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S U M Á R I O
 Nutrição enteral ......................... 04
Fundamentação: definição, indicação e contraindicação, vias de
acesso e métodos de administração ............. 04
Praticabilidade: tipos de sistema, dose e velocidade, tipos de
fórmulas e exemplos, complicações e cálculos da TNE .......... 11
RDC n° 503/2021 .......... 37
 Nutrição parenteral ......................... 45
Fundamentação: definição, indicação e contraindicação, vias de
acesso, componentes das soluções ............. 45
Praticabilidade: tipos de sistema/bolsas, velocidade de
administração, complicações e cálculos da TNP .......... 58
RDC n° 272/1998 .......... 65
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Sim
Inadequada ou não
desejável clinicamente
N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
DEFINIÇÃO
Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na
forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada,
especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral,
industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para
substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos
ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar,
ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos
tecidos, órgãos ou sistemas.
Avaliação da ingestão oral 
Processo de Decisão para Via de Terapia Nutricional
Conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do
estado nutricional do paciente por meio de Nutrição Enteral - NE.
TERAPIA DE NUTRIÇÃO ENTERAL 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
INDICAÇÃO
Adequada
Trato gastrointestinal
(TGI) funcionante
Nutrição enteralVia oral
Não
<75% das necessidades
<60% das necessidades
Via oral
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N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
Presença de trato gastrointestinal funcionante e impossibilidade de alimentação pela
via oral, sendo obrigatória a presença de estabilidade hemodinâmica para início da
terapia.
Paciente de alto risco nutricional ou desnutrido incapaz de se alimentar pela via oral ou
quando a aceitação oral se encontra < 60% de sua necessidade diária, por período de
1 a 2 semanas.
Precocemente, em paciente crítico nas primeiras 24 a 48 horas, para manutenção de
integridade de mucosa intestinal e modulação de resposta imune sistêmica.
No paciente hospitalizado, a NE precoce também deve ser iniciada nos de alto risco
nutricional (NRS -2002 > 5 ou NUTRIC score ≥ 5). 
Pacientes de baixo risco nutricional (NRS -2002 ≤ 3 or NUTRIC score ≤ 5) devem ter
a terapia nutricional enteral iniciada em período de 5 a 7 dias, na impossibilidade de
via oral.
Anorexia, caquexia, disfagia grave, desnutrição ou risco de
desnutrição, estado comatoso, traumas, procedimentos cirúrgicos, etc.
CONTRAINDICAÇÕES
Quadro de choque;
Hipoxemia e acidose persistente;
Sangramento de trato
gastrointestinal (TGI);
Conteúdo gástrico > 500 ml em
período de 6 horas;
Íleo adinâmico ou gastroparesia
severa;
Vômitos e diarreia grave;
Refluxo gastresofágico intenso;
Repouso esofágico;
Isquemia ou obstrução intestinal;
Síndrome compartimental
abdominal;
Fístula de alto débito, sem
possibilidade de nutrição enteral
distal à fístula;
Pancreatite aguda grave;
Enterocolite grave;
Doença terminal
 Quando a expectativa de uso for inferior a 5 a 7 dias para os pacientes
desnutridos ou inferior a 7 e 9 dias para pacientes nutridos.
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Sim
N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
VIAS DE ACESSO
Podem estar dispostas no estômago, no duodeno ou no jejuno, conforme
as facilidades técnicas, as rotinas de administração, bem como
alterações orgânicas e/ou funcionais a serem corrigidas. 
Risco de aspiração
Não
Duração < 4 semanas
Trato gastrointestinal funcionante
Não
Risco de aspiração
Gástrica
Parenteral
Sim
Enteral
Duração ≥ 4 semanas
Sim NãoSim
Gástrica Pós- pilórica Pós- pilórica
Alto risco cirúrgico? Endoscopia
possível?
Não
Jejunostomia
Jejunostomia
local
NãoSim
GastrostomiaGastrostomia
endoscópica
Gastrojejunostomia
endoscópica
Podem ser às cegas, por endoscopia, radioscopia, laparoscopia
ou cirurgia.
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N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
Sonda de gastrostomia Sonda de jejunostomia
Sonda nasoenteral em
posição gástrica (NG)
Sonda nasoenteral em
posição intestinal (NJ)
Pelo nariz, descendo até o
estômago. 
Diretamente no estômago, por
meio de pequeno orifício (estoma) 
 no abdômen.
Diretamente no intestino, por meio
de pequeno orifício (estoma) no
abdômen. 
Pelo nariz, descendo até o
intestino (jejuno). 
A inserção da sonda deverá ser feita, manualmente, à beira do leito ou
com auxílio endoscópico, e após a passagem da sonda, deve-se realizar
raio-X de controle. 
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Calibre 8 fr: dietas pouco viscosas ou com utilização de
bomba de ifusão;
Calibre 10 fr: dietas viscosas, de alta densidade calórica;
Material: silicone, poliuretano, flexíveis e mais
biocompátiveis;
Demarcação de sondas: facilita o posicionamento.
Fio-guia: flexibilidade da sonda e facilidade na instalação.
Atenção para o risco de perfuração do TGI.
Radiopaca: facilidade na visualização radiológica.
Localização gástrica Localização duodenal e jejunal
Vantagens
Maior tolerância a fórmulas variadas Menor risco de aspiração
Boa aceitação a formulas hiperosmóticas Maior dificuldade de saída acidental 
Progressão mais rápida Quando a gástrica for inconveniente
Grandes volumes em curto tempo
Fácil posicionamento da sonda
N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
Vantagens e desvantagens da localização da sonda
O local de administração da NE, se intragástrica ou pós-pilórica, é um dos
fatores a ser considerado na seleção da via de acesso. 
Risco de aspiração: pacientes inconscientes, distúrbios de
deglutição, história de aspiração, refluxo gastresofágico,
gastroparesia é considerado um dos critérios para a decisão. 
Escolha da sonda - deve-se avaliar os seguintes critérios:
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Localização gástrica Localização duodenal e jejunal
Desvantagens
Alto risco de aspiração em pacientes com
dificuldades neuromotoras de deglutição
Risco de aspiração em pacientes que têm
mobilidade gástrica alterada ou são
alimentados à noite
Ocorrência de tosse, náuseas ou vômitos
favorece a saída acidental da SE
Desalojamento acidental, podendocausar
refluxo gástrico
Requer dietas normo ou hiposmolares
Administração contínua
A alimentação enteral pode ser administrada de forma
intermitente, em bolo ou contínua.
N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO
Administração em bolo
Método preferível, porque leva menos tempo e garante mais
liberdade ao paciente. Não requer a utilização de bomba de
infusão. 
A solução pode ser administrada através de uma seringa de 100 a
350ml, no estômago, a cada duas a seis horas, precedida de
irrigação com 20 a 30 mL de água potável.
Método mais oneroso, pois requer a utilização de bomba de
infusão. Pode ser administrada no estômago, no jejuno e no
duodeno. 
O volume da solução é administrado a cada 12 ou 24 horas (50 a
150ml/hora), interrompida a cada 6 a 8 horas para irrigação da
sonda enteral com 20 a 30 mL de água potável.
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Em bolus (seringa ou funil)
Bomba de infusão
N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
Administração intermitente
Método mais utilizado. Utiliza a força da gravidade por gotejamento.
A sonda pode estar localizada no estômago, no jejuno, ou no
duodeno. 
Podem ser administradas soluções de 50 até 500ml a cada três a
seis horas, precedida de irrigação com 20 a 30 mL de água potável.
Gravitacional (gotejamento)
Na posição da sonda gástrica, dietas iso-osmolares e hiperosmolares
podem ser administradas, devido ao fato de que o piloro previne a
passagem de grande quantidade de solução para o duodeno, sendo as
iso-osmolares são preferíveis para evitar a passagem de água da parede
intestinal para o lúmen.
 A alimentação intragástrica é escolhida por vários fatores: 
O estômago tolera mais facilmente que o intestino delgado uma
variedade de fórmulas; 
A administração em bolo ou intermitente deve ser
feita com o paciente sentado ou reclinado em 45°
para prevenir a aspiração. 
ORIENTAÇÕES PARA ADMINISTRAÇÃO DA DIETA ENTERAL
O melhor método de administração da dieta enteral dependerá da condição
clínica de cada paciente.
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O estômago aceita normalmente grandes sobrecargas osmóticas
sem cólicas, distensão, vômitos, diarréia ou desvios hidroeletrolíticos,
o mesmo não ocorrendo no intestino delgado. 
O estômago exibe uma enorme capacidade de armazenamento e
aceita mais facilmente as refeições intermitentes. 
Pacientes com reflexo do vômito preservado, sem pneumopatias e
lúcidos costumam aceitar bem a alimentação nasogástrica. 
As sondas nasogástricas também são mais fáceis de posicionar que
as nasoduodenais, além de aumentar o risco de aspiração.
N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
Os sistemas para administração da dieta são do tipo aberto
e fechado.
TIPOS DE SISTEMAS
Fórmula industrializada ou
artesanal ou semi-artesanal.
Requer manipulação prévia à sua
administração.
É necessário treinamento para
preparo. 
Validade para uso em 12 h após
envase e que deve ser mantida
sob refrigeração
Maior risco de contaminação. 
Dispensável o uso de bomba de
infusão. 
Industrializado, estéril,
acondicionado em recipiente
hermeticamente fechado e
apropriado para conexão ao
equipo de administração. 
Não requer manipulação. 
Uso obrigatório de bomba de
infusão. 
