial 
das lesões 
endometrióticas 
Inibição da 
aromatase 
Inibição Erα (ratos)
Tsuchiya et al. Effect of soy isoflavones on endometriosis: 
interaction with estrogen receptor 2 gene 
polymorphism. Epidemiology. 2007; 18: 402–408 
Concentrações mais altas de genisteína e daidzeína na urina foram associadas a um 
risco reduzido de endometriose avançada, mas não leve a moderada (japoneses) 
 
 
 
CHÁ VERDE 
 O chá verde é possui uma riquíssima fonte de fitoquímicos da dieta, incluindo o 
polifenóisepigalocatequina galato (EGCG), epigalocatequina, epicatequina galato e 
epicatequina. Unidos, esses fitoquímicos representam 30% do peso seco das folhas de 
chá frescas. 
 
 
 
 
119 mulheres na pré menopausa – fase lútea 
2 na menopausa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Consumiram chá verde diariamente 
 
Modulação da 
recirculação 
enterohepática , 
aumentao da excreção 
urinária
Modificação da 
atividade das enzimas 
importantes na 
conjugação. CYP1A e 
CYP3A
Redução de estrona e 
estradiol
 
 
 
MAGENÉSIO 
 
 
 
 
 
GARALEJIĆ, Elijana et al. Hamilton anxiety scale (HAMA) in 
infertile women with endometriosis and its correlation 
with magnesium levels in peritoneal fluid. Psychiatria 
Danubina, v. 22, n. 1, p. 64-67, 2010. 
WAKEMAN, Michael P. A Review of the Effects of Oral 
Contraceptives on Nutrient Status, with Especial 
Consideration to Folate in UK. Journal of Advances in 
Medicine and Medical Research, p. 1-17, 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dose usual 250 mg 
Dose mínima 100 mg 
Dose máxima 700 mg 
Distúrbio sistêmico na endometriose pode 
afetar o transporte de Mg através da 
membrana celular. 
Os estrogênios diminuem os níveis séricos de 
magnésio, resultando no aumento da captação 
no tecido ósseo e reduzindo os níveis de 
magnésio nos outros tecidos. 
 
 
 
 
FORMULAÇÃO 
Endometriose 
Piridoxal-5-fosfato – 10mg 
Zinco quelado - 20mg 
N-Acetilcisteína - 500mg 
Crisina - 250mg 
Trans-resveratrol - 30mg 
 
Aviar X doses em cápsulas. 
Posologia: Consumir uma dose pela manhã. 
 
Associar com: 
Vitex agnus castus, extrato padronizado a 0,5% agnosídeos – 30mg 
Dong Quai, Angelica sinensis , extrato seco padronizado a 1% ligostilide – 80mg 
 
Aviar X doses em cápsulas. 
Posologia: Consumir uma dose pela manhã. 
 
Crisina: A crisina é um bioflavonoide da planta Passiflora caerula com ação inibidora da 
enzima aromatase que bloqueia a conversão da testosterona em estrogênio. Ao 
interromper a aromatização da testosterona em estrogênio, a crisina facilita o 
aumento da produção de testosterona por meio da eliminação do ciclo de feedback 
 
 
negativo que, de outra forma, deteria ou retardaria a produção natural de 
testosterona (DHAWAN et al., 2002). 
Dong quai, Angelica sinensis: É comumente usado para tratar a cólica menstrual (WU; 
HSIEH, 2011; CHEN et al., 2013). O Z-lutiltilide, componente ativo da D. quai, pode 
inibir a contração do útero e melhorar a microcirculação, sugerindo efeitos 
antiespasmódicos (DU et al., 2006). Além disso, possui efeitos anti-inflamatórios, o que 
pode contribuir para o alívio dos sintomas (SU et al., 2011). 
N-Acetilcisteína (NAC): A N-acetilcisteína é um tratamento alternativo utilizado com 
sucesso para diminuir a proliferação de células endometriais, com atribuição deste 
efeito apenas a suas propriedades antioxidantes. Recentemente demonstramos que o 
NAC possui uma marcada ação antiproliferativa sobre células cancerígenas de origem 
epitelial, a mesma origem das células endometriais. Esta ação foi relacionada a várias 
mudanças morfológicas, bioquímicas e moleculares, todas convergindo para uma 
mudança de proliferação para diferenciação, incluindo uma diminuição da capacidade 
de invasão (PARASASSI et al., 2005; GUSTAFSSON et al., 2005; EDLUNDH-ROSE et al., 
2005; KRASNOWSKA et al., 2008). 
Piridoxal-5-fosfato: A piridoxina funciona como uma coenzima para um grande 
número de enzimas (PEDROZA, 2011). Sua forma ativa, o piridoxal-5-fosfato, se liga aos 
receptores hormonais esteroidais dos estrógenos, da progesterona e da testosterona 
(FAVIERE, 2009). Além disso, atua como cofator importante no metabolismo do 
triptofano (precursor da serotonina), da tirosina (precursor da dopamina e 
noradrenalina) e glutamato (precursor do ácido gama amino butírico) (PEDROZA, 
2011). Além de aumentar os níveis de serotonina e dopamina, tem um papel essencial 
na síntese de prostaglandinas e ácidos graxos, que são reduzidos na etiologia da 
síndrome pré-menstrual (ABRAHAM; RUMLEY, 1987; EBRAHIMI et al., 2012). 
Pesquisadores acreditam que a deficiência de vitamina B6 diminui os níveis de 
 
