Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 1 AULA 9 PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL Olá amigos! Como é bom estar aqui! A Constituição Federal de 1998 (CF/88) recuperou a figura do planejamento na administração pública brasileira, mediante a integração entre plano e orçamento por meio da criação do Plano Plurianual (PPA) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O PPA, assim como a LDO, é uma inovação da Constituição de 1988. Antes do PPA, existiam outros instrumentos de planejamento estratégico, como o Orçamento Plurianual de Investimentos (OPI), o qual não se confunde com o PPA. A LDO surgiu almejando ser o elo entre o planejamento estratégico (Plano Plurianual) e o planejamento operacional (Lei Orçamentária Anual). Sua relevância reside no fato de ter conseguido diminuir a distância entre o plano estratégico e as LOAs, as quais dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentos estratégicos existente antes da CF/88. O orçamento é um instrumento que expressa a alocação de recursos públicos, sendo operacionalizado por meio de diversos programas. O conhecimento da estrutura e organização do orçamento é fundamental para sua compreensão. O orçamento é implementado por meio de um sistema de classificação estruturado, com o propósito de atender às exigências de informação demandadas por todos os interessados nas questões de finanças públicas, como os poderes públicos, as organizações públicas e privadas e os cidadãos em geral. A Lei 11.653, de 7 de abril de 2008, institui e dispõe sobre o Plano Plurianual para o quadriênio 2008-2011. Estudaremos exatamente os pontos da Lei exigidos no edital: Elaboração, Gestão e Avaliação Anual do PPA. O estudo da referida Lei também é importante para a compreensão do tópico seguinte: Decreto n° 6.601, de 10 de outubro de 2008, o qual dispõe sobre a Gestão do Plano Plurianual 2008-2011 e de seus programas. O Decreto 6601/08 justamente regulamenta a Lei 11.653/08. Como havia dito desde a programação do nosso curso, o Decreto 6.601/08 revogou o Decreto 5.233/04, previsto no primeiro edital, que estabeleceu normas para a gestão do Plano Plurianual 2004-2007 e de seus programas, motivo pelo qual a ESAF retificou o edital. CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 2 Estudaremos o Decreto 6.601/08 e os tópicos relacionados à avaliação de Políticas Públicas e Programas Governamentais. Vamos terminar o estudo do Decreto ao mesmo tempo em que começaremos o estudo dos Projetos de Grande Vulto, cuja parte inicial do conteúdo compõe também a referida legislação. Você verá que aqui muitas vezes se cobra a letra da lei. Assim, não explicarei tão detalhadamente os termos utilizados, o que tornaria a aula mais extensa ainda e sairíamos do foco do que as provas realmente cobram. Só aprofundarei em conceitos doutrinários, como todos aqueles relacionados no nosso edital à avaliação de Políticas Públicas e Programas Governamentais. Minha missão será a de um facilitador da aprendizagem, mais ainda do que nas outras aulas. Minha metodologia será organizar os dispositivos das leis que realmente as bancas cobram nas provas e tornar a leitura bem mais agradável do que a leitura da letra fria da lei. Verá, nos exercícios, que alguns pontos se repetem nas questões e é isso que quero mostrar ao estudante, para que ele estude o que realmente é cobrado nas provas. E vamos às nossas questões sobre Planejamento Governamental: 1) (ESAF – APO/MPOG - 2008) O Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei do Orçamento Anual são componentes básicos do planejamento governamental. Identifique a única opção incorreta no que diz respeito ao planejamento governamental. a) O planejamento governamental estratégico tem como documento básico o Plano Plurianual. b) A Lei Orçamentária Anual compreende o orçamento fiscal e, ainda, o orçamento das autoridades monetárias e das empresas financeiras de economia mista. c) O planejamento governamental operacional tem como instrumentos a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei do Orçamento. d) A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreende o conjunto de metas e prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. e) A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o orçamento propriamente dito e possui a denominação de LOA por ser a consignada pela Constituição Federal. Nossa questão pede a opção incorreta no que diz respeito ao planejamento governamental: a) Correta. O PPA não é o único instrumento de Planejamento. No entanto, pode ser considerado a base de nosso planejamento estratégico, pois até mesmo a elaboração dos planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na Constituição deve ocorrer em consonância com o plano plurianual. Além CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 3 disso, a LDO e a LOA devem também ser elaboradas em consonância com o PPA. b) É a incorreta. A Lei Orçamentária Anual compreende o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais. Não existe mais o orçamento das autoridades monetárias. c) Correta. Assim como o PPA é considerado o planejamento governamental estratégico, a LOA, e até mesmo a LDO, são considerados instrumentos do planejamento governamental operacional. d) Correta. A LDO compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. e) Correta. A LOA, com previsão constitucional, é considerada o orçamento propriamente dito. Resposta: Letra B 2) (ESAF – APO/SP - 2009) Assinale a opção verdadeira a respeito da programação qualitativa do orçamento público no Brasil. a) É a organização do gasto público de forma a proporcionar a identificação dos programas com a classificação funcional e econômica da despesa. b) É a organização do orçamento em uma estrutura funcional e econômica de forma a permitir ao administrador público o cumprimento das políticas públicas. c) É a organização do orçamento em programas orçamentários, que são compostos por esfera, classificação institucional, classificação funcional e estrutura programática. d) É a organização do orçamento em projetos claramente definidos, inclusive com as especificações dos montantes financeiros a eles alocados. e) A programação qualitativa está relacionada com o alinhamento dos gastos aos programas e às políticas públicas. O conhecimento da estrutura e organização do orçamento é fundamental para sua compreensão. O orçamento é implementado por meio de um sistema de classificação estruturado, com o propósito de atender às exigências de informação demandadas por todos os interessados nas questões de finanças públicas, como os poderes públicos, as organizações públicas e privadas e os cidadãos em geral. Segundo o MTO/2010, a estruturação atual do orçamento público considera que as programações orçamentárias estejam organizadas em Programas de Trabalho, e que esses possuam programação física e financeira. O Programa de Trabalho, que define qualitativamente a programação orçamentária, deve responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista operacional, composto CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 4 dos seguintes blocos de informação: Classificação por Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcionale Estrutura Programática. Quanto à programação quantitativa, ela engloba a programação física e financeira. A programação física define quanto se pretende desenvolver do produto, por meio da meta física. A programação financeira define o que adquirir e com quais recursos, por meio da classificação da natureza da despesa, identificador de uso, fonte de recursos, identificador de operação de crédito, identificador de resultado primário, dotação e justificativa. A execução orçamentária e financeira deve estar em compasso com o desempenho da meta física. Entretanto, a apresentação de resultados da meta física podem ser inferiores à execução financeira, ocasionando tal descompasso. Ele pode ocorrer por problemas em licitações, convênios ou contratos, por pendências ambientais, ou até mesmo por deficiências no planejamento ou em virtude do contingenciamento orçamentário. A execução orçamentária e a financeira ocorrem concomitantemente. Estão atreladas uma a outra, pois havendo orçamento e não existindo o financeiro, não poderá ocorrer a despesa. Por outro lado, pode haver recurso financeiro, mas não se poderá gastá-lo, se não houver a disponibilidade orçamentária. A execução orçamentária pode ser definida, em resumo, como sendo a utilização dos créditos consignados na Lei Orçamentária Anual - LOA. Já a execução financeira, por sua vez, representa a utilização de recursos financeiros, visando atender à realização dos projetos e/ou atividades atribuídas às Unidades Orçamentárias pelo Orçamento. Na técnica orçamentária inclusive é habitual se fazer a distinção entre as palavras crédito e recursos. Reserva-se o termo crédito para designar o lado orçamentário e recursos para o lado financeiro. Crédito e Recurso são duas faces de uma mesma moeda. O crédito é orçamentário, dotação ou autorização de gasto ou sua descentralização; e recurso é financeiro, portanto, dinheiro ou saldo de disponibilidade bancária. Logo, a programação qualitativa do orçamento público no Brasil, pedida pela questão, é a organização do orçamento em programas orçamentários, que são compostos por esfera, classificação institucional, classificação funcional e estrutura programática. Resposta: Letra C 3) (ESAF – EPPGG/MPOG – 2009) Acerca