Permite a validade para uso por
24h e não necessita de
refrigeração.
Menor risco de contaminação. 
Sistema aberto Sistema fechado
O recebimento e a instalação de ambos os sistemas de NE devem ser
executados por procedimentos que garantam a segurança e a eficácia da
terapia. 
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A inspeção visual antes da sua administração deve ser realizado.
 Observar as informações contidas no rótulo: 
Nome do paciente, número do leito, registro hospitalar, composição
qualitativa e quantitativa de todos os componentes, volume total,
velocidade de administração, via de acesso, data e hora da
manipulação, prazo de validade, número sequencial de controle e
condições de temperatura para conservação, nome e número no
Conselho Profissional do respectivo responsável técnico pelo
processo, confrontando-as com a prescrição médica/ nutricional; 
Observar os princípios de boas práticas por meio da desinfecção das
conexões da sonda e na troca do equipo com álcool a 70%; 
Observar o prazo de validade da NE; 
Confirmar a localização da sonda e sua permeabilidade, antes de iniciar
a administração da NE;
Adaptar o equipo de infusão adequado ao recipiente contendo a NE; 
Administrar a NE, cumprindo rigorosamente o prazo estabelecido.
Checklist no momento que precede o recebimento e
instalação da dieta nos 2 sistemas.
N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
A verificação desses itens é uma barreira de segurança para
garantir a qualidade e a segurança na terapia nutricional
enteral.
O risco de contaminação da dieta em sistema aberto e fechado
pode ser reduzido em todas as etapas de recebimento e
instalação da NE, pela adoção de protocolos institucionais,
envolvendo higienização correta de mãos, proibição do uso de
adornos, desinfecção da superfície e uso de conexões
adequadas.
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N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
A temperatura ideal para conservação da NE é de 2°C a 8°C. 
A NE em sistema aberto não deve ficar exposta à temperatura ambiente
por mais de 4 horas, após este período, o volume de dieta não utilizado
deve ser descartado. 
O degelo da NE em sistema aberto deve ocorrer sob temperatura
ambiente, longe de luz solar por, aproximadamente, 30 minutos.
A conservação sob refrigeração é recomendada quando a dieta enteral em
uso for o sistema aberto.
 
Tubo fino (sonda gástrica ou entérica) ou mais calibroso
(gastrostomia ou jejunostomia) e flexível.
MATERIAIS PARA DIETA ENTERAL
Sonda
Tubo PVC permite transporte da dieta enteral do frasco à
sonda (controle de gotejamento). 
FrascoServe para armazenar a dieta enteral.
Equipo
SeringaHigienização da sonda (20-30 ml antes e depois de
cada infusão).
Se necessário. Equipamento que controla o
volume da dieta enteral a ser infundida no
paciente. 
Bomba de infusão
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N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
Extremidade distal da sonda nasoenteral - Câmara gástrica
DOSE E VELOCIDADE 
A dose, a velocidade e a tonicidade da infusão passam a ter
importância secundária devido aos mecanismos fisiológicos de
adaptação do estômago.
Infusão intermitente
Deve iniciar com 100ml e o volume é aumentado a cada 24 ou 48 horas
até serem preenchidas por completo as necessidades totais de
nutrientes.
Administrado de quatro a seis porções ao dia, com volume que pode
variar de 200 a 400 ml.
 Se for preciso, grandes volumes são infundidos (até 500ml) a cada três
a quatro horas. 
Os resíduos gástricos são verificados antes de cada refeição e esta é
suspensa se os resíduos forem superiores a 150ml.
Realizada através de porções ao longo
do dia, o que se assemelha à uma
alimentação habitual.
Gravitacional (gavage)
“in bolus”
Bomba de infusão
Via mais fisiológica e que suporta maiores volumes quando
comparado à via jejunal.
Este método deve ser introduzido logo que houver estabilização do
quadro clínico, com o intuito de preparar o paciente para a alta hospitalar.
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N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
Infusão Contínua
Iniciada com volume de 25 a 30ml/hora/dia e deve-se aumentar
gradativamente até a velocidade máxima de 100 a 150ml/hora.
Em sua maioria em sistema fechado, com o auxílio de bomba de infusão,
o que permite uma precisão e controle rigoroso do volume infundido. 
IMPORTANTE "in bolus": aspirar a dieta com a seringa, conectar
na sonda do paciente e administrar a dieta lentamente, para que a
infusão não ultrapasse 20 ml por minuto.
Na alimentação “in bolus”, recomenda-se a administraçãocom
seringas de 50 a 60 ml, de 15 a 60 minutos, exigindo cautela para evitar
possíveis transtornos digestivos, pela rápida administração.
A forma gravitacional (gavage) consiste na administração da dieta
enteral gota a gota, a uma altura mínima de 30 cm acima da cabeça do
paciente.
Controle da infusão ocorre por meio da roldana do equipo, permitindo
uma administração mais lenta que o "in bolus”.
Também mostra benefícios para pacientes em estado crítico e
na fase inicial da terapia enteral, com o intuito de testar a
tolerância à fórmula indicada ao paciente.
A infusão contínua em pacientes graves ainda é a mais utilizada, porém
sua superioridade é frequentemente questionada quando comparada à
infusão intermitente.
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O gotejamento da dieta deve ser observado com grande
atenção, uma vez que o escoamento rápido pode ocasionar
cólica e diarréia, com consequente queda no aproveitamento
nutricional e prejuízo ao paciente.
N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
Infusão intermitente
Porções distais ao piloro (duodeno ou jejuno)
Esta via é preferida para os pacientes com gastroparesia, retardo
do esvaziamento gástrico e alto risco de aspiração e no período
pós-operatório imediato.
Infusão contínua
O procedimento em relação à dose e à velocidade é semelhante ao
descrito para a sonda posicionada no estômago.
A confirmação radiológica da posição da sonda e, depois, iniciar a
alimentação com uma fórmula diluída à razão de 50ml/hora. 
Em casos, de não aparecimento dos efeitos colaterais gastrointestinais, a
velocidade é aumentada até ser atingido o volume necessário.
A osmolaridade é aumentada até serem preenchidas as demandas
nutricionais.
O sistema contínuo em pacientes gravemente enfermos é considerado
benéfico, por minimizar o catabolismo e os riscos de intolerância do trato
gastrointestinal. 
Já, a infusão intermitente, a gavage e o "in bolus" deverão ser introduzidos
em pacientes hemodinamicamente estáveis e que tolerem grandes
volumes de dieta enteral. 
De forma resumida ....
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N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
FÓRMULAS ENTERAIS
Determina-se a fórmula enteral, considerando a densidade calórica,
osmolaridade, viscosidade, teores de lactose, proteínas, carboidratos e
gorduras diferentes.
Para selecionar a fórmula é necessário conhecer
as exigências do paciente e a composição exata
da fórmula.
Classificação
Fórmulas poliméricas
A maioria dos pacientes pode beneficiar -se com esse tipo de fórmula.
Indicadas nas condições que exigem dietas ricas em resíduos, sendo
especialmente valiosas para os indivíduos cronicamente acamados e que
precisam de alimentação enteral prolongada. 
Osmolaridade varia de 300 a 450mOsm
Fórmulas parcialmente hidrolisadas
Indicada a pacientes com capacidade digestiva e absortiva parcial.
Contêm oligossacarídeos de glicose, caseína, soja, lactoalbumina e óleos
de açafrão, girassol e TCM.
Osmolaridade varia de 450 a 650mOsm
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N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
Fórmulas especilizadas
Desenhadas para disfunções orgânicas especificas e para condições de
estresse metabólico.
Módulos
Indicado para suplementar fórmulas e individualizar formulação.
A qualidade proteica é atribuída ao perfil de aminoácidos: pelo menos
40% dos essenciais é sugerido para os casos de anabolismo.
Fonte predominante de proteína inclui a soja e a caseína.
Intacta
Composição
A seleção de uma fórmula enteral apropriada requer avaliação da
capacidade digestiva e absortiva do paciente, como também o
conhecimento das fontes de substratos e da sua forma de apresentação.
Proteínas
Aminoácidos (aa) livres
Hidrolisada
Intacta
Formas mais encontradas na alimentação enteral são procedentes do
extrato protéico da soja, isolado protéico da soja, lactoalbumina,
caseína, ovo, carnes.
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A gordura aumenta a palatabilidade e o sabor da dieta.
Os óleos vegetais contêm variedade de ácidos graxos essenciais, o
qual deve ter ingestão de 3 a 4% do total da necessidade energética.
As fontes lipídicas comumente encontradas nas fórmulas incluem
vários óleos vegetais.
Relação calorias não-protéicas para g de nitrogênio
N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
Lipídios
Os alimentos fontes mais utilizados nas dietas enterais são:
os óleos e as gorduras, tanto de origem animal (manteiga,
creme de leite, gorduras intrínsecas da carne, ovos) como de 
 origem vegetal (óleo de milho, soja, margarina vegetal, 
 gordura de coco).
Hidrolisada
Constituem proteínas com cadeias de duas a quatro moléculas de aa,
sendo mais encontradas em NE e são procedentes de hidrolisados
enzimáticos de lactoalbumina e de caseína.
Aminoácidos livres
Proporção pode variar desde as recomendações para adultos sadios
(RDA), até modificar-se para fazer frente às alterações metabólicas
apresentadas.
 120 a 180 Kcal/g de nitrogênio
Em situações
catabolicas
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A diferença primárias nos componentes dos carboidratos está
relacionada com sua forma e concentração.
Hidrolisado de amido de milho ou maltodextrina é a forma
predominante. 
