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Aula 09 AFRFB 2009 ECONOMIA E FINANÇAS

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CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS 
P/ RECEITA FEDERAL 
PROFESSORES: MARLOS VARGAS E SÉRGIO MENDES 
www.pontodosconcursos.com.br 1
AULA 9 
PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL 
Olá amigos! Como é bom estar aqui! 
A Constituição Federal de 1998 (CF/88) recuperou a figura do planejamento na 
administração pública brasileira, mediante a integração entre plano e orçamento 
por meio da criação do Plano Plurianual (PPA) e da Lei de Diretrizes 
Orçamentárias (LDO). O PPA, assim como a LDO, é uma inovação da 
Constituição de 1988. Antes do PPA, existiam outros instrumentos de 
planejamento estratégico, como o Orçamento Plurianual de Investimentos (OPI), 
o qual não se confunde com o PPA. 
A LDO surgiu almejando ser o elo entre o planejamento estratégico (Plano 
Plurianual) e o planejamento operacional (Lei Orçamentária Anual). Sua 
relevância reside no fato de ter conseguido diminuir a distância entre o plano 
estratégico e as LOAs, as quais dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes 
dos planejamentos estratégicos existente antes da CF/88. 
O orçamento é um instrumento que expressa a alocação de recursos públicos, 
sendo operacionalizado por meio de diversos programas. 
O conhecimento da estrutura e organização do orçamento é fundamental para sua 
compreensão. O orçamento é implementado por meio de um sistema de 
classificação estruturado, com o propósito de atender às exigências de 
informação demandadas por todos os interessados nas questões de finanças 
públicas, como os poderes públicos, as organizações públicas e privadas e os 
cidadãos em geral. 
A Lei 11.653, de 7 de abril de 2008, institui e dispõe sobre o Plano Plurianual 
para o quadriênio 2008-2011. Estudaremos exatamente os pontos da Lei exigidos 
no edital: Elaboração, Gestão e Avaliação Anual do PPA. 
O estudo da referida Lei também é importante para a compreensão do tópico 
seguinte: Decreto n° 6.601, de 10 de outubro de 2008, o qual dispõe sobre a 
Gestão do Plano Plurianual 2008-2011 e de seus programas. O Decreto 6601/08 
justamente regulamenta a Lei 11.653/08. Como havia dito desde a programação 
do nosso curso, o Decreto 6.601/08 revogou o Decreto 5.233/04, previsto no 
primeiro edital, que estabeleceu normas para a gestão do Plano Plurianual 
2004-2007 e de seus programas, motivo pelo qual a ESAF retificou o edital. 
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Estudaremos o Decreto 6.601/08 e os tópicos relacionados à avaliação de 
Políticas Públicas e Programas Governamentais. Vamos terminar o estudo do 
Decreto ao mesmo tempo em que começaremos o estudo dos Projetos de Grande 
Vulto, cuja parte inicial do conteúdo compõe também a referida legislação. 
Você verá que aqui muitas vezes se cobra a letra da lei. Assim, não explicarei tão 
detalhadamente os termos utilizados, o que tornaria a aula mais extensa ainda e 
sairíamos do foco do que as provas realmente cobram. Só aprofundarei em 
conceitos doutrinários, como todos aqueles relacionados no nosso edital à 
avaliação de Políticas Públicas e Programas Governamentais. 
Minha missão será a de um facilitador da aprendizagem, mais ainda do que nas 
outras aulas. Minha metodologia será organizar os dispositivos das leis que 
realmente as bancas cobram nas provas e tornar a leitura bem mais agradável do 
que a leitura da letra fria da lei. Verá, nos exercícios, que alguns pontos se 
repetem nas questões e é isso que quero mostrar ao estudante, para que ele estude 
o que realmente é cobrado nas provas. 
E vamos às nossas questões sobre Planejamento Governamental: 
1) (ESAF – APO/MPOG - 2008) O Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes 
Orçamentárias e a Lei do Orçamento Anual são componentes básicos do 
planejamento governamental. Identifique a única opção incorreta no que diz 
respeito ao planejamento governamental. 
a) O planejamento governamental estratégico tem como documento básico o 
Plano Plurianual. 
b) A Lei Orçamentária Anual compreende o orçamento fiscal e, ainda, o 
orçamento das autoridades monetárias e das empresas financeiras de economia 
mista. 
c) O planejamento governamental operacional tem como instrumentos a Lei de 
Diretrizes Orçamentárias e a Lei do Orçamento. 
d) A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreende o conjunto de metas e 
prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital 
para o exercício financeiro subsequente. 
e) A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o orçamento propriamente dito e possui a 
denominação de LOA por ser a consignada pela Constituição Federal. 
Nossa questão pede a opção incorreta no que diz respeito ao planejamento 
governamental: 
a) Correta. O PPA não é o único instrumento de Planejamento. No entanto, pode 
ser considerado a base de nosso planejamento estratégico, pois até mesmo a 
elaboração dos planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na 
Constituição deve ocorrer em consonância com o plano plurianual. Além 
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disso, a LDO e a LOA devem também ser elaboradas em consonância com o 
PPA. 
b) É a incorreta. A Lei Orçamentária Anual compreende o orçamento fiscal, da 
seguridade social e de investimentos das estatais. Não existe mais o orçamento 
das autoridades monetárias. 
c) Correta. Assim como o PPA é considerado o planejamento governamental 
estratégico, a LOA, e até mesmo a LDO, são considerados instrumentos do 
planejamento governamental operacional. 
d) Correta. A LDO compreenderá as metas e prioridades da administração 
pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro 
subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as 
alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das 
agências financeiras oficiais de fomento. 
e) Correta. A LOA, com previsão constitucional, é considerada o orçamento 
propriamente dito. 
Resposta: Letra B 
2) (ESAF – APO/SP - 2009) Assinale a opção verdadeira a respeito da 
programação qualitativa do orçamento público no Brasil. 
a) É a organização do gasto público de forma a proporcionar a identificação dos 
programas com a classificação funcional e econômica da despesa. 
b) É a organização do orçamento em uma estrutura funcional e econômica de 
forma a permitir ao administrador público o cumprimento das políticas públicas. 
c) É a organização do orçamento em programas orçamentários, que são 
compostos por esfera, classificação institucional, classificação funcional e 
estrutura programática. 
d) É a organização do orçamento em projetos claramente definidos, inclusive 
com as especificações dos montantes financeiros a eles alocados. 
e) A programação qualitativa está relacionada com o alinhamento dos gastos aos 
programas e às políticas públicas. 
O conhecimento da estrutura e organização do orçamento é fundamental para sua 
compreensão. O orçamento é implementado por meio de um sistema de 
classificação estruturado, com o propósito de atender às exigências de 
informação demandadas por todos os interessados nas questões de finanças 
públicas, como os poderes públicos, as organizações públicas e privadas e os 
cidadãos em geral. 
Segundo o MTO/2010, a estruturação atual do orçamento público considera que 
as programações orçamentárias estejam organizadas em Programas de Trabalho, 
e que esses possuam programação física e financeira. 
O Programa de Trabalho, que define qualitativamente a programação 
orçamentária, deve responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas 
que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista operacional, composto 
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dos seguintes blocos de informação: Classificação por Esfera, Classificação 
Institucional, Classificação Funcionale Estrutura Programática. 
Quanto à programação quantitativa, ela engloba a programação física e 
financeira. 
A programação física define quanto se pretende desenvolver do produto, por 
meio da meta física. 
A programação financeira define o que adquirir e com quais recursos, por meio 
da classificação da natureza da despesa, identificador de uso, fonte de recursos, 
identificador de operação de crédito, identificador de resultado primário, dotação 
e justificativa. 
A execução orçamentária e financeira deve estar em compasso com o 
desempenho da meta física. Entretanto, a apresentação de resultados da meta 
física podem ser inferiores à execução financeira, ocasionando tal descompasso. 
Ele pode ocorrer por problemas em licitações, convênios ou contratos, por 
pendências ambientais, ou até mesmo por deficiências no planejamento ou em 
virtude do contingenciamento orçamentário. 
A execução orçamentária e a financeira ocorrem concomitantemente. Estão 
atreladas uma a outra, pois havendo orçamento e não existindo o financeiro, não 
poderá ocorrer a despesa. Por outro lado, pode haver recurso financeiro, mas não 
se poderá gastá-lo, se não houver a disponibilidade orçamentária. 
A execução orçamentária pode ser definida, em resumo, como sendo a 
utilização dos créditos consignados na Lei Orçamentária Anual - LOA. Já a 
execução financeira, por sua vez, representa a utilização de recursos financeiros, 
visando atender à realização dos projetos e/ou atividades atribuídas às Unidades 
Orçamentárias pelo Orçamento. Na técnica orçamentária inclusive é habitual se 
fazer a distinção entre as palavras crédito e recursos. Reserva-se o termo crédito
para designar o lado orçamentário e recursos para o lado financeiro. Crédito e 
Recurso são duas faces de uma mesma moeda. O crédito é orçamentário, dotação 
ou autorização de gasto ou sua descentralização; e recurso é financeiro, portanto, 
dinheiro ou saldo de disponibilidade bancária. 
Logo, a programação qualitativa do orçamento público no Brasil, pedida pela 
questão, é a organização do orçamento em programas orçamentários, que são 
compostos por esfera, classificação institucional, classificação funcional e 
estrutura programática. 