dos mecanismos e procedimentos adotados pelo sistema de planejamento e orçamento do Governo Federal, é incorreto afirmar que: CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 5 a) a Lei de Diretrizes Orçamentárias, a quem compete nortear o Plano Plurianual, tem por princípio promover a integração entre as ações de planejamento e orçamento. b) dotado de um evidente caráter coordenador das ações governamentais, o Plano Plurianual subordina todas as iniciativas orçamentárias aos seus propósitos. c) uma estrutura orçamentária baseada em programas se caracteriza, entre outras, por facilitar a mensuração total dos custos necessários ao alcance de um dado objetivo. d) os programas podem ser classificados como finalísticos ou como de apoio às políticas públicas e áreas especiais. e) em matéria orçamentária, o programa é o elemento de integração entre o Plano Plurianual, os orçamentos anuais, a execução e o controle. A Lei 11.653 de abril de 2008 institui e dispõe sobre o Plano Plurianual para o quadriênio 2008-2011. O PPA organiza a atuação governamental em Programas orientados para o alcance dos objetivos estratégicos definidos para o período do Plano. Cabe ao Plano Plurianual estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada, conforme disposto no art. 165 da Constituição de 1988, o que confere ao PPA papel central no processo de planejamento do Governo Federal. Esse papel é reforçado, ainda, pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que dá destaque à ação planejada de governo e à compatibilização dos orçamentos com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e o Plano Plurianual. Além de estabelecer os objetivos e metas para um período de quatro anos, o PPA 2008-2011 é também instrumento de organização da ação governamental visando melhorar o desempenho gerencial da Administração Pública e contribuir para a consecução das prioridades de governo. Para tanto, o modelo de elaboração e gestão do Plano Plurianual deverá se orientar pelos seguintes princípios: • A convergência territorial como método de orientação da alocação dos investimentos com vistas a uma organização do território mais equilibrada; • A integração de políticas e programas, visando otimizar os resultados da aplicação dos recursos públicos, por meio da convergência territorial e da focalização em torno de público-alvo delimitado; • O monitoramento e a avaliação dos projetos e programas de Governo, criando condições para a melhoria contínua e mensurável da qualidade e produtividade dos bens e serviços públicos; • O estabelecimento de parcerias com os Estados e com a iniciativa privada, visando à ampliação dos recursos para financiamento das ações de governo; • A gestão estratégica dos projetos e programas considerados indutores do desenvolvimento para assegurar o alcance dos resultados pretendidos; CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 6 • A transparência na aplicação dos recursos públicos, mediante ampla divulgação dos gastos e dos resultados obtidos; • A participação social na elaboração e gestão do Plano Plurianual como importante instrumento de interação entre o Estado e o cidadão para aperfeiçoamento das políticas públicas. Nossa questão é uma bem recente do concurso para EPPGG, realizado há algumas semanas. O examinador quer a alternativa incorreta: a) É a incorreta. A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem por princípio promover a integração entre as ações de planejamento e orçamento. A LDO é o elo entre PPA e LOA, logo ao Plano Plurianual compete nortear a LDO. Cuidado: é uma troca comum nas provas. b) Correta. A finalidade da Lei Orçamentária Anual é a concretização dos objetivos e metas estabelecidas no PPA, o qual subordina todas as iniciativas orçamentárias aos seus propósitos. c) Correta. A organização das ações do Governo sob a forma de programas visa proporcionar maior racionalidade e eficiência na administração pública e ampliar a visibilidade dos resultados e benefícios gerados para a sociedade, bem como facilitar a mensuração total dos custos necessários ao alcance de um dado objetivo e elevar a transparência na aplicação dos recursos públicos. d) Correta. Três anexos integram o Plano Plurianual: • Anexo de Programas Finalísticos: são os programas que resultam bens ou serviços ofertados diretamente à sociedade, cujos resultados sejam passíveis de mensuração. • Anexo de Programas de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais: são programas voltados aos serviços típicos de Estado, ao planejamento, à formulação de políticas setoriais, à coordenação, à avaliação ou ao controle dos programas finalísticos, resultando em bens ou serviços ofertados ao próprio Estado, podendo ser composto inclusive por despesas de natureza tipicamente administrativas. • Anexo dos Órgãos Responsáveis por Programas de Governo: esses órgãos e entidades constam também dos orçamentos da União e são identificados na classificação institucional, que relaciona os órgãos orçamentários e suas respectivas unidades orçamentárias. Não integram o PPA os programas destinados exclusivamente a operações especiais, que são aqueles compostos por despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Desta forma, os programas podem ser classificados comofinalísticos ou como de apoio às políticas públicas e áreas especiais. Os Programas Finalísticos são os quais resultam bens ou serviços ofertados diretamente à sociedade, cujos CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 7 resultados sejam passíveis de mensuração; já os Programas de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais são programas voltados aos serviços típicos de Estado, ao planejamento, à formulação de políticas setoriais, à coordenação, à avaliação ou ao controle dos programas finalísticos, resultando em bens ou serviços ofertados ao próprio Estado, podendo ser composto inclusive por despesas de natureza tipicamente administrativas. e) Correta. O programa é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para a concretização de um objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores instituídos no plano, visando à solução de um problema ou o atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade. Os programas e ações do PPA serão observados nas leis de diretrizes orçamentárias, nas leis orçamentárias anuais e nas leis que os modifiquem. Assim, a organização das ações do Governo está sob a forma de programas, o qual é o elemento central do PPA, integrando o Plano Plurianual aos orçamentos anuais, à execução e ao controle. Resposta: Letra A 4) (ESAF – APO/MPOG – 2005) Diz o Manual de Avaliação Anual do Plano Plurianual- PPA 2004-2007 que a importância da Avaliação pode ser traduzida em quatro objetivos específicos. Identifique a opção falsa. a) Proporcionar maior transparência às ações do governo. b) Aperfeiçoar a concepção e a execução do plano e dos programas. c) Promover a aprendizagem nas organizações. d) Auxiliar a tomada de decisão. e) Promover a disseminação do conhecimento nas organizações. A questão trata do PPA anterior, mas vamos respondê-la pelo atual PPA 2008-2011. O Poder Executivo é o responsável por instituir o Sistema de Monitoramento e Avaliação do Plano Plurianual 2008-2011, sob a coordenação do Órgão Central do Sistema de Planejamento e Orçamento Federal, competindo-lhe definir diretrizes e orientações técnicas para seu funcionamento. Os Órgãos do Poder Executivo responsáveis por programas deverão manter atualizadas, durante cada exercício financeiro, na forma estabelecida pelo Órgão Central do Sistema de Planejamento e Orçamento Federal, as informações referentes à execução física das ações orçamentárias e à execução física e financeira das ações não-orçamentárias constantes dos programas sob sua responsabilidade. Segundo o art. 19 da Lei 11.653/08, o Poder Executivo enviará ao Congresso Nacional, até o dia 15 de setembro de cada exercício, relatório de avaliação do Plano, que conterá: CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 8 I. Avaliação do comportamento das variáveis macroeconômicas que embasaram a elaboração do Plano, explicitando, se for o caso, as razões das discrepâncias verificadas entre os valores previstos e os realizados; II. Demonstrativo contendo para cada programa a execução física e orçamentária das ações orçamentárias nos exercícios de vigência deste Plano; III. Demonstrativo, por programa e por indicador, dos índices alcançados ao término do exercício anterior e dos índices finais previstos; IV. Avaliação, por programa, da possibilidade de alcance do índice final previsto para cada indicador e de cumprimento das metas, indicando, se for o caso, as medidas corretivas necessárias; V. As estimativas das metas físicas e dos valores financeiros, para os três exercícios subsequentes ao da proposta orçamentária enviada em 31 de agosto, das ações orçamentárias constantes desta Lei e suas alterações, das novas ações orçamentárias previstas e das ações não-orçamentárias (PPA deslizante). A avaliação anual do PPA tem como objetivo a análise da adequação da concepção, da implementação e dos objetivos do ano anterior. As informações da avaliação subsidiarão a revisão qualitativa da programação para o ano subsequente e para os três seguintes. Fica assim estabelecido o PPA deslizante ou rolante (Rolling Plan), que deverá sempre projetar indicadores e ações para os exercícios subsequentes ao PPA 2008-2011 e atualizar o