Questões Orientação Educacional e Pedagógica 2021

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OBS: POR FAVOR NÃO COPIEM AS RESPOSTAS DAS
QUESTÕES DISCURSIVAS. OS TUTORES ESTÃO
TIRANDO PONTOS E EXPONDO OS NOMES DE QUEM
COLOCOU RESPOSTAS IGUAIS.
Questões Orientação Educacional e Pedagógica
QUESTÕES OBJETIVAS
1. A respeito da divisão das turmas é INCORRETO afirmar que:
e) Trata-se de uma atividade simplesmente burocrática de distribuição equânime de alunos por
turma.
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2. A respeito das competências para o bom desempenho da atividade de orientação
educacional e pedagógica, seria INCORRETO afirmar que:
e) Existe certo número de qualidades inatas ao indivíduo que são fundamentais para o bom
desempenho do cargo.
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3. A respeito do modelo de orientação educacional e pedagógica centrada no desenvolvimento
individual, seria CORRETO afirmar que:
e) Está inscrito em um modelo humanista de educação, em que o sujeito é valorizado em sua
singularidade.
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4. A respeito dos principais elementos que deveriam constar no Projeto Político Pedagógico da
escola, seria INCORRETO afirmar que:
a) É imprescindível a inclusão das diretrizes pedagógicas, que representam as orientações
transmitidas pela entidade regional de educação para todas as escolas da rede.
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5. A respeito dos quatro modelos históricos de Orientação Educacional e Pedagógica, seria
INCORRETO afirmar que:
b) O modelo de orientação conhecido como terapêutico não pode ser associado a um
paradigma autoritário de educação, pois seu foco estava no tratamento individualizado dos
alunos.
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6. A teoria de Carl Rogers pode ser caracterizada pelas assertivas abaixo, EXCETO:
c) Desenvolveu o conceito de escuta sensível, no qual o orientador deve julgar aquilo que é dito
pelo outro, filtrando as informações através de seus próprios valores e percepções, para depois
disso expressar suas considerações a respeito do que foi dito.
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7. Assinale a alternativa que melhor exprime a forma como devemos considerar os aspectos
subjetivos e sociais da escolha vocacional.
a) considerar os aspectos subjetivos e sociais como duas formas distintas do indivíduo interage
com o mundo que o cerca e que influenciam sua escolha de forma paralela e complementar.
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8. Assinale a alternativa que não representa uma atribuição privativa do Orientador
Educacional.
c) Substituir docentes faltosos em suas obrigações em sala de aula.
A atribuição do Orientador Educacional e Pedagógico é o pleno desenvolvimento do aluno, e
ele pode buscar concretizar esse objetivo por meio de duas abordagens distintas:
»» Auxiliando a equipe gestora a planejar, executar e avaliar o projeto pedagógico da escola,
para que ele se mantenha sintonizado com a promoção do desenvolvimento pleno dos
estudantes.
»» Trabalhando diretamente com os alunos ou dando suporte aos professores para que
eles promovam este desenvolvimento em suas atividades docentes.
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9. Assinale abaixo a alternativa correta.
a) A modalidade estatística utiliza os testes de forma mais diretiva; já a modalidade clínica
utiliza os testes como mais um recurso, interpretando seu resultado de forma mais ampla e
subjetiva.
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10. Assinale o único elemento que NÃO faz parte do processo de tratamento das questões
específicas da realidade escolar.
d) Organização da estrutura física do Serviço de Orientação Educacional.
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11. Dentre as competências e posturas listadas abaixo, assinale a única que NÃO pode ser
considerada como essencial para a atividade do Orientador Educacional e Pedagógico:
b) Conhecimento teórico e prático das disciplinas curriculares
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12. No que se refere a orientação vocacional de alunos de camadas populares, assinale a
única alternativa que não representa uma preocupação válida.
e) Compreender que este tipo de aluno possui limitações que podem exigir que o orientador
busque atividades ocupacionais não profissionais, que sirvam para lhe dar bem estar e senso
de realização.
Podemos dizer que, ao iniciar um projeto de orientação vocacional com
camadas populares, o orientador vocacional deve ter atenção às seguintes questões, que
podem parecer ambíguas, mas são fundamentais para este tipo de atuação:
● Desmistificar a ideia de que a universidade é destinada apenas às elites.
● Compreender que o curso universitário não é a única maneira de ingresso no
mercado de trabalho e portanto o projeto de orientação não deve se ater exclusivamente ao
ingresso no ensino superior.
● Estar informado a respeito dos programas de auxílio universitário, bem como
sobre os programas de formação técnicas e profissionalizantes que estejam à disposição do
aluno.
● Reconhecer a influência representativa da questão de classe na escolha
profissional do indivíduo.
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13. Quando falamos de devolução, compreendemos que o processo de orientação vocacional
chegou ao final. A esse respeito, assinale a alternativa correta:
a) modalidade clínica: devolução individual, com discussão de aspectos pessoais de cada
orientado.
A entrevista de devolução pode ser realizada de forma individual ou em grupo. Quando a
primeira opção é escolhida, as questões pessoais do orientando podem ser abordadas.
Normalmente, a modalidade estatística centra sua devolução nos resultados dos testes,
enquanto a modalidade clínica opta por discutir questões mais subjetivas do processo.
Na modalidade clínica, o profissional poderá auxiliar o orientando à proporção que as
responsabilidades da escolha sejam assumidas por este. Para que o orientador conheça
melhor o seu cliente, a entrevista acaba sendo utilizada como um dos principais instrumentos.
Sem dúvida, a autonomia é sempre enfatizada.
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14. Tendo em mente as circunstâncias que dificultam o bom desenvolvimento do trabalho do
orientador educacional e pedagógico, assinale a alternativa INCORRETA.
e) O despreparo do Orientador Educacional com relação aos conteúdos teóricos das disciplinas
escolares.
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15. A respeito da formação do Orientador Educacional e Pedagógico, análise as assertivas
abaixo:
I. É cargo exclusivo de portadores de diploma de bacharelado.
II. É, por lei, um profissional graduado em pedagogia ou pós-graduação em orientação
educacional.
III. Só pode exercer a função o profissional pós-graduado.
IV. Depende do ente federativo em que se localiza a escola.
Está correta a alternativa:
a) apenas alternativa II.
