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Parecer a Respeito da Atuação das Profissionais de Psicologia em Torno da Situação de (1)

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Serviço Público Federal 
CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA – 11ª REGIÃO 
Jurisdição Ceará 
 
SEDE FORTALEZA 
Rua Carlos Vasconcelos, 2521 - Joaquim Távora - CEP 60.115-171 Fortaleza/CE - Fone/Fax: (85) 3246-6887 / 3246-6924 
E-mail: crp11@crp11.org.br 
 
SUB SEDE CARIRI 
Avenida Ailton Gomes, 3006 sala 02 – Lagoa Seca – CEP- 63.040-602 Juazeiro do Norte/CE – Fone: (88) 3523.3806 
E-mail: subsedecariri@crp11.org.br 
 
CO N SELH O REG IO N A L D E PSICO LO G IA 
11ª REG IÃ O /CRP 11
 
 
Parecer a Respeito da Atuação das Profissionais de Psicologia em Torno da Situação de 
Óbito 
 
Dos fatos 
 
O Conselho Regional de Psicologia da 11ª Região (CRP 11) tem recebido solicitações de 
orientação em sua Comissão de Orientação e Fiscalização (COF) da parte das profissionais da 
categoria, a respeito da atuação da Psicóloga em torno da situação de óbito, no âmbito das 
instituições de saúde. Considerando os elementos existentes para análise desta tratativa, 
ressalta-se a importância das reflexões e ponderações cabíveis, no entendimento deste parecer. 
 
Do mérito da causa 
 
O Sistema Conselhos de Psicologia possui importante função de garantir a regulação, 
fiscalização e orientação dos atos profissionais, bem como zelar pelos processos relativos, 
direta e indiretamente, para atuação e intervenção na sociedade. A tratativa em questão possui 
bastante relevância por ser uma atuação diante de um momento agudo da crise que envolve o 
processo do adoecimento, a terminalidade da vida e o desfecho da morte, em um contexto no 
qual o falecimento de um ente querido envolve as dimensões da comunicação de notícias 
difíceis, da observância de direitos essenciais e da assistência ao sofrimento humano. Logo, 
para a elaboração deste parecer foram utilizados referências científicas e técnicas que o 
fundamentam. Esta peça, portanto, objetiva consolidar decisões de natureza de orientação e 
procedimentos correlatos para a Comissão de Orientação e Fiscalização (COF), Comissão de 
Saúde e para o plenário do CRP 11. 
 
Da Fundamentação Legal Inicial 
 
CONSIDERANDO o disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo (CEPP) 
(aprovado pela RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05), em especial nos seguintes termos: 
 
 
mailto:crp11@crp11.org.br
mailto:subsedecariri@crp11.org.br
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CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA – 11ª REGIÃO 
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CO N SELH O REG IO N A L D E PSICO LO G IA 
11ª REG IÃ O /CRP 11
 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
 
II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das 
pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de 
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
 
III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e 
historicamente a realidade política, econômica, social e cultural. 
 
IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento 
profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo 
científico de conhecimento e de prática. 
 
V. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com 
dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada. (Grifos 
das pareceristas). 
 
DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO 
 
Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos: 
 
c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e 
apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e 
técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na 
legislação profissional; (Grifos das pareceristas). 
 
CONSIDERANDO, ainda, o disposto no CEPP (aprovado pela RESOLUÇÃO CFP Nº 
010/05), em especial nos seguintes termos: 
 
Art. 22 – As dúvidas na observância deste Código e os casos omissos serão 
resolvidos pelos Conselhos Regionais de Psicologia, ad referendum do Conselho 
Federal de Psicologia. 
 
CONSIDERANDO o disposto na RESOLUÇÃO CFP Nº 003/2007 que institui a 
Consolidação das Resoluções do Conselho Federal de Psicologia, CAPÍTULO III, DA 
ORIENTAÇÃO E DA FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL, em especial nos termos do 
seguinte artigo: 
 
Art. 68 - Os Conselhos Regionais de Psicologia poderão editar atos complementares 
que tornem a orientação e fiscalização mais eficazes, desde que dentro dos limites de 
competência definidos por lei, nos Regimentos Internos e respeitadas as normas 
editadas pelo Conselho Federal de Psicologia. (Grifos das pareceristas). 
 