cenário macroeconômico. Sem a programação deslizante, a abrangência do PPA iria diminuindo e o planejamento de médio prazo se perdendo, chegando ao cúmulo de no último no ano do PPA vigente, sem nenhuma orientação para o ano seguinte e sem integração entre os quadriênios, iniciar-se a elaboração de um novo PPA. A Avaliação gera subsídios para a tomada de decisões acerca das políticas, programas e nos diferentes níveis da Administração Pública Federal. A avaliação do PPA é realizada em cada exercício financeiro que o compõe e compreende as atividades de aferição e análise dos resultados alcançados por meio da aplicação de recursos públicos, além da identificação de recomendações para a correção de eventuais falhas na programação. A realização de avaliação de um programa governamental tem como objetivos: a) Aferir, de forma sistemática, os seus resultados e compará-los com resultados pré-estabelecidos; b) Identificar e analisar as causas dos possíveis desvios observados na operação e/ou nos resultados obtidos; e c) Propor recomendações para subsidiar a tomada de decisão acerca das medidas corretivas a serem adotadas, a fim de garantir a obtenção dos resultados esperados pela sociedade. CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 9 A importância da Avaliação do PPA 2008-2011 pode ser traduzida em quatro objetivos específicos: • Proporcionar maior transparência às ações de governo: a avaliação fornece informações sobre o desempenho de programas, servindo como meio de prestação de contas ao Congresso Nacional e à Sociedade. • Auxiliar a tomada de decisão: a avaliação proporciona informações úteis à tomada de decisões relativas à ação governamental. • Promover a aprendizagem e a disseminação do conhecimento nas organizações: o processo de avaliação amplia o conhecimento dos gerentes e de suas equipes sobre o programa. Para ser efetiva, deve ser compreendida como oportunidade de reflexão entre todos aqueles envolvidos na implementação dos programas para a construção coletiva de soluções. • Aperfeiçoar a concepção e a gestão do plano e dos programas: a avaliação é um instrumento de gestão que tem a finalidade de assegurar o aperfeiçoamento contínuo dos programas e do Plano, visando à melhoria dos resultados e otimizando o uso dos recursos públicos. Logo, a importância da Avaliação pode ser traduzida em quatro objetivos específicos: proporcionar maior transparência às ações de governo, auxiliar a tomada de decisão, promover a aprendizagem e a disseminação do conhecimento nas organizações e aperfeiçoar a concepção e a gestão do plano e dos programas. Aperfeiçoar a concepção e a execução do plano e dos programas não é um dos objetivos específicos da avaliação. Resposta: Letra B 5) (ESAF – APO/MPOG – 2008 - Adaptada) No que tange ao Plano Plurianual (PPA), aponte a opção não pertinente. a) A gestão do Plano Plurianual observará os princípios de eficiência, eficácia e efetividade. b) Estabelecer normas complementares para a gestão do Plano Plurianual 2008- 2011 é competência do Poder Legislativo. c) Cabe ao Poder Executivo manter atualizado, na Internet, o conjunto de informações necessárias ao acompanhamento da gestão do Plano. d) A gestão do Plano Plurianual compreende ainda a implementação, monitoramento, avaliação e revisão de programas. e) O Poder Executivo manterá sistema de informações gerenciais e de planejamento para apoio à gestão do Plano, comcaracterística de sistema estruturador de governo. A questão foi toda adaptada em virtude das alternativas tratarem também do revogado Decreto 5322/04. Entretanto, mantém-se a mesma ideia, que é a solicitação da questão do que não é atinente ao PPA, ou seja, a opção incorreta, com alternativas versando sobre a gestão do Plano. CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 10 A gestão do Plano Plurianual observará os princípios de eficiência, eficácia e efetividade, compreendendo ainda a implementação, monitoramento, avaliação e revisão de programas. No que se refere à gestão do PPA (artigos 8º e 9º), são competências do Poder Executivo: • Estabelecer normas complementares para a gestão do PPA 2008-2011; • Manter sistema de informações gerenciais e de planejamento para apoio à gestão do Plano, com característica de sistema estruturador de governo; • Manter atualizado, na Internet, o conjunto de informações necessárias ao acompanhamento da gestão do Plano. Logo, a afirmação de que estabelecer normas complementares para a gestão do Plano Plurianual 2008-2011 é competência do Poder Legislativo é a incorreta, pois tal competência é do Poder Executivo. Resposta: Letra B 6) (ESAF – APO/SP - 2009) No âmbito federal, a coordenação do PPA, no nível operacional, é realizada pelos seguintes responsáveis: a) gerentes de programas, coordenadores-executivos de programas e ordenadores de despesas. b) comissão de gestão do PPA, gerentes de programas e coordenadores- executivos de programas. c) gerentes de programas, gerentes-executivos de programas, coordenadores de ação e coordenadores-executivos de ação. d) gerentes de programas, secretários-executivos, ordenadores de despesa e gerentes de ações. e) coordenadores de programas, ordenadores de despesas e supervisores de ação. O Decreto 6.601, de 10 de outubro de 2008, dispõe sobre a gestão do Plano Plurianual 2008-2011 e de seus programas, revogando o Decreto 5.233 de outubro de 2004, presente nos editais dos concursos até o ano passado. O Plano Plurianual, de acordo com o modelo de Gestão do PPA 2008-2011, tem como função organizar a atuação governamental em programas, contribuindo para orientar uma administração pública por resultados, ou seja, focada nas melhorias efetivamente proporcionadas ao público-alvo beneficiado pela intervenção do programa. A gestão por programas objetiva o alcance de resultados mediante a utilização de processos estruturados e instrumentos adequados à integração das ações em torno de programas, motivando a tomada de decisão e a correção de rumos a partir de sua orientação estratégica. Essa gestão pressupõe a utilização sistemática dos CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 11 mecanismos de elaboração, monitoramento, avaliação e revisão do Plano durante sua execução. Nesse contexto, a Avaliação Anual do PPA constitui–se em importante instrumento gerencial, na medida em que contribui para o aperfeiçoamento contínuo da formulação e da gestão dos programas que integram o Plano e os orçamentos anuais. Assim, estudaremos agora o Decreto 6.601/2008 - Gestão do Plano Plurianual 2008-2011 e de seus programas e os tópicos relacionados à avaliação de Políticas Públicas e Programas Governamentais. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) tem a responsabilidade de coordenar os processos de monitoramento, de avaliação e de revisão do PPA, bem como disponibilizar metodologia, orientação e apoio técnico para a sua gestão. Deverá também manter atualizadas, na Internet, as informações necessárias ao acompanhamento da gestão do PPA. Ainda, coordenará a Gestão do PPA, em articulação com os demais órgãos do Poder Executivo. Cabe também ao MPOG editar portaria para definir diretrizes e orientações técnicas para o funcionamento do Sistema de Monitoramento e Avaliação do PPA 2008-2011 e estabelecer as atribuições dos Gerentes de Programas e Coordenadores de Ações. Os resultados apurados no monitoramento e avaliação deverão subsidiar a revisão do PPA. Consoante o art. 2º do Decreto 6.601/08, a gestão do PPA, para o quadriênio 2008-2011, orientada para resultados, segundo os princípios de eficiência, eficácia e efetividade, compõe-se dos níveis estratégico e tático-operacional, compreendendo: • No Nível Estratégico - objetivos de governo e os objetivos setoriais: a) Comitê de Gestão do PPA, integrado por representantes do MPOG, da Casa Civil da Presidência da República, do Ministério da Fazenda e da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Serão designados pelo Ministro de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão, mediante indicação dos titulares dos órgãos mencionados. b) Secretaria-Executiva, ou seu equivalente nos demais órgãos. c) Comissão de Monitoramento e Avaliação do Plano Plurianual - CMA, a ser instituída no âmbito do MPOG, integrada por representantes de órgãos do Poder Executivo. Contará com a Câmara Técnica de Monitoramento e Avaliação - CTMA e com a Câmara Técnica de Projetos de Grande Vulto - CTPGV para o desempenho de suas atribuições. CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 12 d) Unidades de Monitoramento e Avaliação - UMA, em cada órgão responsável por programa. Serão instituídas no âmbito de cada órgão responsável por programa e deverão estar subordinadas às respectivas Secretarias-Executivas ou unidades administrativas equivalentes. • No Nível Tático-operacional - programas e ações: a) Gerentes de Programa: é o titular da unidade administrativa à qual o programa está vinculado. É o responsável pela gestão de programa do PPA em conjunto com o Gerente-Executivo. Os programas pertencentes ao órgão responsável 92000 (Atividades Padronizadas) estão dispensados da necessidade de vinculação a eles de Gerente e Gerente-Executivo, porém devem contar com Coordenadores de Ação. b) Gerentes-Executivos de Programa; c) Coordenadores de Ação: é o titular da unidade administrativa à qual se vincula a ação. É o responsável pela gestão da ação, com apoio do Coordenador- Executivo de Ação. d) Coordenadores Executivos