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Dermatologia P8

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DERMATOLOGIA
R E S U M O S
M a r i a E d u a r d a M o r e i r a - P 8
Rosácea
Dist. crônico comum
Manifestações cutâneas e oculares
+ acometido: face central. com vermelhidão centrofacial persistente, pápulas, pústulas, rubor, telangiectasia e alterações
cutâneas (rinofima)
Envolv. ocular: telangiectasias da margem, injeção conjutival, irritação ocular e outros sinais
Adultas +30 anos
Mais em mulheres
Mais em pele clara
Fatores desencadeantes ou agravantes:
Luz solar
Clima quente ou frio
Vento
Pimenta
Álcool, bebida quente
Exercícios
Estresse
Etiopatogenia:
Componente genético
Desregulação da imunidade inata (superprodução da protease da
serina, comprometendo a barreira cutânea)
Microorganismos: demodex folliculorum
Radiação UV
Função anormal da barreira cutânea
Diagnóstico:
Critérios primários:
 - Flushing
 - Eritema persistente
 - Pápulas inflamatórias e pústulas
 - Telangiectasias
Critérios secundários:
 - Queimação ou pinicação
 - Placa eritematosa
 - Aparência de pele seca
 - Edema
 - Manif. oculares
 - Alterações fimatososas e localização periférica
Manifestações clínicas:
Eritema centrofacial, pele sensível e irritada
Pápulas e pústulas
Rinofima, hiperplasia sebácea
Alt. oculares
Subtipos:
I (ETTR):
 - Eritematotelangiectásica.
II (PPR):
 - Papulopustular.
III:
 - Fimatoso.
IV:
 - Ocular.
Tratamento:
Orientações (doença crônica sem cura, pele sensível a agentes
químicos e evitar fatores agravantes)
Cuidados: lavagem suave, hidratante, proteção solar
Tópico: metronidazol em creme, ác. azelaico e ivermectina
Sistêmicos: ATB (ciclinas) e isotretinoína
Luz intensa pulsada, laser
Classificação:
Grau I (não inflamatória):
 - Comedões.
Grau II (pápulo-pustulosas):
 - Comedões, pápulas e pústulas.
Grau III (nódulo-cística):
 - Ruptura da parede folicular leva a formação de nódulos
 - Quando tem secreção purulenta, chamam cistos
Grau IV (conglobata):
 - Nódulos purulentos, abcessos e cistos.
 - Com formação de tratos sinuosos e dissecação do subcutâneo.
Acne
Multifatorial, inflamatória, imunomediada e crônica
Afeta a unid. pilossebácea
Incidência na adolescência
Controle pelos hormônios andrógenos
Predominância: homens na adolescência e mulheres na vida adulta
Homens: forma mais severa, mulher é mais persistente (exacerbação antes da menstruação)
Etiopatogenia:
Hperqueratinização folicular
Hipersecreção sebácea (estimulada pelos andrógenos)
Colonização bacteriana dos folículos
Imunidade inata, adquirida e inflamação
Dieta (hiperglicêmica) pode interferir
Quadros:
Lesões não inflamatórias: comedões fechados e abertos.
Lesões inflamatórias: pápulas, pústulas e nódulos.
Tratamento:
Grau I:
 - Tretinoína peróxido de benzoíla
 - Adapaleno
 - Isotretinoína tópica
Grau II:
 - Per. de benzoloíla
 - Atb tópico (tretinoína ou isotretinoína + atb tópico)
 - Atb orais em casos resistentes
 - Isotretinoína nos resistentes
Grau III e IV:
 - Isotretinoína
 - Atb oral (corticóide oral)
Tratamento Tópico:
Agentes de limpeza:
 - Retinoides
 - Peróxido de benzoíla
 - Ác. salicílico
 - Ác glicólico
 - Ác. azelaico
 - Atb tópico (eritromicina e clindamicina em gel)
Tratamento Sistêmico:
Atb oral:
 - Tetraciclina e derivados
 - Macrolídeos
Isotretinoína oral:
 - Age na glând. sebácea, reduzindo sua atividade e tamanho
 - Normaliza a queratinização folicular
 - Reduz a atv do p. acne
 - Tem atv. anti-inflamatória
Micoses Superficiais
Doenças associadas a levedura
Malassezia:
Ptiríase versicolor
Foliculite ptirospórica
Onicomicose
Dermatite seborréica
Obs.: Malassezia spp. É uma levedura componente da microbiota normal da pele, e decorre em doença em algumas situações que
permitem a pseudofilamentação da levedura
Pitiríase versicolor:
Infecção crônica da camada córnea
Assintomática na maioria
Mais em climas tropicais e subtropicais
Mais em adultos jovens e pós-púberes
Fatores associados:
 - Ambientais: clima, idade, hábitos e comportamentos
 - Fatores endógenos: má nutrição, avitaminose, gestação, 
 diabetes, corticosteroideterapia prolongada, ACOs e 
 imunodeficiência.
