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Perguntas Priolli (Gabarito)

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P á g i n a | 1
Série de perguntas e respostas baseadas no livro “Princípios Básicos da Música para a Juventude” de
Maria L. M. Priolli – 2º Volume.
CAPITULO I
TONS VIZINHOS – TONS AFASTADOS (Página 07)
TONS VIZINHOS (Pagina 07)
01 – Quais são os tons considerados vizinhos?
São os que têm:
a) A mesma armadura de clave;
b) Uma alteração a mais na armadura;
c) Uma alteração a menos na armadura;
02 – Que são notas comuns?
São as notas que têm a mesma entoação (entre os tons vizinhos).
03 – Que são notas características?
São as que têm entoação diferente (entre os tons vizinhos).
04 – Que outro nome tem as notas características?
Notas diferenciais.
05 – Qual o tom chamado tom principal?
O tom do qual se procuram os vizinhos.
06 – Como se classificam os tons vizinhos?
Vizinhos diretos e vizinhos indiretos.
07 – Quais são os vizinhos diretos do tom principal?
São: o tom relativo do tom principal; o tom da subdominante (IV); e o tom da dominante (V);
08 – E quais são os vizinhos indiretos?
São: o tom relativo do tom da subdominante (IV); e o tom relativo do tom da dominante (V);
09 – Quantos vizinhos tem cada tom?
5 vizinhos, sendo 3 diretos e 2 indiretos. 
10 – Quando em dois tons há mais de uma nota característica, como se denominam essas notas?
Uma delas será a característica principal. As outras, características secundárias.
11 – A que nota se dá o nome de característica principal?
Àquela que melhor distingue determinado tom.
TONS AFASTADOS (Página 12)
01 – Quais são os tons considerados tons afastados?
São aqueles que diferem na armadura por 2 ou mais alterações (a mais ou a menos).
02 – Por que razão os tons homônimos são considerados tons próximos?
Porque entre suas notas há grande relação de afinidade.
P á g i n a | 2
CAPÍTULO II
ESCALAS CROMÁTICAS (Página 14)
(GENERALIDADES; ORIGEM DAS NOTAS CROMÁTICAS; ESCALAS CROMÁTICAS
DO MODO MAIOR E MENOR)
01 – Que são escalas cromáticas?
São aquelas formadas exclusivamente por intervalos de semitons diatônicos e cromáticos.
02 – Como se deve proceder para formar uma escala cromática?
a) Escrevem-se todas as notas da escala diatônica;
b) Marcam-se com ligadura os graus separados por semitons naturais;
c) intercala-se semitom entre os graus separados por tom;
03 – Como se chamam as notas intercaladas entre as notas naturais?
Notas cromáticas ou notas alteradas.
04 – Como reconhecemos as escalas cromáticas do modo maior e menor?
Dependendo do intervalo formado pela tônica (I) e a mediante (III) e pela tônica (I) e pela
superdominante (VI). Se o intervalo for maior, a escala é do modo maior; se for menor, a escala é do
modo menor.
05 – Quantas notas entram na constituição de uma escala cromática?
13 notas (8 naturais e 5 alteradas).
06 – E quantos semitons?
12 semitons (5 cromáticos e 7 diatônicos), sendo 2 naturais e 10 alterados.
07 – Como se acha a origem das notas cromáticas?
Pela afinidade com a escala diatônica que lhe corresponde. Devem pertencer aos tons afins,
ou seja, aos tons vizinhos ou próximos da escala diatônica.
08 – Qual a relação existente entre as notas alteradas de uma escala menor e as da sua relativa maior?
São as mesmas encontradas na subida da sua escala relativa maior cromática.
CAPÍTULO III
MODULAÇÃO (Página 23)
01 – O que é modulação?
Consiste na passagem de um tom para outro, no decorrer de um trecho musical.
02 – Que é um trecho modulante?
É o trecho no qual encontram-se modulações.
03 – Como se chama o trecho escrito em num só tom?
Unitônico.
04 – Pode um trecho começar em um modo e terminar em outro?
Pode.
05 – Como se chama o tom que se inicia e termina o trecho?
Tom principal.
P á g i n a | 3
06 – Que são tons acessórios ou secundários?
São os tons pelos quais se passa no decorrer do trecho.
07 – Quando se muda a armadura de clave em conseqüência da modulação?
Quando a modulação perdura por algum tempo e o novo tom toma feição de destaque.
08 – Que é modulação definitiva?
É a modulação que toma feição destacada, fazendo-se sentir em toda sua plenitude, ou
terminando um período da composição musical.
09 – Que é modulação passageira?
Quando a modulação volta imediatamente ao tom principal ou faz passar por vários tons até
voltar ao tom principal.
10 – Em melodia escolar, se o trecho está no modo maior, qual a modulação provocada pela alteração
ascendente do IV grau?
Provoca modulação para o tom da dominante.
11 – E pela alteração descendente do VII grau?
Provoca modulação para o tom da sub-dominante.
12 – E pela alteração ascendente do V grau?
Provoca modulação para o seu relativo menor.
13 – E pelas alterações descendentes do III e VI graus?
Provocam modulações para o homônimo menor.
14 – Se o trecho está em modo menor, a alteração descendente do VII grau provoca modulação para
que tom?
Provoca alteração para seu relativo maior. 
 
15 – E pelas alterações descendentes do III e do VI graus?
Provocam alterações para o seu homônimo maior.
CAPÍTULO IV
VOZES (Página 27)
01 – Quando é que pode ser aproveitada musicalmente a voz da criança?
Quando dotada de certo volume e intensidade suficiente para educá-la, usando-a como solista
ou em coros.
02 – Como se dividem as vozes dos adultos?
Dividem-se em masculinas e femininas.
03 – Que é tessitura?
É o conjunto de sons que ela pode emitir naturalmente (sem esforço).
04 – Que é timbre?
É a principal qualidade da voz.
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05 – Como se classificam as vozes de acordo com a tessitura e o timbre?
a) femininas – soprano; meio soprano; contralto;
b) masculinas – tenor; barítono; baixo;
06 – Que é diapasão (ou registro) da voz?
É a sua altura na escala musical.
07 – De acordo com o diapasão como se classificam as vozes?
a) Agudo – soprano e tenor;
b) Médio – meio soprano e barítono;
c) Grave – contralto e baixo;
08 – É possível medir exatamente a extensão das vozes?
Não pode ser medida com precisão.
09 – Como se chamam as vozes que ultrapassam a extensão normal?
Vozes solistas.
10 – O que quer dizer vozes corais?
São as vozes que guardam o limite da extensão normal.
11 – Qual a extensão das vozes femininas?
a) Soprano – Dó 3 ao Lá 4
b) Meio soprano – Lá 2 ao Fá 4
c) Contralto – Fá 2 ao Ré 4
12 – Qual a extensão das vozes masculinas?
a) Tenor – Dó 2 ao Lá 3
b) Barítono – Lá 1 ao Fá 3
c) Baixo – Fá 1 ao Ré 3
13 – Qual o intervalo que separa as vozes dentro de sua classificação (masculinas, femininas)?
Tanto as vozes femininas como as masculinas são separadas entre si por um intervalo de 3ª.
14 – Qual o intervalo que separa o contralto (voz feminina mais grave) do tenor (voz masculina mais
aguda)?
Intervalo de 4ª.
15 – Que são vozes correspondentes?
São aquelas que pertencem ao mesmo diapasão.
16 – Quais as vozes correspondentes?
a) Soprano – Tenor;
b) Meio soprano – Barítono;
c) Contralto – Baixo;
17 – Qual o intervalo que separa as vozes correspondentes?
São separadas por intervalo de 8ª.
18 – Quais as claves usadas antigamente para as vozes?
a) Soprano – clave de Dó na 1ª linha;
b) Meio soprano – clave de Dó na 2ª linha;
c) Contralto – clave de Dó na 3ª linha;
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d) Tenor – clave de Dó na 4ª linha;
e) Barítono – clave de Fá na 3ª linha;
f) Baixo – clave de Fá na 4ª linha;
19 – Atualmente quais as claves usadas para as vozes?
Para as vozes femininas é usada a clave de Sol; para as vozes masculinas é usada a clave de
Fá na 4ª linha;
20 – E para o tenor, qual a clave usada?
É comumente usada a clave de Sol e entoado uma 8ª abaixo.
21 – Que é clave mista?
É a clave de Dó na 4ª linha colocada logo após a clave de Sol, quando a melodia é para tenor
(dupla clave).
22 – Quais são as vozes mais comuns?
Meio soprano e barítono.
23 – Qual o diapasão das vozes do quarteto vocal clássico?
Diapasão grave e diapasão agudo.
24 – Quais as vozes que constituem o quarteto vocal clássico?
Soprano (1ª voz); Contralto (2ª voz); Tenor (3ª voz); Baixo (4ª voz);
25 – De acordo com o timbre e a tessitura se subdividem as vozes?
a) Soprano – ligeiro; lírico; dramático;
b) Tenor – lírico;dramático;
c) Barítono – agudo; grave;
d) Baixo – cantante; profundo;
26 – E as vozes infantis, como se dividem?
a) Femininas – sopranino; contraltino;
b) Masculinas – tenorino;
CAPÍTULO V
UNÍSSONO (Página 32)
(GENERALIDADES – UNÍSSONOS NAS CLAVES)
01 – Que significa a palavra uníssono?
Significa o mesmo som.
02 – Que quer dizer tocar ou cantar em uníssono?
Quando dois ou mais instrumentos ou vozes tocam ou cantam simultaneamente a mesma
melodia.
03 – Os sons executados em uníssono devem guardar a mesma altura?
Devem guardar exatamente a mesma altura. Entretanto, dá-se também o nome de uníssono às
melodias executadas em diferentes oitavas.
04 – Em que consiste o uníssono das claves?
