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7 Direito Penal para OAB Exame XL - 2024

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Prévia do material em texto

1201) 
Direito Penal para OAB Exame XL - 2024
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3DaIw
Ordenação: Por Matéria e Assunto (data)
www.tecconcursos.com.br/questoes/194992
CEBRASPE (CESPE) - NeR (TJ ES)/TJ ES/Provimento/2013
Direito Penal - Fraudes em Certames de Interesse Público (art. 311-A do CP)
Em cada uma das opções a seguir, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada, acerca de crimes contra a fé pública, contra a
incolumidade pública e contra a paz pública. Assinale a opção em que a assertiva está correta.
a) O veículo de um funcionário de determinada empresa de digitação que havia deixado, em seu interior, material de trabalho sigiloso consistente em cópias de
provas e gabaritos a serem utilizados em concurso público para o preenchimento de cargos de determinado município, foi furtado, tendo o agente subtraído, além
de objetos de cunho patrimonial, as referidas cópias. Nessa situação, se o conteúdo do material sigiloso for divulgado, o funcionário por ele responsável responderá
pela prática de crime de fraude em certame de interesse público, na modalidade culposa.
b) João, penalmente imputável, utilizando a rede mundial de computadores, incitou determinado grupo de pessoas à prática de determinado crime. Dos vários
destinatários que receberam a mensagem por ele enviada, um cometeu o delito, tendo os demais restado inertes. Nessa situação, João será considerado partícipe
da infração estimulada.
c) Marcos, penalmente imputável, falsificou cartão de crédito e débito fazendo nele constarem dados falsos, de modo a facilitar futuras fraudes. Nessa situação, a
falsificação do cartão de crédito equipara-se, para fins penais, à falsificação de nota promissória e de cheque, títulos de crédito equiparados a documento público.
d) Manoel, penalmente imputável, adquiriu e guardou em depósito material explosivo destinado à fabricação de uma bomba, que ele pretendia utilizar para explodir
um edifício público. Antes de levar a cabo seu intento, o material foi apreendido pela autoridade policial competente. Nessa situação, a conduta de Manoel
caracteriza meros atos preparatórios para o delito de explosão, não podendo Manoel ser punido.
e) Armando, penalmente imputável, visando instruir processo seletivo para determinado cargo público, falsificou diploma de conclusão de curso superior de uma
universidade federal, entretanto, na fase de apresentação de documentos, desistiu da seleção e não apresentou o diploma. Nessa situação, ainda que não tenha
apresentado o documento, Armando responderá pela prática do crime de falsificação de documento público.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1865013
FGV - PJ (MPE GO)/MPE GO/2022
Direito Penal - Funcionário Público para Fins Penais (art. 327 do CP)
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3DaIw
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/194992
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1865013
1202) 
1203) 
1204) 
De acordo com o Art. 327, §2º, do Código Penal, “A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes
de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação
instituída pelo poder público”.
 
Na hipótese dos agentes que se enquadram na situação do Art. 327, §1º, do Código Penal (“Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em
entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública”), a
mencionada causa de aumento de pena:
a) não deve incidir, pois os próprios elementos do tipo não podem ser utilizados para majoração da pena;
b) deve incidir, desde que o agente tenha praticado o fato no exercício do cargo;
c) não deve incidir, pois a majoração da pena fica reservada para quem é ocupante de cargo efetivo;
d) deve incidir, desde que o agente permaneça no exercício do cargo quando do julgamento;
e) não deve incidir, pois a majoração da pena destina-se a quem já ocupava cargo distinto daquele em comissão.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2101237
FGV - TJ (TJ TO)/TJ TO/Apoio Judiciário e Administrativo/2022
Direito Penal - Funcionário Público para Fins Penais (art. 327 do CP)
Em relação à possibilidade de imputação de um crime funcional a uma pessoa que não ostente a posição de funcionário público, é correto afirmar que:
a) não é possível a imputação, pois não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal;
b) é possível a imputação de um crime funcional próprio a um particular que tenha contribuído para a prática delitiva;
c) é possível a imputação de um crime funcional impróprio a um particular que tenha contribuído para a prática delitiva;
d) é possível a imputação de um crime funcional próprio ou impróprio a um particular que tenha contribuído para a prática delitiva;
e) não é possível a imputação, pois a condição de funcionário público é elementar subjetiva que não se comunica.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2101240
FGV - TJ (TJ TO)/TJ TO/Apoio Judiciário e Administrativo/2022
Direito Penal - Funcionário Público para Fins Penais (art. 327 do CP)
O artigo 327 do Código Penal traz o conceito penal de funcionário público, especificando em seu parágrafo único o conceito de funcionário público por
equiparação.
Sobre esse tema, é correto afirmar que:
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2101237
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2101240
1205) 
1206) 
a) o desenvolvimento de ação criminosa envolvendo interesse de entidade paraestatal é suficiente para atrair a incidência do conceito de funcionário público por
equiparação;
b) empregado de empresa privada, concessionária de serviço público, que subtraia para proveito próprio valores destinados à realização de serviços particulares,
responde por peculato furto;
c) o diretor de uma Santa Casa de Misericórdia, ente responsável por prestação de serviço na área de saúde, que se aproprie de valores públicos, responderá por
apropriação indébita;
d) há equiparação quando o trabalhador de empresa prestadora de serviços contratada executa atividade típica para a Administração Pública;
e) não há equiparação quando o trabalhador de empresa prestadora de serviços conveniada exerce atividade atípica da Administração Pública.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1692357
FGV - ATCE (TCE-AM)/TCE AM/Ministério Público de Contas/2021
Direito Penal - Funcionário Público para Fins Penais (art. 327 do CP)
Relativamente ao tema dos crimes contra a administração pública, especificamente quanto ao conceito penal de funcionário público, é correto afirmar que:
a) o funcionário público, para os efeitos penais, é todo aquele que exerce cargo, emprego ou função pública, desde que de forma remunerada;
b) a pessoa que exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal não pode ser equiparada a funcionário público para fins penais;
c) se o funcionário público for ocupante de cargo em comissão, a pena pelo crime funcional será aumentada da terça parte;
d) a pessoa que trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública não pode ser
equiparada a funcionário público para fins penais;
e) o particular que atua em coautoria ou participação com o funcionário público na prática do crime funcional não responde pelos crimes de funcionário público,
mesmo que tenha conhecimento da qualidade funcional de seu comparsa.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2476695
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2004
Direito Penal - Funcionário Público para Fins Penais (art. 327 do CP)
O conceito de funcionário público no Código Penal
a) abrange quem, embora transitoriamente, mas com remuneração, exerça cargo, emprego ou função pública.
b) abrange quem, embora sem remuneração, mas de forma não transitória, exerça cargo, emprego ou função pública.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1692357
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/24766951207) 
1208) 
c) abrange quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerça cargo, emprego ou função pública.
d) abrange quem, com remuneração e de forma não transitória, exerça cargo, emprego ou função pública.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2295620
FGV - Aud Est (CGE SC)/CGE SC/Direito/2023
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
João é servidor público do Estado de Santa Catarina. Vendo que sua repartição conta com computadores modernos, muito valiosos no mercado, acerta com José,
seu amigo, que usualmente pratica roubos e furtos (o qual se sabe já ter sido condenado, com pena extinta há um ano pelo seu cumprimento), a subtração dos referidos
computadores para posterior revenda.
No dia combinado, João, valendo-se do acesso facilitado à repartição pública, ingressa no local, permite a entrada de José, e ambos subtraem, para si, cerca de 10
computadores portáteis.
Considerando a situação narrada, sobre o concurso de pessoas, assinale a afirmativa correta.
a) João e José deverão responder por peculato, ainda que apenas João seja servidor público, pois esta circunstância é elementar do tipo.
b) A circunstância de João ser servidor público é personalíssima, não podendo atingir José, que responderá por crime patrimonial comum.
c) De acordo com a teoria do domínio do fato, apenas João poderia ser considerado autor, pois é o único com acesso à repartição pública.
d) A reincidência de José, por repercutir na reprovação do ilícito, é uma circunstância objetiva, que se comunica aos demais coautores.
e) De acordo com a teoria monista, ainda que José não soubesse do fato de João ser servidor público, deveria responder por peculato.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2490750
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2023
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
Francisco, funcionário público concursado de uma autarquia federal, recebeu de seu órgão de atuação um notebook funcional, tendo assinado o livro de carga
referente ao objeto e assumido o compromisso de zelar pelo bem da administração. Durante suas férias, Francisco viaja para uma pousada no interior do estado de São
Paulo e leva o computador na mochila, uma vez que tinha o costume de assistir séries através do aparelho. Durante sua estadia na pousada, Francisco leva o notebook
para a piscina e o coloca na mesa onde deixara seus demais pertences. Após se ausentar por cerca de 40 minutos para jogar uma partida de futebol, retorna para a
piscina e constata que o notebook fora furtado. Desesperado, procura a administração do local que após analisar as câmeras de segurança não consegue identificar quem
teria subtraído o computador.
Diante dos fatos, o órgão funcional ao qual Francisco era vinculado instaura procedimento administrativo e, ato contínuo, encaminha pedido de instauração de Inquérito
na Polícia Federal que culmina no oferecimento de denúncia por parte do Ministério Público Federal pela prática do crime de peculato culposo. Francisco procura a
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2295620
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2490750
1209) 
1210) 
repartição pública e se oferece para pagar o valor referente ao notebook, o que é aceito, sendo certo que o ressarcimento ao erário se deu antes do julgamento da ação
penal.
Diante dos fatos narrados, é correto afirmar que Francisco
a) terá direito à redução de metade da pena pelo fato de o ressarcimento ter sido feito após o recebimento da denúncia.
b) terá direito à extinção da punibilidade pelo fato de o ressarcimento ter sido feito antes da sentença irrecorrível.
c) não terá direito à atenuante referente à reparação do dano, prevista no Art. 65, inciso III, alínea b, do CP, na medida em que esta exige a reparação do dano
antes do recebimento da denúncia.
d) poderá ser beneficiado pelo arrependimento posterior, previsto no Art. 16 do Código Penal em razão de ter reparado o dano antes da sentença.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2518828
FGV - JF TRF1/TRF 1/2023
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
Débora, arquiteta e sem vínculo permanente com a Administração Pública, atuando como perita judicial, recebe honorários, mas não realiza o trabalho pericial.
Intimada pelo juiz da causa para devolver a quantia, não o faz.
 
