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PÚBLICA ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA TÓPICOS INTEGRADORES II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Nome Completo: Leandro Silva da Silveira Matrícula: 01450935 Curso: Engenharia de Produção Metodologia Ativa - Resolução de problemas: O objetivo dessa atividade é instigar a resolução de problemas com base no que foi estudo nesta disciplina. Aqui você deve explorar as possibilidades da metodologia ativa na contextualização do assunto proposta para solução de problemas. Preparado (a)? Vamos começar! Desejo boas-vindas a você na Atividade Contextualizada da disciplina. Agora, teremos uma oportunidade diferenciada de estudo, reflexão e construção de conhecimento dos temas abordados em nossa disciplina. Aqui, você irá desenvolver e apresentar sua opinião no que diz respeito à disciplina. Além disso, para concluir esta atividade, é necessário que você leia textos, artigos científicos, artigos publicados em revistas e demais informações que te auxiliem em seus argumentos e possíveis questionamentos. Por isso, atenha-se ao tema proposto e busque utilizar de termos técnicos com clareza, para a compreensão do texto. Lembre-se de que, durante o estudo de nossa disciplina, você agregou informações de extrema importância para sua vida acadêmica e/ou profissional. Baseado (a) nesses conhecimentos adquiridos e em suas pesquisas, elabore sua resposta autoral e evite utilizar textos integrais, tanto dos materiais de estudo, quanto dos disponíveis na internet. Não se esqueça de inserir as devidas referências utilizadas na sua produção. Dito isso, vamos em frente! 1. Para começar, analise com atenção o texto e, em seguida, elabore sua resposta! Caros alunos, aprendemos sobre o processo para determinação do tempo padrão de produção para uma atividade. Vimos que esse tempo não pode ser baseado em uma única observação, mas em número mínimo de observações que garanta a validade estatística do estudo. Em paralelo as tomadas de tempo, o analista também realiza sua avaliação do ritmo com o qual a tarefa está sendo executada. Essa avaliação vai determinar a necessidade de correções nos tempos cronometrados para o estabelecimento do tempo normal de produção, que o tempo em que o operador, trabalhando em ritmo normal, levaria para realizar a atividade. Contudo, esse tempo ainda não é o tempo padrão. O tempo padrão leva em consideração tolerâncias das mais diversas, mas que precisam ser consideradas na hora do planejamento. PÚBLICA 2. Com base na interpretação do texto acima, juntamente com seus conhecimentos adquiridos ao longo da disciplina, elabore o seu texto argumentativo-dissertativo, respondendo aos questionamentos abaixo: Considerando os estudos da nossa disciplina e o conteúdo do e-book, elabore um texto argumentativo-dissertativo tratando do fator de tolerância para obtenção do tempo padrão de produção incluindo: a) A possibilidade do uso de amostragem do trabalho para elaboração do fator de tolerância; b) O uso de tempos sintéticos para elaboração do fator de tolerância. 3. Não se esqueça: Sua dissertação deverá conter até 30 (trinta) linhas. Tempo padrão O tempo padrão é um recurso que permite analisar a capacidade produtiva de um processo levando-se em consideração uma série de aspectos presentes na realidade de uma rotina de trabalho que têm um grande impacto no tempo necessário para fabricação de um produto. Analisar este impacto torna-se imperativo em análises de capacidade de produção, tempo planejado de operação. O processo de cálculo do tempo padrão, padronizado na literatura, impõe que o analista consulte tabelas, além da aplicação de filtros estatísticos no processo de nivelamento dos tempos coletados. A programação deste processo otimiza o cálculo, além de permitir simular situações diversas, contribuindo em ambientes industriais. O uso do tempo padrão como forma de analisar a capacidade produtiva de um sistema produtivo está inserido nos princípios e conceitos da Administração Científica, conhecida como Teoria X, que visa aumentar os níveis de produtividade a partir da racionalização do trabalho. A idéia básica da Administração Científica foi baseada no entendimento de que deveria haver um método adequado de se executar uma dada tarefa, a qual deveria ser estudada de tal forma a poder ser realizada com rapidez, segurança e economia. A determinação do tempo gasto em uma operação deve ser obtida através da análise de uma situação em condições normais de trabalho, ou seja, dentro de uma rotina. Este tempo, além de servir de base para mensurar a capacidade de um