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16. A respeito da orientação vocacional de grupos típicos, analise as assertivas abaixo:
I. A orientação vocacional destinadas aos alunos que estão concluindo o ensino fundamental
deve se preocupar em transmitir as informações que este tipo específico de orientando
necessita como os tipos de cursos técnicos, as instituições que os oferecem, bem como os
possíveis efeitos desta modalidade de ensino em um futuro curso superior.
II. O orientador vocacional que trabalhe com adultos nas escolas deve estar preparado para
lidar com situações de reopção vocacional, quando o aluno, depois de um percurso de vida
determinado, decidem retomar seus estudos para reorientar suas vidas.
IV. A orientaçãovocacional de pessoas com deficiência tem como objetivo geral identificar
atividades ocupacionais não profissionais, que associam os interesses e as capacidades do
orientando em prol de seu bem-estar e realização.
Podemos considerar corretas:
e) As assertivas I e II
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17. A respeito da sala destinada às atividades do Serviço de Orientação Educacional (SOE),
analise as assertivas abaixo:
I. deve ser um espaço de uso privativo do serviço de orientação educacional;
II. deve contar com um espaço confortável em que possam aguardar os alunos retirados de
sala por questões de indisciplina;
III. deve possuir uma área de trabalho com espaço para acomodar um computador e ou
arquivos em que possam ser colocadas informações de consulta a respeito dos alunos e da
própria escola.
Podemos considerar corretas:
b) As assertivas I e II.
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18. A respeito do planejamento da educação, analise as assertivas abaixo:
I. O planejamento da educação realizado pelo governo federal tem como objetivo estabelecer
metas e normas de conduta que abranjam a realidade de todo o território nacional
II. Os Estados e Municípios realizarão um planejamento próprio para as suas redes de ensino,
que busque adequar a visão geral do PNE para a realidade de suas localidades
III. Cada escola deve realizar o seu próprio planejamento, utilizando o Plano Nacional de
Educação e os planos estabelecidos pelo seu Estado ou município para chegar a um
planejamento realista e possível de ser desenvolvido naquela instituição de ensino específica.
Podemos considerar corretas:
b) Todas as assertivas
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19. A respeito do Plano de Orientação Educacional e Pedagógica, analise as assertivas abaixo:
I. É útil a inclusão da localização e contato de entidades às quais a escola e/ou o orientador
podem precisar recorrer. Estes contatos deverão ser consultados em casos de emergência, a
despeito das orientações da família sobre as medidas a serem tomadas.
II. O cronograma consiste em uma divisão temporal das atividades a serem desenvolvidas, o
que permitirá ao orientados avaliar inclusive a viabilidade de seu planejamento
III. É importante que sejam anotadas a data do plano atualmente em vigor, bem como as datas
dos planejamentos anteriores, permitindo assim que sejam feitas comparações entre eles.
Estão corretas as seguintes alternativas:
a) As assertivas II e III
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20. Analise as assertivas abaixo a respeito do conceito de diálogo democrático defendido por
Paulo Freire.
I. Pressupõe do educador e o desenvolvimento da capacidade de ficar em silêncio, pois, linda
que ele tenha muito a dizer, parte da sua responsabilidade é motivar seu interlocutor a falar, a
responder o que lhe foi dito.
II. Pressupõe que o educador demonstre que se importa, que aquilo que o educando tem a
dizer é valoroso e que ele possui autonomia para construir sua própria visão de mundo.
III. Considere o estágio de desenvolvimento cognitivo em que se encontra o aluno para
selecionar os melhores conteúdos na construção de sua fala, garantindo assim que será
compreendido.
Podemos considerar corretas:
e) As assertivas I e II.
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21. Analise as assertivas abaixo:
I. Conhecer as atribuições específicas do Orientador Educacional
II. Organizar o Serviço de Orientação Educacional
III. Possuir domínio teórico e prático da área de Orientação Educacional e Pedagógica
As assertivas que representam corretamente etapas do processo de fundamentação do
trabalho de orientação Educacional e Pedagógica são:
b) Todas as assertivas
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22. Leia atentamente cada uma das definições abaixo:
I. Modelo de Orientação centrado na adaptação dos alunos ao ambiente escolar, identificando
os indivíduos problemáticos e solucionando seus problemas de comportamento inadequado.
II. Modelo de Orientação voltado para a formação dos alunos de acordo com as demandas do
mercado de trabalho, visando preencher as vagas de trabalho com os candidatos mais
adequados.
III. Modelo de Orientação que buscava doutrinar igualmente todos os alunos para se
comportarem de forma adequada, buscando assim prevenir o surgimento do comportamento
indesejável.
Elas se referem respectivamente aos seguintes modelos de Orientação Educacional e
Pedagógica:
a) Modelo terapêutico; modelo pragmático; modelo preventivo.
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23. Leia o seguinte trecho:
A Orientação não tem mais como preocupação prioritária os alunos-problema, hoje ela tenta
ajudar na solução dos problemas dos alunos e de toda a comunidade escolar, numa
perspectiva de melhor compreensão do sujeito e de suas relações dentro e fora da Escola
(GRINSPUN, 2011, p. 176).
Com base na citação de Grinspun, a orientação educacional e pedagógica devem:
Escolha uma:
a. trabalhar em equipe a fim de prevenir problemas que possam atingir os alunos.
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24. Com relação ao projeto político pedagógico, qual situação de atuação profissional está
concernente à proposta de trabalho do orientador educacional e pedagógico, defendido na
nossa disciplina? Marque apenas uma alternativa:
Escolha uma:
d. Situação 5: Orientador ajuda na construção das diretrizes pedagógicas que serão defendidas
no PPP
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25. Leia atentamente a seguinte afirmação:
A avaliação é um projeto cíclico, que se inicia antes do próprio planejamento, quando
analisamos cada detalhe da realidade a ser trabalhada. Posteriormente, durante a
implementação do projeto, devemos verificar constantemente se a realidade encontrada é
compatível com aquilo que foi planejado, para que possamos replanejar sempre que for
necessário. Por fim, ao final do projeto devemos avaliar cada detalhe do mesmo, para verificar,
além do resultado, o que foi bom e o que pode ser aprimorado na execução.
No texto acima estão contemplados os três tipos de avaliação. Assinale a alternativa que
apresenta o nome de cada um deles, na ordem em que são mencionados no texto.
