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15/11/2021 11:47:53 1/5
REVISÃO DE SIMULADO
Nome:
MARIA DO SOCORRO GOMES SILVA
Disciplina:
Respostas corretas são marcadas em amarelo X Respostas marcardas por você.
Questão
001 Leia a canção “Valsinha” e identifique a afirmativa correta:
Valsinha
Um dia ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegar
Olhou-a de um jeito muito mais quente do que sempre costumava olhar
E não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falar
E nem deixou-a só num canto, pra seu grande espanto convidou-a pra rodar
E então ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousar
Com seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar
Depois os dois deram-se os braços como há muito tempo não se usava dar
E cheios de ternura e graça foram para a praça e começaram a se abraçar
E ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou
E foi tanta felicidade que toda cidade se iluminou
E foram tantos beijos loucos, tantos gritos roucos como não se ouvia mais
Que o mundo compreendeu
E o dia amanheceu
Em paz.”
Chico Buarque de Holanda e Vinicius de Moraes
No que concerne à coerência e coesão do texto:
A) Percebe-se a descrição de um encontro amoroso e para isso foi utilizado o registro
informal da língua, próprio de uma canção.
B) A progressão do texto se opera por modelo narrativo, em que o desenvolvimento dos
acontecimentos se dá por meio da repetição do conectivo “e” e das expressões de tempo
verbais e adverbiais.
C) A gradação dos substantivos – praça, vizinhança, cidade, mundo – constrói um sentido de
crítica incompatível com as atitudes dos personagens envolvidos na história narrada.
X D) As diferentes marcas da relação de causa-consequência (tanto que/e) ocorrem ao longo do
texto, para explicitar a construção linguística do desencontro amoroso.
E) Dentre as marcas verbais presentes na progressão do texto, há a predominância do
pretérito perfeito para indicar fatos passados habituais, de ação mais curta.
Questão
002 "Há pessoas com quem as admoestações são inúteis, pois são refratárias às ordens." O
período coeso e coerente que é paráfrase perfeita do texto é:
A) Existem pessoas para as quais os conselhos são embalde desde que são submis-sas às
ordens recebidas.
B) Existem pessoas para as quais as críticas são em vão pois uma vez que desobedecem
todas as ordens.
C) Há pessoas com as quais exortações não funcionam uma vez que são insubmissas as
ordens superiores.
X D) Existem pessoas com quem as repreensões são vãs, porquanto resistem a ordens.
E) Existe pessoas para as quais as críticas são inócuas uma vez que desobedecem a todas as
ordens.
Questão
003 Em “meninos de rua”, a expressão destacada funciona como um operador argumentativo
e indica a ideia de: 
A) Companhia
X B) Qualidade
C) Procedência
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D) Posse
E) Permanência
Questão
004 (Prefeitura de São Francisco - MG - 2020/COTEC)
Leia o texto a seguir.
Em Barcelona, a calmaria das ruas contrasta com a agitação da política. Nos arredores da
Sagrada Família, a igreja projetada por Antoni Gaudi, crianças vão à escola acompanhadas
dos pais.”
Fonte: Revista VEJA, 8 nov. 2017, p. 60.
A passagem entre vírgulas em: “Nos arredores da Sagrada Família, a igreja projetada por
Antoni Gaudi, [...]”
A) explica o termo anterior a ela.
B) dá nome ao termo anterior a ela.
C) justifica uso de termo anterior a ela.
X D) caracteriza uso de termo anterior a ela.
E) confere destaque ao termo anterior a ela.
Questão
005 (UNIFOR - CE) Analise os fragmentos textuais abaixo:
Os textos I e II apresentam intertextualidade, que, para Julia Kristeva, é um conjunto de
enunciados, tomados de outros textos, que se cruzam e se relacionam. Dessa forma,
pode-se dizer que o tipo de intertextualidade do texto I em relação ao texto II é:
A) Citação, porque há transcrição de um trecho do texto II ao longo do texto.
B) Epígrafe, pois o texto I recorre a trecho do texto II para introduzir o seu texto.
X C) Paródia, pois a voz do texto II é retomada no texto I para transformar seu sentido, levando
a uma reflexão crítica.
D) Alusão, porque faz referência, de modo implícito, ao texto II para servir de termo de
comparação.
E) Paráfrase, porque apesar das mudanças das palavras no texto I, a ideia do texto II é
confirmada pelo novo texto.
Questão
006 (ENEM – Adaptada)
Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o risco de
infarto, mas também de problemas como morte súbita e derrame. Significa que manter
uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente já reduz, por si só, as
chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é importante para o controle da
pressão arterial, dos níveis de colesterol e de glicose no sangue. Também ajuda a diminuir
o estresse e aumentar a capacidade física, fatores que, somados, reduzem as chances de
infarto. Exercitar-se, nesses casos, com acompanhamento médico e moderação, é
altamente recomendável.
ATALIA, M. Nossa vida. Época . 23 mar. 2009
As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na
construção do sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que:
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A) o termo “como”, em “como morte súbita e derrame”, introduz uma generalização.
B) o conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste.
C) a expressão “Além disso” marca uma sequencia de ideias.
X D) o termo “fatores” funciona como elemento coesivo e retoma “níveis de colesterol e de
glicose no sangue”.
E) o termo “Também” exprime uma justificativa.
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Questão
007 Leia o texto abaixo para responder a questão.
DE QUEM SÃO OS MENINOS DE RUA?
