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Aula 01 AFRFB 2009 ECONOMIA E FINANÇAS

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AULA 01: Conceitos Macroeconômicos Básicos. Identidades 
Macroeconômicas fundamentais. Formas de mensuração do 
Produto e da Renda Nacional. O produto nominal x o produto 
real. Números índices. O Sistema de contas nacionais. Contas 
nacionais no Brasil. Noções sobre o balanço de pagamentos. 
Macroeconomia aberta. Estrutura do balanço de pagamentos. 
Regimes Cambiais.Crises Cambiais. 
• Síntese fundamental de Introdução aos agregados 
macroeconômicos: 
• Síntese fundamental de Contas Nacionais: 
 Primeira fórmula: Identidade Investimento = Poupança 
Conta de Capital ou de acumulação 
Investimento Poupança 
Formação Bruta de Capital fixo 
(FBCF) 
Investimentos do governo (Ig) 
Variação de estoques ( Ve) 
Poupança bruta do setor privado 
(Sp) 
Poupança do governo em conta 
corrente (Sg) 
Poupança externa (Se) 
Investimento total bruto Poupança Total 
Daí, vem a fórmula a ser memorizada: 
FBCF + Ve + Ig = Sp + Sg + Se 
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 Segunda fórmula: Poupança Externa = saldo deficitário do 
BP em conta corrente = passivo externo líquido 
Conta das transações correntes com o resto do mundo. 
Débito (aplicações dos recursos) Crédito (origens dos recursos) 
+ Exportação bens/serviços 
+ Rendas recebidas do exterior 
+ Importação bens /serviços 
+ Rendas enviadas para o 
exterior 
+ Saldo das transações correntes 
com o resto do mundo 
Total de recebimentos Utilização dos recebimentos 
E assumimos também que Se = - TC em que: 
Se = - ( X – M) + RLEE 
Se = - X + M + RLEE 
Se = M – X + RLEE 
 Terceira Fórmula: CONSUMO INTERMEDIÁRIO 
Produção Total - Produção Final = Consumo Intermediário 
Y total – Yfinal = C intermediário 
Y total = C intermediário + Cfinal + G + I + X – M 
• Síntese fundamental de Balanço de Pagamentos: 
A) Balança Comercial 
Exportações de bens e mercadorias 
 Importações de bens e mercadorias 
B) Balança de Serviços 
 Rendas de capitais ou serviços de fatores (juros, lucros, 
dividendos) 
 Serviços não-fatores (viagens internacionais, fretes, seguros, 
despesas governamentais, royalties, assistência técnica, aluguéis 
de equipamentos) 
C) Transferências Unilaterais ( donativos em divisas ou mercadorias) 
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D) Saldo em conta corrente do Balanço de Pagamentos = A + B + C 
E) Movimento de Capitais Autônomos ou Balanço de Capitais 
 Investimentos diretos líquidos 
 Reinvestimentos 
 Empréstimos e financiamentos 
 Amortizações 
 Capitais de curto prazo 
F) Erros e Omissões 
G) Saldo do Balanço de Pagamentos ( D + E + F) 
H) Financiamento do resultado ou Capitais Compensatórios 
 Haveres e obrigações no exterior (variação das reservas cambiais 
internacionais) 
 Empréstimos de regularização do FMI 
 Atrasados comerciais 
NOVO BALANÇO DE PAGAMENTOS1 
A) Balança Comercial 
B) Balança de Serviços e Rendas 
De acordo com a classificação adotada na metodologia na 5ª edição do 
Manual de Balanço de Pagamentos do FMI, o agrupamento serviços foi 
alterado quanto a sua composição. Itens anteriormente alocados como 
serviços migraram para outras contas. Como exemplo, pode-se citar os 
salários e ordenados que passaram a compor o item rendas e operações 
com derivativos que ganharam uma categoria própria inserida na conta 
financeira. 
C) Transferências Unilaterais ( donativos em divisas ou mercadorias) 
D) Saldo em conta corrente do Balanço de Pagamentos = A + B + C 
E) Contas de Capitais ou Conta Financeira 
Transferências unilaterais de capital (receita e despesa) compreendem 
os ingressos e remessas para o exterior a título de transferências de 
patrimônio de migrantes. 
Anteriormente à 5ª edição do Manual de Balanço de Pagamentos, esses 
valores eram alocados em transferências correntes. 
Bens não financeiros não produzidos relaciona-se com a venda ou 
compra de marcas ou patentes. Esta série iniciou-se em 2000, quando 
 
1 As mudanças inseridas no novo balanço de pagamentos são basicamente de forma e não de conteúdo. Houve 
apenas uma maior detalhamento das contas, principalmente, da conta capital ou financeira. 
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foram criados os códigos de natureza das operações para a cessão de 
marcas e patentes. Anteriormente, só existia a codificação para a licença 
de uso de marcas e patentes (alocadas em serviços – royalties e 
licenças). 
E.1) Investimentos diretos líquidos 
Representa o somatório dos valores líquidos de investimento brasileiro 
direto no exterior e investimento estrangeiro direto no Brasil. Compõem 
os investimentos diretos a participação no capital de empresas e os 
empréstimos intercompanhia. 
E.2) Investimentos em carteiras 
Registra os fluxos líquidos de ativos: (Investimento brasileiro em 
carteira - IBC) e passivos (Investimento estrangeiro em carteira - IEC), 
constituídos por valores mobiliários comumente negociados em 
mercados secundários de títulos. 
E.3) Derivativos 
Registra os fluxos financeiros relativos à liquidação de haveres e 
obrigações decorrentes de operações de swap, opções e futuros e os 
fluxos relativos aos prêmios de opções. Não inclui os fluxos de depósitos 
de margens de garantia vinculados às operações em bolsas de futuros, 
alocados em outros investimentos de curto prazo. 
 E.4) Outros investimentos 
Representa o somatório dos valores líquidos dos ativos e passivos 
relacionados a créditos comerciais, empréstimos e financiamentos, 
moeda e depósito e outros ativos e passivos a curto e a longo prazos. 
Compreendem outros investimentos brasileiros e outros investimentos 
estrangeiros. 
F) Erros e Omissões 
G) Saldo do Balanço de Pagamentos ( D + E + F) 
H) Haveres da Autoridade Monetária 
Representa a variação das reservas internacionais do país, no conceito 
de liquidez internacional, deduzidos os ajustes relativos a 
valorizações/desvalorizações das moedas estrangeiras em relação ao 
dólar americano e os ganhos/perdas relativos a flutuações nos preços 
dos títulos e do ouro. Um sinal negativo indica aumento nos haveres. 
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RELAÇÃO ENTRE O FLUXO INTERNACIONAL DE RECURSOS PARA 
ACUMULAÇÃO DE CAPITAL (I –S) E O FLUXO INTERNACIONAL DE BENS 
E SERVIÇOS (Nx) 
Conta Capital Conta Corrente Recursos externos 
Superavitária Deficitária Captação líquida 
Deficitária Superavitária Transferência líquida 
SÍNTESE DE PRODUTO NOMINAL x PRODUTO REAL – NÚMEROS-
ÍNDICE. 
O PIB pode ser valorado a preços correntes ou a preços constantes. É 
valorado a preços correntes (caracterizando o PIB nominal) quando os 
bens e serviços finais são valorados a preços desse ano e é valorado a 
preços constantes (caracterizando o PIB real) quando os bens e serviços 
finais são trazidos para preços de um ano determinado. 
Os valores expressam-se em termos nominais (ou em preços correntes) 
quando não foram eliminados os efeitos do crescimento dos preços ou 
em termos reais (preços constantes) quando foram eliminados esses 
efeitos. 
O índice de preços é um exemplo de número índice e nada mais é do 
que um fator (deflator) empregado para descontar o efeito da inflação e 
transformar um valor nominal em um valor real. Os mais conhecidos são 
os índices de Laspeyres, Paasche e Fischer. 
O índice de Laspeyres ou método da época básica, que constitui uma 
média ponderada de relativos,sendo os fatores de ponderação 
determinados a partir de preços e de quantidades da época básica. Para 
o índice Laspeyres de preços: 
Lp = ∑ P1.Q0 x 100 
∑P0.Q0
onde: 
P1 é o preço do bem na época atual (recente); 
P0 é o preço do bem na época base (antiga); 
Q0 é a quantidade do bem na época base (antiga); 
O índice agregativo proposto por Paasche é, na sua fórmula original, 
uma média harmônica ponderada de relativos, sendo os pesos 
calculados com base nos preços e nas quantidades dos bens na época 
atual. A base de ponderação no índice de Paasche é, portanto, a época 
atual. 
Pp = ∑P1.Q1 x 100 
 ∑P0.Q1 
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Cabe repisar que essa aula é matéria certa de cobrança na prova da 
ESAF, principalmente, o assunto Contas Nacionais que, invariavelmente, 
aparece com freqüência nesse tipo de prova. Acredito que aparecerão 
pelo menos duas questões, talvez três de Contas Nacionais e Balanço de 
Pagamentos. Já números-índices pode não ser cobrado ou aparecer 
“dentro” de uma questão de Contas Nacionais. 
QUESTÕES PROPOSTAS E GABARITO: 
01- Sobre regimes cambiais, bolha especulativa e esterilização cambial, 
é correto afirmar que: 
a) Quando os preços de bens e serviços ajustam-se lentamente, os 
mercados de ativos também seguem a mesma lógica e a esse fenômeno 
denominamos overshooting. 
b) A existência de uma bolha especulativa significa que é fácil para o 
investidor ganhar com ela. 
c) Uma bolha especulativa representa que a taxa de câmbio desvia-se 
para longe do valor do equilíbrio ditado pelos fundamentos 
macroeconômicos, orientada por previsões autoconfirmadoras. 
d) A taxa de câmbio efetiva está ancorada na possibilidade nula de 
haver movimentos de depreciação ou desvalorização. 
e) A esterilização cambial é um mecanismo de mercado que visa 
expandir os influxos de capitais estrangeiros e provocar aumento de 
renda doméstica e de produção. 