 
 
 
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Da Análise dos Fatos e das Devidas Fundamentações Legais Complementares 
 
Da Legitimidade do Conselho Regional de Psicologia da 11º Região (CRP11) – Ceará – para 
orientar a respeito desta matéria, em estreita análise do texto legal que fundamenta a atuação 
dos Conselhos Regionais de Psicologia, a saber a LEI Nº 5.766, DE 20 DE DEZEMBRO DE 
1971, é possível perceber de forma cristalina, em Art. 9º, que são atribuições dos Conselhos 
Regionais: 
 
b) orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão em sua área de 
competência; 
 
c) zelar pela observância do Código de Ética Profissional impondo sansões pela sua 
violação; (Grifos das pareceristas). 
 
Em caráter complementar, o DECRETO Nº 53.464, DE 21 DE JANEIRO DE 1964, prevê os 
seguintes dispositivos em seu Art. 4º, são funções do psicólogo: 
 
5) Assessorar, tecnicamente, órgãos e estabelecimentos públicos, autárquicos, 
paraestatais, de economia mista e particulares. 
 
6) Realizar perícias e emitir pareceres sobre a matéria de psicologia. (Grifos das 
pareceristas). 
 
Combinadas as legislações acima citadas, é firmado o entendimento de que as psicólogas são 
profissionais competentes para emitir opinião técnica sobre a Psicologia em quaisquer campos 
de atuação. Os Conselhos Regionais de Psicologia, como órgãos representativos da profissão 
(técnica, ética e politicamente), são plenos de direitos e de legitimidade para propor os meios 
mais adequados para a atuação da psicóloga em torno da situação de óbito em todas as áreas 
de atuação que as profissionais estejam inseridas. 
 