Escolha uma:
c. Diagnóstica, formativa e somativa
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26. A sala do orientador educacional significa mais que um espaço, um ambiente que tem um
expressivo significado humano, social, do lugar de acolher, ouvir, compreender, dialogar. Nesse
lugar, encontra-se alguém com quem se pode partilhar sentimentos, dificuldades, problemas, e
encontrar receptividade e parceria. A ambiência é o que flui do ambiente através das relações
humanas que ali se estabelecem e se constroem. Uma ambiência positiva e estimulante traz
energia, ânimo e esperança. Assim é a sala do Orientador Educacional. Ali encontra-se um
profissional que está disposto a atender e a ouvir (RANGEL, 2015, p. 108-109).
Sobre a sala do orientador educacional, esta deve:
Escolha uma:
d. ser bem utilizada na escola, estar sempre aberta, a fim de toda a comunidade escolar saber
sobre os resultados positivos alcançados, bem como os desafios a serem superados.
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27. Assinale a alternativa que não representa uma atribuição privativa do Orientador
Educacional:
Escolha uma:
a. Substituir docentes faltosos em suas obrigações em sala de aula.
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28. A orientação vocacional segundo o método clínico-operativo possui quatro objetivos
específicos, que devem ser o foco de preocupação de qualquer um que se dedique a esta
tarefa. Assinale a alternativa que nãorepresenta um destes objetivos.
c) Encontrar o posto de trabalho mais adequado de acordo com as aptidões do indivíduo;
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29. Se eu posso criar uma relação caracterizada da minha parte: por uma autenticidade e
transparência, em que eu sou meus sentimentos reais; por uma aceitação afetuosa e apreço
pela outra pessoa como um indivíduo separado; por uma capacidade sensível de ver seu
mundo e a ele como ele os vê. Então o outro indivíduo na relação: experienciará e
compreenderá aspectos de si mesmo que havia anteriormente reprimido; dar-se-á conta de que
está se tomando mais integrado, mais apto a funcionar efetivamente; tomar-se-á mais
semelhante à pessoa que gostaria de ser; será mais alto diretivo e autoconfiante; realizar-se-á
mais enquanto pessoa, sendo mais único e auto expressivo; será mais compreensivo, mais
aceitador com relação aos outros; estará mais apto a enfrentar os problemas da vida
adequadamente e de forma mais tranquila (ROGERS, 2001, p. 26).
Com base em Rogers (2001, p. 26), compreendemos que a orientação educacional e
pedagógica:
Escolha uma:
e. possui características de empatia que ajudam na solução de problemas.
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30. Uma inadequada – e portanto empobrecedora – escolha vocacional vai gerar ao longo da
carreira profissional uma constante ou crescente sensação de desprazer, um sentimento de
frustração intermitente ou permanente. Essa frustração psicoafetiva abre caminho para o
estresse, para repercussões psicossomáticas que podem comprometer a saúde mental
(MELLO, 2002, p. 12).
Sobre a orientação vocacional nas escolas, é possível afirmar que:
Escolha uma: a. a orientação vocacional pode ser realizada por profissionais que tenham
apenas o ensino médio
b. o orientador vocacional possui grande influência na escolha profissional dos jovens.
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31. Assinale a alternativa que melhor define o papel do orientador educacional no processo de
orientação vocacional dos alunos:
Escolha uma:
d. Trabalhar em parceria com a família e a equipe docente para informar e orientar o aluno,
aproveitando neste processo todas as suas atividades escolares, mesmo aquelas em que o
objetivo principal não seja a orientação, como eventos, aulas e mesmo consultas individuais
solicitadas pelo aluno.
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32. Com relação às possibilidades de atuação do orientador vocacional, as suas áreas de
atuação contemplam o (s) seguinte (s) grupo (s):
b. crianças, alunos que finalizaram o ensino fundamental, vestibulandos, adultos, pessoas com
deficiências, camadas populares etc.
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Questões discursivas
1. Cite e comente duas atribuições definidas pelo artigo 8º. do decreto 72.846/1973 como
privativas do Orientador Educacional.
Explique os conceitos de “saberes práticos” e “saberes teóricos”, apresentando exemplos para
cada um deles.
No que diz respeito ao tratamento das questões específicas da realidade escolar, explique a
importância de se dar visibilidade aos resultados finais do projeto.
RESPOSTA: Atribuições do 8°: supervisionar estágios na área da Educação, da orientação
educacional; coordenar o acompanhamento pós-escolar e planejar, coordenar a implantação e
o serviço de orientação Educacional, comunidade e escola. Os saberes teóricos estão
embasados em leituras, ler vários livros, várias metodologias, ter o conhecimento a fundo do
tema que está estudando. Já o Saber prático é colocar tudo em prática, o que você leu,
estudou.
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RESPOSTA: Saberes práticos: aqueles advindos da experiência escolar, como por exemplo a
atitude diante de um caso “brigas” (?) entre alunos. Saberes teóricos: aqueles fundamentados
em pesquisar os estudos científicos tais como a teoria das inteligências múltiplas. Elas dão
verdade aos resultados, permite a gestão escolar avaliar as condutas e proceder às correções.
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2. Explique a charge abaixo a partir do conceito de educação bancária desenvolvido por
Paulo Freire:
RESPOSTA: A educação bancária consiste em que, seja depositado nos alunos os
conhecimentos daquele ano letivo, estando o aluno de maneira passiva. Quando ao final deste
ano, seriam testados à base de provas verificando o que estava ainda inserido naquele extrato,
ou seja, o processo de ensino-aprendizagem é uma alusão a uma situação comercial de um
banco (depósito/extrato).
Pontuação obtida: 12 em 15
Observações de correção: A charge demonstra que o professor detém a posição hierárquica,
como único detentor do lugar de fala, aquele que transmite o conhecimento, e os alunos como
aqueles que recebem passivamente o conhecimento transmitido.
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RESPOSTA: Paulo Freire acreditava que um aluno não deveria ser passivo, recebendo as
informações passadas pelo professor sem nenhuma reflexão crítica. Isto se assemelha a uma
conta bancária vazia em que uma pessoa pode depositar ali todo seu dinheiro, e no final do
ano retirar um extrato bancário. Levando para sala de aula, esse extrato seria uma prova em
que o professor confere o quanto foi depositado no aluno. Por isso, Paulo Freire deu o nome de
Educação Bancária a este formato, que apenas avalia o quanto o aluno absorveu sem
realmente ter aprendido nada.