Consiste em escrever o mesmo trecho de musica em claves diferentes, porém, conservando
precisamente a mesma altura de entoação.
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05 – O que precisa para escrever com facilidade conservando o uníssono nas claves?
Precisa ter conhecimento do Dó central em todas as claves.
CAPÍTULO VI
DIAPASÃO NORMAL – ESCALA GERAL (Página 36)
(REGIÃO CENTRAL E EXTENSÃO DAS VOZES NA EXCALA GERAL)
01 – Qual é a nota que recebe o nome de diapasão normal? Por quê?
A nota lá (2º espaço da pauta – clave de Sol). Funciona como base de afinação para os
instrumentos da orquestra.
02 – Que é escala geral?
É o conjunto de todos os sons musicais que o ouvido pode classificar e analisar.
03 – Quantos sons compreende a escala geral?
Compreende 97 sons.
04 – Qual é o som mais grave dessa escala? E o mais agudo?
O mais grave é o 5º Dó abaixo do diapasão normal; O mais agudo é o 4º Dó acima do mesmo
diapasão.
05 – Como podemos designar a altura exata dos sons sem auxílio da pauta e das claves?
Dá-se a cada nota um número de ordem.
06 – Por que razão o Dó 3 se chama Dó central?
Por ser a nota que se acha exatamente no meio da escala geral.
07 – Quantas são as regiões da escala geral?
São 5 regiões
08 – Quais são as regiões da escala geral?
1 – Região sub-grave (ou gravíssima) – do Dó -2 ao Dó 1;
2 – Região grave – do Dó 1 ao Dó 2;
3 – Região média – do Dó 2 ao Dó 4;
4 – Região aguda – do Dó 4 ao Dó 5;
5 – Região super-aguda – do Dó 5 ao Dó 7;
09 – Quais são as regiões que formam a região central?
As regiões grave, média e aguda.
10 – Onde se inicia e termina essa região, e quantas oitavas abrange?
Inicia-se no Dó 1 e termina no Dó 5. Abrange quatro oitavas.
11 – O que se enquadra dentro da região central?
Se enquadram a extensão de todas as vozes e a extensão dos principais instrumentos de corda.
12 – Determine a extensão das vozes masculinas dentro da escala geral.
Baixo – do Fá 1 ao Ré 3;
Barítono – do Lá 1 ao Fá 3;
Tenor – do Dó 2 ao Lá 3;
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13 – Determine a extensão das vozes femininas dentro da escala geral.
Contralto – do Fá 2 ao Ré 4;
Meio-soprano – do Lá 2 ao Fá 4;
Soprano – do Dó 3 ao Lá 4;
14 – A que região pertencem as claves de Fá na 3ª linha e na 4ª linha?
A região grave.
15 – E as claves de Dó na 2ª, 3ª e 4ª linha?
A região média.
16 – E as claves de Dó na 1ª linha e a clave de Sol?
Pertencem a região aguda.
17 – Por que razão dá-se o número 1 ao Dó que se escreve na 2ª linha suplementar inferior, na clave
de Fá na 4ª linha?
Por ser esta a nota com que se inicia a região central.
18 – Qual a região mais importante na escala geral?
A região central.
19 – Qual instrumento que percorre toda a escala geral?
O grande órgão.
20 – Qual instrumento emite com maior clareza o Dó 7 (última nota da escala geral – região super-
aguda)?
O flautim.
CAPÍTULO VII
NOTAS ATRATIVAS (Página 41)
(SUA RESOLUÇÃO NATURAL)
01 – Que são notas atrativas?
São aquelas que pedem resolução sobre outra determinada nota.
02 – Quais são as principais notas atrativas e suas resoluções?
a) O VII grau (sensível), que pede resolução ascendente para a tônica;
b) O IV grau (subdominante), que pede resolução descendente para o III grau;
03 – Que intervalo formam essas notas atrativas quando ouvidas simultaneamente?
Formam intervalo harmônico dissonante, isto é, uma 4ª aumentada ou sua inversão, 5ª
diminuta.
04 – Sobre que intervalos resolvem?
Sobre intervalos consonantes.
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CAPÍTULO VIII
ACORDES (Pagina 43)
(GENERALIDADES – DIFERENÇA ENTRE O BAIXO E A FUNDAMENTAL –
FORMAÇÃO DOS ACORDES EM GERAL – ESTADOS DOS ACORDES – INVERSÃO
DOS ACORDES)
01 – Que é acorde?
É o conjunto de sons ouvidos simultaneamente e cujas relações de altura são determinadas
pelas leis da natureza.
02 – De quantos sons podem ser os acordes?
Podem ser formados por 3, 4 e 5 sons.
03 – Quando é que um acorde está em posição primitiva (ou natural)?
Quando as notas aparecem colocadas em 3ª superpostas.
04 – Como se chama a nota mais grave de um acorde?
Baixo.
05 – Qual é a nota do acorde que toma o nome de fundamental?
É a nota que dá origem ao acorde.
06 – Quando o acorde não está na posição primitiva (está invertido) como devemos proceder para
encontrar a fundamental?
Devemos colocar os acordes em 3ª superpostas.
07 – Qual é a formação dos acordes de 3 sons?
Fundamental, 3ª e 5ª.
08 – E dos acordes de 4 sons?
Fundamental, 3ª, 5ª e 7ª.
09 – E dos acordes de 5 sons, qual é a formação?
Fundamental, 3ª, 5ª 7ª e 9ª.
10 – Quantos estados têm os acordes?
Dois estados – Fundamental (quando o baixo e a fundamental são a mesma nota, e invertido
(quando a fundamental não é o baixo).
11 – Quantas inversões tem o acorde de 3 sons?
Tem duas inversões.
12 – E os acordes de 3 e 4 sons?
Têm ambos três inversões.
13 – Quais as notas que podem servir de baixo quando invertemos os acordes de 5 sons?
1ª inversão – 3ª no baixo;
2ª inversão – 5ª no baixo;
3ª inversão – 7ª no baixo;
14 – Por que razão a 9ª não pode figurar no baixo?
Por que a quarta inversão é impraticável.
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ACORDES DE 3, 4 E 5 SONS; SUA FORMAÇÃO E SUA COLOCAÇÃO NAS ESCALAS
MAIORES E MENORES (Página 49)
01 – Como se chamam os acordes de 3 sons?
De acordo com a classificação dos intervalos com que são formados chamam-se:
a) acorde perfeito maior;
b) acorde perfeito menor;
c) acorde de 5ª diminuta;
d) acorde de 5ª aumentada;
02 – Qual a formação do acorde perfeito maior?
3ª maior e 5ª justa.
03 – Em que graus é encontrado?
No I – IV – V .......nas escalas maiores;
No V – VI ............nas escalas menores.
04 – Qual a formação do acorde perfeito menor?
3ª menor e 5ª justa.
05 – Onde se encontra esse acorde?
No II – III – VI .........nas escalas maiores;
No I – IV ..................nas escalas menores.
06 – Por que razão se chamam perfeitos esse acordes?
Por serem ambos formados com 5ª justa (consonância perfeita).
07 – Qual a formação do acorde de 5ª diminuta?
3ª menor e 5ª diminuta.
08 – Onde é encontrado?
No VII .........................nas escalas maiores;
No II – VII ..................nas escalas menores.
09 – Qual a formação do acorde de 5ª aumentada?
3ª maior e 5ª aumentada.
10 – Onde é encontrado?
Exclusivamente no III grau das escalas menores.
11 – Quantos são os acordes de 4 sons?
São três.
12 – O que devemos observar para denominá-los?
O intervalo formado pela fundamental e a sua última nota (intervalo de 7ª), e também o grau
da escala em que se encontram.
13 – Como se chamam esses acordes?
a) Acorde de 7ª da dominante;
b) Acorde de 7ª da sensível;
c) Acorde de 7ª diminuta (também chamado acorde de 7ª da sensível do modo menor);
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14 – Qual a formação de cada um deles e em que graus se encontram?
a) Acorde de 7ª da dominante – formado por 3ª maior, 5ª justa, 7ª menor – encontrado no V
grau (dominante) das escalas maiores e menores;
b) Acorde de 7ª da sensível – formado por 3ª menor, 5ª diminuta e 7ª menor – encontrado no
VII grau (sensível) das escalas maiores;
c) Acorde de 7ª diminuta (7ª SS modo menor) – formado por 3ª menor, 5ª diminuta e 7ª
diminuta – encontrado no VII grau (sensível) das escalas menores;
15 – Quantos são os acordes de 5 sons?
São dois.
16 – Como se chamam e em que graus se encontram na escala?
a) Acorde de 9ª maior da dominante – formado por3ª maior, 5ª justa, 7ª menor e 9ª maior –
encontrado no V grau (dominante) das escalas maiores;
b) Acorde de 9ª menor da dominante – formado por 3ª maior, 5ª justa, 7ª menor e 9ª menor –
encontrado no V grau (dominante) das escalas menores;
ORDEM E POSIÇÃO DAS NOTAS DO ACORDE – DUPLICAÇÃO E SUPRESSÃO DE
NOTAS (Página 56)
01 – Como pode ser a ordem das notas de um acorde?
Pode ser direta ou indireta.
02 – Explique quando a ordem é direta ou indireta:
É direta quando as notas do acorde obedecem à disposição sucessiva dos intervalos; é indireta
quando as notas do acorde não obedecem essa disposição.
03 – E a posição das notas, como pode ser?
Unida ou afastada.
04 – Qual a posição das notas quando o acorde está em ordem direta?
Estão sempre em posição unida.
05 – É possível duplicar ou suprimir notas dos acordes?
Em qualquer acorde pode-se duplicar ou suprimir qualquer nota, sem que este acréscimo ou
supressão venha modificar a qualidade ou classificação do acorde.