Eu, na rua, com pressa, e o menino segurou no meu braço, falou qualquer coisa que não
entendi. Fui logo dizendo que não tinha. Certa de que ele estava pedindo dinheiro. Não
estava. Queria saber a hora. Talvez não fosse um Menino De Família, mas também não era
um Menino De Rua. É assim que a gente divide. Menino De Família é aquele bem-vestido
com tênis da moda e camiseta de marca, que usa relógio e a mãe dá outro se o dele for
roubado por um Menino De Rua. Menino De Rua é aquele que quando a gente passa perto
segura a bolsa com força porque pensa que ele é pivete, trombadinha, ladrão.
Ouvindo essas expressões tem-se a impressão de que as coisas se passam muito
naturalmente, uns nascendo De Família, outros nascendo De Rua. Como se a rua, e não
uma família, não um pai e uma mãe, ou mesmo apenas uma mãe os tivesse gerado, sendo
eles filhos diretos dos paralelepípedos e das calçadas, diferentes, portanto, das outras
crianças, e excluídos das preocupações que temos com elas. É por isso, talvez, que, se
vemos uma criança bem-vestida chorando sozinha num shopping center ou num
supermercado, logo nos acercamos protetores, perguntando se está perdida, ou
precisando de alguma coisa. Mas se vemos uma criança maltrapilha chorando num sinal
com uma caixa de chicletes na mão, engrenamos a primeira no carro e nos afastamos
pensando vagamente no seu abandono.
Na verdade, não existem meninos De Rua. Existem meninos NA rua. E toda vez que um
menino está NA rua é porque alguém o botou lá. Os meninos não vão sozinhos aos
lugares. Assim como são postos no mundo, durante muitos anos também são postos onde
quer que estejam. Resta ver quem os põe na rua. E por quê.
No Brasil temos 36 milhões de crianças carentes. Na China existem 35 milhões de crianças
superprotegidas. São filhos únicos resultantes da campanha Cada Casal um Filho, criada
pelo governo em 1979 para evitar o crescimento populacional. O filho único, por receber
afeto "em demasia", torna-se egoísta, preguiçoso, dependente, e seu rendimento é inferior
ao de uma criança com irmãos. Para contornar o problema, já existem na China 30 mil
escolas especiais. Mas os educadores admitem que "ainda não foram desenvolvidos
métodos eficazes para eliminar as deficiências dos filhos únicos".
O Brasil está mais adiantado. Nossos educadores sabem perfeitamente o que seria
necessário para eliminar as deficiências das crianças carentes. Masaqui também os
"métodos ainda não foram desenvolvidos".
Quando eu era criança, ouvi contar muitas vezes a história de João e Maria, dois irmãos
filhos de pobres lenhadores, em cuja casa a fome chegou a um ponto em que, não
havendo mais comida nenhuma, foram levados pelo pai ao bosque, e ali abandonados.
Não creio que os 7 milhões de crianças brasileiras abandonadas conheçam a história de
João e Maria. Se conhecessem talvez nem vissem a semelhança. Pois João e Maria tinham
uma casa de verdade, um casal de pais, roupas e sapatos. João e Maria tinham começado
a vida como Meninos De Família, e pelas mãos do pai foram levados ao abandono.
Quem leva nossas crianças ao abandono? Quando dizemos "crianças abandonadas"
subentendemos que foram abandonadas pela família, pelos pais. E, embora penalizados,
circunscrevemos o problema ao âmbito familiar, de uma família gigantesca e
generalizada, à qual não pertencemos e com a qual não queremos nos meter.
Apaziguamos assim nossa consciência, enquanto tratamos, isso sim, de cuidar
amorosamente de nossos próprios filhos, aqueles que "nos pertencem".
Mas, embora uma criança possa ser abandonada pelos pais, ou duas ou dez crianças
possam ser abandonadas pela família, 7 milhões de crianças só podem ser abandonadas
pela coletividade. Até recentemente, tínhamos o direito de atribuir esse abandono ao
governo, responsabilizando-o por isso, mas, em tempos de Nova República, quando
queremos que os cidadãos sejam o governo, já não podemos apenas passar adiante a
responsabilidade. A hora chegou, portanto, de irmos ao bosque, buscar as crianças
brasileiras que ali foram deixadas.
COLASSANTI, Marina. A casa das palavras. São Paulo: Ática, 2002
 
A partir da discussão do sentido da preposição e do nosso comportamento frente a um
problema social, é possível inferir que:
15/11/2021 11:47:53 5/5
A) A sociedade é responsável pelo abandono de crianças na rua.
B) As crianças carentes só se identificam com histórias infantis.
X C) As crianças carentes vivem melhor no Brasil do que na China.
D) Os termos “crianças de rua” e “crianças na rua” possuem o mesmo valor semântico.
E) A sociedade cuida muito bem das crianças de rua.
Questão
008 Com ênfase no sentido das conjunções, marque a opção correta. Se for preciso, releia o
texto:
“Mas os educadores admitem que “ainda não foram desenvolvidos métodos eficazes para
eliminar as deficiências dos filhos únicos”.
No trecho transcrito, Mantendo-se o seu sentido original e sem alterar a primeira oração, a
palavra destacada poderia ser substituída por:
A) Pelo vocábulo “portanto”, apresentando uma ideia de conclusão.
B) Pelo vocábulo “nem”, para estabelecer a ideia de soma.
X C) Pela conjunção “embora”, apresentando a ideia de concessão.
D) Pela conjunção “porque”, configurando causa e consequência.
E) Pela palavra “entretanto”, que estabelece relação de oposição.

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