Pontuação obtida: 15 em 15 Observações de correção: Boa resposta
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RESPOSTA: Segundo Paulo Freire a educação deve ser democrática onde o professor Deixa
de ser o detentor do saber, o centro das atenções, que passa a atuar como mediador,
possibilitador orientador no processo de ensino-aprendizagem. O educando passa a atuar
ativamente, com autonomia, pensando, pesquisando, argumentando. O educando é o centro
das atenções e a educação passa a ter função de formar cidadãos reflexivos e críticos, aptos a
fazerem parte do contexto social em que estão inseridos.
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RESPOSTA: O conceito chamado de "educação bancária", por Paulo Freire, tratava da forma
como os conteúdos oferecidos aos alunos não deveriam ser realizados. Ele dizia que o aluno
não é uma conta bancária vazia no início do ano, onde o professor realizaria os "depósitos" ao
longo do ano letivo e que, ao final, levantaria o "extrato", para verificar se tudo que foi lançado
ainda estava lá.
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RESPOSTA: É a educação que consiste no educador como centro do ensino, não dando
oportunidade do educando participar nesse processo, sendo ele passivo. O conteúdo é dado e
no tempo determinado é avaliado para saber se todo o conteúdo ficou retido. Uma educação
que não avalia o educando no processo de aprendizagem.
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3. Explique a relação existente entre a Revolução Industrial e o surgimento da orientação
Educacional nas escolas:
Observação da correção: As fábricas precisavam de mão de obra qualificada para o
trabalho e essa formação ficou a cargo das escolas.
RESPOSTA: A transição de uma economia agrária para uma economia industrial surtiu efeito
principalmente sobre o mundo do trabalho, pois as fábricas modernas exigiam uma mão de
obra cada vez maior, que devia estar preparada para desempenhar as atividades apresentadas
pelo novo modo de produção. Neste período, surge maior especialização do trabalho que faz
com que um único indivíduo não seja mais responsável por todo o processo de produção de
determinado bem,mas seja especialista em uma das etapas desse processo. Isso ocasionou a
ampliação considerável do número de ocupações existentes, tornando, assim, a escolha
profissional mais difícil.
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RESPOSTA: Na Revolução Industrial a educação não era de boa qualidade, ou seja, o foco
principal era formar e capacitar as pessoas para uma determinada área específica. Nessa
época o aluno era simplesmente o aprendiz e o professor, o seu mestre. Na orientação
Educacional, Os alunos não são somente depósitos de informação, eles são participativos,
críticos hoje as escolas transmitem aos alunos que temos que ter conhecimento de um todo e
não somente de uma área específica, e sempre pensar que a educação é a peça-chave.
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RESPOSTA: Durante a revolução industrial ocorrida no século XVIII, identificou-se um intenso
crescimento na quantidade de fábricas e indústrias ,além de um gigantesco crescimento na
produção em geral. A especialização de trabalho ganhou destaque e o trabalhador precisou se
adaptar. Assim, conseguiu a figura do orientador educacional nas escolas com muito a
direcionar os indivíduos nas suas escolhas profissionais, quais os melhores caminhos, as
formas de se qualificar cada vez mais para o mercado de trabalho.
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4. Explique porque é interessante realizar projetos de orientação vocacional com crianças em
idade pré-escolar.
Pontuação obtida: 15 em 15
RESPOSTA: No mundo de tantos avanços tecnológicos e mudanças no cotidiano em todo
tempo, se faz necessário desde a idade pré-escolar realizar projetos de orientação vocacional
nessa faixa etária, considerando as TICS que grande parte das crianças tem acesso. Os
orientadores podem se relacionar com seus alunos auxiliando-os de forma indireta, respeitando
as características individuais de cada um. Falar ao aluno nos coloca como sujeito ativo no
projeto, enquanto que falar com o aluno nos remete diálogo constante a todo tempo e o coloca
imposição primordial, tendo o foco voltado para mediar todo processo de orientação.
Pontuação obtida: 15 em 15
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RESPOSTA: As crianças através das brincadeiras podem conhecer se identificar com as
atividades profissionais em sua realidade. O Orientador Educacional pedagógico pode auxiliar
o educando sem dar a resposta, ele tem que saber escutar para conhecer o aluno, o aluno é o
protagonista, o orientador tem que saber a hora de falar e de ficar em silêncio, ele tem que
ouvir mais o aluno para que o mesmo possa sanar suas dúvidas e entender as suas
possibilidades de escolha.
Pontuação obtida: 15 em 15
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RESPOSTA: Os projetos de orientação vocacional são de grande relevância em todas as fases
escolares, realizar esses projetos com crianças em idade pré-escolar se torna interessante,
pois é nessa idade que as crianças começam a reproduzir através de seus jogos, as funções
sociais e atividades desempenhadas por adultos a quais elas convivem. Esses jogos,
apresentam através de suas regras e papéis a serem desempenhados, uma certa reprodução
da vida social e suas possibilidades a serem desenvolvidas pelas crianças como uma
possibilidade de expressar as vivências ao seu redor. São através desses jogos que as
oportunidades são expostas ao indivíduo, levando a escolhas diversas ao longo de seu
desenvolvimento. Assim, esses projetos
de orientação vocacional, conseguem alcançar seus objetivos, como a melhoria em lidar com
situações no momento de suas escolhas profissional.Isso acontece
através da socialização do sujeito em diferentes momentos da vida, que o fazem
Observações de correção: É interessante realizar projetos de orientação vocacional com
crianças em idade pré escolar, pois é nesta fase que as crianças começam, de forma lúdica, a
reproduzir as atividades que são desempenhadas pelos adultos dentro da sociedade. O jogo,
suas regras e os papéis a serem desempenhados nele, em certa forma, reproduzem a vida
social e suas possibilidades, oferecendo à criança a possibilidade de vivenciar as atividades
que percebe ao seu redor. A partir dessa prática, a criança dá início ao processo de desvendar
a realidade social em que está inserida, e isso deve ser feito com o auxílio de ações educativas
que estimulem as facetas positivas da realidade reproduzidas nos jogos e desencorajando as
interpretações de mundo vistas como negativas.
De acordo com Pasqualini, Garbulho e Schut (2004), é justamente esta possibilidade de
intervenção precoce na interpretação e representação que a criança faz do mundo que indica a
importância da orientação vocacional nesta faixa etária. Segundo as autoras, a orientação
vocacional combinada com ações educativas sistemáticas poderiam evitar a apropriação dos
papéis adultos de forma estereotipada, com vistas a favorecer “a desconstrução de
preconceitos e estereótipos relacionados às diferentes atividades profissionais” (PASQUALINI;
GARBULHO; SCHUT, 2004, p. 74).