A conduta de Débora se amolda ao crime de:
a) apropriação indébita (Art. 168 do CP);
b) peculato (Art. 312 do CP);
c) estelionato (Art. 171 do CP);
d) advocacia administrativa (Art. 321 do CP);
e) falsa perícia (Art. 342 do CP).
www.tecconcursos.com.br/questoes/2560818
FGV - GCM (Pref SJC)/Pref SJC/2023
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
João, guarda municipal, se aproveita da sua condição de funcionário público e do fácil acesso aos bens da Prefeitura que o cargo lhe proporciona para subtrair,
sem violência ou grave ameaça, dois computadores do ente público.
De acordo com o Código Penal, João praticou o crime de
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2518828
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2560818
1211) 
1212) 
a) peculato. 
b) furto.
c) roubo.
d) corrupção passiva.
e) concussão.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2563644
FGV - JS (TJ ES)/TJ ES/2023
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
Dario, funcionário de uma Organização Social (OS) contratada pelo Município de Vila Velha/ES para gerir um hospital público, responsável pelo almoxarifado,
termina seu turno de trabalho e, ao deixar o depósito onde ficam armazenados diversos insumos médicos, distraído com um vídeo a que assiste em seu telefone celular,
deixa de trancar a porta. Durante a madrugada, Elisa, enfermeira da mesma OS, escorrega num piso molhado e acaba esbarrando na porta deixada destrancada por
Dario, que se abre.
 
Curiosa, Elisa entra no cômodo, onde avista valiosos medicamentos. Ela, então, começa a colocar algumas caixas dos medicamentos em sua bolsa, na intenção de ficar
com o material, porém, ainda no interior do depósito, é flagrada por um segurança do hospital, que desconfia de sua presença ali, e, percebendo o que estava
acontecendo, a detém.
 
Diante do caso narrado, é correto afirmar que:
a) Dario não cometeu crime algum, ao passo que Elisa praticou o delito de furto simples tentado;
b) Dario cometeu o delito de peculato culposo, ao passo que Elisa cometeu o delito de peculato doloso, na forma tentada;
c) Dario cometeu o crime de peculato culposo, na modalidade tentada, ao passo que Elisa praticou o delito de furto simples tentado;
d) Dario não cometeu crime algum, ao passo que Elisa praticou o delito de furto tentado, com a pena aumentada, por ter sido praticado durante o repouso
noturno;
e) Dario cometeu o crime de peculato impróprio, ao passo que Elisa praticou o delito de furto tentado, com a pena aumentada, por ter sido praticado durante o
repouso noturno.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1925503
FGV - Estag (MPE BA)/MPE BA/Direito/2022
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
Semprônio, conhecido autor de delitos patrimoniais, convence Marcondes, estagiário do Ministério Público do Estado da Bahia, a valer-se da facilidade
proporcionada pela função pública exercida e permitir o seu acesso à sede da instituição. Semprônio e Marcondes ingressam em sala-cofre contendo telefones celulares e
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2563644
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1925503
1213) 
1214) 
valores em espécie apreendidos por força de operação do Ministério Público deflagrada no dia anterior, utilizando-se do crachá do estagiário, subtraindo em seguida o
material sob custódia da instituição.
 
Com base no exposto, é correto afirmar que:
a) Marcondes não pode ser considerado como funcionário público para fins penais;
b) o delito de peculato é próprio, razão pela qual apenas Marcondes responderá pela infração, enquanto Semprônio deverá responder somente por furto;
c) Semprônio e Marcondes responderão por peculato, uma vez que é irrelevante a condição de funcionário público para caracterização do delito;
d) Marcondes e Semprônio responderão pelo delito de peculato, uma vez que a condição de funcionáriopúblico do agente corresponde a circunstância inerente ao
tipo penal, que se comunica ao extraneus;
e) Semprônio e Marcondes responderão por furto, uma vez que a tipificação pelo delito de peculato tem como objeto material apenas os bens de titularidade
pública.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2064919
FGV - ES (SEMSA Manaus)/Pref Manaus/Advogado/2022
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
Em relação ao crime de peculato-desvio, é correto afirmar que
a) o agente atua no sentido de inverter a posse da coisa, agindo como se fosse dono.
b) o mero proveito econômico não é suficiente para tipificar o crime.
c) se consuma no momento em que o agente manifesta a intenção de desviar a coisa.
d) a obtenção de proveito próprio é requisito para a consumação do crime.
e) a obtenção de proveito alheio é requisito para a consumação do crime.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2064920
FGV - ES (SEMSA Manaus)/Pref Manaus/Advogado/2022
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
Sem ter acesso direto ao valor em espécie, determinado prefeito desvia grande soma de recursos público de empresas públicas municipais, utilizando o valor para
custear sua campanha de reeleição.
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2064919
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2064920
1215) 
1216) 
Considerando que as empresas públicas gozam de autonomia administrativa e financeira, é correto afirmar que o prefeito
a) praticou corrupção ativa.
b) praticou corrupção passiva.
c) praticou peculato-desvio.
d) praticou apropriação indébita.
e) não praticou crime.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2219936
FGV - Adv (SEN)/SEN/2022
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
João e Paulo são empregados do setor financeiro de uma empresa pública sobre cuja conta bancária Paulo tem poder de gestão.
 
Para aliviar os problemas financeiros de Paulo, João sugere que ele saque, da conta bancária da empresa, R$ 8.000,00 (oito mil reais) que não estão contabilizados, de
modo que dificilmente alguém notaria a falta desse resíduo financeiro. Paulo agradece a ideia do colega, saca o dinheiro e paga a alguns credores.
 