Resposta: Letra C 
3) (ESAF – EPPGG/MPOG – 2009) Acerca dos mecanismos e procedimentos 
adotados pelo sistema de planejamento e orçamento do Governo Federal, é 
incorreto afirmar que: 
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a) a Lei de Diretrizes Orçamentárias, a quem compete nortear o Plano Plurianual, 
tem por princípio promover a integração entre as ações de planejamento e 
orçamento. 
b) dotado de um evidente caráter coordenador das ações governamentais, o Plano 
Plurianual subordina todas as iniciativas orçamentárias aos seus propósitos. 
c) uma estrutura orçamentária baseada em programas se caracteriza, entre outras, 
por facilitar a mensuração total dos custos necessários ao alcance de um dado 
objetivo. 
d) os programas podem ser classificados como finalísticos ou como de apoio às 
políticas públicas e áreas especiais. 
e) em matéria orçamentária, o programa é o elemento de integração entre o Plano 
Plurianual, os orçamentos anuais, a execução e o controle. 
A Lei 11.653 de abril de 2008 institui e dispõe sobre o Plano Plurianual para o 
quadriênio 2008-2011. O PPA organiza a atuação governamental em Programas 
orientados para o alcance dos objetivos estratégicos definidos para o período do 
Plano. 
Cabe ao Plano Plurianual estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, 
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e 
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada, 
conforme disposto no art. 165 da Constituição de 1988, o que confere ao PPA 
papel central no processo de planejamento do Governo Federal. Esse papel é 
reforçado, ainda, pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que dá destaque à ação 
planejada de governo e à compatibilização dos orçamentos com a Lei de 
Diretrizes Orçamentárias e o Plano Plurianual. 
Além de estabelecer os objetivos e metas para um período de quatro anos, o 
PPA 2008-2011 é também instrumento de organização da ação governamental 
visando melhorar o desempenho gerencial da Administração Pública e contribuir 
para a consecução das prioridades de governo. 
Para tanto, o modelo de elaboração e gestão do Plano Plurianual deverá se 
orientar pelos seguintes princípios: 
• A convergência territorial como método de orientação da alocação dos 
investimentos com vistas a uma organização do território mais equilibrada; 
• A integração de políticas e programas, visando otimizar os resultados da 
aplicação dos recursos públicos, por meio da convergência territorial e da 
focalização em torno de público-alvo delimitado; 
• O monitoramento e a avaliação dos projetos e programas de Governo, criando 
condições para a melhoria contínua e mensurável da qualidade e produtividade 
dos bens e serviços públicos; 
• O estabelecimento de parcerias com os Estados e com a iniciativa privada, 
visando à ampliação dos recursos para financiamento das ações de governo; 
• A gestão estratégica dos projetos e programas considerados indutores do 
desenvolvimento para assegurar o alcance dos resultados pretendidos; 
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• A transparência na aplicação dos recursos públicos, mediante ampla 
divulgação dos gastos e dos resultados obtidos; 
• A participação social na elaboração e gestão do Plano Plurianual como 
importante instrumento de interação entre o Estado e o cidadão para 
aperfeiçoamento das políticas públicas. 
Nossa questão é uma bem recente do concurso para EPPGG, realizado há 
algumas semanas. O examinador quer a alternativa incorreta: 
a) É a incorreta. A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem por princípio promover a 
integração entre as ações de planejamento e orçamento. A LDO é o elo entre 
PPA e LOA, logo ao Plano Plurianual compete nortear a LDO. Cuidado: é 
uma troca comum nas provas. 
b) Correta. A finalidade da Lei Orçamentária Anual é a concretização dos 
objetivos e metas estabelecidas no PPA, o qual subordina todas as iniciativas 
orçamentárias aos seus propósitos. 
c) Correta. A organização das ações do Governo sob a forma de programas visa 
proporcionar maior racionalidade e eficiência na administração pública e ampliar 
a visibilidade dos resultados e benefícios gerados para a sociedade, bem como 
facilitar a mensuração total dos custos necessários ao alcance de um dado 
objetivo e elevar a transparência na aplicação dos recursos públicos. 
d) Correta. Três anexos integram o Plano Plurianual: 
• Anexo de Programas Finalísticos: são os programas que resultam bens 
ou serviços ofertados diretamente à sociedade, cujos resultados sejam 
passíveis de mensuração. 
• Anexo de Programas de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais: 
são programas voltados aos serviços típicos de Estado, ao planejamento, à 
formulação de políticas setoriais, à coordenação, à avaliação ou ao 
controle dos programas finalísticos, resultando em bens ou serviços 
ofertados ao próprio Estado, podendo ser composto inclusive por despesas 
de natureza tipicamente administrativas. 
• Anexo dos Órgãos Responsáveis por Programas de Governo: esses 
órgãos e entidades constam também dos orçamentos da União e são 
identificados na classificação institucional, que relaciona os órgãos 
orçamentários e suas respectivas unidades orçamentárias. 
Não integram o PPA os programas destinados exclusivamente a operações 
especiais, que são aqueles compostos por despesas que não contribuem para a 
manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não 
resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou 
serviços. 
Desta forma, os programas podem ser classificados comofinalísticos ou como de 
apoio às políticas públicas e áreas especiais. Os Programas Finalísticos são os 
quais resultam bens ou serviços ofertados diretamente à sociedade, cujos 
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resultados sejam passíveis de mensuração; já os Programas de Apoio às 
Políticas Públicas e Áreas Especiais são programas voltados aos serviços 
típicos de Estado, ao planejamento, à formulação de políticas setoriais, à 
coordenação, à avaliação ou ao controle dos programas finalísticos, resultando 
em bens ou serviços ofertados ao próprio Estado, podendo ser composto 
inclusive por despesas de natureza tipicamente administrativas. 
e) Correta. O programa é o instrumento de organização da atuação 
governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para a 
concretização de um objetivo comum preestabelecido, mensurado por 
indicadores instituídos no plano, visando à solução de um problema ou o 
atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade. Os 
programas e ações do PPA serão observados nas leis de diretrizes orçamentárias, 
nas leis orçamentárias anuais e nas leis que os modifiquem. Assim, a organização 
das ações do Governo está sob a forma de programas, o qual é o elemento central 
do PPA, integrando o Plano Plurianual aos orçamentos anuais, à execução e ao 
controle. 
Resposta: Letra A 
4) (ESAF – APO/MPOG – 2005) Diz o Manual de Avaliação Anual do Plano 
Plurianual- PPA 2004-2007 que a importância da Avaliação pode ser traduzida 
em quatro objetivos específicos. Identifique a opção falsa. 
a) Proporcionar maior transparência às ações do governo. 
b) Aperfeiçoar a concepção e a execução do plano e dos programas. 
c) Promover a aprendizagem nas organizações. 
d) Auxiliar a tomada de decisão. 
e) Promover a disseminação do conhecimento nas organizações. 
A questão trata do PPA anterior, mas vamos respondê-la pelo atual 
PPA 2008-2011. 
O Poder Executivo é o responsável por instituir o Sistema de Monitoramento e 
Avaliação do Plano Plurianual 2008-2011, sob a coordenação do Órgão Central 
do Sistema de Planejamento e Orçamento Federal, competindo-lhe definir 
diretrizes e orientações técnicas para seu funcionamento. Os Órgãos do Poder 
Executivo responsáveis por programas deverão manter atualizadas, durante cada 
exercício financeiro, na forma estabelecida pelo Órgão Central do Sistema de 
Planejamento e Orçamento Federal, as informações referentes à execução física 
das ações orçamentárias e à execução física e financeira das ações 
não-orçamentárias constantes dos programas sob sua responsabilidade. 
Segundo o art. 19 da Lei 11.653/08, o Poder Executivo enviará ao Congresso 
Nacional, até o dia 15 de setembro de cada exercício, relatório de avaliação 
do Plano, que conterá: 
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I. Avaliação do comportamento das variáveis macroeconômicas que 
embasaram a elaboração do Plano, explicitando, se for o caso, as razões 
das discrepâncias verificadas entre os valores previstos e os realizados; 
II. Demonstrativo contendo para cada programa a execução física e 
orçamentária das ações orçamentárias nos exercícios de vigência deste 
Plano; 
III. Demonstrativo, por programa e por indicador, dos índices alcançados ao 
término do exercício anterior e dos índices finais previstos; 
IV. Avaliação, por programa, da possibilidade de alcance do índice final 
previsto para cada indicador e de cumprimento das metas, indicando, se 
for o caso, as medidas corretivas necessárias; 
V. As estimativas das metas físicas e dos valores financeiros, para os três 
exercícios subsequentes ao da proposta orçamentária enviada em 31 de 
agosto, das ações orçamentárias constantes desta Lei e suas alterações, 
das novas ações orçamentárias previstas e das ações não-orçamentárias 
(PPA deslizante). 
A avaliação anual do PPA tem como objetivo a análise da adequação da 
concepção, da implementação e dos objetivos do ano anterior. As informações da 
avaliação subsidiarão a revisão qualitativa da programação para o ano 
subsequente e para os três seguintes. Fica assim estabelecido o PPA deslizante ou 
rolante (Rolling Plan), que deverá sempre projetar indicadores e ações para os 
exercícios subsequentes ao PPA 2008-2011 e atualizar o cenário 
macroeconômico. Sem a programação deslizante, a abrangência do PPA iria 
diminuindo e o planejamento de médio prazo se perdendo, chegando ao cúmulo 
de no último no ano do PPA vigente, sem nenhuma orientação para o ano 
seguinte e sem integração entre os quadriênios, iniciar-se a elaboração de um 
novo PPA. 