01. Fundamentação teórica relativa ao processo de terminalidade da vida e do óbito. 
 
O morrer é o processo vivenciado pela pessoa gravemente enferma, pelos familiares e pelas 
outras pessoas a ela vinculadas. É de caráter subjetivo e multidimensional, envolvendo 
aspectos biológicos, psicológicos, sociais e espirituais. Já a morte é um evento objetivo que 
corresponde à constatação da cessação das funções sustentadoras da vida na sua dimensão 
biológica, seja pelo paradigma cardiológico (parada cardiorrespiratória irreversível) ou 
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neurológico (morte encefálica), atestada por meio de rigorosos protocolos médicos, 
constituindo, portanto, um ato privativo da medicina. (INCONTRI; SANTOS, 2007; 
PARKES, 1998; SANTOS, 2014). 
Os cuidados paliativos (CP) constituem um paradigma de assistência pautada na qualidade de 
vida, na autonomia e na prevenção e controle da dor em todas as suas dimensões (dor total), 
que é adotado de forma processual cursando do seguinte modo: é instalado desde o 
diagnóstico de uma doença ameaçadora da vida; acompanha concomitantemente o percurso 
da evolução da resposta da pessoa doente ao tratamento curativo e/ou estabilizador dos 
sintomas; continua a ser aplicado em caso da pessoa obter o satisfatório controle dos sintomas 
de doença incurável, quando são denominados cuidados paliativos complementares ou 
continuados e; intensificam-se e tornam-se exclusivos ou plenos, no caso do doente evoluir 
francamente para o processo de morrer. 
Nos cuidados paliativos, a psicóloga já é uma profissional inserida e essencial às equipes de 
CP, atuando ao lado de médicos, enfermeiros, assistentes sociais, consultores espirituais, 
dentre outros, de acordo com o perfil de cada equipe. Portanto, nos cuidados paliativos, já é 
de praxe que a psicóloga, ao assistir os pacientes e familiares e/ou pessoas significantes para 
eles frente ao fenômeno do morrer, participe de comunicações de notícias difíceis, cujos 
conteúdos revelam, com sensibilidade e honestidade, a evolução do doente, pari passu, para a 
morte e objetivam prestar escuta e preparar as pessoas envolvidas, no sentido de acolher e 
minimizar os efeitos psicológicos esperados e compreensíveis (ANCP, 2012; CARVALHO et 
al., 2018). 
Também em casos de doenças agudas que provocam o óbito em curto espaço de tempo, como 
é o caso de doenças infectocontagiosas graves, as comunicações de notícias difíceis se 
baseiam nos pressupostos descritos no parágrafo anterior, sendo que nesses casos, o desafio 
para as equipes é do estabelecimento de vínculo em bem menor espaço de tempo do que no 
contexto das doenças crônicas (FRANCO, 2015). 
Sabe-se que a regra para a comunicação de notícias difíceis, incluindo a do óbito é que seja 
feita presencialmente pelos profissionais competentes a quem de direito for recebê-las, em 
ambiente privativo e apropriado. No entanto, em situações de emergências e desastres, 
incluindo-se as causadas por grandes epidemias ou pandemias motivadas por doenças de alto 
grau de contágio e letalidade, nas quais se impõem rigorosas regras de biossegurança, a 
comunicação de notícias difíceis é, por imperativo da necessidade, enquadrada na exceção de 
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ser realizada por meio de tecnologias de informação de comunicação (TICs). (FIOCRUZ, 
2020). 
Entretanto, seja presencial ou a distância, a reconhecida, solicitada e relevante atuação da 
profissional de psicologia nos procedimentos de comunicação de notícias difíceis não se trata 
do ato dela assumir a palavra para proferir informações de cunho técnico que expliquem os 
fatores envolvidos com o desfecho do óbito. Esta participação compreende, se 
presencialmente, estar junto com os outros profissionais para dar apoio a ambas as partes, 
emissores e receptores da mensagem e, ato contínuo, intervir face às reações psicológicas que 
emergem, sendo comum ocorrem atendimentos psicológicos contíguos a esses procedimentos 
(FIOCRUZ, 2020). 
Caso a comunicação seja realizada à distância, devido a plano de contingência estabelecido do 
qual a psicóloga faça parte, com base no que consta no parágrafo anterior, é esperado que a 
psicóloga esteja presente com a equipe em vídeo chamada ou vídeo conferência, ou 
comunicação síncrona similar, e que possa assumir o atendimento psicológico por meio de 
TIC aos afetados com a notícia de morte, após as elucidações técnicas do fato ser anunciado 
por profissional competente. Para tanto, considere-se a regulamentação, pelo Conselho 
Federal de Psicologia, por meio da Resolução 004/2020, que permitiu o atendimento 
psicológico online em situação de emergências e desastres durante o contexto da pandemia 
causada pelo corona vírus (ANCP, 2012; CARVALHO et al., 2018, MINISTÉRIO DA 
SAÚDE, 2010; CFP, 2020). 
A razão que embasa a psicóloga não assumir para si o ato de anunciar o desfecho da morte 
também centra-se no respeito à dignidade das pessoas que perdem um ente querido de serem 
atendidas no seu direito à informação, respaldado pelos princípios da Bioética (FORTE; 
CARVALHO, 2012) e dos Cuidados Paliativos (ANCP, 2012), em reafirmação ao que 
determina o Código de Defesa do Consumidor e a essencial, previsto na Constituição Federal, 
de 1988. (BRASIL, 1988; 1990). 
 
Código de Defesa do Consumidor - Capítulo III, artigo 6º, inciso III – É direito 
básico a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com 
especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, 
bem como sobre os riscos que apresentem; 
 
