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DISCIPLINA DE 
ACIDENTES DE TRÂNSITO 
 
MANAUS/AM 
10 a 12 de Fevereiro de 2017 
 
 
 
 
Professores: 
 
Alexandre Moreira Vaz 
alemovaz@hotmail.com 
 
Wilson Toresan Junior 
wtoresan@gmail.com 
Alexandre Moreira Vaz (Resumo das Principais Atividades) 
 
 Perito Criminal Federal desde 2006 
 
 Instrutor da Academia Nacional de Polícia (ANP) 
 
 Ex-Policial Rodoviário Federal 
 
 Professor convidado da Univ. Federal de Goiás 
 
 Outros trabalhos: 
 
 Ex-Instrutor do SENAC/GO 
 Analista da SEFAZ/GO e do Banco BBC 
 Prof. Colégio Hugo de Carvalho (Colégio Militar) 
 Microsoft Solution Providers 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVO DA DISCIPLINA 
OBJETIVO DA DISCIPLINA 
 
O objetivo da disciplina é possibilitar que o 
aluno adquira os conhecimentos necessários 
para realizar uma análise pericial de um local 
de acidente de tráfego, fazendo uso de 
algumas das mais difundidas técnicas e 
metodologias existentes. 
 
METODOLOGIA DE ENSINO 
 
METODOLOGIA DE ENSINO 
 
 
 Apresentação de slides com os 
principais conceitos, metodologias e 
técnicas usados na área. 
 
 
 
 Discussão dos conteúdos apresentados. 
 
 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA DE ENSINO 
 
 
 Estudos em grupo com o acompanhamento 
do professor. 
 
 Exemplos e resolução de exercícios em 
sala de aula. 
 
 Apresentação de vídeos. 
 
 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA DE ENSINO 
 
 
Alguns casos práticos e de repercussão 
serão abordados durante o curso, instigando 
os alunos a buscar respostas aos problemas 
apresentados com base no conteúdo 
ministrado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Participação em sala: 
1,0 ponto. 
 
 
 Resolução de exercícios 
ou trabalho: 9,0 pontos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO 
 
Bibliografia 
 
 
R$ 62,00 em 11/08/16 R$ 188,00 em 11/08/16 R$ 130,00 em 11/08/16 
http://www.millenniumeditora.com.br/produtos_descricao.asp?codigo_produto=2895
http://www.millenniumeditora.com.br/produtos_descricao.asp?codigo_produto=2901
INTRODUÇÃO 
ACIDENTES DE TRÂNSITO 
 
Conceito de Trânsito 
 
Código de Trânsito Brasileiro 
 
Capítulo I – Disposições Preliminares 
 
Art. 1º ... 
 
§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, 
veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou 
não, para fins de circulação, parada, estacionamento e 
operação de carga ou descarga. 
 
 
 
 12 
Video 1 – Trânsito na India 
 
 
 
13 
../../../2016-SEGUNDO_SEMESTRE/Modulo 1/Videos/Video 1 - Transito na Índia.mp4
FONTE: JATO DO BRASIL INFORMAÇÕES AUTOMOTIVAS LTDA. 
FROTA BRASILEIRA 
 
 Em outubro de 2016 o Brasil tinha 93.305.422 
veículos, de acordo com base de dados 
mantida pelo Denatran (Departamento Nacional 
de Trânsito): 
 51.017.596 automóveis 
 20.821.872 motocicletas 
 6.827.244 caminhonetes 
 3.027.715 camionetas 
 2.677.957 caminhões....Dentre outros 
 
 
 
 
 
 
Conceito de Acidente de Trânsito 
 
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas 
NBR 10.697 : Pesquisa de acidentes de trânsito – Terminologia 
(1989) 
 
“Todo evento não premeditado de que resulte dano em veículo ou na 
sua carga e/ou lesões em pessoas e/ou animais, em que pelo menos 
uma das partes está em movimento nas vias terrestres ou áreas abertas 
ao público. Pode originar-se, terminar ou envolver veículo parcialmente 
na via pública.” 
 
 
16 
Conceito Clássico de Acidente de Trânsito 
 
“Incidente involuntário do qual participam, pelo menos, 
um veículo em movimento, pedestres e obstáculos fixos, 
isolado ou conjuntamente, ocorrido numa via terrestre, 
resultando danos ao patrimônio, lesões físicas ou 
morte.” 
Fonte: Livro Dinâmica de Acidentes de Trânsito. Osvaldo Negrini Neto e Rodrigo Kleinubing. 4ª edição, 2012. Editora Millenni um. 
17 
Conceito Sistêmico de Acidente de Trânsito 
 
 
“Evento imprevisível resultante da interação de fatores 
causais humanos, veiculares e viário-ambientais, onde 
na ausência de um destes fatores causais, o evento 
provavelmente não teria ocorrido.” 
Acidentes de Trânsito: Introdução 
Fonte: Livro Dinâmica de Acidentes de Trânsito. Osvaldo Negrini Neto e Rodrigo Kleinubing. 4ª edição, 2012. Editora Millenni um. 
18 
19 
Modelo Sistêmico 
Considera que os acidentes de trânsito sejam eventos 
interativos, em relação aos fatores intervenientes na circulação. 
 
Exemplo de estudo de causas: 
 
 
Fonte: Livro Dinâmica de Acidentes de Trânsito. Osvaldo Negrini Neto e Rodrigo Kleinubing. 4ª edição, 2012. Editora Millennium. 
Acidentes de Trânsito: Introdução 
Dados Estatísticos 
 
Número de Mortos Anualmente em Acidentes de 
Trânsito no Brasil. 
Fonte: DATASUS – Ministério da Saúde. 
http://www.vias-seguras.com/os_acidentes/estatisticas/estatisticas_nacionais 
PERGUNTA 
 
 
Quais os principais questionamentos (ou 
quesitações) relacionados a acidentes de 
tráfego que são comumente feitos por 
advogados, delegados, juízes, promotores e 
outros atores do sistema jurídico-penal 
brasileiro? 
 
 
 
 
 
 
 
PARA IR PENSANDO NO ASSUNTO 
 
 
COMUMENTE TEMOS: 
 
 
 As perguntas e respostas estão ligadas, 
sobretudo, ao que chamamos de causas 
determinantes e suas variáveis. Alguns 
exemplos: 
 
 
 
 
 
ALGUNS EXEMPLOS DE QUESITAÇÕES 
 
 1. É possível calcular as velocidades em que 
os veículos trafegavam e, caso seja possível, 
determinar se alguma dessas velocidades 
excedia o(s) limite(s) estabelecido(s) para a(s) 
via(s)? 
 
 
 
 
 
 
 
ALGUNS EXEMPLOS DE QUESITAÇÕES 
 
 2. É possível determinar se houve desrespeito 
à sinalização de PARE no local do acidente? 
 
 3. É possível determinar o(s) culpado(s) pela 
ocorrência do acidente? 
 
 
 
 
 
 
PARA IR PENSANDO NO ASSUNTO 
CAUSA DETERMINANTE 
 
• A “descoberta” da Causa Determinante, ou 
seja, o(s) fator(es) que mais influenciou(aram) 
na ocorrência, levará o Perito a identificar 
quem seria(m) o(s) “culpado(s)”. 
 
• Ademais, possibilita descrever de forma mais 
precisa a “dinâmica” do fato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARA PENSAR UM 
POUCO MAIS... 
É possível ao especialista 
(Assistente Pericial ou Perito) 
calcular de forma precisa a 
velocidade em que se 
encontrava um veículo no 
momento do acidente? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VÍDEO 
VEÍCULO PARCIALMENTE DESTRUÍDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sempre existirá um certo nível de 
imprecisão e erro nos cálculos a serem 
efetuados pelo especialista!! 
 
 
 
 
IMPRECISÃO NAS MEDIÇÕES E CÁLCULOS 
 
Mesmo um radar ou um fotossensor pode ser 
impreciso durante o seu funcionamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPRECISÃO NAS 
MEDIÇÕES E CÁLCULOS 
“LEGISLAÇÃO – VELOCIDADE” 
 
 § 1º Para configuração das infrações previstas no art. 
218 do CTB, a velocidade considerada para efeito da 
aplicação da penalidade será o resultado da subtração 
da velocidade medida pelo instrumento ou 
equipamento pelo erro máximo admitido previsto na 
legislação metrológica em vigor, conforme tabela de 
valores referenciais de velocidade e tabela para 
enquadramento infracional constantes do Anexo II. 
 
 
 
 
 
 
IMPRECISÃO NAS 
MEDIÇÕES E CÁLCULOS 
“LEGISLAÇÃO – VELOCIDADE” 
 
Resumindo: quando for realizada uma autuação 
por excesso de velocidade considera-se => 
 
 7 Km/h a menos quando medida uma 
 velocidade de até 100 Km/h. 
 
 7% a menos para valores medidos superiores 
 a 100 Km/h. 
 
 
 
 
 
 
 
IMPRECISÃO NAS 
MEDIÇÕES E CÁLCULOS 
 
MESMO QUE O EVENTO SEJA FILMADO 
 
Sabemos que os cálculos são baseados nas 
velocidades médias: 
 
Vm = ΔS / ΔT 
 
Vm => VELOCIDADE MÉDIA 
ΔS => VARIAÇÃO DO ESPAÇO 
ΔT => VARIAÇÃO DO TEMPO 
 
 
 
IMPRECISÃO NAS 
MEDIÇÕES E CÁLCULOS 
ALGUNS EXEMPLOS DE VARIÁVEIS 
 
Distâncias. 
 
 Ângulos antes e após a colisão. 
 
 Coeficientes de atrito. 
 
 Tempos de percepção e reação do(s) 
condutor(es) e/ou pedestre(s), etc. 
 
 
 
 
 
 
IMPRECISÃO NAS 
MEDIÇÕES E CÁLCULOS 
 
Um artigo apresentado no VII Seminário Nacional 
de Perícias de Acidentes de Trânsito (2010) pelo 
Perito Criminal do DF Maurício S. Sercheli 
mostrou resultados interessantes sobre a 
propagação de erros quando são efetuados 
cálculos de velocidades. 
 
 
 
 
IMPRECISÃO NAS 
MEDIÇÕES E CÁLCULOS 
 
 Propagação de erros => os valores podem 
 ser inferiores a 10%, desde que seja feito um 
 bom trabalho em campo. 
 
 Dessa forma, o sucesso nos cálculos e, por 
 conseguinte, a correta interpretação da 
 dinâmica da ocorrência => 
 
DEPENDE DO QUÃO PRECISO É ESSE TRABALHO 
 
 
 
 
 
Código de Trânsito Brasileiro 
 
O Código de Trânsito Brasileiro é composto de 341 
artigos, divididos em 20 capítulos e dois anexos. 
../Legislacao/Codigo de Transito Brasileiro - Denatran - 2008.pdf
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR AO CTB 
 
* CONVENÇÃO SOBRE TRÂNSITO VIÁRIO DE VIENA; 
 
* LEIS, DECRETOS, DECRETOS-LEI, RESOLUÇÕES, 
PARECERES E DECISÕES DO CONTRAN. 
 
 
Acesso on-line: www.denatran.gov.br 
http://www.denatran.gov.br/
 
LEGISLAÇÃO RELACIONADA (CTB) 
CTB - CONCEITO DE VIAS TERRESTRES 
 
... 
 Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as 
ruas, as avenidas, os logradouros, os caminhos, 
as passagens, as estradas e as rodovias, que 
terão seu uso regulamentado pelo órgão ou 
entidade com circunscrição sobre elas, de acordo 
com as peculiaridades locais e as circunstâncias 
especiais. 
(...) 
 
 
 
LEGISLAÇÃO RELACIONADA (CTB) 
CTB - CONCEITO DE VIAS TERRESTRES 
PRAIAS E VIAS DE CONDOMÍNIOS 
COMO VIAS PÚBLICAS 
 
... 
 Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, 
são consideradas vias terrestres as praias abertas 
à circulação pública e as vias internas 
pertencentes aos condomínios constituídos por 
unidades autônomas. 
(...) 
 
 
LEGISLAÇÃO RELACIONADA (CTB) 
PREFERÊNCIA DE PASSAGEM 
 
 ...Art. 29. ... 
III - quando veículos, transitando por fluxos que se cru- 
zem, se aproximarem de local não sinalizado, terá prefe- 
rência de passagem: 
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de 
rodovia, aquele que estiver circulando por ela; 
 
b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por 
ela; 
 
c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor. 
(...) 
POR ACASO JÁ VIRAM ALGUÉM TRANSITAR EM 
UMA ROTATÓRIA DA MANEIRA INCORRETA? 
 