Com base no caso descrito, assinale a afirmativa correta.
a) João é partícipe do crime de peculato cometido por Paulo.
b) João e Paulo cometeram o delito de apropriação indébita.
c) Paulo não pode ser autor do crime de peculato, pois não é classificado como funcionário público para fins penais.
d) João cometeu o delito de corrupção ativa ao instigar um funcionário público a obter vantagem indevida.
e) Paulo será isento de pena se, antes do trânsito em julgado da condenação, restituir à empresa pública todo o valor sacado.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2230201
FGV - Proc (PGE SC)/PGE SC/2022
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
Caio, detentor de notório saber jurídico e reputação ilibada, aprovado em 1º lugar no concurso público para procurador do Estado de Santa Catarina, foi designado
para exercer as suas atribuições no Município de Florianópolis, em um novo prédio arrendado pelo Estado, com controle de acesso e um esquema de segurança
formidável. Um determinado dia, verificando que a repartição estava vazia, Caio ingressou no gabinete de Tício, também procurador do Estado, e colocou três maços de
folha A4 que lá se encontravam em sua mochila, para utilizá-los, em sua residência, para fins pessoais. O Ministério Público tomou ciência dos fatos, em razão de
monitoramento eletrônico no local.
Nesse cenário, de acordo com o Código Penal e considerando-se o entendimento dominante dos Tribunais Superiores, Caio:
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2219936
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2230201
1217) 
1218) 
a) caso seja condenado, perderá automaticamente o cargo de procurador do Estado de Santa Catarina;
b) responderá pela prática do crime de peculato impróprio, não podendo se beneficiar do princípio da insignificância;
c) responderá pela prática do crime de peculato-apropriação, não podendo se beneficiar do princípio da insignificância;
d) responderá pelo crime de furto privilegiado, por se tratar de criminoso primário, e considerando-se o pequeno valor dos bens subtraídos;
e) será absolvido, em razão do reduzido valor dos bens, fazendo jus à aplicação do princípio da insignificância, que resulta na atipicidade material da conduta.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1656134
FGV - Ag Pol (RN)/PC RN/2021
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
Jonas, agente policial de determinado estado, e seu primo Hélio, desempregado, subtraíram da delegacia na qual o primeiro exercia suas funções, computadores
que haviam sido substituídos por equipamentos novos e que se encontravam guardados, tendo a dupla se aproveitado das facilidades decorrentes do cargo exercido por
Jonas.
Ao tomar conhecimento dos fatos, a autoridade policial deverá reconhecer que Jonas praticou:
a) crime de peculato, devendo Hélio responder pelo mesmo delito;
b) crime de furto qualificado, assim como Hélio;
c) crime de peculato, enquanto Hélio responderá por peculato culposo;
d) crime de peculato, enquanto Hélio responderá por furto qualificado;
e) crime de peculato, enquanto Hélio responderá por furto simples.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1692353
FGV - ATCE (TCE-AM)/TCE AM/Ministério Público de Contas/2021
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
Desejando apropriar-se de dinheiro público, Caio, funcionário concursado da Prefeitura de Manaus, elabora o seguinte plano criminoso: (1) valendo-se de seu
cargo e função na secretaria de fazenda daquele município, Caio cadastra a conta-corrente da empresa de seu cunhado Tício como sendo uma das contas de uma das
empresas que vencera uma licitação para execução de serviços à prefeitura; (2) ao realizar a autorização para pagamento dessa empresa, Caio destina apenas 95% dos
valores à conta-corrente da empresa regularmente contratada e 5% para a conta-corrente da empresa de seu cunhado; (3) Tício, por sua vez, saca os valores, dividindo-
os com Caio na proporção de 50% para cada um; (4) Mévio, também funcionário concursado da prefeitura e trabalhando na mesma secretaria, cuja responsabilidade é
conferir os pagamentos autorizados por Caio antes da liberação, deixa, por negligência, de fazer a conferência, de modo que o desvio ocorre.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1656134
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1692353
1219) 
1220) 
A responsabilidade penal de Caio, Tício e Mévio, respectivamente, se configura como:
a) peculato doloso, estelionato qualificado, peculato culposo;
b) peculato doloso, peculato doloso, peculato culposo;
c) peculato culposo, peculato doloso, nenhum crime;
d) peculato doloso, peculato doloso, nenhum crime;
e) estelionato qualificado, estelionato qualificado, nenhum crime.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1727873
FGV - Of (PM RJ)/PM RJ/2021
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
Lucas, funcionário público estadual que atua em unidade policial, durante o exercício de suas funções, escutou uma gritaria do lado de fora da Delegacia, razão
pela qual foi rapidamente ao local para verificar o que ocorria, acabando por esquecer o cofre da unidade, onde eram guardados bens púlicos de relevante valor, aberto.
Frederico, também funcionário público que atuava na mesma unidade, aproveitando-se do descuido de Lucas, subtraiu, do interior do cofre, um aparelho de gravação,
avaliado em R$2.000,00.
Na noite daquele mesmo dia, Lucas percebeu o ocorrido e, preocupado, reparou o prejuízo ao erário.
Com base apenas nos fatos expostos, é correto afirmar que a conduta de Lucas, em tese,
a) não tipifica crime contra a Administração Pública, diante da ausência de dolo.
b) tipifica o crime de peculato culposo, e, em caso de condenação, poderá incidir a causa de redução de pena pela reparação do dano.
c) tipifica o crime de peculato culposo, podendo incidir a atenuante da reparação do dano.
d) tipifica o crime de peculato culposo, restando extinta a sua punibilidade pela reparação do dano.
e) tipificacrime de peculato doloso, em razão da contribuição material para o crime praticado por Frederico.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1788166
FGV - NeR (TJ SC)/TJ SC/Provimento/2021
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
No interior de serventia extrajudicial, Joana buscava obter determinada certidão. Enquanto aguardava o funcionário, verificou que, do lado de dentro do balcão,
havia um compartimento com moedas que eram utilizadas para facilitar a entrega de troco aos clientes. Diante da facilidade da situação, aproveitou para subtrair R$
60,00 em moedas, valor que seria utilizado para comprar um presente de aniversário para sua filha.
Ocorre que a conduta de Joana foi registrada pelas câmeras de segurança, chegando os fatos ao conhecimento da autoridade policial. Foi constatado, ainda, que Joana
era primária, sem qualquer envolvimento pretérito com o aparato policial ou judicial.
Considerando apenas as informações expostas, a conduta praticada por Joana se adequaria, abstratamente, ao delito de:
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1727873
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1788166
1221) 
1222) 
a) peculato, sendo inaplicável o princípio da insignificância em razão da natureza de crime contra a Administração Pública;
b) peculato, podendo ser aplicado o princípio da insignificância, que afastaria a tipicidade da conduta;
c) peculato, podendo ser aplicado o princípio da insignificância, que afastaria a culpabilidade da agente;
d) furto, podendo ser aplicado o princípio da insignificância, que afastaria a tipicidade da conduta;
e) furto, podendo ser aplicado o princípio da insignificância, que afastaria a culpabilidade da agente.
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FGV - GP (Pref Paulínia)/Pref Paulínia/2021
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
O funcionário público que, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio,
valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário, pratica
a) peculato.
b) corrupção passiva.
c) prevaricação.
d) condescendência criminosa.
e) descaminho.
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FGV - FiSM (Pref Salvador)/Pref Salvador/2019
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
Determinado vereador faz uso de sua secretária parlamentar, paga pelo Erário Público, para tratar, entre outras atividades vinculadas ao seu cargo e função, dos
seus interesses particulares.
Neste caso, pratica
a) fato penalmente atípico.
b) crime de corrupção passiva.
c) crime de corrupção ativa.
d) crime de peculato.
e) fato penalmente imune.
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FGV - GM (Pref Salvador)/Pref Salvador/2019
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1223) 
1224) 
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
Rogério, funcionário público municipal, no exercício de cargo em comissão, por ser pessoa de confiança dentro da estrutura da Administração Pública Direta,
subtraiu, fora do horário de serviço, o laptop da repartição em que trabalhava.
Para tanto, ele contou com a ajuda do primo João, que não tinha qualquer vínculo com o Poder Público, mas que, certamente, tinha conhecimento do cargo que Rogério
exercia e da facilidade que teriam em razão do acesso ao local dos fatos.
Ocorre que a conduta dos primos foi registrada pelas câmeras de segurança, sendo as imagens encaminhadas para a autoridade policial.
Com base apenas nas informações narradas, é correto afirmar que a conduta de Rogério configura crime de
a) peculato, sendo aplicável a ele causa de aumento de pena, em razão do cargo em comissão que exercia, respondendo João também pelo crime contra
Administração Pública, apesar de este ser classificado como próprio.
b) peculato simples, sem qualquer causa de aumento, já que o exercício de função de confiança é inerente à definição de funcionário público, respondendo João
também pelo crime contra a Administração Pública, apesar da natureza própria do delito.
c) peculato simples, sem qualquer causa de aumento, já que o exercício de função de confiança é inerente à definição de funcionário público, respondendo João
pelo crime de furto, diante da natureza própria do delito.
d) peculato, sendo aplicável a ele causa de aumento de pena em razão do cargo em comissão que exercia, respondendo João, porém, pelo crime de furto, diante
da natureza própria do delito.
e) furto qualificado pelo concurso de agentes, assim como João, já que os fatos ocorreram fora do horário de serviço.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2013
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
Lucas, funcionário público do Tribunal de Justiça, e Laura, sua noiva, estudante de direito, resolveram subtrair notebooks de última geração adquiridos pela
serventia onde Lucas exerce suas funções. Assim, para conseguir seu intento, combinaram dividir a execução do delito. Lucas, em determinado feriado municipal,
valendo-se da facilidade que seu cargo lhe proporcionava, identificou-se na recepção e disse ao segurança que precisava ir até a serventia para buscar alguns pertences
que havia esquecido. O segurança, que já conhecia Lucas de vista, não desconfiou de nada e permitiu o acesso. Ressalte-se que, além de ser serventuário, Lucas
conhecia detalhadamente o prédio público, razão pela qual se dirigiu rapidamente ao local desejado, subtraindo todos os notebooks. Após, foi a uma janela e, dali, os
entregou a Laura, que os colocou no carro e saiu. Ao final, Lucas conseguiu deixar o edifício sem que ninguém suspeitasse de nada. Todavia, cerca de uma semana após,
Laura e Lucas têm uma discussão e terminam o noivado. Muito enraivecida, Laura procura a polícia e noticia os fatos, ocasião em que devolve todos os notebooks
subtraídos.
Com base nas informações do caso narrado, assinale a afirmativa correta.
a) Laura e Lucas devem responder pelo delito de peculato-furto praticado em concurso de agentes.
b) Laura deve responder por furto qualificado e Lucas deve responder por peculato-furto, dada à incomunicabilidade das circunstâncias.
c) Laura e Lucas serão beneficiados pela causa extintiva de punibilidade, uma vez que houve reparação do dano ao erário anteriormente à denúncia.
d) Laura será beneficiada pelo instituto do arrependimento eficaz, mas Lucas não poderá valer-se de tal benefício, pois a restituição dos bens, por parte dele, não foi
voluntária.
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1225) 
1226) 
1227) 
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2011
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
Configura modalidade de peculato prevista no Código Penal
a) o peculato por erro de outrem, consistente na apropriação de bem ou valores que o funcionário tenha recebido pela facilidade que seu cargo lhe proporciona.
b) o peculato eletrônico, modalidade anômala de peculato, consistente em inserir dados falsos, alterar ou modificar dados no sistema de informações da
administração pública.
c) o peculato-culposo, consistente na apropriação de bens ou valores que o funcionário tenha recebido por erro de outrem em razão do cargo público que exerce.
d) o peculato-desvio, consistente no desvio de bens ou valores, pelo funcionário público, em benefício de terceiro.
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CEBRASPE (CESPE) - NAC UNI OAB/OAB/2010
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
Considere que Charles, funcionário público no exercício de suas funções, tenha desviado dolosamente valores particulares de que tinha a posse em razão do
cargo. Nessa situação hipotética,
a) Charles praticou crime de furto, e não de peculato, haja vista que os valores de que tinha a posse em razão do cargo eram particulares, e não, públicos.
b) se Charles reparar o dano antes do recebimento da denúncia, sua punibilidade será extinta; se o fizer posteriormente, sua pena será diminuída.
c) a pena de Charles não seria alterada na eventualidadede ser ele ocupante de cargo em comissão de órgão da administração direta, visto que a tipificação do
crime já considera o fato de ser o agente funcionário público como elementar do tipo.
d) Charles praticou peculato-desvio, podendo eventual reparação do dano ser considerada arrependimento posterior ou circunstância atenuante genérica, a
depender do momento em que for efetivada.
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CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2008
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
Em cada uma das opções abaixo, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
 