Constituição Federal - Título II - Dos Direitos E Garantias Fundamentais - Capítulo 
I - Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos - Art. 5ºXIV - É assegurado a 
todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao 
exercício profissional. (Grifos das pareceristas) 
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É sabido que, por parte do Conselho Federal e conselhos regionais de Medicina, em seu 
código de ética e outras normativas, não há previsão de que a comunicação de óbito seja um 
ato exclusivo do médico. Destarte, diferenciam os procedimentos de “comunicação do óbito” 
da “prestação de esclarecimentos técnicos sobre o óbito”, reconhecem que o óbito é um 
diagnóstico médico e opinam que, a responsabilidade de prestar esclarecimentos técnicos às 
famílias compete ao médico, já a comunicação do óbito pode ser realizada por outros 
profissionais qualificados para esse “doloroso mister”. Deste texto, destaca-se a compreensão 
de que há uma intrínseca relação entre diagnosticar, explicitar e comunicar o óbito, sendo uma 
tríade indissociável, se ponderarmos que a notícia do óbito é acompanhada da imediata 
necessidade de saber os motivos envolvidos, direito que vai ao encontro do amparo 
constitucional. Outra constatação é que, por ser considerado um “doloroso mister”, é que é 
importante a presença de profissionais da área psicossocial, inclusive a psicóloga, para prestar 
o apoio necessário às necessidades emocionais que emergem após a efetiva informação sobre 
a morte. (CFM, 2019; CREMERJ, 2003; CRM/MS, 2006) 
A morte é tema cercado de tabus na sociedade ocidental, pode suscitar uma série de alterações 
físicas, emocionais, cognitivas e comportamentais nas pessoas que permanecem vivas frente aperda de um ente querido. Essas reações fazem parte do processo de luto, e se podem iniciar 
logo após a comunicação do óbito (WORDEN, 2003). Dessa maneira, evidencia-se a 
necessidade de abordagem precoce, sob a ótica das boas práticas em saúde mental. Em 
documento, “Orientações às/aos Psicólogas(os) Hospitalares”, elaborado pela Fundação 
Oswaldo Cruz, indica-se que a comunicação de óbito não é uma atribuição da psicóloga 
(FIOCRUZ, 2020), embora seja justa a presença do profissional de Psicologia nas situações 
em torno do óbito. 
 
02. Orientações Gerais. 
 
As orientações que se seguem estão embasadas nos itens anteriores, com destaque para a 
publicação da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ, 2020) supracitada, que no item 4, 
“Assistência aos familiares de pacientes hospitalizados durante a pandemia”, assim sugere: 
 
Não é atribuição do psicólogo a comunicação de óbito. Entretanto, é indicado que 
este profissional acompanhe a equipe e a família, ofertando suporte e manejo das 
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reações advindas desta notícia [...] A comunicação de óbito e prognóstico é ato 
médico e deve ser realizada pelo médico assistente ou plantonista (FIOCRUZ, 2020, 
np) 
 
Também merece destaque a Live Especial – Psicologia Hospitalar, realizada no dia 02 de abril 
de 2020 e postada no canal do YouTube do Conselho Federal de Psicologia (CFP), realizada 
em parceria com a Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar, publicada com o intuito de 
orientar a categoria. Neste evento online, a psicóloga convidada pelo CFP, Ana Merzel 
Kernkraut, assim se pronuncia, no intervalo entre 29:49 e 32:40 min do vídeo: 
 
[...] acho que essa é um questão que há muito tempo é discutida no ambiente 
hospitalar [...] a gente vê que muitas vezes, o psicólogo, a psicóloga, eles são 
colocados no papel de quem comunica o óbito. Agora, veja bem gente, o óbito é um 
evento médico. O atestado de óbito é um atestado médico. Quando um paciente 
morre, a família quer saber a causa da morte, o quê que aconteceu para o paciente ir 
a óbito. E isso quem tem propriedade para explicar é o médico. Não somos nós, 
psicólogos [...] a gente precisa deixar claro que essa comunicação é médica, né, nós 
estamos para compor a equipe multi e auxiliar nesse processo, mas não somos nós 
os portadores da notícia. 
 
Ante o exposto, orienta-se que a profissional de psicologia que vier a atuar em torno da 
situação de óbito, seja de forma presencial ou por meio de TICs, não deverá assumir a 
responsabilidade pelo ato de anunciar a ocorrência da morte, tampouco de prestar as 
informações técnicas sobre ela. 
A psicóloga pode participar do procedimento de comunicação do óbito do paciente ao(s) 
familiar(es) e/ou responsáveis legais deste, somente se acompanhada de médico(a) e/ou 
profissionais da saúde que tenham competência para prestar informações técnicas sobre ele. 
Reconhece-se a relevância da presença da profissional de psicologia para prestar assistência 
psicológica imediata aos envolvidos após à ciência do falecimento do paciente, sendo esta 
interação com os familiares do paciente mediada ou não pelo uso de tecnologias de 
informação e comunicação (TICs). Orientações estas que encontram respaldo nos artigos 1º e 
6º do CEPP: 
 
Artigo 1º - b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para 
as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente; 
 
Artigo 1º - j) Ter, para com o trabalho dos psicólogos e de outros profissionais, 
respeito, consideração e solidariedade, e, quando solicitado, colaborar com estes, 
salvo impedimento por motivo relevante; 
 
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Artigo 6º - O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos: a) 
Encaminhará a profissionais ou entidades habilitados e qualificados demandas que 
extrapolem seu campo de atuação. (Grifos das pareceristas). 
 
