Buscar

Diagnóstico clínico e queixas de aprendizagem

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

WBA0773_v1.0
APRENDIZAGEM EM FOCO
PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA 
2
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Autoria: Juliana Zantut Nutti
Leitura crítica: Neide Roddriguez Barea
A disciplina Psicopedagogia Clínica aborda o processo de diagnóstico 
na clínica psicopedagógica e as técnicas de investigação acerca 
das dificuldades de aprendizagem. São analisados as etapas do 
processo de diagnóstico clínico; o olhar sobre o aprendente, a 
família e a escola diante da queixa; a construção de diagnósticos 
personalizados; a escuta ativa; e o levantamento de hipótese 
diagnóstica. Além disso, discutem-se a atitude e a postura do 
psicopedagogo clínico no processo de diagnóstico e a elaboração do 
informe psicopedagógico. Trata-se das primeiras ações e etapas que 
ocorrem a partir da recepção do aprendente e que vão sustentar as 
posteriores práticas de intervenção psicopedagógica. 
Dessa forma, a disciplina tem como principais objetivos:
• Desenvolver uma postura acolhedora, ética e respeitosa diante 
dos envolvidos no processo de diagnóstico.
• Conhecer profundamente as técnicas de investigação sobre as 
dificuldades de aprendizagem.
• Relacionar as queixas de aprendizagem com as hipóteses 
diagnósticas.
• Construir processos de diagnósticos psicopedagógicos 
personalizados.
• Correlacionar os dados obtidos para eleger as hipóteses 
diagnósticas.
• Sintetizar ideias e percepções sobre as hipóteses e produzir o 
informe psicopedagógico.
3
Você está convidado a participar e aprender mais sobre esse 
interessante, mas ainda não tão conhecido, assunto!
INTRODUÇÃO
Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira 
direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática 
abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar 
reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática 
profissional. Vem conosco!
Diagnóstico clínico e queixas 
de aprendizagem 
______________________________________________________________
Autoria: Juliana Zantut Nutti
Leitura crítica: Neide Rodriguez Barea
TEMA 1
5
DIRETO AO PONTO
Na maioria das vezes, a Psicopedagogia Clínica ocorre em 
consultórios ou clínicas multidisciplinares particulares. É a área 
de atuação em que o psicopedagogo tem como um de seus 
principais objetivos oferecer recursos e atividades específicas 
para que o indivíduo em atendimento, que iremos chamar de 
aprendente, seja capaz de retomar o seu desenvolvimento cognitivo 
e, consequentemente, a capacidade de aprender. Para que isso 
aconteça, o profissional deve estabelecer uma relação terapêutica 
com o aprendente, em geral crianças em idade escolar, cuja principal 
queixa de encaminhamento é a ausência de aprendizagem ou o 
“não aprender”. 
O trabalho clínico exige que o psicopedagogo tenha uma postura 
de questionamento constante e busque a compreensão do motivo 
de aquele aprendente não estar aprendendo aquilo que deveria 
e da forma como deveria ou, ainda, como a escola espera que ele 
deveria estar aprendendo. Assim, o diagnóstico clínico auxilia na 
busca dessas respostas por propiciar uma “leitura” da realidade do 
aprendente, o que irá subsidiar o planejamento e a realização das 
atividades de intervenção.
A função do diagnóstico psicopedagógico é investigar de forma 
aprofundada as capacidades de aprendizagem do aprendente. 
Ele se inicia na análise da “queixa” (motivo de uma consulta ou 
de encaminhamento) e termina na devolução dos resultados do 
processo de avaliação. A queixa é comunicada ao psicopedagogo 
pela família, pela escola e pelo próprio aprendente, visto 
que a família e a escola são as maiores responsáveis pelos 
encaminhamentos dos indivíduos, especialmente crianças e 
adolescentes.
6
A maioria das queixas é referente às dificuldades de aprendizagem 
escolares como problemas na leitura, na escrita, no cálculo e no 
raciocínio lógico-matemático, entre outras correlacionadas. No 
entanto, os olhares da família, da escola e do aprendente nem 
sempre coincidem em relação às dificuldades que motivam a queixa, 
e, por isso, o psicopedagogo deve saber como analisar os pontos 
mais importantes a serem investigados no diagnóstico.
Os instrumentos de investigação psicopedagógicos clínicos 
permitem a obtenção de uma visão mais global sobre a forma de 
aprender do indivíduo e as dificuldades que ocorrem no processo. 
Serão coletados os dados sobre a sua vida biológica, intrapsíquica 
e social de forma única, por meio da anamnese, que é um roteiro 
padronizado com questões sobre o desenvolvimento da gestação 
até os dias atuais, como problemas eventuais no desenvolvimento 
intrauterino, no pré-natal e no parto; o desmame; o controle dos 
esfíncteres; a aquisição da linguagem; entre ou¬tros aspectos. 
Aqui é essencial o desenvolvimento do rapport, que é a sensação de 
que há sincronia entre as pessoas envolvidas em um relacionamento 
mais próximo, como o do paciente e do terapeuta. Deve haver 
uma escuta acolhedora e respeitosa da queixa dos envolvidos no 
encaminhamento: familiares ou responsáveis, escola e o próprio 
sujeito, geralmente a criança ou o adolescente. 
Os focos de análise do psicopedagogo sobre a queixa podem ser 
visualizados no quadro a seguir:
7
Quadro 1 – Focos de análise da queixa pelo psicopedagogo
Família
Analisar por que se tornou 
necessário o encaminhamento 
da criança/adolescente ao 
psicopedagogo; quando os 
problemas apresentados se 
iniciaram; se há problemas 
comportamentais associados à 
aprendizagem; a intensidade e a 
frequência; se estes ocorrem em 
outros lugares além da escola; 
e como a família enfrenta as 
dificuldades de aprendizagem 
do sujeito. Verificar se foram 
feitos outros atendimentos com 
profissionais da área de ajuda e o 
que foi constatado.