02- Sobre regimes cambiais, não é correto afirmar que: 
a) O câmbio fixo, quando adotado pelos países da Asia, provocou 
mudanças significativas na política cambial da região. 
b) No Brasil até janeiro de 1999, tínhamos liberdade de movimento 
internacional de capitais e taxa fixa de câmbio, mas não 
apresentávamos política monetária independente, focada no controle da 
inflação doméstica. 
c) Para o êxito da política de esterilização cambial, faz-se extremamente 
importante o controle da conta de capitais. 
d) A completa liberalização da conta capital é recomendável para um 
cenário de globalização de mercados irrestritamente. 
03- (FGV/ECONOMISTA/COMPANHIA DE GÁS/RN-2006) O 
Produto Nacional Líquido a custo de fatores de uma economia, em certo 
período, alcançou o valor de $ 713.000. Considerando que o nível geral 
de preços variou de 15%, é correto deduzir que o valor real daquele 
agregado é: 
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a) $ 106.950. 
b)$ 475.333. 
c)$ 620.000. 
d)$ 723.695. 
e) $ 819.950. 
04 – (CESGRANRIO/Economista-PETROBRAS-2005) Um país 
produz um único bem final, o pão, que é consumido por seus habitantes. 
O processo de produção do pão é descrito a seguir. 
Produto Valor do produto Insumos Valor Adicionado
Trigo 10 0 10 
Farinha 15 10 5 
Pão 20 15 5 
Neste caso, o valor adicionado e o valor bruto da produção são, 
respectivamente, iguais a: 
a) 5 e 20 
b) 20 e 20 
c) 20 e 5 
d) 20 e 45 
e) 45 e 20 
05-(VUNESP/CMSP/2007) Em uma economia fechada e sem 
governo, que produz apenas laranjas e peixes, em 2005 foram 
produzidas 1000 laranjas ao preço unitário de $1 e 1000 peixes ao 
preço unitário de $1. Em 2006, foram produzidas 1500 laranjas ao preço 
de $2 cada e 600 peixes ao preço de $ 3 a unidade. A partir dessa 
informação, pode-se afirmar que as variações dos PIB nominal e real 
entre 2006 e 2005 foram, respectivamente: 
a) 50% e 25% 
b) 140% e 80% 
c) 10% e 5% 
d) 100% e 0% 
e) 140% e 5% 
06- Assinale a assertiva correta referente ao tema produto nominal x 
produto real e números-índices. 
Considere uma economia que produz somente três tipos de frutas: 
maças, laranjas e bananas. 
Para o ano base (alguns anos atrás), os dados de produção e de preço 
são os seguintes: 
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Frutas Quantidade Preço 
Maça 3.000 sacos R$ 2,00 por saco 
Banana 6.000 cachos R$ 3,00 por cacho 
Laranja 8.000 sacos R$ 4,00 por saco 
Para o ano corrente, os dados de produção e preço são os seguintes: 
Frutas Quantidade Preço 
Maça 4.000 sacos R$ 3,00 por saco 
Banana 14.000 cachos R$ 2,00 por cacho 
Laranja 32.000 sacos R$ 5,00 por saco 
a) O valor real do PIB no ano corrente é R$ 200.000,00. 
b) Taxa de crescimento real do PIB entre o ano base e o ano corrente foi 
218%. 
c) A taxa de crescimento do deflator implícito do PIB entre o ano base e 
o ano corrente foi de 8,9%. 
d) A inflação medida por um índice de preços fixos que toma a produção 
do ano base como referência foi superior à inflação medida pelo deflator 
implícito do PIB. 
e) A variação do PIB real será sempre igual ou menor que sua variação 
nominal. 
Gabarito: FVFFF 
07 –(ESAF/AFRF – 2001) Considere uma economia hipotética que 
produza apenas 3 bens finais: arroz, feijão e carne, cujos preços (em 
unidades monetárias) e quantidades ( em unidades físicas), para os 
períodos 1 e 2, encontram-se na tabela a seguir: 
Período Arroz 
Preço 
qtde 
 Feijão 
Preço 
qtde 
 Carne 
Preço 
qtde
1 2,20 
10 
3,00 
13 
8,00 
13 
2 2,30 
11 
3,50 
14 
15,00 
8 
Considerando que a inflação utilizada para o cálculo do Produto Real 
Agregado desta economia foi de 59,79% entre os dois períodos, 
podemos afirmar que: 
a) o Produto Nominal cresceu 17,76% enquanto o Produto Real cresceu 
apenas 2,26%. 
b) o Produto Nominal cresceu 12,32% ao passo que não houve alteração 
no Produto Real. 
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c) o Produto Nominal cresceu 17,76% ao passo que o Produto Real caiu 
26,26%. 
d) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto Real caiu 
42,03%. 
e) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto Real caiu 
59,79%. 
08 – (Economista-Petrobras- 1997) Considere uma economia com 
apenas dois produtos finais A e B e analise as informações de vendas 
em bilhões de reais e preços para estes produtos, para dois anos, que 
estão no quadro abaixo: 
Ano Qtde do 
bem A 
Preço do 
bem A 
Qtde do 
bem B 
Preço do 
bem B 
1 200 10 1.000 6 
2 1.500 2 1.500 10 
Sendo assim, a variação percentual do PIB real, entre os anos 1 e 2, 
utilizando o ano 1 como base, é de: 
a) 115% b) 125% c) 200% d) 225% 
e) 300% 
09- (ESAF/ENAP-2006) Considere os seguintes dados extraídos da 
conta de bens e serviços de um sistema de contas nacionais que segue 
a metodologia adotada no Brasil: 
Produção = 6000 
Importação de bens e serviços = 250 
Impostos sobre produto = 550 
Consumo intermediário = 2850 
Formação Bruta de capital fixo = 430 
Variação de estoques = 25 
Exportação de bens e serviços = 235 
Com base nesses dados, o consumo final foi de: 
a) 2890 
b) 3010 
c) 3285 
d) 3005 
e) 3260 
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10-(ESAF-AFC-STN-2008) Considere os seguintes dados, em 
unidades monetárias, referentes a uma economia hipotética: 
Consumo do Governo: 200 
Transferências realizadas pelo Governo: 100 
Subsídios: 20 
Impostos Diretos: 300 
Impostos indiretos: 400 
Outras receitas correntes do governo: 120 
Exportações de bens e serviços: 100 
Importações de bens e serviços: 200Renda Líquida Enviada ao Exterior: 100 
Variação de Estoques: 100 
Poupança Bruta do Setor Privado: 200 
Com base nessas informações e considerando as identidades 
macroeconômicas básicas, é correto afirmar que a formação bruta de 
capital fixo é igual a: 
a) 950 
b) 900 
c) 700 
d) 750 
e) 800 
11-(ESAF/APO-MPOG-2008) No que diz respeito a agregados 
macroeconômicos e identidades contábeis, pode-se afirmar que os 
principais agregados derivados das contas nacionais são as medidas de 
Produto, Renda e Despesa. Assinale a única opção falsa no que se refere 
a agregados macroeconômicos. 
a) As medidas de Produto, Renda e Despesa, universalmente utilizadas, 
representam sínteses do esforço produtivo de um país em um 
determinado período de tempo, revelando várias etapas de atividade 
produtiva. 
b) O Produto Interno Bruto (PIB) per capita é uma medida que se obtém 
dividindo-se o PIB do ano pela população residente no mesmo período. 
c) O PIB per capita é um bom indicador de bem-estar da população 
residente no mesmo período. 
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d) A Renda Nacional Bruta é o agregado que considera o valor 
adicionado gerado por fatores de produção de propriedade de 
residentes. 
e) O PIB, avaliado pela ótica do produto, mede o total do valor 
adicionado produzido por firmas operando no país, independentemente 
da origem do seu capital. 
12-(ESAF/ESPECIALISTA/MPOG-2008) Considere os seguintes 
dados para uma economia hipotética: 
Investimento privado: 200 
Poupança privada: 100 
Poupança do governo: 50 
Déficit em transações correntes: 100 
Com base nestas informações e considerando as identidades 
macroeconômicas básicas, pode-se afirmar que o investimento público e 
o déficit público são, respectivamente, 
a) zero e 50. 
b) 50 e 50. 
c) 50 e zero. 
d) zero e zero. 
e) 50 e 100. 
13-(ESAF/ESPECIALISTA/MPOG-2008) Considere os seguintes 
dados, extraídos de um sistema de contas nacionais de uma economia 
hipotética: 
Exportações de bens e serviços não fatores: 100; 
Importações de bens e serviços não fatores: 200; 
Renda líquida enviada ao exterior: 50; 
Variação de estoques: 50; 
Formação bruta de capital fixo: 260; 
Depreciação: 10; 
Saldo do governo em conta corrente: 50. 
Com base nestas informações, é correto afirmar que a poupança 
externa e a poupança líquida do setor privado são, respectivamente: 
a) 50 e 50. 
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b) 100 e 150. 
c) 50 e 100. 
d) 100 e 50. 
e) 150 e 100. 
14- (ESAF/ESPECIALISTA/MPOG-2008) A conta de bens e serviços 
do sistema de contas nacionais no Brasil apresentou os seguintes dados 
para 2005 (em R$ 1.000.000): 
Produção: 3.786.683; 
Importação de bens e serviços: 247.362; 
Impostos sobre produto: 306.545; 
Subsídios aos produtos: 1.559; 
Despesas com consumo final: 1.721.783; 
Formação bruta de capital fixo: 342.237; 
Variação de estoques: 5.739; 
Exportação de bens e serviços: 324.842 
Com base nestas informações, pode-se afirmar que o consumo 
intermediário foi de: 
a) 2.133.019 
b) 1.944.430 
c) 1.946.019 
d) 2.231.014 
e) 1.942.901 
15-(ESAF-APO-SP-2009) O objetivo da Contabilidade Nacional é 
fornecer uma aferição macroscópica do desempenho real de uma 
economia em determinado período de tempo: quanto ela produz, quanto 
consome, quanto investe, como o investimento é financiado, quais as 
remunerações dos fatores de produção. Assim, baseado nos conceitos 
de Contas Nacionais, não se pode dizer que: 
a) a Renda Nacional é igual ao Produto Nacional Líquido, a preço de 
mercado. 
b) o Investimento corresponde ao acréscimo de estoque físico de 
capital, compreendendo a formação de capital fixo mais a variação de 
estoques. 
