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Resumo sobre Estrongiloidíase
Parasitologia Médica (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte)
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Resumo sobre Estrongiloidíase
Parasitologia Médica (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte)
Downloaded by Suilan Ferreira (suilanferreiraa@gmail.com)
lOMoARcPSD|17754527
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Introdução
Distribuição mundial, sobretudo, nos trópicos.
Morfologia
 FÊMEA PARTENOGENÉTICA (3n): corpo cilíndrico, filiforme, longo, extremidades
anterior arredondada e posterior afilada, cutícula fina e transparente, boca com 3 lábios,
esôfago longo filarioide, intestino-ânus, vulva-ovários, ovovivípara, sem receptáculo seminal.
Elimina na mucosa do ID ovo já larvado (larvas rabditoides).
 FÊMEA DE VIDA LIVRE (2n): fusiforme, extremidades anterior arredondada e posterior
afilada, cutícula fina e transparente, boca com 3 lábios, esôfago curto, rabditoide, intestino-
ânus, vulva-ovários, com receptáculo seminal.
 MACHO DE VIDA LIVRE (n): fusiforme, extremidades anterior arredondada e posterior
recurvada ventralmente, boca com 3 lábios, esôfago rabditoide, intestino-cloaca, testículos-
cloaca, 2 espículos, gubernáculo.
 OVOS (3n): elípticos, transparentes, excepcionalmente verificados nas fezes de indivíduos
com diarreia severa ou após uso de laxantes.
 LARVAS RABDITOIDES (n, 2n ou 3n): rabditoides, vestíbulo bucal curto, intestino-ânus,
primórdio genital, cauda pontiaguda. As larvas L1 e L2 originadas da fêmea adulta atingem
o meio externo. Nas formas disseminadas são encontradas na bile, escarro, urina, líquidos
duodenal, pleural e LCR.
 LARVAS FILARIOIDES (3n): esôfago filariode, longo, vestíbulo bucal curto, intestino-
ânus, cauda entalhada. É a forma infectante (L3).
Habitat Parede do ID (mergulhadas na mucosa duodenal e jejuno proximal, onde ovipõem).
Ciclo
Biológico
Monoxênico. As larvas rabditoides eliminadas nas fezes podem seguir 2 ciclos: o direto ou
partenogenético e o indireto ou de vida livre. As fêmeas partenogenéticas (3n) produzem 3
tipos de ovos dando origem a 3 tipos de larvas rabditoides.
 1. larvas rabditoides 3n, que originam larvas filarioides 3n infectantes (direto);
 2. larvas rabditoides 2n, que originam fêmeas de vida livre (indireto);
 3. larvas rabditoides n que evoluem para machos de vida livre (indireto).
A fase que se passa no solo exige condições ambientais adequadas.
No ciclo direto, larvas rabditoides 3n no solo ou pele perineal origina as larvas filarioides 3n
infectantes (L3). No ciclo indireto, as larvas rabditoides 2n e n sofrem 4 mudas e originam
fêmeas e machos de vida livre, respectivamente. Os ovos originados do acasalamento das
formas adultas de vida livre são 3n, e as larvas rabditoides originadas evoluem para larvas
filarioides infectantes 3n (L3). Os ciclos direto e indireto se completam pela penetração ativa
das L3 na pele e mucosa oral, esofágica ou gástrica, alcançam a circulação venosa/linfática
e ganham coração e pulmões. Nos capilares pulmonares mudam para L4, sobem a árvore
brônquica e são deglutidos, no ID penetram na parede e passam para L5 e adulto (fêmeas
partenogenéticas). Os ovos são depositados na mucosa do ID e as larvas rabditoides n, 2n
e 3n (L1/L2) alcançam a luz intestinal. PPP: 15-30 dias.
 
Transmissão Primoinfecção, autoinfecção externa, autoinfecção interna –hiperinfecção/disseminada
Patogenia
Resultante da ação das fêmeas partenogenéticas e larvas e presença dos ovos.
 CUTÂNEA: fenômeno inflamatório nos pontos de penetração. Larva currens.
 PULMONAR: tosse com ou sem expectoração, febre, dispneia, crises asmatiformes,
pontos hemorrágicos, s. Loeffler, EPA, insuficiência respiratória.
 INTESTINAL: a presença de fêmeas partenogenéticas, ovos e larvas na mucosa do ID,
provocam: enterite catarral, enterite edematosa, enterite ulcerosa, dor epigástrica, diarreia,
náuseas, vômitos, disenteria, desidratação, emagrecimento, comprometimento do EG.
 DISSEMINADA: larvas além do intestino e dos pulmões, estão nos rins, fígado, coração,
cérebro, pâncreas, linfonodos etc. Infecções bacterianas secundárias, dor abdominal,
vômitos, diarreia, PNM hemorrágica, insuficiência respiratória, anemia, astenia.
Diagnóstico
 CLÍNICO: devido muitos casos serem oligossintomáticos, dificultam o diagnóstico.
 LABORATORIAL: pesquisa larvas fezes, biópsia intestinal, hemograma.
Epidemiologia
Atingem agricultores/crianças. Não utilização de calçados, presença fezes contaminadas.
Profilaxia Educação e engenharia sanitárias, utilização de calçados, melhoria na alimentação.
Tratamento Nitazoxanida,Tiabendazol, Albendazol, Ivermectina. Repetir o TTT e exames de controle.
ESTRONGILOIDÍASE – Strongyloides stercoralis
Downloaded by Suilan Ferreira (suilanferreiraa@gmail.com)
lOMoARcPSD|17754527
	Introdução

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