LEGISLAÇÃO RELACIONADA (CTB) 
PRIORIDADE DE PASSAGEM, 
CIRCULAÇÃO E PARADA 
 
... 
VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e sal- 
vamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de 
trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, 
gozam de livre circulação, estacionamento e parada, 
quando em serviço de urgência e devidamente identifica- 
dos por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e 
iluminação vermelha intermitente, observadas as seguin- 
tes disposições: 
 
 
LEGISLAÇÃO RELACIONADA (CTB) 
PRIORIDADE DE PASSAGEM, 
CIRCULAÇÃO E PARADA 
 
a) quando os dispositivos estiverem acionados, 
indicando a proximidade dos veículos, todos os 
condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa 
da esquerda, indo para a direita da via e parando, se 
necessário; 
 
b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão 
aguardar no passeio, só atravessando a via quando o 
veículo já tiver passado pelo local; 
 
LEGISLAÇÃO RELACIONADA (CTB) 
PRIORIDADE DE PASSAGEM, 
CIRCULAÇÃO E PARADA 
 
c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de 
iluminação vermelha intermitente só poderá ocorrer 
quando da efetiva prestação de serviço de urgência; 
 
d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento 
deverá se dar com velocidade reduzida e com os 
devidos cuidados de segurança, obedecidas as 
demais normas deste Código; 
(...) 
LEGISLAÇÃO RELACIONADA (CTB) 
“RESPONSABILIDADE” DE UM VEÍCULO EM 
RELAÇÃO A OUTRO E AOS DEMAIS 
COMPONENTES DA VIA DE TRÁFEGO 
... 
Art. 29. ... 
 § 2º Respeitadas as normas de circulação e 
conduta estabelecidas neste artigo, em ordem 
decrescente, os veículos de maior porte serão 
sempre responsáveis pela segurança dos 
menores, os motorizados pelos não motorizados 
e, juntos, pela incolumidade dos pedestres. 
(...) 
 
LEGISLAÇÃO RELACIONADA (CTB) 
CUIDADOS AO APROXIMAR-SE 
DE CRUZAMENTOS 
 
... 
Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruza- 
mento, o condutor do veículo deve demonstrar pru- 
dência especial, transitando em velocidade modera- 
da, de forma que possa deter seu veículo com segu- 
rança para dar passagem a pedestre e a veículos 
que tenham o direito de preferência. 
(...) 
 
LEGISLAÇÃO RELACIONADA (CTB) 
CUIDADOS AO APROXIMAR-SE 
DE CRUZAMENTOS 
 
O QUE PODE SER CONSIDERADO PRUDÊNCIA AO 
SE APROXIMAR DE UM CRUZAMENTO? 
 
LEGISLAÇÃO RELACIONADA (CTB) 
OBSTRUÇÃO DO TRÂNSITO 
DA VIA TRANSVERSAL 
... 
 Art. 45. Mesmo que a indicação luminosa do 
semáforo lhe seja favorável, nenhum condutor 
pode entrar em uma interseção se houver 
possibilidade de ser obrigado a imobilizar o 
veículo na área do cruzamento, obstruindo ou 
impedindo a passagem do trânsito transversal. 
(...) 
LEGISLAÇÃO RELACIONADA (CTB) 
OBSTRUÇÃO DO TRÂNSITO 
DA VIA TRANSVERSAL 
Resolução 236/2007 - Contran 
Art.1º Fica aprovado, o Volume 
IV – Sinalização Horizontal, do 
Manual Brasileiro de 
Sinalização de Trânsito, anexo 
a esta Resolução. 
“área da pista em que não 
devem parar os veículos, 
para não prejudicar a 
circulação”. 
 
LEGISLAÇÃO RELACIONADA 
IMOBILIZAÇÃO NO LEITO VIÁRIO 
 
... 
Art. 46. Sempre que for necessária a imobilização 
temporária de um veículo no leito viário, em situação 
de emergência, deverá ser providenciada a imediata 
sinalização de advertência, na forma estabelecida 
pelo CONTRAN. 
(...) 
 
LEGISLAÇÃO RELACIONADA (CTB) 
CIRCULAÇÃO DE CICLOMOTORES 
 
... 
Art. 57. Os ciclomotores devem ser conduzidos pela 
direita da pista de rolamento, preferencialmente no 
centro da faixa mais à direita ou no bordo direito da 
pista sempre que não houver acostamento ou faixa 
própria a eles destinada, proibida a sua circulação 
nas vias de trânsito rápido e sobre as calçadas das 
vias urbanas. 
(...) 
 
LEGISLAÇÃO RELACIONADA (CTB) 
CIRCULAÇÃO DE BICICLETAS 
 
... 
Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, 
a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando 
não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou 
quando não for possível a utilização destes, nos 
bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de 
circulação regulamentado para a via, com preferên- 
cia sobre os veículos automotores. 
(...) 
LEGISLAÇÃO 
VELOCIDADES MÁXIMAS 
PERMITIDAS 
 
LEGISLAÇÃO RELACIONADA (CTB) 
VELOCIDADES MÁXIMAS PERMITIDAS 
 
... 
Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via 
será indicada por meio de sinalização, obedecidas 
suas características técnicas e as condições de trân- 
sito. 
 
§ 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a 
velocidade máxima será de: 
LEGISLAÇÃO RELACIONADA (CTB) 
VELOCIDADES MÁXIMAS PERMITIDAS 
 
I - nas vias urbanas: 
 
a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito 
rápido; 
 
b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais; 
 
c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras; 
 
d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais. 
LEGISLAÇÃO RELACIONADA (CTB) 
VELOCIDADES MÁXIMAS PERMITIDAS 
 
II - nas vias rurais : 
a) nas rodovias de pista dupla: 
1. 110 km/h (cento e dez quilômetros por hora) para automóveis, 
camionetas e motocicletas;2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos; 
3. (revogado); 
b) nas rodovias de pista simples: 
1. 100 km/h (cem quilômetros por hora) para automóveis, camionetas 
e motocicletas; 
2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos; 
c) nas estradas: 60 km/h (sessenta quilômetros por hora). 
VÍDEO – ALGUMAS MUDANÇAS NO CTB 
 
../../../../_Projeto de Novo Acidentes de Tráfego/Videos/Jornal Hoje - Mudanças no Código de Trânsito Brasileiro começam nesta terça (1º).MP4
 
LEGISLAÇÃO RELACIONADA (CTB) 
VELOCIDADE MÍNIMA PERMITIDA 
 
... 
Art. 62. A velocidade mínima não poderá ser inferior 
à metade da velocidade máxima estabelecida, res- 
peitadas as condições operacionais de trânsito e da 
via. 
(...) 
 
LEGISLAÇÃO RELACIONADA (CTB) 
NECESSIDADE DE REMOÇÃO 
DO VEÍCULO DO LOCAL 
(ACIDENTE SEM VÍTIMA) 
... 
Art. 178. Deixar o condutor, envolvido em acidente 
sem vítima, de adotar providências para remover o 
veículo do local, quando necessária tal medida para 
assegurar a segurança e a fluidez do trânsito: 
 
Infração - média; 
Penalidade - multa. 
(...) 
LEGISLAÇÃO RELACIONADA (CTB) 
PROCEDIMENTOS 
(ACIDENTES COM VÍTIMAS) 
... 
 Art. 176. Deixar o condutor envolvido em 
acidente com vítima: 
 
 I - de prestar ou providenciar socorro à vítima, 
podendo fazê-lo; 
 
 II - de adotar providências, podendo fazê-lo, no 
sentido de evitar perigo para o trânsito no local; 
 
 III - de preservar o local, de forma a facilitar os 
trabalhos da polícia e da perícia; 
LEGISLAÇÃO RELACIONADA 
PROCEDIMENTOS 
(ACIDENTES COM VÍTIMAS) 
 
IV - de adotar providências para remover o veículo do 
local, quando determinadas por policial ou agente da 
autoridade de trânsito; 
 
V - de identificar-se ao policial e de lhe prestar 
informações necessárias à confecção do boletim de 
ocorrência: 
 
 Infração - gravíssima; 
 Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de 
dirigir; 
 Medida administrativa - recolhimento do documento 
de habilitação. (...) 
LEGISLAÇÃO RELACIONADA 
“LEI DO FAROL” 
 Lei 13.290/2016 
 
 
LEGISLAÇÃO RELACIONADA (CTB) 
CRIMES DE TRÂNSITO 
 Dos artigos 291 ao 312 do CTB - Exemplos 
 
• Prática de racha 
 
• Dirigir sobre influência de álcool ou qualquer outra 
substância psicoativa que determine dependência 
 
• Lesão corporal culposa 
 
• Homicídio culposo 
 
VÍDEOS 
ALGUMAS ESTATÍSTICAS 
ESTATÍSTICAS MUNDIAIS 
(VÍTIMAS POR ANO) 
 
 CERCA DE 1,3 MILHÕES DE MORTOS. 
 
 CERCA 50 MILHÕES DE FERIDOS. 
 
 
 
NEM TUDO É O QUE PARECE SER... 
O Assistente Pericial ou Perito deve sempre 
observar o rigor científico em suas análises. 
Por isso, não tire conclusões com base no 
que “fulano disse...”, ou mesmo na simples 
análise superficial daquela situação. Quem 
já não ouviu as frases “está na cara que é 
isso que aconteceu...” ou “tenho CERTEZA 
que...” 
PARA RELAXAR 
UM POUCO 
(E REFLETIR) 
CLASSIFICAÇÃO 
VIAS DE TRÁFEGO 
 
 
 
 
VIAS DE TRÁFEGO (TRÂNSITO) 
 
De acordo com a Lei 9503/97, ou seja, o 
Código de Trânsito Brasileiro (CTB), via é a 
“superfície por onde transitam veículos, 
pessoas e animais, compreendendo a pista, a 
calçada, o acostamento, ilha e canteiro 
central”. 
VIAS DE TRÁFEGO 
 
As vias subdividem-se em: 
 
 Urbanas 
 
 
 Rurais 
CLASSIFICAÇÃO DAS 
VIAS DE TRÁFEGO 
VIAS URBANAS 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS 
VIAS URBANAS 
 
De acordo com o CTB, as vias urbanas têm 
como principal característica possuírem 
imóveis edificados ao longo de sua exten-
são. 
 
VIAS URBANAS 
DENOMINAÇÕES 
 
São elas: ruas, avenidas, vielas, alamedas, 
travessas ou caminhos similares abertos à 
circulação pública, situados na área urbana. 
 
VIAS URBANAS 
DENOMINAÇÕES - EXEMPLOS 
 VIELA BECO 
 
VIAS URBANAS 
DENOMINAÇÕES - EXEMPLOS 
 
AVENIDA 
ALAMEDA 
VIAS URBANAS 
CLASSIFICAÇÃO 
 
Uma via urbana pode ser: 
 
 Local 
 
 Coletora 
 
 Arterial 
 
 De trânsito rápido 
 
 
VIAS URBANAS - CLASSIFICAÇÃO 
VIA LOCAL 
 
• Caracterizada por interseções em nível não 
 semaforizadas. 
 
• Destinada apenas ao acesso local ou a 
 áreas restritas. 
 
• No caso da inexistência de sinalização, a 
velocidade limite é de 30 Km/h. 
VIAS URBANAS - CLASSIFICAÇÃO 
VIA COLETORA 
 
• Via destinada a coletar e distribuir o 
trânsito que tenha necessidade de entrar 
ou sair das vias de trânsito rápido ou 
arteriais. 
 
 
• Tem limite de velocidade de 40 Km/h, no 
 caso de não existir sinalização. 
CAJAZEIRAS (SALVADOR/BA) 
VIAS URBANAS - CLASSIFICAÇÃO 
VIA ARTERIAL 
 
• Caracterizam-se por terem interseções em 
 nível, geralmente controladas por semáfo- 
 ros, com acessibilidade aos lotes lindeiros 
 e às vias secundárias e locais. 
 
 
• Tem limite de velocidade de 60 Km/h no 
 caso de não existir sinalização. 
AVENIDA PAULISTA 
VIAS URBANAS - CLASSIFICAÇÃO 
VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO 
 
•São caracterizadas por acessos especiais 
com trânsito livre, sem interseções em 
nível, sem acessibilidade direta aos lotes 
lindeiros e sem travessia de pedestres em 
nível. 
 
•Velocidade limite de 80 Km/h no caso de 
não existir sinalização indicando outro 
limite. 
CLASSIFICAÇÃO DAS 
VIAS DE TRÁFEGO 
VIAS RURAIS 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS 
VIAS RURAIS 
 
• Normalmente existem poucas edificações 
em sua extensão. 
 
• Tem a função de interligar municípios, 
estados, países locais de difícil acesso. 
VIAS RURAIS 
CLASSIFICAÇÃO 
 
Dividem-se em: 
 
• Rodovias 
 
 
• Estradas 
VIAS RURAIS - CLASSIFICAÇÃO 
RODOVIAS 
 
Vias rurais pavimentadas. 
 
 Veículos de pequeno porte: 110 Km/h. 
 
 
 Demais veículos: 90 Km/h. 
RODOVIA ANHANGUERA 
VIAS RURAIS - CLASSIFICAÇÃO 
ESTRADAS 
 
• Vias rurais não pavimentadas. 
 
• Limite de velocidade sem sinalização: 60 Km/h. 
 
Empiricamente observa-se nesse tipo de via a não aplicação 
das normas de trânsito que garantem uma boa segurança na 
circulação dos veículos. 
VÍDEO – CONDIÇÕES DAS RODOVIAS (PESQUISA 2016) 
../../../../_Projeto de Novo Acidentes de Tráfego/Videos/Situacao_Rodovias.MP4
 EXERCÍCIO 1 
CLASSIFIQUE AS VIAS 
DE TRÁFEGO NAS 
FIGURAS A SEGUIR 
MARGINAL BOTAFOGO (GOIÂNIA/GO) 
BECO DA LIBERDADE/IZABEL VIRIÇO (MOSSORÓ/RN). 
TOSCANA – ITÁLIA. 
 
