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DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Da Apelação

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
VIDEOAULA
PROF. FIDEL RIBEIRO
Da Apelação
www.acasadoconcurseiro.com.br
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
3
DA APELAÇÃO
Conceito Doutrinário
 Apelação é o recurso comum cabível contra sentença e decisão interlocutória não recorrível em 
separado (art. 1.009, § 1º, c/c art. 1.015), com vistas a obter, por meio do reexame pelo órgão 
de segundo grau, a reforma ou invalidação do julgado anterior. 
Atende ao princípio do duplo grau de jurisdição
Pode ser utilizado para discutir tanto questões processuais quanto de mérito, pode englobar 
quaisquer discussões referentes à prova. 
É cabível de sentenças terminativas (sem resolução de mérito) e definitivas (com resolução de 
mérito), tanto em processos comuns de conhecimento, como execuções ou procedimentos 
especiais diversos, salvo disposição em contrário. 
SENTENÇAS NÃO RECORRÍVEIS POR APELAÇÃO (EXCEÇÕES):
Sentença proferida no Juizado Especial Cível, recorrível por meio de recurso inominado (art. 41 
da Lei nº 9.099/1995); 
Sentença proferida pela Justiça Federal no julgamento de causa internacional (na qual figura em 
um dos polos Estado estrangeiro ou organização internacional e, em outro, Município ou pessoa 
residente no país), que se sujeitará a recurso ordinário; 
Sentença que julga embargos do devedor em execução fiscal cujo valor seja de até 50 otns 
(Obrigação do Tesouro Nacional), impugnável por meio de embargos infringentes de alçada, nos 
termos do art. 34 da Lei nº 6.830/1980 (Lei de Execução Fiscal). Não confundir com os embargos 
infringentes que existiam no CPC de 1973, que não foram previstos para o CPC 2015 que optou 
pela técnica do julgamento ampliado. 
Extinção do agravo retido e apelação no novo CPC 
Conforme visto, a apelação continua sendo o recurso cabível contra as sentenças, sejam elas de 
mérito ou não. A apelação é cabível também contra as decisões interlocutórias não submetidas 
a agravo de instrumento (art. 1.015), tendo em vista que o CPC 2015 não contemplou a 
modalidade recursal antes existente do “agravo retido”. 
2. Ano: 2017 Banca: IBEG Órgão: IPREV Prova: IBEG – 2017 – IPREV – Procurador Previdenciário
Em uma ação de conhecimento foi à sentença foi publicada no dia 01 de março de 2017 (quarta–
feira). Inconformada com a decisão, a Ré pretende interpor o recurso de apelação. Qual o prazo 
final para a interposição do recurso?
a) 16 de março de 2017.
4
b) 15 de março de 2017.
c) 21 de março de 2017.
d) 22 de março de 2017.
e) 23 de março de 2017.
Gabarito: D
Art. 1.003. O prazo para interposição de recurso conta–se da data em que os advogados, a sociedade 
de advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da 
decisão.
§ 5º Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder–
lhes é de 15 (quinze) dias.
Art. 212. Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.
Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e 
incluindo o dia do vencimento.
Art. 1.009. Da sentença cabe apelação.
§ 1º As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar 
agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar 
de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.
§ 2º Se as questões referidas no § 1º forem suscitadas em contrarrazões, o recorrente será 
intimado para, em 15 (quinze) dias, manifestar–se a respeito delas.
§ 3º O disposto no caput deste artigo aplica–se mesmo quando as questões mencionadas no 
art. 1.015 integrarem capítulo da sentença.
Art. 1.010. A apelação, interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau, conterá:
I – os nomes e a qualificação das partes;
II – a exposição do fato e do direito;
III – as razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade;
IV – o pedido de nova decisão.
§ 1º O apelado será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 2º Se o apelado interpuser apelação adesiva, o juiz intimará o apelante para apresentar 
contrarrazões.
§ 3º Após as formalidades previstas nos §§ 1º e 2º, os autos serão remetidos ao tribunal pelo 
juiz, independentemente de juízo de admissibilidade.
Art. 1.011. Recebido o recurso de apelação no tribunal e distribuído imediatamente, o relator:
I – decidi–lo–á monocraticamente apenas nas hipóteses do art. 932, incisos III a V ; (abaixo)
II – se não for o caso de decisão monocrática, elaborará seu voto para julgamento do recurso 
pelo órgão colegiado.