A Avaliação gera subsídios para a tomada de decisões acerca das políticas, 
programas e nos diferentes níveis da Administração Pública Federal. A avaliação 
do PPA é realizada em cada exercício financeiro que o compõe e compreende as 
atividades de aferição e análise dos resultados alcançados por meio da aplicação 
de recursos públicos, além da identificação de recomendações para a correção de 
eventuais falhas na programação. 
A realização de avaliação de um programa governamental tem como objetivos: 
a) Aferir, de forma sistemática, os seus resultados e compará-los com resultados 
pré-estabelecidos; 
b) Identificar e analisar as causas dos possíveis desvios observados na operação 
e/ou nos resultados obtidos; e 
c) Propor recomendações para subsidiar a tomada de decisão acerca das medidas 
corretivas a serem adotadas, a fim de garantir a obtenção dos resultados 
esperados pela sociedade. 
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A importância da Avaliação do PPA 2008-2011 pode ser traduzida em quatro 
objetivos específicos: 
• Proporcionar maior transparência às ações de governo: a avaliação 
fornece informações sobre o desempenho de programas, servindo como 
meio de prestação de contas ao Congresso Nacional e à Sociedade. 
• Auxiliar a tomada de decisão: a avaliação proporciona informações úteis 
à tomada de decisões relativas à ação governamental. 
• Promover a aprendizagem e a disseminação do conhecimento nas 
organizações: o processo de avaliação amplia o conhecimento dos 
gerentes e de suas equipes sobre o programa. Para ser efetiva, deve ser 
compreendida como oportunidade de reflexão entre todos aqueles 
envolvidos na implementação dos programas para a construção coletiva de 
soluções. 
• Aperfeiçoar a concepção e a gestão do plano e dos programas: a 
avaliação é um instrumento de gestão que tem a finalidade de assegurar o 
aperfeiçoamento contínuo dos programas e do Plano, visando à melhoria 
dos resultados e otimizando o uso dos recursos públicos. 
Logo, a importância da Avaliação pode ser traduzida em quatro objetivos 
específicos: proporcionar maior transparência às ações de governo, auxiliar a 
tomada de decisão, promover a aprendizagem e a disseminação do conhecimento 
nas organizações e aperfeiçoar a concepção e a gestão do plano e dos programas. 
Aperfeiçoar a concepção e a execução do plano e dos programas não é um dos 
objetivos específicos da avaliação. 
Resposta: Letra B 
5) (ESAF – APO/MPOG – 2008 - Adaptada) No que tange ao Plano Plurianual 
(PPA), aponte a opção não pertinente. 
a) A gestão do Plano Plurianual observará os princípios de eficiência, eficácia e 
efetividade. 
b) Estabelecer normas complementares para a gestão do Plano Plurianual 2008-
2011 é competência do Poder Legislativo. 
c) Cabe ao Poder Executivo manter atualizado, na Internet, o conjunto de 
informações necessárias ao acompanhamento da gestão do Plano. 
d) A gestão do Plano Plurianual compreende ainda a implementação, 
monitoramento, avaliação e revisão de programas. 
e) O Poder Executivo manterá sistema de informações gerenciais e de 
planejamento para apoio à gestão do Plano, comcaracterística de sistema 
estruturador de governo. 
A questão foi toda adaptada em virtude das alternativas tratarem também do 
revogado Decreto 5322/04. Entretanto, mantém-se a mesma ideia, que é a 
solicitação da questão do que não é atinente ao PPA, ou seja, a opção incorreta, 
com alternativas versando sobre a gestão do Plano. 
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A gestão do Plano Plurianual observará os princípios de eficiência, eficácia e 
efetividade, compreendendo ainda a implementação, monitoramento, 
avaliação e revisão de programas. 
No que se refere à gestão do PPA (artigos 8º e 9º), são competências do Poder 
Executivo: 
• Estabelecer normas complementares para a gestão do PPA 2008-2011; 
• Manter sistema de informações gerenciais e de planejamento para apoio à 
gestão do Plano, com característica de sistema estruturador de governo; 
• Manter atualizado, na Internet, o conjunto de informações necessárias ao 
acompanhamento da gestão do Plano. 
Logo, a afirmação de que estabelecer normas complementares para a gestão do 
Plano Plurianual 2008-2011 é competência do Poder Legislativo é a incorreta, 
pois tal competência é do Poder Executivo. 
Resposta: Letra B 
6) (ESAF – APO/SP - 2009) No âmbito federal, a coordenação do PPA, no nível 
operacional, é realizada pelos seguintes responsáveis: 
a) gerentes de programas, coordenadores-executivos de programas e ordenadores 
de despesas. 
b) comissão de gestão do PPA, gerentes de programas e coordenadores-
executivos de programas. 
c) gerentes de programas, gerentes-executivos de programas, coordenadores de 
ação e coordenadores-executivos de ação. 
d) gerentes de programas, secretários-executivos, ordenadores de despesa e 
gerentes de ações. 
e) coordenadores de programas, ordenadores de despesas e supervisores de ação. 
O Decreto 6.601, de 10 de outubro de 2008, dispõe sobre a gestão do Plano 
Plurianual 2008-2011 e de seus programas, revogando o Decreto 5.233 de 
outubro de 2004, presente nos editais dos concursos até o ano passado. 
O Plano Plurianual, de acordo com o modelo de Gestão do PPA 2008-2011, tem 
como função organizar a atuação governamental em programas, contribuindo 
para orientar uma administração pública por resultados, ou seja, focada nas 
melhorias efetivamente proporcionadas ao público-alvo beneficiado pela 
intervenção do programa. 
A gestão por programas objetiva o alcance de resultados mediante a utilização de 
processos estruturados e instrumentos adequados à integração das ações em torno 
de programas, motivando a tomada de decisão e a correção de rumos a partir de 
sua orientação estratégica. Essa gestão pressupõe a utilização sistemática dos 
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mecanismos de elaboração, monitoramento, avaliação e revisão do Plano durante 
sua execução. Nesse contexto, a Avaliação Anual do PPA constitui–se em 
importante instrumento gerencial, na medida em que contribui para o 
aperfeiçoamento contínuo da formulação e da gestão dos programas que integram 
o Plano e os orçamentos anuais. Assim, estudaremos agora o 
Decreto 6.601/2008 - Gestão do Plano Plurianual 2008-2011 e de seus programas 
e os tópicos relacionados à avaliação de Políticas Públicas e Programas 
Governamentais. 
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) tem a 
responsabilidade de coordenar os processos de monitoramento, de avaliação e de 
revisão do PPA, bem como disponibilizar metodologia, orientação e apoio 
técnico para a sua gestão. Deverá também manter atualizadas, na Internet, as 
informações necessárias ao acompanhamento da gestão do PPA. Ainda, 
coordenará a Gestão do PPA, em articulação com os demais órgãos do Poder 
Executivo. 
Cabe também ao MPOG editar portaria para definir diretrizes e orientações 
técnicas para o funcionamento do Sistema de Monitoramento e Avaliação do 
PPA 2008-2011 e estabelecer as atribuições dos Gerentes de Programas e 
Coordenadores de Ações. Os resultados apurados no monitoramento e avaliação 
deverão subsidiar a revisão do PPA. 
Consoante o art. 2º do Decreto 6.601/08, a gestão do PPA, para o quadriênio 
2008-2011, orientada para resultados, segundo os princípios de eficiência, 
eficácia e efetividade, compõe-se dos níveis estratégico e tático-operacional, 
compreendendo: 
• No Nível Estratégico - objetivos de governo e os objetivos setoriais: 
a) Comitê de Gestão do PPA, integrado por representantes do MPOG, da Casa 
Civil da Presidência da República, do Ministério da Fazenda e da Secretaria de 
Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Serão designados pelo 
Ministro de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão, mediante indicação 
dos titulares dos órgãos mencionados. 
b) Secretaria-Executiva, ou seu equivalente nos demais órgãos. 
c) Comissão de Monitoramento e Avaliação do Plano Plurianual - CMA, a ser 
instituída no âmbito do MPOG, integrada por representantes de órgãos do Poder 
Executivo. Contará com a Câmara Técnica de Monitoramento e Avaliação -
 CTMA e com a Câmara Técnica de Projetos de Grande Vulto - CTPGV para o 
desempenho de suas atribuições. 
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d) Unidades de Monitoramento e Avaliação - UMA, em cada órgão responsável 
por programa. Serão instituídas no âmbito de cada órgão responsável por 
programa e deverão estar subordinadas às respectivas Secretarias-Executivas ou 
unidades administrativas equivalentes. 
• No Nível Tático-operacional - programas e ações: 
a) Gerentes de Programa: é o titular da unidade administrativa à qual o programa 
está vinculado. É o responsável pela gestão de programa do PPA em conjunto 
com o Gerente-Executivo. Os programas pertencentes ao órgão responsável 
92000 (Atividades Padronizadas) estão dispensados da necessidade de 
vinculação a eles de Gerente e Gerente-Executivo, porém devem contar com 
Coordenadores de Ação. 
b) Gerentes-Executivos de Programa; 
c) Coordenadores de Ação: é o titular da unidade administrativa à qual se vincula 
a ação. É o responsável pela gestão da ação, com apoio do Coordenador-
Executivo de Ação. 
 
d) Coordenadores Executivos de Ação. 
A nossa questão pede os responsáveis pela gestão do PPA no nível operacional.
Vimos que são os gerentes de programas, os gerentes-executivos de programas, 
os coordenadores de ação e os coordenadores-executivos de ação. 