Nos polissacarídeos osmolalidade não é afetada,
diferente dos monossacarídeos que contribuem para
hiperosmolalidade.
N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
Carboidratos
Os alimentos fontes mais utilizados nas dietas enterais são:
o açúcar refinado (sacarose), glicose de milho, açúcar das
frutas (frutose), leite e misturas lácteas (lactose), cereais e
derivados (amido e dextrinas).
Quanto maior a molécula de carboidrato, menor será sua influência na
osmolaridade.
Monossacarídeos Oligossacarídeos
Dissacarídeos
Glicose, frutose
e galactose
Sacarose,
lactose e
maltose
Maltodextrinas
Polissacarídeos Amido
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São todos os polissacarídeos vegetais da dieta, mais a lignina, que não
são hidrolisados pelas enzimas do trato digestório humano.
Existem algumas formulações com fibras solúveis e insolúveis para
normalização da função intestinal. 
O conteúdo de fibras nas fórmulas é de 5 a 14g/L, sendo a
recomendação diária de 20 a 25g/dia.
Forma predominante é o polissacarídeo da soja.
 Formuladas para proverem a RDA de vitaminas e
minerais, com a utilização de 1.500 a 2.000 calorias do
produto, comtemplando todas as vitaminas.
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Fibras
Insolúveis Polissacarídeos
Solúveis
Celulose,
hemicelulose e
lignina
Pectina, mucilagem,
polissacarídeos de
algas e goma guar
Fibra insolúvel
e solúvel
As fórmulas comercialmente completas são adequadas em vitaminas e
minerais, a fim de satisfazer as necessidades do paciente.
As fórmulas especializadas para doenças especificas são por muitas
vezes incompletas em relação a vitaminas e minerais.
Suplementos vitamínicos podem ser necessários em formulas
incompletas ou diluídas por períodos prolongados.
Vitaminas e minerais
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Critério Fórmula Especificação
Preparo
Artesanal ou semiartesanal
Alimentos in natura associados ou não a
módulos nutricionais
Industrializada Pronta para uso (pó ou líquida)
Densidade
energética
Hipocalórica < 0,9 kcal/mL
Normocalórica 0,9 a 1,2 kcal/mL
Hipercalórica 1,3 a 2,0 kcal/mL
Complexidade dos
macronutrientes
Polimérica Proteína intacta
Oligomérica ou
semielementar
Peptídeos e oligopeptídeos (di/tripepitídeos)
- parcialmente hidrolisados
Elementar Aminoácidos - totalmente hidrolisados
N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
 A quantidade de água é relacionada em 1.000 mL de fórmula ou mL de
água/ L de fórmula.
A maioria contém de 690 a 860 mL de água em 1.000 mL a fórmulaenteral.
Água
Densidade calórica Conteúdo de água (mL) e (%)
1 a 1,2 kcal/mL 800 a 860 mL 
Conteúdo de água das fórmulas enterais
1,5 kcal/ mL
2 kcal/ mL
80 a 86%
760 a 780 mL 76 a 78%
690 a 710 mL 69 a 71%
Critérios de classificação das fórmulas enterais
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Critério Fórmula Especificação
Indicação
Fórmula padrão Manter ou restabelecer o estado nutricional
Fórmula especializada
Pós-operatório e sepse
(hiperproteica/normocalórica) 
AIDS/HIV (lipídios e peptídeos modificados,
acréscimo de fibras, alta densidade
energética) 
Imunomoduladora (enriquecida com
glutamina, ácidos graxos ω3, arginina,
nucleotídeos) 
Insuficiência cardíaca (restrita em sódio)
Manter ou restabelecer o estado nutricional
associado à doença:
Osmolalidade
N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
Função do tamanho e da quantidade de partículas iônicas e
moleculares em determinado volume, sendo:
Unidade de medida - mOsm/Kg de água e osmolaridade é mOsm/L.
Termo preferido quando se relaciona nas referências de fórmulas
enterais.
Características físicas das fórmulas
Isotônicas
Hipertônicas
Moderadamente
hipertônicas
≤ 350 mOsm
350 a 450 mOsm
≥ 550 mOsm
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Densidade calórica
N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
 Osmolaridade é o número de partículas dissolvidas na solução.
Fatores que afetam a osmolalidade:
Minerais/eletrólitos: razão das propriedades de dissoção e do
pequeno tamanho.
Proteínas: mais hidrolisados, e os aa têm maior efeito osmótico do
que moléculas com peso molecular maior - proteínas integras.
Carboidratos: mais hidrolisados, como a glicose que têm efeito
osmótico do que moléculas com peso molecular maior - amido.
Lipídeos: não influenciam a osmolaridade, pois não formam
solução.
pH
Fórmulas com grande quantidade de nutrientes hidrolisados têm
proporcionalmente maior osmolalidade.
A motilidade gástrica é menor com soluções de pH menor que 3,5.
O pH da maioria das fórmulas enterais é> 3,5.
A taxa do esvaziamento gástrico pode ser menor para fórmulas com alta
densidade calórica.
Alimentos hiperosmolares
aumentam o peristaltismo e
ativam a propulsão da dieta.
Gástrico
Osmolaridade elevada reduzem os
movimentos de propulsão
dificultando o esvaziamento gástrico.
Duodeno e jejuno
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N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
Em pó para constituição
Dietas industrializadas
Preparas industrialmente, essas dietas apresentam-se sob três formas:
Prontas
Líquidas semiprontas
Pó para constituição
Acondicionadas em pacotes hermeticamente fechados, em porções
individuais com 60 a 96g ou em latas com cerca de 400g, necessitam ser
reconstituídas em água ou outro liquido. 
Líquidas semiprontas
Dietas prontas em frascos de vidro ou latas com 230 a 260 mL, em
quantidades suficientes para um horário da dieta.
Prontas
Já se apresentam envasadas, acondionadas em frascos de vidro ou
bolsas próprias com 500 e 1000mL, diretamente acopladas no equipo.
No mercado existem aproximadamente 15- fórmulas
para uso enteral, entre padrão e especializadas, adultos
e crianças.
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Produto
Densidade
calórica 
(kcal/mL) 
PTN
(g/100mL)
CHO
(%)
LPD
(%)
Fibras
(g/L)
mOsm/L Classificação
Jevity Plus 1,2 5,5 52,5 29 12 365
Normocalórica e
normoproteica 
Fresubin
Energy Fibre
1,5 5,6 50 35 15 325
Hipercalórica e
normoproteica
Nutrison
Protein Plus
Multi Fiber
1,25 6,3 45 35 15 280
Hipercalórica e
hiperproteica
Isosource
Mix
1,2 4,4 56 30 15 -
Normocalórica e
normoproteica
TrophicFiber 1,0 4,5 55 30 15 402
Normocalórica e
normoproteica
Nutri Fiber
1,5
1,5 6,4 58 25 18 -
Hipercalórica e
normoproteica
Nutrison
Multifiber
1,0 4,0 49 35 15 250
Normocalórica e
normoproteica
N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
FÓRMULAS DISPONÍVEIS 
A seguir, algumas fórmulas industrializadas disponíveis no
mercado.
Fórmulas padrão
Fórmulas que não são especializadas, sem restrição ou inserção de
algum nutriente importante para determinada doença.