A visão do trabalho em si, também, deve ser construída com a criança para que ela
compreenda esta atividade como algo prazeroso e realizador e não como algo imposto e
sacrificante, que desqualifica e anula o sujeito sendo desempenhado apenas para garantir a
subsistência material do indivíduo. Essa visão é recorrente principalmente entre as camadas
populares da sociedade e é outra representação estereotipada que precisa ser desconstruída
no imaginário infantil para que a criança se torne um adulto que busque prazer e realização em
sua atividade profissional, seja ela qual for.
Paralelo a isso, a orientação vocacional com crianças tem também o benefício de
preparar o indivíduo para lidar de forma positiva com a escolha. Ainda consoante Pasqualini,
Garbulho e Schut (2004, p. 75), “Escolher (com maior ou menor autonomia) supõe a
oportunidade de viver situações no cotidiano que favoreçam a aprendizagem da escolha. Ela
não acontece de repente, descolada da história do indivíduo, como um fato isolado”.
Assim sendo, é importante propiciar ao indivíduo oportunidades de escolha diversas ao
longo de seu desenvolvimento, de maneira que, depois de vivenciar essa situação em
diferentes momentos da vida, ele desenvolva a habilidade de tomar decisões. Quanto maior for
esta socialização do sujeito, melhor ele lidará com o momento de escolha profissional.
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5. Explique, com base no pensamento de Carl Rogers, de que maneira o Orientador
Educacional e Pedagógico pode se relacionar com seus orientados de forma não-diretiva?
Explique a afirmação de Paulo Freire de que existe uma diferença significativa entre “falar a” e
“falar com” o aluno.
Como pudemos ver, o respeito ao aluno, aos seus sentimentos, ideais e história de vida,
estão no centro das teorias de Rogers e Freire. Para os dois autores, o aluno não é uma
entidade meramente passiva sobre a qual o educador possa agir e manipular para fazê-lo
trilhar um caminho predeterminado. É um sujeito capaz de autodirigir-se se lhes forem
oferecidas as ferramentas adequadas para que ele entenda a si mesmo e ao mundo em que
vive.
Outro ponto de encontro na fala desses dois autores diz respeito à importância que
ambos atribuem à prática diferenciada de escutar o seu aluno com respeito e sem julgamentos.
Tanto Rogers quanto Freire reconhecem que, ao impor seu discurso de forma autoritária sobre
o educando, o educador está esgotando suas possibilidades de auxiliar este aluno a
entender-se melhor, de construir um conhecimento verdadeiro sobre aquilo que se fala e de
encontrar o caminho que faz mais sentido dentro de suas expectativas e da realidade em que
vive.
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6. . Leia o Art. 8o. do Decreto 72846/73que regulamenta a Lei no. 5654/68 que provê o
exercício da profissão do orientador educacional:
Art. 8º. São atribuições privativas do Orientador Educacional:
a) Planejar e coordenar a implantação e funcionamento do Serviço de Orientação
Educacional em nível de:
1 - Escola;
2 - Comunidade.
b) Planejar e coordenar a implantação e funcionamento do Serviço de Orientação
Educacional dos órgãos do Serviço Público Federal, Municipal e Autárquico; das
Sociedades de Economia Mista Empresas Estatais, Paraestatais e Privadas.
c) Coordenar a orientação vocacional do educando, incorporando-o ao processo
educativo global.
d) Coordenar o processo de sondagem de interesses, aptidões e habilidades do educando.
e) Coordenar o processo de informação educacional e profissional com vista à orientação
vocacional.
f) Sistematizar o processo de intercâmbio das informações necessárias ao conhecimento
global do educando.
g) Sistematizar o processo de acompanhamento dos alunos, encaminhando a outros
especialistas aqueles que exigirem assistência especial.
h) Coordenar o acompanhamento pós-escolar.
i) Ministrar disciplinas de Teoria e Prática da Orientação Educacional, satisfeitas as exigências
da legislação específica do ensino.
j) Supervisionar estágios na área da Orientação Educacional.
l) Emitir pareceres sobre matéria concernente à Orientação Educacional.
Escolha DUAS atribuições definidas e comente -as:
RESPOSTA: Letra d) Coordenar o processo de sondagem de interesses, aptidões e
habilidades do educando. O orientador através do diálogo, onde o mesmo precisa mais ouvir
do que falar, pode ir “trabalhando” o aluno através de testes, jogos, encontros dentro do
ambiente escolar, suas aptidões que o mesmo já vai observando e endossando para sua
prática através de suas habilidades.
Letra g) Sistematizar o processo de acompanhamento dos alunos, encaminhando a outros
especialistas aqueles que exigirem assistência especial. Ao orientador cabe, após observar
alguma “anormalidade” no aluno, encaminhá-lo a especialistas específicos, pois o orientador
educacional atua na educação e não em outras áreas.
Observações de correção: Questão anulada.
RESPOSTA: Atuar como orientador vocacional, auxiliando no processo de inserção no
mercado de trabalho, atuar diretamente com aluno objetivando inseri-lo no contexto escolar
servindo como ponte entre aluno x família x escola. Saberes teóricos são adquiridos por meio
de formação acadêmica (escola), estudos, pesquisas e leituras. Saberes práticos vem com a
vivência, com as experiências do dia a dia, adquiridas através da interação com o meio. Ao dar
visibilidade aos resultados finais do projeto, possibilita-se a reformulação de novos caminhos,
ações objetivando somar questões da realidade escolar.
Observações de correção: Questão anulada.
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7. Leia o mapa conceitual abaixo:
O que significa dizer que o Projeto Político Pedagógico da escola é um documento
democrático?
Observações de correção: Questão anulada.
RESPOSTA: É um instrumento de planejamento democrático, elaborado em conjunto por toda
comunidade escolar. Nele deve ser descrita a identidade da própria instituição, registrando
suas principais características e suas necessidades.
Deverá servir como principal guia o estabelecimento das regras de Conduta adotadas na
escola.
Pontuação obtida: 15
RESPOSTA: Esse projeto, PPP, é um documento construído em coletividade, definindo assim,
a identidade da escola. É através dele, que são ligados, todos os segmentos de uma unidade
de ensino, pois traduz a organização do trabalho pedagógico em suas especificidades, níveis
de ensino e modalidades. Esse registro, busca apresentar as reflexões, as discussões críticas
presentes na sociedade e na educação com o intuito de encontrar possibilidades de
intervenção. É necessário a participação de todos os envolvidos no processo educativo, como
um compromisso coletivo para melhor a realidade escolar através de uma visão global. Esse
documento, definirá diretrizes, metas e métodos para alcançar os objetivos a que se propõe.