Resposta: Letra C. 
7) (ESAF – APO/MPOG – 2005 - Adaptada) O Decreto nº 6.601, de 10 de 
outubro de 2008, estabelece normas para a gestão do Plano Plurianual – PPA 
2008- 2011. Segundo o referido Decreto não é correto afirmar que 
a) A gestão do PPA, para o quadriênio 2008-2011, orientada para resultados, 
segundo os princípios de eficiência, eficácia e efetividade, compõe-se dos níveis 
estratégico e tático-operacional. 
b) a gestão tático-operacional é de responsabilidade apenas do Ministério do 
Planejamento, Orçamento e Gestão. 
c) O nível tático-operacional do PPA compreende os programas e ações. 
d) O nível estratégico do PPA compreende os objetivos de governo e os objetivos 
setoriais. 
e) Caberá ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão coordenar os 
processos de monitoramento, de avaliação e de revisão do PPA, bem como 
disponibilizar metodologia, orientação e apoio técnico para a sua gestão. 
A questão foi toda adaptada em virtude das alternativas tratarem também do 
revogado Decreto 5322/04. Entretanto, mantém-se a mesma ideia, que é a 
solicitação da questão do que não é atinente à Gestão do PPA. 
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a) Correta. Consoante o art. 2º do Decreto 6.601/08, a gestão do PPA, para o 
quadriênio2008-2011, orientada para resultados, segundo os princípios de 
eficiência, eficácia e efetividade, compõe-se dos níveis estratégico e tático-
operacional. 
b) É a incorreta. O MPOG tem amplas responsabilidades sobre a gestão do PPA, 
porém têm-se ainda outros responsáveis por áreas específicas. Os responsáveis 
pela gestão do PPA no nível operacional são os gerentes de programas, os 
gerentes-executivos de programas, os coordenadores de ação e os coordenadores-
executivos de ação. 
c) Correta. Os programas e ações estão compreendidos no nível tático-
operacional do PPA. 
d) Correta. Os objetivos de governo e os objetivos setoriais estão compreendidos 
no nível estratégico do PPA. 
e) Correta. O MPOG tem a responsabilidade de coordenar os processos de 
monitoramento, de avaliação e de revisão do PPA, bem como disponibilizar 
metodologia, orientação e apoio técnico para a sua gestão. Deverá também 
manter atualizadas, na Internet, as informações necessárias ao acompanhamento 
da gestão do PPA. Ainda, coordenará a Gestão do PPA, em articulação com os 
demais órgãos do Poder Executivo. 
Resposta: Letra B 
8) (ESAF – APO/SP – 2009 - Adaptada) Assinale a opção que indica uma das 
competências do Comitê de Gestão do PPA, segundo dispõe o Decreto 
n. 6.601/2008. 
a) Designar os gerentes de programas e coordenadores de ação definindo-lhes as 
atribuições e a forma de prestação de contas junto ao Comitê Gestor. 
b) Propor a alteração da lei orçamentária anual, para adequar a alocação de 
recursos nas ações, quando verificada a insuficiência destes. 
c) Determinar as alterações no nível operacional dos programas, visando à 
adequação destes às situações administrativas vigentes. 
d) Monitorar, em conjunto com o Gerente de Programa, a evolução dos 
indicadores dos objetivos setoriais, dos programas e das metas das ações do PPA 
sob sua responsabilidade. 
e) Adotar medidas que fortaleçam a gestão para resultados, observando os 
princípios da eficiência, da eficácia e da efetividade da ação governamental, com 
base nos indicadores e metas do PPA. 
O Comitê de Gestão do PPA está compreendido no nível estratégico da Gestão 
do PPA. É integrado por representantes do MPOG, da Casa Civil da Presidência 
da República, do Ministério da Fazenda e da Secretaria de Assuntos Estratégicos 
da Presidência da República. Serão designados pelo Ministro de Estado de 
Planejamento, Orçamento e Gestão, mediante indicação dos titulares dos órgãos 
mencionados. 
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O Comitê de Gestão do PPA será assessorado pela CMA e contará com o apoio 
técnico e administrativo da Secretaria de Planejamento e Investimentos 
Estratégicos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SPI), que 
desempenhará a função de Secretaria-Executiva. Compete ao Comitê de Gestão 
do PPA: 
• Adotar medidas que fortaleçam a gestão para resultados, observando os 
princípios da eficiência, da eficácia e da efetividade da ação 
governamental, com base nos indicadores e metas do PPA; 
• Realizar o monitoramento estratégico do PPA com base na evolução dos 
indicadores dos objetivos de governo, dos programas prioritários e das 
respectivas metas de ações; e 
• Deliberar sobre alterações do PPA no nível estratégico. 
A Secretaria-Executiva, ou seu equivalente nos demais órgãos, também está 
compreendida no nível estratégico da Gestão do PPA. 
O Secretário-Executivo será assessorado pela UMA, que contará com apoio 
técnico da SPI. Segundo o art. 5º, compete ao Secretário-Executivo ou seu 
equivalente, diretamente ou por delegação: 
• Acompanhar a execução dos programas do PPA e adotar medidas 
que promovam a eficiência, a eficácia e a efetividade da ação 
governamental; 
• Definir prioridades de execução em consonância com o estabelecido 
no PPA e nas leis de diretrizes orçamentárias; 
• Monitorar, em conjunto com o Gerente de Programa, a evolução dos 
indicadores dos objetivos setoriais, dos programas e das metas das 
ações do PPA sob sua responsabilidade; 
• Articular junto às unidades administrativas responsáveis por 
programas e ações, quando necessário, para a melhoria de resultados 
apurados periodicamente pelo Sistema de Monitoramento e 
Avaliação do PPA; 
• Coordenar a alocação de recursos nos programas sob a 
responsabilidade do órgão, inclusive daqueles de natureza 
multissetorial; 
• Apoiar os Gerentes de Programa com medidas mitigadoras dos 
riscos identificados na execução dos programas; e 
• Elaborar o Relatório Anual de Avaliação dos Objetivos Setoriais e 
supervisionar a elaboração do Relatório Anual de Avaliação dos 
Programas sob a responsabilidade do órgão, bem como os demais 
requisitos de informação disponibilizados pelo Órgão Central no 
Sistema de Planejamento e Orçamento Federal. 
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Nossa questão foi adaptada em virtude da questão original ter sido anulada. O 
examinador pede a opção que indica uma das competências do Comitê de Gestão 
do PPA: 
a) Errada. Cabe ao MPOG editar portaria para definir diretrizes e orientações 
técnicas para o funcionamento do Sistema de Monitoramento e Avaliação do 
PPA 2008-2011 e estabelecer as atribuições dos Gerentes de Programas e 
Coordenadores de Ações. 
b) Errada. Compete ao Secretário-Executivo ou seu equivalente, diretamente ou 
por delegação, coordenar a alocação de recursos nos programas sob a 
responsabilidade do órgão, inclusive daqueles de natureza multissetorial. 
c) Errada. O Comitê de Gestão deve deliberar sobre alterações do PPA no nível 
estratégico. 
d) Errada. Compete ao Secretário-Executivo monitorar, em conjunto com o 
Gerente de Programa, a evolução dos indicadores dos objetivos setoriais, dos 
programas e das metas das ações do PPA sob sua responsabilidade. 
e) Correta. A adoção de medidas que fortaleçam a gestão para resultados, 
observando os princípios da eficiência, da eficácia e da efetividade da ação 
governamental, compete ao Comitê de Gestão, tendo como base os indicadores e 
as metas do PPA. 
Resposta: Letra E 
9) (ESAF – APO/MPOG – 2008 - Adaptada) Segundo o Decreto n. 6.601, de 10 
de outubro de 2008, que estabeleceu normas para a gestão do Plano Plurianual 
2008-2011, não se relaciona ao gerente de programa: 
a) O gerente de programa é o titular da unidade administrativa à qual o programa 
está vinculado. 
b) O gerente de programa é o responsável pela gestão de programa do PPA. 
c) Os programas pertencentes ao órgão responsável 92000 (Atividades 
Padronizadas) estão dispensados da necessidade de vinculação a eles de Gerente 
e Gerente-Executivo. 
d) O gerente de programa está compreendido no nível tático-operacional da 
gestão do PPA. 
e) Ao Gerente de Programa cabe estimar e avaliar o custo da ação e os benefícios 
esperados. 
A questão foi toda adaptada em virtude do novo decreto. Entretanto, mantém-se a 
mesma ideia, que é a solicitação da questão do que não se relaciona ao gerente 
de programa. 
Vimos que o Gerente de Programa compõe o nível tático-operacional e é o titular 
da unidade administrativa à qual o programa está vinculado. É também o 
responsável pela gestão de programa do PPA em conjunto com o Gerente-
Executivo. Ainda, os programas pertencentes ao órgão responsável 
92000 (Atividades Padronizadas) estão dispensados da necessidade de 
vinculação a eles de Gerente e Gerente-Executivo. 
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Não cabe ao Gerente de Programa estimar e avaliar o custo da ação e os 
benefícios esperados. Repare que os Gerentes estão sempre vinculados a 
programas. Os Coordenadores estão vinculados sempre a ações. 