No que se refere à reparação do dano no Código Penal, assinale a opção em que a assertiva está correta.
a) Pedro cometeu crime de furto, mas reparou o dano à vítima, por ato voluntário, na audiência de instrução criminal. Nessa situação, a reparação do dano é causa
de diminuição de pena.
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1228) 
1229) 
b) Zeca foi condenado por roubo e, para reabilitar-se, consultou seu advogado, informando-lhe que já haviam passado mais de dois anos da extinção da pena, que
manteve domicílio no país durante o referido prazo e que nada havia a desabonar sua conduta pública ou privada. Informou, ainda, que não reparou o dano
causado pelo crime nem possuía documentos que demonstrassem a impossibilidade de fazê-lo. Nessa situação, a reparação do dano não é condição para a
reabilitação.
c) Hugo foi condenado à pena privativa de liberdade de dois anos de reclusão. Cumpriu mais de um terço da pena, comprovou comportamento satisfatório durante a
execução da pena, bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído e aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto. Nessa situação, a
reparação do dano não é condição para concessão do livramento condicional.
d) Eduardo, funcionário público, praticou peculato culposo. Nessa situação, a reparação do dano, caso preceda à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2006
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
Assinale a opção correta, de acordo com o ordenamento penal brasileiro.
a) No peculato, a restituição do valor desviado importa, por si só, o afastamento do animus rem sibi habendi porque, para a caracterização desse tipo penal, é
necessária a efetiva obtenção da vantagem ilícita.
b) A doutrina penal brasileira instrui que o dolo, ainda que eventual, conquanto constitua elemento subjetivo do tipo, deve ser compreendido sob dois aspectos: o
cognitivo, que traduz o conhecimento dos elementos objetivos do tipo, e o volitivo, configurado pela vontade de realizar a conduta típica.
c) A consumação do crime de estelionato se dá independentemente da efetiva obtenção de vantagem ilícita, em detrimento de outrem, mediante sua indução ou
manutenção em erro, utilização de artifício, ardil ou fraude.
d) O crime de estupro, se perpetrado em sua forma simples ou com violência presumida, não é considerado crime hediondo.
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Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
Kadjia, gerente de uma empresa pública, apropria-se de determinada quantia em dinheiro que lhe havia sido entregue por seu superior para o pagamento dos
empregados. Ante tal fato, pode-se afirmar que Kadjia incorreu no tipo penal denominado:
a) prevaricação;
b) peculato;
c) apropriação indébita;
d) concussão.
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FCC - Sec OAB SP/OAB/2005
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1230) 
1231) 
1232) 
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
Dos crimes abaixo, os que prevêem figura culposa são:
a) lesão corporal, peculato e prevaricação.
b) homicídio, lesão corporal e furto.
c) lesão corporal, furto e peculato.
d) homicídio, lesão corporal e peculato.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
Paulo, funcionário público, concorre culposamente para a apropriação de dinheiro proveniente dos cofres públicos, mas restitui antes da sentença penal
irrecorrível. Diante de tal fato, terá
a) extinta a punibilidade.
b) praticado crime de corrupção, sem diminuição de pena.
c) a pena reduzida de um a dois terços.
d) a pena reduzida de metade.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2001
Direito Penal - Peculato (art. 312 do CP)
Vivaldo da Silva, funcionário público municipal, encontrava-se de serviço na caixa de recebimentos de impostos prediais em local próprio para pagamentos de
tributos em atraso. No final do dia, ao invés de depositar todos os valores recebidos na conta da Fazenda Municipal, com a ajuda do bancário José Eufrásio, desviou dois
cheques, depositando-os em sua conta particular, pretendendo devolver a importância aos cofres públicos no prazo de 3 dias. Em relação ao caso relatado, pode-se
afirmar que
a) Vivaldo não cometeu crime, pois pretendendo devolver a importância aos cofres públicos, não agiu com dolo.
b) se Vivaldo restituir a importância devida aos cofres públicos antes da sentença, será declarada extinta a sua punibilidade.
c) José Eufrásio responderá em co-autoria com Vivaldo por peculato culposo.
d) Vivaldo não faz jus à extinção da punibilidade mesmo que restituir a importância, pois cometeu crime de peculato doloso.
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1233) 
1234) 
1235) 
FGV - OJE (TJ RS)/TJ RS/2020
Direito Penal - Peculato Mediante Erro de Outrem (art. 313 do CP)
Ao receber a intimação para efetuar pagamento decorrente de condenação judicial, o réu, pessoa de baixa instrução, entrega o valor pertinente ao oficial de
justiça Roberto, que o utiliza para o pagamento de uma dívida própria.
Sobre a conduta praticada por Roberto, é correto afirmar que:
a) o fato é atípico porque o Código Penal não pune o chamado peculato de uso;
b) foi cometido o crime de peculato mediante erro de outrem, já que o oficial de justiça não colaborou para o erro do sujeito passivo;
c) Roberto deve responder pelo crime de peculato na modalidade apropriação, definido no art. 312 do Código Penal;
d) Roberto cometeu o crime de corrupção passiva porque recebeu vantagem indevida em razão do cargo;
e) não há crime devido ao exercício regular de um direito.
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INCAB (ex-FUNCAB) - Soc Educ (SEJUS RO)/SEJUS RO/2014
Direito Penal - Peculato Mediante Erro de Outrem (art. 313 do CP)
Se alguém que exerce cargo, emprego ou função pública apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem,
cometerá o crime de:
a) peculato mediante erro de outrem.
b) concussão mediante erro de outrem.
c) prevaricação mediante erro de outrem.
d) emprego irregular de verbas públicas por erro de outrem.
e) exação mediante erro de outrem.
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Instituto AOCP - Adm (CP II)/CP II/2013
Direito Penal - Peculato Mediante Erro de Outrem (art. 313 do CP)
De acordo com o Código Penal, a conduta de apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem
a) não é crime, podendo caracterizar somente ato de improbidade administrativa.
b) embora seja crime, a conduta não é punível.
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1236) 
1237) 
c) caracteriza o crime de Prevaricação.
d) caracteriza o crime de Peculato mediante erro de outrem.
e) caracteriza o crime de Corrupção passiva.
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FCC - Ana (MPE RN)/MPE RN/Diligências/2012
DireitoPenal - Peculato Mediante Erro de Outrem (art. 313 do CP)
A respeito do crime de peculato mediante erro de outrem, é correto afirmar:
a) Trata-se de crime próprio, cujo autor só pode ser o funcionário público.
b) Na forma culposa, é punido com penas de detenção ou multa.
c) O objeto material do delito só pode ser dinheiro, não alcançando outras utilidades.
d) A consumação ocorre quando a pessoa prejudicada percebe o erro cometido.
e) Em razão da sua natureza, só pode ser praticado por omissão.
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CEBRASPE (CESPE) - DPF/PF/2021
Direito Penal - Inserção de Dados Falsos em Sistema de Informações (art. 313-A do CP)
Luzia é segurada da previdência social na categoria empregada e é beneficiária de auxílio-acidente. No ano de 2015, ao atingir a idade mínima para a
aposentadoria, ela requereu o benefício ao INSS e, em razão do indeferimento, ajuizou, nesse mesmo ano, ação previdenciária. Na instrução processual, ficou
comprovado que alguns períodos de contribuição constantes no sistema do INSS eram falsos, tendo sido dolosamente inseridos no sistema, de forma indevida, para que
Luzia obtivesse a vantagem de majoração do tempo de contribuição.
 