HIPÓTESES QUE O RELATOR PODE DECIDIR MONOCRATICAMENTE
DIREITO PROCESSUAL CIVIL | FIDEL RIBEIRO
5
III – não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado 
especificamente os fundamentos da decisão recorrida;
IV e V negar provimento ou dar (após falcultada as contrarrazões) a recurso/decisão que for 
contrária a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em 
julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção 
de competência;
Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo.
§ 1º Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a 
sua publicação a sentença que:
I – homologa divisão ou demarcação de terras;
II – condena a pagar alimentos;
III – extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;
IV – julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;
V – confirma, concede ou revoga tutela provisória;
VI – decreta a interdição.
§ 2º Nos casos do § 1º, o apelado poderá promover o pedido de cumprimento provisório depois 
de publicada a sentença.
§ 3º O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1º poderá ser formulado 
por requerimento dirigido ao:
I – tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição, 
ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá–la;
II – relator, se já distribuída a apelação.
§ 4º Nas hipóteses do § 1º, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o apelante 
demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, 
houver risco de dano grave ou de difícil reparação.
3. Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Barretos – SP Prova: VUNESP – 2017 – Câmara de 
Barretos – SP – Advogado
Sobre a apelação, é correto afirmar que:
a) Quando interposta pela Fazenda Pública, prejudica o reexame necessário.
b) Interposta contra sentença que não resolve o mérito da lide, o juiz terá 5 (cinco) dias para 
retratar–se.
c) A decisão será tomada no órgão colegiado, pelo voto de 3 (três) magistrados, e quando o 
resultado do julgamento não for unânime e violar lei federal, caberá recurso especial.
6
d) O pedido de concessão de efeito suspensivo deve ser formulado para o juiz de primeiro 
grau de jurisdição.
e) Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um 
deles, não será devolvido ao tribunal o conhecimento dos demais.
A) Incorreta –> A mera interposição de apelação pela Fazenda Pública não prejudica, por si só, 
o reexame necessário, até porque, o recurso pode ser, por exemplo, parcial ou até inadmissível. 
(Fonte: Novo Código de Processo Civil para concursos. Freire, Rodrigo da Cunha Lima. Juspodivm, 
2016 – p. 580).
B) Correta –> art. 485, §7º, NCPC
C) Incorreta –> O início da alternativa está certo, ou seja, como regra, a decisão da apelação será 
tomada no órgão colegiado, pelo voto de 3 (três) magistrados (art. 941, §2º, NCPC). No entanto, 
ela está incorreta na parte final, pois o recurso especial, para ser cabível, não precisa de decisão 
não unânime + violação a lei federal, os requisitos do recurso especial estão na CF (art. 105, 
III) e, na hipótese da violaçãoà lei federal (alínea “a”), a CF não exige que a decisão seja não 
unânime, bastando que ela seja dada em única ou última instância por TJ/TRF.
D) Incorreta –> Nas hipóteses em que o NCPC prevê que a apelação não possuirá o efeito 
suspensivo, é dado ao recorrente a possibilidade de, mesmo assim, solicitar a sua concessão. 
Então, o NCPC traz, em seu art. 1.012, §3º a autoridade competente para o endereçamento do 
pedido, que será:
– Da interposição da apelação até a distribuição –> Ao Tribunal
– Após a distribuição –> Ao Relator.
Gabarito: B
EFEITO DEVOLUTIVO DA APELAÇÃO
Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.
§ 1º Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas 
e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que relativas ao 
capítulo impugnado.
§ 2º Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um 
deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais.
EXCESSÕES À IMPOSSIBILIDADE DE SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA
§ 3º Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde 
logo o mérito quando:
I – reformar sentença fundada no art. 485 (sem resolução de mérito, isto é, se for possível o 
Tribunal já julgará o mérito) ;
II – decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou da 
causa de pedir;
III – constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá–lo;
IV – decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL | FIDEL RIBEIRO
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§ 4º Quando reformar sentença que reconheça a decadência ou a prescrição, o tribunal, 
se possível, julgará o mérito, examinando as demais questões, sem determinar o retorno do 
processo ao juízo de primeiro grau.
§ 5º O capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisória é impugnável 
na apelação.
DISCUTIR FATO NOVO NA APELAÇÃO, É POSSÍVEL?
Art. 1.014. As questões de fato não propostas no juízo inferior poderão ser suscitadas na apelação, 
se a parte provar que deixou de fazê–lo por motivo de força maior.

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