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c) a Renda Disponível do Setor Público corresponde ao total da 
arrecadação fiscal, deduzidos os subsídios e as transferências ao setor 
privado. 
d) a diferença entre a renda líquida enviada ao exterior e o saldo das 
importações e exportações de bens e serviços não-fatores é chamada de 
Poupança Externa (Se). 
e) o Produto afere o valor total da produção da economia em 
determinado período de tempo. 
16- As Contas Nacionais do Brasil fornecem os seguintes dados (valores 
hipotéticos, em milhões de reais): 
I. Renda Nacional Líquida a custo de fatores: 5.000 
II. Impostos Indiretos: 1.000 
III. Impostos Diretos: 500 
IV. Subsídios: 100 
V. Transferências: 200 
VI. Depreciação: 400 
VII. Renda Líquida enviada ao exterior: 0 
Os índices de carga tributária bruta e líquida serão, respectivamente 
(desprezando-se os algarismos a partir da terceira casa decimal): 
a) 30,00 e 25,24. 
b) 19,04 e 14,29. 
c) 24,00 e 19,05. 
d) 27,77 e 23,02. 
e) 23,80 e 19,04. 
17- Aponte a alternativa correta: 
a) O investimento em ações é um componente do investimento 
agregado, no sentido da contabilidade social. 
b) Não existe dupla contagem quando se agrega o valor adicionado da 
indústria de pneus com o valor adicionado da indústria de automóveis. 
c) A diferença entre o PIB e o PNB é dada pelas exportações e pelas 
importações. 
d) A renda a custo de fatores é calculada a partir do produto a preços de 
mercado, retirado o valor dos impostos diretos e somados os subsídios 
governamentais. 
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e) A renda líquida dos fatores externos inclui o valor das amortizações 
de empréstimos financeiros tomados pelo país. 
(TREINAMENTO AVANÇADO-AFRFB-ESAF-2009) Com os dados a 
seguir, para uma economia hipotética, responda às questões 18 e 19: 
Produto Nacional Líquido a custo de fatores 1.500 
Exportações de bens e serviços de não-fatores 100 
Importações de bens e serviços de não-fatores 200 
Tributos diretos 150 
Tributos indiretos 200 
Depreciação 60 
Saldo do governo em conta corrente 150 
Subsídios governamentais 80 
Saldo do Balanço de Pagamentos em conta corrente (déficit) 40 
18- O Produto Interno Bruto, a preços de mercado (PIBpm) é igual a: 
a) 1.800 
b) 1.620 
c) 1.700 
d) 1.660 
e) 1.680 
19- Uma das alternativas abaixo é correta. Identifique-a: 
a) A dívida externa cresceu 190, no período. 
b) O passivo externo líquido cresceu 40, no período. 
c) A disponibilidade interna de bens e serviços é igual a 1.820. 
d) A carga tributária bruta foi, aproximadamente, de 19% do PIB 
a preços de mercado. 
e) A economia remeteu ao exterior poupança líquida igual a 40. 
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20- A partir das informações extraídas de um sistema de contas 
nacionais, assinale a resposta correta. 
Consumo Intermediário 1.100.036 
Renda Disponível Bruta 1.122.522 
Exportações 178.000 
Consumo Final 655.836
Impostos sobre produtos 84.957 
Produção 1.988.123 
Importações 140.000 
Variação de estoques 10.350 
Transferências de capital líquidas 
enviadas ao resto do mundo 
36 
a) A chamada poupança bruta somou 466.886. 
b) A formação bruta de capital fixo desta economia foi de 268.858. 
c) O saldo externo desta economia no período foi de 3.000. 
d) O Produto Interno Bruto da economia brasileira para o período em 
análise foi de 937.044. 
e) As necessidades de financiamento externo da economia brasileira no 
período foram de 1.500. 
21- Sobre contas nacionais, avalie o que se pede: 
a) Se a poupança externa for igual ao déficit público, a poupança do 
setor privado será idêntica ao investimento. 
b) A conta de capitais será negativa quando a poupança doméstica for 
menor que o investimento. 
c) O aumento do passivo externo líquido de um país em determinado 
período de tempo é equivalenteao déficit, nesse mesmo período, dos 
movimentos de capitais autônomos e compensatórios. 
22- O Produto Interno Bruto (PIB) de um país é o valor monetário de 
todos os bens e serviços finais produzidos dentro do país no período de 
um ano. A partir desse conceito, julgue os itens a seguir. 
a) Segundo a ótica do valor adicionado, o preço dos ônibus adquiridos 
pelas empresas do setor de transporte urbano não é computado no 
cálculo do PIB desse setor. 
b) Pela ótica da renda, o cálculo do PIB do setor de transporte urbano 
inclui os salários pagos para os motoristas dos ônibus das empresas 
desse setor. 
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c) Se o capital de uma empresa de transporte urbano for totalmente 
internacional (empresa multinacional), o valor da produção dessa 
empresa não deve entrar no cálculo do PIB. 
d) No cálculo do PIB, não se considera a excessiva poluição dos ônibus 
de transporte urbano, que é um problema do setor. 
e) Por melhorar o bem-estar da população, contemplando uma demanda 
até então não atendida, o transporte público clandestino tem sido 
considerado no cálculo do PIB. 
23-(ESAF-MPOG-EPPGG-2009) Considere os seguintes dados 
extraídos de um Sistema de Contas Nacionais, em unidades monetárias: 
Produto Interno Bruto: 1.162; 
Remuneração dos empregados: 450; 
Rendimento misto bruto (rendimento de autônomos): 150; 
Impostos sobre a produção e importação: 170; 
Subsídios à produção e importação: 8; 
Despesa de consumo final: 900; 
Exportação de bens e serviços: 100; 
Importação de bens e serviços: 38. 
Com base nessas informações, os valores para a formação bruta de 
capital fixo e para o excedente operacional bruto serão, 
respectivamente, 
a) 300 e 362 
b) 200 e 450 
c) 400 e 200 
d) 200 e 400 
e) 200 e 262 
24-(ESAF-MPOG-EPPGG-2009) Considere os seguintes dados 
extraídos de um Sistema de Contas Nacionais extraídas das contas de 
produção de renda: 
Produção: 2.500; 
Impostos sobre produtos: 150; 
Produto Interno Bruto: 1.300; 
Impostos sobre a produção e de importação: 240; 
Subsídios à produção: zero; 
Excedente operacional bruto, inclusive rendimento de 
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autônomos: 625. 
Com base nessas informações, é correto afirmar que o consumo 
intermediário e a remuneração dos empregados são, 
respectivamente: 
a) 1.350 e 440 
b) 1.350 e 435 
c) 1.200 e 410 
d) 1.200 e 440 
e) 1.300 e 500 
25-(ESAF-MPOG-EPPGG-2009) Considere os seguintes saldos, em 
unidades monetárias, para as contas dos Balanços de Pagamentos: 
Balanço comercial: - 700; 
Balanço de serviços: - 7.000; 
Balanço de rendas: - 18.000; 
Transferências unilaterais: + 1.500; 
Conta Capital: + 300; 
Investimento Direto: + 30.500; 
Investimento em Carteira: + 7.000; 
Derivativos: - 200; 
Outros investimentos na conta financeira = -18.000; 
Erros e omissões: + 2.500. 
Considerando esses lançamentos, é correto afirmar que a conta Haveres 
da Autoridade Monetária apresentou saldo de: 
a) + 2.000 
b) – 2.100 
c) – 2.900 
d) zero 
e) + 2.100 
26-(ESAF/ESPECIALISTA/MPOG-2008) Com relação ao 
comportamento da balança comercial a partir de 1990 até o presente 
momento, é correto afirmar que: 
a) após a implantação do Plano Real, o Brasil passa da condição de 
deficitário para superavitário comercial. Isto pode ser explicado pelos 
efeitos da estabilidade de preços sobre a balança comercial. 
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b) na maior parte da segunda metade da década de 90, o Brasil 
apresentou déficits na balança comercial. Essa situação se reverte no 
início do século atual, em parte pelo comportamento da taxa de câmbio, 
pelo menos até o ano de 2002, e em parte pelo comportamento dos 
preços de vários itens da pauta de exportação brasileira. 
c) no ano de 1999, o Brasil apresentou o maior superávit na balança 
comercial dos últimos 20 anos. A explicação pode ser encontrada pela 
forte desvalorização sofrida pelo Real naquele ano. 
d) o século atual tem sido caracterizado como um período de déficits na 
balança comercial. Tais déficits podem ser explicados pela valorização 
que o Real passa a apresentar a partir de 2002. 
e) apesar da valorização do Real após o ano de 1994, o Brasil 
apresentou superávits na balança comercial durante toda a década de 
1990. 
27-(ESAF/APO-MPOG-2008) Pode-se afirmar que o Balanço de 
Pagamentos de um país é um resumo contábil das transações 
econômicas que este país faz com o resto do mundo, durante certo 
período de tempo. No que tange a Balanço de Pagamentos, assinale a 
única opção falsa. 
a) Na contabilização dos registros das transações efetuadas, adota-se o 
método das partidas dobradas. 
b) Sob a ótica do Balanço de Pagamentos, as transações internacionais 
podem ser de duas espécies: as transações autônomas e as transações 
compensatórias. 
c) O Brasil, ao longo de muitos anos, apresentou déficit na conta de 
transações correntes, que tinha que ser financiada por meio da entrada 
de capitais, levando ao aumento da divisa externa do país. 
d) O déficit em conta corrente do Balanço de Pagamentos corresponde à 
poupança interna da economia, isto é, à diferença entre investimento e 
poupança interna na conta capital do sistema de Contas Nacionais. 
e) Os fluxos do Balanço de Pagamentos afetam a posição internacional 
de investimentos do país. 
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28-(ESAF/APO-MPOG-2008) A atuação econômica do governo na 
área externa pode dar-se por meio da política cambial ou da política 
comercial. A política cambial refere-se a alterações na taxa de câmbio. 