Reitera-se que a participação supracitada esteja em conformidade com as normas e 
procedimentos operacionais de trabalho da instituição a qual esteja vinculada. 
Para atuar neste contexto de terminalidade da vida, a psicóloga deve, ainda, estar 
fundamentada em técnicas e em teorias que embasam essa modalidade de atendimento, 
garantindo a sua qualidade. Este compromisso está em conformidade com o princípio 
fundamental VI e o artigo 1º do CEPP: 
 
Princípio Fundamental IV – O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do 
continuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da 
Psicologia como campo científico de conhecimento e prática. 
 
b) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e 
apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e 
técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na 
legislação profissional; 
 
A orientação supracitada que também está voltada para a promoção de dignidade e não 
pactuação com casos de negligência e faltas por ventura cometidas por outras profissões 
quanto à responsabilidade pela correta comunicação de óbito e também se apoia nos 
princípios fundamentais I e II, artigos 2º, 
 
Princípio Fundamental I - O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na 
promoção de liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, 
apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos. 
 
II – O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das 
pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de 
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
 
Artigo 2º - a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem 
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão. (Grifos 
das pareceristas). 
 
Está, deste modo, demonstrado um conjunto de fundamentos e orientações que amparam a 
conduta profissional da psicóloga na sua atuação em torno do diagnóstico de óbito, zelando-se 
pelas boas práticas executadas em conformidade com referências técnicas e normas éticas da 
Psicologia. Ademais, além de deter-se à assistência psicológica imediata aos envolvidos no 
morrer em detrimento do anúncio da morte, indica-se à psicóloga a continuidade do 
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acompanhamento psicológico, caso evidenciem-se demandas emocionais, cognitivas e 
comportamentais importantes.03. Responsabilidades em Relação ao Sigilo Profissional. 
 
É de responsabilidade da psicóloga que atuar em torno da comunicação de óbito, que, em 
atendimentos conjuntos com outros profissionais às pessoas afetadas contribua para 
proporcionar um ambiente que garanta o sigilo deste procedimento, bem como a privacidade 
dos envolvidos. 
Quando o atendimento às demandas decorrentes do óbito for exclusivo da psicologia, a 
profissional garantirá o ambiente seguro, que preserve o sigilo das informações das quais terá 
conhecimento, evitando exposição indevida. 
O atendimento em ambientes abertos, como espaços públicos, em caráter excepcional, deve 
ser minimamente ordenado de forma a garantir o resguardo das informações e evitar a 
exposição de pessoas em situação de crise e sofrimento. Estas orientações fundamentam-se no 
artigo 9º de CEPP que assim determina: 
 
Artigo 9º - é dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por 
meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que 
tenha acesso no exercício profissional. 
 
Apesar da natureza singular da participação no procedimento da comunicação de óbito e/ou 
de atendimento psicológico decorrente, a psicóloga pode se deparar com questões que 
suscitem a quebra de sigilo. Nesses casos, deve se orientar pelo art. 10º e parágrafo único do 
CEPP: 
 
Art. 10 - Nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes 
do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código, 
excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de 
sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo. Parágrafo único – Em caso 
de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o psicólogo deverá restringir-se a 
prestar as informações estritamente necessárias. 
 
Destacando que nas situações em que a psicóloga estiver obrigada por lei ou que decidir pela 
quebra de sigilo, somente as informações pertinentes ao fato deverão ser descritas. 
 
 
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04. Produção e Armazenagem de Dados. 
 