06 – Como se chama a duplicação de notas?
Chama-se dobramento.
07 – Quais as notas que, geralmente, não devem ser dobradas ou suprimidas?
As notas atrativas.
08 – Qual a nota que, de preferência, se suprime no acorde de 7ª da dominante?
De preferência, suprime-se a 5ª.
09 – E nos acordes de 7ª da sensível e 7ª diminuta?
Geralmente a 3ª do acorde..
10 – E nos acordes de 9ª maior e menor da dominante?
Suprime-se a 5ª.
P á g i n a | 11
ACORDES CONSONANTES E DISSONANTES – ANÁLISE DOS ACORDES (Página 59)
01 – De acordo com os intervalos que os formam como se classificam os acordes?
Consonantes e dissonantes.
02 – Quando é que são consonantes?
Quando formado por intervalos consonantes.
03 – Quais são os acordes consonantes?
Perfeito maior e perfeito menor.
04 – Quando é que são dissonantes?
Quando tem um ou mais intervalos dissonantes.
05 – Quais são os acordes dissonantes?
5ª diminuta; 7ª da dominante; 7ª da SS; 7ª diminuta; 9ª maior e menor da dominante;
06 – De que espécie é o acorde de 5ª aumentada?
É um acorde dissonante, porém, é dissonante artificial.
CAPÍTULO IX
FORMAÇÃO DO SOM (Página 61)
01 – Que é vibração?
É o movimento que dá origem ao som.
02 – Que é vibração simples?
É o movimento compreendido entre a posição de repouso e a primeira volta.
03 – Que é vibração dupla?
É o quando há dois movimentos simples consecutivos.
04 – Que é som?
É um fenômeno vibratório.
05 – Qual a diferença entre som e ruído?
O som é produzido por vibrações periodicamente regulares. O ruído por vibrações irregulares
(ex: trovão, queda de um copo, marulho das águas, etc.).
06 – Que é som gerador?
É o som gerado pela vibração principal.
07 – Que são sons parciais?
São sons produzidos pelas vibrações parciais de um som gerador.
08 – Que outro nome tem os sons parciais?
Sons harmônicos ou sons concomitantes.
09 – Quais são as propriedades do som?
Altura, intensidade e timbre.
P á g i n a | 12
10 – Em que consiste e depende a altura do som?
Consiste na maior ou menor elevação do som, e depende do maior ou menor número de
vibrações executadas num tempo dado.
11 – Qual o som mais grave que podemos perceber e quantas vibrações têm?
É o Dó -2, dado pelo tubo de 32 pés do grande órgão. Tem 16 vibrações duplas (32 vibrações
simples).
12 – E qual o mais agudo?
Corresponde ao Dó 7, dado com absoluta clareza pelo flautim. Tem 4.100 vibrações duplas
(8.200 vibrações simples).
13 – Em que consiste e depende a intensidade do som?
Consiste no grau de força com que se apresenta o som. Depende da amplitude das vibrações.
14 – Fale sobre o timbre:
É a personalidade do som. É por meio do timbre que se conhece esta ou aquela voz, ou ainda
qual instrumento o produziu.
CAPÍTULO X
SÉRIE HARMÔNICA (Página 64)
(SUA FORMAÇÃO – ORIGEM DOS INTERVALOS CONSONANTES E DISSONANTES –
ORIGEM DOS ACORDES)
01 – Que é série harmônica?
É o conjunto de sons que acompanham um som gerador (ou som fundamental).
02 – Qual o número de harmônicos que acompanham o som gerador?
É indeterminado.
03 – Quais os intervalos que formam a série harmônica até o 9º som?
a) Do 1º harmônico para o 2º .........................8ª justa;
b) Do 2º harmônico para o 3º .........................5ª justa;
c) Do 3º harmônico para o 4º .........................4ª justa;
d) Do 4º harmônico para o 5º .........................3ª maior;
e) Do 5º harmônico para o 6º .........................3ª menor;
f) Do 6º harmônico para o 7º .........................3ª menor;
g) Do 7º harmônico para o 8º .........................2ª maior;
h) Do 8º harmônico para o 9º ..........................2ª maior;
i) Do 9º harmônico para o 10º........................2ª menor;
04 – Quais são os harmônicos considerados consonantes?
Os seis primeiros sons da série harmônica.
05 – Fale sobre a origem dos intervalos consonantes e dissonantes:
Os intervalos consonantes originam-se nos seis primeiros sons da série harmônica. Do sétimo
som harmônico em diante são encontrados os intervalos dissonantes.
06 – Quais são os acordes dissonantes naturais?
São os acordes de 5ª diminuta (harmônicos 5-6-7), 7ª da dominante (harmônicos 4-5-6-7), 7ª
da sensível (harmônicos 5-6-7-9), 9ª maior (harmônicos 4-5-6-7-9).
P á g i n a | 13
07 – Quais são os consonantes?
Acorde perfeito maior (harmônicos 4-5-6).
08 – Por que razão é dissonante artificial o acorde de 5ª aumentada?
Por não se encontrar na série harmônica.
09 – Fale sobre a origem do acorde perfeito menor:
Alguns autores consideram-no formado pelos harmônicos 6-7-9. Outros dizem ser sua origem
nos harmônicos 10-12-15.
É considerada mais clara e precisa a teoria de Hugo Riemann, que, baseado em seus
conhecimentos, provou a existência de uma série harmônica descendente de um som gerador. E nos
seis primeiros sons harmônicos se encontra o acorde perfeito menor, formado também pelos
harmônicos 4-5-6 dessa série harmônica descendente.
CAPÍTULO XI
COMPASSOS MISTOS – COMPASSOS ALTERNADOS (Página 69)
01 – Que é compasso misto?
É a reunião de dois compassos diferentes executados simultaneamente.
02 – O que se torna indispensável na execução dos compassos mistos?
É indispensável que os primeiros tempos de cada compasso coincidam sempre.
03 – Que é compasso alternado?
É aquele formado pela reunião de dois ou três compassos executados alternadamente.
04 – Quais são os compassos alternados mais usados?
São os de 5 e 7 tempos.
05 – Como são indicados os compassos alternados?
São indicados por frações e têm sua formação idêntica aos demais compassos.
06 – Quais são os numeradores das frações dos compassos alternados simples?
Os números 5, 7 e 9.
07 – E quais são os denominadores?
São os mesmos dos compassos conhecidos.
08 – Como é formado um compasso quinário?
É formado por um compasso binário e um ternário, ou vice-versa.
09 – É possível alternar compassos compostos?
Sim. Teremos compassos alternados compostos.
10 – Qual o meio de encontrar os compassos alternados correspondentes?
É o mesmo usado para encontrar os demais compassos.
11 – Onde recai a acentuação forte dos tempos nos compassos alternados?
A acentuação forte recai no primeiro tempo de cada um dos compassos que entram na
formação dos compassos alternados.
12 – Quais são os compassos alternados que têm unidade de compasso?
O compasso simples septenário e o composto quinário.
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CAPÍTULO XII
ENARMONIA (Página 75)
(NOTAS – INTERVALOS – ESCALAS – ACORDES ENARMÔNICOS)
01 – Que é enarmonia?
É a relação entre dois sons cuja diferença de altura, rigorosamente matemática, seja uma
coma.
02 – No sistema temperado que são notas enarmônicas?
São as de altura perfeitamente igual nos instrumentos de som fixo, porém, com nomes
diferentes (ex.: Ré b – Do #; Mi # – Fá; etc.).
03 – Como podemos enarmonizar um intervalo?
Fazendo enarmonia de uma ou ambas as notas do intervalo.
04 – Que são escalas enarmônicas?
São as escalas de nomes diferentes com a mesma entoação (ex.: escala de Fá # Maior – escala
de Sol B maior; etc.).
05– Pela enarmonia a quantas ficam reduzidas as escalas?
Ficam reduzidas a 24 (quanto à entoação): 12 para o modo maior e 12 para o modo menor.
06 – Se somarmos as alterações das armaduras das escalas enarmônicas que número obteremos?
Somando-se as alterações das claves de dois tons enarmônicos o total é sempre igual a 12.
07 – Por que?
Em conseqüência das 12 quintas que separam estes dois tons.
08 – Por que razão não são usados os tons que têm mais de 7 alterações nas armadura?
Para facilitar a leitura dos trechos musicais. Esses tons são sempre substituídos pelo seu tom
enarmônico.
09 – Como podemos enarmonizar um acorde?
Fazendo a enarmonia de uma ou mais notas de seu conjunto.
10 – O acorde enarmonizado muda de classificação?
Não, embora mude sempre de tom.
CAPÍTULO XIII
GÊNEROS MUSICAIS (Página 81)
01 – De acordo com as qualidade das notas que entram na sua construção, como podem ser os trechos
musicais?
Podem ser dos gêneros: diatônico, cromático ou enarmônico.
02 – Quando é que uma composição é do gênero diatônico?
Quando tem por base a escala diatônica.
03 – E do gênero cromático?
Quando tem por base a escala cromática.
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04 – E do gênero enarmônico?
Quando entram na composição elementos enarmônicos.
05 – Com que outro gênero se confunde o gênero enarmônico?
Confunde-se com o gênero cromático, na audição.
06 – Quais os gêneros mais empregados?
Por seu caráter inconfundível e preciso, os gêneros diatônico e cromático.
CAPÍTULO XIV
TRANSPOSIÇÃO (Página 83)
(GENERALIDADES – TRANSPOSIÇÃO ESCRITA – TRANSPOSIÇÃO LIDA)
01 – Em que consiste a transposição?
Em elevar ou abaixar o diapasão de um trecho musical.
02 – Qual a finalidade da transposição?
Acomodar a uma voz ou a um instrumento uma música escrita em tom muito alto ou muito
baixo.
03 – Como pode ser feita a transposição?