 
dopamina nos rins e, por conseguinte, aumenta a excreção de sódio que, por sua vez, 
leva a uma acumulação de água no corpo e induz sintomas tais como inchaço nas 
extremidades, abdominal e desconforto no peito. Adicionalmente, a administração de 
piridoxina pode, além de diminuir esses sintomas, melhorar a acne pré-menstrual 
(FREEMAN et al., 1996; EBRAHIMI et al., 2012). 
Trans-resveratrol: Controla o desenvolvimento da endometriose, suprimindo a 
proliferação, vascularização e sobrevida celular e com isso aumenta a apoptose celular 
(RUDZITIS et al., 2013; RICCI et al., 2013; ERGENOGLU et al., 2013). 
Zinco: Com relação aos níveis séricos de zinco e a ocorrência da endometriose, um 
estudo caso-controle demonstrou que mulheres com histodiagnóstico de 
endometriose pélvica apresentam níveis séricos diminuídos desse microelemento, 
sendo que esse fator pode estar envolvido na patogênese multifatorial da 
endometriose (MESSALI et al., 2014). Na endometriose há uma resposta inflamatória 
de adesão, as quais secretam moléculas pró-inflamatórias como interleucina-1 (IL-1) e 
IL-8, fator de necrose tumoral alfa (TNFα) ou interferon gama (IFN-γ). A deficiência de 
zinco causa uma ativação excessiva da via do fator nuclear kappa B (NF-kB), o qual 
aumenta a expressão de IL-6 e IL-8, aumentando a resposta imune inata e de fase 
aguda. Além disso, o zinco é cofator de enzimas antioxidantes como a superóxido 
dismutase (SOD), sendo que o estresse oxidativo é um importante fator patogênico na 
endometriose (LAI et al., 2017). 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
CHEN, X.P. et al. Phytochemical and pharmacological studies on Radix Angelica sinensis . Chin J 
Nat Med. v. 11, p. 577-587, 2013. 
DHAWAN, K. et al. Beneficial effects of chrysin and benzoflavone on virility in 2-yearold male 
rats. J Med Food. v. 5, n. 1, p. 43-48, 2002. 
DU, J. et al. Ligustilide inhibits spontaneous and agonists- or K+ depolarizationinduced 
contraction of rat uterus. J Ethnopharmacol. v. 108, p. 54-58, 2006. 
EDLUNDH-ROSE, E. et al. Gene expression analysis of human epidermal keratinocytes after N-
acetyl L-cysteine treatment demonstrates cell cycle arrest and increased differentiation. 
Pathobiology. v. 72, p. 203-212, 2005. 
ERGENOGLU, A.M. et al. Regression of endometrial implants by resveratrol in an 
experimentally induced endometriosis model in rats. Reprod Sci. v. 20, p. 1230-1236, 2013. 
GUSTAFSSON, A.C. et al. Global gene expression analysis in time series following N-acetyl L-
cysteine induced epithelial differentiation of human normal and cancer cells in vitro. BMC 
Cancer. v. 5, p. 75, 2005. 
KRASNOWSKA, E.K. et al. N-acetyl-l-cysteine fosters inactivation and transfer to 
endolysosomes of c-Srs. Free Radic Biol Med. v. 45, p. 1566-72, 2008. 
LAI, G. et al. Decreased zinc and increased lead blood levels are associated with endometriosis 
in Asian Women. Reproductive Toxicology, v. 74, p.77-84, 2017. 
MESSALI, E.M. et al. The possible role of zinc in the etiopathogenesis of endometriosis. Clin Exp 
Obstet Gynecol. v. 41, n. 5, p. 541-546, 2014. 
PARASASSI, T. et al. Differentiation of normal and câncer cells induced by sulfhydryl reduction: 
biochemical and molecular mechanisms. Cell Death Differ. v. 12, p. 1285-1296, 2005. 
 