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Fórmulas hipecalóricas e hiperproteicas
Produto
Densidade
calórica 
(kcal/mL) 
PTN
(g/100mL)
CHO (%) LPD (%) Fibras (g/L) mOsm/L 
Trophic EP 1,5 6,7 52 30 - 531
Isosource 1.5 1,5 6,3 56 27 8 450
Nutrison Protein
Plus Energy
1,5 7,5 45 35 15 350
Fresubin Energy
1.5
1,5 5,6 50 35 - 330
Fórmulas modificadas para diabéticos
Produto
Densidade
calórica 
(kcal/mL) 
PTN
(g/100mL)
CHO
(%)
LPD
(%)
Fibras
(g/L)
mOsm/L Classificação
Glucerna 1,0 4,2 33 50 14 300
Normocalórica e
normoproteica 
Novasource
GC 1,5
1,5 7,5 36 44 15 -
Hipercalórica e
hiperproteica
Isosource GC
HP 
1,0 6,4 42 36 12 -
Normorcalórica
e hiperproteica
Diamax 1,0 4,3 44 39 15 275
Normocalórica e
normoproteica
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Fórmulas modificadas para nefropatas
Fórmulas modificadas com adição de imunomoduladores
Produto
Densidade
calórica 
(kcal/mL) 
PTN
(g/100mL)
CHO
(%)
LPD
(%)
Imuno mOsm/L Classificação
Reconvan 1,0 5,5 48 30
W-3,
glutamina
e arginina
270
Normocalórica e
hiperproteica 
Impact 1,0 24 53 23 L-arginina 297
Normocalórica e
hiperproteica
Impact
Peptide 1,5
1,0 9,4 37 38
L-
carnitina,
taurina, L-
arginina
387
Hipercalórica e
hiperproteica
Produto
Densidade
calórica 
(kcal/mL) 
PTN
(g/100mL)
CHO
(%)
LPD
(%)
Fibras
(g/L)
mOsm/L Classificação
Nutrison
Advanced
nefro
1,3 3,2 69 21 0 322
Hipercalórica e
normoproteica
Fresubin HP
2kcal
2,0 10 35 45 0 395
Hipercalórica e
hiperproteica
Nutri Renal 2,0 3,3 63 30 0 -
hipercalórica e
hipoproteica
HD max 1,5 18,7 54 28 15 350
Hipercalórica e
normoproteica
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Fórmulas hidrolisadas
Fórmulas modificadas para cicatrização
Produto
Densidade
calórica 
(kcal/mL) 
PTN
(g/100mL)
CHO
(%)
LPD
(%)
Nutrientes mOsm/L Classificação
Cubitan 1,25 10 45 25
Zn, S, A, C,
e E
500
Hipercalórica e
hiperproteica 
Nutrison
Advanced
Cubison
1,0 5,5 49,6 30
Zn, S, A, C,
e E
315
Normocalórica e
hiperproteica
EnergyZip 1,5 5,7 55 30
Zn, S, A, C,
e E
567
Hipercalórica e
normorproteica
Produto
Densidade
calórica 
(kcal/mL) 
PTN
(g/100mL)
CHO
(%)
LPD
(%)
Fibras
(g/L)
mOsm/L Classificação
Perative 1,3 6,6 54,5 25 0 304
Hipercalórica e
hiperproteica
Survimed
OPD
1,0 4,5 57 25 0 300
Normocalorica e
normoproteica
Peptamen
Prebio
1,0 4,0 49 35 7 254
Normocalorica e
normoproteica
Peptamen
HN
1,3 4,3 62 23 0 326
Normocalorica e
normoproteica
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N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
Obstrução intestinal
Gastrointestinais
COMPLICAÇÕES
Distensão abdominal
Náuseas e vômitos
Refluxo esofagiano 
Diarreia
Má absorção
Hemorragia gastrointestinal
Rinite, otite, parotidite 
Mecânicas Faringite, esofagite
Aspiração pulmonar
Erosão esofagiana
Perfuração
Obstrução da sonda
Perda ou migração da sonda
Hiper/hipoglicemia
Metabólicas Hiper/hiponatremia
Desidratação
Hiper/hipocalemia 
Hiper/hipofosfatemia
Gastroenterocolites por contaminação
microbiana no preparo e administraçãoInfecciosas
Aspiração pulmonar com síndrome de
Mendelson ou pneumnia infecciosaRespiratórias
Classificação das complicações na terapia nutricional enteral:
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N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
Náuseas e vômitos: 
Infusão rápida - Progredir lentamente;
Hiperosmolaridade - Fórmulas isotônicas;
Estase gástrica - Reduzir oferta de volume, posicionamento pós-pilórico;Intolerância a lactose - Fórmula isenta de lactose;
Alto resíduo gástrico - Suspender a infusão, utilizar pró-cinéticos, cabeceira
elevada.
Causas e Prevenção das complicações
Ansiedade
Mecânicas Monotonia alimentar
Insociabilidade
Depressão
Inatividade
Falta de estímulo ao paladar
Diárreia:
Velocidade e método de infusão - Progredir lentamente;
Hiperosmolaridade - Fórmulas isotônicas;
Contaminação da dieta - Higiene rigorosa;
Sonda duodenal/jejunal - Sonda pré-pilórica;
Formulação - Uso de fibra solúvel.
Complicações metabólicas:
Desidratação e/ou hiper-hidratação - Oferta hídrica adequada; 
Distúrbios de glicemia - Aporte adequado de energia;
Distúrbios eletrolíticos - Acompanhamento dos níveis plasmáticos com reposição
e intervenções medicamentosas conforme necessidade.
Perda ou migração:
Fixação adequada da sonda;
Restrição mecânica do paciente, quando necessário.
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Obstrução da sonda:
Lavar sonda com água após administração de medicamento.
Pausa da dieta e teste de refluxo.
Aspiração pulmonar:
Administrar dieta com decúbito elevado;
Testar posição da sonda.
Perfuração:
Utilizar sonda de tamanho adequado;
Respeitar a técnica de passagem de sonda.
N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
PRESCRIÇÃO DE DIETA
É necessário avaliar os risco nutricional do paciente, conhecer a história
clinica e discutir com o médico responsável a possível indicação de dieta.
Posterior a isso, deve-se levar em consideração as seguintes
características:
Necessidades nutricionais
VET, macronutrientes, micronutrientes, fibras, imunomoduladores ou
dietas especializadas, caso necessário complementar. 
Posicionamento do acesso 
Deve levar em consideração a capacidade gástrica do paciente,
capacidade de absortiva e a osmolaridade.
Formulação
Dieta artesanal, semi-artesanal ou industrializada.
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N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
Sistema de administração e infusão
Sistema aberto ou fechado; administração intermitente, bolos,
gravitacional, contínua.
Densidade calórica
Considerar o risco nutricional do paciente assim como, as necessecidades
e o volume total diário.
Necessidade hídrica
Considerar mL/kg e descontar a quantidade de água presente na dieta. 
Como prescrever e escolher a melhor fórmula?
Volume diário
Cálculo a meta calórica/dia
necessária
Volume/hora
Sistema aberto
Dividir o volume pelo
número de vezes ofertado
Necessidade proteica
Avaliar após 12h
Inserir módulos de proteína
de forma separada
Inadequada
Verificar tolerância e
resíduos gástricos
Acompanhar após 15 dias
Pode calcular por balanço nitrogenado
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N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
CÁLCULO DA DIETA
O cálculo da dieta deve ler em consideração os
pontos abordados anteriormente.
Regra de bolso
Cálculo das necessidades energéticas 
Tipo de fórmula, complexidade,
sistema, infusão e tipo de dieta.
Características da fórmula e densidade
Exemplo
25 a 30 mL/kg/dia
Considerar que situações que
aumentam a perda hídrica - febre
e diarreia, implicam em reposição,
sendo necessário acompanhar o
balanço diário.
Características da fórmula e densidade
Calcular IMC: 
47kg e 1,62m
 IMC = 17,93 kg/m² 
Classificação: baixo peso
PACIENTE SEM RESTRIÇÃO
Calcular Kcal: 
Fórmula de bolso
Dieta hipercalórica
 35 kcal/kg/dia 
47kg x 35kcal = 1645 kcal
Caracteristicas:
Polimérica: não há nenhum
indício de que o paciente não
possa fazer a digestão.
Densidade: 1,5kcal/ml -
hipercalórica e a mais usada
habitualmente. 
Dieta: 
Volume
1645 kcal/dia ÷ 1,5 = 1097 mL/dia
 
Volume/hora - 24h contínua
1097 ÷ 24 = 46 mL/h
 
Volume/hora - Intermitente
1097 ÷ 6x/dia = 183mL/ 3 em 3 horas
Hidratação:
47 kg x 30 mL = 1410 mL
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N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
INDICADORES DE QUALIDADE DA NE
A adoção de indicadores de qualidade é uma nova
perspectiva de avaliação da assistência, permitindo
identificar e adotar estratégias frente aos processos
que necessitam melhorias.
Indicador de estrutura
Disponibilidade de bomba de infusão
Tempo médio entre as falhas x 100
(tempo médio entre as falhas +
tempo médio para reparo)
Indicador de Processo
Frequência de realização de triagem de risco nutricional em pacientes
hospitalizados
N° de triagens nutricionais em 24h x 100
N° de triagens nutricionais em 24h
Frequência de saída inadvertida de sonda de nutrição enteral em
pacientes em TNE
N° de saída inadvertida de SE x 100
N° total de pacientes em TNE x N° de dias com SE
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Indicador de resultado
N U T R I Ç Ã O E N T E R A L
*Frequência de intercorrências
gastrointestinais* em pacientes em
TNE * Constipação, diarreia, distensão
abdominal, náusea ou vômito
N° de pacientes em TNE * x 100
N° total de pacientes em TNE
Frequência de obstrução de sonda de nutrição em pacientes em TNE
N° de sondas obstruídas em pacientes em TNE x 100
N° total de pacientes-dia em TNE
Índice de volume enteral infundido
Volume de dieta enteral infundido x 100
Volume de dieta enteral prescrito
 São instrumentos de gestão para tomar decisões alicerçadas
 naquilo que está acontecendo de fato, transformando
informações quantitativas e qualitativa sem linhas mestras para a
identificação de situações indesejáveis, permitindo estabelecer
estratégias para aumentar a eficiência dos processos e melhorar a
qualidade e a segurança da assistência
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R E S O L U Ç Ã O N ° 5 0 3 / 2 0 2 1
ATRIBUIÇÕES DA EMTN
Atribuições da equipe multiprofissional de terapia nutricional (EMTN)
para prática da terapia nutricional enteral, em que para a execução,
supervisão e avaliação permanentes, em todas as etapas da TNE, é
condição formal e obrigatória a constituição de uma equipe
multiprofissional. 
Compete à EMTN:
I - estabelecer as diretrizes técnico-administrativas que devem nortear as
atividades da equipe e suas relações com a instituição;
II - criar mecanismos para o desenvolvimento das etapas de triagem e
vigilância nutricional em regime hospitalar, ambulatorial e domiciliar,
sistematizando uma metodologia capaz de identificar pacientes que
necessitam de TN, a serem encaminhados aos cuidados da EMTN; 
III - atender às solicitações de avaliação do estado nutricional do paciente,
indicando, acompanhando e modificando a TN, quando necessário, em
comum acordo com o médico responsável pelo paciente, até que seja
atingido os critérios de reabilitação nutricional pré-estabelecidos;
IV - assegurar condições adequadas de indicação, prescrição, preparação,
conservação, transporte e administração, controle clínico e laboratorial e
avaliação final da TNE, visando obter os benefícios máximos do
procedimento e evitar riscos; 
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R E S O L U Ç Ã O N ° 5 0 3 / 2 0 2 1
V - capacitar os profissionais envolvidos, direta ou indiretamente, com a
aplicação do procedimento, por meio de programas de educação
continuada, devidamente registrados; 
VI - estabelecer protocolos de avaliação nutricional, indicação, prescrição e
acompanhamento da TNE;
VII - documentar todos os resultados do controle e da avaliação da TNE
visando a garantia de sua qualidade;
VIII - estabelecer auditorias periódicas a serem realizadas por um dos
membros da EMTN, para verificar o cumprimento e o registro dos controles e
avaliação da TNE;
IX - analisar o custo e o benefício no processo de decisão que envolve a
indicação, a manutenção ou a suspensão da TNE;
X - desenvolver, rever e atualizar regularmente as diretrizes e
procedimentos relativos aos pacientes e aos aspectos operacionaisda TNE. 