No que diz respeito à política cambial, aponte a única opção falsa. 
a) Regime de taxas fixas de câmbio, onde o Banco Central fixa 
antecipadamente a taxa de câmbio, com a qual o mercado deve operar. 
b) A política adotada, na maioria dos países, e a chamada “flutuação 
suja”, na qual é adotado o regime de bandas cambiais, com o mercado 
de divisas, determinando a taxa de câmbio, mas com intensa atuação 
do Banco Central, na venda e na compra. 
c) No regime de taxas flexíveis de câmbio, o Banco Central é o principal 
agente nesse mercado, tanto na compra como na venda de divisas, o 
que lhe permite, praticamente, manter a taxa de câmbio nos níveis em 
que ele deseja. 
d) Regime de bandas cambiais, onde o Banco Central fixa limites 
superior e inferior, dentro dos quais a taxa de câmbio pode flutuar. 
e) Regime de taxas flutuantes, onde a taxa de câmbio é determinada 
pelo mercado, pela oferta e pela demanda de moeda estrangeira. 
29- (TREINAMENTO AVANÇADO – ESAF-AFRFB-2009) Sobre 
Contas Nacionais e Balanço de Pagamentos, tópicos essenciais em 
Macroeconomia, analise as assertivas abaixo e marque a assertiva 
correta: 
I) A conta financeira ou de capital não apresenta impacto nas reservas 
cambiais, isto é, o saldo positivo da conta financeira demonstra que o 
país absorveu mais capitais do exterior como investimento direto ou 
investimentos em carteira, mas que não tem repercussão alguma no 
saldo do balanço de pagamentos. 
II) Em economias abertas, a poupança externa (saída de capital 
estrangeiro) serve para financiar a taxa de investimento doméstica da 
economia na ausência ou insuficiência da poupança governamental ou 
das famílias e empresas nacionais. 
III) A poupança externa ou saldo positivo do balanço de pagamentos em 
conta corrente ou passivo externo líquido é mensurada, na ótica 
nacional, pelo montante enviado com as importações mais as rendas 
líquidas recebidas do exterior menos o montante recebido com as 
exportações. 
a) se I e II estiverem corretas. 
b) se II e II estiverem corretas. 
c) se I,II e III estiverem incorretas. 
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d) se I, II e III estiverem corretas. 
e) se apenas I estiver correta. 
30- (TREINAMENTO AVANÇADO – ESAF-AFRFB-2009) Segundo o 
caderno de Economia da Folha de S. Paulo, de 10/06/2009, pp. 21c, “ O 
Brasil vai colocar US$ 10 bilhões agora, e se for chamado, pode aportar 
mais US$ 4 bilhões para elevar o capital do FMI. O aporte ao FMI não 
reduzirá as reservas internacionais brasileiras e será realizado assim que 
a diretoria do fundo concluir a emissão do bônus que será subscrito não 
só pelo Brasil, mas também pela China (US$ 50 bilhões), pela Rússia 
(US$ 10 bilhões) e pela Índia, que ainda não anunciou o valor do 
aporte. Dessa forma, os Brics (sigla para Brasil, Rússia, Índia e China) 
vão colaborar para reduzir a vulnerabilidade internacional. Assinale a 
assertiva incorreta diante desse contexto: 
a) A elevação dos recursos do FMI contribui para resgatar a imagem da 
instituição e ajuda a suprir problemas de liquidez de alguns países que 
sentiram a crise global de forma mais acentuada. 
b) Pela primeira vez na história, o Brasil está encontrando condições de 
solidez para emprestar ao FMI, passando de contumaz devedor 
internacional para credor. 
c) Os empréstimos de regularização do FMI se encontram na conta de 
capitais compensatórios ou financiamento do resultado assim como os 
atrasados comerciais, os haveres de autoridade monetária e os 
financiamentos e amortizações privados. 
d) Pelo fato dos países estarem retraindo ou suspendendo parte 
importante dos novos investimentos e da crise no comércio exterior, a 
ajuda dos países emergentes contribui também para que os mesmos 
possam alavancar suas trocas externas. Não se trata de uma ação 
humanitária, mas de uma atuação geopolítica, estratégica de fato. 
e) Quando o saldo do balanço de pagamentos for negativo, a conta de 
capitais compensatórios é utilizada através da “queima” das reservas 
cambiais, em um primeiro momento. Caso essa medida não seja 
suficiente, os empréstimos ao FMI podem ser solicitados e, em última 
instância, o país decreta a moratória ou atrasados comerciais. 
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31- (TREINAMENTO AVANÇADO – ESAF-AFRFB-2009) Sobre 
Contas Nacionais e Balanço de Pagamentos, tópicos essenciais em 
Macroeconomia, analise as assertivas abaixo e marque a assertiva 
correta: 
I) A conta financeira ou de capital não apresenta impacto nas reservas 
cambiais, isto é, o saldo positivo da conta financeira demonstra que o 
país absorveu mais capitais do exterior como investimento direto ou 
investimentos em carteira, mas que não tem repercussão alguma no 
saldo do balanço de pagamentos. 
II) Em economias abertas, a poupança externa (saída de capital 
estrangeiro) serve para financiar a taxa de investimento doméstica da 
economia na ausência ou insuficiência da poupança governamental ou 
das famílias e empresas nacionais. 
III) A poupança externa ou saldo positivo do balanço de pagamentos em 
conta corrente ou passivo externo líquido é mensurada, na ótica 
nacional, pelo montante enviado com as importações mais as rendas 
líquidas recebidas do exterior menos o montante recebido com as 
exportações. 
a) se I e II estiverem corretas. 
b) se II e II estiverem corretas. 
c) se I, II e III estiverem incorretas. 
d) se I, II e III estiverem corretas. 
e) se apenas I estiver correta. 
32- (TREINAMENTO AVANÇADO – ESAF-AFRFB-2009) Segundo o 
caderno de Economia da Folha de S. Paulo, de 10/06/2009, pp. 21c, “ O 
Brasil vai colocar US$ 10 bilhões agora, e se for chamado, pode aportar 
mais US$ 4 bilhões para elevar o capital do FMI. O aporte ao FMI não 
reduzirá as reservas internacionais brasileiras e será realizado assim que 
a diretoria do fundo concluir a emissão do bônus que será subscrito não 
só pelo Brasil, mas também pela China (US$ 50 bilhões), pela Rússia 
(US$ 10 bilhões) e pela Índia, que ainda não anunciou o valor do 
aporte. Dessa forma, os Brics (sigla para Brasil, Rússia, Índia e China) 
vão colaborar para reduzir a vulnerabilidade internacional. Assinale a 
assertiva incorreta diante desse contexto: 
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a) A elevação dos recursos do FMI contribui para resgatar a imagem da 
instituição e ajuda a suprir problemas de liquidez de alguns países que 
sentiram a crise global de forma mais acentuada. 
b) Pela primeira vez na história, o Brasil está encontrando condições de 
solidez para emprestar ao FMI, passando de contumaz devedor 
internacional para credor. 
c) Os empréstimos de regularização do FMI se encontram na conta de 
capitais compensatórios ou financiamento do resultado assim como os 
atrasados comerciais, os haveres de autoridade monetária e os 
financiamentos e amortizações privados. 
d) Pelo fato dos países estarem retraindo ou suspendendo parte 
importante dos novos investimentos e da crise no comércio exterior, a 
ajuda dos países emergentes contribui também para que os mesmos 
possam alavancar suas trocas externas. Não se trata de uma ação 
humanitária, mas de uma atuação geopolítica, estratégica de fato. 
e) Quando o saldo do balanço de pagamentos for negativo, a conta de 
capitais compensatórios é utilizada através da “queima” das reservas 
cambiais, em um primeiro momento. Caso essa medida não seja 
suficiente, os empréstimos ao FMI podem ser solicitados e, em última 
instância, o país decreta a moratória ou atrasados comerciais. 
33-(TREINAMENTO AVANÇADO-ESAF-AFRFB-2009) Numa 
economia hipotética, durante um determinado ano, foram efetuadas as 
seguintes transações com o exterior: 
- Exportação de mercadorias à vista: 1.000 
- Amortizações pagas: 300 
-Doações recebidas: 200 
- Lucros remetidos para o exterior: 300 
- Importações de mercadorias à vista: 800 
- Empréstimos obtidos junto ao FMI: 150 
- Fretes e seguros pagos: 200 
- Juros pagos: 100 
- Investimentos diretos: 200 
Com base nesses dados, os resultados da Balança Comercial (BC), da 
Balança de Transações Correntes (BTC), para a Balança ou Conta de 
Capitais Autônomos (BKA) e para o saldo do Balanço de Pagamentos 
(BP) são, respectivamente: 
a) BC = 200; BTC = - 200; BKA= -100; BP = -300. 
b)BC = 200; BTC = -200; BKA= -100; BP = 300. 
c)BC = -200; BTC= 0; BKA = -100. BP= 300. 
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d)BC = 200; BTC= 200; BKA= 100; BP =300. 
e) BC= -200; BTC= -200; BKA = 200; BP=-300. 
34- Admita que as seguintes operações foram realizadas entre o Brasil e 
o exterior num dado período: 
Um grupo japonês realiza investimento de 500 milhões de dólares na 
privatização da Vale do Rio Doce. 
Companhias estrangeiras instaladas no Brasil remetem lucros de 50 
milhões de dólares ao exterior. 
Uma agência de turismo brasileira efetua pagamentos a uma cadeia de 
hotéis norte-americana no valor de 20 milhões de dólares, referentes a 
serviços de hospedagem a turistas brasileiros. 
Uma montadora francesa de automóveis investe 100 milhões de dólares 
na construção de uma fábrica no Paraná. 
O Brasil importa, pagando à vista, 180 milhões de dólares em 
automóveis coreanos. 
O Brasil paga ao exterior 50 milhões de dólares em fretes. 
O Banco Central do Brasil refinancia, junto a um credor norte-
americano, o pagamento de juros vencidos no valor de 80 milhões de 
dólares. 
Uma companhia aérea americana realiza uma compra à vista de aviões 
brasileiros no valor de 150 milhõesde dólares. 
Uma indústria brasileira de autopeças importa maquinário da Alemanha 
no valor de 60 milhões de dólares, financiados a longo prazo por um 
banco alemão. 