Escola
Conhecer o significado da “não 
aprendizagem” pela escola; 
como esta vê a criança; se tem a 
perspectiva de que as dificuldades 
sejam superadas; se a criança/
sujeito está inserida na sala de 
aula ou se já a considera excluída; 
o tipo de relacionamento que a 
escola e o docente estabelecem 
com a criança e a família; as 
estratégias que utilizam a fim de 
auxiliá-la a melhorar a sua condição 
de aprendizagem; entre outros 
aspectos.
8
Aprendente
Analisar a queixa a partir da ótica 
do sujeito, estabelecendo um 
vínculo acolhedor e respeitoso e 
informando a ele sobre os objetivos 
dos encontros psicopedagógicos. 
Conhecer a perspectiva do sujeito, 
mesmo que seja uma criança, sobre 
os seus supostos problemas de 
aprendizagem é imprescindível, 
já que ele é o elemento mais 
importante de todo o processo de 
investigação clínica.
Fonte: elaborado pela autora. 
PARA SABER MAIS
É muito importante conhecer o roteiro de anamnese, pois ele 
é um dos principais instrumentos do processo de diagnóstico 
psicopedagógico. O roteiro a seguir foi adaptado a partir de Weiss 
(2007).
9
Quadro 2 – Roteiro de Anamnese
ROTEIRO DE ANAMNESE 
Identificação 
Nome da criança: Idade (em anos e meses): 
Nome dos pais: Idade dos pais: 
Profissão dos pais: Sexo, idade e seriação dos filhos: 
Antecedentes hereditários 
Doenças da criança, pais e avós (aparelho circulatório, digestivo, respiratório; 
neurológicas e mentais) 
Antecedentes pessoais 
A) Gestação 
Planejamento da gestação: Aceitação/rejeição: 
Pré-natal: Enjoos, vômitos: 
Infecções (rubéola, toxoplasmose, sífilis): 
B) Parto Cesariana ou normal 
Anoxia: Peso e altura: 
C) Aspectos do desenvolvimento da criança 
Desenvolvimento motor Desenvolvimento da linguagem 
Sustentou a cabeça aos: Choro voluntário aos: 
Sentou aos: Primeiras palavras aos: 
Engatinhou aos: Uso do pronome eu aos: 
Andou aos: Primeiras frases aos: 
 Compreensão e expressão atual: 
D) Sono nos primeiros meses e anos: 
Medo de dormir sozinho: Distúrbios do sono (pesadelos, fala noturna, 
sonambulismo): 
E) Alimentação 
Alimentação nos primeiros meses: Desmame: 
Distúrbios do apetite: Hábitos alimentares atuais: 
Independência para se alimentar: 
F) Educação esfincteriana (treino de toilette) 
Início:Métodos empregados: 
Controle total aos: Enurese (urinar na calça): 
Encoprese (defecar na calça): Independência no vaso sanitário e banho: 
G) Socialização 
Facilidade para fazer amigos: Liderança: 
Extroversão ou introversão: Brincadeiras preferidas: 
H) Escolaridade 
Relacionamento social (colegas e 
professores): 
Rendimento acadêmico: 
Dificuldades escolares: Organização do material e das tarefas 
escolares: 
I) Condições ambientais 
Condições sociais, econômicas e culturais 
familiares: 
Condições de habitação (residência e 
arredores): 
Atividades de cultura e lazer: 
J) Constelação afetiva: relações afetivas familiares 
Relação conjugal dos pais: Métodos disciplinares utilizados: 
Nível de conflitos e modos de resolução: 
 
Fonte: adaptado de Weiss (2007, p. 63).
10
Na internet, existem muitos modelos de anamnese que você poderá 
analisar e adotar na sua prática como psicopedagogo clínico.
Referências
WEISS, Maria Lúcia Lemme. Psicopedagogia Clínica: uma visão diagnóstica dos 
problemas de aprendizagem escolar. 12. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007. 
TEORIA EM PRÁTICA
Sabemos que a perspectiva do aprendente sobre os seus problemas 
de aprendizagem é fundamental na avaliação diagnóstica por ser 
o foco da investigação, mas nem sempre é fácil obter esses dados. 
Ouvir o sujeito sobre o motivo da avaliação psicopedagógica objetiva 
a análise de sua visão sobre o que está acontecendo e estabelece o 
acolhimento e o respeito entre ele e o psicopedagogo. 
No entanto, as crianças têm dificuldades para falar sobre as suas 
dificuldades quando se encontram diante de uma pessoa estranha, 
pois esse é um assunto que gera constrangimento e tristeza. 
Choram e podem pedir a presença dos pais ou dos responsáveis e 
para sair da sala. 
Nesses casos, o que o psicopedagogo pode fazer quando a criança 
em avaliação não consegue se expressar verbalmente sobre a 
queixa ou está chorando e tensa? Deve-se estimulá-la a verbalizar o 
que sente sobre os motivos de estar na avaliação ou desistir de ouvir 
a sua versão? O que você faria se estivesse nessa situação?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
11
LEITURA FUNDAMENTAL
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicação 1
O diagnóstico psicopedagógico é uma espécie de intervenção feita 
pelo psicopedagogo por meio de observações e estudos, cujo 
objetivo é viabilizar os métodos de prevenção para o processo de 
aprendizagem com dificuldades e analisar o que está causando 
essas dificuldades de aprendizagem da criança, o que requer 
responsabilidade e esmero. Dessa forma, o livro apresenta critérios 
importantes e estuda o método de atuação da Psicopedagogia e a 
sua essencialidade na atividade educacional contemporânea.
CARVALHO, Rosângela Soares. Diagnóstico psicopedagógico. São 
Paulo: Cengage Learning, 2016. 
Indicações de leitura
12
Indicação 2
O livro indicado tem o objetivo de apresentar a Psicopedagogia 
Clínica com base nos fundamentos teóricos e práticos do processo 
de avaliação psicopedagógica de crianças e adolescentes com 
dificuldades de aprendizagem. O propósito é orientar o futuro 
psicopedagogo desde as ações iniciais, como as entrevistas com os 
pais, as provas, os testes com as crianças, e a anamnese, até o final 
do processo. 