Diagnóstico:
 - Clínico
 - Exame micológico direto (raspado cutâneo)
Tratamento:
 - Agentes queratolíticos
 - Derivados azólicos: cetoconazol e triazólicos como itraconazol
 - Exposição ao sol (estímulo da repigmentação)
 - Evolução crônica e recidivante é necessário tratamento profilático
Foliculite pitirospórica:
Produtos de degradação dos fungos malassezia gera reação
inflamatória no folículo piloso
Clínica: pápulas foliculares eritematosas e pustulosas no pescoço, tronco
e MMSS
Mais mulheres dos 25-35
Tratamento: antifúngico tópico e sistêmico. Mais prolongado pois
recidivas frequentes
Doenças associadas a levedura
Trichosporon:
Piedra branca
Dermatites
Onicomicoses
Piedra branca:
Infecção fúngica superficial assintomática da cutícula do cabelo
Prevalência no Norte do Brasil
Genital é mais em adultos jovens masculinos
Sem relação com higiene (sem transmissão sexual ou por contato)
Quadro clínico:
 - Nódulos brancos, amarelados ou acastanhados, amolecidos
 - Mais em genital e axilas
 - Folículo piloso não é afetado
Tratamento:
 - Cortar/barbear a área afetada
 - Imidazólico tópico pode pra evitar recorrência
Outros fungos causadores de micoses superficiais:
Piedra preta:
Infec. fúngica crônica e assintomática da cutícula do pelo
Causa: fungo filamentoso demáceo Piedraia hortae
Mais homens e animais das regiões tropicais da América do Sul e ilhas do pacífico
Brasil é comum nos índios da Amazônia
Quadro:
 - Nódulos enegrecidos e firmes
 - Mais em cabelos mas folículos pilosos não são afetados
Tratamento:
 - Cortar/barbear a área afetada
 - Imidazólico tópico pode pra evitar recorrência
Micoses Superficiais
Tinha Negra:
Infec. fúngica crônica e assintomática da camada córnea
Fungo: Hortaea werneckii
Mais em jovens de 20 e até 5x mais em mulheres
Quadro:
 - Máculas acastanhadas ou enegrecidas, bordas bem definidas
 - Assintomáticas
 - Palmas (mais comum), plantas e pescoço e tórax
 - Alguns tem hiperhidrose
 - Diag. diferencial: nervos melanócitos e melanoma
Tratamento:
 - Queratolíticos e antifúngicos tópicos
 - Sem tendência à recidiva
Dermatofitoses (tineas/tinhas)
Micoses superficiais cutâneas, causados por dermatófitos
Que são fungos queratolíticos que invadem os tecidos queratinizados (pele, pelos e unhas)
Fungos imperfeitos, sem reprodução sexuada (Microsporum, Trichophyton e epidermophyton)
Fatores:
 - Mais em homens
 - Tinha de couro cabeludo mais em crianças, tinha inguinocrural e pé mais em adultos
 - Populações fechadas como creche e navios
 - Verão e outono
Contágio:
 - Direto: seres humanos, solos e animais
 - Indireto: fômites contaminados
Patogênese:
 - Inoculação de atroconídeos ou fragmentos de hifas que penetram na pele por defeito no extrato córneo
 - Infecção restrita ao extrato córneo
Tinha do couro cabeludo:
Mais crianças e ligada a pobreza a falta de higiene
Invasão do folículo piloso e pele subjacente
Cabelos são fraturados perto da pele, produzindo áreas tonsuradas com
pequenos cotos de cabelo ainda implantados
Trichophyton e microsporum
Padrão inflamatório:
 - Tinea supurativa: placa única, elevada, dolorosa, delimitada, com pústulas e 
 microabcessos, que drenam pus formando crostas
 - Tinea fávica: massas com aspecto de crosta amareladas, côncavas e 
 centradas com um pele (odor de urina de rato)
Tratamento:
 - Sistêmica sempre, pois tem que atingir o folículo piloso
 - Griseofulvina e terbinafina
Tinhada barba:
Rara no Br
T. mentagrophytes e T. verrucosum
Muitas adquirida de animais
Tinha do corpo:
Impinge
Acomete extrato córneo da pele glabra, exceto palmas, solas e virilhas
T. rubrum e T. mentagrophytes
Quadro:
 - Isoladas ou múltiplas, eritematoescamosas, circinadas, em placas, 
 pápulas, vesículas ou pústulas
 - Comum ter prurido e descamação
 - Parte externa mais ativa (crescimento centrífugo)
Tinea inguinocrural:
T. rubrum e T. mentagrophytes
Mais homens adultos
Mesmas caract. da tinea do corpo
Auto contágio da tinea do pé ou contaminação por toalhas e vestuários
Quadro:
 - Lesões eritemato-descamativas, bordas nítidas, eventualmente com vesículas
 - Prurido e liquenificação frequente
 - Geralmente é bilateral
Tinea da unha:
T. rubrum e T. mentagrophytes
Mais homens
Subtipos:
 - Subungueal distal e/ou lateral: onicólise amarelada distal e 
 hiperceratose subungueal
 - Branca superficial: descoloração esbranquiçada da lâmina 