Pode ser escrita (com ou sem mudança de clave) ou lida.
CAPÍTULO XV
ORNAMENTOS (Página 88)
GENERALIDADES – APOGIATURA
01 – Que são notas reais?
São todas aquelas que fazem parte integrante da melodia.
02 – Que são ornamentos?
São notas estranhas ao desenho melódico e servem para adornar as notas reais da melodia,
aumentando-lhes o efeito, dando-lhes mais brilho e graça.
03 – Quais são os ornamentos mais usados?
São: apogiatura, mordente, grupeto, trinado, floreio, portamento, cadencia melódica e arpejo.
04 – Que é apogiatura?
É o ornamento formado por uma ou duas notas separadas da nota real por intervalo de tom ou
semitom diatônico.
05 – Como pode ser a apogiatura?
Pode ser:
a) Simples (uma nota) -> longa (ou expressiva) e breve;
b) Sucessiva (duas notas)
06 – Como deve ser representada a apogiatura longa (ou expressiva)?
Por uma pequena nota, cuja figura tenha exatamente o seu valor quando executada.
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07 – Como deve ser executada?
a) Se a apogiatura pertence a uma nota sem ponto: dá-se a apogiatura a metade do valor da
nota real, ficando a nota real com a outra metade;
b) Se a apogiatura pertence a uma nota pontuada: dá-se a apogiatura um terço ou dois terços
da nota real, ficando a nota real com o restante do valor;
c) Se a apogiatura pertence a uma nota que venha seguida de outra da mesma entoação: dá-se
a apogiatura todo o valor da nota real que, neste caso, se suprime;
08 – Como é representada a apogiatura breve:
Por uma colcheia (em tipo pequeno) atravessada por um traço oblíquo.
09 – E como deve ser executada?
Dá-se a apogiatura uma pequena parte do valor da nota real, ficando a nota real com o restante
do valor. Quanto mais lento for o andamento do trecho musical, menor será o valor da apogiatura.
10 – Fale sobre a apogiatura sucessiva:
Consiste na execução sucessiva das apogiaturas superior e inferior, da mesma nota real.
Quando começa acima da nota real chama-se apogiatura sucessiva superior; quando começa abaixo
da nota real, apogiatura sucessiva inferior.
MORDENTE (Página 92)
01 – Como é formado o mordente?
É formado por duas notas, sendo a primeira de som igual a nota real e a segunda uma 2ª maior
ou menor, acima ou abaixo da nota real.
02 – Como pode ser o mordente?
Se a segunda nota forma intervalo ascendente o mordente é superior; no caso contrário, é
inferior.
03 – Como deve ser executado?
Dá-se ao mordente uma parte do valor da nota real, ficando esta com o restante do valor.
Quanto mais lento o mordente, mais rápida será sua execução.
GRUPETO (Página 94)
01 – Como é constituído o grupeto?
É constituído pelo agrupamento de 3 ou de 4 notas dispostas por graus conjuntos sem
ultrapassar a 2ª superior ou inferior da nota real.
02 – Como pode ser o grupeto?
Se começar com a 2ª acima da natoa real, é chamado grupeto superior; caso contrário, é
inferior.
03 – Como podemos reconhecer se o grupeto é de 3 ou 4 sons?
Pelo sinal. Se este é colocado sobre a nota real, é um grupeto de três sons; se o sinal vem entre
duas notas da mesma entoação, é grupeto de quatro sons.
TRINADO (Página 99)
01 – Em que consiste o trinado?
O trinado (ou trilo), consiste na repetição rápida e alternada de duas notas consecutivas.
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02 – Que é cadeia de trinados?
É quando o trilo se estende por várias notas diferentes.
03 – Como se executa o trinado quando ele termina com notas de resolução?
A divisão de valores que o constituem é alterada no último grupo, isto é, o último grupo é em
quiálteras.
04 – E quando o trilo começa com a nota superior e termina com notas de resolução, como se
executa?
A divisão dos valores é sempre igual.
05 – Qual o ornamento mais rico em quantidade de notas?
O trinado (ou trilo).
FLOREIO (Página 102)
01 – Qual a forma do floreio?
É um ornamento sem forma definida.
02 – Como é constituído o floreio?
É constituído por uma ou mais notas, cujo número pode variar indeterminadamente.
03 – Qual a diferença entre o floreio de uma nota só e a apogiatura?
O floreio não guarda intervalo de 2ª superior ou inferior da nota real.
04 – Como se faz a execução do floreio?
Dá-se para o floreio uma pequena parte do valor da nota real. A nota real que cede parte de
seu valor ao floreio é, geralmente, a nota real que o precede.
PORTAMENTO (Página 104)
01 – em que consiste o portamento?
Consiste na rápida antecipação da nota real.
02 – Como se executa o portamento?
Dá-se para o portamento uma pequena parte do valor da nota real que o precede.
CADÊNCIA MELÓDICA (Página 105)
01 – Que é cadência melódica?
É um ornamento que consiste na execução de uma passagem sobrecarregada de notas, em
valores iguais e desiguais, e cuja interpretação fica ao critério do executante.
02 – Qual a propriedade desse ornamento?
Esse ornamento tem a propriedade de interromper o compasso durante a execução.
03 – Há diferença entre a cadência melódica e as grandes “cadências” que fazem parte integrante de
certos concertos ou outras peças, também de grande vulto?
Sim. Não se deve confundir pois no caso das grandes cadências é uma condensação dos temas
principais e fragmentos da obra.
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ARPEJO (Página 105)
01 – Em que consiste o arpejo?
Consiste em executar sucessiva e rapidamente as notas de um acorde. 
 
APRECIAÇÃO MUSICAL
ORIGENS E EVOLUÇÃO DA MÚSICA
A MÚSICA NOS TEMPOS PRÉ-HISTÓRICOS (Página 107)
- 1º PERÍODO –
 A origem da música não pode ser estabelecida;
 Presume-se que tenha sido revelada ao homem pela arte da dança e da palavra cantada;
 Os homens pré-históricos foram os primeiros a expressar a música através de gestos, com
movimentos ritmados;
 A associação entre a arte da dança e da palavra cantada fez com que surgisse a sublime arte
da música;
A MÚSICA NA ANTIGUIDADE
 Através de documentos antigos – baixo relevos, medalhões, inscrições, papiros – e ainda
pelas referencias encontradas nas obras dos grandes filósofos é que se encontra referencia à
arte musical na antiguidade;
 Os mais velhos documentos conhecido são: um baixo relevo (caldeu), representando um
harpista e um fragmento de papiro com supostas notações musical (cercade 2000 a.C.);
 Povos que se destacaram na antiguidade: egípcios, árabes, assírios, babilônicos, caldeus,
hebreus, indianos, chineses e gregos (especialmente);
 A música era absolutamente em uníssono;
 A música fazia parte de solenidades principalmente religiosas;
A arte musical no Egito :
 A civilização mais antiga que se tem conhecimento;
 A arte musical e os músicos tinham grande consideração entre eles;
 A música era de cunho religioso, para a guerra e também recreativa, com expressões
elevadas e serenas;
 Escalas de 7 notas, representadas por hieróglifos empregados na representação do planeta;
 Instrumentos: corda – harpa e alaúde; sopro – flautas (barro, osso e marfim), trombetas;
percussão – tambores de guerra, címbalos (em forma de pandeiros), sistro (espécie de
castanhola) usado nas cerimônias a deusa Isis;
 Era praticada em coletividade, reservado à mulher um papel importante no conjunto
musical;
A arte musical dos árabes:
 Figuram entre os povos orientais que mais cultivaram e propagaram a arte musical;
 Musica indispensável nas cerimônias religiosas;
 O alcorão, livro sagrado muçulmano, todos os versículos eram cantados, sendo
conservada essa tradição até os dias atuais;
 O célebre filósofo e músico Al-Farab foi um dos primeiros que codificou as leis da
música (na língua árabe);
 Possuíam um sistema musical de 17 notas;
 Nos primeiro séculos da era cristã, o músico filósofo Ahmed-Iben-Kalil adaptou à
música árabe a poesia métrica;
 Foram tomados como modelos de ritmo o passo do camelo e o galope do cavalo;
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 Instrumentos: corda – rabeca do poeta (um dos mais antigos e rudimentares
instrumentos; tinha apenas uma corda e era acompanhamento para o poeta da tribo em
suas declamações), harpas e o alaúde; percussão – adufe (forma de jarro com a boca
coberta por pele animal; sopro – flauta (fabricada de bambu);
A música dos assírios, babilônios e caldeus:
 Pouco se sabe sobre a arte musical desses povos, contudo, vários documentos apontam
a arte musical sempre ligada à magia;
 Entre assírios e babilônios a música era importante para animar as tropas na batalha;
 Em tempos de paz, para alegrar suntuosos banquetes e festas;
 Instrumentos: corda – lira (tocada com uma varinha de marfim chamada plectro);
sopro – flautas e trombetas; percussão – tímpanos e gongo;
A arte musical dos hebreus:
 A maior parte das referencias sobre a arte dos hebreus é transmitida pela bíblia;
 Davi, musicista (tocava harpa para acalmar o rei Saul), escreveu os salmos, principais
cantos sacros dos hebreus;
 O canto dos salmos passou do culto israelita para o cristão e Santo Ambrósio adaptou-
os mais tarde à igreja católica;
 Quando rei, Davi procurou elevar a cultura do povo hebreu. Reunia os melhores
instrumentistas em praça pública proporcionando a todos um meio de ouvir a boa
música;
 Formava coros de mais de mil pessoas, dando origem às grandes concentrações
orfeônicas, tão em moda hoje em dia;
 Música rica em instrumental. Cantavam e tocavam provavelmente em uníssono, como
os demais povos da antiguidade;
 Os instrumentos hebreus tiveram origem dos instrumentos egípcios e árabes;
 Instrumentos: sopro – cshofar (instrumento muito característico, reservado ao culto;
fabricado com um chifre em espiral), trompas e flautas; corda – lira; percussão –
pandeiros (origem egípcia) e pratos de metal (origem árabe);
A arte musical dos indianos:
 Os indianos conservam inúmeras de suas tradições até hoje. Muito amplos são os
conhecimentos sobre sua arte musical;
 Sua escala musical, assim como a dos egípcios, persas e árabes, continha 7 notas;
 A invenção da escala musical era atribuída à deusa Svaragrama, e as sete notas
personificavam as sete ninfas que a acompanhavam;
 Dos nomes das sete ninfas proveio a denominação das notas musicais, até hoje
conservada na terminologia musical indiana;
 Usavam notação musical designada por caracteres sânscrito (língua sagrada dos
indianos)
 Na música indiana predominava o ritmo que apesar de inúmeras combinações era
geralmente monótono;
 Instrumentos: corda – vina (atribuída ao grande Brama), magoudi (parecido com o
alaúde) e o ravanastron (mais antigo instrumento de arco, percussor do violino);
percussão – címbalos, tambores e outros mais, importados dos demais povos;
A arte musical na velha china:
 As primeiras notações remontam ao reinado do imperador Fou-hi (cerca de 4.000 a.