NOGUEIRA, Makeliny Oliveira Gomes; LEAL, Daniela. Psicopedagogia 
Clínica: caminhos teóricos e práticos. São Paulo: Intersaberes, 2014.
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. Sobre o conceito de queixa no diagnóstico psicopedagógico, 
assinale a alternativa correta:
a. É o que está sendo percebido pelos pais e pela escola.
b. É o que está escrito na carta de encaminhamento da escola.
c. É o que está sendo percebido pelo psicopedagogo.
13
d. É o que está sendo relatado pelos pais, pela escola e pelo sujeito.
e. É o que está sendo relatado pelo sujeito da avaliação. 
2. O que são distúrbios de aprendizagem? 
a. Problemas de aprendizagem cujas causas se encontram em 
comprometimentos no Sistema Nervoso Central do sujeito.
b. Dificuldades de aprendizagem cujas causas se encontram na 
metodologia de ensino e na avaliação escolar.
c. Problemas de aprendizagem cuja causa se encontra em 
conflitos emocionais do sujeito.
d. Comprometimentos significativos na linguagem causados por 
déficits motores.
e. Dificuldades de aprendizagem cujas causas se encontram em 
questões psicopedagógicas e/ou socioculturais.
GABARITO
Questão 1 - Resposta D
Resolução: A queixa é sempre o conjunto de motivos relatados 
por todos os envolvidos no processo de encaminhamento do 
sujeito para a avaliação, inclusive o próprio sujeito. As demais 
estão incorretas, porque contemplam apenas um dos envolvidos 
no processo de encaminhamento, o sujeito ou o psicopedagogo.
Questão 2 - Resposta A
Resolução: O termo distúrbio de aprendizagem pressupõe 
que a causa dos problemas apresentados seja a existência de 
comprometimentos do Sistema Nervoso Central, como a dislexia. 
As demais alternativas se relacionam ao conceito de dificuldades 
de aprendizagem ou não se relacionam ao conceito.
Técnicas projetivas, linguagem e 
uso de jogos 
______________________________________________________________
Autoria: Juliana Zantut Nutti
Leitura crítica: Neide Rodriguez Barea
TEMA 2
15
DIRETO AO PONTO
O diagnóstico psicopedagógico é uma prática que requer a aplicação 
de procedimentos coerentes com a postura teórica adotada pelo 
especialista e adequados com o histórico de vida, as queixas e as 
especificidades do aprendente.
Weiss (2007) divide o diagnóstico psicopedagógico em dois grandes 
eixos de análise:
Figura 1 – Eixos de análise do diagnóstico psicopedagógico
Fonte: adaptada de Weiss (2007).
Após o esclarecimento das questões sobre a queixa e os supostos 
desvios envolvendo a aprendizagem, inicia-se a fase de aplicação de 
técnicas referentes ao processo diagnóstico. O diagnóstico depende 
da relação estabelecida entre psicopedagogo e aprendente, sendo a 
sua qualidade maior quando há mais empatia, confiança, respeito e 
engajamento entre ambos. 
Um dos recursos diagnósticos mais usados na avaliação são as 
provas projetivas, que têm o objetivo de avaliar a afetividade, 
16
sendo elaboradas de acordo com conhecimentos provenientes 
da Psicologia. Elas são úteis para que o psicopedagogo analise os 
aspectos emocionais que interferem no processo de aprendizagem 
do aprendente e devem ser aplicadas para a análise de três vínculos: 
aprendente e escola, aprendente e família e aprendente consigo 
mesmo.
A aplicação das provas projetivas deve ser realizada em sessões 
específicas e registradas por escrito ou gravadas, sempre com 
a autorização por escrito dos pais ou responsáveis e com o 
consentimento do aprendente. As produções resultantes dessa 
aplicação devem seranalisadas de acordo com duas vertentes: 
• Função semiótica: produções, como desenhos, que o 
aprendente realiza sobre a sua relação com o processo de 
ensino e aprendizagem.
• Cognição-afetividade: a observação de erros gramaticais e 
da capacidade de transposição de cenas de relato orais para 
textos escritos.
No caso de provas projetivas com desenhos, deve-se verificar 
no grafismo: o tamanho das pessoas desenhadas, a posição 
destas na folha, os detalhes e os objetos incluídos. Já na análise 
dos vínculos entre conhecimento e pessoas que ensinam o 
aprendente, é necessário analisar: se este se coloca nas situações de 
aprendizagem; se os afetos e as ideias em relação a essas situações 
são positivos, neutros ou negativos; se aparecem elementos que 
sinalizam os vínculos afetivos para com a família, sobre a sua 
maturidade cognitiva e sobre os aspectos motores, econômicos e 
socioculturais (NOGUEIRA; LEAL, 2014).
17
Referências
NOGUEIRA, Makeliny Oliveira Gomes; LEAL, Daniela. Psicopedagogia Clínica: 
caminhos teóricos e práticos. São Paulo: Intersaberes, 2014
WEISS, Maria Lúcia Lemme. Psicopedagogia Clínica: uma visão diagnóstica dos 
problemas de aprendizagem escolar. 12. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.
PARA SABER MAIS
A atividade apresentada aqui é adaptada de uma avaliação 
psicopedagógica de linguagem, leitura, escrita e compreensão 
de texto de uma aluna de nove anos, a quem iremos chamar de 
Mirela. Nela, foi solicitado que Mirela recontasse a história contada 
primeiramente pela psicopedagoga, baseada na obra O piquenique 
de Nique e Pique, de Maurício Veneza (1999), que apresenta a história 
de um casal de ratos que realiza um piquenique. O título original 
da história foi omitido para que a criança não fosse influenciada no 
processo de criação nem na narrativa. 
Figura 2 – O piquenique de Nique e Pique
Fonte: https://www.amazon.com.br/Piquenique-Nique-Pique-Maur%C3%ADcio-
Veneza/dp/8586740365. Acesso em: 21 jun. 2021.