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
 
 
 
Nas perícias de acidentes de 
tráfego, observe com atenção 
a sinalização existente, pois 
isso pode definir uma 
possível culpabilidade na 
ocorrência. 
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO 
SINALIZAÇÕES DE TRÂNSITO 
PRINCIPAIS CATEGORIAS 
 
As sinalizações subdividem-se em algumas 
categorias, sendo as principais para o nosso 
estudo: 
 
 Vertical 
 
 Horizontal 
 
 Luminosa 
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO 
ORDEM DE PREVALÊNCIA 
 
Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de pre- 
valência: 
 
I - as ordens do agente de trânsito sobre as normas de 
circulação e outros sinais; 
 
II – as indicações do semáforo sobre os demais sinais; 
 
III - as indicações dos sinais sobre as demais normas de 
trânsito. 
NOVOS VALORES DAS MULTAS DE TRÂNSITO 
 
 
Novo artigo 258 (a contar de 01/11/16 - Redação do artigo 258 dada pela Lei n. 
13.281/16): 
As infrações punidas com multa classificam-se, de acordo com sua gravidade, em quatro 
categorias: 
 
I - infração de natureza gravíssima, punida com multa no valor de R$ 293,47 (duzentos e 
noventa e três reais e quarenta e sete centavos); 
 
II - infração de natureza grave, punida com multa no valor de R$ 195,23 (cento e noventa 
e cinco reais e vinte e três centavos); 
 
III - infração de natureza média, punida com multa no valor de R$ 130,16 (cento e trinta 
reais e dezesseis centavos); 
 
IV - infração de natureza leve, punida com multa no valor de R$ 88,38 (oitenta e oitoreais 
e trinta e oito centavos). 
 
§ 1º (REVOGADO). 
 
§ 2º Quando se tratar de multa agravada, o fator multiplicador ou índice adicional 
específico é o previsto neste Código. 
 
 
 
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO 
CLASSIFICAÇÃO 
SINALIZAÇÃO VERTICAL 
 
SINALIZAÇÃO VERTICAL 
DEFINIÇÃO DO CTB 
 
“Elementos colocados na posição vertical, 
fixados ao lado ou suspensos sobre a pista 
transmitindo mensagens de caráter per-
manente e, eventualmente, variáveis, 
mediante símbolo ou legendas pré-
reconhecidas e legalmente instituídas como 
sinais de trânsito.” 
Placa R-1 
Parada 
obrigatória 
Placa R-2 
Dê a pre-
ferência. 
Placa R-19 
Velocidade 
máxima 
permitida 
Placa R-3 
Sentido 
proibido. 
EXEMPLO DE SINALIZAÇÕES VERTICAIS 
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO 
CLASSIFICAÇÃO 
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL 
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL 
 
Esse tipo de sinaliza-
ção, como o próprio 
nome sugere, é 
pintada ou afixada na 
superfície da via de 
tráfego. 
 
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL 
FINALIDADE - CTB 
 
“A sinalização horizontal tem a finalidade de 
transmitir e orientar os usuários sobre as 
condições de utilização adequada da via, 
compreendendo as proibições, restrições e 
informações que lhes permitam adotar 
comportamento adequado, de forma a 
aumentar a segurança e ordenar os fluxos 
de tráfego.” 
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL 
EXEMPLOS DO CTB 
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO 
CLASSIFICAÇÃO 
SINALIZAÇÃO LUMINOSA 
 
 
 
 
• Observe com atenção 
quando da realização 
do levantamento de um 
local de acidente de 
tráfego. 
 
• Principal tipo de 
sinalização luminosa 
 => 
 SEMAFÓRICA 
SINALIZAÇÃO LUMINOSA 
EXEMPLOS DE SEMÁFOROS 
PARA VEÍCULOS E PEDESTRES 
SINALIZAÇÃO LUMINOSA 
PERGUNTA PARA DEBATE 
 
Como uma sinalização luminosa poderia ser 
usada para auxiliar o especialista na 
conclusão sobre a culpabilidade de um 
acidente de tráfego? 
 
SINALIZAÇÃO LUMINOSA 
DEBATE 
 
• Existem várias situações de difícil análise 
como, por exemplo, avanços de sinais 
vermelhos. 
 
• Na análise procure saber se existe algum 
equipamento que permite a captura de 
imagens, como uma câmera de segurança um 
mesmo um radar fixo (“pardal”) no semáforo, 
por exemplo. 
 
 
 
SINALIZAÇÃO LUMINOSA 
DEBATE 
 
• Pode ser feita uma consulta ao Órgão 
Executivo de Trânsito ou à empresa que 
presta os serviços de manutenção dos 
equipamentos. 
 
• Ou uma visita ao proprietário do sistema de 
segurança. 
 
 
 
SINALIZAÇÃO LUMINOSA 
DEBATE 
 
 
• Buscar ouvir testemunhas (com ressalvas, 
obviamente), pois a colisão no cruzamento 
pode ter causado grande tumulto. 
 
• Observar marcas de frenagem: “pode indicar” 
uma reação de quem estava circulando na 
via onde fluía o trânsito (sinal verde). 
 
 
 
 
 
 
SINALIZAÇÃO LUMINOSA 
EXEMPLO DE CASO PRÁTICO 
SEMÁFORO E CÂMERA DE VÍDEO 
DE UM COMÉRCIO 
 
EXERCÍCIO 2 
 
DETERMINAR A SITUAÇÃO EM QUE 
 
ESTAVA O SEMÁFORO NO MOMENTO 
 
DO ACIDENTEDE TRÁFEGO 
CLASSIFICAÇÃO 
DOS VEÍCULOS 
 
 
 
Os veículos são classificados com base em 
suas características quanto à: 
 
• Tração 
 
• Tipo 
 
• Espécie 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
QUANTO À TRAÇÃO 
 
 
 
QUANTO À TRAÇÃO 
 
a) Automotor. 
 
b) Reboque ou semirreboque. 
 
c) Elétrico. 
 
d) De propulsão humana. 
 
e) De tração animal. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
QUANTO À ESPÉCIE 
 
 Passageiros. 
 Carga. 
 Misto. 
 Tração. 
 Competição. 
 Especial. 
 Coleção. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
QUANTO AO TIPO 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
AUTOMÓVEL 
 
• Veículo automotor destinado ao transporte 
de passageiros. 
 
• Capacidade para até oito pessoas, exclusive 
o condutor. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
EXEMPLOS 
AUTOMOTOR / PASSAGEIRO / AUTOMÓVEL 
AUTOMOTOR/COLEÇÃO/AUTOMÓVEL 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
CAMINHONETE 
 
• Veículo primariamente destinado ao trans-
porte de carga. 
 
 
• Peso bruto total de até três mil e quinhentos 
quilogramas (3.500 Kg). 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
CAMINHONETE 
 
O normal é que uma caminhonete 
(classificada como tal) tenha o compar-
timento de carga (principal) separado do 
compartimento onde ficam os passageiros 
(cabina ou cabine). Mas você poderá ver 
registros no órgão de trânsito com 
informações diferentes. 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
AUTOMOTOR / CARGA / CAMINHONETE 
CAMINHONETE MARCA FORD, MODELO F-1000 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
AUTOMOTOR / CARGA / CAMINHONETE 
CAMINHONETE MARCA FIAT, MODELO STRADA 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
CAMIONETA 
 
• Veículo misto. 
 
• Destinado ao transporte de passageiros e 
carga no “mesmo” compartimento. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
AUTOMOTOR / MISTO / CAMIONETA 
CAMIONETA MARCA BMW 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
CAMIONETA 
 
ALGUNS DEVEM ESTAR SE PERGUNTANDO: 
 
Os automóveis onde o bagageiro é no mesmo 
compartimento dos passageiros não poderiam 
ser considerados camionetas? 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
ANTIGAMENTE ALGUNS VEÍCULOS ERAM 
COMUMENTE CLASSIFICADOS COMO: 
AUTOMOTOR / MISTO / AUTOMÓVEL 
EXEMPLOS: VEÍCULOS MARCA VOLKSWAGEN, MODELOS PARATI E GOL. 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
CAMIONETA x AUTOMÓVEL 
 
Diferenças básicas (às vezes, sutis) => 
 
 PROJETO DOS COMPARTIMENTOS DE CARGA DAS 
CAMIONETAS POSSIBILITA O TRANSPORTE DE UM MAIOR 
VOLUME SE COMPARADO A UM AUTOMÓVEL 
 
 PROJETO DA ESTRUTURA MAIS REFORÇADA. 
 X 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
CAMINHÃO-TRATOR 
 
 
• Veículo automotor destinado a tracionar 
ou arrastar outro veículo. 
 
 
• Comumente conhecido por muitos como 
“cavalinho” ou “cavalo”. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
CAMINHÃO-TRATOR 
 
 
• Muitas pessoas acabam confundindo, não 
o dissociando dos outros veículos que ele 
traciona, como os reboques e os semir-
reboques. 
 
• Conjunto com semirreboque => comumente 
chamado de forma genérica de “carreta”. 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
AUTOMOTOR / TRAÇÃO / CAMINHÃO-TRATOR 
EXEMPLO: CAMINHÃO-TRATOR MARCA SCANIA 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
CAMINHÃO 
 
 
• Diferente do caminhão-trator, o caminhão é 
preparado de fábrica para receber uma 
carroceria (ou carroçaria). 
 
• O Anexo I do CTB não traz o conceito de 
caminhão. 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
CAMINHÃO 
 
OBSERVAR COM ATENÇÃO!! 
 
• Observando o conceito incluído no CTB para 
caminhonetes => o peso bruto total de um 
caminhão deve ser superior a 3.500 Kg (três mil e 
quinhentos quilogramas. 
 
• Peso Bruto Total (PBT) => “peso” do veículo + 
capacidade de carga (existe também o termo 
PBTC). 
CAMINHÃO DE CARROCERIA ABERTA 
COMUMENTE CONHECIDO COMO GRANELEIRO. 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
AUTOMOTOR / CARGA / CAMINHÃO 
CAMINHÃO DE CARROCARIA FECHADA 
COMUMENTE CONHECIDO COMO BAÚ. 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
AUTOMOTOR / CARGA / CAMINHÃO 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
SEMIRREBOQUE 
 
 
Este é um tipo de veículo cujas 
características também causam confusão em 
um grande número de pessoas que não 
trabalham na área. 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
SEMIRREBOQUE 
 
• Veículo de um ou mais eixos que se apoia 
na sua unidade tratora ou é a ela ligado por 
meio de articulação. 
 
 
• Importante diferença em relação ao reboque. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
CARGA / SEMIRREBOQUE 
SEMIRREBOQUE “TIPO” CARROCERIA FECHADA POPULARMENTE 
CONHECIDO COMO BAÚ. 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
REBOQUE 
 
• Conceito do CTB: veículo destinado a ser 
engatado atrás de um veículo automotor. 
 
• Os reboques de maior porte normalmente 
se auto-sustentam, ou seja, não precisam 
estar apoiados sobre outros veículos (ou 
qualquer outro tipo de apoio) além dos 
seus rodados (conjuntos de rodas e pneus). 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
REBOQUE 
 
Assim como ocorre comos semirreboques, 
muitas pessoas chamam o conjunto formado 
com o caminhão-trator simplesmente de 
“carreta”. 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
CARGA / REBOQUE 
REBOQUE COMUMENTE UTILIZADO PARA O TRANSPORTE DE CANA-DE-AÇÚCAR. 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
CICLOMOTOR 
 
• Veículo de duas ou três rodas, provido de 
um motor de combustão interna. 
 
• Cilindrada => até cinquenta centímetros 
cúbicos (3,05 polegadas cúbicas). 
 
• Velocidade máxima => até cinquenta 
quilômetros por hora. 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
AUTOMOTOR / PASSAGEIRO / CICLOMOTOR 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
MOTOCICLETAS E ASSEMELHADOS 
 
 
• Diferente do ciclomotor, a potência de uma 
motocicleta é superior a 50 cilindradas. 
 
 
• Velocidade (comumente) superior a 50 Km/h. 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
MOTOCICLETAS E ASSEMELHADOS 
 
 Motocicleta => veículo automotor de duas 
rodas, com ou sem side-car, dirigido por 
condutor em posição montada. 
 
 
 Motoneta => veículo automotor de duas 
rodas, dirigido por condutor em posição 
sentada. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
AUTOMOTOR / PASSAGEIRO / MOTOCICLETA 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
AUTOMOTOR / PASSAGEIRO / MOTONETA 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
MOTOCICLETA COM SIDE-CAR 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
MOTOCICLETAS E ASSEMELHADOS 
 
Triciclo => veículo de três rodas, com ou 
sem side-car, normalmente dirigido por 
condutor em posição sentada. 
 