C.);
 A primeira escala chinesa era pentatônica (atribuída a Ling-Lum);
 Foram adicionados mais dois tons (atribuído ao príncipe Tsay-Yu);
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 A música era privilégio de imperadores e príncipes e tinha como objetivo orientar o
povo na prática do bem e purificar-lhes os pensamentos;
 Usavam a música para entoar hinos em louvor ao céu e aos antepassados;
 A dança também possuía caráter religioso. Cada gesto representava um símbolo
(lealdade, bondade, amor materno, amor filial, etc.);
 Instrumentos: king – instrumento de percussão; kin – instrumento de corda (seda
retorcida); tscheng – instrumento de uso quase exclusivamente religioso (antepassado
do harmônio);
ANTIGUIDADE CLÁSSICA (Página 115)
GREGOS E ROMANOS
São eles, gregos e romanos os verdadeiros antepassados na nossa arte; deles partiu o primeiro
impulso para o amplo desenvolvimento e elevação da música ao mais alto grau de perfeição.
A ARTE MUSICAL DOS GREGOS
 Fontes numerosas para o estudo da sua música – velhos monumentos (com gravações
de fragmentos de melodias); nos tratados longos e minuciosos;
 Todos os filósofos e matemáticos escreveram sobre a música;
 A música fazia parte da cultura intelectual, ocupando lugar de destaque como um dos
principais fatores dos meios educativos;
 Música, poesia e dança – essas três artes que davam o nome de música;
 Em grego, música significa “a arte das musas”;
 Tanto a origem da música como a dos instrumentos musicais eram atribuídos à
mitologia;
Instrumentos da Grécia:
 Lira, o mais antigo instrumento grego;
 Cítara, instrumento nacional da Grécia; de sonoridade suave e majestosa, destinava-se
à música séria;
 Flauta de Pan (atribuída a Pan, deus dos pastores) – instrumento constituído de uma
série de tubos que emitiam cada um, um som diferente;
 Aulo, flauta grega de palheta dupla com som agudo e excitante. Apesar das
transformações e aperfeiçoamento ainda hoje conserva aproximadamente sua primeira
forma – é a flauta, propriamente dita;
 Os cantores que se acompanhavam de cítara eram denominados citaredos; os de aulo,
auletas ou auletes;
CARÁTER DA MÚSICA GREGA
(Modos gregos – notação musical – ritmo)
 A música era praticada sob dois aspectos – nobre e orgíaco;
 Esses dois aspectos aparecem na idade média representados pela música religiosa e
profana;
 Os gregos davam às suas escalas o nome de modos;
 Os modos eram divididos em tetracordes; a posição do intervalo de semitom entre os
tretacordes distinguia os diferentes modos;
 Principais modos (escalas): dórico, frígio e lídio;
 Cada um possuía seu caráter expressivo e sua ação definida sobre a moral;
 Modo dórico: solene e grandioso despertava virtudes (o mais importante);
 Modo frígio: impetuosidade e orgia;
 Modo lídio: usado nos cantos juvenis, favorecia a educação, despertando nos
adolescentes o gosto pelo elevado e puro;
 Dos três modos, o dórico era o principal. A partir deste modo, por tetracórdes era
criado todo o sistema completo, ou seja, um conjunto de quatro tetracordes dóricos;
P á g i n a | 21
 Os modos tinham três gêneros: diatônico, cromático e enarmônico;
 Usavam as letras do seu alfabeto para a notação musical;
 Usavam uma notação para a música instrumental e outra para a vocal;
 A ritmo era intimamente ligado ao ritmo da poesia;
 O tempo, de acordo com as sílabas, era marcado por dois valores: a longa( – ) e a
breve ( U );
 Esses valores agrupados formavam os pés, correspondentes ao nosso compasso;
vários pés formavam o verso, que formavam a estrofe, que formavam a composição
musical;
 Gostavam de praticar música ao ar livre; nos jogos olímpicos, os vencedores eram
exaltados ao som de coros imponentes;
 Realizavam ainda nesses festivais, representações de cenas imaginárias e reais: origem
do teatro clássico;
 Três grandes nomes gregos do teatro clássico: Ésquilo, Sofocles e Eurípedes;
A MÚSICA DOS ROMANOS
 Possuíam uma cultura musical muito inferior a dos outros povos;
 A Grécia foi conquistada militarmente por Roma, mas impôs a Roma toda a sua
civilização apurada difundindo entre os romanos o gosto das artes e das letras;
 Os romanos tornaram a arte clássica grega em diversão barata e vulgar;
 Nero costumava apresentar-se nos jogos olímpicos como executante e cantor;
 Atribuíam-lhe a instituição da claque, arranjada e organizada para aplaudi-lo;
 Não há noticia de invenção de instrumentos pelos romanos. A tíbia, instrumento
predileto dos romanos, era idêntica ao aulo grego;
 Apreciavam e usavam também a cítara e a lira;
 Desprestigiaram a arte musical corrompendo a sociedade e a arte romanas;
 Coube ao cristianismo, no seu ideal de fé e pureza a missão de reerguer o pedestal da
“arte divina”
 Os italianos, descendentes direto dos romanos, cerca de mil anos mais tarde
maravilharam o mundo com a centelha de seu gênio artístico;
A MÚSICA NA IDADE MÉDIA (Página 121)
 Predominou a música vocal sobre a música instrumental;
 As melodias mais antigas conservadas são as do culto cristão;
 Os cantos eram em grego, hebraico e romano;
 Era praticado em conjunto, em uníssono;
 As melodias eram transmitidas por tradição oral;
 Só após o desenvolvimento da notação musical as melodias puderam ser escritas e
conservadas;
 Santo Ambrósio (bispo de Milão, século IV) escolheu os quatro modos gregos para os cantos
nas igrejas, mais tarde recebendo o nome de modos autênticos;
 Introduziu as antífonas e os hinos na igreja do Ocidente;
O canto gregoriano:
 O papa Gregório – o grande (século VI) coordenou os cantos religiosos de acordo com as
cerimônias e festas, reunindo-os em um livro – o antifonário;
 O canto litúrgico recebeu o nome de canto gregoriano (ou canto-chão, ou canto-plano)
em homenagem ao papa Gregório;
 São Gregório (o papa) criou a Schola Cantorum (escola de canto) para preparar cantores
para ofícios religiosos;
 Os modos do canto gregoriano eram ascendentes, ao contrário dos modos gregos;
 Por vários séculos o canto gregoriano foi praticado nas igrejas;
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Notação musical na idade média:
 Foram usados a partir dos primeiros séculos do cristianismo dois sistemas de notação:
a notação alfabética e a notação neumática;
 Na notação alfabética foram substituídas as letras gregas pelas latinas: A – B – C – D
– E – F – G;
 Essa substituição é atribuída ao papa Gregório – o grande;
 A notação neumática (século VI) consistia em sinais especiais – neumas; não
indicavam um som preciso, determinado;
 Os sinais neumáticos eram em número muito elevados. Os principais eram punctum e
a virga, que constituíam os sinais fundamentais;
 Hucbald (monje do mosteiro de Santo Antonio) melhorou um pouco esse vago e
imperfeito sistema de notação;
 Hermann, no século XI idealizou outro sistema de notação que consistia em indicar
com precisão, por meio de letras, o intervalo exato que ia de um som a outro;
 Mas no século XI, o monje Guido D ‘Arezzo imaginou um novo sistema com
precisão a altura relativa dos sons – criou a pauta com quatro linhas;
 Todo o antifonário da igreja foi modificado de acordo com esse novo sistema (sistema
Guidoneano);
 Até meados do século XIV foi mantido a pauta de quatro linhas; após, foi introduzida
mais uma linha, porém, para o canto-chão, foi conservada a pauta guidoneana, de 4
linhas;
 A letra colocada no inicio da clave foi inicialmente chamada de letra-clave e mais
tarde passou a denominar-se simplesmente de clave;
 Para facilitar a leitura musical, Guido D’Arezzo modificou também os sinais
neumáticos dando-lhes uma figura mais ou menos uniforme, com formas e pontos
negros quadrados ou em losangos, indicando precisamente o lugar do som
correspondente;
 Essa notação ficou sendo chamada notação negra ou quadrada; surgia também a
musica proporcionada (compasso) dando inicio à musica medida (ars mensurabilis);
 Até então a música era sempre ligada à palavra, seguindo inflexões e o ritmo do texto;
 Com a evolução da música, sentiu-se a necessidade de se emancipar da palavra, pelos
rápidos progressos na música instrumental;
 Com o decorrer do tempo, foram modificando a grafia das notas até chegar à figura
oval que hoje é usada;
 Cada uma das figuras de notação branca se subdividia em 2 ou 3 figuras de valor
imediatamente menor – prolação (perfeita quando se subdividia em três figuras, e
imperfeita quando se subdividia em duas figuras);
 O tempo musical era denominado perfeito (atual compasso ternário), e imperfeito
(atual compasso binário); eis aí a origem dos compassos simples e compostos;
 A denominação das notas também foi ato da criatividade de Guido D’Arezzo; usando
as primeiras sílabas das palavras inicias de cada metade dos versos que compunham o
hino a São João ele nominou as notas, aos seis graus que eram usados na época: ut, re,
mi, fa, sol, lá;
 Mais tarde houve o acréscimo de mais uma nota, o si, a primeira letra de Sancte
Joanes;
 Em meados do século XVII, um músico italiano substituiu a sílaba ut, tão incomoda
para o solfejo, pela sílaba dó, atribuída a seu nome: Doni;
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Sistema musical medieval:
 Era baseado numa série de 6 sons consecutivos – sistema hexacordal ou sistema de
hexacordes;
 Para diferencia a entoação eram dados aos hexacordes os nomes de: hexacorde