18
As falas de Mirela foram anotadas pela psicopedagogia em 
uma lousa para uma leitura posterior, e, logo em seguida, a 
psicopedagoga mostrou a pri¬meira imagem do livro e perguntou 
a ela “O que você acha que está acontecendo aqui?”. A menina 
destacou os elementos que havia na imagem e a profissional 
prosseguiu perguntando “Mas o que eles estão fazendo?”, e ela 
descreveu a situa¬ção representada na figura. 
Há uma intervenção me¬diadora da psicopedagoga entre os 
conhecimentos da criança e a linguagem escrita, já que Mirela 
se relacio¬na com a leitura e a escrita de várias formas e traz as 
suas experiências de vida para a avaliação. Porém, à medida que 
a psicopedagoga mostrava as ima¬gens, Mirela não necessitou 
mais dos questionamentos sobre as situações nas cenas e deu 
continuidade ao processo de construção da narrativa. 
O registro da narrativa permitiu que a profissional observasse 
a estrutura do texto criado pela menina e suas dificuldades de 
escrita e de leitura. Além disso, foi possível ainda realizar algumas 
intervenções para trabalhar a coerência e a coesão textuais da 
narrativa com a ajuda da própria criança.
É importante dizer que essa atividade pode ser realizada com 
outros livros infantis, desde que adequados à faixa etária do 
sujeito em avaliação.
Referências 
VENEZA, Maurício. O piquenique de Níque e Píque. Belo Horizonte: 
Compor, 1999.
19
TEORIA EM PRÁTICA
Você sabia que os jogos de regras existem desde mesmo antes 
da escrita? As regras eram transmitidas oralmente e por uma 
aprendizagem cuidadosa, sendo inquestionável a contribuição 
desses jogos como promotores do processo de ensino-
aprendizagem. As regras devem ser assimiladas, pois o seu 
conhecimento garante que o jogador se concentre nas jogadas 
e decida o que é melhor para alcançar os seus objetivos a cada 
momento da partida. 
Os jogos são instrumentos psicopedagógicos, e cada um, 
independentemente do tipo, tem as suas especificidades, mas todos 
são instrumentos que favorecem a retomada da aprendizagem. De 
acordo com o Prof. Lino de Macedo e sua equipe, do Laboratório 
de Psicopedagogia da Universidade de São Paulo, existem quatro 
métodos ou modos de jogar e seus respectivos objetivos e funções 
psicopedagógicas.
Nesse sentido, na avaliação diagnóstica, você precisará escolher 
um jogo que tenha potencialidade para compor a realização do 
diagnóstico e relatar os detalhes que você, como psicopedagogo, 
precisará observar enquanto estiver jogando com o aprendente.
Fonte: MACEDO, Lino; PETTY, Ana Lúcia Sicoli; PASSOS, Norimar 
Christe. Aprender com jogos e situa¬ções problema. Porto Alegre: 
Artmed, 2000.
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
20
LEITURA FUNDAMENTAL
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicação 1
O livro indicado aborda o campo do atendimento psicopedagógico, 
que é muito vasto. Sendo assim, são analisados os conceitos de 
normal e patológico, apresentando o contexto e os sintomas. 
Encontram-se a descrição e a explicação histórica das diferentes 
formas possíveis de intervenção psicopedagógica.
BRITO, Eduardo. Atendimento Psicopedagógico. São Paulo: 
Cengage Learning, 2015. 
Indicações de leitura
21
Indicação 2
Na obra indicada, é possível conhecer a história dos jogos e a origem 
das diversas brincadeiras que compõem a nossa e outras culturas. A 
intenção é preparar o educador para compreender as características 
das diversas manifestações da cultura do jogo e das brincadeiras e 
aplicá-las como meio de ação motora, influenciando na formação 
integral do indivíduo, além de entender a importância da brincadeira 
e das diferentes possibilidades do jogo como fator de influência no 
desenvolvimento da criança, conforme a visão de Piaget e Vygotsky.
BROLESI, Margarete L.; STEINLE, Marlizete Cristina B.; SILVA, Suhellen 
L. P. O. Jogos, brinquedos e brincadeiras. Londrina: Editora e 
Distribuidora Educacional S. A. 2015. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. Como se caracteriza o eixo horizonal da avaliação 
psicopedagógica clínica?
22
a. É a análise do desenvolvimento global do indivíduo em diferentes 
momentos da vida do aprendente.
b. É o momento em que são devolvidos os resultados da avaliação 
realizada pelo psicopedagogo.
c. É o momento em que são investigadas as causas atuais 
relacionadas ao sintoma do aprendente.
d. É a aplicação da entrevista de anamnese com pais ou 
responsáveis.
e. É quando o psicopedagogo visita a escola e entrevista os 
professores do aprendente. 
2. Sobre as provas projetivas na avaliação psicopedagógica 
clínica, assinale a alternativa correta:
a. Avaliam a cognição e são elaboradas de acordo com 
conhecimentos provenientes da Pedagogia.
b. São úteis para analisar os aspectos emocionais que interferem 
no processo de aprendizagem do aprendente.c. São aplicadas para a análise entre aprendente e escola, mas 
não se aplicam à análise entre aprendente e família.
d. A aplicação das provas projetivas é realizada em sessões 
específicas sem necessidade do consentimento do 
aprendente.
e. A função semiótica ocorre na observação de erros gramaticais 
e da capacidade de transposição dos relatos orais para os 
textos escritos.
23
GABARITO
Questão 1 - Resposta C
Resolução: O eixo horizontal, ou a análise histórica da avaliação 
psicopedagógica clínica, é caracterizado pela exploração das 
causas atuais relacionadas ao sintoma do aprendente. Nessa 
fase, realiza-se a contextualização do caso, com entrevistas com 
a família, a equipe da escola, outros profissionais e aprendente; 
com a aplicação de provas e testes diversos; análises da 
produção do material escolar; avaliações; provas; desenhos; e 
produção de textos. As demais alternativas se relacionam ao 
eixo vertical da avaliação psicopedagógica clínica ou não são 
respostas completas.