Por fim, o PPP tem como objetivo, melhorar a capacidade de ensino da escola como uma
entidade inserida em uma sociedade democrática e que apresenta intenções políticas.
Pontuação obtida: 15 Observações de correção: Boa resposta!
RESPOSTA: O projeto político-pedagógico da escola é democrático, pois é elaborado
conjuntamente por professores, alunos, gestores, funcionários, as famílias e a comunidade. Ele
engloba as características e a identidade da escola e deve estabelecer a qual clientela atende.
Apresenta a visão política e pedagógica da escola e serve como guia para elaborar as regras
de conduta a serem seguidas por toda a comunidade escolar.
RESPOSTA: O projeto político-pedagógico é um documento construído na coletividade,
portanto há o envolvimento e participação dos alunos, professores, equipe gestora,
funcionários, secretários, responsáveis e a comunidade escolar, tornando-o assim um
documento democrático onde todos os segmentos da escola se "enxergam" nele. O PPP deve
ser o retrato da escola e estar em consonância com as leis, diretrizes, parâmetros e
orientações elencados pelo Ministério da Educação (e/ou respectivas secretarias
estadual/municipal).
Pontuação obtida: 15 Observações de correção: Boa resposta!
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8. Leia o texto abaixo:
"É bom lembrar que a idéia de que todos nós, independentemente de sexo, religião, raça,
nascimento ou situação social, devemos ter acesso à mesma educação foi um dos mais
significativos e duradouros legados da Revolução Francesa de 1789. Chegar a ela, a essa
conquista, realmente não tem sido fácil, mas o primeiro passo foi inquestionavelmente dado
pela proclamação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 26 de agosto de
1789, e reafirmado por uma outra declaração de direitos, a de 1793, em seu artigo 22"
Explique a influência da Revolução Francesa na possibilidade dos indivíduos escolherem
suas próprias profissões.
RESPOSTA: A Revolução Francesa foi um conjunto de acontecimentos com objetivo de
acabar com os privilégios de nascimento da nobreza, que impediam a mobilidade social. seu
lema era liberdade, igualdade e fraternidade.
Com o fim dos direitos de nascimento e a maior liberdade de escolha dos cidadãos surge a
revolução francesa e a possibilidade que o indivíduo decida a sua própria profissão.
Pontuação obtida: 15 em 15
RESPOSTA: A Revolução Francesa surgiu com o objetivo de retirar dos nobres os direitos já
adquiridos em seu nascimento. Com essa retirada dos direitos os plebeus tinham a
possibilidade de ingressarem em profissões escolhidas por eles, e não teriam obrigatoriamente
que seguir a profissão de seus pais.
Pontuação obtida: 15 em 15
RESPOSTA: Antes da Revolução o filho do nobre era Nobre, o filho do plebeu era plebeu, o do
alfaiate era Alfaiate. Com essa mudança as portas para a escolha de suas profissões foram
abertas por levar em consideração o indivíduo.
RESPOSTA: Com o fim dos direitos de nascimento e a maior oportunidade de escolha, os
cidadãos puderam, com a Revolução Francesa, escolher suas próprias profissões. As escolas,
que antes eram elitistas, puderam ser frequentadas por alunos de qualquer camada social, o
que favoreceu a todos, não só a elite, a oportunidade e a liberdade de escolha da profissão.
RESPOSTA: Dois momentos históricos muito importantes para a educação foram a Revolução
Industrial e a revolução francesa na Revolução Industrial, os países tiveram que se afastar de
seus filhos para ocuparem os cargos oferecidos pelas indústrias e os alunos eram doutrinados
e treinados para ocupar determinada função, não se tratava do bem-estar do aluno e sim do
Bom desempenho que ele teria na sociedade após a Revolução Francesa, os direitos dos
cidadãos aos estudos foram assegurados, independente das diversidades, e seu bem-estar,
sentimentos e desejos passaram a ser levados em conta. O alunonão era mais somente um
sujeito passivo e treinando para ocupar um cargo, ele passou a ser ouvido e orientado a
escolher uma profissão de acordo com suas aptidões que o fizesse feliz.
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9. Lilian é Orientadora Educacional e Pedagógica numa escola do Ensino Médio no município
de Teresópolis. Para o desenvolvimento das suas atividades com os (a) estudantes utiliza
por um modelo de orientação pragmático. Sabendo que cada modelo de orientação destaca
uma visão diferenciada do (a) aluno, possui suas próprias características, responda:
Identifique duas características do papel do estudante no modelo pragmático:
Resposta: Modelo Pragmático é um modelo de orientação voltado para a formação dos alunos
de acordo com as demandas do mercado de trabalho, visando preencher as vagas de trabalho
com os candidatos mais adequados. No Modelo Pragmático o estudante deve ter o perfil para
aquela determinada carreira (vaga), é pré determinado conforme características da sua
personalidade, não podendo ser mudado. Geralmente são estudantes das classes menos
favorecidas, pois necessitam trabalhar, São direcionados para o preenchimento de vagas de
trabalho.
Pontuação obtida: 15 pontos
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10.
A charge destaca um tema muito veiculado nas mídias e no cotidiano educacional: a violência
nas escolas. Podemos planejar diferentes estratégias de atuação como Orientador (a)
Educacional e Pedagógica, levando em consideração os modelos existentes para
a atuação deste profissional:
a. Modelo pragmático
b. Modelo Terapêutico
c. Modelo Preventivo
d. Modelo Centrado no Desenvolvimento Individual
Selecione um dos modelos e, a partir da charge acima, descreva
duas estratégias a serem utilizadas para lidar com a questão
apresentada diante do modelo escolhido:
Pontuação obtida: 15 pontos
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11.
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12.
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13.
- Uma Charge com alunos enfileirados, com os seguintes dizeres. CONSTRUIMOS ESCOLAS,
FORMAMOS CIDADÃOS E CRIAMOS FUTUROS.
Fábrica de Escola do amanhã, mais educação para o Rio de Janeiro.
PERGUNTA
Atualmente ainda utilizamos no cotidiano das nossas escolas, uma organização que se remete
aos primórdios conceitos das primeiras fábricas na época da Revolução Industrial.