Resposta: Letra E 
10) (ESAF – APO/MPOG – 2008 - Adaptada) O Decreto n. 6.601, de 10 de 
outubro de 2008,estabeleceu as normas para a gestão do Plano Plurianual (PPA) 
e de seus programas. Aponte a opção falsa segundo o referido Decreto. 
a) Cada um dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário manterá atualizadas, 
na Internet, as informações necessárias ao acompanhamento da gestão do PPA. 
b) A gestão do PPA é coordenada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e 
Gestão, em articulação com os demais órgãos do Poder Executivo. 
c) O nível estratégico do PPA compreende os objetivos de governo e os objetivos 
setoriais. 
d) Cabe ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão coordenar os 
processos de monitoramento, de avaliação e de revisão do PPA, bem como 
disponibilizar metodologia, orientação e apoio técnico para a sua gestão. 
e) O nível tático-operacional do PPA compreende os programas e ações. 
A questão foi toda adaptada em virtude do novo decreto. Entretanto, mantém-se a 
mesma ideia, que é a solicitação da opção falsa, com alternativas versando sobre 
os níveis estratégico e tático-operacional e atribuições do MPOG. 
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão tem a responsabilidade de 
coordenar os processos de monitoramento, de avaliação e de revisão do PPA, 
bem como disponibilizar metodologia, orientação e apoio técnico para a sua 
gestão. Deverá também manter atualizadas, na Internet, as informações 
necessárias ao acompanhamento da gestão do PPA. Ainda, coordenará a Gestão 
do PPA, em articulação com os demais órgãos do Poder Executivo. 
Cabe também ao MPOG editar portaria para definir diretrizes e orientações 
técnicas para o funcionamento do Sistema de Monitoramento e Avaliação do 
PPA 2008-2011 e estabelecer as atribuições dos Gerentes de Programas e 
Coordenadores de Ações. Os resultados apurados no monitoramento e avaliação 
deverão subsidiar a revisão do PPA. 
Quanto aos níveis, o nível estratégico do PPA compreende os objetivos de 
governo e os objetivos setoriais. É integrado pelo Comitê de Gestão do PPA, 
pela Secretaria-Executiva, pela CMA e pela UMA. 
Já o nível tático-operacional do PPA compreende os programas e ações. É 
integrado pelos Gerentes de Programas, Gerentes-Executivos de Programas, 
Coordenadores de Ação e Coordenadores Executivos de Ação. 
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Logo, é competência do MPOG manter atualizadas, na Internet, as informações 
necessárias ao acompanhamento da gestão do PPA. 
Resposta: Letra A 
11) (ESAF – APO/MPOG – 2008 - Adaptada) Aponte a única opção falsa com 
relação à avaliação anual do Plano Plurianual – PPA. 
A) O Órgão Central de Planejamento e Orçamento Federal é responsável por 
elaborar o relatório de avaliação do PPA. 
b) As etapas da avaliação anual do PPA estão associadas às atribuições dos 
agentes que integram os níveis da gestão do PPA: Gerente de Programa, 
Secretário-Executivo ou seu equivalente e Órgão Central de Planejamento e 
Orçamento Federal. 
c) O Secretário-Executivo é o titular da unidade administrativa à qual o programa 
está vinculado, sendo responsável pela gestão de programa do PPA. 
d) A avaliação compreenderá a estratégia de desenvolvimento e a análise do 
alcance das metas governamentais prioritárias constantes do plano, a avaliação 
dos objetivos setoriais e o nível tático-operacional, o qual compreende os 
programas e ações. 
e) A avaliação anual do PPA é realizada em três etapas, de acordo com as 
instâncias de implementação do Plano e respectivas responsabilidades no 
desenvolvimento das ações governamentais nos níveis estratégico e tático-
operacional. 
A Avaliação gera subsídios para a tomada de decisões acerca das políticas, 
programas e nos diferentes níveis da Administração Pública Federal. A avaliação 
do PPA é realizada em cada exercício financeiro que o compõe e compreende as 
atividades de aferição e análise dos resultados alcançados por meio da aplicação 
de recursos públicos, além da identificação de recomendações para a correção de 
eventuais falhas na programação. 
Segundo definição do MPOG, “A Avaliação do Plano Plurianual é um processo 
contínuo e participativo de aperfeiçoamento da administração pública federal, 
sob a perspectiva dos resultados para o cidadão. É uma etapa do ciclo de gestão 
governamental e visa melhorar o desempenho dos programas, promover o 
aprendizado das equipes gerenciais, além de prestar contas ao Congresso 
Nacional e à sociedade”. 
A avaliação anual do PPA é realizada em três etapas, de acordo com as instâncias 
de implementação do Plano e respectivas responsabilidades no desenvolvimento 
das ações governamentais nos níveis estratégico e tático-operacional, 
considerando a participação dos principais agentes conforme as competências 
estabelecidas no Decreto 6601/08. 
As instâncias da avaliação anual do PPA correspondem aos níveis da gestão do 
Plano para o quadriênio 2008-2011. A avaliação compreenderá a estratégia de 
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desenvolvimento e a análise do alcance das metas governamentais prioritárias 
constantes do plano, a avaliação dos objetivos setoriais e o nível tático-
operacional, o qual compreende os programas e ações. 
As etapas da avaliação anual do PPA estão associadas às atribuições dos agentes 
que integram os níveis da gestão do PPA: 
• Gerente de Programa: é o titular da unidade administrativa à qual o 
programa está vinculado, sendo responsável pela gestão de programa 
do PPA; 
• Secretário-Executivo ou seu equivalente: diretamente ou por delegação 
é responsável pela elaboração do Relatório Anual de Avaliação dos 
Objetivos Setoriais e supervisão da elaboração do Relatório Anual de 
Avaliação dos Programas sob a responsabilidade do órgão; e 
• Órgão Central de Planejamento e Orçamento Federal (MPOG): por 
intermédio da Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos 
(SPI), é responsável por elaborar o relatório de avaliação do Plano em 
conformidade com o já citado art. 19 da Lei nº 11.653/2008. 
Desse modo, a partir de informações captadas, tem-se o desenvolvimento das 
etapas que compõe o processo de avaliação anual do PPA 2008-2011, 
contemplando a análise dos resultados nos níveis tático-operacional e estratégico. 
Logo, o Gerente de Programa é o titular da unidade administrativa à qual o 
programa está vinculado, sendo responsável pela gestão de programa do PPA. 
Resposta: Letra C 
12) (ESAF – APO/MPOG – 2005 - Adaptada) O Sistema de Monitoramento e 
Avaliação (SMA) tem sua estrutura definida no Art. 6º do Decreto nº 6.601. Não 
integra o SMA: 
a) Comitê de Gestão do PPA. 
b) Secretaria Executiva. 
c) Gerentes de Ação e Coordenadores de Programa. 
d) Comissão de Monitoramento e Avaliação do Plano Plurianual - CMA. 
e) Unidades de Monitoramento e Avaliação - UMA. 
A questão foi toda adaptada em virtude do novo Decreto. Entretanto, mantém-se 
a mesma ideia, que é a solicitação da questão da opção incorreta em relação ao 
Sistema de Monitoramento e Avaliação. 
Segundo o art. 6º, o Sistema de Monitoramento e Avaliação do Plano 
Plurianual 2008-2011 está sob a coordenação do MPOG. Possui como 
integrantes os órgãos Comitê de Gestão do PPA, Secretaria-Executiva, CMA, 
UMA e também os Gerentes de Programas e os Coordenadores de Ação. 
Cabe também ao MPOG editar portaria para definir diretrizes e orientações 
técnicas para o funcionamento do Sistema de Monitoramento e Avaliação do 
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PPA 2008-2011 e estabelecer as atribuições dos Gerentes de Programas e 
Coordenadores de Ações. Os resultados apurados no monitoramento e avaliação 
deverão subsidiar a revisão do PPA. 
Logo, não há previsão de Gerentes de Ação e Coordenadores de Programa. 
Integram o SMA os Gerentes de Programa e os Coordenadores deAção. 
Resposta: Letra C. 
13) (ESAF – APO/MPOG – 2008- Adaptada) O Modelo de Gestão do Plano 
Plurianual (PPA) foi orientado segundo os critérios de eficiência, eficácia e 
efetividade, conforme o estabelecido no Decreto 6.601, de 10 de outubro de 
2008. A avaliação é parte fundamental do modelo de gestão para geração de 
informações qualificadas para tomada de decisão nos diferentes níveis de 
administração. Com relação à avaliação, identifique a única opção incorreta. 
a) O Sistema de Monitoramento e Avaliação do Plano Plurianual 2008-2011 está 
sob a coordenação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. 
b) Caberá ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão estabelecer as 
atribuições dos Gerentes de Programas e Coordenadores de Ações. 
c) O Sistema de Monitoramento e Avaliação é integrado pelos órgãos Comitê de 
Gestão do PPA, Secretaria-Executiva, CMA, UMA e pelos Gerentes de 
Programas e Coordenadores de Ação. 
d) No nível tático, caberá a cada Gerente de Programa editar portaria para definir 
diretrizes e orientações técnicas para o funcionamento do Sistema de 
Monitoramento e Avaliação do PPA 2008-2011. 
e) Os resultados apurados no monitoramento e avaliação deverão subsidiar a 
revisão do PPA. 
A questão foi toda adaptada em virtude do novo decreto. Entretanto, mantém-se a 
mesma ideia, que é a solicitação da questão da opção incorreta em relação ao 
monitoramento e à avaliação. 