Classifique as seguintes afirmações, sobre balanço de pagamentos, 
como corretas ou incorretas: 
a) O déficit no balanço comercial é de 30 milhões. 
b) O movimento autônomo de capitais é de 660 milhões. 
c) O déficit em transações correntes é de 290 milhões. 
GABARITO DAS QUESTÕES: 
01-C 18-B 
02-D 19-B 
03-C 20-B 
04-D 21-VFF 
05-E 22-VVFVF 
06- 23-D 
07-C 24-B 
08-C 25-E 
09-E 26-B 
10-E 27-D 
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11-C 28-B 
12-C 29-C 
13-E 30-C 
14-B 31-C 
15-A 32-C 
16-E 33-A 
17-B 34-FFV 
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QUESTÕES COMENTADAS: 
01- Sobre regimes cambiais, bolha especulativa e esterilização cambial, 
é correto afirmar que: 
a) Quando os preços de bens e serviços ajustam-se lentamente, os 
mercados de ativos também seguem a mesma lógica e a esse fenômeno 
denominamos overshooting. 
b) A existência de uma bolha especulativa significa que é fácil para o 
investidor ganhar com ela. 
c) Uma bolha especulativa representa que a taxa de câmbio desvia-se 
para longe do valor do equilíbrio ditado pelos fundamentos 
macroeconômicos, orientada por previsões autoconfirmadoras. 
d) A taxa de câmbio efetiva está ancorada na possibilidade nula de 
haver movimentos de depreciação ou desvalorização. 
e) A esterilização cambial é um mecanismo de mercado que visa 
expandir os influxos de capitais estrangeiros e provocar aumento de 
renda doméstica e de produção. 
Comentários: 
A assertiva A está incorreta porque quando os preços de bens 
ajustam-se lentamente, mas os mercados de ativos ajustam-se 
imediatamente, a taxa de câmbio ultrapassa (overshoots), no curto 
prazo, o seu equilíbrio de longo prazo. 
A assertiva B está incorreta porque saber que uma bolha deve 
estourar no futuro não significa que os investidores possam acreditar 
que seguramente irão lucrar com troca de moedas (ou vender a moeda 
a descoberto), porque não se sabe por quanto tempo a bolha 
continuará, e o investidro que não acompanhar a tendência perceberá 
perdas se ela não for revertida. Isto foi o que aconteceu a todos aqueles 
que, em 1983 ou 1984, previram a depreciação do dólar de forma 
prematura. 
A assertiva C está correta porque uma bolha desse tipo surgiria da 
seguinte forma: no período 0, por alguma razão, os especuladores 
passam a julgar, subitamente, que a moeda irá se depreciar no período 
1. Por exemplo, mesmo sem nenhuma razão para esperar uma mudança 
futura nos fundamentos, os especuladores podem formar as suas 
expectativas simplesmente extrapolando desvio normal e transitório da 
taxa de câmbio. Para se proteger da temida depreciação, eles vendem a 
moeda doméstica, diminuindo seu preço no período 0. 
A assertiva D está incorreta porque a taxa de câmbio efetiva, que se 
baseia em uma média ponderada de taxas de câmbio da moeda 
doméstica em relação às moedas de diversos países. Geralmente, os 
pesos utilizados nessa ponderação são as participações relativas, no 
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comércio com o país doméstico, dos países cujas moedas foram 
selecionadas. 
A assertiva E está incorreta porque a esterilização é um mecanismo 
administrativo que visa evitar que o forte influxo de capitais 
estrangeiros – via investimento, entrada de divisas provenientes das 
exportações e influxo de capitais especulativos – cause valorização da 
moeda em questão. O mecanismo foi introduzido na China em 1994, 
durante a última mudança significativa do sistema cambial chinês, 
quando o país aboliu o sistema de bandas duais e iniciou o processo de 
conversibilidade da conta corrente. A taxa oficial sofreu forte 
desvalorização em 1994, e o câmbio passou a ser controlado, com uma 
estreita margem de flutuação. No ano seguinte, o câmbio chinês foi de 
fato atrelado de forma fixa ao dólar, e o controle sobre a conta de 
capitais, acentuado. Manter a moeda desvalorizada e num patamar 
praticamente fixo por mais de dez anos foi parte de uma política 
econômica que visava não apenas tornar as exportações chinesas 
competitivas, mas especialmente manter o setor externo razoavelmente 
imune a abalos no sistema financeiro internacional. Apesar da conta 
corrente conversível, o que garante a concretização ágil das operações 
de comércio exterior, o governo chinês mantém ativo controle sobre a 
conta de capitais, restringindo a entrada de recursos de curto prazo e 
definindo o teto de operações em moeda estrangeira que os bancos 
podem oferecer. O mecanismo que mantém o câmbio estável e permite 
a convivência entre a conta de capitais controlada e a conta corrente 
conversível, elemento crucial para a manutenção da estabilidade 
econômica chinesa na última década, é a esterilização de moedas 
estrangeiras. 
Gabarito: C 
02- Sobre regimes cambiais, não é correto afirmar que: 
a) O câmbio fixo, quando adotado pelos países da Asia, provocou 
mudanças significativas na política cambial da região. 
b) No Brasil até janeiro de 1999, tínhamos liberdade de movimento 
internacional de capitais e taxa fixa de câmbio, mas não 
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apresentávamos política monetária independente, focada no controle da 
inflação doméstica. 
c) Para o êxito da política de esterilização cambial, faz-se extremamente 
importante o controle da conta de capitais. 
d) A completa liberalização da conta capital é recomendável para um 
cenário de globalização de mercados irrestritamente. 
Comentários: 
A assertiva A está correta porque e a flexibilização anunciada por 
China e Malásia foi acompanhada por outros países e, desta forma, 
provocou uma mudança estrutural na política cambial da região. 
Passada a crise asiática, o regime de câmbio fixo e desvalorizado foi 
adotado por diversas economias na tentativa de afastar especuladores 
e, ao mesmo tempo, impulsionar a recuperação econômica por meio das 
exportações. Mais recentemente, a manutenção do câmbio chinês 
próximo a 8,28 yuan por dólar impedia o fim do controle cambial no 
restante da Ásia, em função da competitividade que os produtos 
chineses adquiriram em terceiros mercados. Críticos do controle, no 
entanto, já vinham argumentando que o câmbio fixo traz distorções e 
limita severamente a flexibilidade das políticas econômicas dos países 
asiáticos. 
A assertiva B está correta porque a política macroeconômica de um 
país pode ter, no máximo, duas dentre três metas: (a) liberdade de 
movimento internacional de capitais; (b) taxa fixa de câmbio; (c) 
política monetária independente, focada no controle da inflação 
doméstica. Para fazer um paralelo, no Brasil até janeiro de 1999, 
tínhamos (a) e (b), porém não contávamos com (c). A liberdade para a 
movimentação de capitais era e ainda é restrita, mas, dados os 
incentivos, o mercado acaba encontrando meios de tornar poroso o 
sistema de controles. Assim, o Banco Central administrava a taxa de 
juros SELIC unicamente para viabilizar a taxa de câmbio determinada 
pelo regime de banda cambial. Diante das crises dos países do sudeste 
asiático e da Rússia, o Banco Central do Brasil foi forçado, em 1998, a 
elevar dramaticamente a taxa de juros para tentar estancar a 
considerável fuga de capitais do país e manter o regime cambial intacto. 
O final da história é conhecido: a situação cambial tornou-se 
insustentável e ficamos, a partir de janeiro de 1999, com (a) e (c), 
abrindo mão do controle da taxa de câmbio. Ao longo dos últimos doze 
anos,muitos países viveram experiências semelhantes à nossa, desde 
emergentes, como Rússia, México, Chile, Peru, Argentina, Uruguai, 
Coréia, Indonésia, Filipinas e Tailândia, até desenvolvidos, como 
Inglaterra e Suécia. 
A assertiva C está correta porque para que a esterilização seja eficaz 
e controlável, é importante que o controle da conta de capitais seja 
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confiável. Para tanto, o governo chinês tem que estimular a entrada de 
investimento estrangeiro direto, ao passo que deve restringir o influxo 
de investimentos em portfólio e os empréstimos offshore de curto prazo 
das empresas estrangeiras. O resultado positivo deste controle, até 
agora, é que grande parte da dívida externa chinesa é 
predominantemente de médio e longo prazos. O ponto crítico tem sido 
controlar de fato a entrada do capital de curto prazo, que assume fatias 
crescentes do ingresso de capital estrangeiro na China. 
A assertiva D está incorreta porque a livre mobilidade de capitais em 
uma economia ainda sujeita à instabilidade macroeconômica pode 
prejudicar consideravelmente os próprios esforços para estabilizar a 
economia. Para não compreender os esforços de ordenamento da 
economia, a completa liberalização da economia deverá vir com a 
estabilização da economia. Embora depauperada pela inflação, a moeda 
nacional representa importante instrumento de soberania nacional e 
deve ser defendida a qualquer custo através das políticas monetária e 
cambial praticadas pelo Banco Central. A completa liberdade cambial, se 
fomentada indevidamente em um contexto de instabilidade 
macroeconômica prejudicaria, de forma duradoura, através das fugas de 
capital que poderia provocar a saúde da moeda nacional e a capacidade 
do Banco Central de desempenhar uma de suas funções essenciais: a 
condução da política monetária. Nessas condições, a política cambial 
procurará preservar a estabilidade das relações do Brasil com o exterior, 
resguardando o papel ativo que deve ser desempenhado pelo Banco 
Central na defesa intransigente da moeda nacional. 
Gabarito: D 
03- (FGV/ECONOMISTA/COMPANHIA DE GÁS/RN-2006) O 
Produto Nacional Líquido a custo de fatores de uma economia, em certo 
período, alcançou o valor de $ 713.000. Considerando que o nível geral 
de preços variou de 15%, é correto deduzir que o valor real daquele 
agregado é: 
a) $ 106.950. 
b)$ 475.333. 
c)$ 620.000. 
d)$ 723.695. 
e) $ 819.950. 