natural (quando não continha a nota si), hexacorde duro (contendo o si natural) e
hexacorde mole (ao que continha o si bemol);
 Mutação era o nome da passagem de um hexacorde para outro;
Origens da polifonia:
 Na antiguidade a música era exclusivamente monódica (em uníssono ou à oitava);
 Na Idade Média surgiram as primeiras tentativas de cantos a várias vozes diferentes e
simultâneas;
 A primeira manifestação polifônica compunha-se de duas vozes apenas era chamada
de organum ou diafonia;
 Mais tarde os intervalos de 5ª e 8ª foram admitidos;
 A primeira voz (sustentava o canto principal) chamava-se tenor – do latim tentere,
manter – ou vox principalis; s segunda voz era denominada organalis;
 O organum passou a ser usado a três vozes guardando harmonicamente os intervalos
de 4ª, 5ª e 8ª justas paralelas; 
 Juntamente com o mensuralismo (valores medidos) surgiu a segunda tentativa de
polifonia – o descanto (do latim, discantus);
 Mais tarde o descanto passou a ser realizado a 3 e 4 vozes; seus principais gêneros
foram: o motete, o rondó, etc.;
 Essa música era denominada música mensurada, em contraste com o canto
gregoriano, denominado música plana;
 Os músicos do século XIV davam à música dos séculos anteriores a denominação de
ars antiqua, e à música da época de ars nova;
Os trovadores e a canção popular:
 Na Idade Média enquanto a música erudita era estudada nos mosteiros, sujeita a uma
série de regras, o povo no seu entusiasmo pelas façanhas dos cavaleiros andantes e
guerras cantava e criava seus poemas e canções: surgiram os trovadores;
 A canção popular era cultivada pelos trovadores ou menestréis (jograis);
 Os trovadores pertenciam à nobreza – dedicavam-se à poesia e à música, inspirados
em sentimentos nobres e no culto pela mulher;
 Os menestréis (ou jograis) eram músicos ambulantes e contadores de histórias – era
esse o seu meio de vida;
 A forma principal da música dos trovadores era a canção que poderia ser decaráter
pessoal ou simples narrativa;
 De caráter pessoal estavam: a canção de amor (culto do trovador a sua dama), a
sirventes (dirigida ao senhor feudal, tratava de questões políticas), a canção do
cruzado (para estimular a guerra santa) e o jeu parti (discussão entre dois trovadores
– o nosso desafio, na atualidade);
 Às canções de narrativas pertencem: a alba (cantava a alegria e esperanças dos
namorados), a serena (cantava as tristezas do amor), o romance (narrativa amorosa),
a pastorela (assuntos pastoris) e a balada (cantava feitos heróicos);
 Os instrumentos usados para o acompanhamento eram: a harpa, o alaúde e a guitarra;
os menestréis (ou jograis) usavam, além desses, a flauta, o pífaro, a trombeta, o
tambor, as castanholas, o pandeiro, etc.;
O teatro na Idade Média:
 Era principalmente de caráter sacro;
P á g i n a | 24
 As representações chamadas de autos ou mistérios eram realizadas nas igrejas ou ao
ar livre, sempre acompanhadas de música cantada e instrumentos;
 Embora as cenas sacras fossem as mais divulgadas, eram também representadas
espetáculos profanos;
 Como exemplo pode ser citado Le Jeu de Robin Et Marion, uma pastoral de autoria
do trovador Adam de La Halle – o corcunda de Arras – contendo em seu conjunto
várias canções populares. É considerada uma das origens da ópera cômica;
RENASCENÇA (Página 132)
- 2º PERÍODO –
 Grande fase da humanidade surgiu com o movimento intelectual e artístico
influenciado nas obras primas do pensamento e das artes antigas, desprezadas e
esquecidas durante a Idade Média;
 Os pensadores e artistas se desprendiam das formas escolásticas e tradicionalmente
religiosas para darem vida às suas próprias criações e descobrimentos;
A música sacra e profana na renascença
 Por ser um movimento de libertação, onde mais se sentiu fortes excessos desse
movimento foi no terreno mais exemplar: a religião;
 A música religiosa passou a sofrer a influência da música profana; o canto gregoriano
aos poucos foi abandonando suas linhas tão severas; temas de canções populares eram
usados como cantus firmus, dando ao ritmo mais liberdade;
 Músicos ampliaram as velhas teorias, criaram novas formas e divulgaram os seus
conhecimentos por toda a parte; estes constituíram a Escola franco-flamenga;
►Guilherme Dufay, flamengo, notável por sua cultura, criou um estilo seu baseado em
imitações – estilo Canon;
 Nessa época firmou-se definitivamente a polifonia vocal, calcada nas regras do
contraponto, onde sobressaiu Felipe de Vitry;
►Martinho Lutero (fundador da religião protestante) excluiu dos cantos toda a inovação
dos flamengos; substituiu o latim pelo alemão para que as orações fossem por todos
entendidas; usou melodias simples, onde pudessem encaixar as palavras das orações;
esses cantos eram entoados a 2, 3 ou 4 vozes – originou-se o coral;
 Para não perder campo, a igreja católica abriu mão do canto gregoriano, permitindo
que se incluísse o Canto Figurado, quer dizer, não gregoriano;
 Surgiu nessa época na música católica o grande Pierluigi Palestrina considerado o
maior gênio musical do seu tempo;
 As formas da música profana usadas na renascença eram: Madrigal – composição
vocal polifônica, a 4 ou 5 vozes, sobre poesia de caráter dramático, narrativo ou
amoroso; Vilanela – composição de estilo ligeiro e harmonizada com simplicidade;
Canção – composição mais ou menos na forma vilanela, porém mais trabalhada e
aprimorada, servindo a mesma melodia para todas as estrofes; Intermédio –
composição dramática que usavam representar em cena entre os atos de uma
representação de maior vulto;
 As formas da música sacra eram: Motete – composição vocal polifônica, sem nenhum
acompanhamento instrumental; era baseado em textos bíblicos, geralmente em latim, e
com o correr dos tempos, usado também em outras línguas; Missa – composição para
várias vozes, sobre textos latinos, executada durante a missa – a cerimônia mais
elevada da liturgia católica;
O melodrama – origem da ópera
 Em Florença, costumavam reunir-se em palácio artistas, poetas e sábios mais notáveis
para discutirem assuntos de arte e intelectuais; a música era tida em grande apreço por
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eles que estudavam e analisavam as novas tendências que se esboçavam na arte
musical;
 Essas reuniões eram chamadas cameratas;
 Eram apresentadas algumas óperas, porém com instrumentação ainda bastante
reduzida, limitando-se a um simples acompanhamento;
 Os instrumentos mais em moda eram o velho alaúde e o cravo;
CLASSICISMO (Página 136)
- 3º PERÍODO –
 Período onde sobressai a música instrumental; os artistas e intelectuais basearam seus
princípios culturais em modelos antigos consagrados;
 Tanto no gênero religioso quanto no profano começaram a ser escritas peças, especialmente
para os instrumentos;
 As peças musicais eram executadas de três maneiras: um só instrumento (geralmente o cravo
ou o alaúde); para alguns instrumentos (música de câmera); para uma massa de instrumentos
(orquestra);
 A música religiosa passou a ser executada também em orquestra ou no órgão;
 A música instrumental profana destinava-se principalmente à dança;
A orquestra
 Claudio Monteverdi na sua ópera Orfeu já deu aos instrumentos uma importância mais
definida;
 A orquestra, que era primitivamente constituída por instrumentos de corda, foi acrescida
de alguns instrumentos de sopro, embora sem estrutura estabelecida; é a orquestra pré-
clássica, usada nas obras de Corelli, Vivaldi e Bach
A harmonia – Cláudio Monteverdi e João Felipe Rameau
 A polifonia que surgiu na Idade Média passou também a se desenvolver e evoluir,
transformando-se num dos setores mais ricos e valiosos da arte musical – a harmonia;
 Cláudio Monteverdi – o primeiro a empregar acordes dissonantes (7ª e 9ª sem
preparação);
 O estudo dos acordes em particular e do seu encadeamento passou a chamar-se baixo
contínuo ou harmonia;
 João Felipe Rameau – ampliou e sistematizou as teorias harmônicas; autor do
primeiro “Tratado de Harmonia” publicado em Paris, 1722;
Formas da música clássica
 Fundindo-se a melodia, o ritmo e a harmonia, e sendo dada a cada um desses três
elementos igual importância, as formas musicais alcançaram a culminância de sua
estrutura;
 Fuga – composição de estilo contrapontado; a forma mais elevada da música
polifônica;
 Sonata – originou-se da Fuga; primeiramente monotemática (com um só tema) e
depois, ditemática (com dois temas); divide-se em 3 ou 4 partes chamadas tempos ou
movimentos;
 Sonata para um ou dois instrumentos – é chamada simplesmente, sonata;
 Sonata escrita para música de câmera – toma o nome de duo, trio, quarteto, etc.;
 Sinfonia – sonata escrita para orquestra;
 Concerto – sonata para orquestra, havendo um instrumento destacada para fazer o
solo;
 Teme e variações – trata-se de um tema, que aparece, a seguir, com variações, como o
próprio nome da composição indica;
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 Oratório – uma das formas do melodrama, porém só executado em ambiente especial,
isto é, em locais de oração; o tema era sempre sacro;
 Cantata – poderia ser sempre com tema sacro ou profano;
 Gavota – dança francesa; compasso 2/2 (alla breve); movimento moderado;
 Giga – dança rápida; compasso ternário simples, ou qualquer compasso composto
(tempos em divisão ternária). Caráter alegre e ritmo bizzarro.