Vamos à questão, que pede a opção incorreta em relação ao monitoramento e à 
avaliação: 
a) Correta. O MPOG é o coordenador do Sistema de Monitoramento e Avaliação 
do Plano Plurianual 2008-2011. 
b) Correta. Também é atribuição do MPOG estabelecer as atribuições dos 
Gerentes de Programas e Coordenadores de Ações. 
c) Correta. Integram o Sistema de Monitoramento e Avaliação: Comitê de Gestão 
do PPA, Secretaria-Executiva, CMA, UMA, Gerentes de Programas e 
Coordenadores de Ação. 
d) É a incorreta. Cabe ao MPOG editar portaria para definir diretrizes e 
orientações técnicas para o funcionamento do Sistema de Monitoramento e 
Avaliação do PPA 2008-2011. 
e) Correta. A revisão do PPA tem como subsídio os resultados apurados no 
monitoramento e avaliação. 
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Resposta: Letra D 
14) (ESAF – APO/SP - 2009) A realidade que surge da atuação do Estado 
moderno exige a adoção de novos enfoques de avaliação orçamentária do setor 
público. A avaliação também é instrumento de promoção do aperfeiçoamento dos 
processos relacionados à gestão de recursos humanos, financeiros e materiais 
utilizados na execução dos programas. Uma das opções abaixo é incorreta. 
Identifique-a. 
a) O teste da eficiência, na avaliação das ações governamentais, busca considerar 
os resultados obtidos em face dos recursos disponíveis. 
b) Efetividade é a medida do grau de atingimento dos objetivos que orientaram a 
constituição de um determinado programa, expressa pela sua contribuição à 
variação alcançada dos indicadores estabelecidos pelo Plano. 
c) Eficácia é a medida do grau de atingimento das metas fixadas para um 
determinado projeto, atividade ou programa em relação ao previsto. 
d) A incorporação de custos, estimativos (no orçamento) e efetivos (na 
execução), auxilia as avaliações da eficácia. 
e) Eficiência é a medida da relação entre os recursos efetivamente utilizados para 
a realização de uma meta para um projeto, atividade ou programa, frente a 
padrões estabelecidos. 
A avaliação orçamentária é a parte do controle orçamentário que analisa a 
eficácia e eficiência dos cursos de ação cumpridos, e proporciona elementos de 
juízo aos responsáveis da gestão administrativa para adotar as medidas tendentes 
à consecução de seus objetivos e à otimização do uso dos recursos colocados à 
sua disposição, o que contribui para realimentar o processo de administração 
orçamentária. Esta definição traz dois critérios de análise, o de eficiência e o de 
eficácia. 
Iremos citar a opinião de autores que discorrem sobre o assunto, porque a 
questão trata literalmente da opinião deles. 
• ANÁLISE DA EFICIÊNCIA: Segundo Naimar M. Ramos, o teste da 
eficiência na avaliação das ações governamentais busca considerar os 
resultados em face dos recursos disponíveis. Busca-se representar as 
realizações em índices e indicadores, para possibilitar a comparação com 
parâmetros técnicos de desempenho e com padrões já alcançados 
anteriormente. Tais medidas demonstram a maior ou menor capacidade de 
consumir recursos escassos, disponíveis para a realização de uma tarefa 
determinada. Ou, em outras palavras, indicam a justeza e propriedade com 
que a forma de elaboração de determinado produto final foi selecionada, 
de modo a que se minimize o seu custo respectivo. 
• ANÁLISE DA EFICÁCIA: A avaliação da eficácia procura considerar o 
grau em que os objetivos e as finalidades do progresso foram alcançados 
dentro da programação de realizações governamentais. Segundo Naimar 
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M. Ramos, tal tipo de mensuração teria um real aproveitamento no 
acompanhamento e avaliação de propostas orçamentárias formuladas e na 
alocação de recursos humanos, materiais e monetários, aos diversos 
programas e atividades em andamento, visando, especificamente, à 
consecução dos objetivos colocados pelo governo em cada programa ou 
atividade. 
Segundo Giacomoni, tanto a análise da eficácia como da eficiência são 
possibilitadas pelas formas modernas de estruturação dos orçamentos. A 
classificação por programas, projetos e atividades e a explicitação das metas 
físicas orçamentárias viabilizam os testes de eficácia, enquanto a incorporação de 
custos estimativos (no orçamento) e efetivos (na execução), auxilia as avaliações 
da eficiência. 
A efetividade é a dimensão do desempenho que representa a relação entre os 
resultados alcançados (impactos observados) e os objetivos (impactos esperados) 
que motivaram a atuação institucional. É a medida do grau de atingimento dos 
objetivos que orientaram a constituição de um determinado programa, expressa 
pela sua contribuição à variação alcançada dos indicadores estabelecidos pelo 
Plano. Permite verificar se um dado programa produziu efeitos no ambiente 
externo em que interveio, em termos econômicos, técnicos, socioculturais, 
institucionais ou ambientais. Assim, se define como a capacidade de se 
transformar uma realidade a partir do objetivo estabelecido e sua continuidade 
ao longo do tempo. 
Vamos à nossa questão, respondendo por meio dos autores citados: 
a) Correta. O teste da eficiência na avaliação das ações governamentais busca 
considerar os resultados em face dos recursos disponíveis. 
b) Correta. A efetividade mede o grau de atingimento dos objetivos relacionado à 
variação alcançada dos indicadores, visualizando se o programa foi capaz ou não 
de transformar uma realidade. 
c) Correta. A avaliação da eficácia procura considerar o grau em que os objetivos 
e as finalidades do progresso foram alcançados dentro da programação de 
realizações governamentais. Visa, especificamente, à consecução dos objetivos 
colocados pelo governo em cada programa ou atividade. 
d) É a incorreta. A classificação por programas, projetos e atividades e a 
explicitação das metas físicas orçamentárias viabilizam os testes de eficácia, 
enquanto a incorporação de custos, estimativos (no orçamento) e efetivos (na 
execução), auxilia as avaliações da eficiência. 
e) Correta. Na análise da eficiência busca-se representar as realizações em 
índices e indicadores, para possibilitar a comparação com parâmetros técnicos de 
desempenho e com padrões já alcançados anteriormente. 
Resposta: Letra D 
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15) (ESAF– EPPGG/MPOG – 2009) Ao avaliar um programa de governo, é 
necessário lançar mão de critérios cuja observação confirmará, ou não, a 
obtenção de resultados. Assim, quando se deseja verificar se um programa 
qualquer produziu efeitos (positivos ou negativos) no ambiente externo em que 
interveio, em termos econômicos, técnicos, socioculturais, institucionais ou 
ambientais, deve-se usar o seguinte critério: 
a) eficiência. 
b) eficácia. 
c) sustentabilidade. 
d) efetividade. 
e) satisfação do beneficiário. 
Vimos que a efetividade é a dimensão do desempenho que representa a relação 
entre os resultados alcançados (impactos observados) e os objetivos (impactos 
esperados) que motivaram a atuação institucional. É a medida do grau de 
atingimento dos objetivos que orientaram a constituição de um determinado 
programa, expressa pela sua contribuição à variação alcançada dos indicadores 
estabelecidos pelo Plano. Permite verificar se um dado programa produziu efeitos 
no ambiente externo em que interveio, em termos econômicos, técnicos, 
socioculturais, institucionais ou ambientais. Assim, se define como a capacidade 
de se transformar uma realidade a partir do objetivo estabelecido e sua 
continuidade ao longo do tempo. 
Resposta: Letra D 
16) (ESAF – AFC/CGU – 2008) Apesar das muitas controvérsias entre os 
teóricos, na área de avaliação existem alguns conceitos e distinções 
razoavelmente consensuados, como os que se referem à avaliação somativa e à 
avaliação formativa. Sobre os objetivos da avaliação formativa, examine os 
enunciados abaixo e depois marque a resposta certa. 
1. Proporcionar feedback imediato para alimentar revisões de programas e 
projetos em fase de teste-piloto. 
2. Estimar o grau de eficácia das estratégias adotadas na implementação de um 
programa e orientar decisões sobre sua continuidade. 
3. Identificar aspectos ambientais favoráveis e desfavoráveis ao êxito de um 
projeto ou programa em fase inicial de implementação, a fim de definir 
estratégias para melhorar o seu desempenho. 
4. Informar sobre as necessidades de ampliação da cobertura de um programa ou 
da viabilidade de sua replicação. 
a) Todos os enunciados acima são objetivos da avaliação formativa. 
b) Nenhum dos enunciados acima é objetivo da avaliação formativa. 
c) Somente o enunciado 2 é objetivo da avaliação formativa. 
d) Somente os enunciados 1 e 3 são objetivos da avaliação formativa. 
e) Somente os enunciados 2 e 4 são objetivos da avaliação formativa. 
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Segundo o Manual de avaliação do PPA, há um grande número de modelos e 
técnicas que podem ser utilizados pelos avaliadores, que variam em função das 
características do programa, dos propósitos da avaliação, das expectativas dos 
interessados, do nível de suporte institucional e da disponibilidade de recursos 
para a sua realização. A avaliação pode ser tipificada em razão do seu propósito, 
o qual pode abranger os aspectos da formulação, do desenho, da coleta de 
informação, da interpretação de dados, da comunicação e da utilização. Optou-se, 
dessa forma, pela classificação em função das características da avaliação: 
Quanto ao objeto, a avaliação pode ser caracterizada como: 
• De processo: relativa a identificação dos aspectos da implementação 
(insumos, processos e produtos) que podem gerar ganhos ou perdas no 
atendimento às metas das ações do programa junto ao seu público-alvo; 
• De resultados: relativa ao nível de transformação da situação a qual o 
programa se propõe a modificar. Expressa o grau em que os objetivos do 
programa foram alcançados; e 
• De impacto: que busca conhecer os efeitos produzidos pelo programa em 
algum(uns) aspecto(s) da realidade afetada pela sua existência, geralmente 
relacionando-se a resultados de médio e longo prazo e visa à identificação, 
compreensão e explicação das mudanças nas variáveis e nos fatores 
relacionados à efetividade do programa. 
