ESTUDO DE CASO ATENDIMENTO EDUCACIONAL DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E MÚLTIPLA

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Aluno: Antônio Marcos da Silva Caetano
Tutora: Ana Claudia Rodrigues
ESP. PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL E CLÍNICA - DISC. 02 - MÓD. 06 - ATENDIMENTO EDUCACIONAL DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E MÚLTIPLA
#ESTUDO DE CASO#
Carla é professora de uma escola da rede pública de sua cidade, atuando no Ensino Fundamental I, especificamente em turmas de 3º ano.
No início do ano, a professora foi chamada pela equipe pedagógica, a qual informou que estariam recebendo um aluno de outra escola que os pais, no momento da transferência e da matrícula, informaram que o mesmo possui uma deficiência intelectual, mas que não sabiam ao certo do que se tratava, bem como qual é o nível de gravidade da mesma, pois ainda não haviam procurado um profissional para diagnosticá-lo por não aceitarem a deficiência do filho. 
No decorrer do primeiro semestre escolar, Carla percebeu que seu aluno Eduardo, de 8 anos, começou a apresentar algumas dificuldades de aprendizagens no que diz respeito aos conteúdos estudados em todas as disciplinas escolares devido a sua deficiência intelectual e com isso passou a analisar o processo de ensino e aprendizagem desse aluno nos momentos em que aplicava as atividades curriculares.
Carla percebeu que Eduardo possuía dificuldades nos três domínios, identificando que o mesmo apresentava habilidades conceituais bastante atrás dos demais alunos, tendo um progresso acadêmico lento. Em relação a sua linguagem oral, era menos complexa e com julgamento social e capacidade de tomada de decisões prejudicadas, sempre precisando do apoio da professora ou de outro colega de turma.
Já em relação a sua prática cotidiana, Carla identificou que Eduardo conseguia se vestir e se alimentar sozinho, porém, necessita de um período estendido para tais momentos, tendo que ter, às vezes, um apoio considerável para realização dessas ações.
1 - Sabendo que a deficiência intelectual pode ser classificada em quatro níveis de gravidade, analise o caso acima e identifique qual é o nível que Eduardo está, no que diz respeito a sua aprendizagem e sua deficiência e sobre qual domínio que cada característica se refere.
Analisando o relato da professora Carla minunciosamente podemos observar vários aspectos no que levam a levantar a hipótese ainda que prematura pois tecnicamente é impossível e antiético dar um diagnóstico preciso sem que haja um estudo aprofundado do caso sem utilizar as ferramentas necessária de acordo com a atual situação do paciente e sem o apoio da família. 
A professora Carla relata a seguinte pontos chaves para uma análise primaria, do seu o aluno Eduardo:
· Identificou que o mesmo apresentava habilidades conceituais bastante atrás dos demais alunos, tendo um progresso acadêmico lento. Nível de Gravidade Moderada (Domínio Conceitual)
· Em relação a sua linguagem oral, era menos complexa e com julgamento social e capacidade de tomada de decisões prejudicadas, sempre precisando do apoio da professora ou de outro colega de turma Nível de Gravidade Moderada (Domínio social)
· Já em relação a sua prática cotidiana, Carla identificou que Eduardo conseguia se vestir e se alimentar sozinho, porém, necessita de um período estendido para tais momentos, tendo que ter, às vezes, um apoio considerável para realização dessas ações. Nível de Gravidade Moderada (Domínio Prático)
Como já foi relado muitos fatores devem ser levados consideração para ser dar um diagnóstico sobre a deficiência intelectual de um paciente; Pois além dos diferentes contextos sociais culminantes a essa limitação, também temos a complexidade em analisar e identificar os componentes básicos que associam a quadros clínicos, devido o fato de existir uma vasta compreensão de fatores e variáveis, como as manifestações dos sinais e relação social da pessoa com essa deficiência (TOMAZELI, 2020).
Más para concluir a atividade com base nos relatos da professora se comparados aos “CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL”, Eduardo possui Uma “deficiência Intelectual modera”.
Tratamento pedagógico indicado para a sala de aula.
As atividades devem ser adaptadas para que o Eduardo obtenha resultados satisfatórios melhorando assim o seu desempenho escolar no processo de ensino e aprendizagem levando em consideração o seu nível de interesse e o seu ritmo sem forçar ou exagerar nas repetições se as mesmas não trazerem o resultado esperado, é preciso descobrir as coisas que ele gosta por exemplo, brinquedos, músicas, brincadeiras, personagens do universo Infantil, sua inclinação para as Artes, e canalizar na educação e aprendizagem, despertando o interesse na criança. Isso pode fazer com que ela desenhe e construa tanto o seu silabário quantos aos jogos temáticos, o que favorece a alfabetização, desenvolvimento de percepções e compreensão de medidas e suas variações de maneira eficaz, valorizando os registros por meio de desenho para posteriormente atribuir significado numérico e entre outras técnicas não citadas, enfim existe um campo fasto a ser explorado que darão resultados incríveis.