 ungueal
 - Subungueal proximal
Dermatofitoses (tineas/tinhas)
Tinea do pé:
Tipos:
 - Vesiculosas aguda (T. mentagrophytes): forma eczematóide e pruriginosa. Nas 
 vesículas plantares e digitais. Mais em homens adultos
 - Intertriginosa (T. mentagrophytes): maceração e laceração dos espaços 
 interdigitais, formando fissuras
 - Escamosa (T. rubrum): forma crônica, lesões descamativas pouco pruriginosas com 
 aspecto de luva
 - Ulcerativa (T. rubrum e T. mentagrophytes): exacerbação da forma interdigital, 
 úlceras e erosões. Infecção secundária bacteriana é comum
Tinea imbricada:
Trichophyton concentricum
Pop. indígenas da América Central, Pacífico e norte do BR (MT e
Amazônia)
Doença crônica, parece ter influência de fatores genéticos
Lesões escamosas, com eritema discreto e imbricam-se em círculos
concêntricos
Crescimento é excêntrico e a lesão pode atingir grande extensão
(formando desenhos)
Diagnóstico das dermatofitoses:
Exame micológico direto
Histopatológico
Cultura pra fungos
Tratamento:
Antifúngicos tópicos e sistêmicos
Terapias fotodinâmicas
Laser NdYag
Dermatozoonoses
Larva migrans cutanea:
Região tropical e subtropical
Ancyloma braziliensis (parasita normal do cão e gato)
Contaminação por contato com areia ou solo com fezes
Larva penetra pelo folículo, fissuras ou pele intacta
Tratamento:
 - Tópico: pomada tiabendazol 5% por até 2 semanas
 - Sistêmico: ivermectina, dose única (pode repetir após 7 dias)
Dermatite por Potós:
Região nordeste e Centro oeste do país
Besouros do gênero Paederus
Insetos voadores com hábitos noturnos e atraídos por luz
Toxinas (pederinae) da hemolinfa do inseto causam as lesões cutâneas
Quadro:
 - Lesões de aspecto e distribuições bizarras, com eritema, edema, vesiculação, 
 pústulas, crostas e exulceração
 - Áreas de dobra (sinal do beijo)
 - Lesões clareiam após 10 dias, pode deixar máculas hipercrômicas
Tratamento:
 - Lavagem intensiva
 - Corticóide tópico
Cimicidíase:
Dermatose por percevejos (hemípteros), Cimex lectularius
Hábitos noturnos, picam pra se alimentar
Face, pescoço, braços e mãos
Quadro:
 - Lesões papulosas eritematosas em distribuição linear
 - Reações bolhosas pode, por hipersensibilidade mediada por IgE
Tratamento:
 - Creme de corticóide e anti histamínicos
 - Inseto deve ser erradicado
Tungíase:
Bicho de pé
Tunga penetrans (menor pulga)
Fêmea fecundada penetra a pele do hospedeiro (homem, cão, gato e porco)
após contato direto com o solo
Alcança até 1cm dentro do hospedeiro e permanece por até 5 semanas
Prevalência em baixa renda, comuns em criança
Pés mais acometido
Quadro:
 - Pápula branco-amarelada de centro marrom escurecido
 - Prurido, dor e sensação de corpo estranho
 - Autolimitada (4-6 sem)
 - Reinfestação constante (regra)
 - Infec. secundária bacteriana é comum
Tratamento:
 - Enucleação da pulga com agulha e desinfecção com tintura de iodo
 - Infestações intensas: ivermectina ou tiabendazol
Miíase:
Infestações (invasão do tecido e órgãos) por larvas de moscas (dípteros)
Larvas se alimentam do tecido, fluidos corporais ou alimentos ingeridos, e completam seu ciclo de
desenv.
Miíase furunculoide: dermatobiota hominis (berne)
Dermatozoonoses
Escabiose:
Sarna (ácaro)
Transmissão homem-homem
Animais não transmitem
Higiene pessoal não tem relação com contágio mas com forma clínica
Preferência onde não tem folículo piloso e sem grande produção de sebum
Quadro:
 - Prurido (pior a noite)
 - Pápulas inflamatórias, eritemato-papulosos e pápulo vesiculosas
 - Túnel é patognomônico da escabiose
 - Axilas, mamas, pênis, nádegas, interdigitais, cintura e pés
Sarna Norueguesa:
Hiperinfestação (muitos ácaros)
Associada a imunodepressão
Lesões hiperqueratóticas e crostosas. Unhas espessadas de distróficas
Diagnóstico:
 - Clínico
 - Dermatoscópico
Tratamento:
 - Tratar todos da casa
 - Lavar roupas e roupa de cama
 - Cortar unhas
 - Permetrina loção 5% (acima de 3 meses)
 - Enxofre precipitado em vaselina
 - Ivermectina, acima de 5 anos
Pediculose:
Piolho (pediculus humanus capitis)
Fêmea coloca 7 ovos/dia (lêndeas), ficam nas hastes dos cabelos e eclodem em 7 dias
Quadro:
 - Prurido (por hipersensibilidade à saliva do ácaro)
Tratamento:
 - Permetrina xampu
 - Ivermectina
 - Retirada das lendeas com pente fino após aplicação de vinagre diluído em 50% de água morna

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