Quanto à execução, a avaliação pode ser caracterizada como: 
• Interna: realizada dentro da organização onde se localiza o programa, 
conduzida por unidade administrativa diferente da executora, sendo que 
para o PPA, onde se aplica uma auto-avaliação, os trabalhos são realizados 
pela própria equipe responsável pela gestão do programa; 
• Externa: realizada por instituições externas, o que tende a apresentar 
maior credibilidade junto ao público usuário da informação por utilizar 
padrões mais rígidos e neutros de análise. 
O próximo tipo de avaliação que considera a temporalidade é o mais cobrado em 
prova. Assim, vamos além do que prevê o Manual de Avaliação do PPA. Quanto 
à temporalidade, a avaliação pode ser caracterizada como: 
• Ex-ante: realizada antes do início de implementação de um programa, 
onde é necessário projetar o que aconteceria com algumas características 
da população beneficiária caso o programa fosse executado, comparando 
os custos e benefícios da iniciativa com as alternativas disponíveis à sua 
implantação. Procura medir a viabilidade do programa a ser 
implementado, no que diz respeito a sua relação custo-benefício. 
• Ex-post ou somativa: realizada após consolidação ou na fase final de um 
programa. Normalmente mede resultados e impactos, exigindo 
levantamento de dados primários sobre o público-alvo, caso o programa 
não disponha de um sistema de monitoramento desenvolvido. O objetivo 
principal é o de analisar a efetividade de um programa, compreendendo 
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em que medida o mesmo atingiu os resultados esperados. É focada nos 
resultados. 
• Formativa ou de processo: preocupa-se em diagnosticar as possíveis 
falhas de um programa, no que diz respeito aos instrumentos, 
procedimentos, conteúdos e métodos, e adequação ao público-alvo, 
visando o seu aperfeiçoamento através da interferência direcionada para 
seus aspectos intrínsecos, ou seja, de dentro do programa. Estima o grau 
de eficácia das estratégias adotadas na implementação e orienta decisões 
sobre sua continuidade. Procura observar em que medida está sendo 
implementado como planejado, pois focaliza os aspectos que têm relação 
direta com a formação do programa, enquanto está em funcionamento. 
Informa sobre as necessidades de ampliação da cobertura de um programa 
ou da viabilidade de sua replicação. Assim, é utilizado na fase de 
implementação, pois se centraliza nos processos e não nos resultados. É 
focada na gestão e no funcionamento do programa. 
A nossa questão trata da avaliação formativa: 
(Itens 2 e 4) Corretos. Vimos que na avaliação formativa há a estimativa do 
grau de eficácia das estratégias adotadas na implementação e a orientação 
das decisões sobre sua continuidade. Procura observar em que medida está 
sendo implementado como planejado, pois focaliza os aspectos que têm relação 
direta com a formação do programa, enquanto está em funcionamento. Informa 
sobre as necessidades de ampliação da cobertura de um programa ou da 
viabilidade de sua replicação. Assim, é utilizado na fase de implementação, 
pois se centraliza nos processos e não nos resultados. 
(Itens 1 e 3) Errados. A avaliação ex-ante é realizada antes do início de 
implementação de um programa, onde é necessário projetar o que aconteceria 
com algumas características da população beneficiária caso o programa fosse 
executado, comparando os custos e benefícios da iniciativa com as alternativas 
disponíveis à sua implantação. Os outros itens da questão tratam de programas e 
projetos em fase de teste-piloto e de aspectos ambientais que devem anteceder a 
implementação, logo se referem à avaliação ex-ante. 
Assim, somente os enunciados 2 e 4 são objetivos da avaliação formativa. 
Resposta: Letra E 
17) (ESAF – EPPGG/MPOG – 2008) As afirmativas a seguir se referem ao 
Plano Plurianual (PPA). 
I. É um instrumentomediador entre o planejamento de longo prazo e os 
orçamentos anuais que consolidam a alocação dos recursos públicos a cada 
exercício. 
II. O elemento organizativo central do PPA é o Programa, entendido como um 
conjunto articulado de ações orçamentárias, na forma de projetos, atividades e 
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operações especiais, e ações não-orçamentárias, com intuito de alcançar um 
objetivo específico. 
III. O impacto dos programas é analisado anualmente a partir de avaliações 
externas conduzidas por uma equipe de especialistas independentes. 
IV. É revisto periodicamente, adotando a estratégia de programação deslizante 
(Rolling Plan). 
Estão corretas: 
a) As afirmativas I, II, III e IV. 
b) Apenas as afirmativas I, II e IV. 
c) Apenas as afirmativas I, II e III. 
d) Apenas as afirmativas II, III e IV. 
e) Apenas as afirmativas I e II. 
I) Correto. Segundo o MTO – 2010, o PPA é o instrumento de planejamento de 
médio prazo do Governo Federal. Existem nos Ministérios planejamentos de 
longo prazo, com mais de 10 anos. Por exemplo, a Copa do Mundo de 2014 no 
Brasil possui planos de longo prazo. Se isso não ocorresse, só se planejaria a 
Copa no próximo PPA, de 2012-2015, o que a inviabilizaria. Dessa forma, os 
planos de longo prazo vão se materializando por meio do PPA, o qual é 
elaborado a cada 4 anos. Assim, o PPA é o mediador entre o planejamento de 
longo prazo e os orçamentos anuais que consolidam a alocação dos recursos 
públicos a cada exercício. 
II) Correto. A organização das ações do Governo está sob a forma de programas, 
o qual é o elemento central do PPA. O programa é o instrumento de organização 
da atuação governamental que articula um conjunto de ações orçamentárias ou 
não-orçamentárias, que concorrem para a concretização de um objetivo comum 
preestabelecido, mensurado por indicadores, visando à solução de um problema 
ou o atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade. 
III) Errado. O Sistema de Monitoramento e Avaliação do Plano Plurianual 2008-
2011 está sob a coordenação do MPOG. Possui como integrantes os órgãos 
Comitê de Gestão do PPA, Secretaria-Executiva, CMA, UMA e também os 
Gerentes de Programas e os Coordenadores de Ação. Logo, o impacto dos 
programas é analisado anualmente a partir de avaliações internas conduzidas 
pelas equipes de especialistas citadas. Vimos que quanto à execução, a 
avaliação pode ser caracterizada como: 
• Interna: realizada dentro da organização onde se localiza o programa, 
conduzida por unidade administrativa diferente da executora, sendo que 
para o PPA, onde se aplica uma auto-avaliação, os trabalhos são realizados 
pela própria equipe responsável pela gestão do programa; 
• Externa: realizada por instituições externas, o que tende a apresentar 
maior credibilidade junto ao público usuário da informação por utilizar 
padrões mais rígidos e neutros de análise. 
IV) Correto. As informações da avaliação subsidiarão a revisão qualitativa da 
programação para o ano subsequente e para os três seguintes. Fica assim 
estabelecido o PPA deslizante ou rolante (Rolling Plan), que deverá sempre 
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projetar indicadores e ações para os exercícios subsequentes a cada exercício 
financeiro do PPA 2008-2011 e atualizar o cenário macroeconômico. 
Logo, os itens I, II e IV estão corretos. 
Resposta: Letra B 
18) (ESAF – AFC/CGU - 2008) A Constituição Federal instituiu o Plano 
Plurianual - PPA e a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n. 
101/2000) ratificou sua obrigatoriedade para todos os entes da federação. De 
acordo com a Constituição e os últimos planos aprovados para o governo federal, 
indique a opção incorreta. 
a) Após a Constituição Federal, não há mais a possibilidade da existência de 
planos e programas nacionais, regionais e setoriais, devendo ser consolidado em 
um único instrumento de planejamento que é o PPA. 
b) A regionalização prevista na Constituição Federal considera, na formulação, 
apresentação, implantação e avaliação do Plano Plurianual, as diferenças e 
desigualdades existentes no território brasileiro. 
c) Na estrutura dos últimos planos plurianuais da União, as metas representam as 
parcelas de resultado que se pretende alcançar no período de vigência do PPA. 
d) A Constituição Federal remete à lei complementar a disposição sobre a 
vigência, os prazos, a elaboração e a organização do PPA e, enquanto não for 
editada a referida lei, segue-se o disposto no Ato das Disposições Constitucionais 
Transitórias. 
e) Toda ação finalística do Governo Federal deverá ser estruturada em Programas 
orientados para a consecução dos objetivos estratégicos definidos para o período 
do Plano Plurianual. 
A Constituição Federal, em seu art. 165, prescreve que: 
4º - Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta 
Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e 
apreciados pelo Congresso Nacional. 
Apenas com esse artigo da Constituição poderíamos responder essa questão. 
Porém, vamos aprofundar neste assunto para que você tenha possibilidade de 
resolver qualquer questão que trate do tema. 
A regionalização prevista na Constituição Federal considera, na formulação, 
apresentação, implantação e avaliação do Plano Plurianual, as diferenças e 
desigualdades existentes no território brasileiro. 