 
 Quadriciclo => veículo de quatro rodas, 
normalmente dirigido por condutor em 
posição sentada. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
AUTOMOTOR / PASSAGEIRO / TRICICLO 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
AUTOMOTOR / PASSAGEIRO / QUADRICICLO 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
MICRO-ÔNIBUS 
 
Veículo automotor de transporte coletivo 
com capacidade para até vinte passageiros. 
Possíveis modificações podem alterar esta 
capacidade. Contudo, a classificação não se 
altera. 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
AUTOMOTOR / PASSAGEIRO / MICRO-ÔNIBUS 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
ÔNIBUS 
 
Veículo automotor de transporte coletivo 
com capacidade para mais de vinte 
passageiros, ainda que, em virtude de 
adaptações com vista à maior comodidade 
destes, transporte número menor. 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
AUTOMOTOR / PASSAGEIRO / ÔNIBUS 
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
ÔNIBUS 
 
Dessa forma, veículos que foram adaptados, 
mas que têm as características retrocitadas, 
são considerados ônibus (ex.: ônibus de 
bandas de música). 
 
EXERCÍCIO 3 
 
CLASSIFIQUE OS SEGUINTES 
 
VEÍCULOS MOSTRADOS NAS 
 
FIGURAS A SEGUIR 
PESO BRUTO TOTAL SUPERIOR A 3.500 KG. 
PBT SUPERIOR A 3.500 KG!!! 
OBSERVE QUE EXISTEM TRÊS DIFERENTES VEÍCULOS NESTA FIGURA. 
TIPIFICAÇÃO DOS 
 ACIDENTES DE TRÁFEGO 
 
 
 
TIPIFICAÇÃO DE UM ACIDENTE 
IMPORTÂNCIA DA TIPIFICAÇÃO 
 
A tipificação visa, sobretudo: 
 
Facilitar a leitura e interpretação de 
documentos redigidos pelos profissionais 
que atuam na área, utilizando para tanto 
nomenclaturas “padronizadas”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPIFICAÇÃO DE UM ACIDENTE 
IMPORTÂNCIA DA TIPIFICAÇÃO 
 
Uma correta tipificação nos leva, juntamente 
com a análise dos demais vestígios existentes 
 
→ 
MELHOR ANÁLISE DA DINÂMICA E, DESTA 
FORMA, DA POSSÍVEL CAUSA DETERMINANTE. 
 
 
 
 
 
 
TIPIFICAÇÃO DE UM ACIDENTE 
IMPORTÂNCIA DA TIPIFICAÇÃO 
 
Imagine que você chegue para realizar a análise 
pericial de um acidente e observe dois veículos 
estacionados no acostamento. O primeiro deles 
com a maior parte dos danos no lado esquerdo 
de sua porção anterior (lado esquerdo de sua 
frente); o segundo, na porção posterior de sua 
lateral esquerda (parte traseira da lateral 
esquerda, ou seja, do lado do condutor). 
 
 
 
 
 
TIPIFICAÇÃO DE UM ACIDENTE 
IMPORTÂNCIA DA TIPIFICAÇÃO 
 
SUGESTÕES DE COMO TERIA 
SIDO A INTERAÇÃO DESTES 
DOIS VEÍCULOS? 
 
 
 
 
 
TIPIFICAÇÃO DE UM ACIDENTE 
COLISÃO FRONTAL 
 
Ocorre quando os veículos colidem com as 
suas porções anteriores (dianteiras): 
 
 No momento da ocorrência, geralmente 
os veículos estão trafegando na mesma 
direção, mas em sentidos opostos. 
 
 
COLISÃO FRONTAL 
COLISÃO FRONTAL 
 ENTRE DOIS ÔNIBUS 
COLISÃO 
SEMI-FRONTAL 
VÍDEOS 
../../Videos/Acidente Impressionante Ultrapassagem.MP4
TIPIFICAÇÃO DOS ACIDENTES 
COLISÃO LATERAL 
 
• Veículos colidem com maiores impactos em 
suas regiões laterais. 
 
 
• Pode ocorrer com os veículos trafegando no 
mesmo sentido ou em sentidos opostos. 
 
 
 
TIPIFICAÇÃO DOS ACIDENTES 
COLISÃO LATERAL 
 
 
Pode ser visto em boletins de acidentes 
(BATs/BOATs) e outros documentos o uso do 
termo abalroamento (sobretudo quando um 
dos veículos estava parado ou estacionado). 
 
 
COLISÃO LATERAL 
TIPIFICAÇÃO DOS ACIDENTES 
COLISÃO TRASEIRA OU POSTERIOR 
 
 
• Um dos veículos sofre uma colisão em sua 
porção posterior (traseira). 
 
 
• Geralmente eles estão trafegando na mesma 
direção e sentido. 
 
 
COLISÃO TRASEIRA 
TIPIFICAÇÃO DOS ACIDENTES 
COLISÃO TRANSVERSAL (PERPENDICULAR) 
 
• Colisão de veículos trafegando em vias 
comumente transversais. 
 
• Obviamente, o ângulo no qual ocorre a 
colisão não precisa ser exatamente 90º. 
 
• Pode ser visto também o termo 
abalroamento em boletins de acidente e 
outros documentos. 
COLISÃO TRANSVERSAL 
TIPIFICAÇÃO DOS ACIDENTES 
COLISÃO COM OBJETO FIXO (CHOQUE) 
 
 
• Colisão (de um veículo) com um ou mais 
objetos que não se encontram em 
movimento. 
 
• Comumente: região anterior (frente) ou 
posterior (traseira). 
COLISÃO COM OBJETO FIXO (CHOQUE) 
ACIDENTE DA LINHA AMARELA 
ALGUMAS OUTRAS INFORMAÇÕES 
 
 O motorista admite que estava falando em 
um rádio-comunicador. 
 
 Constatou-se uma velocidade de 95 Km/h. 
 
 O motorista está respondendo por 
homicídio culposo (cinco vezes) e lesão 
corporal culposa (três vezes). 
 
 
 
TIPIFICAÇÃO DOS ACIDENTES 
COLISÃO EM CADEIA 
(TAMPONAMENTO OU ENGAVETAMENTO) 
 
• Vários veículos colidem entre si. 
 
 
•Comumente são mais afetadas as regiões 
anteriores (frentes) e posteriores (traseiras) 
dos veículos. 
COLISÃO EM CADEIA 
../../Videos/engavetamento.mp4
TIPIFICAÇÃO DOS ACIDENTES 
CAPOTAMENTO 
 
• Veículo gira em um ou mais dos seus eixos 
em um ângulo igual ou superior a 180º 
(obviamente, um giro realizado somente no 
solo não se enquadra nesta definição). 
 
 
• Nem sempre a posição de repouso final do 
veículo é sobre o seu teto. 
CAPOTAMENTO 
VÍDEO 
SIMULADOR DE CAPOTAMENTO 
TIPIFICAÇÃO DOS ACIDENTES 
TOMBAMENTO 
 
• Comumente, o veículo não realiza um giro 
perpendicular completo em relação ao seu 
eixo longitudinal. 
 
 
• O veículo fica apoiado em uma de suas 
laterais após o sinistro, ou seja, em sua 
posição de repouso pós-acidente. 
TOMBAMENTO 
../../Videos/Caminhão de trio elétrico que transportava um time de futebol tombou no interior de São Paulo.MP4
TIPIFICAÇÃO DOS ACIDENTES 
SAÍDA DE PISTA 
 
• O veículo sai totalmente da pista, podendo 
ir parar, por exemplo, no canteiro central 
da via. 
 
• Após a saída de pista pode haver também 
um capotamento, tombamento ou mesmo 
uma colisão com objeto fixo. 
SAÍDA DE PISTA 
TIPIFICAÇÃO DOS ACIDENTES 
SAÍDA DE PISTA COM PRECIPITAÇÃO 
 
• Veículo “alça voo”. 
 
 
 
 
 
 
• Queda livre logo em sequência. 
 
 
TIPIFICAÇÃO DOS ACIDENTES 
SAÍDA DE PISTA (COM PRECIPITAÇÃO) 
 
PERGUNTA AOS NOBRES ALUNOS: 
 
É possível estimar a velocidade em que o 
veículo teria “alçado voo”, ou seja, saiu da 
pista e iniciou a sua trajetória de queda? Se 
possível, em que condições seriam mais 
precisos esses cálculos? 
TIPIFICAÇÃO DOS ACIDENTES 
SAÍDA DE PISTA COM PRECIPITAÇÃO 
 
• Trajetória parabólica. 
 
 
 
• Podem ser usadas fórmulas específicas que 
permitem ao especialista estimar a velocidadedo veículo momentos antes do início da queda, 
ou seja, quando da saída de pista. 
TIPIFICAÇÃO DOS ACIDENTES 
ATROPELAMENTO 
 
• Nesse tipo de acidente de tráfego, um ou 
mais veículos colidem com pessoas ou 
animais. 
 
• Alguns profissionais da área consideram 
que ciclistas e outros veículos menores 
interagindo com veículos maiores podem se 
enquadrar nesta definição. 
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
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../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
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../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
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../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
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../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
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../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
../../Videos/Atropelamento de ciclistas Massa Critica 25022011.mp4 - YouTube.FLV
VÍDEO – CONDENAÇÃO (CASO DE PORTO ALEGRE) 
../../../2016-SEGUNDO_SEMESTRE/Videos/Caso_Ciclistas_Porto_Alegre.MP4
TIPIFICAÇÃO DOS ACIDENTES 
ATROPELAMENTO 
 
 No caso de Morte ou ferimento de pessoas 
=> 
 
Lembre-se que outros procedimentos legais 
devem ser tomados, tanto por parte do 
profissional que primeiro atender a 
ocorrência (agente de trânsito, policial) como 
por parte do Perito ou Assistente Pericial, 
conforme visto no tópico de Legislação. 
ATROPELAMENTO 
 
TIPIFICAÇÃO DOS ACIDENTES 
OUTROS 
 
No caso de acidentes que tenham algum 
diferencial em relação aos citados nos itens 
anteriores, é necessária uma tipificação 
particularizada por parte do especialista que 
atender a ocorrência. 
../../../../_Projeto de Novo Acidentes de Tráfego/Videos/Colisao_Seguida_Incendio.MP4
../../../../_Projeto de Novo Acidentes de Tráfego/Videos/Colisao_Seguida_Incendio.MP4
../../../../_Projeto de Novo Acidentes de Tráfego/Videos/Colisao_Seguida_Incendio.MP4
../../../../_Projeto de Novo Acidentes de Tráfego/Videos/Colisao_Seguida_Incendio.MP4
../../../../_Projeto de Novo Acidentes de Tráfego/Videos/Colisao_Seguida_Incendio.MP4
../../../../_Projeto de Novo Acidentes de Tráfego/Videos/Colisao_Seguida_Incendio.MP4
../../../../_Projeto de Novo Acidentes de Tráfego/Videos/Colisao_Seguida_Incendio.MP4
../../../../_Projeto de Novo Acidentes de Tráfego/Videos/Colisao_Seguida_Incendio.MP4
../../../../_Projeto de Novo Acidentes de Tráfego/Videos/Colisao_Seguida_Incendio.MP4
../../../../_Projeto de Novo Acidentes de Tráfego/Videos/Colisao_Seguida_Incendio.MP4
../../../../_Projeto de Novo Acidentes de Tráfego/Videos/Colisao_Seguida_Incendio.MP4
../../../../_Projeto de Novo Acidentes de Tráfego/Videos/Colisao_Seguida_Incendio.MP4
../../../../_Projeto de Novo Acidentes de Tráfego/Videos/Colisao_Seguida_Incendio.MP4
../../../../_Projeto de Novo Acidentes de Tráfego/Videos/Colisao_Seguida_Incendio.MP4
../../../../_Projeto de Novo Acidentes de Tráfego/Videos/Colisao_Seguida_Incendio.MP4
../../../../_Projeto de Novo Acidentes de Tráfego/Videos/Colisao_Seguida_Incendio.MP4
../../../../_Projeto de Novo Acidentes de Tráfego/Videos/Colisao_Seguida_Incendio.MP4
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TIPIFICAÇÃO DOS ACIDENTES 
OUTROS EXEMPLOS 
 
1. Um veículo pode incendiar-se. 
 
2. Pode ocorrer uma precipitação seguida de 
afundamento em um rio ou lago (logo, 
pode ser acrescentada essa informação à 
saída de pista, por exemplo). 
 
3. Uma rocha pode rolar sobre um veículo. 
VÍDEO 
“CRASH TEST” A 192 KM/H 
 
EXERCÍCIO 4 
 
IDENTIFICAR OS ACIDENTES 
DE TRÁFEGO NAS 
FIGURAS A SEGUIR 
VISÃO A PARTIR DO INTERIOR DE UM DOS 
VEÍCULOS ENVOLVIDOS NO SINISTRO. 
DOIS VEÍCULOS PARADOS NO 
ACOSTAMENTO: 
O DA FRENTE É UM CAMINHÃO COM 
CARROCERIA BASCULANTE. 
VEÍCULOS ENCONTRAM-SE PARTE NA CALÇADA E 
PARTE NA VIA APÓS DERRUBAR ÁRVORE E MURETA. 
CINCO VEÍCULOS ENVOLVIDOS 
NO MESMO ACIDENTE. 
VEÍCULOS INCENDIADOS APÓS COLISÃO: 
CAMINHÃO-TRATOR, SEMIRREBOQUE E AUTOMÓVEL. 
 