de Ação. A nossa questão pede os responsáveis pela gestão do PPA no nível operacional. Vimos que são os gerentes de programas, os gerentes-executivos de programas, os coordenadores de ação e os coordenadores-executivos de ação. Resposta: Letra C. 7) (ESAF – APO/MPOG – 2005 - Adaptada) O Decreto nº 6.601, de 10 de outubro de 2008, estabelece normas para a gestão do Plano Plurianual – PPA 2008- 2011. Segundo o referido Decreto não é correto afirmar que a) A gestão do PPA, para o quadriênio 2008-2011, orientada para resultados, segundo os princípios de eficiência, eficácia e efetividade, compõe-se dos níveis estratégico e tático-operacional. b) a gestão tático-operacional é de responsabilidade apenas do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. c) O nível tático-operacional do PPA compreende os programas e ações. d) O nível estratégico do PPA compreende os objetivos de governo e os objetivos setoriais. e) Caberá ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão coordenar os processos de monitoramento, de avaliação e de revisão do PPA, bem como disponibilizar metodologia, orientação e apoio técnico para a sua gestão. A questão foi toda adaptada em virtude das alternativas tratarem também do revogado Decreto 5322/04. Entretanto, mantém-se a mesma ideia, que é a solicitação da questão do que não é atinente à Gestão do PPA. CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 13 a) Correta. Consoante o art. 2º do Decreto 6.601/08, a gestão do PPA, para o quadriênio2008-2011, orientada para resultados, segundo os princípios de eficiência, eficácia e efetividade, compõe-se dos níveis estratégico e tático- operacional. b) É a incorreta. O MPOG tem amplas responsabilidades sobre a gestão do PPA, porém têm-se ainda outros responsáveis por áreas específicas. Os responsáveis pela gestão do PPA no nível operacional são os gerentes de programas, os gerentes-executivos de programas, os coordenadores de ação e os coordenadores- executivos de ação. c) Correta. Os programas e ações estão compreendidos no nível tático- operacional do PPA. d) Correta. Os objetivos de governo e os objetivos setoriais estão compreendidos no nível estratégico do PPA. e) Correta. O MPOG tem a responsabilidade de coordenar os processos de monitoramento, de avaliação e de revisão do PPA, bem como disponibilizar metodologia, orientação e apoio técnico para a sua gestão. Deverá também manter atualizadas, na Internet, as informações necessárias ao acompanhamento da gestão do PPA. Ainda, coordenará a Gestão do PPA, em articulação com os demais órgãos do Poder Executivo. Resposta: Letra B 8) (ESAF – APO/SP – 2009 - Adaptada) Assinale a opção que indica uma das competências do Comitê de Gestão do PPA, segundo dispõe o Decreto n. 6.601/2008. a) Designar os gerentes de programas e coordenadores de ação definindo-lhes as atribuições e a forma de prestação de contas junto ao Comitê Gestor. b) Propor a alteração da lei orçamentária anual, para adequar a alocação de recursos nas ações, quando verificada a insuficiência destes. c) Determinar as alterações no nível operacional dos programas, visando à adequação destes às situações administrativas vigentes. d) Monitorar, em conjunto com o Gerente de Programa, a evolução dos indicadores dos objetivos setoriais, dos programas e das metas das ações do PPA sob sua responsabilidade. e) Adotar medidas que fortaleçam a gestão para resultados, observando os princípios da eficiência, da eficácia e da efetividade da ação governamental, com base nos indicadores e metas do PPA. O Comitê de Gestão do PPA está compreendido no nível estratégico da Gestão do PPA. É integrado por representantes do MPOG, da Casa Civil da Presidência da República, do Ministério da Fazenda e da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Serão designados pelo Ministro de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão, mediante indicação dos titulares dos órgãos mencionados. CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 14 O Comitê de Gestão do PPA será assessorado pela CMA e contará com o apoio técnico e administrativo da Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SPI), que desempenhará a função de Secretaria-Executiva. Compete ao Comitê de Gestão do PPA: • Adotar medidas que fortaleçam a gestão para resultados, observando os princípios da eficiência, da eficácia e da efetividade da ação governamental, com base nos indicadores e metas do PPA; • Realizar o monitoramento estratégico do PPA com base na evolução dos indicadores dos objetivos de governo, dos programas prioritários e das respectivas metas de ações; e • Deliberar sobre alterações do PPA no nível estratégico. A Secretaria-Executiva, ou seu equivalente nos demais órgãos, também está compreendida no nível estratégico da Gestão do PPA. O Secretário-Executivo será assessorado pela UMA, que contará com apoio técnico da SPI. Segundo o art. 5º, compete ao Secretário-Executivo ou seu equivalente, diretamente ou por delegação: • Acompanhar a execução dos programas do PPA e adotar medidas que promovam a eficiência, a eficácia e a efetividade da ação governamental; • Definir prioridades de execução em consonância com o estabelecido no PPA e nas leis de diretrizes orçamentárias; • Monitorar, em conjunto com o Gerente de Programa, a evolução dos indicadores dos objetivos setoriais, dos programas e das metas das ações do PPA sob sua responsabilidade; • Articular junto às unidades administrativas responsáveis por programas e ações, quando necessário, para a melhoria de resultados apurados periodicamente pelo Sistema de Monitoramento e Avaliação do PPA; • Coordenar a alocação de recursos nos programas sob a responsabilidade do órgão, inclusive daqueles de natureza multissetorial; • Apoiar os Gerentes de Programa com medidas mitigadoras dos riscos identificados na execução dos programas; e • Elaborar o Relatório Anual de Avaliação dos Objetivos Setoriais e supervisionar a elaboração do Relatório Anual de Avaliação dos Programas sob a responsabilidade do órgão, bem como os demais requisitos de informação disponibilizados pelo Órgão Central no Sistema de Planejamento e Orçamento Federal. CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 15 Nossa questão foi adaptada em virtude da questão original ter sido anulada. O examinador pede a opção que indica uma das competências do Comitê de Gestão do PPA: a) Errada. Cabe ao MPOG editar portaria para definir diretrizes e orientações técnicas para o funcionamento do Sistema de Monitoramento e Avaliação do PPA 2008-2011 e estabelecer as atribuições dos Gerentes de Programas e Coordenadores de Ações. b) Errada. Compete ao Secretário-Executivo ou seu equivalente, diretamente ou por delegação, coordenar a alocação de recursos nos programas sob a responsabilidade do órgão, inclusive daqueles de natureza multissetorial. c) Errada. O Comitê de Gestão deve deliberar sobre alterações do PPA no nível estratégico. d) Errada. Compete ao Secretário-Executivo monitorar, em conjunto com o Gerente de Programa, a evolução dos indicadores dos objetivos setoriais, dos programas e das metas das ações do PPA sob sua responsabilidade. e) Correta. A adoção de medidas que fortaleçam a gestão para resultados, observando os princípios da eficiência, da eficácia e da efetividade da ação governamental, compete ao Comitê de Gestão, tendo como base os indicadores e as metas do PPA. Resposta: Letra E 9) (ESAF – APO/MPOG – 2008 - Adaptada) Segundo o Decreto n. 6.601, de 10 de outubro de 2008, que estabeleceu normas para a gestão do Plano Plurianual 2008-2011, não se relaciona ao gerente de programa: a) O gerente de programa é o titular da unidade administrativa à qual o programa está vinculado. b) O gerente de programa é o responsável pela gestão de programa do PPA. c) Os programas pertencentes ao órgão responsável 92000 (Atividades Padronizadas) estão dispensados da necessidade de vinculação a eles de Gerente e Gerente-Executivo. d) O gerente de programa está compreendido no nível tático-operacional da gestão do PPA. e) Ao Gerente de Programa cabe estimar e avaliar o custo da ação e os benefícios esperados. A questão foi toda adaptada em virtude do novo decreto. Entretanto, mantém-se a mesma ideia, que é a solicitação da questão do que não se relaciona ao gerente de programa. Vimos que o Gerente de Programa compõe o nível tático-operacional e é o titular da unidade administrativa à qual o programa está vinculado. É também o responsável pela gestão de programa do PPA em conjunto com o Gerente- Executivo. Ainda, os programas pertencentes ao órgão responsável 92000 (Atividades Padronizadas) estão dispensados da necessidade de vinculação a eles de Gerente e Gerente-Executivo. CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 16 Não cabe ao Gerente de Programa estimar e avaliar o custo da ação e os benefícios esperados. Repare que os Gerentes estão sempre vinculados a programas. Os Coordenadores estão vinculados sempre a ações. Resposta: Letra E 10) (ESAF – APO/MPOG – 2008 - Adaptada) O Decreto n. 6.601, de 10 de outubro de 2008,estabeleceu as normas para a gestão do Plano Plurianual (PPA) e de seus programas. Aponte a opção falsa segundo o referido Decreto. a) Cada um dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário manterá atualizadas, na Internet, as informações necessárias ao acompanhamento da gestão do PPA. b) A gestão do PPA é coordenada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em articulação com os demais órgãos do Poder Executivo. c) O nível estratégico do PPA compreende os objetivos de governo e os objetivos setoriais. d) Cabe ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão coordenar os processos de monitoramento, de avaliação e de revisão do PPA, bem como disponibilizar metodologia, orientação e apoio técnico para a sua gestão. e) O nível tático-operacional do PPA compreende os programas e ações. A questão foi toda adaptada em virtude do novo decreto. Entretanto, mantém-se a mesma ideia, que é a solicitação da opção falsa, com alternativas versando sobre os níveis estratégico e tático-operacional e atribuições do MPOG. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão tem a responsabilidade de coordenar os processos de monitoramento, de avaliação e de revisão do PPA, bem como disponibilizar metodologia, orientação e apoio técnico para a sua gestão. Deverá também manter atualizadas, na Internet, as informações necessárias ao acompanhamento da gestão do PPA. Ainda, coordenará a Gestão do PPA, em articulação com os demais órgãos do Poder Executivo. Cabe também ao MPOG editar portaria para definir diretrizes e orientações técnicas para o funcionamento do Sistema de Monitoramento e Avaliação do PPA 2008-2011 e estabelecer as atribuições dos Gerentes de Programas e Coordenadores de Ações. Os resultados apurados no monitoramento e avaliação deverão subsidiar a revisão do PPA. Quanto aos níveis, o nível estratégico do PPA compreende os objetivos de governo e os objetivos setoriais. É integrado pelo Comitê de Gestão do PPA, pela Secretaria-Executiva, pela CMA e pela UMA. Já o nível tático-operacional do PPA compreende os programas e ações. É integrado pelos Gerentes de Programas, Gerentes-Executivos de Programas, Coordenadores de Ação e Coordenadores Executivos de Ação. CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 17 Logo, é competência do MPOG manter atualizadas, na Internet, as informações necessárias ao acompanhamento da gestão do PPA. Resposta: Letra A 11) (ESAF – APO/MPOG – 2008 - Adaptada) Aponte a única opção falsa com relação à avaliação anual do Plano Plurianual – PPA. A) O Órgão Central de Planejamento e Orçamento Federal é responsável por elaborar o relatório de avaliação do PPA. b) As etapas da avaliação anual do PPA estão associadas às atribuições dos agentes que integram os níveis da gestão do PPA: Gerente de Programa, Secretário-Executivo ou seu equivalente e Órgão Central de Planejamento e Orçamento Federal. c) O Secretário-Executivo é o titular da unidade administrativa à qual o programa está vinculado, sendo responsável pela gestão de programa do PPA. d) A avaliação compreenderá a estratégia de desenvolvimento e a análise do alcance das metas governamentais prioritárias constantes do plano, a avaliação dos objetivos setoriais e o nível tático-operacional, o qual compreende os programas e ações. e) A avaliação anual do PPA é realizada em três etapas, de acordo com as instâncias de implementação do Plano e respectivas responsabilidades no desenvolvimento das ações governamentais nos níveis estratégico e tático- operacional. A Avaliação gera subsídios para a tomada de decisões acerca das políticas, programas e nos diferentes níveis da Administração Pública Federal. A avaliação do PPA é realizada em cada exercício financeiro que o compõe e compreende as atividades de aferição e análise dos resultados alcançados por meio da aplicação de recursos públicos, além da identificação de recomendações para a correção de eventuais falhas na programação. Segundo definição do MPOG, “A Avaliação do Plano Plurianual é um processo contínuo e participativo de aperfeiçoamento da administração pública federal, sob a perspectiva dos resultados para o cidadão. É uma etapa do ciclo de gestão governamental e visa melhorar o desempenho dos programas, promover o aprendizado das equipes gerenciais, além de prestar contas ao Congresso Nacional e à sociedade”. A avaliação anual do PPA é realizada em três etapas, de acordo com as instâncias de implementação do Plano e respectivas responsabilidades no desenvolvimento das ações governamentais nos níveis estratégico e tático-operacional, considerando a participação dos principais agentes conforme as competências estabelecidas no Decreto 6601/08. As instâncias da avaliação anual do PPA correspondem aos níveis da gestão do Plano para o quadriênio 2008-2011. A avaliação compreenderá a estratégia de CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 18 desenvolvimento e a análise do alcance das metas governamentais prioritárias constantes do plano, a avaliação dos objetivos setoriais e o nível tático- operacional, o qual compreende os programas e ações. As etapas da avaliação anual do PPA estão associadas às atribuições dos agentes que integram os níveis da gestão do PPA: • Gerente de Programa: é o titular da unidade administrativa à qual o programa está vinculado, sendo responsável pela gestão de programa do PPA; • Secretário-Executivo ou seu equivalente: diretamente ou por delegação é responsável pela elaboração do Relatório Anual de Avaliação dos Objetivos Setoriais e supervisão da elaboração do Relatório Anual de Avaliação dos Programas sob a responsabilidade do órgão; e • Órgão Central de Planejamento e Orçamento Federal (MPOG): por intermédio da Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos (SPI), é responsável por elaborar o relatório de avaliação do Plano em conformidade com o já citado art. 19 da Lei nº 11.653/2008. Desse modo, a partir de informações captadas, tem-se o desenvolvimento das etapas que compõe o processo de avaliação anual do PPA 2008-2011, contemplando a análise dos resultados nos níveis tático-operacional e estratégico. Logo, o Gerente de Programa é o titular da unidade administrativa à qual o programa está vinculado, sendo responsável pela gestão de programa do PPA. Resposta: Letra C 12) (ESAF – APO/MPOG – 2005 - Adaptada) O Sistema de Monitoramento e Avaliação (SMA) tem sua estrutura definida no Art. 6º do Decreto nº 6.601. Não integra o SMA: a) Comitê de Gestão do PPA. b) Secretaria Executiva. c) Gerentes de Ação e Coordenadores de Programa. d) Comissão de Monitoramento e Avaliação do Plano Plurianual - CMA. e) Unidades de Monitoramento e Avaliação - UMA. A questão foi toda adaptada em virtude do novo Decreto. Entretanto, mantém-se a mesma ideia, que é a solicitação da questão da opção incorreta em relação ao Sistema de Monitoramento e Avaliação. Segundo o art. 6º, o Sistema de Monitoramento e Avaliação do Plano Plurianual 2008-2011 está sob a coordenação do MPOG. Possui como integrantes os órgãos Comitê de Gestão do PPA, Secretaria-Executiva, CMA, UMA e também os Gerentes de Programas e os Coordenadores de Ação. Cabe também ao MPOG editar portaria para definir diretrizes e orientações técnicas para o funcionamento do Sistema de Monitoramento e Avaliação do CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 19 PPA 2008-2011 e estabelecer as atribuições dos Gerentes de Programas e Coordenadores de Ações. Os resultados apurados no monitoramento e avaliação deverão subsidiar a revisão do PPA. Logo, não há previsão de Gerentes de Ação e Coordenadores de Programa. Integram o SMA os Gerentes de Programa e os Coordenadores deAção. Resposta: Letra C. 13) (ESAF – APO/MPOG – 2008- Adaptada) O Modelo de Gestão do Plano Plurianual (PPA) foi orientado segundo os critérios de eficiência, eficácia e efetividade, conforme o estabelecido no Decreto 6.601, de 10 de outubro de 2008. A avaliação é parte fundamental do modelo de gestão para geração de informações qualificadas para tomada de decisão nos diferentes níveis de administração. Com relação à avaliação, identifique a única opção incorreta. a) O Sistema de Monitoramento e Avaliação do Plano Plurianual 2008-2011 está sob a coordenação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. b) Caberá ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão estabelecer as atribuições dos Gerentes de Programas e Coordenadores de Ações. c) O Sistema de Monitoramento e Avaliação é integrado pelos órgãos Comitê de Gestão do PPA, Secretaria-Executiva, CMA, UMA e pelos Gerentes de Programas e Coordenadores de Ação. d) No nível tático, caberá a cada Gerente de Programa editar portaria para definir diretrizes e orientações técnicas para o funcionamento do Sistema de Monitoramento e Avaliação do PPA 2008-2011. e) Os resultados apurados no monitoramento e avaliação deverão subsidiar a revisão do PPA. A questão foi toda adaptada em virtude do novo decreto. Entretanto, mantém-se a mesma ideia, que é a solicitação da questão da opção incorreta em relação ao monitoramento e à avaliação. Vamos à questão, que pede a opção incorreta em relação ao monitoramento e à avaliação: a) Correta. O MPOG é o coordenador do Sistema de Monitoramento e Avaliação do Plano Plurianual 2008-2011. b) Correta. Também é atribuição do MPOG estabelecer as atribuições dos Gerentes de Programas e Coordenadores de Ações. c) Correta. Integram o Sistema de Monitoramento e Avaliação: Comitê de Gestão do PPA, Secretaria-Executiva, CMA, UMA, Gerentes de Programas e Coordenadores de Ação. d) É a incorreta. Cabe ao MPOG editar portaria para definir diretrizes e orientações técnicas para o funcionamento do Sistema de Monitoramento e Avaliação do PPA 2008-2011. e) Correta. A revisão do PPA tem como subsídio os resultados apurados no monitoramento e