 
RICCI, A.G. et al. Natural therapies assessment for the treatment of endometriosis. Hum 
Reprod. v. 28, p. 178-188, 2013. 
RUDZITIS-AUTH, J.; MENGER, M.D.; LASCHKE, M.V. Resveratrol is a potent inhibitor of 
vascularization and cell proliferation in experimental endometriosis. Hum Reprod. v. 28, p. 
1339-1347, 2013. 
SU, Y.W. et al. Ligustilide prevents LPS-induced iNOS expression in RAW 264.7 macrophages by 
preventing ROS production and down-regulating the MAPK, NFκB and AP-1 signalingpathways. 
Int Immunopharmacol. v. 11, p. 1166-1172, 2011. 
WU, Y.C.; HSIEH, C.L. Pharmacological effects of Radix Angelica sinensis (Danggui) on cerebral 
infarction. Chin Med. v. 6, p. 32, 2011. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO ALIMENTAR ENDOMETRIOSE 
Recomendações: 
 Ofertar fibras alimentares; 
 Inserir fontes de cálcio, vitamina D, vitaminas do complexo B e fontes de 
resveratrol; 
 Inserir vegetais e folhas verdes escura; 
 Rica em peixes; 
 Pobre em carne vermelha e glúten; 
 Manter magnésio nas recomendações da RDA. 
 
Café da manhã 
Suco verde: 
 1 folha de couve manteiga + 
 Suco de 1 limão + 
 1 pedaço pequeno de gengibre ralado + 
 1 fatia de abacaxi + 
 1/3 colher de (cafezinho) de machá 
 
Sanduichinho: 
 2 fatias de pão sem glúten + 
Recheio: 
 2 ovos inteiros mexidos com cúrcuma e piperina 
 
É hora do chá – Chá Verde (Camellia sinensis) 200ml – pode ser 
quente ou gelado 
 
 
Lanche da manhã 
Oleaginosas 
 8 unidades de castanha-de-caju + 
 2 unidades de castanha-do-Brasil + 
 2 unidades de nozes+ 
 2 unidades de damascos + 
 1 colher de sopa de semente de abóbora. 
+ 
 1 kiwi 
 
 
Almoço 
Salada crua 
 Folhas verdes escuras + 
 Tomate + 
 Repolho + 
 Regar com 1 colher de sopa de vinagre de maçã + 1 colher de sopa de azeite 
de oliva extra virgem + 1 colher de sopa de mix de sementes (chia, gergelim e 
semente de abóbora) 
+ 
 
Salada cozida 
 Cenoura cozida 
 Brócolis chinês cozido + 
 
Proteína 
 Tilápia grelhada OU 
 Salmão fresco grelhado OU 
 Atum 
+ 
 
Carboidrato 
 Arroz integral cozido OU 
 Quinoa cozida OU 
 Arroz selvagem cozido OU 
+ 
 
 Leguminosa 
 Feijão preto OU 
 Feijão branco OU 
 Lentilha 
 
 
É hora do chá – Chá de Pu-erh 200ml 
 
 
Lanche da tarde 
 Frutas vermelhas 
 Iogurte natural 
 1 colher de sopa de semente de chia 
 
 
Jantar 
Salada crua: 
 Rúcula + 
 Tomate + 
 Cenoura ralada + 
 Regar com 1 colher de sopa de vinagre de maçã + 1 colher de sopa de azeite 
de oliva extra virgem + 1 colher de sopa de mix de sementes (chia, gergelim e 
semente de abóbora) + 
 Molho de mostarda, laranja e mel. 
 
 
+ 
 
Salada cozida 
 
 Espaguete de abobrinha com molho de tomate 
 
Proteína 
 Atum conservado em óleo (desprezar o óleo) OU 
 Salmão sem pele grelhado OU 
 Sardinha conservado em óleo (desprezar o óleo) 
+ 
 
Carboidrato 
 Abóbora cabotiá OU 
 Aipim cozido OU 
 Arroz selvagem 
 
 
Ceia 
 2 unidades pequenas de kiwi 
 4 unidades de nozes 
 
É hora do chá – Chá de Melissa (Moringa leifera) 200ml 
 
 
 
 
 
 
 
Para diminuir os fatores antinutricionais do feijão, confira as dicas a seguir: 
 Use três medidas de água filtrada para cada medida de grão; 
 Deixe os grãos de molho por pelo menos 16 a 24 horas, com gotas de limão. 
 Sempre troque a água 2 vezes durante o processo, principalmente quando 
aparecer espuminhas em cima, é aí que se encontram os fatores 
antinutricionais. 
 Descarte a água do molho e realize a cocção em água limpa.

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