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
 
Se for comprovado o ilícito criminal, Luzia poderá responder pela prática do crime de apropriação indébita previdenciária.
Certo
Errado
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IBADE - Prof (Pref Linhares)/Pref Linhares/Educação Básica I/2020
Direito Penal - Inserção de Dados Falsos em Sistema de Informações (art. 313-A do CP)
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1238) 
1239) 
O funcionário público autorizado, que insere dados falsos nos sistemas informatizados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si,
pratica crime contra o(a):
a) administração em geral.
b) saúde pública.
c) patrimônio.
d) família.
e) dignidade sexual
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FGV - Tec (MPE RJ)/MPE RJ/Administrativa/2019
Direito Penal - Inserção de Dados Falsos em Sistema de Informações (art. 313-A do CP)
João, servidor público ocupante de cargo efetivo de Analista de Sistemas, no exercício da função e na qualidade de funcionário autorizado, inseriu dados falsos e
alterou indevidamente dados corretos em sistema informatizado da Administração Pública estadual. João promoveu as citadas alterações em banco de dados que compila
informações estatísticas sobre segurança pública, com objetivo de maquiar índices de criminalidade na região do Batalhão de Polícia Militar onde seu irmão é Comandante
e com o fim de obter vantagem indevida para si, consistente no pagamento de oitenta mil reais.
 
Ao receber o inquérito policial que apurou os fatos descritos contendo farta justa causa, o Promotor de Justiça deve oferecer denúncia em face de João, pela prática do
crime, previsto no Código Penal:
a) de inserção de dados falsos em sistema de informações, desde que se comprove que o agente efetivamente recebeu vantagem indevida;
b) de inserção de dados falsos em sistema de informações, independentemente da comprovação de ter o agente efetivamente recebido o valor da vantagem
indevida;
c) contra a administração pública de corrupção passiva, independentemente da comprovação de ter o agente efetivamente recebido o valor da vantagem indevida;
d) contra a administração pública de corrupção passiva, desde que se comprove que o agente efetivamente recebeu o valor da vantagem indevida;
e) contra a administração pública de peculato, desde que se comprove que o agente efetivamente recebeu o valor da vantagem indevida.
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CEBRASPE (CESPE) - OTI (ABIN)/ABIN/Administração/2010
Direito Penal - Inserção de Dados Falsos em Sistema de Informações (art. 313-A do CP)
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1240) 
1241) 
1242) 
Julgue o próximo item com base no que estabelece o Código Penal sobre falsidade documental e crimes praticados por funcionário público.
O funcionário que inserir ou facilitar, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da administração pública com o fim
de obter vantagem indevida para si ou para outrem, ou para causar dano está sujeito a pena de reclusão de dois a doze anos, e multa, devendo, ainda, as penas ser
aumentadas de um terço até a metade se a modificação ou alteração resultar em dano para a administração pública ou para o administrado.
Certo
Errado
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2010
Direito Penal - Inserção de Dados Falsos em Sistema de Informações (art. 313-A do CP)
Fundação Pública Federal contrata o técnico de informática Abelardo Fonseca para que opere o sistema informatizado destinado à elaboração da folha de
pagamento de seus funcionários. Abelardo, ao elaborar a referida folha de pagamento, altera as informações sobre a remuneração dos funcionários da Fundação no
sistema, descontando a quantia de cinco reais de cada um deles. A seguir, insere o seu próprio nome e sua própria conta bancária no sistema, atribuindo-se a condição
de funcionário da Fundação e destina à sua conta o total dos valores desviados dos demais. Terminada a elaboração da folha, Abelardo remete as informações à seção de
pagamentos, a qual efetua os pagamentos de acordo com as informações lançadas no sistema por ele.
Considerando tal narrativa, é correto afirmar que Abelardo praticou crime de:
a) estelionato.
b) peculato.
c) concussão.
d) inserção de dados falsos em sistema de informações.
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CEBRASPE (CESPE) - OI (ABIN)/ABIN/2008
Direito Penal - Inserção de Dados Falsos em Sistema de Informações (art. 313-A do CP)
Acerca dos crimes contra a inviolabilidade dos segredos, contra a segurança dos meios de comunicação e transporte e outros serviços públicos e sobre a inserção
de dados falsos em sistema de informação, julgue o seguinte item.
Considere a seguinte situação hipotética.
Roberto, funcionário autorizado para tanto, facilitou a inserção de dados falsos nos sistemas informatizados da administração pública.
Nessa situação, se Roberto não tinha a finalidade de obter vantagem indevida para si ou para outrem nem de causar dano, sua conduta não se enquadrará no delito de
inserção de dados falsos em sistema de informações, segundo o Código Penal.
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1243) 
1244) 
1245) 
Certo
Errado
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VUNESP - ProcJu (CM Orlândia)/CM Orlândia/2019
Direito Penal - Modificação ou Alteração Não Autorizada de Sistema de Informações (art. 313-B do CP)
O crime de “modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações” tem a pena aumentada (CP, art. 313-B, parágrafo único)
a) de um sexto a um terço, se praticado no período noturno ou fora do expediente regular.
b) de um terço, se houver violência contra coisa ou pessoa.
c) de um terço até a metade, se da modificação ou alteração resulta dano para o administrado.
d) de até a metade, se praticado em concurso de pessoas.
e) de um a dois terços, caso haja vultoso prejuízo para a Administração Pública.
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SMA-RJ (antiga FJG) - Cons Leg (CM RJ)/CM RJ/Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira/2015
Direito Penal - Modificação ou Alteração Não Autorizada de Sistema de Informações (art. 313-B do CP)
Constitui crime praticado por funcionário público contra a Administração Pública, expressamente previsto no Código Penal, punido com pena de detenção de 3
(três) meses a 2 (dois) anos e multa, a seguinte conduta:
a) retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal
b) modificarou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente
c) facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho de produtos e mercadorias trazidos do exterior
d) deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar, devidamente, subordinado que cometeu infração penal no exercício do cargo
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VUNESP - Aux Nec (PC SP)/PC SP/2013
Direito Penal - Modificação ou Alteração Não Autorizada de Sistema de Informações (art. 313-B do CP)
Assinale a alternativa em que o crime praticado por funcionário público contra a administração em geral (em negrito) está corretamente definido, de acordo com o
Código Penal.
a) Condescendência criminosa – retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer
interesse ou sentimento pessoal.
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1246) 
1247) 
b) Prevaricação – solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela,
vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.
c) Corrupção passiva – exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem
indevida.
d) Peculato culposo – apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem.
e) Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações – modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de
informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente.
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FCC - AJ TRF2/TRF 2/Judiciária/Execução de Mandados/2007
Direito Penal - Modificação ou Alteração Não Autorizada de Sistema de Informações (art. 313-B do CP)
Funcionário público encarregado do Centro de Processamento de Dados - CPD modifica o sistema de informações do órgão sem autorização ou solicitação da
autoridade competente. Assim agindo, ele
a) não comete crime porque é encarregado do CPD.
b) comete crime de modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações.
c) comete crime de abuso de autoridade.
d) comete crime de adulteração de dados digitados.
e) comete crime de inserção de dados falsos em sistema de informação.
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FCC - TJ TRF4/TRF 4/Administrativa/Segurança e Transporte/2019
Direito Penal - Extravio, Sonegação ou Inutilização de Livro ou Documento (art. 314 do CP)
Marcelino assumiu recentemente o cargo de Técnico de Segurança e Transporte do TRF, e teve acesso a processo judicial do que ficou sob sua custódia. Verificou
que a ação judicial foi movida contra um amigo da família, assim, retirou e destruiu uma página dos autos judiciais que continha informação essencial ao processo. Se o
fato não constituir crime mais grave, de acordo com a legislação, Marcelino praticou o crime de
a) descaminho.
b) inutilização de edital ou de sinal.
c) impedimento, perturbação ou fraude de concorrência.
d) subtração ou inutilização de livro ou documento.
e) corrupção ativa.
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1248) 
1249) 
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2016
Direito Penal - Extravio, Sonegação ou Inutilização de Livro ou Documento (art. 314 do CP)
Guilherme, funcionário público de determinada repartição pública do Estado do Paraná, enquanto organizava os arquivos de sua repartição, acabou, por
desatenção, jogando ao lixo, juntamente com materiais inúteis, um importante livro oficial, que veio a se perder.
 