Questão 2 - Resposta B
Resolução: As provas projetivas são úteis para que o 
psicopedagogo analise os aspectos emocionais que interferem 
no processo de aprendizagem do aprendente. As demais são 
incorretas, pois: as provas piagetianas avaliam a afetividade 
com conhecimentos provenientes da Psicologia; devem ser 
aplicadas para a análise de três vínculos – aprendente e 
escola, aprendente e a família e aprendente consigo mesmo; 
a aplicação das provas projetivas deve ser realizada em 
sessões específicas com a autorização por escrito dos pais 
ou responsáveis e com o consentimento do aprendente; e a 
função semiótica analisa as produções, como os desenhos, que 
o aprendente realiza sobre a sua relação com o processo de 
ensino e aprendizagem.
Avaliação do raciocínio lógico-
matemático e da psicomotricidade 
______________________________________________________________
Autoria: Juliana Zantut Nutti
Leitura crítica: Neide Rodriguez Barea
TEMA 3
25
DIRETO AO PONTO
O Método Clínico é um procedimento de pesquisa criado por Piaget 
que envolve uma espécie de “diálogo” no qual a criança decide a sua 
resposta em função da contra-argumentação do adulto, exigindo a 
interação entre os envolvidos. Com esse método, busca-se a análise 
do pensamento da criança para compreender as ações, as reações e 
as verbalizações sobre seu ponto de vista em relação aos fatos. 
Outro procedimento criado por Piaget são as provas operatórias, 
utilizadas para a avaliação do desenvolvimento cognitivo e do 
raciocínio lógico-matemático no diagnóstico das dificuldades de 
aprendizagem, também chamadas de provas piagetianas, que 
permitem a análise do nível de estruturação cognitiva do indivíduo, 
ou seja, em que etapa do desenvolvimento cognitivo ele se 
encontra. Elas são essenciais no trabalho psicopedagógico clínico 
por permitirem o estabelecimento de regularidades entre os níveis 
cognitivos e a aprendizagem. 
As provas piagetianas são divididas em: provas de classificação, 
conservação e seriação. As provas de conservação por sua vez se 
dividem em conservação de quantidades, líquido, massa, peso, 
volume e comprimento. 
Além das provas operatórias, pode-se analisar o desenvolvimento do 
raciocínio lógico-matemático e do cálculo com atividades similares 
às realizadas na escola e com jogos que envolvam a contagem, como 
o dominó.
26
Figura 1 – Provas operatórias de Piaget para a avaliação do 
desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático
Fonte: elaborada pela autora.
Sobre a avaliação da psicomotricidade, as baterias e escalas de 
desenvolvimento psicomotor, podem ser utilizadas baterias de 
avaliação do desenvolvimento psicomotor como a de Fonseca (1995) 
e de Rosa Neto (apud SOUZA; URZEDA, 2011) ou atividades simples, 
como o jogo de “pega varetas”, como o aprendente usa o lápis em 
desenhos e pinturas, a sua coordenação visomotora para recortar e 
colar, a sua postura para sentar-se e levantar-se, o equilíbrio que é 
mantido durante um tempo, a lateralidade e o esquema corporal.
Referências
FONSECA, V. Manual de observação psicomotora: significações 
psiconeurológicas dos fatores psicomotores. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. 
SOUZA, S. G.; URZÊDA, W. Escala de desenvolvimento motor: avaliação e 
ampliação das habilidades motoras utilizando o conteúdo esportes: uma 
revisão. Revista EFDeportes, Buenos Aires, ano 15, n. 154, 2011.
27
PARA SABER MAIS
Por que a disciplina de matemática geralmente produz tantos 
sentimentos aversivos nos alunos, como medo e tensão? Na maioria 
das vezes, o ensino da matemática vem impregnado pelo medo e 
pela angústia para entender algo que previamente se considera 
complicado e complexo, transformando essa disciplina em um bicho 
de sete cabeças!
O problema é que o medo é um sentimento que pode levar à 
paralisia e ao conformismo, fazendo com que o educando opte por 
reproduzir fórmulas e modelos para a realização das tarefas, mas 
não desenvolva motivação em “aprender a aprender” o conteúdo da 
disciplina, o que leva a um desempenho escolar pouco significativo. 
As escolas brasileiras ainda possuem um currículo baseado no 
desenvolvimento de comportamentos cognitivos, excluindo-se 
os fatores afetivos. A qualidade da aprendizagem de matemática 
depende muito do que se denomina como metacognição, que é a 
capacidade de pensar sobre o próprio pensamento, possibilitando a 
observação e a correção de seus pensamentos e ações, assim como 
o desenvolvimento de estratégias mais sofisticadas para a interação 
com o meio e para a tomada de decisões. Além disso, a qualidade 
da aprendizagem também depende do contexto sociocultural e da 
dimensão afetiva, que inclui as preferências, os valores e as crenças 
dos alunos sobre os conteúdos da área.
E o que são crenças em matemática? São um dos componentes 
do conhecimento subjetivo sobre a área, seu ensino e sua 
aprendizagem, baseados na experiência do indivíduo. O repúdio, 
o interesse, a curiosidade e a satisfação que envolvem a confiança 
e o autoconceito sobre o sucesso ou o fracasso para aprender 
matemática são crenças sobre o ensino desenvolvidas por um 
28
indivíduo, as quais também estão relacionadas à metacognição e à 
sua autoconsciência enquanto aluno. 
Diante do exposto, para perdermos o medo da matemática, 
é preciso desenvolver uma atitude diferente diante do ensino 
dessa disciplina, promovendo reações positivas em relação aos 
seus conteúdos. Segundo Gómez Chacón (2003), para isso, é 
preciso levar em conta os fatores afetivos dos educadores e dos 
educandos. As emoções, as atitudes e as crenças atuam como forças 
impulsionadoras da atividade matemática, assim como atuam como 
forças de resistência à mudança.