Por se tratar de procedimento realizado em paciente sob
cuidados especiais e para garantir a vigilância constante
do seu estado nutricional, a EMTN para TNE deve ser
constituída de, pelo menos, 1 (um) profissional de cada
categoria, com treinamento específico para esta
atividade.
Médico
Nutricionista
Enfermeiro
Farmacêutico
Pode ainda incluir profissionais de outras
categorias a critério das UH e ou EPBS.
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R E S O L U Ç Ã O N ° 5 0 3 / 2 0 2 1
BOAS PRÁTICAS DE PREPARAÇÃO
As Boas Práticas de Preparação da Nutrição Enteral (BPPNE)
estabelecem as orientações gerais para aplicação nas
operações de preparação da NE, bem como critérios para
aquisição de insumos, materiais de embalagem e NE
industrializada.
Compete ao nutricionista:
O nutricionista é o responsável pela supervisão da preparação da NE e deve
possuir conhecimento científico e experiência prática na atividade.
I - estabelecer as especificações para a aquisição de insumos, NE
industrializada e materiais de embalagem e qualificar fornecedores para
assegurar a qualidade dos mesmos.
II - avaliar a prescrição dietética.
III - supervisionar a manipulação da NE de acordo com a prescrição dietética
e os procedimentos adequados, para que seja obtida a qualidade exigida.
IV - aprovar os procedimentos relativos às operações de preparação e
garantir a implementação dos mesmos.
V - garantir que a validação do processo e a calibração dos equipamentos
sejam executadas e registradas.
VI - garantir que seja realizado treinamento dos funcionários, inicial ,
contínuo e adaptados conforme às necessidades; e
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R E S O L U Ç Ã O N ° 5 0 3 / 2 0 2 1
VII - garantir que somente pessoas autorizadas e devidamente
paramentadas entrem na sala de manipulação.
I - área de armazenamento; 
II - sala de recebimento de prescrições e dispensação de NE; 
III – sala de limpeza e sanitização de insumos; 
IV - vestiário; 
V – sala de preparo de alimentos "in natura"; 
VI – sala de manipulação e envase de NE; 
VII – sanitários de funcionários (masculino e feminino); e 
VIII - DML (depósito de material de limpeza).
A unidade destinada ao preparo de nutrição enteral deve possuir os
seguintes ambientes:
Os ambientes destinados à preparação de NE devem se adequar às
operações desenvolvidas e assegurar a qualidade das preparações.
Os materiais devem ser adquiridos somente de fornecedores que atendam
aos seguintes critérios de qualidade:
 I - atendimento exato às especificações estabelecidas; 
II - possuam registro ou isenção de registro na Anvisa para as NE
industrializadas; 
III - apresentem certificado de análise de cada lote fornecido; e 
IV - possuam histórico de fornecimento satisfatório.
Aquisição
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Estocados em locais identificados, de modo a facilitar a sua
localização para uso, sem riscos de troca.
R E S O L U Ç Ã O N ° 5 0 3 / 2 0 2 1
O recebimento dos materiais deve ser realizado por pessoa treinada.
Todos os materiais devem ser submetidos à inspeção de recebimento,
devidamente documentada e registrada.
Qualquer outro problema que possa afetar a qualidade do produto
deve ser analisada pelo nutricionista e ou farmacêutico para orientar
a devida ação.
Se uma única remessa de material contiver lotes distintos, cada lote
deve ser levado em consideração separadamente para inspeção e
liberação, em que cada um precisa acompanhar certificado de análise.
Recebimento
Inspeção, aprovação e reprovação
Armazenamento
Todos os materiais devem ser armazenados sob condições
apropriadas, de modo a preservar a identidade e integridade
dos mesmos.
Armazenados de forma ordenada, para que possa ser feita a separação dos
lotes e a rotação do estoque, obedecendo à regra: primeiro que entra,
primeiro que sai.
Para os insumos que exigem condições especiais de temperatura, devem
existir registros que comprovem o atendimento a estas exigência.
Os materiais de limpeza e germicidas devem ser
armazenados separadamente.
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R E S O L U Ç Ã O N ° 5 0 3 / 2 0 2 1
Controle do Processo de Preparação
Avaliação da Prescrição
Cada prescrição deve ser avaliada quanto à viabilidade e compatibilidade
dos seus componentes, suas concentrações máximas, antes de sua
manipulação.
Controle Microbiológico do Processo
Deve existir um programa de controle ambiental e de funcionários para
garantir a qualidade microbiológica da área de manipulação, elaborado
de comum acordo com os padrões estabelecidos pela CCIH.
A água utilizada no preparo da NE deve ser avaliada quanto às
características microbiológicas, pelo menos uma vez por mês
Manipulação
Devem existir procedimentos operacionais escritos para todas as etapas
do processo de preparação - sanitização, pré-preparo, preparo e
acondicionamento.
Antes, durante e após a manipulação da NE, o nutricionista deve
conferir, cuidadosamente, a identificação do paciente e sua
correspondência com a formulação prescrita.
Rotulagem e Embalagem
A NE já rotulada deve ser acondicionada de forma a manter a integridade
do rótulo e permitir a sua perfeita identificação durante a conservação e
transporte.
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R E S O L U Ç Ã O N ° 5 0 3 / 2 0 2 1
Toda NE preparada deve apresentar rótulo com as
seguintes informações: 
Nome do paciente;
Nº do leito, registro hospitalar;
Composição qualitativa e quantitativa de todos os componentes;
Volume total;
Velocidade de administração;
Via de acesso;
Data e hora da manipulação;
Prazo de validade;
Número sequencial de controle e condições de temperatura para
conservação;
Nome e número no Conselho Profissional do respectivo
responsável técnico pelo processo.
Conservação e Transporte
Toda NE preparada, deve ser conservada sob refrigeração, em geladeira
exclusiva, com temperatura de 2°C a 8°C, e em âmbito domiciliar, compete
à EMTN verificar e orientar as condições de conservação da NE.
A NE industrializada deve seguir as recomendações do fabricante quanto
à conservação e transporte.
De modo a garantir que a temperatura NE se mantenha de 2°C a 8°C
durante o tempo de transporte, que não deve ultrapassar 2 (duas) horas,
além de protegidas de intempéries e da incidência direta da luz solar.
Condições diferentes podem ser aceitas desde que comprovadamente
validadas, de forma a garantir a qualidade da NE.
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R E S O L U Ç Ã O N ° 5 0 3 / 2 0 2 1
Controle de qualidade
A NE deve ser submetida aos seguintes controles:
I - inspeção visual para assegurar a integridade física da embalagem
e condições organolépticas gerais.
II - verificação da exatidão das informações do rótulo, atendendo ao
art. 191; e 
III - avaliação microbiológica em amostra representativa das
preparações realizadas em uma sessão de manipulação, que deve
atender os limites microbiológicos abaixo: 
1. microorganismos aeróbicos mesófilos - menor que 103 UFC/g
antes da administração, 
2. Bacillus cereus – menor que 103 UFC/g;
3. Coliformes – menor que 3 UFC/g; 
4. Escherichia coli - – menor que 3 UFC/g; 
5. Listeria monocytogenes – ausente; 
6. Salmonella s – ausente;
7. Sthaphylococcus aureus – menor que 3UFC/g; 
8. Yersinia enterocolitica – ausente; e 
9. Clostridium perfrigens - – menor que 103 UFC/g.
Prazo de Validade
Toda NE deve apresentar no rótulo o prazo de validade com indicação
das condições para sua conservação.
A determinação do prazo de validade pode ser baseada em informações
de avaliações da estabilidade da composição e considerações sobre a sua
qualidade microbiológica e ou através de realização de testes de
estabilidade.
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N U T R I Ç Ã O P A R E N T E R A L
DEFINIÇÃO
Solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos,
aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica,
acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à
administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não, em regime
hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção
dos tecidos, órgãos ou sistemas.
 Conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do
estado nutricional do paciente por meio de Nutrição parenteral - NP.
TERAPIA DE NUTRIÇÃO PARENTERAL 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
INDICAÇÃO
As principais indicações da TNP são situações de impossibilidade de utilização da via
digestiva, como distúrbios disabsortivos, obstrutivos, sangramento do TGI e alteração do
trânsito por fatores diversos.
Fístulas digestivas de alto débito: nas fístulas digestivas baixas,
principalmente, quando em atividade, e na ineficiência da terapia nutricional
enteral, em virtude de perda de água, nutrientes e eletrólitos.
Síndrome do intestino curto: má absorção e oferta insuficiente de nutrientes
pela nutrição enteral.
Pacientes que não podem ingerir ou absorver mais de 60% das necessidades
nutricionais: por via oral ou enteral, têm indicação de terapia nutricional
parenteral (TNP).