avaliação. CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 20 Resposta: Letra D 14) (ESAF – APO/SP - 2009) A realidade que surge da atuação do Estado moderno exige a adoção de novos enfoques de avaliação orçamentária do setor público. A avaliação também é instrumento de promoção do aperfeiçoamento dos processos relacionados à gestão de recursos humanos, financeiros e materiais utilizados na execução dos programas. Uma das opções abaixo é incorreta. Identifique-a. a) O teste da eficiência, na avaliação das ações governamentais, busca considerar os resultados obtidos em face dos recursos disponíveis. b) Efetividade é a medida do grau de atingimento dos objetivos que orientaram a constituição de um determinado programa, expressa pela sua contribuição à variação alcançada dos indicadores estabelecidos pelo Plano. c) Eficácia é a medida do grau de atingimento das metas fixadas para um determinado projeto, atividade ou programa em relação ao previsto. d) A incorporação de custos, estimativos (no orçamento) e efetivos (na execução), auxilia as avaliações da eficácia. e) Eficiência é a medida da relação entre os recursos efetivamente utilizados para a realização de uma meta para um projeto, atividade ou programa, frente a padrões estabelecidos. A avaliação orçamentária é a parte do controle orçamentário que analisa a eficácia e eficiência dos cursos de ação cumpridos, e proporciona elementos de juízo aos responsáveis da gestão administrativa para adotar as medidas tendentes à consecução de seus objetivos e à otimização do uso dos recursos colocados à sua disposição, o que contribui para realimentar o processo de administração orçamentária. Esta definição traz dois critérios de análise, o de eficiência e o de eficácia. Iremos citar a opinião de autores que discorrem sobre o assunto, porque a questão trata literalmente da opinião deles. • ANÁLISE DA EFICIÊNCIA: Segundo Naimar M. Ramos, o teste da eficiência na avaliação das ações governamentais busca considerar os resultados em face dos recursos disponíveis. Busca-se representar as realizações em índices e indicadores, para possibilitar a comparação com parâmetros técnicos de desempenho e com padrões já alcançados anteriormente. Tais medidas demonstram a maior ou menor capacidade de consumir recursos escassos, disponíveis para a realização de uma tarefa determinada. Ou, em outras palavras, indicam a justeza e propriedade com que a forma de elaboração de determinado produto final foi selecionada, de modo a que se minimize o seu custo respectivo. • ANÁLISE DA EFICÁCIA: A avaliação da eficácia procura considerar o grau em que os objetivos e as finalidades do progresso foram alcançados dentro da programação de realizações governamentais. Segundo Naimar CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 21 M. Ramos, tal tipo de mensuração teria um real aproveitamento no acompanhamento e avaliação de propostas orçamentárias formuladas e na alocação de recursos humanos, materiais e monetários, aos diversos programas e atividades em andamento, visando, especificamente, à consecução dos objetivos colocados pelo governo em cada programa ou atividade. Segundo Giacomoni, tanto a análise da eficácia como da eficiência são possibilitadas pelas formas modernas de estruturação dos orçamentos. A classificação por programas, projetos e atividades e a explicitação das metas físicas orçamentárias viabilizam os testes de eficácia, enquanto a incorporação de custos estimativos (no orçamento) e efetivos (na execução), auxilia as avaliações da eficiência. A efetividade é a dimensão do desempenho que representa a relação entre os resultados alcançados (impactos observados) e os objetivos (impactos esperados) que motivaram a atuação institucional. É a medida do grau de atingimento dos objetivos que orientaram a constituição de um determinado programa, expressa pela sua contribuição à variação alcançada dos indicadores estabelecidos pelo Plano. Permite verificar se um dado programa produziu efeitos no ambiente externo em que interveio, em termos econômicos, técnicos, socioculturais, institucionais ou ambientais. Assim, se define como a capacidade de se transformar uma realidade a partir do objetivo estabelecido e sua continuidade ao longo do tempo. Vamos à nossa questão, respondendo por meio dos autores citados: a) Correta. O teste da eficiência na avaliação das ações governamentais busca considerar os resultados em face dos recursos disponíveis. b) Correta. A efetividade mede o grau de atingimento dos objetivos relacionado à variação alcançada dos indicadores, visualizando se o programa foi capaz ou não de transformar uma realidade. c) Correta. A avaliação da eficácia procura considerar o grau em que os objetivos e as finalidades do progresso foram alcançados dentro da programação de realizações governamentais. Visa, especificamente, à consecução dos objetivos colocados pelo governo em cada programa ou atividade. d) É a incorreta. A classificação por programas, projetos e atividades e a explicitação das metas físicas orçamentárias viabilizam os testes de eficácia, enquanto a incorporação de custos, estimativos (no orçamento) e efetivos (na execução), auxilia as avaliações da eficiência. e) Correta. Na análise da eficiência busca-se representar as realizações em índices e indicadores, para possibilitar a comparação com parâmetros técnicos de desempenho e com padrões já alcançados anteriormente. Resposta: Letra D CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 22 15) (ESAF– EPPGG/MPOG – 2009) Ao avaliar um programa de governo, é necessário lançar mão de critérios cuja observação confirmará, ou não, a obtenção de resultados. Assim, quando se deseja verificar se um programa qualquer produziu efeitos (positivos ou negativos) no ambiente externo em que interveio, em termos econômicos, técnicos, socioculturais, institucionais ou ambientais, deve-se usar o seguinte critério: a) eficiência. b) eficácia. c) sustentabilidade. d) efetividade. e) satisfação do beneficiário. Vimos que a efetividade é a dimensão do desempenho que representa a relação entre os resultados alcançados (impactos observados) e os objetivos (impactos esperados) que motivaram a atuação institucional. É a medida do grau de atingimento dos objetivos que orientaram a constituição de um determinado programa, expressa pela sua contribuição à variação alcançada dos indicadores estabelecidos pelo Plano. Permite verificar se um dado programa produziu efeitos no ambiente externo em que interveio, em termos econômicos, técnicos, socioculturais, institucionais ou ambientais. Assim, se define como a capacidade de se transformar uma realidade a partir do objetivo estabelecido e sua continuidade ao longo do tempo. Resposta: Letra D 16) (ESAF – AFC/CGU – 2008) Apesar das muitas controvérsias entre os teóricos, na área de avaliação existem alguns conceitos e distinções razoavelmente consensuados, como os que se referem à avaliação somativa e à avaliação formativa. Sobre os objetivos da avaliação formativa, examine os enunciados abaixo e depois marque a resposta certa. 1. Proporcionar feedback imediato para alimentar revisões de programas e projetos em fase de teste-piloto. 2. Estimar o grau de eficácia das estratégias adotadas na implementação de um programa e orientar decisões sobre sua continuidade. 3. Identificar aspectos ambientais favoráveis e desfavoráveis ao êxito de um projeto ou programa em fase inicial de implementação, a fim de definir estratégias para melhorar o seu desempenho. 4. Informar sobre as necessidades de ampliação da cobertura de um programa ou da viabilidade de sua replicação. a) Todos os enunciados acima são objetivos da avaliação formativa. b) Nenhum dos enunciados acima é objetivo da avaliação formativa. c) Somente o enunciado 2 é objetivo da avaliação formativa. d) Somente os enunciados 1 e 3 são objetivos da avaliação formativa. e) Somente os enunciados 2 e 4 são objetivos da avaliação formativa. CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 23 Segundo o Manual de avaliação do PPA, há um grande número de modelos e técnicas que podem ser utilizados pelos avaliadores, que variam em função das características do programa, dos propósitos da avaliação, das expectativas dos interessados, do nível de suporte institucional e da disponibilidade de recursos para a sua realização. A avaliação pode ser tipificada em razão do seu propósito, o qual pode abranger os aspectos da formulação, do desenho, da coleta de informação, da interpretação de dados, da comunicação e da utilização. Optou-se, dessa forma, pela classificação em função das características da avaliação: Quanto ao objeto, a avaliação pode ser caracterizada como: • De processo: relativa a identificação dos aspectos da implementação (insumos, processos e produtos) que podem gerar ganhos ou perdas no atendimento às metas das ações do programa junto ao seu público-alvo; • De resultados: relativa ao nível de transformação da situação a qual o programa se propõe a modificar. Expressa o grau em que os objetivos do programa foram alcançados; e • De impacto: que busca conhecer os efeitos produzidos pelo programa em algum(uns) aspecto(s) da realidade afetada pela sua existência, geralmente relacionando-se a resultados de médio e longo prazo e visa à identificação, compreensão e explicação das mudanças nas variáveis e nos fatores relacionados à efetividade do programa. Quanto à execução, a avaliação pode ser caracterizada como: • Interna: realizada dentro da organização onde se localiza o programa, conduzida por unidade administrativa diferente da executora, sendo que para o PPA, onde se aplica uma auto-avaliação, os trabalhos são realizados pela própria equipe responsável pela gestão do programa; • Externa: realizada por instituições externas, o que tende a apresentar maior credibilidade junto ao público usuário da informação por utilizar padrões mais rígidos e neutros de análise. O próximo tipo de avaliação que considera a temporalidade é o mais cobrado em prova. Assim, vamos além do que prevê o Manual de Avaliação do PPA. Quanto à temporalidade, a avaliação pode ser caracterizada como: • Ex-ante: realizada antes do início de implementação de um programa, onde é necessário projetar o que aconteceria com algumas características da população beneficiária caso o programa fosse executado, comparando os custos e benefícios da iniciativa com as alternativas disponíveis à sua implantação. Procura medir a viabilidade do programa a ser implementado, no que diz respeito a sua relação custo-benefício. • Ex-post ou somativa: realizada após consolidação ou na fase final de um programa. Normalmente mede resultados e impactos, exigindo levantamento de dados primários sobre o público-alvo, caso o programa não disponha de um sistema de monitoramento desenvolvido. O objetivo principal é o de analisar a efetividade de um programa, compreendendo CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 24 em que medida o mesmo atingiu os resultados esperados. É focada nos resultados. • Formativa ou de processo: preocupa-se em diagnosticar as possíveis falhas de um programa, no que diz respeito aos instrumentos, procedimentos, conteúdos e métodos, e adequação ao público-alvo, visando o seu aperfeiçoamento através da interferência direcionada para seus aspectos intrínsecos, ou seja, de dentro do programa. Estima o grau de eficácia das estratégias adotadas na implementação e orienta decisões sobre sua continuidade. Procura observar em que medida está sendo implementado como planejado, pois focaliza os aspectos que têm relação direta com a formação do programa, enquanto está em funcionamento. Informa sobre as necessidades de ampliação da cobertura de um programa ou da viabilidade de sua replicação. Assim, é utilizado na fase de implementação, pois se centraliza nos processos e não nos resultados. É focada na gestão e no funcionamento do programa. A nossa questão trata da avaliação formativa: (Itens 2 e 4) Corretos. Vimos que na avaliação formativa há a estimativa do grau de eficácia das estratégias adotadas na implementação e a orientação das decisões sobre sua continuidade. Procura observar em que medida está sendo implementado como planejado, pois focaliza os aspectos que têm relação direta com a formação do programa, enquanto está em funcionamento. Informa sobre as necessidades de ampliação da cobertura de um programa ou da viabilidade de sua replicação. Assim, é utilizado na fase de implementação, pois se centraliza nos processos e não nos resultados. (Itens 1 e 3) Errados. A avaliação ex-ante é realizada antes do início de implementação de um programa, onde é necessário projetar o que aconteceria com algumas características da população beneficiária caso o programa fosse executado, comparando os custos e benefícios da iniciativa com as alternativas disponíveis à sua implantação. Os outros itens da questão tratam de programas e projetos em fase de teste-piloto e de aspectos ambientais que devem anteceder a implementação, logo se referem à avaliação ex-ante. Assim, somente os enunciados 2 e 4 são objetivos da avaliação formativa. Resposta: Letra E 17) (ESAF – EPPGG/MPOG – 2008) As afirmativas a seguir se referem ao Plano Plurianual (PPA). I. É um instrumentomediador entre o planejamento de longo prazo e os orçamentos anuais que consolidam a alocação dos recursos públicos a cada exercício. II. O elemento organizativo central do PPA é o Programa, entendido como um conjunto articulado de ações orçamentárias, na forma de projetos, atividades e CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 25 operações especiais, e ações não-orçamentárias, com intuito de alcançar um objetivo específico. III. O impacto dos programas é analisado anualmente a partir de avaliações externas conduzidas por uma equipe de especialistas independentes. IV. É revisto periodicamente, adotando a estratégia de programação deslizante (Rolling Plan). Estão corretas: a) As afirmativas I, II, III e IV. b) Apenas as afirmativas I, II e IV. c) Apenas as afirmativas I, II e III. d) Apenas as afirmativas II, III e IV. e) Apenas as afirmativas I e II. I) Correto. Segundo o MTO – 2010, o PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal. Existem nos Ministérios planejamentos de longo prazo, com mais de 10 anos. Por exemplo, a Copa do Mundo de 2014 no Brasil possui planos de longo prazo. Se isso não ocorresse, só se planejaria a Copa no próximo PPA, de 2012-2015, o que a inviabilizaria. Dessa forma, os planos de longo prazo vão se materializando por meio do PPA, o qual é elaborado a cada 4 anos. Assim, o PPA é o mediador entre o planejamento de longo prazo e os orçamentos anuais que consolidam a alocação dos recursos públicos a cada exercício. II) Correto. A organização das ações do Governo está sob a forma de programas, o qual é o elemento central do PPA. O programa é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de ações orçamentárias ou não-orçamentárias, que concorrem para a concretização de um objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores, visando à solução de um problema ou o atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade. III) Errado. O Sistema de Monitoramento e Avaliação do Plano Plurianual 2008- 2011 está sob a coordenação do MPOG. Possui como integrantes os órgãos Comitê de Gestão do PPA, Secretaria-Executiva, CMA, UMA e também os Gerentes de Programas e os Coordenadores de Ação. Logo, o impacto dos programas é analisado anualmente a partir de avaliações internas conduzidas pelas equipes de especialistas citadas. Vimos que quanto à execução, a avaliação pode ser caracterizada como: • Interna: realizada dentro da organização onde se localiza o programa, conduzida por unidade administrativa diferente da executora, sendo que para o PPA, onde se aplica uma auto-avaliação, os trabalhos são realizados pela própria equipe responsável pela gestão do programa; • Externa: realizada por instituições externas, o que tende a apresentar maior credibilidade junto ao público usuário da informação por utilizar padrões mais rígidos e neutros de análise. IV) Correto. As informações da avaliação subsidiarão a revisão qualitativa da programação para o ano subsequente e para os três seguintes. Fica assim estabelecido o PPA deslizante ou rolante (Rolling Plan), que deverá sempre CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 26 projetar indicadores e ações para os exercícios subsequentes a cada exercício financeiro do PPA 2008-2011 e atualizar o cenário macroeconômico. Logo, os itens I, II e IV estão corretos. Resposta: Letra B 18) (ESAF – AFC/CGU - 2008) A Constituição Federal instituiu o Plano Plurianual - PPA e a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n. 101/2000) ratificou sua obrigatoriedade para todos os entes da federação. De acordo com a Constituição e os últimos planos aprovados para o governo federal, indique a opção incorreta. a) Após a Constituição Federal, não há mais a possibilidade da existência de planos e programas nacionais, regionais e setoriais, devendo ser consolidado em um único instrumento de planejamento que é o PPA. b) A regionalização prevista na Constituição Federal considera, na formulação, apresentação, implantação e avaliação do Plano Plurianual, as diferenças e desigualdades existentes no território brasileiro. c) Na estrutura dos últimos planos plurianuais da União, as metas representam as parcelas de resultado que se pretende alcançar no período de vigência do PPA. d) A Constituição Federal remete à lei complementar a disposição sobre a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do PPA e, enquanto não for editada a referida lei, segue-se o disposto no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. e) Toda ação finalística do Governo Federal deverá ser estruturada em Programas orientados para a consecução dos objetivos estratégicos definidos para o período do Plano Plurianual. A Constituição Federal, em seu art. 165, prescreve que: 4º - Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. Apenas com esse artigo da Constituição poderíamos responder essa questão. Porém, vamos aprofundar neste assunto para que você tenha possibilidade de resolver qualquer questão que trate do tema. A regionalização prevista na Constituição Federal considera, na formulação, apresentação, implantação e avaliação do Plano Plurianual, as diferenças e desigualdades existentes no território brasileiro. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma das prioridades do governo atual, está compreendido nesse artigo. O objetivo do PAC é acelerar o ritmo de expansão da atividade econômica, a partir da taxa de investimento da economia brasileira. O programa também prevê a melhora na qualidade do gasto público, com contenção do crescimento do gasto corrente e aperfeiçoamento da gestão pública no orçamento fiscal e da seguridade social. CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 27 As ações e metas do PAC estão organizadas em um amplo conjunto de investimentos em infra-estrutura e um grupo de medidas de incentivo e facilitação do investimento privado. Segundo o MTO/2010, as medidas do PAC estão organizadas em cinco blocos, a saber: • Investimento em infra-estrutura: o objetivo é aumentar o investimento em infra-estrutura para eliminar os principais gargalos que podem restringir o crescimento da economia, reduzir custos e aumentar a produtividade das empresas, estimular o aumento do investimento privado e reduzir as desigualdades regionais. O conjunto de investimentos está organizado da seguinte forma: logística (rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias); energia (geração e transmissão de energia elétrica, petróleo e gás natural e combustíveis renováveis); e infra-estrutura social e urbana (saneamento, habitação, transporte urbano, Luz para Todos e recursos hídricos). • Estímulo ao crédito e ao financiamento: o aumento do crédito é parte vital do desenvolvimento econômico e social. Nos últimos anos o governo federal adotou uma série de medidas que resultaram na expansão do volume de crédito, sobretudo para pessoas físicas. Além disso, a queda da taxa básica de juros e o aumento da renda pessoal também estimulam o aumento do crédito habitacional. O objetivo para os próximos anos é continuar a expansão, sobretudo do crédito habitacional e do crédito de longo prazo para investimentos em infra-estrutura. Nesse sentido, este módulo do PAC consiste em um grupo de medidas destinadas a elevar o financiamento de longo prazo, em condições mais favoráveis do que no passado, principalmente por parte da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). • Melhoria do ambiente de investimento: o aumento do investimento depende demarco regulatório e da qualidade do ambiente de negócios. O PAC inclui medidas destinadas a agilizar e facilitar a implementação de investimentos em infra-estrutura, sobretudo no que toca à questão ambiental. O governo buscará o aperfeiçoamento do marco regulatório, em tramitação no Congresso Nacional, bem como a criação do Sistema Brasileiro de defesa da Concorrência (SBDC). Estas medidas, juntamente com o incentivo ao desenvolvimento regional, dado pela recriação da SUDAM e da SUDENE, proporcionarão uma melhora geral no ambiente de investimento do país. • Desoneração e aperfeiçoamento do sistema tributário: o PAC inclui uma série de medidas de desoneração tributária, combinadas com ações de modernização e agilização da administração tributária. De um lado, as desonerações têm por objetivo o estímulo ao investimento em construção CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 28 civil e a aquisição de bens de capital, além da promoção do desenvolvimento tecnológico dos setores da TV digital e de semicondutores, bem como a formalização e incentivo ao crescimento das micro e pequenas empresas. De outro lado, as medidas de aperfeiçoamento da administração tributária visam reduzir a burocracia e modernizar e racionalizar a arrecadação de impostos e contribuições. • Medidas fiscais de longo prazo: as medidas fiscais do PAC visam à contenção do crescimento do gasto com pessoal do governo federal, com a criação de um teto de 1,5% para o crescimento real anual da folha de pagamento da União. Além desta iniciativa, o programa prevê a implementação da política de longo prazo para o salário mínimo, anunciada recentemente, com a definição de regras de reajuste a cada quatro anos. Também há medidas de aperfeiçoamento tanto na gestão do orçamento fiscal quanto na administração da previdência social. Por fim, para elaborar propostas de consenso para a previdência social, o governo federal criará, no âmbito do Ministério da Previdência Social, um fórum para discussão da situação de longo prazo do sistema previdenciário e de assistência social do país. Cabe ressaltar que o PPA refere-se ao conjunto da ação governamental, conforme estabelecido no art. 165 da Constituição, sendo mais abrangente, portanto, que o Programa de Aceleração do Crescimento. Nesse contexto, o PPA 2008-2011 explora as possibilidades de integração das iniciativas desse programa com as demais políticas do Governo Federal. As ações do PAC constantes do Plano Plurianual 2008-2011 integram as prioridades da Administração Pública Federal, e terão tratamento diferenciado durante o período de execução do Plano. Destacam-se: • O Poder Executivo fica autorizado a suplementar, por decreto, dotações consignadas nas ações do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, integrantes da LOA e devidamente identificadas no SIAFI, até o limite de 30% de cada ação, mediante o cancelamento de até 30% de cada ação orçamentária integrante do PAC, exceto se outro critério for fixado pela LOA. Isso dá uma ampla margem para o Governo alocar recursos de uma ação pra outra, diretamente por decreto, ou seja, sem passar pela apreciação do Congresso Nacional, o que aumenta a flexibilidade. Por exemplo, poderá ocorrer o cancelamento de até 30% de recursos de uma ação na qual se verificou baixo índice de execução e pouca efetividade, com a suplementação em outra ação com execução satisfatória e melhores resultados para a sociedade. • Os limites mínimos de contrapartida, fixados nas LDOs, poderão ser reduzidos mediante justificativa do titular do órgão concedente, que CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 29 deverá constar do processo correspondente, quando os recursos transferidos pela União destinarem-se ao atendimento das ações relativas ao PAC. Vamos a uma hipótese: quando a União faz uma transferência voluntária para um município visando à realização de uma obra, este município deve dar uma contrapartida, com a União entrando, por exemplo, com 90%, e o município com 10% do valor da obra. No caso do PAC, estes limites mínimos da contrapartida do município podem ser reduzidos, com a devida justificativa, para facilitar a execução da obra mesmo nos entes que não têm condições de dar a contrapartida. Serão considerados prioritários, na execução das ações constantes do Plano, os projetos: • Associados ao Projeto-Piloto de Investimentos Públicos - PPI e ao Programa de Aceleração do Crescimento - PAC; e • Com maior índice de execução ou que possam ser concluídos no período plurianual. Veja como essa prioridade se reflete nas LDOs. Segundo a LDO-2010: Art. 4º As prioridades e metas físicas da Administração Pública Federal para o exercício de 2010, atendidas as despesas que constituem obrigação constitucional ou legal da União e as de funcionamento dos órgãos e entidades que integram os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, correspondem às ações relativas ao Programa de Aceleração do Crescimento - PAC e àquelas constantes do Anexo I desta Lei, especialmente as que promovam a redução do desemprego, igualdade de gênero e étnico-racial ou atendam a pessoas com deficiência, as quais terão precedência na alocação dos recursos no Projeto e na Lei Orçamentária de 2010, não se constituindo, todavia, em limite à programação da despesa. O Órgão Central de Planejamento e Orçamento Federal processará o cadastramento dos empreendimentos do PAC e o monitoramento das execuções física, orçamentária e financeira de cada empreendimento. Caberá ao Poder Executivo enviar ao Congresso Nacional relatório quadrimestral com as ações e respectivas metas consolidadas, bem como os resultados de implementação e execução de suas ações. Vamos a nossa questão que pede a alternativa incorreta: a) É a incorreta. O PPA não é o único instrumento de planejamento. No entanto, segundo a CF/88, a elaboração dos planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na Constituição deve ocorrer em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. b) Correta. Na formulação, apresentação, implantação e avaliação do PPA, por meio da regionalização prevista na CF/88, são consideradas as diferenças e desigualdades existentes no território brasileiro. CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 30 c) Correta. Uma meta é um objetivo pretendido que pode ser mensurado e claramente definido. Pode ser o atingimento de um novo nível de desempenho ou a conclusão de uma atividade específica como um projeto. No período de vigência do PPA, as metas representam as parcelas de resultado que se pretende alcançar. d) Correta. Cabe à lei complementar prevista no § 9º do art. 165 da CF e ainda não editada a disposição sobre a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do PPA. Na esfera federal, enquanto essa lei não é editada, os prazos para o ciclo orçamentário estão no ADCT. e) Correta. A organização das ações do Governo sob a forma de programas visa proporcionar maior racionalidade e eficiência na administração pública e ampliar a visibilidade dos resultados e benefícios gerados para a sociedade, bem como elevar a transparência na aplicação dos recursos públicos. Assim, toda ação finalística do Governo Federal deverá ser estruturada em Programas orientados para a consecução dos objetivos estratégicos definidos para o período do PPA. Resposta: Letra A (CESPE – Analista de Infraestrutura – MPOG – 2008) O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão elaborou o manual de apresentação de estudos de pré-viabilidade de projetos de grande vulto, que visa orientar os órgãos setoriais na apresentação de projetos à Comissão de Monitoramento e Avaliação do Plano Plurianual.
Compartilhar