Ao realizar a avaliação do raciocínio-lógico matemático do 
aprendente, o psicopedagogo precisa propor atividades que 
permitam a expressão do interesse pela resolução de situações-
problema. Na atividade clínica, deve proporcionar atividades em que 
o aprendente tenha a capacidade de agir e criar, a fim de modificar 
o seu comportamento diante dessa disciplina e desenvolver 
maior autonomia intelectual para o enfrentamento de situações 
desconhecidas e maior autoconfiança em sua capacidade de 
aprender e resolver os desafios matemáticos.
Referências 
GÓMEZ CHACÓN, I. M. Matemática emocional: os afetos na aprendizagem 
matemática. Porto Alegre: Artmed, 2003.
TEORIA EM PRÁTICA
Em uma prova de conservação de líquido, Júlio, de 8 anos, é 
solicitado a colocar o conteúdo de um recipiente com água em dois 
recipientes com o mesmo formato e o mesmo volume. Ele o faz e o 
29
psicopedagogo pergunta a ele se há o “mesmo tanto” de água nos 
dois recipientes, e ele diz que sim. 
O profissional pede então que ele coloque de volta o conteúdo 
(a água) dos dois recipientes no jarro de origem. Ele o faz e o 
psicopedagogo pergunta se há “o mesmo tanto” de água no 
recipiente de origem. Júlio diz que sim, pois não aumentou nem 
diminuiu a quantidade de água na passagem para o recipiente 
maior. 
Apósessa etapa, mostra a ele mais dois recipientes com formatos 
diferentes: um alto e fino e outro baixo e largo. Em seguida, pede 
que o menino divida o conteúdo de água do recipiente entre os dois 
recipientes com formatos diferentes, e ele o faz, igualando o nível 
entre o alto e fino e o mais largo e baixo. 
Então, O psicopedagogo pede para que Júlio verifique se dividiu 
o conteúdo do recipiente original entre os dois recipientes. Ele 
verifica e diz que sim, que tem “o mesmo tanto” de água nos dois 
recipientes; porém, o nível igual entre os dois copos não é sinal 
de igualdade de volume, pois Júlio precisou colocar mais água no 
recipiente baixo e largo para igualar o nível de água do recipiente 
alto e fino. 
A qual conclusão você chega? Júlio possui ou não possui a noção de 
conservação de líquido? Como você justifica isso?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
30
LEITURA FUNDAMENTAL
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicação 1
A obra indicada apresenta artigos escritos por autores consagrados 
sobre modelos teóricos; a legitimidade científica da psicomotricidade 
e da formação corporal dos psicomotricistas; a psicanálise; a 
psicopedagogia; as neurociências; a semiologia; as perturbações 
regulatórias; o diagnóstico e a intervenção; a hiperatividade; e o 
estresse e o equilíbrio postural versátil, constituindo no seu todo 
uma obra multifacetada.
FERNANDES, Jorge M. G. A.; GUTIERRES FILHO, Paulo José Barbosa. 
Psicomotricidade: Abordagens emergentes. Barueri, SP: Manole, 
2012.
Indicações de leitura
31
Indicação 2
Os jogos são formas de comunicação apresentadas em forma de 
situações-problema. Nesse sentido, a obra indicada discute sobre 
o desafio de utilizar os jogos em uma perspectiva construtivista 
para apresentar às crianças várias maneiras de interpretar e 
comunicar ideias. Outro desafio é encontrar meios eficazes para 
avaliá-las, e, para isso, essa obra traz pesquisas sobre a avaliação 
de crianças por meio de jogos.
MACEDO, Lino; PETTY, Ana Lúcia Sicoli; PASSOS, Norimar Christe. 
Aprender com jogos e situa¬ções problema. Porto Alegre: 
Artmed, 2007.
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. Sobre o conceito de Método Clínico, assinale a alternativa 
correta:
32
a. É o método criado por Piaget para investigar os afetos da 
criança por meio de questões para compreender seus afetos, 
suas emoções e suas reações diante da Natureza.
b. É o método criado por Piaget para investigar a linguagem 
da criança por meio de questões para compreender as suas 
verbalizações.
c. É o método criado por Vygotsky para investigar os problemas 
neurológicos da criança por meio de questões para 
compreender as suas reações reflexas.
d. É o método criado por Piaget para investigar o pensamento da 
criança em uma espécie de diálogo para compreender suas 
estruturas cognitivas por meio de suas ações e verbalizações.
e. É o método criado por Visca para investigar o pensamento 
da criança por meio de desenhos para compreender os seus 
afetos sobre a aprendizagem. 
2. Sobre o objetivo das provas operatórias, assinale a alternativa 
correta: 
a. Avaliam os desenhos do aprendente e a sua relação com a 
aprendizagem.
b. São usadas para avaliar o nível de desenvolvimento cognitivo 
do aprendente em relação ao raciocínio lógico-matemático.
c. Servem para avaliar as habilidades de leitura e escrita dos 
aprendentes.
d. São utilizadas para avaliar a dinâmica familiar e os conflitos 
com a escola.
e. Avaliam o zelo e a organização do aprendente sobre os seus 
materiais.
33
GABARITO
Questão 1 - Resposta D
Resolução: O método clínico é o método de investigação 
criado por Piaget para investigar o pensamento da criança em 
uma espécie de diálogo para compreender suas estruturas 
cognitivas por meio de suas ações e verbalizações sobre seu 
ponto de vista em relação aos fatos. Sua intenção não era 
investigar a linguagem da criança, mas o seu pensamento. O 
Método Clínico foi elaborado por Piaget, e não por Vygostsky 
nem por Visca. 
Questão 2 - Resposta B
Resolução: O objetivo das provas operatórias criadas 
por Piaget é a avaliação do desenvolvimento cognitivo do 
aprendente em relação ao raciocínio lógico-matemático no 
diagnóstico das dificuldades de aprendizagem. Não se destinam 
à avaliação de desenhos ou a sua relação com a aprendizagem 
(provas projetivas), nem de habilidades de leitura e escrita 
ou de dinâmica familiar e conflitos com a escola, ou de zelo e 
organização com os seus materiais escolares.