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N U T R I Ç Ã O P A R E N T E R A L
A TNP deve ser indicada não apenas na impossibilidade da via
digestiva, mas também em situações em que exista déficit
energético-proteico com o uso exclusivo da via enteral. 
Íleo paralítico: quando não há previsão de retorno do funcionamento normal em
até 5 dias.
Vômitos persistentes: com impossibilidade de controle por meio de
antieméticos.
Pancreatites graves: na intolerância TNE.
Grande queimado: quando a necessidade energético-proteica não é suprida
pela via oral/enteral.
Pré-operatório: quando o paciente apresenta desnutrição grave e
impossibilidade de receber nutição total ou parcial pela via oral/enteral,é
indicado TNP de 7 a 10 dias antes de cirurgias de grandes porte.
Câncer: indicação de NP se a nutrição enteral não for suficiente ou viável, por
causa de intolerâncias alimentares e toxicidade gastrintestinal,em razão de
tratamento oncológico.
Obstrução intestinal: quando não há indicação imediata de cirurgia.
Doenças inflamatórias intestinais: intolerância à TNE.
CONTRAINDICAÇÕES
A TNP é contraindicada para pacientes hemodinamicamente instáveis,
assim como na TNE.
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N U T R I Ç Ã O P A R E N T E R A L
VIAS DE ACESSO
 O objetivo de ambas é aliviar ou corrigir os sinais, sintomas e
sequelas da desnutrição.
Trato gastrointestinal funcionante
ou acesso enteral não desejável
Não
Parenteral
Nutrição Parenteral CentralNutrição Parenteral Periférica
Estimativa de até 14 dias Estimativa acima de 14 dias
Nutrição Parenteral Periférica Nutrição Parenteral Central
Administrada com a ponta do
cateter em uma veia de grosso
calibre, normalmente nas veias da
extremidades das mãos ou
antebraço.
Administrada com a ponta do
cateter em uma veia de alto fluxo
sanguíneo interligada à veia cava
superior ou átrio direito, com
infusão direta no coração.
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Indicada para pacientes com cuja estimativa de uso supere 14 dias, e
tenham que receber grande quantidade de nutrientes e com restrição de
volume.
N U T R I Ç Ã O P A R E N T E R A L
Nutrição parenteral periférica
Indicada para pacientes que necessitem de aporte nutricional
endovenoso parcial ou total por até 2 semanas, com baixa osmolaridade (<
900 mOsm/L) e/ou com incapacidade de acesso venoso central.
Nutrição parenteral central
Soluções hiperosmolares não são permitidas, sendo
necessária a de maior volume para suprir as necessidades
nutricionais.
Osmolaridade deve ser menor que 900Omsm/L para evitar flebite
Evita acesso central, e em
alguns casos, pode-se
fornecer as necessidades
nutricionais;
Vantagens Desvantagens
Possíveis complicações
metabólicas;
Alto risco de tromboflebite
com soluções hipertônicas;
Utilização por periodo curto
de tempo.
Os pacientes cuja punção de veias periféricas é difícil em virtude de
múltiplas implantações de cateteres intravenosos, tratamento com
esteroides, enfermidades sistêmicas ou outras causas, não são
candidatos à periférica.
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Menor volume;
Permite utilizar soluções
hipertônicas;
Necessidades do paciente
pode ser fornecidas;
Sem limite de período
(dependendo das
complicações).
Possíveis complicações
metabólicas;
Risco de infecção.
Também pode ser administrada por um dispositivo cateter central de
inserção periférica (PICC), pois é inserido em posicionamento do
cateter, no interior da junção da veia cava superior com átrio direito.
Vantagens Desvantagens
Soluções hiperosmolares sem risco de flebite, possibilitando
uma nutrição completa.
 Osmolaridade > 900 mOsm/L
CATETERES
A escolha do tipo de cateter melhor indicado para o paciente em uso de
TNP dependerá de fatores como:
Duração da TNP;
Características da solução de NP, e
Condições da rede venosa periférica e central.
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Deve-se considerar também:
Idade;
Comorbidade e histórico de terapia infusional
anterior, e 
Experiência do profissional que instalará e
monitorará a TNP.
Cateter semi-implantado de curta permanência (CICC - cateter
central de inserção central);
Cateter semiimplantado de longa permanência (PICC - cateter central
de inserção periférica);
Cateter semiimplantado tunelizado (por exemplo, Hickman,
Permicath).
Acesso vascular central (CVADs)
Cateteres de duplo e triplo lúmen podem ser utilizados se uma via for
destinada exclusivamente para NP.
Todavia, cateteres multilumens apresentam maior taxa de
infecção do que com um único lúmen.
Podem ser de curta ou longa permanência - tunelados.
Os cateteres totalmente implantáveis (Port-A-Cath) podem ser
recomendados, porém a alta concentração de glicose e lipídio da
solução de NP pode ocasionar maior risco de infecção.
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Cateteres periféricos curtos (comum ou integrado com plataforma
estabilizadora) e,
Cateteres de linha média podem ser utilizados para a infusão da
solução de NP, respeitando a osmolaridade da solução < 900
mOsm/L.
Acesso vascular periférico
Podem ser de curta ou de linha média.
Ministrar soluções de NP periférica, por meio de cânulas curtas ou
cateteres de linha média, exige vigilância cuidadosa para prevenção de
tromboflebite.
A glicose é utilizada como a fonte calórica não protéica preferida da
nutrição parenteral. 
Composição
Na nutrição parenteral completa, todos os nutrientes essenciais
devem ser fornecidos em quantidades adequadas. Portanto, o regime 
deve incluir carboidratos, gorduras, aminoácidos, eletrólitos, minerais e
vitaminas.
Glicose
COMPOSIÇÃO DAS SOLUÇÕES
A formulação da solução de NPT é um procedimento que deve ser
adaptado às necessidades individuais de cada paciente.
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É preciso evitar a administração exagerada de glicose, pois isto
pode precipitar uma maior síntese e armazenamento de gordura,
disfunção hepática e produção aumentada de dióxido de carbono,
provocando insuficiência respiratória em alguns pacientes.
Aminoácidos cristalinos são preferíveis, pois são substâncias puras, e
sua composição pode ser ajustada de acordo com a demanda, não
possuem peptídeos, aumentando o nitrogênio utilizáveldas fórmulas e
a perda de nitrogênio urinário.
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Volumes Concentração
100, 250, 500 e
1.000 mL
5%, 10%, 20%,
50% e 70%
10 mL
Cada grama de glicose monohidratada fornece 3,4 kcal 
Na administração periférica pode ser até 10% e na via central até
35%, e pH em torno de 3.
A quantidade mínima por dia requerida é cerca de 200g.
Aminoácidos
Volumes
Concentração
100, 250, 500 e 1.000 mL
Variam de 6,7% a
15% 
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Cada grama de aminoácidos oxidados fornece 4 kcal 
pH em torno de 5,5 a 6,5.
Osmolaridade em torno de 900mOsm/L.
Fatores devem ser levados em consideração ao escolher as soluções
de aminoácidos a nutrição parenteral:
a) o teor de nitrogênio administrado deve ser adequado à
manutenção nutricional (ou reposição, se for o caso); 
b) todos os oito aminoácidos essenciais devem estar presentes nas
relações apropriadas e em teores suficientes à demanda; 
c) a relação entre aminoácidos essenciais e o teor de nitrogênio (g)
deve ser de aproximadamente 3:2, para duplicar as fontes de
proteína de alta qualidade; 
d) os aminoácidos essenciais devem apresentar cerca de 20% do
teor total de aminoácidos, exceto talvez nas soluções para pacientes
com insuficiência renal ou hepática; 
e) o balanço nitrogenado é mantido melhor quando há alguns
aminoácidos não-essenciais.
Para evitar níveis crescentes de amônia, o teor de glicina incluído não
pode ser exagerado.
As fórmulas existentes para uso padrão, exceto para
pacientes com insuficiências renal e hepática, são
elaboradas de modo a fornecer teores satisfatórios de
aminoácidos essenciais e não-essenciais.
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Fonte de energia 20 a 35% do valor energético total.
A taxa de infusão deve ser de 1000mL/h para emulsões a 10% e
50mL/h para as de 20%, a fim de prevenir sobrecarga no sistema
reticuloendotelial.
pH em torno de 6,5 a 8,8.
Osmolaridade em torno de 273mOsm/L.
Não se recomenda infusão superior a 2g/kg/dia, e administra-se 1
g/kg/dia para evitar sobrecarga de gordura, a qual é caracterizada
por hepatomegalia, icterícia e plaquetopenia.
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São isotônicas e podem ser administradas por veia periférica, sendo
uma importante onte de energia.
Emulsão lipídica
A 10 e 20% fornecem 1,1 kcal e 2 kcal/mL, respectivamente.
Tipos de emulsão lipídica
Lipídeos de primeira geração
EL a 10% (TCL): composta por óleo de soja (100%);
EL a 20% (TCL): composta por óleo de soja (100%);
EL a 30% (TCL): composta por óleo de oliva (20%) e óleo de soja
(80%);
Volumes Concentração
100, 250 e 500 mL 10 a 30%
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Essas emulsões constituem fontes seguras e eficazes de calorias não
protéicas e de ácidos graxos essenciais para a utilização em NPT,
formuladas com o intuito de serem nutricionalmente completas. 
Lipídeos de terceira geração
EL a 20% (TCL/TCM): composta por óleo de soja (40%), óleo de
coco (40%) e óleo de oliva (20%).
Lipídeos de quarta geração
EL a 20% (TCL/TCM): composta por óleo de soja (30%), óleo de
coco (30%) e óleo de peixe (15%).