A psicóloga tem a obrigação de elaborar um registro documental de todas as prestações de 
serviços psicológicos que vier a realizar, conforme a Resolução CFP Nº 01/2009. O registro 
documental tem o papel de contemplar de forma sucinta a intervenção realizada, a descrição, 
a evolução e a fundamentação técnico-científicos utilizados. Na atuação em torno do óbito 
também deve ser elaborado o registro documental, seja em forma de ficha ou prontuário. 
A guarda dos documentos é de responsabilidade da psicóloga ou da instituição que esteja 
promovendo o serviço. O local de armazenamento deve ser de acesso restrito à profissional e 
garantir o sigilo. O período de guarda deve ser de no mínimo, cinco (05) anos, podendo ser 
ampliado por questões judiciais ou outros. 
Caso o usuário, ou seu responsável, solicite algum documento do atendimento psicológico 
realizado em decorrência da atuação em torno do óbito, a psicóloga deverá fornecê-lo, de 
acordo com o que preconiza a Resolução Nº 06/2019 do CFP, que trata da elaboração de 
documentos escritos produzidos pela psicóloga. 
 
05. Considerações Sobre Vínculo ou Continuidade com o usuário em outros espaços. 
 
A configuração da atuação em torno da situação de óbito, tais como, tempo da intervenção, 
continuidade do atendimento com a mesma profissional, na instituição/serviço que o realizou 
o primeiro atendimento em crise e demais informações pertinentes à demanda, deverá ser 
informada aos usuários, quando do primeiro contato com eles, seja presencial ou por meio de 
TICs. 
Na participação do procedimento de comunicação de óbito e/ou na realização de atendimento 
psicológico decorrente deste evento às pessoas envolvidas, diferentes queixas e situações 
poderão surgir que mereçam encaminhamento, quando se considerará o art. 1º, alínea h), do 
CEPP que apresenta como dever fundamental da psicóloga: 
 
h) Orientar a quem de direito sobre o acompanhamento apropriado, a partir da 
prestação de serviços psicológicos, e fornecer, sempre que solicitado, os documentos 
pertinentes ao bom termo de trabalho; (Grifo das pareceristas). 
As psicólogas envolvidas na atuação em torno do óbito devem oferecer para os usuários 
informações sobre instituições ou profissionais públicos, sociais ou privados que ofereçam 
serviço de plantão psicológico e/ou psicoterapia, caso haja o desejo da continuidade de um 
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atendimento psicológico. No que tange ao encaminhamento de pacientes, deve-se ter ciência 
de que à psicóloga é vedado, segundo a alínea l), do art. 2º do CEPP: 
l) desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando benefício próprio, 
pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual mantenha qualquer 
tipo de vínculo profissional; (Grifos das pareceristas). 
 
Ou seja, segundo este artigo, é proibido que o atendimento realizado em instituições seja 
utilizado como meio para adquirir novos pacientes visando benefício próprio. 
 