Compreensão Diagnóstica e Informe 
Psicopedagógico 
______________________________________________________________
Autoria: Juliana Zantut Nutti
Leitura crítica: Neide Rodriguez Barea
TEMA 4
35
DIRETO AO PONTO
Compreender as alterações na aprendizagem e elaborar hipóteses 
diagnósticas são os passos para buscar as estratégias que irão 
auxiliar o aprendente a resgatar a capacidade de aprender, além 
de desenvolver uma boa autoestima, autoconceito e sentimento 
de autoeficácia. Após a finalização das atividades diagnósticas, o 
psicopedagogo obtém um conjunto de dados significativos para 
poder enunciar uma ou mais hipóteses diagnósticas sobre a queixa 
ou o motivo de encaminhamento do aprendente para a avaliação 
psicopedagógica.
No processo de avaliação, ao tomar conhecimento da queixa, o 
psicopedagogo já dá início ao que se denomina de Compreensão 
Diagnóstica. Esse processo é utilizado na Gestalt, terapia para 
auxiliar a etapa em que o terapeuta (e o psicopedagogo é um 
terapeuta da aprendizagem) elabora hipóteses sobre o diagnóstico, 
levando em consideração a totalidade dos dados e as singularidades 
do indivíduo em uma visão do todo. Com esse processo, é possível 
observar as potencialidades, e não somente as psicopatologias ou 
dificuldades do sujeito (CHAIM; COSTA, 2015).
A queixa é o principal parâmetro para a elaboração da hipótese 
diagnóstica, sendo a partir dela que, após a coleta dos dados 
obtidos na avaliação, o psicopedagogo irá analisar os resultados 
e se debruçar sobre o conjunto de indicadores para responder às 
seguintes questões:
36
Figura 1 – Questões para elaborar a hipótese diagnóstica
Fonte: elaborada pela autora.
O psicopedagogo deverá analisar o material coletado 
minuciosamente para elaborar as hipóteses diagnósticas de forma 
mais segura. Aqui é importante reforçar a ideia de que não é fácil 
identificar as causas de distúrbios ou dificuldades de aprendizagem, 
pois são fenômenos complexos e multifatoriais.
Após a Compreensão Diagnóstica e o estabelecimento 
das hipóteses, o profissional inicia a etapa de devolução 
psicopedagógica por meio das entrevistas devolutivas para os 
pais, o professor e o próprio aprendente e da redação do Informe 
Psicopedagógico. A entrevista devolutiva com os pais deveabordar 
a discussão dos dados e a divulgação da(s) hipótese(s) diagnóstica(s) 
e do prognóstico, que é uma previsão sobre o desenvolvimento 
da condição com e sem o tratamento adequado e sobre as 
probabilidades de sucesso e fracasso no tratamento, além da 
apresentação do resultado da avaliação. 
A entrevista devolutiva realizada com o aprendente deve ter uma 
linguagem adequada à idade e ao seu nível de compreensão e 
37
reforçar as suas capacidades para aprender e para superar as 
dificuldades de aprendizagem. 
Referências
CHAIM, Maria Paula M.; COSTA, Danilo S. M. Elementos para uma compreensão 
diagnóstica em psicoterapia: o ciclo do contato e os modos de ser. Revista da 
Abordagem Gestáltica, Goiânia, v. 21, n. 2, p. 243-244, 2015.
PARA SABER MAIS
Nas instituições públicas e/ou privadas, é comum o diagnóstico 
das dificuldades de aprendizagem ser realizado por uma equipe 
multidisciplinar. O processo diagnóstico nessa situação é diferente 
do realizado no consultório particular pelo psicopedagogo, devido 
à composição da equipe e à forma como o aprendente é inserido 
nesses serviços de saúde. 
Nas instituições públicas e particulares que atendem a esses 
aprendentes com dificuldades, devem ser seguidos estes cuidados: 
• Discussão da equipe sobre o que cada profissional entende 
como “problema de aprendizagem”, sobre “avaliação 
psicopedagógica” e sobre como serão feitos a avaliação, 
os registros e os relatos, de forma que possam ser 
compreendidos por todos os profissionais.
• Encontros periódicos da equipe, especialmente ao final 
da coleta de dados, para a troca das observações e dos 
resultados, de modo a elaborar um perfil global do aprendente 
em relação à aprendizagem e ao desempenho escolar. 
Alicia Fernández (1990 apud WEISS, 2007) criou uma proposta para o 
diagnóstico realizado por equipe interdisciplinar chamado de DIFAJ 
38
(Diagnóstico Interdisciplinar Familiar de Aprendizagem em 
uma só Jornada). Ele é considerado um modelo de diagnóstico que 
permite incluir a família do aprendente na análise da problemática 
de aprendizagem, a fim de observar como o conhecimento circula 
no contexto familiar e como se dá em relação à queixa formulada no 
início do atendimento. 
As atividades do DIFAJ são realizadas em uma só visita à 
instituição. Durante essa visita, a criança e a família trabalham em 
média quatro horas com a equipe interdisciplinar, alternando-se os 
profissionais em vários momentos, com oportunidades diferentes 
para que toda a família (pais, irmãos do aprendente e/ou pessoas 
que compõem a família) se expresse.
Referências
WEISS, Maria Lúcia Lemme. Psicopedagogia Clínica: uma visão diagnóstica dos 
problemas de aprendizagem escolar. 12. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.
TEORIA EM PRÁTICA
Ao final da avaliação de Marcela, aprendente de 9 anos, a 
psicopedagoga reúne-se com os pais para a entrevista devolutiva. 
Comunica a eles que não é possível afirmar que a queixa dos pais de 
que ela possui dislexia é justificada, pois as dificuldades na leitura 
e as trocas de fonemas na escrita que foram colocadas como parte 
da queixa não se adequam aos sintomas desse transtorno. Explica 
ainda que as dificuldades da menina ocorrem apenas quando 
ela se sente insegura, como no início da avaliação e nas leituras 
diante da professora e dos colegas, e que as trocas na escrita não 
são frequentes, podendo estar relacionadas a erros naturais do 
processo de alfabetização. 