Lipídeos de segunda geração
EL a 10% (TCL/TCM): composta por óleo de soja (50%) e óleo de
coco (50%).
A água costuma ser adicionada com os outros
medicamentos ministrados ao paciente, de modo que o
equilíbrio hídrico não se torne um problema clínico.
Água
 Avaliações cuidadosas da hidratação clínica do paciente (ingestão e
eliminação) e dos dados laboratoriais é a maneira de determinar se
existe este equilíbrio hídrico.
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Vitamina Nutrition Advisory Group - NAG
A, Retinol (UI)² 3.300,0
D (UI) 3 200,0
E, alfatocoferol (UI) 10
K (mg)4 -
Tiamina (mg) 3,0
Riboflavina (mg) 3,6
Niacina (mg) 40,0
Ácido pantotênico (mg) 15,0
Piridoxina (mg) 4,0
Biotina (µg) 60,0
Ácido fólico (µg) 400,0
Cianocobalamina (µg) 5,0
Ácido ascórbico (mg) 100,0
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Embora se reconheça que algumas vitaminas sejam degradadas na presença
da luz, é pouco frequente que os frascos de NPT, contendo a solução
nutritiva, sejam protegidos da luz e, consequentemente, algumas alterações
foram caracterizadas.
Vitaminas e minerais
2 Uma UI corresponde a 0,3µg de retinol.
3 Uma UI corresponde a 0,025µg de vitamina D (colecalciferol).
4 Não existe recomendação específica para indivíduos normais por causa da
síntese de vitamina K pela flora intestinal.
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São essenciais para a manutenção do balanço hídrico,
da função cardíaca, da mineralização do esqueleto, da
função dos sistemas nervosos, muscular e enzimáticos.
Vitaminas A, D e E: aderem aos plásticos utilizados para a
administração da solução, reduzindo as suas concentrações em 24
horas, sendo que as vitaminas D e E podem sofrer uma redução de até
68% e 64%, respectivamente, da dose adicionada ao recipiente da
solução.
Vitaminas do complexo B: quando expostas por oito horas, direta ou
indiretamente, à luz sofrem degradações que variam de 10% a 47% para
a riboflavina, 86% para a piridoxina e 26% para a tiamina, em relação à
quantidade adicionada.
Vitamina C: quando exposta à luz, tem a sua concentração reduzida em
17,5% em 24 horas e em 63% no quarto dia de armazenamento.
O sódio, o cloro, o potássio, o cálcio, o magnésio e o fosfato são os minerais
necessários em quantidades acima de 200mg/dia.
Os oligoelementos são os metais inorgânicos que apresentam
necessidades diárias menores do que 100mg e cujas reservas no
organismo são menores do que 4g.
Ferro;
Iodo;
Zinco;
Cobre;
Molibdênio;
Cobalto.
Cromo;
Manganês;
Selênio;
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Este sistema é composto por duas soluções de
grande volume: 
Quanto à composição da solução
Sistema glicídico, binário ou "dois em um"
TIPOS DE SISTEMAS/BOLSAS
A bomba de infusão é altamente recomendável sempre que possível, a
fim de gerenciar e monitorar a infusão da NP, visto que a administração
rápida ou "fluxo livre" pode ocasionar danos ao paciente.
Uma bomba portátil pode dar independência e melhorar
a qualidade de vida do paciente em comparação às
bombas fixas.
O tempo máximo geralmente aceito para administração de NP de uma
bolsa pronta para uso é de 24 horas, sendo recomendada a
substituição de todo o conjunto para a administração de NP, não
ultrapassando esse período.
A utilização destas deve respeitar o tempo especificado pelas empresas
fabricantes de cada fórmula.
Solução de aminoácidos, fonte de nitrogênio e, 
Solução de glicose, como fonte de energia.
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Este sistema é composto, por três soluções de grande
volume:
Sistema lipídico, ternário ou “três em um”. 
Solução de aminoácidos, fonte de nitrogênio;
Solução de glicose, como fonte de energia e, 
Solução de lipídios, como fonte energética e de ácidos
graxos essenciais.
VELOCIDADE DE ADMINISTRAÇÃO
A velocidade de infusão das fórmulas de alimentação parenteral varia
de acordo com as condições clínicas do paciente.
A velocidade ideal da infusão de glicose varia de 0,5 a 0,75g/ kg/hora.
Os pacientes devem receber 1.000ml da fórmula de alimentação
parenteral no primeiro dia.
Se estes 1.000ml forem bem tolerados, ou seja, se não surgirem
sinais de intolerância à glicose ou outro desequilíbrio metabólico
ou eletrolítico, 2.000ml podem ser infundidos no segundo dia.
O aumento da velocidade de infusão até 20 a 50ml/h a cada um ou dois
dias, conforme a capacidade do pacientede tolerar mais líquido e a
sobrecarga de glicose.
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Decorrentes das tentativas de ter acesso ao sistema nervoso central.
COMPLICAÇÕES
As complicações da alimentação venosa central podem ser divididas em
três classes: técnicas, metabólicas e sépticas.
 Pneumotórax
Técnicas Laceração da artéria
subclávia
Hidrotórax
 Hematoma mediastinal 
Lesões nervosas
Hemotórax
Coma hiperglicêmico
Metabólicas Hipoglicemia insulínica
Sobrecarga de
aminoácidos
Hipoglicemia
Retenção de CO2
Alterações hepáticas
Síndromes relacionadas com o metabolismo da
glicose
 Derrames simpáticos
Laceração do duto
torácico
Embolia gasosa
Embolização do cateter
Hidrotórax
 Derrames simpáticos
Migração do cateter
intravenoso Embolia pulmonar
 Trombose séptica
Deficiência de
oligoelementos
SepseInfecciosas
Uma das complicações mais frequentes e graves da NPT.
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Conjunto de sinais e sintomas que ocorre após abrupta provisão de
alimentos, por via enteral, oral ou parenteral, para pacientes que passaram
por um período de inanição.
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É recomendado que protocolos institucionais sejam implementados para
controle glicêmico dos pacientes em uso de nutrição parenteral.
Devido riscos de complicações metabólicas como
hipo e hiperglicemia.
As medidas recomendadas para controle de INFECÇÃO estão relacionadas
aos cuidados com o acesso vascular, tais como: 
procedimentos adequados na realização de curativos, o uso de técnica
asséptica na manipulação do conector do cateter (hub), respeitar as
recomendações de trocas dos dispositivos (equipos e conectores), respeitar o
tempo de infusão, minimizar a manipulação da via da NP.
Síndrome da realimentação
Com o início da NP, ocorre uma rápida passagem de líquidos e
eletrólitos (fósforo e potássio) para o intracelular com queda dos
níveis séricos, e sua consequência é um quadro de insuficiência
respiratória e disfunção cardíaca congestiva, arritmia, diarreia, etc,
observada nas primeiras 24h a 48h após iniciada a TNP.
IMPORTANTE
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Como prescrever a dieta parenteral?
Cálculo a meta calórica/dia
necessária
Necessidade proteica
Lipídeos 
g ÷ 6,25gN
Calorias não proteicas
Pode calcular por balanço
nitrogenado
x 4 kcal
 valor total da caloria –
calorias fornecidas pela
proteína
 ÷ g de nitrogênio
0,8g/kg até 2,0g/kg
Carboidratos
10 kcal/g (20%) e 11 kcal/g (10%)
 ÷ g de nitrogênio
 ÷ 3,4 ou 4 kcal/g
calorias totais – total dos
lipídeos e proteína
VIG
g CHO x 1000 ÷ total de
horas infusão x peso x
minutos
CÁLCULO DA DIETA
Para o cálculo da dieta deve ler em consideração os pontos
abordados posteriormente.
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Volume das soluções: 
Carboidrato a 50%
147 x 2 = 348 mL/dia
 
Aminoácidos a 10% 
780mL
 
Elmusão a 10%
600mL ou 300mL de emulsão a 20%
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Kcal lipídeo + Kcal do carboidrato / 6,25 - 80
100:1 no catabolismo grave e próximo a 150:1 nos
pacientes estáveis 
Relação caloria/proteína
30ml/kg
Líquidos
Exemplo
 Calcular de acordo com o peso do
paciente e % de diluição.
Sódio e Potássio : 1mEq/kg; Cálcio :
10 mEq/dia; Magnésio: 8 mEq/dia;
Fosfato: 20 mmol/dia.
Minerais 
PACIENTE COM 60 KG
Calcular Kcal: 
Fórmula de bolso
 25 kcal/kg/dia 
60kg x 25kcal = 1500 kcal
Proteínas:
1,3 g/kg x 60 = 78 g
78g x 4 = 312kcal
Balanço nitrogenado
78 : 6,25 = 12,48gN
1500 - 312 = 1188 kcal 
1188 : 12,48 = 1:95 (adequado)
Hidratação:
60 kg x 30 mL = 1800 mL
 1 a 2 ampolas / dia 
Vitamina K : separada
Polivitamínicos e oligoelementos 
Lípideos:
1 g/kg x 60 = 60 g
60g x 10 = 600kcal
Carboidratos:
Restante calórico 
1500 - 312 - 600 = 588 kcal
588 : 4 = 147gTOTAL:
1728 mL/ final
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INDICADORES DE QUALIDADE DA NP
A adoção de indicadores de qualidade é uma nova
perspectiva de avaliação da assistência, permitindo
identificar e adotar estratégias frente aos processos
que necessitam melhorias.