Cite três características deste momento histórico.
RESPOSTA 1 – PÁG 11 DO LIVRO DIDÁTICO (ANTIGO CADERNO DE ESTUDOS)
1- MODELO PRAGMÁTICO
2 – MODELO TERAPÊUTICO OU CORRETIVO
3- MODELO PREVENTIVO
RESPOSTA 2
No momento histórico da Revolução Industrial, a Orientação Educacional e Pedagógica , era
somente para desenvolver e descobrir os alunos, que melhor se encaixavam, em determinada
profissão , apenas era desenvolvido a aptidão que o aluno tinha nascido. Neste momento os
testes estatístico psicométricos, era a única ferramenta utilizada como descoberta vocacional
dos alunos. Os alunos não tinham opção de escolher a profissão , apenas de se encaixar na
profissão , conforme sua vocação inata.
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14.
RESUMO
Carl Rogers e a orientação não diretiva
O norte-americano Carl Rogers é considerado um dos grandes nomes da psicologia no
século XX, especialmente por ter se dedicado a estudar o posicionamento que deveria ser
assumido pelo terapeuta diante de seus clientes dentro do consultório. Posteriormente, suas
teorias foram transpostas para o campo da educação, auxiliando-nos a refletir a respeito da
postura assumida pelo educador diante de seus alunos.
Rogers foi um importante representante da corrente humanista, que buscou construir toda
a sua teoria acadêmica em torno da possibilidade de facilitar o crescimento pessoal do
indivíduo. Para isso, partia de uma visão otimista do ser humano, acreditando que todos nós
possuímos uma tendência natural para o aprendizado e para a construção de relações
interpessoais construtivas.
De acordo com Rogers (2001), para obtermos sucesso em qualquer projeto em que
lidamos diretamente com o outro, auxiliando-o a desenvolver-se, seria necessário transformar a
forma como nos relacionamos, extinguindo o autoritarismo existente nessa interação e
assumindo uma postura não diretiva, ou seja, sem interferir diretamente nas escolhas do
indivíduo e na forma como ele soluciona seus problemas. É criar um ambiente propício para
que a própria pessoa se desenvolva, amadureça e seja capaz de resolver seus próprios
problemas, em vez de simplesmente oferecer-lhe as respostas ou dizer-lhe qual caminho
seguir.
Essa verdade, segundo Rogers, pode ser aplicada na relação entre terapeuta e paciente,
professor e aluno, pai e filho, ou qualquer outra relação em que o objetivo seja auxiliar o outro a
tornar-se pessoa. Por isso, suas reflexões se adéquam tão bem a nossa análise sobre a
orientação educacional e pedagógica, já que, neste contexto, o orientador educacional e
pedagógico seria um facilitador, responsável por auxiliar os seus orientandos a encontrarem, de
forma livre e responsável, os melhores caminhos para a sua própria construção de
conhecimento.
Para que esse projeto educacional centrado no desenvolvimento da pessoa seja
bem-sucedido, Rogers aponta três características fundamentais a serem cultivadas em
qualquer relação interpessoal, e que traremos aqui para a relação existente entre o orientador e
seus orientandos:
Consideração positiva incondicional: consiste em respeitar seu orientando acima de tudo,
acolhendo-o e aceitando-o pela pessoa que ele é. É criar uma relação positiva, na qual ele se
sinta à vontade para ser quem realmente é, sem se esforçar para ser ou dizer aquilo que ele
acredita que o orientador espera ouvir dele.
Compreensão empática: é a capacidade de o orientador colocar-se no lugar do outro para
buscar compreender seus sentimentos e as motivações que o levaram a agir de determinada
forma. É mediante a expressão dessa compreensão empática que o orientador é capaz de criar
um ambiente de acolhimento para seu aluno, no qual ele se sinta confortável e seguro para
expressar-se e desenvolver-se.
Autenticidade ou congruência: esta característica diz respeito à capacidade de o orientador
expressar de forma objetiva suas percepções e sentimentos a respeito do educando e de suas
escolhas, para que, desse modo, ele seja capaz de refletir sobre si mesmo. É ser verdadeiro
em sua forma de se comunicar com o outro.
Segundo o autor, uma vez que se reúnam esses três elementos no trato com a pessoa
que se pretende auxiliar – seja ela um paciente, um aluno, um filho, um funcionário, etc. – a
própria relação interpessoal oferece ao indivíduo as ferramentas necessárias para que ele se
torne mais autoconfiante, maduro e apto a auxiliar a si mesmo. Carl Rogers sintetiza esse
ponto de vista da seguinte maneira:
Se eu posso criar uma relação caracterizada da minha parte: por uma autenticidade e
transparência, em que eu sou meus sentimentos reais; por uma aceitação afetuosa e
apreço pela outra pessoa como um indivíduo separado; por uma capacidade sensível de
ver seu mundo e a ele como ele os vê. Então o outro indivíduo na relação: experienciará
e compreenderá aspectos de si mesmo que havia anteriormente reprimido; dar-se-á
conta de que está se tomando mais integrado, mais apto a funcionar efetivamente;
tomar-se-á mais semelhante à pessoa que gostaria de ser; será mais alto diretivo e
autoconfiante; realizar-se-á mais enquanto pessoa, sendo mais único e auto expressivo;
será mais compreensivo, mais aceitador com relação aos outros; estará mais apto a
enfrentar os problemas da vida adequadamente e de forma mais tranquila (ROGERS,
2001, p. 26).
De acordo com Rogers, a escuta sensível é aquela em que não há julgamentos ou
preconceitos por parte do educador com relação àquilo que é ditoe à forma que é dito pelo
educando. É desenvolver um ambiente em que o orientador respeita e acolhe o seu orientando,
promovendo, assim, uma relação de confiança entre os dois.
Os saberes teóricos são aqueles que dizem respeito à reflexão sistemática acerca das
questões que fazem parte do universo de atuação do indivíduo. É a reunião de construções
filosóficas e científicas elaboradas através dos tempos por todos aqueles que se inquietaram e
investigaram o mesmo assunto que hoje desperta nosso interesse.
Se me deparo com um caso de indisciplina, por exemplo, e recorro mentalmente aos
esforços teóricos do filósofo alemão Kant para compreender aquele caso e tentar buscar a
melhor forma de resolvê-lo, estou acionando um saber teórico para fundamentar a minha
tomada de decisão diante de uma situação real.
