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Conselho Federal de Psicologia O PROCESSO DE REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO NO BRASIL Quem Somos A Psicologia chegou ao Brasil no início do século XX. No entanto, foi regulamentada como profissão a partir da publicação da Lei no 4.119, em 27 de agosto de 1962, pelo presidente João Goulart. Em 1971, por meio da Lei no 5.766, foram criados o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Psicologia – que constituem o Sistema Conselhos de Psicologia. Atualmente, são mais de 440 mil psicólogas e psicólogos em todo o território nacional, o que faz do Brasil o país com o maior número de profissionais da Psicologia em todo o mundo. A atuação está nas clínicas, nas políticas públicas da saúde, da assistência social, no sistema de justiça, na segurança pública, no trânsito, nos esportes e em todos os contextos de cuidado à saúde mental. O Conselho Regional de Psicologia de Pernambuco- 2.ª Região (CRP-PE) - é uma Autarquia de Direito Público, que tem a finalidade de orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de psicóloga/o. É também atribuição do Conselho zelar pela fiel observância dos princípios éticos e contribuir para o desenvolvimento da Psicologia como ciência e profissão. O Sistema Conselhos (composto pelo Conselho Federal de Psicologia e 24 Conselhos Regionais) constitui a instância mediadora entre o exercício profissional e a sociedade, com o objetivo de garantir a qualidade dos serviços prestados. Regulamentação A profissão de psicóloga foi regulamentada pela Lei 4.119, em 27/08/1962. Por esta razão, é que se comemora o Dia Nacional da Psicóloga em 27 de agosto. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) e Regional de Psicologia (CRP) foram criados em 20/12/1971, através da Lei Federal 5.766 e foram instalados em 27/08/1974. Em Pernambuco, o Conselho Regional também foi instalado em 27 de agosto de 1974. As instâncias deliberativas do Sistema são as seguintes: o Congresso Nacional da Psicologia, realizado a cada três anos; a Assembleia das Políticas Administrativas e Financeiras - APAF, realizada semestralmente com representantes de todos os Conselhos Regionais e Federal; a Assembleia Geral; a Plenária e a Diretoria. O planejamento das atividades do CFP e dos CRPs é feito com base nas deliberações do Congresso Nacional de Psicologia, realizado a cada três anos, no período das eleições, quando são aprovadas diretrizes sobre a estrutura funcional dos Conselhos e os princípios que deverão nortear seus trabalhos. SEDE PRINCIPAL: Cidade de Recife CRP-PE TRÊS (03) SUBSEDES NOS POLOS: ? Petrolina (Sertão do São Francisco) Garanhuns (Agreste Meridional) Caruaru (Vale do Ipojuca) “Todas, todos e todes, a partir de seus olhares, tiveram o propósito de contribuir com a nossa Psicologia, como ciência e profissão, alicerçada na defesa dos direitos humanos, da ciência, da valorização das diferentes áreas e fazeres da Psicologia e do bem viver”, pontuou. Ana Sandra Fernandes presidente do XVIII Plenário do Conselho Federal de Psicologia Ana Sandra Fernandes ressaltou que coube ao atual Plenário enfrentar a maior crise mundial desde a Segunda Guerra, a pandemia de Covid-19. Ela destacou que, em meio ao enfrentamento no Brasil de falsas notícias, de estímulo ao descrédito à ciência, de dúvidas sobre a eficácia da vacina e de desdém pela tragédia humana vivenciada, a Psicologia brasileira não se manteve em posição de neutralidade. “O que temos visto é que não há espaço para uma Psicologia que não esteja comprometida com a ciência e enraizada nas necessidades e aspirações da população brasileira”, afirmou ao honrar a memória das(os) profissionais da Psicologia que perderam a vida em razão da Covid-19, como o psicólogo Aluízio Lopes de Brito. A presidente do Conselho Federal finalizou parafraseando a citação de Agostinho de Hipona sobre as duas filhas da esperança: a indignação e coragem. “Se puder desejar alguma coisa para os próximos 60 anos da Psicologia, é que não falte a cada um de nós, psicólogas e psicólogos, a potente indignação, capaz de não aceitar as coisas como estão, de não naturalizar o que não é natural; e a coragem para nos colocarmos na marcha da transformação, que nem sempre é simples ou fácil, e que muitas vezes é profundamente desafiante, mas é um caminho profundamente necessário e que precisa ser feito por cada uma nós”, finalizou. Sede A atual gestão do CRP-PE (XVII Plenário) Presidenta Noite Bergoleon de Medeiros Farias CRP-02/22.903 Vice-Presidenta Íris Maria da Silva CRP-02/11.881 Tesoureiro Marcos Paulo Cavalcanti dos Santos CRP-02/21.703 Secretária Ana Carolina Freire Lopes CRP-02/16.412 A Cerimônia Psicologia 60 Anos foi transmitida ao vivo e pode ser revista nas redes oficiais do CFP no YouTube, Facebook, Twitter e Instagram. 2 3 DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO; O ARTIGO 1Oº FALA DOS DEVERES FUNDAMENTAIS DO PSICÓLOGO. DESTAQUE DOIS (02) DOS INCISOS QUE LHE CHAMARAM ATENÇÃO. b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente; j) Ter, para com o trabalho dos psicólogos e de outros profissionais, respeito, consideração e solidariedade, e, quando solicitado, colaborar com estes, salvo impedimento por motivo relevante; 4 5 1 RESOLUÇÃO DO QUESTIONÁRIO I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos. II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de ne- gligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO CÓDIGO DE ÉTICA, DESTAQUE OS INCISOS I E II. DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO; O ARTIGO 2º FALA AO PSICÓLOGO É VEDADO: (DESTAQUE DOIS (02) DOS INCISOS QUE LHE CHAMARAM ATENÇÃO). a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão; e) Ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou contravenções penais praticados por psicólogos na prestação de serviços profissionais; O QUE DIZ A RESOLUÇÃO CFP NO 010/05? Aprova o Código de Ética Profissional do Psicólogo. O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas atribuições legais e regimentais, que lhe são conferidas pela Lei no 5.766, de 20 de dezembro de 1971; CONSIDERANDO o disposto no Art. 6º, letra “e”, da Lei no 5.766 de 20/12/1971, e o Art. DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO; DESTAQUE TODO O ARTIGO 4º. Art. 4o – Ao fixar a remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo: a) Levará em conta a justa retribuição aos serviços prestados e as condições do usuário ou beneficiário; b) Estipulará o valor de acordo com as características da atividade e o comunicará ao usuário ou beneficiário antes do início do trabalho a ser realizado; c) Assegurará a qualidade dos serviços oferecidos independente- mente do valor acordado. Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional. Art. 10º – Nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo. Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações estritamente necessárias. DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO; DESTAQUE TODO O ARTIGO 12º. Art. 12 – Nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional, o psicólogo registrará apenas as informações necessárias para o cumprimento dos objetivos do trabalho. DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO; DESTAQUE OARTIGO 9º E O ARTIGO 10º (JUNTAMENTE COMO PARÁGRAFO ÚNICO). AS DISPOSIÇÕES GERAIS, DESTAQUE O ARTIGO 21º. Art. 21 – As transgressões dos preceitos deste Código constituem infração disciplinar com a aplicação das seguintes penalidades, na forma dos dispositivos legais ou regimentais: a) Advertência; b) Multa; c) Censura pública; d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia; e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia.
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