 
VÍDEOS 
CASO DO EX-DEPUTADO 
RIBA CARLI FILHO – CURITIBA/PR 
 
 
SITUAÇÃO DO CASO 
RIBAS CARLI FILHO – CURITIBA/PR (01/12/2016) 
Para a assistência de acusação, representada pelo advogado Elias Mattar Assad, os dois 
últimos recursos da defesa não devem trazer alterações de ordem prática. Para ele, o 
embargo de declaração apenas apontaria possíveis erros no texto do acórdão. “A 
decisão do STJ é definitiva. Já no STF, o recurso deve ser apreciado de acordo com a 
decisão que tivemos do órgão colegiado”, afirma. Na opinião de Assad, a defesa 
esgotou todas as possibilidades para evitar o julgamento. “Foi consolidado no STJ e STF 
o entendimento de que o caso é de júri popular e não foi um mero acidente. Temos 
agora só uma questão burocrática”, diz. A expectativa de Assad é de que o ex-deputado 
seja julgado por duplo homicídio doloso eventual até maio de 2017. 
 
Carli Filho é acusado de ter matado Gilmar de Souza Yared e Carlos Murilo de Almeida, 
durante uma ocorrência de trânsito, em 2009. Ele responde pelo crime de homicídio 
doloso eventual. Na época, um exame no hospital onde foi atendido mostrou que o ex-
deputado tinha 7,8 decigramas de álcool por litro de sangue. Como o exame foi feito 
enquanto ele estava desacordado, o material já foi desconsiderado pela Justiça. 
 
Fonte: http://www.tribunapr.com.br/noticias/curitiba-regiao/mesmo-apos-duas-novas-decisoes-
carli-filho-segue-sem-data-para-julgamento/ 
 
CONCEITOS RELACIONADOS À 
DINÂMICA DOS ACIDENTES 
DE TRÁFEGO 
 
 
 
 
CONCEITOS 
 DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
 
Após conhecer alguns dos conceitos e 
temas relacionados à legislação de trânsito, 
tipos de acidentes, vias e veículos, chegou 
o momento de abordarmos as principais 
definições e termos técnicos utilizados na 
área para descrever a dinâmica de uma 
ocorrência de tráfego. 
CONCEITOS RELACIONADOS À DINÂMICA 
DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DO ACIDENTE 
 
 
CONCEITOS 
 DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DO ACIDENTE 
 
 
 
Engloba toda a área 
analisada pelo especialista 
na busca do esclarecimento 
da dinâmica da ocorrência 
de tráfego. 
 
CONCEITOS 
 DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DO ACIDENTE 
PODEM FAZER PARTE DO SÍTIO DO ACIDENTE: 
 
 Os veículos envolvidos na ocorrência 
 
 
 
CONCEITOS 
 DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DO ACIDENTE 
PODEM FAZER PARTE DO SÍTIO DO ACIDENTE 
 
 Pontos onde foram visualizadas marcas 
pneumáticas, de arrastamento, etc. 
 
 
 
CONCEITOS 
 DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DO ACIDENTE 
PODEM FAZER PARTE DO SÍTIO DO ACIDENTE 
 
 As faixas de rolamento da via e outras 
obras de arte, como defensas e viadutos. 
 
 
CONCEITOS 
 DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DO ACIDENTE 
PODEM FAZER PARTE DO SÍTIO DO ACIDENTE 
 
 Pontos próximos onde foram encontrados 
objetos que de alguma forma tiveram 
“participação” ou influência no acidente. 
 
 
CONCEITOS DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DO ACIDENTE 
PODEM FAZER PARTE DO SÍTIO DO ACIDENTE 
 
 
 
 
 As construções 
particulares e/ou 
públicas que 
sofreram danos 
durante a 
ocorrência. 
 
CONCEITOS DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DO ACIDENTE 
PODEM FAZER PARTE DO SÍTIO DO ACIDENTE 
 
 
 
 Qualquer construção 
ou vegetação que teve 
influência (direta ou 
indireta) no fato. 
 
 
 Porções de terra, 
areia ou cascalho 
espalhados na via 
próximos ao local 
da colisão. 
 
 
 
CONCEITOS DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DO ACIDENTE 
PODEM FAZER PARTE DO SÍTIO DO ACIDENTE 
 
 
 
CONCEITOS 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DE COLISÃO OU IMPACTO 
 
 
 
O sítio de colisão ou impacto é a área na via 
(ou fora dela) onde efetivamente houve a 
interação entre o(s) veículo(s) e outros 
“participantes” diretos do acidente, o que 
pode englobar construções e outros objetos 
fixos, pessoas e animais. 
 
CONCEITOS 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DE COLISÃO OU IMPACTO 
 
 
 
 
•Sítio do Acidente => engloba todos os 
elementos que direta ou indiretamente 
influenciaram ou “participaram” do acidente. 
 
Por exemplo: um buraco 15 metros antes do 
sítio de colisão poderá fazer parte do sítio do 
acidente. 
 
CONCEITOS DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DO ACIDENTE X 
SÍTIO DE COLISÃO 
 
 
 
 
• Sítio de colisão => área na via que demarca 
a interação entre o(s) veículo(s) e os demais 
elementos diretamente envolvidos. 
 
Por exemplo: em uma colisão com objeto fixo 
você poderá demarcar somente a área onde 
houve interação direta entre o veículo e o 
objeto (suponhamos, um poste) como PC. 
 
CONCEITOS DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DO ACIDENTE X 
SÍTIO DE COLISÃO 
 
 
 
SÍTIO DO ACIDENTE x SÍTIO DE COLISÃO OU IMPACTO 
CONCEITOS 
 DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DE PERCEPÇÃO 
 
 
 
 
• Local (geralmente na via) onde o condutor 
 do veículo percebe que existe um perigo 
 iminente. 
 
• Ou seja: o local no qual ele conclui que, 
caso não execute nenhuma ação 
preventiva, corre um sério risco de 
acidentar-se. 
CONCEITOS DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DE PERCEPÇÃO (SP) 
 
 
 
Obviamente, existe um 
intervalo de tempo 
entre a visualização do 
perigo (pouco antes do 
Sítio de Percepção) e o 
envio da mensagem 
para o cérebro para 
uma conclusão do 
condutor. 
 
CONCEITOS DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
TEMPO DE PERCEPÇÃO (TP) 
 
 
 
 
 
 
Visualização de um possível perigo => 
EXISTE UM INTERVALO PARA... 
 
Processamento da Informação => 
E UM OUTRO INTERVALO PARA... 
 
Uma resposta do cérebro confirmando que 
aquilo é realmente uma ameaça à integridade. 
QUANTO TEMPO? 
 
CONCEITOS DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
TEMPO DE PERCEPÇÃO(TP) 
 
 
 
 
 
 
Esse intervalo de tempo usado para o 
processamento e resposta é o que 
chamamos de... 
 
 TEMPO DE PERCEPÇÃO 
CONCEITOS DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
TEMPO DE PERCEPÇÃO (TP) 
 
 
 
EM MÉDIA 0,1 SEGUNDO PARA O 
PROCESSAMENTO E 
INTERPRETAÇÃO DA IMAGEM!!! 
 
 
 
A medida desse intervalo varia de acordo com 
alguns fatores: 
 
 Idade do condutor. 
 
 Estado de saúde. 
 
 Alterações físicas ou mentais, etc. 
 
 
CONCEITOS DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
TEMPO DE PERCEPÇÃO (TP) 
 
 
 
Notícias (Revista Isto É: Sistema de montadora europeia 
monitora o sono do motorista e indica a hora de parar). 
CONCEITOS DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
TEMPO DE PERCEPÇÃO (TP) 
 
 
 
 
Tempo de Percepção (TP) 
 
 
258 
Vídeo: Distração ao volante 
../../Videos/video 18 - Riscos de dirigir sem atencao.mp4
 
 
Normalmente, em acidentes onde não foi 
constatado que havia condutores: 
 
 Alcoolizados 
 Sob efeito de entorpecentes ou medicamentos 
 Em estado de sonolência 
 Com alterações físicas 
 Com alterações mentais 
CONCEITOS DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DE PERCEPÇÃO POSSÍVEL (SPP) 
 
 
 
 
 
 
Então, destaca-se o seguinte raciocínio: 
 
 
Para análise da ocorrência, considera-se que o 
condutor dirigia atentamente no momento do 
fato. 
CONCEITOS 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DE PERCEPÇÃO POSSÍVEL (SPP) 
 
 
 
 
 
 
Baseados nesta informação: 
 
• Estima-se uma área da via na qual o condutor 
 poderia ter visualizado o perigo iminente. 
 
• Ou seja: o Sítio de Percepção Possível (SPP) 
 para aquele caso específico. 
CONCEITOS 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DE PERCEPÇÃO POSSÍVEL (SPP) 
 
 
 
 
 
 
• Após a análise do local do acidente e da 
realização dos cálculos possíveis => pode-se 
concluir que o SPP não coincidiu com o sítio 
de percepção daquele condutor sob análise. 
 
• Ou seja, a situação ideal (ou quase) de reação 
não ocorreu naquele acidente de tráfego (o 
que é o mais comum). 
CONCEITOS 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DE PERCEPÇÃO REAL (SPR) 
 
 
 
Dessa forma, dizemos que 
houve um Sítio de 
Percepção Real (SPR) 
diferente do Sítio de 
Percepção Possível (SPP). 
CONCEITOS 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DE PERCEPÇÃO REAL (SPR) 
 
 
 
CONCEITOS 
 DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DE REAÇÃO (SR) 
 
 
Após a percepção do perigo e o proces-
samento da mensagem pelo cérebro 
 
=> 
Inicia-se o processo de reação por parte do 
condutor => o cérebro envia os comandos 
aos músculos de forma a executar uma ação 
na tentativa de evitar o acidente. 
CONCEITOS 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DE REAÇÃO (SR) 
 
 
 
 
 
 
• O Sítio de Reação fica a uma distância de 
X metros do Sítio de Percepção (Real). 
 
• O valor de “X” depende da velocidade do 
veículo, da idade e estado de saúde do 
condutor, se ele consumiu ou não álcool 
(ou outra substância entorpecente), horário 
do dia, etc. 
CONCEITOS 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DE REAÇÃO (SR) 
 
 
 
 
 
 
 
 
O intervalo de tempo passado entre a 
percepção do perigo iminente (primeiro 
processamento do cérebro) e a efetiva 
reação do condutor é chamado de Tempo de 
Percepção-Reação ou Tempo de Reação. 
CONCEITOS 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
TEMPO DE REAÇÃO (TR) OU 
TEMPO DE PERCEPÇÃO-REAÇÃO (TPR) 
 
 
 
 
 
 
Distância de Reação ou Distância de 
Percepção-Reação é a distância percorrida 
entre o Sítio de Percepção (Real) e o Sítio de 
Reação. 
CONCEITOS 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
DISTÂNCIA DE REAÇÃO (DR) OU 
DISTÂNCIA DE PERCEPÇÃO-REAÇÃO (DPR) 
 
 
 
 
 
 
 
 
•Alguns autores definem a distância percorrida 
entre o Sítio de Percepção e o Sítio de Reação 
como Distância de Percepção. 
 
•E a distância percorrida entre o Sítio de 
Reação e o Sítio de Colisão como Distância de 
Reação. 
CONCEITOS 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
DISTÂNCIA DE PERCEPÇÃO-REAÇÃO (DPR) 
OBSERVAÇÃO 
 
 
 
 
MECANISMOS DA REAÇÃO DO MOTORISTA 
O PERIGO 
PODE SER 
VISTO 
O PERIGO É 
EFETIVAMENTE 
 VISTO 
O PERIGO É 
COMPREENDIDO 
A AÇÃO SE 
INICIA 
A AÇÃO SE 
COMPLETA 
O OBSTÁCULO 
SE TORNA 
VISÍVEL 
O CONDUTOR 
ENXERGA O 
OBSTÁCULO 
IDENTIFICADA A 
PROBABILIDADE DE 
UM ACIDENTE 
O CONDUTOR 
RETIRA O PÉ DO 
ACELERADOR 
DETECÇÃO 
RECONHECIMENTO 
DECISÃO 
AÇÃO 
O CONDUTOR 
PRESSIONA O 
PEDAL DO FREIO 
P 
E 
R 
C 
E 
P 
Ç 
à 
O 
 
 
FASE 
MENTAL 
 
FASE 
FÍSICA 
 
 
 
R 
E 
A 
Ç 
à 
O 
 
 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
CONCEITOS 
 DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
TEMPO PSICOTÉCNICO 
 
 
 
 
É o tempo resultante da soma do Tempo de 
Percepção e do Tempo de Percepção-
Reação. Ou seja, na prática é a definição 
dada ao intervalo de tempo completo desde 
o momento em que o condutor vê o perigo 
iminente até a sua reação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEITOS 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
TEMPO PSICOTÉCNICO 
 
 
 
 
 
Como já comentado, esse intervalo de 
tempo sofre influências de fatores como o 
período do dia, a idade do condutor, as suas 
condições físicas e mentais, etc. 
CONCEITOS 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
TEMPO PSICOTÉCNICO 
 
 
 
 
 
 
Por vários anos, foram utilizados valores entre 
0,75 s e 1,5 s. 
 