 Bourrée – dança francesa (de Auvergne); compasso 4/4; caráter alegre;
 Passepied – dança da Bretanha; muito em voga na corte de Luis XIV; compasso
ternário;
 Minueto – dança francesa, muito em voga no século XVIII. Compasso 3/4. Muito
graciosa, delicada e deixando transparecer na música as cortesias próprias da dança
que ela representa;
 Suíte – conjuntos de danças antigas, no mesmo tom, de caracteres diferentes,executadas sucessivamente, no cravo, ou em pequena orquestra (franceses); os
italianos usavam para o mesmo fim o nome de Partita;
 OS GRANDES CLÁSSICOS
Escola italiana – cultivou principalmente o bel-canto , com melodias amplas e atraentes.
► SCARLATTI, Domingos (1683-1757) – deixou óperas e peças religiosas. Era um
virtuose no cravo, para cujo instrumento compôs inúmeras sonatas;
► PERGOLESI, J. Batista (1710-1736) – compositor de óperas e música sacra. Sua ópera
Serva Padrona é uma obra-prima, embora a orquestra fosse muito reduzida;
► ROSSINO, Joaquim (1792-1868) – um dos mais célebres compositores italianos.
Deixou cerca de 40 óperas. Entre elas citaremos: Barbeiro de Sevilha, Otelo, etc.;
Escola francesa – onde se sente a elegância e a finura de um estilo, cheio de expressão.
► RAMEAU, J. Felipe (1683-1764) – compositor e teórico famoso. Autor do já citado
“Tratado de Harmonia”;
► LULLI (ou Lully), J. Batista (1633-1687) – um dos reformadores da ópera; pode ser
considerado o verdadeiro fundador da ópera francesa. Nasceu em Florença mas foi
levado para a França em tenra idade;
► GLUCK, Cristóvão V. (1714-1787) – autor de muitas óperas, entre as quais se
destacam “Orfeu” e “Alceste”. Nasceu na Alemanha, mas filiou-se à Escola Francesa;
Escola alemã – que se aplicou à música filosófica, onde ressalta a austeridade da forma e o
perfeito equilíbrio das construções.
► BACH, J. Sebastian (1685-1750) – um dos maiores gênios da música em todos os
tempos. Sua influência se faz sentir até hoje em todas as escolas. Habilíssimo
organista e cravista. Deixou numerosa obra de grande valor, em todos os gêneros do
seu tempo. A Fuga foi o gênero de composição em que mais sobressaiu. Seus
“Prelúdios e Fugas para o cravo bem temperado” fazem parte do repertório de
qualquer virtuose do piano;
► MOZART, Wolfgang Amadeus (1756-1791) – considerado o mais perfeito de todos os
gênios da música. Foi menino prodígio como cravista. Como compositor abordou
todos os gêneros, e em todos eles foi insuperável. Deixou oratórios, música de câmera,
cantatas, salmos, sinfonias, concertos, óperas, sonatas, etc., enfim cerca de 600
composições. Entre as suas obras mais conhecidas estão as óperas “Bodas de Fígaro”
e “A Flauta Mágica”, Concertos (para piano e orquestra), Sonatas (para piano), etc.;
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► BEETHOVEN, Ludwig Van (1770-1827) – na opinião de vários autores é “o maior
gênio do século”. Autor de nove sinfonias, cada qual mais bela, e todas elas
executadas pelas principais orquestras do mundo. Deixou uma ópera, ”Fidelio”, vários
trios, quartetos, seis “Concertos” para piano e orquestra, 32 sonatas para piano, e
muitas obras mais. Morreu completamente surdo;
ROMANTISMO (Página 142)
- 4º PERÍODO –
 Os compositores e poetas começam a libertar-se das regras de composição e estilo
estabelecidas pelos autores clássicos. Escolhem seus modelos nos romances trovadorescos e
outros temas populares da Idade Média – Período Romântico ou Romantismo.
 Na França, começou após a Revolução Francesa, transformando o modo de pensar e os
sentimentos de cada um;
 Nos românticos predomina a sensibilidade, a imaginação e a fantasia, sem obediência a
formas restritivas. É o domínio do individualismo;
Expansões harmônicas, melódicas e rítmicas do romantismo
 A arte musical sofreu profundas modificações;
 A harmonia alargou-se, os acordes dissonantes naturais e artificiais passaram a ser
usados sem restrições;
 As resoluções dos acordes naturais deixaram de ser uma obrigação, sendo substituídas
pela idéia de continuidade (resoluções excepcionais);
 A melodia foi lançada ao sabor da fantasia, sem obstáculos ou limites;
 Ao ritmo foi dada inteira liberdade. Usavam-se quaisquer combinações rítmicas, desde
as mais simples às mais complicadas;
 Para facilitar a escrita de certos ritmos foram criados os compassos mistos e os
alternados;
Expansão das formas musicais
 Embora as formas clássicas (sonatas, quartetos, sinfonias, fugas, etc.) conservassem os
seus planos tradicionais, as formas musicais sofreram influência da época durante o
período romântico;
 Na sonata, foi substituído o Minueto por um Scherzo;
 O Lied (canção) foi, entre as formas românticas, a que alcançou mais alto grau de
perfeição. Caracterizava-se pela simplicidade e pela pureza da melodia;
 Foi criado:
 O Rondó – Sonata;
 O poema sinfônico, outra forma nova de música instrumental;
 O Drama Lírico Sinfônico, criado por Wagner, com a fusão teatral da música, poesia,
dança e arquitetura cênica, levando a música de teatro ao apogeu;
 O bailado, por sua vez, evoluiu dando origem à Arte Coreográfica;
 Na música característica apareceram: o noturno, o romance sem palavras, os
estudos, a barcarola, e outras mais;
 A orquestra também progrediu consideravelmente. Aumentaram-lhe o número de
instrumentos, sendo nela incluídos o flautim, o corne-ingles, o clarone, o contrafagote,
os tambores e outros, além dos instrumentos de percussão;
PRINCIPAIS MÚSICOS ROMÂNTICOS
Escola romântica alemã
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► SHUBERT, Franz (1797-1828) – dotadas de encanto todo particular, suas obras são
notáveis pela beleza melódica. Seus lieds são célebres. Não há quem desconheça sua
Ave Maria, Serenata e a Sinfonia Inacabada. Deixou mais de 600 obras;
► SCHUMAN, Robert (1810-1856) – só depois dos 20 anos é que se consagrou
definitivamente à música. Famoso compositor. Obras mais conhecida: Carnaval,
Peças para a Juventude e Estudos Sinfônicos. Casou-se com uma pianista notável
na época, Clara Wieck, a propagadora de sua obra depois de sua morte. Morreu louco;
►WAGNER, Richard (1813-1883) – extraordinário compositor de óperas. Foi o mais
discutido e o mais lisonjeado de todos os compositores. Entre suas óperas destacam-
se: Tristão e Isolda, Parsifal, a tetralogia: O ouro do Reno, Walkírias, Siegfried e
Crepúsculo dos Deuses;
Escola romântica italiana
►VERDI, Giuseppe (1813-1910) – óperas principais: Rigoleto, La traviata, Aída, Otelo,
etc. Entre os italianos foi o maior compositor de óperas do século XIX;
►DONIZETTI, Caetano (1797-1848) – óperas principais: Favorita (sua obra-prima),
Lucia di Lamermoor, A filha do Regimento (ópera cômica);
►BELLINI, Vicente (1802-1835) – óperas principais: Norma, A Sonâmbula, etc.;
Escola romântica francesa
► GOUNOD, Charles (1818-1869) – um dos mestres de mais valor da música francesa.