06. Bibliografia de referência. 
 
ACADEMIA NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS. Manual de Cuidados Paliativos 
ANCP. Ampliado e Atualizado. 2012. 
BEAUCHAMP, T.L, CHILDRESS, J.F. Principles of Biomedical Ethics. 4ed. New York: 
Oxford, 1994:100-103. 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: texto constitucional promulgado 
em 5 de outubro de 1988, com as alterações adotadas pelas emendas Constitucionais nºs 
1/1992 a 68/2011, pelo Decreto legislativo nº 186/2008 e pelas emendas Constitucionais de 
Revisão nºs1 a 6/1994. 35. ed. Brasília, DF: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2012. 
454 p. 
_______. Presidência da República. Código de Defesa do Consumidor. Lei n. 8.078, de 11 de 
setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. Diário 
oficial da União, Brasília, DF, 12 set. 1990. 
CARVALHO, R. et al. Manual da residência de cuidados paliativos: abordagem 
multidisciplinar. São Paulo: Manole, 2018. 
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Código de Ética Médica: Resolução CFM, nº 
2.217, de 27 de setembro de 2018, modificada pelas Resoluções CFM nº 2.222/2018 e 
2.226/2019. Conselho Federal de Medicina – Brasília: Conselho Federal de Medicina, 2019. 
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. As contribuições da psicologia hospitalar na 
pandemia da Covid-19. Live: Canal do Conselho Federal de Psicologia. 53 m 34 s. Disponível 
em: <https://www.youtube.com/watch?v=1RLcOHSTvGw&feature=youtu.be>. Acesso em: 
14 de maio de 2020. 
________. Resolução, nº 4, de 26 de março de 2020. Dispõe sobre regulamentação de 
serviços psicológicos prestados por meio de Tecnologia da Informação e da Comunicação 
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durante a pandemia do COVID-19. Disponível em: <http://www.in.gov.br/en/web/dou/-
/resolucao-n-4-de-26-de-marco-de-2020-250189333>. Acesso em: 14 de maio de 2020. 
CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL. 
Parecer técnico, n. 15/2006, de 23 de outubro de 2006: A comunicação do óbito aos familiares 
pode ser feita por profissional não médico, devidamente preparado e treinado para esse mister. 
Os esclarecimentos, de cunho técnico, que envolvem o óbito, devem ser prestados por 
médico. Relator: Conselheiro Manuel Gaspar Manso Perez. Disponível em: 
<http://www.portalmedico.org.br/pareceres/crmms/pareceres/2006/15_2006.htm>. Acesso 
em: 14 de maio de 2020. 
CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Parecer 
técnico, n. 144/2003, de agosto de 2003: Questões relativas à comunicação de óbito e a 
atestado de óbito. Relatores: Cons. José Luiz Furtado Curzio, Dr. Oscar Luiz de Lima Cirne 
Neto, Câmara Técnica de Medicina Legal do CREMERJ. Disponível em: 
<http://www.portalmedico.org.br/pareceres/crmrj/pareceres/2003/144_2003.htm>. Acesso 
em: 14 de maio de 2020. 
FORTE, D; CARVALHO, RT. Processo de tomada de decisão: como diferenciar as fases de 
assistência paliativa na UTI. In: MORITZ, RD. (org.) Cuidados paliativos na unidade de 
terapia intensiva. São Paulo, Atheneu, 2012. pp 33 – 39. 
FRANCO, M.H. Intervenções psicológicas em emergências: fundamentos para a prática. São 
Paulo: Summus, 2015. 
INCONTRI, D; SANTOS, F.S. (Orgs). A arte de morrer – visões plurais. Bragança Paulista, 
SP: Editora Comenius, 2007. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Instituto Nacional de Câncer (INCA), Sociedade Beneficente 
Israelita Brasileira Albert Einstein. Comunicação de notícias difíceis: compartilhando desafios 
na atenção à saúde. Rio de Janeiro, 2010. 
_______. Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Saúde Mental e Atenção Psicossocial na 
Pandemia COVID-19. Disponível em 
<https://portal.fiocruz.br/sites/portal.fiocruz.br/files/documentos/cartilha_recomendacoes_ger
ais_06_04_0.pdf>. Acesso em 14 de maio de 2020. 
_______. Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Cartilha: Saúde Mental e Atenção Psicossocial 
na Pandemia Covid-19: orientações às/aos psicólogas/os hospitalares. Disponível em: 
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<https://www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br/wp-content/uploads/2020/04/cartilha_psicologos_ 
hospitalares.pdf>. Acesso em: 14 de maio de 2020. 
PARKES, Colin Murray. Luto: Estudos Sobre A Perda Na Vida Adulta. São Paulo: Ed. 
Summus. 1998. 
SANTOS, Franklin (editor). Tratado Brasileiro de Perdas e Luto. São Paulo: Atheneu Editora, 
2014. 
WORDEN, J.W. Aconselhamento do Luto e Terapia do Luto: um manual para profissionais 
de saúde mental. 4ª ed. São Paulo: Roca, 2013. 
 
Providência 
 
Divulgar este parecer para a categoria. 
 
Considerações e Orientações Finais 
 
O CRP 11 indica que todas as profissionais que atuam em torno da situação de óbito sigam as 
orientações deste parecer. 
 
É O PARECER 
 
 
Fortaleza, 18 de Maio de 2020. 
 
 
Autoria: 
Anice Holanda Nunes Maia – CRP 11/01462 – Conselheira suplente do X Plenário 
Eduardo Silva Taveira – CRP 11/10899 – Conselheiro suplente do X Plenário 
Fernanda Gomes Lopes – CRP 05/60578 – Integrante da Comissão de Saúde 
Joyce Hilário Maranhão – CRP 11/09202 – Conselheira suplente do X Plenário 
Liana Albano Cavalcante – CRP 11/15041 – Integrante da Comissão de Saúde 
 
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