 
 
 
 
 
 
275 
DINÂMICA DOS ACIDENTES 
DE TRÁFEGO 
TEMPO PSICOTÉCNICO 
 
 
CONCEITOS 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
TEMPO PSICOTÉCNICO 
 
Taoka, um dos grandes estudiosos da área, 
sugere o uso de tempos maiores para, por 
exemplo, casos de idosos ou pessoas 
alcoolizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEITOS 
 DINÂMICA DOS ACIDENTES DE 
TRÁFEGO 
TEMPO PSICOTÉCNICO 
 
Estudos recentes permitem precisar um 
pouco mais estes valores, levando-se em 
conta, dentre outras coisas, dados 
estatísticos e tabelas que podem ser 
preenchidas pelo profissional. Novamente 
as variáveis já citadas são usadas e 
sugerem médias de tempos maiores que o 
padrões adotados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEITOS DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
TEMPO PSICOTÉCNICO 
 
 
 
 
CONCEITOS 
 DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DE REPOUSO FINAL OU IMOBILIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
• Posição dos veículos e demais atores após as 
interações ocorridas durante o acidente. 
 
• Pode ser modificado antes da chegada de 
quem realizará a análise pericial. 
 
• Uma mudança pode ou não interferir na 
compreensão da dinâmica da ocorrência. 
 
 
 
CONCEITOS 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DE REPOUSO FINAL OU IMOBILIZAÇÃO 
 
 
 
 
Legalmente, pode ser necessária a movimen-
tação dos veículos para: 
 
• Atendimento a vítimas. 
 
• Melhor posicionamento de viaturas de resgate. 
 
• Fluidez e segurança do trânsito. 
 
 
 
 
CONCEITOS 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
SÍTIO DE REPOUSO FINAL OU IMOBILIZAÇÃO 
 
 
 
NECESSIDADE DE ALTERAÇÃO DO LOCAL 
NECESSIDADE DE ALTERAÇÃO DO LOCAL 
REMOÇÃO DE VEÍCULOS DO LOCAL 
LEI 5.970/73 
 
 
 Art. 1º. Em caso de acidente de trânsito, a autoridade 
ou agente policial que primeiro tomar conhecimento 
do fato poderá autorizar, independentemente de 
exame do local, a imediata remoção das pessoas que 
tenham sofrido lesão, bem como dos veículos nele 
envolvidos, se estiverem no leito da via pública e pre-
judicarem o tráfego. 
 (...) 
REMOÇÃO DE VEÍCULOS DO LOCAL 
PRESERVAÇÃO DO LOCAL DA OCORRÊNCIA 
 
Sempre que possível, observando a integridade 
das vítimas => 
 
 SOLICITAR A PRESERVAÇÃO DO LOCAL 
CONCEITOS 
 DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEG 
DISTÂNCIA MÍNIMA DE ESCAPADA (DME) 
 
 
 
Existe uma área na via a partir do qual, em 
uma determinada velocidade que está sob 
análise, o veículo (teoricamente) “nãoescaparia” do acidente, pois não teria como 
parar em tempo hábil antes do Sítio de 
Colisão (teórico). 
CONCEITOS 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
DISTÂNCIA MÍNIMA DE ESCAPADA 
 
 
 
 
 
 
Resumidamente, essa distância é resultado do 
adição da Distância de Percepção-Reação e da 
distância necessária para a parada completa do 
veículo de forma segura (através de uma 
frenagem, por exemplo), tendo como referência 
limite o sítio onde ocorreria o acidente, ou seja, 
o Sítio de Colisão teórico. 
CONCEITOS 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
DISTÂNCIA MÍNIMA DE ESCAPADA 
 
 
 
 
Vamos pensar um pouco mais: 
 
Fato 1: 
 O condutor se deslocará uma distância de 
X metros até a sua reação, ou seja, até o 
seu cérebro enviar os sinais para os seus 
músculos => 
 Distância de Percepção-Reação 
CONCEITOS 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
DISTÂNCIA MÍNIMA DE ESCAPADA 
 
 
 
 
 
Vamos pensar um pouco mais: 
 
Fato 2: 
 Quando ele reage (pisando no pedal do 
freio, por exemplo), o veículo percorrerá 
ainda Y metros até a parada total => 
 
Distância de Frenagem (por exemplo) 
CONCEITOS 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
DISTÂNCIA MÍNIMA DE ESCAPADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Logo, ele precisaria de X + Y metros (no 
mínimo) para, de forma segura, reagir e 
parar o veículo. 
 
 Menos do que isso (X + Y), teoricamente 
ele não escaparia do acidente, ou seja, do 
Sítio de Colisão teórico nessa análise. 
CONCEITOS DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
DISTÂNCIA MÍNIMA DE ESCAPADA 
 
 
 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
DISTÂNCIA MÍNIMA DE ESCAPADA 
 
 
 
 
 
 
 
Temos duas formas de trabalhar com o PNE: 
 
1.Determinar a DME naquela ocorrência 
específica (e para aquela via) com base na 
velocidade estimada após a análise do 
acidente (levando-se em conta o tempo 
psicotécnico estimado e os cálculos 
efetuados com o auxílio das marcas 
pneumáticas, tipo de pavimento, etc.). 
 
 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
DISTÂNCIA MÍNIMA DE ESCAPADA 
 
 
 
 
 
 
 E a segunda forma: 
 
2. Pensar em determinar a DME para aquela 
via com base na velocidade máxima 
permitida naquele local, o tempo 
psicotécnico estimado, tipo de pavimento, 
etc. 
 
 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
DISTÂNCIA MÍNIMA DE ESCAPADA 
 
 
 
EXEMPLO 
DISTÂNCIA MÍNIMA DE ESCAPADA 
Imagine um veículo (V1) a 40 Km/h (≈11,1 m/s). 
 
Sítio de Percepção Real (PPR) - determinado após 
a análise do local - a 17,6 m da linha tracejada que 
divide a pista onde circulava V2. 
 
 Asfalto seco (coeficiente de atrito - μ = 0,8). 
 
 Tempo Psicotécnico estimado de 1 s (pessoa 
jovem – período diurno). 
EXEMPLO 
DISTÂNCIA MÍNIMA DE ESCAPADA 
 
Mas, estando a 40 km/h, qual seria a 
distância mínima necessária, nas condições 
já descritas, para a parada segura de V1, ou 
seja, para a percepção, reação e frenagem 
completa? 
EXEMPLO 
DISTÂNCIA MÍNIMA DE ESCAPADA 
 
Sabemos que: 
 
 
dpr => distância de percepção-reação 
tp => tempo psicotécnico. 
dfre => distância de frenagem 
V => velocidade em que transitava o 
veículo 
μ => coeficiente de atrito da via 
EXEMPLO 
DISTÂNCIA MÍNIMA DE ESCAPADA 
 
1. A distância de frenagem será ≈ 7,86 m. 
 
2. Logo, nessa velocidade (40 Km/h) e com este 
tempo psicotécnico (tp=1s), teremos: 
 
DME = 11,1 + 7,86 = 18,96 m (dizemos que o 
veículo deve estar, no mínimo, a essa distância 
do sítio onde poderia ocorrer o acidente, ou 
seja, o sítio de colisão teórico para este 
estudo). 
 
 
 
EXEMPLO 
DISTÂNCIA MÍNIMA DE ESCAPADA 
 
OU SEJA 
 
Teoricamente, qualquer Sítio de Percepção 
Real (PPR) do condutor de V1 a menos de 
18,96 m de distância da linha tracejada que 
divide a pista de V2 poderia fazer com que 
V1 atingisse esse último, estando a 40 Km/h. 
 
 
 
EXEMPLO 
DISTÂNCIA MÍNIMA DE ESCAPADA 
 
LOGICAMENTE 
 
• V2 poderia frear antes ao perceber o 
 possível embate com V1. 
 
• V2 poderia “passar direto” antes de V1 
chegar ao sítio da possível colisão. 
 
Dentre várias outras possibilidades! 
 
EXEMPLO 
DISTÂNCIA MÍNIMA DE ESCAPADA 
 
Esse tipo de raciocínio nos ajuda a 
determinar se um acidente poderia ter sido 
evitado, comparando os valores encontrados 
durante a análise com aquele que é o “ideal” 
para aquela via. 
 
 
 
EXERCÍCIO 5 
 
CALCULAR AS DISTÂNCIAS 
PERCORRIDAS DE ACORDO COM OS 
TEMPOS PSICOTÉCNICOS DADOS 
 
 
 
309 
Exercício 5 
5. Calcule as distâncias percorridas (em metros) para os seguintes 
Tempos Psicotécnicos e velocidades de tráfego dos veículos listados a 
seguir (ou seja, a distância percorrida desde o momento em que é 
visualizado e identificado o perigo iminente até a efetiva reação por 
parte do condutor). Considere  = 0,8 (asfalto bom/seminovo e pneus 
dos veículos bons, além de sistema de freios convencionais em pleno 
funcionamento): 
310 
Exercício 5 
a. TP = 1,25 s (jovem de 22 anos, com boa experiência em direção, 
sem alterações físicas ou psíquicas, período do dia) - veículo a uma 
velocidade de 48 Km/h. 
m32,11
8,0)27,254(
)48(
)27,254(
V
DF
22



m66,16
6,3
)25,1(48
6,3
)TPR(V
DPR 
dFRE (distância de frenagem): 
‘ 
dPR (distância de percepção-reação): 
 
311 
Exercício 5 
b. TP = 1,5 s (pessoa de 55 anos, com pouca experiência em direção, 
início de noite) - veículo a uma velocidade de 60 Km/h. 
m69,17
8,0)27,254(
)60(
)27,254(
V
DF
22



m25
6,3
)5,1(60
6,3
)TPR(V
DPR 
dFRE (distância de frenagem): 
 
dPR (distância de percepção-reação): 
 
 
312 
Exercício 5 
c. TP = 1,75 s (senhora de 62 anos, que poucas vezes sai de casa 
com o veículo, sem alterações físicas ou psíquicas, período 
noturno) - veículo a uma velocidade de 72 Km/h. 
m48,25
8,0)27,254(
)72(
)27,254(
V
DF
22



m35
6,3
)75,1(72
6,3
)TPR(V
DPR 
dFRE (distância de frenagem): 
 
dPR (distância de percepção-reação): 
 
 
313 
Exercício 5 
d. TP = 2,0 s (indivíduo de 45 anos, com boa experiência em direção, 
tendo consumido álcool – o equivalente a quatro latas de cerveja, 
período diurno) - veículo trafegando a 90 Km/h. 
m81,39
8,0)27,254(
)90(
)27,254(
V
DF
22



m50
6,3
)2(90
6,3
)TPR(V
DPR 
dFRE (distância de frenagem): 
 
dPR (distância de percepção-reação): 
 
 
 
 
PARA RELAXAR UM POUCO 
 
EXERCÍCIO 6 
 
CALCULAR A DISTÂNCIA DO 
SÍTIO DE PERCEPÇÃO REAL (SPR) 
 
 
 
316 
Exercício 6. 
 
dFRE (distância de frenagem) = 9 m 
 
dPR (distância de percepção-reação) = 
PPR está a uma distância de: 29,51 + 9 = 38,51 m 
CONCEITOS 
 DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
CAUSA DETERMINANTE 
 
 
 
CONCEITOS 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
CAUSA DETERMINANTE 
 
Causa determinante de um acidente de 
tráfego nada mais é que o(s) 
acontecimento(s), seja falha humana, 
mecânica, problema na via, etc., que mais 
influenciou(aram) na ocorrência do fato. 
 
 
 
 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
CAUSA DETERMINANTE (EXEMPLO) 
 
Um automóvel está transitando a 65 Km/h em uma 
via cuja velocidade limite é de 60 Km/h. Quando um 
ônibus para em um ponto, um pedestre começa a 
atravessar a via na frente do mesmo sem, contudo, 
dar a devida atenção aos demais veículos que 
trafegam. Dessa forma, acaba sendo atropelado pelo 
primeiro veículo descrito, que circulava pela outra 
faixa de rolamento. 
 
 
 
 
CONCEITOS: DINÂMICA DOS 
ACIDENTES DE TRÁFEGO 
CAUSA DETERMINANTE (EXEMPLO) 
 
DAÍ VEM A PERGUNTA CRUCIAL: 
 
É possível afirmar que, caso o primeiro 
veículo estivesse com a velocidade de 60 
Km/h, ou seja, 5 Km/h mais lento, teria sido 
possível evitar o acidente? Ou a causa 
determinante foi a entrada inopinada (sem a 
devida atenção) do pedestre na via? 
 
 
 
CONCEITOS: DINÂMICA DOS 
 ACIDENTES DE TRÁFEGOCAUSA DETERMINANTE (EXEMPLO) 
 
• Devem ser feitas as medições e cálculos, 
levando-se em conta a velocidade 
regulamentar da via, tempo de percepção-
reação, estimativa da possível velocidade em 
que caminhava o pedestre, etc. 
 
• Mas tudo aponta como fato determinante a 
forma como o pedestre adentrou a via, sem os 
devidos cuidados. 
 