sistema produtivo, passa a ser um tempo referencial para o treinamento de novos funcionários que irão desempenhar a operação. Este tempo passa a ser denominado de tempo padrão. Segundo Junior (1989), tempo padrão é o tempo necessário para executar uma operação de acordo com um método estabelecido, em condições determinadas, por um operador apto e treinado, possuindo uma habilidade média, trabalhando com esforço médio, durante todas as horas do serviço. Não seria interessante determinar o tempo padrão tendo como base um funcionário de habilidade acima da média, capaz de demonstrar um esforço superior ao normal. Este tipo de situação não representaria a realidade da maioria dos funcionários. Da mesma forma não seria interessante ter como base um funcionário com pouca habilidade, com pouco esforço demonstrado. PÚBLICA Portanto, o tempo padrão deve ser determinado a partir de algumas correções nos tempos coletados. Amostragem do Trabalho Este método consiste em estimar a porcentagem de tempo que um trabalhador ou uma máquina utiliza em cada atividade. O método não carece de observações continuas e nem de cronometragem da atividade. A amostragem do trabalho é muito utilizada para a determinação do tempo gasto em atividades não repetitivas, mais difíceis de controlar e que geralmente, abrangem uma faixa de atividades mais ampla. O propósito dessa abordagem é obter, com um grau de confiança estatisticamente determinado, uma estimativa de duração da atividade com um erro admissível, estatisticamente comprovado. Para Peinado (2007) é imprescindível que as seguintes regras sejam observadas: a. As observações devem ser instantâneas, ou seja, o que importa é a atividade que foi observada no instante em que o analista “bateu o olho”, independentemente de sua duração; b. As observações devem ser feitas em intervalos de tempo completamente aleatórios; c. O número de observações deve ser suficiente para representar o universo, de acordo com o grau de confiabilidade e erro demandados pelo estudo. Segue formulação para determinar o tamanho da amostra: Onde: N- número de observações necessárias, Z- coeficiente da distribuição normal, p- proporção da atividade estudada no conjunto de todas as atividades, Er– erro relativo aceitável. Tempos Sintéticos Os principais sistemas de tempos sintéticos são: o work - factor (fator de trabalho) e o sistema MTM (Methods Time Measurement – Métodos e Medida de Tempos). Nesses sistemas, cada micromovimento é identificado e associado a determinados tempos tabelados em função da distância e da dificuldade do movimento. O tempo padrão da operação é obtido somando-se os tempos de todos os micromovimentos. A unidade de medida dos tempos para cada micromovimento é o TMU (Time Measurement Unit). 1 TMU = 0,00001 hora = 0,0006 minuto = 0,036 segundos O quadro 1 mostra um exemplo com o sistema MTM. Nesta operação os componentes estão dispostos numa caixa à espera do teste de qualidade, numa distância de 10 polegadas do equipamento de medição: o medidor. Ele é posicionado no medidor de teste e observado à luz da continuidade elétrica, depois é movido até o lado oposto, para ser posicionado na roda de abrasão. Por fim o componente é movido até a caixa e solto lá. PÚBLICA Uma das principais vantagens desse estudo é a preocupação em definir temposde execução com métodos que consideram aspectos ergonômicos, por isso essa parte do projeto é chamada de projeto do trabalho. Considerações Finais A utilização dos tempos sintéticos na gestão do tempo do projeto de produto e processo permite a definição do tempo das atividades de fabricação de produtos inovadores que não possuem processos similares reais como referência. Esta técnica é viável do ponto de vista técnico e pode atuar conjuntamente no processo de modelagem e simulação, contribuindo com a parametrização pela geração de uma base de dados consistente e confiável. Como desvantagem, destacam-se aspectos relativos ao tempo de aplicação do estudo e aos gastos com capacitação. Referências Bibliográficas BARNES, R. M. Estudo de movimentos e de tempos: projeto e medida do trabalho. 6. ed. São Paulo: Edgard Blüchen, 1977. CORRÊA, L. C.; CORRÊA, C. A. Administração de Produção e Operações: Manufatura e Serviços: Uma Abordagem Estratégica. 3. ed. Atlas. São Paulo. 2012. MARTINS, P. G. & LAUGENI, F. P. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. ROZENFELD et al. Gestão de desenvolvimento de produtos: uma referência para a melhoria do processo. São Paulo: Saraiva, 2006. SILVA, A.V. da; COIMBRA, R.R.de C. Manual de tempos & métodos: princípios e técnicas do estudo de tempos. São Paulo: Hemus, s.d.