Os saberes práticos, por sua vez, são aqueles da ordem do “saber fazer”, ou seja, de
empregar minhas habilidades práticas no desempenho de determinada atividade. Retornando
ao caso de indisciplina mencionado anteriormente, podemos dizer que, ao orientar os alunos
em conflito por meio de uma técnica de respiração controlada para que eles retornem ao
estado de calma necessário de maneira que possamos discutir e resolver o problema que
gerou a situação de indisciplina, estou acionando um saber prático para me auxiliar nesta
tarefa.
Ressalte-se que esses dois tipos de saberes independem um do outro. Eu posso ser
profunda conhecedora de Kant, mas não conhecer qualquer técnica de respiração, ou posso
ser versada em diferentes estratégias para o controle da raiva, e nunca ter lido as reflexões
kantianas a respeito da indisciplina. No entanto, vemos por esse exemplo que, diante de uma
situação real, foi extremamente útil articular os dois tipos de saberes para a solução do
problema.
Com isso, ao dizer que, para a boa prática da orientação, o indivíduo deve possuir
domínio sobre os saberes teóricos e práticos de sua disciplina, estamos indicando a
importância de que o profissional aprofunde seus estudos a respeito das situações cotidianas
com as quais costuma se deparar, e, mediante a prática e a experimentação, reúna um
arcabouço de saberes que poderão ser postos em prática em um momento de necessidade.
Caiu a relação e influência da Revolução Francesa e Industrial com a Orientação
Pedagógica/Educacional.
Mariza Lima (2007) destaca dois momentos fundamentais que possibilitaram o surgimento da
Orientação Vocacional: a Revolução Francesa e a Revolução Industrial.
A Revolução Francesa:
A Revolução Francesa foi um conjunto de acontecimentos com o objetivo de acabar com os
privilégios de nascimento da nobreza, que impediam a mobilidade social. Seu lema era
“liberdade, igualdade e fraternidade”, e culminou com a Declaração dos Direitos do Homem e
do Cidadão em 1789. Esta conquista é fundamental para o surgimento da orientação
vocacional, mesmo que ela só tenha acontecido de fato muito tempo depois, pois, com o fim
dos direitos de nascimento e a maior liberdade de escolha dos cidadãos, surge com a
Revolução Francesa a possibilidade de que o indivíduo decida a sua própria profissão.
A Revolução Industrial:
A transição de uma economia agrária para uma economia industrial surtiu efeito
principalmente sobre o mundo do trabalho, pois as fábricas modernas exigiam uma mão de
obra cada vez maior, que devia estar preparada para desempenhar as atividades
apresentadas pelo novo modo de produção. Neste período, surge maior especialização do
trabalho que faz com que um único indivíduo não seja mais responsável por todo o
processo de produção de determinado bem, mas seja especialista em uma das etapas
desse processo. Isso ocasionou a ampliação considerável do número de ocupações
existentes, tornando, assim, a escolha profissional mais difícil.
Educação Bancária de Paulo Freire.
O método de Paulo Freire, aplicado especialmente à alfabetização de adultos, tem como cerne
o respeito e a valorização pela realidade de vida do aluno e por aquilo que ele traz para a sala
de aula, ou seja, os saberes que ele constrói socialmente na prática comunitária. Freire
acreditava que uma educação significativa seria aquela que compreende que o aluno não é
uma conta bancária vazia na qual o professor passa todo o período letivo fazendo depósitos de
conteúdo para, ao final do processo, utilizar a prova como uma espécie de extrato bancário, em
que verificará se tudo aquilo que foi depositado continua lá. Esse modelo educacional foi
chamado por Paulo Freire de educação bancária.
Papel do Orientador: ele deverá caminhar junto com o orientando, buscando ajudar a sanar
suas dúvidas e incentivar sua autonomia;
Na orientação vocacional, o foco é fornecer ao indivíduo todas as informações de que
necessita para encontrar a atividade ideal para ele.
Posturas e competências do Orientador Educacional e Pedagógico, posturas e competências
que devem ser desenvolvidas e praticadas pelo profissional que atua na área de Orientação
Educacional e Pedagógica:
● Postura respeitosa diante da autonomia do aluno, enxergar no aluno suas
potencialidades, singularidades e a forma como ele se expressa e age no mundo, e não
apenas aquilo que se convencionou ser importante que ele conheça, saiba fazer ou seja.
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Paulo Freire e a educação emancipadora
Quando o autor afirma que ensinar exige saber escutar, ele está
defendendo o seguinte:
Se, na verdade, o sonho que nos anima é democrático e solidário, não é falando aos outros, de
cima para baixo, sobretudo, como se fôssemos os portadores da verdade a ser transmitida aos
demais, que aprendemos a escutar, mas é escutando que aprendemos a falar com eles.
Somente quem escuta paciente e criticamente o outro, fala com ele, mesmo que, em certas
condições, precise falar a ele. O que jamais faz quem aprende a falar com é falar
impositivamente.
Até quando, necessariamente, fala contra posições ou concepções do outro, fala com ele como
sujeito da escuta de sua fala crítica e não como objeto de seu discurso. O educador que escuta
aprende a difícil lição de transformar o seu discurso, às vezes necessário, ao aluno, em uma fala
com ele (FREIRE, 2011, p. 111).
Essa fala tão significativa de Freire nos ensina uma importante lição que todo Orientador
Educacional e Pedagógico deve levar para a sua prática diária. É a diferença entre falar a e
falar com.
De acordo com Paulo Freire, o educador que fala ao aluno está se colocando diante dele
em uma posição hierarquicamente superior, na qual a comunicação é autoritária e acontece de
cima para baixo por subentender que o educador é o detentor da verdade absoluta e o
educando deve se colocar passivamente diante dessa verdade. De outro lado, o profissional
que se dispõe a falar com o aluno está propondo a ele um tipo de comunicação democrática,
na qual a fala do educando é respeitada e valorizada.
Freire defende ainda que a prática de escutar e falar respeitosamente com o educando
pressupõe do educador o desenvolvimento da capacidade de ficar em silêncio, pois, ainda que
ele tenha muito a dizer, parte de sua responsabilidade é motivar seu interlocutor a falar, a
responder o que lhe foi dito. É justamente nesse processo de elaborar a resposta que o
educando reflete sobre aquilo que foi apresentado, aplica o conceito a sua realidade e faz com
que a fala do educador se torne verdadeiramente significativa para a sua vida.