Comentários: 
Sabemos que o Produto Nacional Líquido a custo de fatores ( com 
impostos e sem subsídios) alcançou $713.000 e também reconhecemos 
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que tal agregado é nominal, isto é, não sofreu ainda o impacto da 
inflação ou deflação do período. 
A inflação no período observado é de 15%, ou seja, o produto nacional 
líquido a custo de fatores deve ser deflacionado em 15%. 
Dessa forma, sabemos que: 
Produto nacional líquido $ 713.000 ( produto nominal) 
Inflação do período: 15% 
Produto nacional líquido $ 620.000 (produto real) 
$ 713.000 _______ 115% 
x _______ 100% 
115x = 713.000 
x = $620.000 
Gabarito: C 
04 – (CESGRANRIO/Economista-PETROBRAS-2005) Um país 
produz um único bem final, o pão, que é consumido por seus habitantes. 
O processo de produção do pão é descrito a seguir. 
Produto Valor do produto Insumos Valor Adicionado
Trigo 10 0 10 
Farinha 15 10 5 
Pão 20 15 5 
Neste caso, o valor adicionado e o valor bruto da produção são, 
respectivamente, iguais a: 
a) 5 e 20 
b) 20 e 20 
c) 20 e 5 
d) 20 e 45 
e) 45 e 20 
Comentários: 
Questão típica da década passada. Essencialmente trivial, sem a 
necessidade de maiores explanações. 
O valor adicionado é dado pelo consumo final menos o somatório dos 
consumos intermediários, isto é, para a tabela em comento, o valor do 
produto menos os insumos utilizados nas diversas etapas da produção. 
Dessa forma, tem-se: 10 – 0 + 15 – 10 + 20 – 15 = 20. 
Lembrem-se: 
Valor Adicionado = Consumo Final – Somatório dos Consumos 
Intermediários. 
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Já o valor bruto da produção é o valor primário sem desconsiderar a 
utilização dos consumos intermediários. É o valor “viesado” pela 
duplicidade. Registram-se aqui: 10 + 15 + 20 = 45. 
Gabarito:D 
05-(VUNESP/CMSP/2007) Em uma economia fechada e sem 
governo, que produz apenas laranjas e peixes, em 2005 foram 
produzidas 1000 laranjas ao preço unitário de $1 e 1000 peixes ao 
preço unitário de $1. Em 2006, foram produzidas 1500 laranjas ao preço 
de $2 cada e 600 peixes ao preço de $ 3 a unidade. A partir dessa 
informação, pode-se afirmar que as variações dos PIB nominal e real 
entre 2006 e 2005 foram, respectivamente: 
a) 50% e 25% 
b) 140% e 80% 
c) 10% e 5% 
d) 100% e 0% 
e) 140% e 5% 
Comentários: 
Só a título de registro, pois a banca FGV é a única, salvo melhor juízo, 
que tem se utilizado em suas provas de concursos do tópico 
deflacionamento do produto, que vem a ser uma aplicação do estudo de 
números-índices. Pelo menos, ela foi criteriosa ao utilizar poucos dados 
(apenas dois produtos) e valores pequenos, o que facilita o cálculo. 
O PIB pode ser valorado a preços correntes ou a preços constantes. É 
valorado a preços correntes (caracterizando o PIB nominal) quando os 
bens e serviços finais são valorados a preços desse ano e é valorado a 
preços constantes (caracterizando o PIB real) quando os bens e serviços 
finais são trazidos para preços de um ano determinado. 
Os valores expressam-se em termos nominais (ou em preços correntes) 
quando não foram eliminados os efeitos do crescimento dos preços ou 
em termos reais (preços constantes) quando foram eliminados esses 
efeitos. 
Temos o seguinte quadro referente aos dados assumidos na questão: 
Ano Preço da laranja Qtde laranja Preço do 
peixe
Qtde. peixe 
2005 $1 1.000 $1 1.000 
2006 $2 1.500 $3 600 
Calculando-se o produto agregado nominal e sua variação percentual: 
Ano Produto agregado Variação percentual 
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nominal 
2005 2.000 - 
2006 4.800 140% 
Como podemos agora creditar qual parcela dos 140% de crescimento do 
produto registrado no ano 2006 deve-se ao crescimento do produto de 
fato e qual corresponde a um incremento no nível de preços ( taxa de 
inflação)? Daí, vem a importância dos números índice (índices de 
preço) na economia. 
O índice de Laspeyres ou método da época básica, que constitui uma 
média ponderada de relativos, sendo os fatores de ponderação 
determinados a partir de preços e de quantidades da época básica. Por 
conseguinte, no índice de Laspeyres, a base de ponderação é a época 
básica, daí a denominação método da época básica. Trata-se, portanto, 
de um índice em que os pesos são fixos na época básica. Isso não é o 
mesmo que dizer que a ponderação é fixa, o que ocorre quando os 
pesos independem da base de comparação. Nesse índice, os pesos 
variam ao mudar a época básica, o que o caracteriza como um índice 
agregativo ponderado, com ponderação referida à época básica. 
Importante notar que, enquanto, no índice de preço a diferença da 
importância gasta se deve à variação nos preços, no índice de 
quantidade, ela se reporta às variações nas quantidades adquiridas, 
uma vez que os preços permanecem constantes. 
Utilizando-se do índice de Laspeyres, obtemos: 
Lq (2005) = 1 
Lq (2006) = 1.500 x1 + 600x1= 2.100 = 1,05 
 1000x 1 +1000x1 2.000 
Calculando-se o produto agregado real e sua variação: 
Ano Produto 
nominal 
Lq Produto real 
(base = 0) 
Variação real 
anual (%) 
2005 2000 1 2000 - 
2006 4800 1,05 2100 5%Gabarito:E 
06- Assinale a assertiva correta referente ao tema produto nominal x 
produto real e números-índices. 
Considere uma economia que produz somente três tipos de frutas: 
maças, laranjas e bananas. 
Para o ano base (alguns anos atrás), os dados de produção e de preço 
são os seguintes: 
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Frutas Quantidade Preço 
Maça 3.000 sacos R$ 2,00 por saco 
Banana 6.000 cachos R$ 3,00 por cacho 
Laranja 8.000 sacos R$ 4,00 por saco 
Para o ano corrente, os dados de produção e preço são os seguintes: 
Frutas Quantidade Preço 
Maça 4.000 sacos R$ 3,00 por saco 
Banana 14.000 cachos R$ 2,00 por cacho 
Laranja 32.000 sacos R$ 5,00 por saco 
a) O valor real do PIB no ano corrente é R$ 200.000,00. 
b) Taxa de crescimento real do PIB entre o ano base e o ano corrente foi 
218%. 
c) A taxa de crescimento do deflator implícito do PIB entre o ano base e 
o ano corrente foi de 8,9%. 
d) A inflação medida por um índice de preços fixos que toma a produção 
do ano base como referência foi superior à inflação medida pelo deflator 
implícito do PIB. 
e) A variação do PIB real será sempre igual ou menor que sua variação 
nominal. 
Comentários: 
a) O valor real do PIB no ano corrente é R$ 200.000,00. 
PIB real no ano corrente 
Frutas Q.corrente x P base PIB real 
Maça 4.000x2 8.000 
Banana 14.000x3 42.000 
Laranja 32.000x4 128.000 
Total 178.000 
A assertiva A está incorreta. 
b) Taxa de crescimento real do PIB entre o ano base e o ano corrente foi 
218%. 
PIB real no ano base 
Frutas Q.base x P base PIB base 
Maça 3.000x2 6.000 
Banana 6.000x3 18.000 
Laranja 8.000x4 32.000 
Total 56.000 
A taxa de crescimento real do PIB entre o ano base e o ano corrente 
será obtida através: 
Tx base/corrente = 178.000 – 56.000 = 122.000 = 2,1785 
 56.000 56.000 
Tx base/corrente = 217,85% 
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A assertiva B está correta. 
c) A taxa de crescimento do deflator implícito do PIB entre o ano base e 
o ano corrente foi de 8,9%. 
PIB real no ano corrente 
Frutas Q.corrente x P corrente PIB corrente 
Maça 4.000x3 12.000 
Banana 14000x2 28.000 
Laranja 32.000x5 160.000 
Total 200.000 
A taxa de crescimento do deflator implícito (Di) será obtida por: 
Di = 200.000 – 178.000 = 22.000 = 0,1236 
 178.000 178.000 
Di = 0,1236 x100 
Di = 12,3596 = 12,4% 
A assertiva C está incorreta. 
d) A inflação medida por um índice de preços fixos que toma a produção 
do ano base como referência foi superior à inflação medida pelo deflator 
implícito do PIB. 
PIB no ano base 
Frutas Q.base x P corrente PIB base 
Maça 3.000x3 9.000 
Banana 6.000x2 12.000
Laranja 8.000x5 40.000
Total 61.000 
Já sabemos que o PIB real do ano base é igual a 56.000 (vide assertiva 
b), a taxa de inflação é traduzida por: 
Inf = 61.000 – 56.000 = 5.000 = 0,0893 
 56.000 56.000 
Inf = 0,0893 x100 
Inf = 8,9286 
Inf = 8,9%. 
A assertiva D está incorreta. 
e) A variação do PIB real será sempre igual ou menor que sua variação 
nominal. 
A variação do PIB nominal é decomposta em dois vetores, a saber: de 
variação de quantidade ( variação do PIB real) e variação de preços. 
Segundo a fórmula a seguir tem-se: 
Iv = Iq x Ip. 
A variação do PIB real pode ser maior do que a variação observada no 
PIB nominal em se tratando de uma variação negativa no vetor preços 
(deflação) combinada com um crescimento do produto real. É o caso 
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típico do Deflator Implícito do Produto Interno Bruto cuja apuração é 
realizada pelo IBGE. 
A assertiva E está incorreta. 