39
A psicopedagoga afirma que foi possível perceber que Marcela 
se sente insegura diante das possibilidades de aprender e que 
possui autoestima baixa, pois repetia nas sessões que “não vale 
a pena vir aqui porque eu sei que sou burra”. Diante disso, seria 
necessário que os pais modificassem as mensagens que estão 
sendo transmitidas a ela em casa e na escola para melhorar 
a sua autoimagem pessoal e acadêmica. Os pais, então, ficam 
irritados com o fato de Marcela não ter o diagnóstico de dislexia e 
questionam os métodos utilizados na avaliação psicopedagógica. 
Diante dessa situação, responda: como a psicopedagoga deve 
finalizar a entrevista devolutiva, a fim de garantir um desfecho 
adequado para Marcela e os pais?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
Indicações de leitura
40
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicação 1
A obra indicada é de referência para os psicopedagogos. Ela aborda 
o percurso da Psicopedagogia por meio dos relatos de casos 
clínicos e dos diferentes caminhos para tratar as dificuldades de 
aprendizagem. Leva à reflexão e ao diálogo sobre o estilo próprio de 
cada psicopedagogo. 
RUBISTEIN, Edith. (org.). Psicopedagogia: uma prática, diferentes 
estilos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012. 
Indicação 2
A obra indicada discute o processo de aprendizagem humana 
na visão da avaliação psicopedagógica clínica, identificando os 
principais fatores que interferem na aprendizagem e os caminhos 
e as estratégias que oferecem mais vantagens para os aprendizes. 
Ela analisa como a avaliação psicopedagógica pode contribuir para a 
educação escolar e para a prática profissional dos que atuam como 
mediadores da aprendizagem nas escolas, como psicopedagogos, 
fonoaudiólogos, professores e gestores educacionais.
HADDAD, Monaliza Ehlke Ozorio. Avaliação Psicopedagógica 
Clínica. Curitiba: Intersaberes, 2019. (Série Panoramas da 
Psicopedagogia).
 
41
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. Acerca da Compreensão Diagnóstica, assinale a alternativa 
correta:
a. É o método criado por Piaget para investigar o pensamento da 
criança em uma espécie de diálogo sobre os fatos.
b. É o método elaborado por Visca para a projeção de conflitos 
inconscientes em desenhos sobre situações de aprendizagem.
c. É o método criado por Vygotsky para investigar os problemas 
neurológicos da criança por meio de questões para compreender 
as suas reações reflexas.
d. É o método criado por Freud para investigar o pensamento em 
uma espécie de conversão livre para compreender as estruturas 
de personalidade.
e. É o processo utilizado pela Gestalt para auxiliar a etapa de 
elaboração das hipóteses sobre o diagnóstico, considerando a 
totalidade dos dados e as singularidades do indivíduo.
42
2. Sobre as entrevistas devolutivas, assinale a alternativa correta:
a. Na entrevista devolutiva com o aprendente, deve-se utilizar a 
mesma linguagem utilizada com os pais e os professores.
b. As entrevistas devolutivas, em geral, devem reforçar as 
dificuldades de aprendizagem e os obstáculos no prognóstico. 
c. A entrevista devolutiva com os pais deve abordar a discussão 
dos dados e a divulgação da(s) hipótese(s) diagnóstica(s) e do 
prognóstico. 
d. A entrevista devolutiva com o aprendente é opcional e se 
recomenda que seja realizadasomente com adolescentes.
e. A entrevista devolutiva com o docente e a escola em geral 
deve ser realizada sempre na presença dos pais.
GABARITO
Questão 1 - Resposta E
Resolução: A Compreensão Diagnóstica é um processo 
utilizado na Gestat, terapia para auxiliar o terapeuta na 
elaboração das hipóteses sobre o diagnóstico, levando em 
consideração a totalidade dos dados e as singularidades do 
indivíduo em uma visão do todo. Com esse processo, é possível 
observar as potencialidades, e não somente as psicopatologias 
ou dificuldades do sujeito. As demais alternativas estão 
incorretas, pois o método de investigação criado por Piaget 
para investigar o pensamento da criança em uma espécie de 
diálogo para compreender as estruturas cognitivas por meio 
de suas ações e verbalizações sobre seu ponto de vista em 
relação aos fatos é chamado de Método Clínico. Visca não 
elaborou métodos para a projeção de conflitos inconscientes 
em desenhos sobre situações de aprendizagem. Vygotsky não 
elaborou métodos para investigar os problemas neurológicos 
43
da criança por meio de questões para compreender as suas 
reações reflexas. O método criado por Freud para investigar o 
pensamento em uma espécie de conversão para compreender 
as estruturas de personalidade é chamado de Associação ou 
Conversão Livre. 
Questão 2 - Resposta C
Resolução: A entrevista devolutiva com os pais deve abordar 
a discussão dos dados e a divulgação da(s) hipótese(s) 
diagnóstica(s) e do prognóstico, que é uma previsão sobre 
o desenvolvimento da condição com e sem o tratamento 
adequado e sobre as probabilidades de sucesso e fracasso 
no tratamento, além da apresentação do resultado da 
avaliação. As demais alternativas estão incorretas, pois a 
entrevista devolutiva realizada com o aprendente deve ter uma 
linguagem adequada à idade e ao seu nível de compreensão. 
As entrevistas devem reforçar as capacidades para aprender e 
superar as dificuldades de aprendizagem, e não as dificuldades 
de aprendizagem e os obstáculos no prognóstico. A entrevista 
devolutiva com o aprendente não é opcional e deve ser 
realizada com crianças e adolescentes. A entrevista devolutiva 
com o docente e a escola em geral não precisa ser realizada na 
presença dos pais.
BONS ESTUDOS!
	Apresentação da disciplina
	Introdução
	TEMA 1
	Direto ao ponto
	Para saber mais 
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 2
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 3
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 4
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Quiz
	Gabarito
	Inicio 2: 
	Botão TEMA 4: 
	Botão TEMA 1: 
	Botão TEMA 2: 
	Botão TEMA 3: 
	Botão TEMA 9: 
	Inicio :

Continue navegando