Frequência de infecção relacionada ao CVC
Complicação importante da NP
Nº de pacientes com infecção do CVC em NP x 1000
Nº total de paciente-dia com NP em CVC
Frequência de Flebite
Nº pacientes com infecção de CVP em NP x 1000
Nº total de paciente-dia com NP em CVP
Nº de pacientes apresentando disfunção hepática x 100
Nº total de pacientes em NP
Frequência de Disfunção Hepática
Frequência de Disfunção Glicêmica
Nº de pacientes com hipo e hiperglicemia x 100
Nº total de pacientes em NP
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ATRIBUIÇÕES DA EMTN
Atribuições da equipe multiprofissional de terapia nutricional (EMTN)
para prática da terapia nutricional parenteral é a execução, supervisão e
a avaliação permanente em todas as etapas da TNP, sendo condição
formal e obrigatória a equipe.
Compete à EMTN:
I - criar mecanismos para que se desenvolvam as etapas de triagem e
vigilância nutricional, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar;
II - atender às solicitações de avaliação do estado nutricional do paciente,
indicando, acompanhando e modificando a TN, quando necessário, e em
comum acordo com o médico responsável pelo paciente, até que sejam
atingidos os critérios de reabilitação nutricional preestabelecidos;
III - assegurar condições adequadas de indicação, prescrição, preparaç
ão,conservação, transporte e administração, controle clínico e laboratorial e
avaliação final, da TNP, visando obter os benefícios máximos do
procedimento e evitar riscos;
IV - capacitar os profissionais envolvidos, direta ou indiretamente, com a
aplicação do procedimento, por meio de programas de educação
continuada, devidamente registrados;
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V - documentar todos os resultados do controle e da avaliação da TNP
visando a garantia de sua qualidade;
VI - estabelecer auditorias periódicas a serem realizadas por um dos
membros da equipe multiprofissional, para verificar o cumprimento e o
registro dos controles e avaliação da TNP;
VII - analisar o custo e o benefício no processo de decisão que envolve a
indicação, a manutenção ou a suspensão da TNP;
VIII - desenvolver, rever e atualizar regularmente as diretrizes e
procedimentos relativos aos pacientes e aos aspectos operacionais da TNP.
Por se tratar de procedimento realizado em paciente sob
cuidados especiais e para garantir a vigilância constante
do seu estado nutricional, a EMTN para TNP deve ser
constituída de, pelo menos, 1 (um) profissional de cada
categoria, com treinamento específico para esta
atividade.
Médico
Nutricionista
Enfermeiro
Farmacêutico
Deve ainda incluir profissionais como: um
Coordenador Técnico-Administrativo e um
Coordenador Clinico, ambos integrantes da
equipe e escolhidos pelos seus componentes.
O Coordenador Clínico deve ser médico e ser especialista em Terapia
Nutricional, com título reconhecido ou possuir Mestrado, Doutorado ou Livre
Docência em área relacionada com a Terapia Nutricional.
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Compete ao farmacêutico:
I - garantir a aquisição de produtos farmacêuticos, correlatos e materiais de
embalagem com qualidade assegurada.
II - manipular a NP de acordo com a prescrição médica e os procedimentos
adequados para que seja obtida a qualidade exigida.
III - aprovar os procedimentosrelativos às operações de preparação e
garantir a implementação dos mesmos.
IV - garantir que a validação do processo e a calibração dos equipamentos
sejam executadas e registradas e que os relatórios sejam colocados à
disposição.
BOAS PRÁTICAS DE PREPARAÇÃO
As Boas Práticas de Preparação da Nutrição Parenteral
(BPPNP) estabelecem as orientações gerais para aplicação
nas operações de preparação da NP, bem como critérios para
aquisição de produtos farmacêuticos, correlatos e materiais de
embalagem.
 A farmácia deve ser responsável pela qualidade das NP que manipula,
conserva e transporta, pois somente ela está em condições de evitar erros e
acidentes mediante uma atenta vigilância nos seus procedimentos.
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V - garantir que seja realizado treinamento inicial e contínuo dos
funcionários e que os mesmos sejam adaptados conforme as necessidades.
I - área de manipulação; 
II - sala de limpeza e higienização dos produtos farmacêuticos e
correlatos; 
III – sala de manipulação; 
IV - vestiário; 
V – área de armazenamento; 
VI – área de dispensação; 
A farmácia destinada ao preparo de nutrição enteral deve possuir os
seguintes ambientes:
Os ambientes destinados à preparação de NP devem ser protegidos
contra a entrada de aves, animais, insetos, roedores e poeiras
Os materiais devem ser adquiridos somente de fornecedores que atendam
aos seguintes critérios de qualidade:
 I - exato atendimento às especificações estabelecidas; 
II - os materiais devem ter registro ou serem declarados isentos de registro
pelo Ministério da Saúde;
III - efetivo envio de certificado de análise dos lotes fornecidos; e 
IV - avaliação do histórico de fornecimento.
Aquisição
V - garantir que a validação do processo e a calibração dos equipamentos
sejam executadas e registradas e que os relatórios sejam colocados à
disposição, e 
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Estocados em locais identificados, de modo a facilitar a sua
localização para uso, sem riscos de troca.
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O recebimento dos materiais deve ser realizado por pessoa treinada.
Todos os materiais devem ser submetidos à inspeção de recebimento,
devidamente documentada e registrada.
Qualquer outro problema que possa afetar a qualidade do produto
deve ser analisada pelo nutricionista e ou farmacêutico para orientar
a devida ação.
Se uma única remessa de material contiver lotes distintos, cada lote
deve ser levado em consideração separadamente para inspeção e
liberação, em que cada um precisa acompanhar certificado de análise.
Recebimento
Inspeção, aprovação e reprovação
Armazenamento
Todos os materiais devem ser armazenados sob condições
apropriadas, de modo a preservar a identidade e integridade
dos mesmos.
Armazenados de forma ordenada, para que possa ser feita a separação dos
lotes e a rotação do estoque, obedecendo à regra: primeiro que entra,
primeiro que sai.
Para os produtos farmacêuticos que exigem condições especiais de
temperatura, devem existir registros que comprovem o atendimento a
estas exigência.
Os materiais de limpeza e germicidas devem ser
armazenados separadamente.
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Controle do Processo de Preparação
Avaliação Farmacêutica da Prescrição
Cada prescrição deve ser avaliada quanto à viabilidade e compatibilidade
dos seus componentes, suas concentrações máximas, antes de sua
manipulação.
Controle Microbiológico do Processo
Deve existir um programa de controle ambiental e de funcionários para
garantir a qualidade microbiológica da área de manipulação.
Deve ser validado e verificado, sistematicamente, o cumprimento do
procedimento de lavagem das mãos e antebraços..
Manipulação
Devem existir procedimentos operacionais escritos para todas as etapas
do processo de preparação.
Todos os produtos farmacêuticos, correlatos e recipientes devem ser
limpos e desinfetados antes da entrada na área de manipulação.
Deve ser efetuado o registro do número seqüencial de controle de cada
um dos produtos farmacêuticos e correlatos utilizados na manipulação de
NP, indicando inclusive os seus fabricantes
Rotulagem e Embalagem
 A NP já rotulada deve ser acondicionada em embalagem impermeável e
transparente para manter a integridade do rótulo e permitir a sua perfeita
identificação durante a conservação e transporte.
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Toda NE preparada deve apresentar rótulo com as
seguintes informações: 
Nome do paciente;
Nº do leito, registro hospitalar;
Composição qualitativa e quantitativa de todos os componentes;
Osmolaridade;
Volume total;
Velocidade de administração;
Via de acesso;
Data e hora da manipulação;
Prazo de validade;
Número sequencial de controle e condições de temperatura para
conservação;
Nome e CRF do farmacêutico responsável.
Conservação e Transporte
Toda NP deve ser conservada sob refrigeração, em geladeira exclusiva
para medicamentos com temperatura de 2°C a 8°C, em âmbito domiciliar
compete à EMTN verificar e orientar as condições de conservação da NP.
 O transporte da NP deve ser feito em recipientes térmicos exclusivos, em
condições pré-estabelecidas e supervisionadas pelo farmacêutico
responsável pela preparação.
De modo a garantir que a temperatura NE se mantenha de 2°C a 20°C
durante o tempo de transporte, que não deve ultrapassar 12 (doze) horas,
além de protegidas de intempéries e da incidência direta da luz solar.
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Controle de qualidade
A NE deve ser submetida aos seguintes controles:
I - inspeção visual para assegurar a integridade física da embalagem, 
 ausência de partículas, precipitações e separação de fases;
II - verificação da exatidão das informações do rótulo;
III - teste de esterilidade em amostra representativa das manipulações
realizadas em uma sessão de trabalho, para confirmar a sua condição
estéril.
Prazo de Validade
Toda NP deve apresentar no rótulo o prazo de validade com indicação
das condições para sua conservação.
A determinação do prazo de validade pode ser baseada em informações
de avaliações da estabilidade físico-química das drogas e considerações
sobre a sua esterilidade, ou através de realização de testes de
estabilidade.
As amostras para avaliação microbiológica laboratorial devem ser
retiradas, estatisticamente, no início e fim do processo de
manipulação e conservadas sob refrigeração (2ºC a 8ºC ) até a
realização da análise.
 As amostras para contraprova de cada NP preparada, devem ser
conservadas sob refrigeração (2ºC a 8ºC) durante 7 dias após o seu
prazo de validade.
 As condições de conservação e transporte devem ser verificadas
semanalmente para assegurar a manutenção das características da
NP.
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