Gabarito: FVFFF 
07 –(ESAF/AFRF – 2001) Considere uma economia hipotética que 
produza apenas 3 bens finais: arroz, feijão e carne, cujos preços (em 
unidades monetárias) e quantidades ( em unidades físicas), para os 
períodos 1 e 2, encontram-se na tabela a seguir: 
 
Período Arroz 
Preço 
qtde 
 Feijão 
Preço 
qtde 
 Carne 
Preço 
qtde 
1 2,20 
10 
3,00 
13 
8,00 
13
2 2,30 
11 
3,50 
14 
15,00 
8 
Considerando que a inflação utilizada para o cálculo do Produto Real 
Agregado desta economia foi de 59,79% entre os dois períodos, 
podemos afirmar que: 
a) o Produto Nominal cresceu 17,76% enquanto o Produto Real cresceu 
apenas 2,26%. 
b) o Produto Nominal cresceu 12,32% ao passo que não houve alteração 
no Produto Real. 
c) o Produto Nominal cresceu 17,76% ao passo que o Produto Real caiu 
26,26%. 
d) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto Real caiu 
42,03%. 
e) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto Real caiu 
59,79%. 
Comentários: 
Calcularemos, em um primeiro momento, o produto nominal da 
economia, da seguinte forma: 
Produto Agregado nominal = 2,3x11 + 3,5x14 + 15x8 = 194,3 = 
 2,2x10 + 3,0x13 + 8x13 165 
= 1,1776( 17,76%) 
Resta-nos agora apenas as opções a e c, pois somente elas detectaram 
crescimento do produto nominal da ordem de 17,76%. Agora, temos 
que creditar qual parcela dos 17,76% corresponde ao crescimento do 
produto e qual é explicada pela taxa de inflação. 
Utilizando-se do índice de Laspeyres, obtemos: 
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Lp (1) = 1 
Lp(2) = 2,3x10 + 3,5x13 + 15x13 = 263,5 =1,5970 (59,7%) 
 2,2x10 + 3x13 + 8x13 165 
 
Período 
Produto 
nominal 
Lp Produto 
real 
(base = 
0) 
Variação 
real 
anual 
(%) 
1 165 1 165 - 
2 194,3 1,5970 121,67 - 26,26 
A tabela acima demonstra que a economia apresentou um 
decréscimo da ordem de 26,26% entre o período 0-1. A partir da 
utilização do índice de Laspeyres de preços, para a série referente ao 
valor do produto real da economia no período 0-1 (a preços do ano 
zero), os valores tornam-se comparáveis e nos permitem saber o que de 
fato aconteceu, ou seja, que parcela da variação nominal observada se 
deve a crescimento de quantidades produzidas e que parte expressa 
variação dos preços. Nesse exercício, temos a situação em que nada é 
explicado pelo crescimento do produto. A variação de preços (inflação) 
mais do que compensa qualquer possibilidade de crescimento do 
produto. 
Gabarito: C 
08 – (Economista-Petrobras- 1997) Considere uma economia com 
apenas dois produtos finais A e B e analise as informações de vendas 
em bilhões de reais e preços para estes produtos, para dois anos, que 
estão no quadro abaixo: 
Ano Qtde do 
bem A 
Preço do 
bem A 
Qtde do 
bem B 
Preço do 
bem B 
1 200 10 1.000 6 
2 1.500 2 1.500 10 
Sendo assim, a variação percentual do PIB real, entre os anos 1 e 2, 
utilizando o ano 1 como base, é de: 
a) 115% b) 125% c) 200% d) 225% 
e) 300% 
Comentários: 
O PIB é igual ao somatório dos valores dos bens produzidos em cada 
ano. Pode-se calcular a variação do PIB sob o prisma nominal ou real. A 
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variação nominal se dá a preços correntes, enquanto que a variação real 
corresponde aos preços constantes, para que se exclua o efeito preço da 
variação física da produção. 
Vamos aos cálculos do PIB sob as duas óticas: 
PIB nominal de cada ano: 
Ano 1: 200x10 + 1000x6= 8.000 
Ano 2: 1.500x2 + 1.500x10 = 18.000 
A variação em termos nominais é igual a 18.000/8000 = 2,25 ou 125%. 
PIB real de cada ano ( admitindo-se constantes os preços do ano 1) 
Ano 1: 200x10 + 1.000 x6 = 8.000 
Ano 2: 1.500x10 +1.500x6 = 24.000 
A variação em termos reais é igual a 24.000/8.000= 3,00 ou 200%. 
Gabarito: C 
09- (ESAF/ENAP-2006) Considere os seguintes dados extraídos da 
conta de bens e serviços de um sistema de contas nacionais que segue 
a metodologia adotada no Brasil: 
Produção = 6000 
Importação de bens e serviços = 250 
Impostos sobre produto = 550 
Consumo intermediário = 2850 
Formação Bruta de capital fixo = 430 
Variação de estoques = 25 
Exportação de bens e serviços = 235 
Com base nesses dados, o consumo final foi de: 
a) 2890 
b) 3010 
c) 3285 
d) 3005 
e) 3260 
Comentários: 
Devemos ter em mente que a produção corresponde ao valor bruto da 
produção a custo de fatores ao passo que consumo intermediário 
corresponde à compra de insumos e matérias-primas durante o caminho 
do processo de produção. 
O PIB a preços de mercado fica assim calculado: 
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PIB p.m. = Produção + II – CI 
PIB p.m = 6.000 + 550 – 2.850 = 3.700 
O PIB sob a ótica do produto deve ser o mesmo daquele observado pela 
ótica da demanda, ou seja: 
PIB p.m = DIB = C + I + G + X – M, ou: 
PIB p.m = C + G + FBCF + VE + X- M 
Vale lembrar que pela metodologia nova o consumo final corresponde ao 
somatório dos gastos dos atores privados (famílias) – C- com os gastos 
do setor público – G -. Logo, C + G. 
3.700 = C + G + 430 + 25 + 235 – 250 
3.700 = C + G + 440 
C + G = 3.260 
Gabarito: E 
10-(ESAF-AFC-STN-2008) Considere os seguintes dados, em 
unidades monetárias, referentes a uma economia hipotética: 
Consumo do Governo: 200 
Transferências realizadas pelo Governo: 100 
Subsídios: 20 
Impostos Diretos: 300 
Impostos indiretos: 400 
Outras receitas correntes do governo: 120 
Exportações de bens e serviços: 100 
Importações de bens e serviços: 200 
Renda Líquida Enviada ao Exterior: 100 
Variação de Estoques: 100 
Poupança Bruta do Setor Privado: 200 
Com base nessas informações e considerando as identidades 
macroeconômicas básicas, é correto afirmar que a formação bruta de 
capital fixo é igual a: 
a) 950 
b) 900 
c) 700 
d) 750 
e) 800 
Comentários: 
Considerando as identidades macroeconômicas básicas requer o 
conhecimento da identidade poupança (S) investimento (I) bem como 
da poupança externa (Se). A inovação dessa questão é o aparecimento 
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de uma das contas nacionais que não era mais requistada: a conta 
corrente das administrações públicas, a saber: 
Conta corrente das Administrações Públicas 
Débito Crédito 
Consumo final das APUs 
Subsídios 
Transferências de assistência e 
previdência 
Juros da dívida pública interna 
Poupança em conta corrente 
Tributos indiretos 
Tributos diretos 
Outras receitas correntes 
líquidas 
 
 Acumulação Bruta lnterna Financiamento da Acumulação 
Bruta Interna 
Calculemos, portanto, a poupança do governo ou saldo em conta 
corrente do governo (Sg) que nada mais é do que o somatório de toda a 
arrecadação do setor público (basicamente, impostos, taxas e 
contribuições) deduzidos todos os gastos correntes e de capital 
realizados pelo governo. 
Débito Crédito 
Consumo final das APUs =200 
Subsídios =20 
Transferências de assistência e 
previdência =100 
Juros da dívida pública interna 
=0 
Poupança em conta corrente = 500
Tributos indiretos = 400 
Tributos diretos = 300 
Outras receitas correntes 
líquidas =120 
 
 Acumulação Bruta lnterna Financiamento da Acumulação 
Bruta Interna 
Dessa forma, vem: Sg = 300 + 400 + 120 – 200 -100 - 20 = 500 
Representamos a seguir as citadas identidades: 
Identidade investimento = poupança 
FBCF + VE = Sp + Sg + Se 
FBCF + 100 = 200 + 500 + Se (1) 
Poupança externa 
Se = M – X + RLEE 
Se = 200 – 100 + 100 
Se = 200 
Retornando à identidade (1), substituindo Se = 200, vem: 
FBCF + 100 = 200 + 500 + 200 
FBCF = 900 – 100 
FBCF = 800 
Gabarito: E 
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11-(ESAF/APO-MPOG-2008) No que diz respeito a agregados 
macroeconômicos e identidades contábeis, pode-se afirmar que os 
principais agregados derivados das contas nacionais são as medidas de 
Produto, Renda e Despesa. Assinale a única opção falsa no que se refere 
a agregados macroeconômicos. 
a) As medidas de Produto, Renda e Despesa, universalmente utilizadas, 
representam sínteses do esforço produtivo de um país em um 
determinado período de tempo, revelando várias etapas de atividade 
produtiva. 
b) O Produto Interno Bruto (PIB) per capita é uma medida que se obtém 
dividindo-se o PIB do ano pela população residente no mesmo período. 
c) O PIB per capita é um bom indicador de bem-estar da população 
residente no mesmo período. 
d) A Renda Nacional Bruta é o agregado que considera o valor 
adicionado gerado por fatores de produção de propriedade de 
residentes. 
e) O PIB, avaliado pela ótica do produto, mede o total do valor 
adicionado produzido por firmas operando no país, independentemente 
da origem do seu capital. 
Comentários: 
A assertiva “A” está correta porque temos três óticas de cômputo de 
toda a riqueza nacional produzida pela economia em certo período de 
tempo. A identidade macroeconômica fundamental determina que o 
Produto=Renda=Despesa. 
A ótica da despesa ou ótica do dispêndio avalia o produto de uma 
economia considerando a soma dos valores de todos os bens e serviços 
produzidos no período que não foram distribuídos na produção de outros 
bens e serviços. Pela ótica do produto, a avaliação do produto total da 
economia consiste no valor efetivamente adicionado pelo processo 
produtivo em cada unidade. Constitui o total de bens e serviços gerados 
na cadeia produtiva e é o cálculo mais conhecido nas estatísticas 
oficiais. E, finalmente, pela ótica da renda, podemos avaliar o produto 
gerado pela economia num determinado período de tempo, 
considerando o montante total das remunerações pagas a todos os 
fatores de produção. É composto pelo somatório de salários, juros, 
lucros e aluguéis. 