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma das prioridades do 
governo atual, está compreendido nesse artigo. O objetivo do PAC é acelerar o 
ritmo de expansão da atividade econômica, a partir da taxa de investimento da 
economia brasileira. O programa também prevê a melhora na qualidade do gasto 
público, com contenção do crescimento do gasto corrente e aperfeiçoamento da 
gestão pública no orçamento fiscal e da seguridade social. 
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As ações e metas do PAC estão organizadas em um amplo conjunto de 
investimentos em infra-estrutura e um grupo de medidas de incentivo e 
facilitação do investimento privado. Segundo o MTO/2010, as medidas do PAC 
estão organizadas em cinco blocos, a saber: 
• Investimento em infra-estrutura: o objetivo é aumentar o investimento 
em infra-estrutura para eliminar os principais gargalos que podem 
restringir o crescimento da economia, reduzir custos e aumentar a 
produtividade das empresas, estimular o aumento do investimento privado 
e reduzir as desigualdades regionais. O conjunto de investimentos está 
organizado da seguinte forma: logística (rodovias, ferrovias, portos, 
aeroportos e hidrovias); energia (geração e transmissão de energia elétrica, 
petróleo e gás natural e combustíveis renováveis); e infra-estrutura social e 
urbana (saneamento, habitação, transporte urbano, Luz para Todos e 
recursos hídricos). 
• Estímulo ao crédito e ao financiamento: o aumento do crédito é parte 
vital do desenvolvimento econômico e social. Nos últimos anos o governo 
federal adotou uma série de medidas que resultaram na expansão do 
volume de crédito, sobretudo para pessoas físicas. Além disso, a queda da 
taxa básica de juros e o aumento da renda pessoal também estimulam o 
aumento do crédito habitacional. O objetivo para os próximos anos é 
continuar a expansão, sobretudo do crédito habitacional e do crédito de 
longo prazo para investimentos em infra-estrutura. Nesse sentido, este 
módulo do PAC consiste em um grupo de medidas destinadas a elevar o 
financiamento de longo prazo, em condições mais favoráveis do que no 
passado, principalmente por parte da Caixa Econômica Federal e do 
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 
• Melhoria do ambiente de investimento: o aumento do investimento 
depende demarco regulatório e da qualidade do ambiente de negócios. O 
PAC inclui medidas destinadas a agilizar e facilitar a implementação de 
investimentos em infra-estrutura, sobretudo no que toca à questão 
ambiental. O governo buscará o aperfeiçoamento do marco regulatório, 
em tramitação no Congresso Nacional, bem como a criação do Sistema 
Brasileiro de defesa da Concorrência (SBDC). Estas medidas, juntamente 
com o incentivo ao desenvolvimento regional, dado pela recriação da 
SUDAM e da SUDENE, proporcionarão uma melhora geral no ambiente 
de investimento do país. 
• Desoneração e aperfeiçoamento do sistema tributário: o PAC inclui 
uma série de medidas de desoneração tributária, combinadas com ações de 
modernização e agilização da administração tributária. De um lado, as 
desonerações têm por objetivo o estímulo ao investimento em construção 
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civil e a aquisição de bens de capital, além da promoção do 
desenvolvimento tecnológico dos setores da TV digital e de 
semicondutores, bem como a formalização e incentivo ao crescimento das 
micro e pequenas empresas. De outro lado, as medidas de 
aperfeiçoamento da administração tributária visam reduzir a burocracia e 
modernizar e racionalizar a arrecadação de impostos e contribuições. 
• Medidas fiscais de longo prazo: as medidas fiscais do PAC visam à 
contenção do crescimento do gasto com pessoal do governo federal, com a 
criação de um teto de 1,5% para o crescimento real anual da folha de 
pagamento da União. Além desta iniciativa, o programa prevê a 
implementação da política de longo prazo para o salário mínimo, 
anunciada recentemente, com a definição de regras de reajuste a cada 
quatro anos. Também há medidas de aperfeiçoamento tanto na gestão do 
orçamento fiscal quanto na administração da previdência social. Por fim, 
para elaborar propostas de consenso para a previdência social, o governo 
federal criará, no âmbito do Ministério da Previdência Social, um fórum 
para discussão da situação de longo prazo do sistema previdenciário e de 
assistência social do país. 
Cabe ressaltar que o PPA refere-se ao conjunto da ação governamental, conforme 
estabelecido no art. 165 da Constituição, sendo mais abrangente, portanto, que o 
Programa de Aceleração do Crescimento. Nesse contexto, o PPA 2008-2011 
explora as possibilidades de integração das iniciativas desse programa com as 
demais políticas do Governo Federal. 
As ações do PAC constantes do Plano Plurianual 2008-2011 integram as 
prioridades da Administração Pública Federal, e terão tratamento diferenciado 
durante o período de execução do Plano. Destacam-se: 
• O Poder Executivo fica autorizado a suplementar, por decreto, dotações 
consignadas nas ações do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, 
integrantes da LOA e devidamente identificadas no SIAFI, até o limite de 
30% de cada ação, mediante o cancelamento de até 30% de cada ação 
orçamentária integrante do PAC, exceto se outro critério for fixado pela 
LOA. Isso dá uma ampla margem para o Governo alocar recursos de uma 
ação pra outra, diretamente por decreto, ou seja, sem passar pela 
apreciação do Congresso Nacional, o que aumenta a flexibilidade. Por 
exemplo, poderá ocorrer o cancelamento de até 30% de recursos de uma 
ação na qual se verificou baixo índice de execução e pouca efetividade, 
com a suplementação em outra ação com execução satisfatória e melhores 
resultados para a sociedade. 
• Os limites mínimos de contrapartida, fixados nas LDOs, poderão ser 
reduzidos mediante justificativa do titular do órgão concedente, que 
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deverá constar do processo correspondente, quando os recursos 
transferidos pela União destinarem-se ao atendimento das ações relativas 
ao PAC. Vamos a uma hipótese: quando a União faz uma transferência 
voluntária para um município visando à realização de uma obra, este 
município deve dar uma contrapartida, com a União entrando, por 
exemplo, com 90%, e o município com 10% do valor da obra. No caso do 
PAC, estes limites mínimos da contrapartida do município podem ser 
reduzidos, com a devida justificativa, para facilitar a execução da obra 
mesmo nos entes que não têm condições de dar a contrapartida. 
Serão considerados prioritários, na execução das ações constantes do Plano, os 
projetos: 
• Associados ao Projeto-Piloto de Investimentos Públicos - PPI e ao 
Programa de Aceleração do Crescimento - PAC; e 
• Com maior índice de execução ou que possam ser concluídos no período 
plurianual. 
Veja como essa prioridade se reflete nas LDOs. Segundo a LDO-2010: 
Art. 4º As prioridades e metas físicas da Administração Pública Federal para o 
exercício de 2010, atendidas as despesas que constituem obrigação 
constitucional ou legal da União e as de funcionamento dos órgãos e entidades 
que integram os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, correspondem às 
ações relativas ao Programa de Aceleração do Crescimento - PAC e àquelas 
constantes do Anexo I desta Lei, especialmente as que promovam a redução do 
desemprego, igualdade de gênero e étnico-racial ou atendam a pessoas com 
deficiência, as quais terão precedência na alocação dos recursos no Projeto e 
na Lei Orçamentária de 2010, não se constituindo, todavia, em limite à 
programação da despesa. 
O Órgão Central de Planejamento e Orçamento Federal processará o 
cadastramento dos empreendimentos do PAC e o monitoramento das execuções 
física, orçamentária e financeira de cada empreendimento. Caberá ao Poder 
Executivo enviar ao Congresso Nacional relatório quadrimestral com as ações e 
respectivas metas consolidadas, bem como os resultados de implementação e 
execução de suas ações. 
Vamos a nossa questão que pede a alternativa incorreta: 
a) É a incorreta. O PPA não é o único instrumento de planejamento. No entanto, 
segundo a CF/88, a elaboração dos planos e programas nacionais, regionais e 
setoriais previstos na Constituição deve ocorrer em consonância com o plano 
plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. 
b) Correta. Na formulação, apresentação, implantação e avaliação do PPA, por 
meio da regionalização prevista na CF/88, são consideradas as diferenças e 
desigualdades existentes no território brasileiro. 
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c) Correta. Uma meta é um objetivo pretendido que pode ser mensurado e 
claramente definido. Pode ser o atingimento de um novo nível de desempenho ou 
a conclusão de uma atividade específica como um projeto. No período de 
vigência do PPA, as metas representam as parcelas de resultado que se pretende 
alcançar. 
d) Correta. Cabe à lei complementar prevista no § 9º do art. 165 da CF e 
ainda não editada a disposição sobre a vigência, os prazos, a elaboração e a 
organização do PPA. Na esfera federal, enquanto essa lei não é editada, os prazos 
para o ciclo orçamentário estão no ADCT. 
e) Correta. A organização das ações do Governo sob a forma de programas visa 
proporcionar maior racionalidade e eficiência na administração pública e ampliar 
a visibilidade dos resultados e benefícios gerados para a sociedade, bem como 
elevar a transparência na aplicação dos recursos públicos. Assim, toda ação 
finalística do Governo Federal deverá ser estruturada em Programas orientados 
para a consecução dos objetivos estratégicos definidos para o período do PPA. 
Resposta: Letra A 
(CESPE – Analista de Infraestrutura – MPOG – 2008) O Ministério do 
Planejamento, Orçamento e Gestão elaborou o manual de apresentação de 
estudos de pré-viabilidade de projetos de grande vulto, que visa orientar os 
órgãos setoriais na apresentação de projetos à Comissão de Monitoramento e 
Avaliação do Plano Plurianual.

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