Considerando apenas as informações narradas, é correto afirmar que a conduta de Guilherme
a) configura crime de prevaricação.
b) configura situação atípica.
c) configura crime de condescendência criminosa.
d) configura crime de extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento.
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CONSULPLAN - Fisc (CORECON BA)/CORECON BA/2008
Direito Penal - Extravio, Sonegação ou Inutilização de Livro ou Documento (art. 314 do CP)
Em relação ao Código Penal – Dos crimes contra a Administração Pública, marque V para as assertivas verdadeiras e F para as falsas:
( ) Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem.
( ) Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.
( ) Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo, sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente.
A seqüência está correta em:
a) V, V, V
b) F, V, F
c) F, F, V
d) V, V, F
e) V, F, V
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1250) 
1251) 
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VUNESP - PJ (CM Pindorama)/CM Pindorama/2020
Direito Penal - Emprego Irregular de Verbas ou Rendas Públicas (art. 315 do CP)
Considere a seguinte situação hipotética: o servidor municipal X tem sob sua responsabilidade R$ 2.000,00 (dois mil reais) mensais destinados ao abastecimento
de cinco veículos oficiais do setor que coordena; entretanto, em janeiro último, utilizou, parte desse montante, R$ 300,00 (trezentos reais), para o conserto de duas
impressoras a laser, um computador e o bebedouro, utilizados por todos que ali exercem suas funções. Diante disso, a conduta do servidor municipal X configura
a) peculato culposo.
b) excesso de exação.
c) peculato.
d) emprego irregular de verbas ou rendas públicas.
e) advocacia administrativa.
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VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/2018
Direito Penal - Emprego Irregular de Verbas ou Rendas Públicas (art. 315 do CP)
A respeito dos crimes praticados por funcionários públicos contra a administração pública, é correto afirmar que
a) Tício, funcionário público, ao se apropriar do dinheiro arrecadado pelos funcionários da repartição para comprar o bolo de comemoração dos aniversariantes do
mês, em tese, pratica o crime de peculato (art. 312 do CP).
b) Mévia, funcionária pública, não sendo advogada, não pode incorrer no crime de advocacia administrativa (art. 321 do CP), já que referido tipo penal exige a
qualidade de advogado do sujeito ativo.
c) Tícia, funcionária pública, ao exigir, em razão de sua função, que determinada empresa contrate o filho, em tese, incorre no crime de corrupção passiva (art. 317
do CP).
d) Caio, funcionário público, ao empregar verba própria da educação, destinada por lei, na saúde, em tese, incorre no crime de emprego irregular de verba pública
(art. 315 do CP).
e) Mévio, funcionário público, em razão de sua função, ao aceitar promessa de recebimento de passagens aéreas, para férias da família, não incorre no crime de
corrupção passiva (art. 317 do CP), já que referido tipo penal exige o efetivo recebimento de vantagem indevida.
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1252) 
1253) 
CETRO - AA (ANVISA)/ANVISA/Direito/2013
Direito Penal - Emprego Irregular de Verbas ou Rendas Públicas (art. 315 do CP)
A respeito dos crimes contra a Administração Pública, assinale a alternativa correta.
a) Muito embora a noção conceitual de funcionário público, para efeitos jurídico-penais, revista-se, em nosso sistema normativo, de conteúdo abrangente, o Prefeito
Municipal não é considerado funcionário público para efeitos penais, porquanto se qualifica como agente político.
b) É cabível a causa de aumento do §2º do artigo 327 do Código Penal “A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste
Capítulo forem ocupantesde cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista,
empresa pública ou fundação instituída pelo poder público” ao Prefeito Municipal.
c) Aquele que trabalha em atividade que não é típica, como vigilância, limpeza ou transporte também ostenta a condição de funcionário público, para fins penais.
d) No artigo 315 do Código Penal “Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei”, a referência à lei é tomada em sentido estrito.
e) Caracteriza-se corrupção passiva se, embora formalmente partida do particular, a oferta da vantagem indevida corresponde, nas circunstâncias do fato, a uma
exigência implícita na conduta do funcionário público.
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FGV - ACE (TCE ES)/TCE ES/Direito/2023
Direito Penal - Concussão e Excesso de Exação (art. 316 do CP)
João, auditor da Receita Estadual, no dia 20 de novembro de 2022, procede à fiscalização de diversos estabelecimentos comerciais, exercendo o poder de polícia
previsto em lei para tanto. No primeiro local visitado, uma lanchonete, João exige, perante diversos clientes, que o proprietário pague R$ 1.000,00 à guisa de ICMS, muito
embora disponha de conhecimento prévio de que o valor já fora objeto de pagamento. No segundo local visitado, uma padaria, João solicita R$ 1.000,00 ao proprietário,
para fechar os olhos para potenciais irregularidades. No terceiro local visitado, um pet shop, o proprietário Tício, sabedor da fama de João, oferece ao agente público R$
1.000,00 para que ele não efetue qualquer fiscalização, ocasião em que é preso em flagrante.
 
Com base no caso concreto narrado, João praticou:
a) na lanchonete, o crime de excesso de exação, enquanto, na padaria, foi perpetrado o delito de corrupção passiva; a conduta de Tício, por sua vez, se amolda à
descrição típica do crime de corrupção ativa;
b) na lanchonete, o crime de excesso de exação, enquanto, na padaria e no pet shop, foi perpetrado o delito de corrupção passiva; a conduta de Tício, por sua vez,
se amolda à descrição típica do crime de corrupção ativa;
c) na lanchonete, o crime de concussão, enquanto, na padaria, foi perpetrado o delito de corrupção passiva; a conduta de Tício, por sua vez, se amolda à descrição
típica do crime de corrupção ativa;
d) na lanchonete e na padaria, o crime de corrupção passiva; a conduta de Tício, por sua vez, se amolda à descrição típica do crime de corrupção ativa;
e) na lanchonete e na padaria, o crime de concussão; a conduta de Tício, por sua vez, se amolda à descrição típica do crime de corrupção ativa.
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1254) 
1255) 
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FGV - TJ RN/TJ RN/Judiciária/2023
Direito Penal - Concussão e Excesso de Exação (art. 316 do CP)
João conduzia o seu veículo automotor, ocasião em que foi parado por uma blitz da Polícia Militar. Após analisar a documentação do condutor, o policial Caio
exigiu, para si, R$ 2.000,00 para liberar o automóvel.
 
Nesse cenário, considerando as disposições do Código Penal, Caio responderá pelo crime de:
a) excesso de exação;
b) corrupção passiva;
c) corrupção ativa;
d) concussão;
e) peculato.
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FGV - Fisc Ob (Niterói)/Pref Niterói/2023
Direito Penal - Concussão e Excesso de Exação (art. 316 do CP)
Pedro, funcionário público municipal, é competente para apreciar o requerimento de concessão de licença para a realização de obras.
 
Ao analisar a licença requerida por Maria, ele exigiu a importância de dez mil reais para que a licença requerida fosse deferida. Acresça-se que essa importância não era
prevista em lei e seria direcionada a Pedro.
 
A conduta de Pedro configura crime de
a) concussão.
b) prevaricação.
c) corrupção ativa.
d) corrupção passiva.
e) excesso de exação.
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FGV - JE TJPR/TJ PR/2023
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1256) 
1257) 
1258) 
Direito Penal - Concussão e Excesso de Exação (art. 316 do CP)
Alberto, inspetor da Polícia Civil do Estado do Paraná, acompanhado de outro indivíduo, dirige-se a um depósito de bebidas, onde ordena ao gerente do
estabelecimento que lhes entregue um caminhão e diversas mercadorias, sob o pretexto de que seu patrão estaria devendo dinheiro a um credor, a quem Alberto estaria
representando. Na ocasião, Alberto se identifica como policial, exibe, na cintura, sua arma funcional – uma pistola – e diz que, se não for atendido, “a coisa vai ficar feia”.
Temendo por sua vida, o gerente atende à determinação, mandando carregar um caminhão da empresa com diversas mercadorias, e entregando tudo a Alberto e ao
outro agente, que deixam o local a bordo do veículo. Em verdade, a dívida em questão, embora tivesse existido, já estava paga, e Alberto não agiu a mando do alegado
credor, mas por conta própria.
Diante do caso narrado, o crime cometido por Alberto foi o de:
a) concussão;
b) estelionato;
c) extorsão;
d) roubo;
e) corrupção passiva.
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FGV - PJ (MPE GO)/MPE GO/2022
Direito Penal - Concussão e Excesso de Exação (art. 316 do CP)
O registrador titular do Ofício de Registro de Imóveis de determinada cidade, durante os meses de maio a junho do ano de 2021, cobrou, em cinco registros de
imóveis, emolumentos que sabia indevidos, num total de R$ 30.000,00, ao aplicar procedimento diverso do estabelecido na Lei Complementar estadual que regula o
tema, quando em um dos lados negociais existiam duas ou mais pessoas.
 