A assertiva “B” está correta e a assertiva “C” está incorreta 
porque o PIB reflete toda a produção de riquezas (bens e serviços finais) 
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de uma determinada região em um certo período de tempo, mas não 
consegue exprimir a qualidade de vida ou bem-estar dessa população 
em função de só levar em conta o aspecto puramente monetário. Não se 
têm aqui indicadores de distribuição de renda, expectativa de vida, 
escolaridade, dentre outros. Deve, portanto, para uma medição mais 
real do bem-estar coletivo, estar associado a indicadores como o IDH e 
o coeficiente de Gini. 
A assertiva “D” está correta, segundo a banca examinadora, mas 
cabe uma ressalva que é a utilização indevida da palavra “residentes” 
em substituição ao termo correto “nacionais”, posto que a renda 
nacional bruta é composta pelos recebimentos dos fatores de produção 
eminentemente nacionais, independente do local de produção. Já a 
renda interna bruta é que é composta pelos recebimentos dos fatores de 
produção dos residentes, dos locais, independente da nacionalidade dos 
fatores de produção. 
A assertiva E está correta porque a identidade 
produto=dispêndio=renda significa que, quando avaliamos o produto 
global, podemos somar o valor de todos os bens finais produzidos (ótica 
do dispêndio) ou, alternativamente, somar os valores adicionados em 
cada unidade produtiva (ótica do produto) ou, ainda, somar as 
remunerações pagas a todos os fatores de produção (ótica da renda). 
Gabarito: C 
12-(ESAF/ESPECIALISTA/MPOG-2008) Considere os seguintes 
dados para uma economia hipotética: 
Investimento privado: 200 
Poupança privada: 100 
Poupança do governo: 50 
Déficit em transaçõescorrentes: 100 
Com base nestas informações e considerando as identidades 
macroeconômicas básicas, pode-se afirmar que o investimento público e 
o déficit público são, respectivamente, 
a) zero e 50. 
b) 50 e 50. 
c) 50 e zero. 
d) zero e zero. 
e) 50 e 100. 
Comentários: 
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Como não podia ser diferente a ESAF abusou da cobrança de questões 
sobre Contas Nacionais, essencialmente, a identidade macroeconômica 
I=S. 
Dessa forma, temos: Ip + Ig = Sp + Sg + Se 
Substituindo na identidade acima, os valores fornecidos na questão: 
200 + Ig = 100 +50 + 100 
200 + Ig = 250 
Ig = 50 
Sabemos que o déficit público (DP) é dado pelo excesso de investimento 
governamental face à poupança do governo em conta corrente, ou seja, 
DP = Ig – Sg = 50 – 50 = 0 
Logo, DP = 0, ou seja, não há déficit público para essa economia. 
A questão acaba aqui e a assertiva “C” está correta. 
Contudo, somente para novos estudos e preparação para novos 
concursos, podemos também relatar que 
DP = Ig – Sg (1) e Ip + Ig = Sp + Sg + Se (2) 
Da combinação das duas equações, podemos assumir que: 
Ig – Sg = Sp + Se – Ip 
Logo, equacionalmente, temos: 
DP = (Sp – Ip) + Se 
DP = 100 – 200+ 100 = 0 
Gabarito: C 
13-(ESAF/ESPECIALISTA/MPOG-2008) Considere os seguintes 
dados, extraídos de um sistema de contas nacionais de uma economia 
hipotética: 
Exportações de bens e serviços não fatores: 100; 
Importações de bens e serviços não fatores: 200; 
Renda líquida enviada ao exterior: 50; 
Variação de estoques: 50; 
Formação bruta de capital fixo: 260; 
Depreciação: 10; 
Saldo do governo em conta corrente: 50. 
Com base nestas informações, é correto afirmar que a poupança 
externa e a poupança líquida do setor privado são, respectivamente: 
a) 50 e 50. 
b) 100 e 150. 
c) 50 e 100. 
d) 100 e 50. 
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e) 150 e 100. 
Comentários: 
Atenção para essa questão bem recente. Fácil, mas é necessário 
entender a sistemática desde o início, pois se utiliza de uma identidade 
e uma conta do sistema de contas nacionais. A ESAF tem se 
especializado nessa questão e podemos perceber questões idênticas 
elaboradas por essa banca para a prova da ENAP/2006, STN/2005, 
comentadas literalmente no nosso livro Economia em questões, da 
editora Campus, no capítulo sobre Contas Nacionais. 
O investimento tomado como somatório de investimentos do governo e 
investimentos da iniciativa privada pode ser lido como somatório de 
formação bruta de capital fixo mais variação de estoques, portanto, I = 
FBCF + VE. Sobre a depreciação, ela será considerada para uniformizar 
a identidade, isto é, se do lado da poupança temos a mesma de forma 
líquida (como requisitado na questão), do lado do investimento também 
temos que ter a mesma como líquido, ou seja, excluir a depreciação, 
pois Investimento bruto - depreciação = investimento líquido. 
Através da identidade macroeconômica investimento(I) igual à 
poupança (S), temos que a formação bruta de capital fixo mais a 
variação de estoques corresponde ao somatório das poupanças do setor 
privado, do setor governo e do resto do mundo. Daí, vem que FBCF + 
Ve - D = Spl + Sg + Se. 
260 + 50 – 10 = Spl + 50 + Se, que será descoberta a partir da conta 
das transações correntes com o resto do mundo. Senão, vejamos: 
Conta das transações correntes com o resto do mundo 
Débito (aplicações dos recursos) Crédito (origens dos recursos) 
+ Exportação bens/serviços 
+ Rendas recebidas do exterior 
+ Importação bens/serviços 
+ Rendas enviadas ao exterior 
+ Saldo das transações correntes 
com o resto do mundo 
Total de recebimentos Utilização dos recebimentos 
Ora, a poupança externa ou passivo externo líquido ou saldo deficitário 
do BP em transações correntes se resume ao montante de importações 
(200) menos o volume das exportações (100) mais a renda líquida 
enviada ao exterior (50). Surge, então, uma poupança externa de 
150. 
Se = M – X + RLEE 
Agora, basta que retornemos à equação anterior. 
260 + 50 – 10 = Spl + 50 + Se 
300 = Sp + 50 + 150 
Spl = 100 
Gabarito: E 
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14- (ESAF/ESPECIALISTA/MPOG-2008) A conta de bens e serviços 
do sistema de contas nacionais no Brasil apresentou os seguintes dados 
para 2005 (em R$ 1.000.000): 
Produção: 3.786.683; 
Importação de bens e serviços: 247.362; 
Impostos sobre produto: 306.545; 
Subsídios aos produtos: 1.559; 
Despesas com consumo final: 1.721.783; 
Formação bruta de capital fixo: 342.237; 
Variação de estoques: 5.739; 
Exportação de bens e serviços: 324.842 
Com base nestas informações, pode-se afirmar que o consumo 
intermediário foi de: 
a) 2.133.019 
b) 1.944.430 
c) 1.946.019 
d) 2.231.014 
e) 1.942.901 
Comentários: 
Essa questão foi reproduzida, só com alterações de valores, nas provas 
de AFRF/2005 e ENAP/2006. 
Importante observar que a questão mencionou a metodologia nova 
(atualmente em vigor no Brasil) através da conta de bens e serviços. 
Tabela 1 – Economia Nacional – Conta de bens e serviços 
Recursos Operações e Saldos Usos 
3.786.683 Produção 
 247.362 Importação de bens e 
serviços
 306.545 
 (-) 1.559 
Impostos sobre 
produtos 
Subsídios aos produtos
Consumo intermediário CI=? 
Despesas de consumo 
final 
1.721.783 
 Formação bruta de 
capital fixo 
 342.237 
Variação de estoques 5.739 
 Exportação de bens e 
serviços 
 324.842 
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4.339.031 Total 
Da tabela , vem: 3.786.683 + 247.362 + 306.545 – 1.559 = CI + 
1.721.783 + 342.237 + 5.739 + 324.842 
4.339.031 = CI + 2.394.601 
CI = 1.944.430 
Agora façamos utilizando a metodologia antiga de Contas Nacionais. Já 
sabemos da conta de produção, a qual identifica as transações da 
atividade produtiva, que a oferta é igual à produção. 
Conta de Produção 
Débito Crédito 
+ Produto Interno Bruto (PIB) a 
custo de fatores 
+ Remuneração dos empregados 
+ Excedente operacional bruto 
+ Tributos indiretos 
- Subsídios 
+ Consumo Final das Famílias 
+ Consumo Final das 
Administrações Públicas 
+ Formação Bruta de Capital Fixo 
+ Variação de estoques 
+ Exportação bens/serviços não-
fatores 
- Importação de bens/serviços não-
fatores
PIB a preços de mercado Despesa interna bruta a preços de 
mercado 
Dessa forma, nossa conhecida identidade Y = C + I + G + X – M fica de 
certa forma transformada pelas óticas da demanda e da oferta. 
Assim, da ótica da oferta, ao valor total da produção, agregam as 
importações e a tributação líquida sobre os produtos (3.786.683 + 
247.362 + 306.545 – 1.559) e do lado da demanda aparece o requerido 
consumo intermediário mais a demanda final (1.721.783 + 342.237 + 
5.739 + 324.842 + CI). Logo, consumo intermediário é igual a 
1.944.430. 
Gabarito: B 
15-(ESAF-APO-SP-2009) O objetivo da Contabilidade Nacional é 
fornecer uma aferição macroscópica do desempenho real de uma 
economia em determinado período de tempo: quanto ela produz, quanto 
consome, quanto investe, como o investimento é financiado, quais as 
remunerações dos fatores de produção. Assim, baseado nos conceitos 
de Contas Nacionais, não se pode dizer que: 
a) a Renda Nacional é igual ao Produto Nacional Líquido, a preço de 
mercado. 
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b) o Investimento corresponde ao acréscimo de estoque físico de 
capital, compreendendo a formação de capital fixo mais a variação de 
estoques. 
c) a Renda Disponível do Setor Público corresponde ao total da 
arrecadação

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