Fausto, ópera, foi a sua obra-prima. A sua famosa Ave Maria foi inspirada num dos
prelúdios de Bach;
►BERLIOZ, Hector (1803-1869) – deixou obras do mais alto valor, como a Sinfonia
Fantástica, Danação de Fausto, etc.;
►HAVELY, Fromental (1799-1862) – obras principais: Os mosqueteiros da rainha, A
rainha de Chipre, etc. Foi professor de Gounod, Bizet e outros músicos de renome;
MÚSICOS MODERNOS (Página 145)
►RAVEL, Maurice (1875-1937) – compositor francês, autor do célebre Bolero, e mais sonatas
etc.;
►TCHAIKOWSKY, Piotr Ilitch (1840-1893) – da escola russa, um dos mais conhecidos
compositores russos. Obras principais: 1812 Overture, Valsa das Flores, sinfonias, etc.;
►STRAWINSKI, Igor (1882-1971) – obras principais: Petruchka, Pássaro de fogo, etc.;
MÚSICA E MÚSICOS CONTEMPORÂNEOS (Página 147)
 Na música contemporânea predomina o conceito de politonalidade e da atonalidade, cuja
função é de produzir efeitos inéditos e aberrantes;
 Na orquestra deu-se a introdução de novos elementos sonoros, provenientes muitos do jazz
norte-americano;
 Entre os músicos contemporâneos destacam-se Debussy, considerado por muitos o maior
representante da música francesa erudita contemporânea; Shoenberg, austríaco, músico de
concepções ultra-modernistas, consagrou-se ao sistema dodecafônico – seu estilo é chamado
expressionista;
 Entre os músicos contemporâneos brasileiros figuram destacadamenteHeitor Vila-Lobos,
Francisco Mignone, Camargo Guarnieri, etc.;
A MÚSICA NO BRASIL (Página 148)
 A música no Brasil colonial destacava-se exclusivamente pela música religiosa;
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 As fusões dos elementos colonizadores tiveram influência na música popular;
 Três tipos populares da arte brasileira: o lundu (africano), a tirana (espanhol) e a modinha
(português);
FOLCLORE (Página 149)
 A palavra folclore tem origem no inglês arcaico: folk – povo; lore – ciência; significa mais
ou menos “a ciência ou o saber popular”;
 É o ramo de estudos que versa sobre o conjunto das tradições de um povo (seus costumes,
suas lendas, mitos, contos, danças, cantos populares e superstições);
 Lendas do folclore brasileiro: o Saci-Pererê, a Mãe D’Água (Iara), o Negrinho do
Pastoreio, etc.;
 Contos: o sapo que foi à festa no céu, história da baratinha, história da carochinha, etc.;
 Superstições: passar por debaixo de escada, jogar sal no fogo, espalhar pimenta no chão, etc.;
 Danças: congada, maracatu, bumba-meu-boi, etc.;
 Cantigas de roda: ciranda cirandinha, atirei o pau no gato, nesta rua tem um bosque, etc,;
 Pregões (melodias curtas), desafio (duelo entre cantadores), modinha (canção sentimental);
FIM
Digitação e elaboração – Gilberto A. Camargo
Joinville, SC 21 de Janeiro de 2009
Redigitado Edinaldo Souza
	CAPITULO I
	TONS VIZINHOS – TONS AFASTADOS (Página 07)
	01 – Quais são os tons considerados vizinhos?
	02 – Que são notas comuns?
	03 – Que são notas características?
	04 – Que outro nome tem as notas características?
	05 – Qual o tom chamado tom principal?
	06 – Como se classificam os tons vizinhos?
	07 – Quais são os vizinhos diretos do tom principal?
	08 – E quais são os vizinhos indiretos?
	09 – Quantos vizinhos tem cada tom?
	10 – Quando em dois tons há mais de uma nota característica, como se denominam essas notas?
	11 – A que nota se dá o nome de característica principal?
	01 – Quais são os tons considerados tons afastados?
	02 – Por que razão os tons homônimos são considerados tons próximos?
	CAPÍTULO II
	ESCALAS CROMÁTICAS (Página 14)
	01 – Que são escalas cromáticas?
	02 – Como se deve proceder para formar uma escala cromática?
	03 – Como se chamam as notas intercaladas entre as notas naturais?
	04 – Como reconhecemos as escalas cromáticas do modo maior e menor?
	05 – Quantas notas entram na constituição de uma escala cromática?
	06 – E quantos semitons?
	07 – Como se acha a origem das notas cromáticas?
	08 – Qual a relação existente entre as notas alteradas de uma escala menor e as da sua relativa maior?
	CAPÍTULO III
	MODULAÇÃO (Página 23)
	01 – O que é modulação?
	02 – Que é um trecho modulante?
	03 – Como se chama o trecho escrito em num só tom?
	04 – Pode um trecho começar em um modo e terminar em outro?
	05 – Como se chama o tom que se inicia e termina o trecho?
	06 – Que são tons acessórios ou secundários?
	07 – Quando se muda a armadura de clave em conseqüência da modulação?
	08 – Que é modulação definitiva?
	09 – Que é modulação passageira?
	10 – Em melodia escolar, se o trecho está no modo maior, qual a modulação provocada pela alteração ascendente do IV grau?
	11 – E pela alteração descendente do VII grau?
	12 – E pela alteração ascendente do V grau?
	13 – E pelas alterações descendentes do III e VI graus?
	14 – Se o trecho está em modo menor, a alteração descendente do VII grau provoca modulação para que tom?
	15 – E pelas alterações descendentes do III e do VI graus?
	CAPÍTULO IV
	VOZES (Página 27)
	01 – Quando é que pode ser aproveitada musicalmente a voz da criança?
	02 – Como se dividem as vozes dos adultos?
	03 – Que é tessitura?
	04 – Que é timbre?
	05 – Como se classificam as vozes de acordo com a tessitura e o timbre?
	06 – Que é diapasão (ou registro) da voz?
	07 – De acordo com o diapasão como se classificam as vozes?
	08 – É possível medir exatamente a extensão das vozes?
	09 – Como se chamam as vozes que ultrapassam a extensão normal?
	10 – O que quer dizer vozes corais?
	11 – Qual a extensão das vozes femininas?
	12 – Qual a extensão das vozes masculinas?
	13 – Qual o intervalo que separa as vozes dentro de sua classificação (masculinas, femininas)?
	14 – Qual o intervalo que separa o contralto (voz feminina mais grave) do tenor (voz masculina mais aguda)?
	15 – Que são vozes correspondentes?
	16 – Quais as vozes correspondentes?
	17 – Qual o intervalo que separa as vozes correspondentes?
	18 – Quais as claves usadas antigamente para as vozes?
	19 – Atualmente quais as claves usadas para as vozes?
	20 – E para o tenor, qual a clave usada?
	21 – Que é clave mista?
	22 – Quais são as vozes mais comuns?
	23 – Qual o diapasão das vozes do quarteto vocal clássico?
	24 – Quais as vozes que constituem o quarteto vocal clássico?
	25 – De acordo com o timbre e a tessitura se subdividem as vozes?
	26 – E as vozes infantis, como se dividem?
	CAPÍTULO V
	(GENERALIDADES – UNÍSSONOS NAS CLAVES)
	01 – Que significa a palavra uníssono?
	Significa o mesmo som.
	02 – Que quer dizer tocar ou cantar em uníssono?
	03 – Os sons executados em uníssono devem guardar a mesma altura?
	04 – Em que consiste o uníssono das claves?
	05 – O que precisa para escrever com facilidade conservando o uníssono nas claves?
	CAPÍTULO VI
	DIAPASÃO NORMAL – ESCALA GERAL (Página 36)
	(REGIÃO CENTRAL E EXTENSÃO DAS VOZES NA EXCALA GERAL)
	01 – Qual é a nota que recebe o nome de diapasão normal? Por quê?
	02 – Que é escala geral?
	03 – Quantos sons compreende a escala geral?
	04 – Qual é o som mais grave dessa escala? E o mais agudo?
	05 – Como podemos designar a altura exata dos sons sem auxílio da pauta e das claves?
	06 – Por que razão o Dó 3 se chama Dó central?
	07 – Quantas são as regiões da escala geral?
	08 – Quais são as regiões da escala geral?
	09 – Quais são as regiões que formam a região central?
	10 – Onde se inicia e termina essa região, e quantas oitavas abrange?
	11 – O que se enquadra dentro da região central?
	12 – Determine a extensão das vozes masculinas dentro da escala geral.
	13 – Determine a extensão das vozes femininas dentro da escala geral.
	14 – A que região pertencem as claves de Fá na 3ª linha e na 4ª linha?
	15 – E as claves de Dó na 2ª, 3ª e 4ª linha?
	16 – E as claves de Dó na 1ª linha e a clave de Sol?
	17 – Por que razão dá-se o número 1 ao Dó que se escreve na 2ª linha suplementar inferior, na clave de Fá na 4ª linha?
	18 – Qual a região mais importante na escala geral?
	19 – Qual instrumento que percorre toda a escala geral?
	20 – Qual instrumento emite com maior clareza o Dó 7 (última nota da escala geral – região super-aguda)?
	CAPÍTULO VII
	(SUA RESOLUÇÃO NATURAL)
	01 – Que são notas atrativas?
	02 – Quais são as principais notas atrativas e suas resoluções?
	03 – Que intervalo formam essas notas atrativas quando ouvidas simultaneamente?
	04 – Sobre que intervalos resolvem?
	CAPÍTULO VIII
	01 – Que é acorde?
	02 – De quantos sons podem ser os acordes?
	03 – Quando é que um acorde está em posição primitiva (ou natural)?
	04 – Como se chama a nota mais grave de um acorde?
	05 – Qual é a nota do acorde que toma o nome de fundamental?
	06 – Quando o acorde não está na posição primitiva (está invertido) como devemos proceder para encontrar a fundamental?
	07 – Qual é a formação dos acordes de 3 sons?
	Fundamental, 3ª e 5ª.
	08 – E dos acordes de 4 sons?
	Fundamental, 3ª, 5ª e 7ª.
	09 – E dos acordes de 5 sons, qual é a formação?
	Fundamental, 3ª, 5ª 7ª e 9ª.
	10 – Quantos estados têm os acordes?
	Dois estados – Fundamental (quando o baixo e a fundamental são a mesma nota, e invertido (quando a fundamental não é o baixo).
	11 – Quantas inversões tem o acorde de 3 sons?
	Tem duas inversões.
	12 – E os acordes de 3 e 4 sons?
	Têm ambos três inversões.
	13 – Quais as notas que podem servir de baixo quando invertemos os acordes de 5 sons?
	1ª inversão – 3ª no baixo;
	2ª inversão – 5ª no baixo;
	3ª inversão – 7ª no baixo;
	14 – Por que razão a 9ª não pode figurar no baixo?
	Por que a quarta inversão é impraticável.