Sobre o delito de excesso de exação, é correto afirmar que:
a) o tipo penal pune a conduta de cobrança de tributo não devido, não acobertando hipótese de valor acima do correto;
b) o tipo penal pune a conduta de cobrança de tributo acima do valor correto, não acobertando uso de meio vexatório;
c) o elemento subjetivo do crime é o dolo específico, consistente na vontade de empregar meio gravoso na cobrança;
d) o tipo exige, além dos normais requisitos do dolo com relação aos elementos de fato, o saber que a exação é indevida;
e) a dúvida escusável diante da complexidade de determinada lei tributária não afeta a configuração do delito.
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FGV - Del Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Direito Penal - Concussão e Excesso de Exação (art. 316 do CP)
Determinado ocupante de cargo público indicou duas servidoras para o exercício de cargos em comissão. Valendo-se da posição hierárquica, desde a data da
investidura de cada uma delas, o agente passou a exigir, para si, vantagem mensal indevida, à ordem de R$ 2.000,00. Referido comportamento foi reiterado 49 vezes,
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1259) 
1260) 
alcançando o valor total de R$ 146.000,00. Os pagamentos ocorriam mediante envelopes depositados sobre a mesa de trabalho do acusado ou mediante transferências
bancárias, com manutenção de rigoroso controle por parte do agente, que mantinha contracheque das servidoras e caderno de registro de créditos.
 
Para o enquadramento jurídico-penal, é correto afirmar que tal comportamento constitui o delito de
a) apropriação indébita.
b) concussão.
c) extorsão.
d) constrangimento ilegal.
e) peculato.
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FGV - AFCTE (Sefaz AM)/SEFAZ AM/2022
Direito Penal - Concussão e Excesso de Exação (art. 316 do CP)
João, servidor público da Secretaria de Fazenda do Estado Alfa, no exercício da função, de forma dolosa, livre e consciente, exigiu tributo que sabia indevido.
 
De acordo com o Código Penal, João, em tese, praticou crime de
a) concussão, cuja pena é de reclusão de dois a dez anos e multa.
b) excesso de exação, cuja pena é de reclusão de três a oito anos e multa.
c) emprego irregular de rendas públicas, cuja pena é de reclusão de um a quatro anos e multa.d) peculato, cuja pena é de reclusão de dois a dez anos e multa.
e) corrupção ativa, cuja pena é de detenção de três a oito anos e multa.
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FGV - ES (SEMSA Manaus)/Pref Manaus/Advogado/2022
Direito Penal - Concussão e Excesso de Exação (art. 316 do CP)
Quanto ao crime de concussão, a obtenção de lucro fácil
a) permite a majoração da pena-base.
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1261) 
1262) 
b) funciona como circunstância agravante.
c) serve como causa de aumento de pena.
d) atua como qualificadora.
e) constitui elementar do tipo.
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FGV - TJ TRT13/TRT 13/Administrativa/Agente da Policia Judicial/2022
Direito Penal - Concussão e Excesso de Exação (art. 316 do CP)
Adriano, Policial Rodoviário, em razão da função, exige de Victor certa quantia em dinheiro para não lavrar uma multa. Victor aceita a proposta, mas diz que
precisa retirar dinheiro no caixa eletrônico. Quando Victor retorna do Banco, descobre que Adriano foi preso em flagrante por policiais à paisana que estavam no local.
 
Nesse caso, Adriano
a) não cometeu crime, porque não recebeu a quantia em dinheiro.
b) praticou crime de concussão, na forma tentada, uma vez que não recebeu o dinheiro de Victor.
c) praticou crime de extorsão, na forma tentada, uma vez que não recebeu o dinheiro de Victor.
d) praticou crime de concussão.
e) praticou crime de extorsão.
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FGV - Aux TP (PCA AP)/PCA AP/Técnico em Agrimensura/2022
Direito Penal - Concussão e Excesso de Exação (art. 316 do CP)
A zelosa advogada Dra. Suellen diligenciou junto a determinada repartição pública para acompanhar determinado processo administrativo. O servidor Hélio exigiu
certo numerário para que o processo seguisse seu rumo devido. Como era uma situação na qual o cliente da Dra. Suellen precisava, com urgência, do valor pleiteado no
referido processo e estava com risco de perder a vida, a advogada entregou o valor exigido, mesmo estando o processo devidamente instruído e o direito pleiteado
legítimo.
 
Assim, em relação à conduta da advogada, é correto concluir que é
a) atípica.
b) tipificada como corrupção passiva.
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1263) 
1264) 
c) tipificada como concussão.
d) tipificada como corrupção ativa.
e) tipificada como peculato.
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FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021
Direito Penal - Concussão e Excesso de Exação (art. 316 do CP)
João, fiscal de um Município do Estado Alfa, passava por uma rua de comércio popular com a família, quando seu filho avistou um comerciante vendendo balões
de personagens infantis e insistiu que queria um. João, então, se dirigiu ao vendedor e exigiu que ele lhe desse o balão pretendido pelo filho, que estava sendo vendido
para outro casal, dizendo que trabalhava para a Prefeitura e que, se não fosse atendido, chamaria a guarda municipal para apreender os objetos e lavrar o auto próprio.
Ao proceder da forma narrada, João praticou, em tese, a conduta tipificada como:
a) extorsão;
b) concussão;
c) corrupção passiva;
d) exercício arbitrário das próprias razões;
e) corrupção passiva, mas João terá sua tipicidade afastada pelo princípio da insignificância.
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FGV - NeR (TJ SC)/TJ SC/Remoção/2021
Direito Penal - Concussão e Excesso de Exação (art. 316 do CP)
Gabriel, funcionário público responsável pela emissão de certidões em órgão público, verificou que o solicitante Pedro tinha extrema urgência na obtenção da
certidão solicitada. Informou o fato a seu vizinho Luiz, que estava desempregado, e juntos decidiram ir até a residência de Pedro e exigir R$ 1.000,00 para cada um para
que Gabriel agilizasse a concessão da certidão pretendida. Pedro prometeu efetuar o pagamento no dia seguinte, mas decidiu não atender à exigência e comparecer em
sede policial para narrar o ocorrido.
Considerando as informações expostas, Gabriel deverá responder pelo delito de concussão:
a) na forma consumada, assim como Luiz, apesar de não ser funcionário público e da natureza de crime próprio do delito;
b) na modalidade tentada, assim como Luiz, apesar de não ser funcionário público e da natureza de crime próprio do delito;
c) na forma consumada, enquanto Luiz será responsabilizado pelo crime de extorsão consumado;
d) na modalidade tentada, enquanto Luiz será responsabilizado pelo crime de extorsão tentado;
e) na forma consumada, enquanto Luiz será responsabilizado pelo crime de extorsão tentado.
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1265) 
1266) 
 