 
 
 
 
 
 
322 
VÍDEO 
ENTRADA INOPINADA DE UMA PEDESTRE NA VIA 
 
TIPO DO ACIDENTE TOTAL 
C/ 
Morto 
C/ 
Ferido S/ Vítima 
Não 
Inf. 
Abalroamento transversal 19.065 589 9.173 9.292 11 
Atropelamento 6.221 1.348 4.699 167 7 
Atropelamento de animal 4.365 77 1.076 3.197 15 
Capotagem 7.352 317 3.849 2.995 191 
Choque com objeto fixo 14.699 327 4.190 9.905 277 
Colisão frontal 6.218 1.734 3.232 1240 12 
Colisão traseira 54.999 590 11.691 42.688 30 
Queda de veículo 5.927 237 5.327 322 41 
Outros tipos 5.051 83 841 4.086 41 
Saída de pista 24.933 665 8.967 14.844 457 
Tombamento 6.150 158 2.774 3.176 42 
Total 188.925 7.008 63.980 116.791 1.146 
NÚMERO DE ACIDENTES POR TIPO E GRAVIDADE – ANO DE 2011 
DISTRIBUIÇÃO SEGUNDO A GRAVIDADE DO ACIDENTE 
(Fonte: DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – Dados: 
Departamento de Polícia Rodoviária Federal) 
PRINCIPAIS CAUSAS DE UM 
ACIDENTES DE TRÁFEGO 
VARIÁVEIS 
 
 
O fator humano é a principal variável dessa 
complexa equação. 
 
Contudo, as estatísticas demonstram que a 
maioria dos acidentes sofrem a influência de 
mais de uma causa. 
Fonte das figuras: A Via como Vilão nos Acidentes - trabalho do Perito Criminal 
Luciano Gardano Elias Bucharles. 
PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES 
EXEMPLOS DE ESTATÍSTICAS 
VÍDEO 
PERÍCIA – VEÍCULO DO CANTOR 
CRISTIANO ARAÚJO 
../../Videos/Perícia no local do acidente do Cristiano Araújo - YouTube.MKV
VÍDEO 
RESULTADOS DA PERÍCIA DO VEÍCULO DO 
CANTOR CRISTIANO ARAÚJO 
../../Videos/Polícia Civil apresenta laudo do acidente de Cristiano Araújo - YouTube.MKV
RELEMBRANDO 
 CONCEITOS FÍSICOS ASSOCIADOS 
AOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
A FÍSICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
 
• É crucial uma boa compreensão das Leis da 
Física associadas aos acidentes de tráfego. 
 
• São usadas várias tabelas disponibilizadas 
por especialistas da área e que foram 
desenvolvidas utilizando-se metodologia 
científica. 
 
 
 
 
 
 
A FÍSICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
ANTES DE COMEÇAR, LEMBRE-SE! 
 
• Comumente trabalha-se com faixas que 
são toleráveis dentro de estudos 
estatísticos. 
 
• Para uma maior precisão na aplicação das 
fórmulas deve-se prezar pela correta 
análise do sítio do acidente, com 
observância para as medições efetuadas. 
 
 
 
 
A FÍSICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
CÁLCULOS: SÃO NECESSÁRIOS? 
 
 
• Apesar da dificuldade intrínseca, muitas 
vezes cálculos ajudam na conclusão 
sobre a Causa Determinante. 
 
• Por exemplo => pode-se concluir que o 
veículo estava acima da velocidade 
permitida para a via. 
 
 
 
 
AS TRÊS LEIS DE NEWTON 
AS TRÊS LEIS DE NEWTON 
PRIMEIRA LEI (PRINCÍPIO DA INÉRCIA) 
 
 
"Todo corpo permanece em seu estado de 
repouso ou de movimento retilíneo e 
uniforme, a menos que seja obrigado a 
mudar seu estado por forças a ele 
impressas." 
 
 
AS TRÊS LEIS DE NEWTON 
SEGUNDA LEI 
(PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA DINÂMICA) 
 
 
“A força resultante sobre um corpo é igual 
 ao produto da massa do corpo pelo da ace- 
 leração do corpo.” 
 
 
F = m.a 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
FÍSICA CLÁSSICA: FORÇA 
 
 
Em física clássica, a força é aquilo que 
pode alterar (num mesmo referencial 
assumido inercial) o estado de repouso ou 
de movimento de um corpo, ou de deformá-
lo.” 
 
(fonte: http://wikipedia.org) 
 
 
 
AS TRÊS LEIS DE NEWTON: 
TERCEIRA LEI 
(PRINCÍPIO DA AÇÃO E REAÇÃO) 
 
 
“Quando dois corpos interagem, a força 
provocada por um dos corpos sobre o 
outro é sempre igual em módulo, possui a 
mesma direção e sentido contrário à força 
que o outro corpo exerce sobre ele.” 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
FORÇA PESO VERSUS FORÇA NORMAL 
 
 
• Força peso => “aplicação” da força 
gravitacional da Terra sobre uma massa. 
 
• Força normal => no caso de um corpo em 
uma superfície, existe uma força de sentido 
contrário ao peso (para ser mais preciso, a 
reação ao peso é exercida pelo corpo que 
está sendo “puxado” pela Terra). 
 
 
 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
FORÇA PESO VERSUS FORÇA NORMAL 
Normal por fazer um ângulo de 90º em relação à superfície. 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
PRINCÍPIO DA INÉRCIA: OBSERVAÇÃO 
 
 
• Lembre-se => se um corpo está em 
repouso, existe uma maior dificuldade no 
rompimento desse estado inicial. 
 
• Dessa forma, uma frenagem é mais 
eficiente se as rodas estiverem na 
iminência de “travar”. 
 
 
 
 
 
ATRITO 
 
 
 
 
 
 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
ATRITO 
 
• O atrito se dá devido à atuação direta das 
moléculas de um corpo com as da superfície 
com a qual está em contato, o que dificulta o 
movimento desse corpo. 
 
• Variáveis => material do qual é composto o 
corpo e a superfície, a aspereza, a 
rugosidade, o valor da força normal. 
 
 
 
 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
ATRITO 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
ATRITO 
 
“...Cerca de 20% da gasolina usada em um 
automóvel são consumidos para vencer o atrito 
no motor e na caixa de transmissão. Por outro 
lado, se não houvesse atrito, não poderíamos 
pegar um automóvel para ir a qualquer lugar, 
e não poderíamos caminhar ou andar de 
bicicleta. Não poderíamos segurar um lápis e, se 
pudéssemos, não conseguiríamos escrever...”. 
 
Fonte: “Fundamentos de Física - Volume 1”, dos autores Halliday, 
Resnick e Walker 
 
 
 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
COEFICIENTE DE ATRITO 
 
É um coeficiente adimensional que expressa a 
oposição que mostram as superfícies de dois 
corpos em contato ao deslizar um em relação ao 
outro. Geralmente é representado com a letra μ 
(mi). 
 
Fonte: Wikipedia 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
ATRITO 
 
• Alguns estudos foram realizados tendo 
como base de testes a borracha 
comumente usada em pneus em 
superfícies como o asfalto seco e 
molhado, terra, areia, concreto, etc. 
 
• A partir daí, foram criadas tabelas usadas 
pelos profissionais da área de acidentes 
de tráfego. 
 
 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
ATRITO 
 
A força de atrito, contrária à força que 
impulsiona o corpo, pode ser dada pela 
seguinte fórmula: 
 
 
Fa = μ.N, onde: 
 
Fa => Força de atrito (unidade no SI => Newton – N) 
μ => Coeficiente de atrito (adimensional) 
N => força normal (unidade no SI => Newton – N) 
 
Tipo de superfície Veículo de Passeio Caminhão 
Concreto seco 0,85 0,65 
Asfalto seco 0,8 0,6 
Concreto molhado 0,70 - 0,80 0,5 
Asfalto molhado 0,45 – 0,80 0,3 
Neve compactada 0,15 0,15 
Gelo 0,05 
0,11 (“seco”) 
 0,07 (molhado) 
Terra 0,65 - 
Lama 0,40 – 0,50 - 
Cascalho ou areia 0,55 - 
Neve compactada (veículo 
com corrente) 
- 0,6 
Gelo “seco” (veículo 
com corrente) 
- 0,25 
EXEMPLO DE TABELA E COEFICIENTES DE ATRITO 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
COEFICIENTE DE ATRITO 
 
MEDIÇÃO DO COEFICIENTE – MEDIÇÃO 
 
1. Acelerômetros. 
 
2. Drag sleds. 
 
3. Radares. 
 
4. De forma um pouco mais simples: pode ser usada 
uma tábua com uma borracha de pneu em sua 
superfície inferior e um peso para garantir um 
contato maior (para a borracha, é claro). 
Medição do 
coeficiente de 
atrito em pista de 
um aeroporto. 
COEFICIENTE DE ATRITO 
 ACELERÔMETRO 
 
• Instrumento instalado no veículo para medir a aceleração; 
 
• Dados fornecidos (software): 
 1. distância de frenagem; 
 2. velocidade no início da 
 frenagem; 
 3. tempo de frenagem; 
 4. fator de arrasto médio. 
351 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
ATRITO 
352 352 
A B C 
A 
B 
C 
ACELERÔMETRO 
GRÁFICO 
ENERGIA CINÉTICA353 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
ENERGIA CINÉTICA 
 
• A energia cinética é a energia que está relacionada 
com o estado de movimento de um corpo. 
 
• Este tipo de energia é uma grandeza escalar, que 
depende da massa e do módulo da velocidade do 
corpo em questão. Quanto maior o módulo da 
velocidade do corpo, maior é a energia cinética. 
 
• Quando o corpo está em repouso, ou seja, o módulo 
da velocidade é nulo, a energia cinética é nula. 
354 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
ENERGIA CINÉTICA 
 
A fórmula básica para o cálculo da energia cinética 
de um corpo é: 
 
Ec = ½ m.v2, onde: 
 
 
Ec -> energia cinética (unidade no SI: Joule - J) 
m -> massa do corpo (unidade no SI: quilogramas - kg) 
v-> velocidade do corpo (unidade no SI: metros por segundo – m/s) 
355 
ENERGIA POTENCIAL 
 
356 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
ENERGIA POTENCIAL 
 
• A energia potencial é o nome dado a forma de 
energia quando está “armazenada”, isto é, que 
pode a qualquer momento manifestar-se, por 
exemplo, sob a forma de movimento. 
 
• Está relacionada com à posição que um 
determinado corpo ocupa em relação ao 
referencial adotado. 
357 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL 
 
• Quando seguramos um objeto a uma determinada 
altura “h” e o soltamos, ele adquire uma certa 
velocidade. 
 
• A força da gravidade atua sobre o objeto, 
imprimindo essa velocidade através de uma 
aceleração constante. 
358 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL 
 
• Dizemos, então, que um corpo tem uma energia 
potencial que é proporcional ao valor dessa variável 
(altura “h”). 
 
• A aceleração da gravidade varia em cada ponto do 
planeta, sendo que cada cidade do mundo tem um 
valor específico para essa “constante”. O valor 
usado nas equações será de 9,81 m/s2. 
359 
VÍDEO – EXPERIÊNCIA 
GRAVIDADE 
360 
../../Videos/Brian Cox-Gravidade.MP4
TRABALHO 
361 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
TRABALHO - CONCEITO BÁSICO 
 
• Trabalho é a energia “transferida” por uma força ao 
longo de um deslocamento. 
 
 
• Dentro do nosso contexto, quando um veículo é 
acelerado ou desacelerado, percorre um espaço de 
“X metros” na via e “realiza um trabalho”, tendo sido 
despendida uma energia “Y” para tanto. 
 
 
 
362 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
TRABALHO - FÓRMULA BÁSICA 
 
A seguinte fórmula pode ser usada: 
 
 
T = F.d, onde: 
 
 
T: trabalho realizado (unidade no SI: joule - J); 
F: força na direção do deslocamento (unidade no SI: 
Newton - N) 
d: deslocamento (unidade no SI: metro - m) 
 
 
 
363 
FORÇA E ACELERAÇÃO 
CENTRÍPETA 
 
364 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
FORÇA E ACELERAÇÃO CENTRÍPETA 
 
 
 
 
365 
MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME 
 
Esta variação de direção do vetor velocidade gera uma aceleração 
centrípeta (direção para o centro do círculo). 
 
 
 
 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
FORÇA E ACELERAÇÃO CENTRÍPETA 
 
 
 
 
366 
EQUAÇÕES 
 
A aceleração centrípeta (ac) pode ser calculada com 
a equação: 
 
 
onde: 
 
V é a velocidade do corpo (unidade pelo SI: m/s) 
R é o raio da trajetória (unidade pelo SI: m) 
R
v
a
2
c 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
FORÇA E ACELERAÇÃO CENTRÍPETA 
 
 
 
 
367 
 
A força centrípeta (Fc) está associada (mesma direção e 
sentido) com a aceleração centrípeta e pode ser 
calculada com a equação: 
 
 
onde: 
m é a massa do corpo (unidade pelo SI: kg) 
V é a velocidade do corpo (unidade pelo SI: m/s) 
R é o raio da trajetória (unidade pelo SI: m) 
R
v
mmaF
2
cc 
 
QUANTIDADE DE MOVIMENTO LINEAR 
E 
IMPULSO 
368 
Relembrando alguns Conceitos 
Quantidade de Movimento Linear 
 
 
 
369 
Para nos aprofundarmos em nossos estudos, 
será introduzido um importante conceito da 
física: quantidade de movimento. 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
QUANTIDADE DE MOVIMENTO LINEAR 
 
 
 
Quantidade de movimento linear (também chamada de 
momento linear ou momentum linear) é uma grandeza 
física vetorial dada pelo produto entre a massa e a 
velocidade de um corpo. 
 
Conservação da quantidade de movimento linear: 
importante no estudo de colisões em acidentes de 
tráfego. 
RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
QUANTIDADE DE MOVIMENTO LINEAR 
 
 
 
371 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 
 
Equação: 
 
 
 
 
Q => quantidade de movimento linear (unidade pelo SI: kg.m/s) 
M =>massa do corpo (unidade pelo SI: kg) 
V => velocidade do corpo (unidade pelo SI: m/s) 
 
O vetor quantidade de movimento tem a mesma direção e 
sentido do vetor velocidade. 
vmQ


RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS 
CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE 
DE MOVIMENTO LINEAR 
 
 
 
372 
 Em um sistema que não possui forças agindo sobre 
ele, a quantidade de movimento linear é constante. 
 Leis de Newton. 
 
Exemplo para colisão linear entre partículas: 
 
 
DESACELERAÇÃO LONGITUDINAL 
373 
DESACELERAÇÃO 
 
DESACELERAÇÃO 
 
MARCAS DE FRENAGEM - EXEMPLOS 
377 
DESACELERAÇÃO 
 
DESACELERAÇÃO 
 
ESTIMATIVA DA VELOCIDADE “PERDIDA” PELO 
VEÍCULO COM A DESACELERAÇÃO LONGITUDINAL 
 
• Utilização das marcas de frenagem. 
 
• Calculada com base em duas variáveis principais: 
coeficiente de atrito e distância de frenagem. 
DESACELERAÇÃO 
 
CÁLCULO DA VELOCIDADE DE TRÁFEGO DO VEÍCULO 
 
A fórmula básica que pode ser usada na maioria das 
situações é a seguinte: 
 ou 
 
 
vfre => velocidade de frenagem, dada em m/s; 
μ => coeficiente de atrito da superfície em estudo 
d => distância da frenagem (medida no local – em metros). 
 
observação: o veículo imobiliza-se ao fim das marcas de frenagem e não 
interage com outra estrutura. 
)d(4294,4vfre 
DESACELERAÇÃO 
CÁLCULO DA VELOCIDADE DE TRÁFEGO DO VEÍCULO 
 
Ou, a mesma fórmula, em Km/h, que é dada por: 
 
 
 
 
vfre => velocidade de frenagem, dada em Km/h; 
μ => coeficiente de atrito da superfície em estudo 
d => distância da frenagem (medida no local – em metros). 
 
DESACELERAÇÃO 
 
CÁLCULO DA VELOCIDADE DE TRÁFEGO DO VEÍCULO 
 
 Caso ocorra uma colisão ao final da frenagem, deve-
se descobrir o valor da velocidade de colisão para que 
se possa calcular a velocidade de tráfego. 
 
 Opções: utilizar conservação da quantidade de 
movimento linear ou tentar estimar a energia 
dissipada nos danos. 
EXERCÍCIO 7 
 
Para as situações a seguir, calcular a distância necessária 
para que um automóvel com o sistema de freios 
funcionando realize uma frenagem completa (pneus 
normais, ou seja, sem desgastes que atrapalhem na 
dirigibilidade do veículo). 
 
Sugestão: utilizar o coeficiente de atrito médio. 
 
382 
DESACELERAÇÃO 
 CÁLCULO DA VELOCIDADE DE TRÁFEGO DO VEÍCULO 
 
A fórmula, considerando-se situações de aclive ou declive 
da via, que pode ser usada nestas situações é a seguinte: 
 
 
Vfre => velocidade de frenagem, dada em m/s; 
μ: coeficiente de atrito da superfície em estudo 
d: distância da frenagem (medida no local – em metros). 
θ: inclinação da via 
 
Observação: o veículo imobiliza-se ao fim das marcas de frenagem e não 
interage com outra estrutura. 
d)sencos(4294,4vfre 
DESACELERAÇÃO 
 
CÁLCULO DA VELOCIDADE DE TRÁFEGO DO VEÍCULO 
 
A fórmula, considerando-se situações de aclive ou 
declive da via, que pode ser usada nestas situações é a 
seguinte: 
 
Vfre => velocidade de frenagem, dada em km/h; 
m => coeficiente de atrito da superfície em estudo 
d =>distância da frenagem (medida no local – em metros). 
θ => inclinação da via 
 
Observação: o veículo imobiliza-se ao fim das marcas de frenagem e não 
interage com outra estrutura. 
d)sencos(946,15vfre 
DESACELERAÇÃO 
 
CÁLCULO DA VELOCIDADE DE TRÁFEGO DO VEÍCULO 
EFICIÊNCIA DA FRENAGEM 
 
• Para o uso das fórmulas supracitadas, se parte do princípio que 
houve a máxima desaceleração do veículo (condutor pisou no 
freio e estefuncionou adequadamente). 
 
• A distribuição (%) de peso do veículo sobre as rodas exerce um 
papel importante na determinação do percentual de frenagem 
atuante em cada roda: 
DESACELERAÇÃO 
 CÁLCULO DA VELOCIDADE DE TRÁFEGO DO VEÍCULO 
EFICIÊNCIA DA FRENAGEM 
 
 Quando se percebe que não houve a atuação das quatro 
rodas durante a frenagem, pode ser usada a seguinte 
fórmula (resultado em Km/h): 
 
 
 
 Onde “n” é o percentual do peso usado na frenagem. 
DESACELERAÇÃO 
 
CÁLCULO DA VELOCIDADE DE TRÁFEGO DO VEÍCULO 
EFICIÊNCIA DA FRENAGEM 
 
 
Exemplo: Perda da capacidade de 
frenagem da roda dianteira esquerda. 
 
Perde-se 30% da capacidade de frenagem, restando 70% 
de eficiência nas outras três rodas. Ou seja, n =0,70. 
DESACELERAÇÃO 
 CÁLCULO DA VELOCIDADE DE TRÁFEGO DO VEÍCULO 
EFICIÊNCIA DA FRENAGEM 
 
• Gary L. Stephens indica que, para veículos de passeio com 
motor dianteiro, a eficiência de frenagem de cada roda 
dianteira será de 35% e de cada roda traseira 15%; com 
motor traseiro, será de 30% em cada roda dianteira e 20% 
em cada roda traseira. 
 
• Para motocicletas a eficiência de frenagem será de 60% no 
eixo dianteiro e de 40% no eixo traseiro. 
 
VÍDEO – DESACELERAÇÃO 
Exercício 8. 
 
Observando a figura a seguir, determine os valores aproximados - 
indicados pelas interrogações - sabendo que as marcas de frenagem 
medidas perfazem um total de 15 m (do Sítio de Reação até os rodados 
dianteiros de V, em uma superfície de asfalto molhado em boas 
condições (use μ = 0,65), e sabendo que V1 não chegou a colidir com 
V2, parando poucos centímetros antes da linha tracejada que divide a 
pista. Adote um tempo psicotécnico de 1,25 s, com base na informação 
de que o condutor era jovem e não estava embriagado. Para a Distância 
Mínima de Escapada, calcule-a baseado na velocidade limite da Via 1 
(arterial sem sinalização), ou seja o DMER. 
390 
Exercício 8. 
 
•Obs.1: adote a linha tracejada de divisão da pista como o limite para a não ocorrência do 
sinistro. 
•Obs. 2: despreze os poucos centímetros que o veículo permaneceu antes da linha 
tracejada para os cálculos a serem realizados, ou seja, adote que V1 parou sobre a linha. 
391 
Exercício 8. 
 
Dados do problema: 
 
dFRE = 15 m (comprimento das marcas de frenagem) 
μ = 0,65 
tP = 1,25 s 
V = 60 km/h (velocidade limite para via arterial sem sinalização) 
 
Cálculos: 
 
Vfre = 15,946.(μ.dFRE) = 15,946. (0,65.(15)) ≈ 49,79 km/h ≈ 13,83 m/s 
 
dPR = V.tP / 3,6 = 49,79 .1,25 / 3,6 ≈ 17,28 m 
 
PPR = dFRE + dPR = 15 + 17,28 = 32,28 m 
392 
Exercício 8. 
 
Cálculos: ... 
 
Considerando-se a velocidade limite de 60 km/h: 
 
dFRE = 602 / (254,27.(0,65)) ≈ 21,78 m 
 
dPR = 60 . 1,25 / 3,6 ≈ 20,83 m 
 
PNE = dFRE + dPR = 21,78 + 20,83 = 42,61 m 
 
Conclusão: o veículo estava trafegando com uma velocidade (49,8 
km/h) abaixo daquela limite regulamentada para a via (60 km/h). 
Logo, ele “escapou” por este motivo e colidiria se estivesse no 
limite da via. 
393 
Exercício 9 
 
Você foi chamado para atender a um acidente de tráfego em que houve 
uma colisão perpendicular no período diurno. Tendo chegado ao local 
uma hora depois do fato, você mediu as marcas de frenagem do 
automóvel que, a princípio, teria sido o causador do sinistro. Fazendo 
alguns cálculos no próprio local, tendo como base o comprimento das 
marcas medidas, você determinou que a velocidade de frenagem desse 
veículo seria, a princípio, de 47 Km/h (asfalto seco em boas condições). 
Posteriormente, conversando com ambos os condutores, você 
descobriu que havia uma chuva de pequeno volume no momento em 
que ocorreu o fato (chuva essa que parou cerca de 20 minutos depois, 
de acordo com os mesmos). Observando bem o local, você constatou a 
existência de pequenas poças de água em alguns pontos, apesar do 
asfalto no meio da pista estar aparentemente seco. Dessa forma, você 
definiu que deveria refazer os cálculos levando-se em conta o asfalto 
molhado. 
394 
Exercício 9. 
 
Pergunta-se: 
 
a) Baseado nas informações fornecidas no enunciado, 
qual teria sido o comprimento medido para as marcas 
de frenagem durante as análises periciais? 
 
b) E, sabendo-se da nova informação sobre a pista estar 
molhada no momento do acidente, qual a nova 
velocidade de frenagem calculada? 
395 
Exercício 9. 
 
Pergunta-se: 
 
a) Baseado nas informações fornecidas no enunciado, 
qual teria sido o comprimento medido para as marcas 
de frenagem durante as análises periciais? 
 
  = 0,8 (asfalto seco) 
 v ≈ 47 km/h (≈ 13,05 m/s) 
 
 dFRE = (47)2 / (254,27.(0,8)) ≈ 10,86 m 
 
396 
Exercício 9. 
 
Pergunta-se: 
 
 
b) E, sabendo-se da nova informação sobre a pista estar 
molhada no momento do acidente, qual a nova 
velocidade de frenagem calculada? 
 
  = 0,65 (asfalto molhado) 
 
 v = 15,946.(0,65.(10,86)) ≈ 42,36 Km/h ≈ 11,77 m/s 
397 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
VELOCIDADE CRÍTICA DE GUINADA 
 
 
 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
VELOCIDADE CRÍTICA DE GUINADA 
 
 
 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
VELOCIDADE CRÍTICA DE GUINADA 
 
 
 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
VELOCIDADE CRÍTICA DE GUINADA 
 
 
 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
VELOCIDADE CRÍTICA DE GUINADA 
 
 
 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
VELOCIDADE CRÍTICA DE GUINADA 
 
 
 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÂFEGO 
VELOCIDADE CRÍTICA DE GUINADA 
 
 
 
DINÂMICA DOS ACIDENTES DE TRÁFEGO 
VELOCIDADE CRÍTICA DE GUINADA 
 
Equação para o cálculo da velocidade crítica de guinada 
 
 
 
Importante: 
1) a aplicação da fórmula requer que a hipótese de 
movimento circular uniforme seja confirmada. 
2) Outras verificações ... 
Atenção para as unidades utilizadas !!! 
 
DETERMINANDO O RAIO DA CURVA 
 
 
 
 
VELOCIDADE CRÍTICA DE 
TOMBAMENTO E CAPOTAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
407 
VELOCIDADE CRÍTICA DE 
TOMBAMENTO E CAPOTAMENTO 
 FÓRMULA (CURVA PLANA) 
 
 
 
 
 
R: raio da trajetória curva desenvolvida pelo CG do veículo (unidade 
SI: metros). 
a: altura do centro de massa relativa ao solo (unidade SI: metros). 
b: bitola (distância entre os rodados de um eixo - unidade SI: 
metros). 
 
408 
a2
bR
.973,7V 
VELOCIDADE CRÍTICA DE 
TOMBAMENTO E CAPOTAMENTO 
 FÓRMULA (CURVA COM SUPERELEVAÇÃO) 
 
 
 
 
R -> raio da trajetória curva desenvolvida pelo CG do veículo 
(unidade SI: metros). 
h -> tangente do ângulo de superelevação 
a -> altura do centro de massa relativa ao solo (unidade SI: metros). 
b -> bitola (distância entre os rodados de um eixo - unidade SI: 
metros). 
 
VÍDEO: 
TESTES COM PNEUS

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