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FGV - Proc J (CM Aracaju)/CM Aracaju/2021
Direito Penal - Concussão e Excesso de Exação (art. 316 do CP)
José, servidor público ocupante de cargo efetivo da Câmara Municipal de Beta, com vontade livre e consciente, exigiu, para si, diretamente, no exercício da
função, vantagem indevida consistente em 30 mil reais do sócio- administrador da empresa Alfa, contratada por aquela Casa Legislativa, para não relatar fato
desabonador da conduta da citada sociedade empresária.
Assim agindo, José está incurso no crime:
a) material de corrupção passiva, punível com pena de reclusão de quatro a dez anos, e multa;
b) formal de concussão, punível com pena de reclusão de dois a doze anos, e multa;
c) material de prevaricação, punível com pena de reclusão de dois a oito anos, e multa;
d) formal de corrupção ativa, punível com pena de reclusão de quatro a doze anos, e multa;
e) material de advocacia administrativa, punível com pena de reclusão de quatro a dez anos, e multa.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2017
Direito Penal - Concussão e Excesso de Exação (art. 316 do CP)
Catarina leva seu veículo para uma determinada entidade autárquica com o objetivo de realizar a fiscalização anual. Carlos, funcionário público que exerce suas
funções no local, apesar de não encontrar irregularidades no veículo, verificando a inexperiência de Catarina, que tem apenas 19 anos de idade, exige R$ 5.000,00 para
“liberar” o automóvel sem pendências.
Catarina, de imediato, recusa-se a entregar o valor devido e informa o ocorrido ao superior hierárquico de Carlos, que aciona a polícia. Realizada a prisão em flagrante de
Carlos, a família é comunicada sobre o fato e procura um advogado para que ele preste esclarecimentos sobre a responsabilidade penal de Carlos.
Diante da situação narrada, o advogado da família de Carlos deverá esclarecer que a conduta praticada por Carlos configura, em tese, crime de
a) corrupção passiva consumada.
b) concussão consumada.
c) corrupção passiva tentada.
d) concussão tentada.
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1267) 
1268) 
1269) 
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2007
Direito Penal - Concussão e Excesso de Exação (art. 316 do CP)
Assinale a opção correta acerca do direito penal.
a) O recolhimento à prisão domiciliar somente será admitido aos apenados submetidos ao regime aberto, sem exceções.
b) O médico de hospital credenciado pelo SUS que presta atendimento a segurado, por ser considerado funcionário público para efeitos penais, pode ser sujeito
ativo do delito de concussão.
c) O assalto praticado por policiais militares que, em trajes civis e com carro civil, abalroarem o carro da vítima, apenas coincidentemente policial militar, mas
também em traje e carro civil, quando então anunciarem e consumarem o delito, é crime militar.
d) Aplica-se a atenuante da confissão espontânea quando a confissão extrajudicial efetivamente sirva para alicerçar a sentença condenatória, desde que não haja
retratação em juízo.
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CEBRASPE (CESPE) - SecOAB RJ/OAB/2007
Direito Penal - Concussão e Excesso de Exação (art. 316 do CP)
O agente que se vale do cargo público que ocupa para exigir da vítima vantagem indevida comete o crime de
a) corrupção passiva.
b) corrupção ativa.
c) prevaricação.
d) concussão.
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Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2005
Direito Penal - Concussão e Excesso de Exação (art. 316 do CP)
O funcionário público que exige de um indivíduo contribuição social, que sabe indevida, comete crime de:
a) Peculato.
b) Concussão
c) Excesso de exação.
d) Corrupção ativa.
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1270) 
1271) 
1272) 
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CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB ES/OAB/2004
Direito Penal - Concussão e Excesso de Exação (art. 316 do CP)
Marília exigiu de Luciana, para si, em razão da função pública que exercia, vantagem consistente em R$ 10.000,00.
 
Nessa situação hipotética, Marília cometeu o crime de
a) corrupção ativa.
b) corrupção passiva.
c) excesso de exação.
d) concussão.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2000
Direito Penal - Concussão e Excesso de Exação (art. 316 do CP)
O funcionário público que exige de um indivíduo contribuição social, que sabe indevida, comete crime de
a) peculato.
b) concussão.
c) excesso de exação.
d) corrupção ativa.
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FGV - ATR (AGENERSA)/AGENERSA/2023
Direito Penal - Corrupção Passiva (art. 317 do CP)
José, servidor público, com vontade livre e consciente, solicitou para si, diretamente, fora da função, mas em razão dela, vantagem indevida, retardando a prática
de ato de ofício.
Nessa hipótese, nos termos do Código Penal, José praticou o crime de
a) peculato.
b) concussão.
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1273) 
1274) 
c) corrupção passiva.
d) prevaricação.
e) condescendência criminosa.
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FGV - GCM (Pref SJC)/Pref SJC/2023
Direito Penal - Corrupção Passiva (art. 317 do CP)
Atenção: o texto a seguir refere-se à próxima questão;
Fernando estacionou seu automóvel em local proibido do logradouro público, razão pela qual Marcos, guarda municipal da Prefeitura da cidade Alfa, se aproximou para
lavrar o auto de infração, multá-lo e rebocar o veículo. Com o objetivo de fazer com que o agente público se omitisse e não praticasse o seu ato de ofício, Fernando
ofereceu a Marcos a quantia de R$ 2.000,00 (dois mil reais).
Leve em consideração o caso concreto e, com base no Código Penal, responda ao que se pede na próxima questão.
 
Caso receba o valor, mas, mesmo assim, pratique o ato de ofício, então Marcos
a) terá cometido o crime de condescendência criminosa.
b) não terá cometido qualquer crime, pois não deixou de agir e praticou o ato de ofício, qual seja, lavrar o auto de infração, multar Fernando e rebocar o seu
veículo.
c) terá cometido o crime de descaminho.
d) terá cometido o crime de corrupção ativa, pois recebeu vantagem indevida no exercício da função pública.
e) terá cometido o crime de corrupção passiva, pois recebeu vantagem indevida no exercício da função pública.
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FGV - GCM (Pref SJC)/Pref SJC/2023
Direito Penal - Corrupção Passiva (art. 317 do CP)
Atenção: o texto a seguir refere-se à próxima questão;
Fernando estacionou seu automóvel em local proibido do logradouro público, razão pela qual Marcos, guarda municipal da Prefeitura da cidade Alfa, se aproximou para
lavrar o auto de infração, multá-lo e rebocar o veículo. Com o objetivo de fazer com que o agente público se omitisse e não praticasse o seu ato de ofício, Fernando
ofereceu a Marcos a quantia de R$ 2.000,00 (dois mil reais).
Leve em consideração o caso concreto e, com base no Código Penal, responda ao que se pede na próxima questão.
 
Caso Marcos receba o valor e deixe efetivamente de praticar o ato
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2560855
1275) 
1276) 
a) Marcos terá cometido o crime de corrupção passiva, com uma causa de aumento de pena em razão de ter deixado de praticar ato de ofício em consequência da
vantagem recebida.
b) Fernando terá cometido o crime de corrupção ativa, sem qualquer causa de aumento de pena.
c) Marcos e Fernando terão cometido o crime de advocacia administrativa.
d) Nem Marcos nem Fernando terão praticado qualquer crime, pois suas infrações se restringem à esfera administrativa e cível.
e) Marcos e Fernando terão cometido o crime de tráfico de influência.
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FGV - Per (PC AM)/PC AM/4ª Classe/Biologia/2022
Direito Penal - Corrupção Passiva (art. 317 do CP)
Sávio, policial militar, durante operação policial, para um veículo e realiza revista pessoal nos passageiros, bem como no automóvel. Durante a busca no veículo,
Sávio coloca um pacote com um quilo de maconha no carro e diz ao motorista que teria localizado aquela substância no interior do veículo.
 
Muito assustado, o motorista Pedro informa que aquele material não era dele e que não tinha nenhum conhecimento de como aquilo fora parar no seu carro. Sávio diz a
Pedro que eles podem resolver aquele problema de uma forma amigável, desde que ocorra o pagamento de R$20.000,00 (vinte mil reais).
 
Pedro informa ao policial que não tem aquele dinheiro ali, mas que teria o valor guardado em um cofre em sua casa. O policial, então, determina que Pedro pegue um
táxi, vá até sua casa e retorne com o numerário para pagá-lo e ser liberado. Pedro, que gravara toda a conversa com seu aparelho celular, de dentro do táxi liga para a
Delegacia da área, que manda uma viatura ao local e realiza a prisão de Sávio.
 
Acerca da responsabilização penal de Sávio é correto afirmar que
a) deverá ser acusado pela prática do crime de corrupção passiva consumada, por ser crime formal.
b) deverá responder pela prática do crime de corrupção passiva tentada, por ser crime formal.
c) deverá responder pela prática do crime de corrupção ativa tentada, por ser crime material.
d) deverá responder pela prática do crime de corrupção passiva consumada por ser crime material.
e) deverá ser acusado pela prática do crime de corrupção ativa consumada, por ser crime formal.
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FGV - AJ TRT16/TRT 16/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador Federal/2022
Direito Penal - Corrupção Passiva (art. 317 do CP)
João, Oficial de Justiça Avaliador de determinado Tribunal Regional do Trabalho, de forma livre e consciente, ao cumprir determinado mandado de citação, solicitou
para si, a Pedro, reclamado que estava sendo citado, diretamente, vantagem indevida consistente em dez mil reais, para demorar algumas semanas para proceder à
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1277) 
1278) 
devolução do mandado cumprido no cartório da Vara Trabalhista que o expediu. Em razão de ter recebido a citada quantia de Pedro, o servidor João retardou a devolução
do mandado em quase dois meses.
No caso em tela, na esfera penal, João cometeu crime de
a) menor potencial ofensivo.
b) corrupção passiva, com causa de aumento de pena.
c) concussão, com causa de aumento de pena.
d) corrupção passiva, de forma qualificada.
e) prevaricação, de forma qualificada.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2021
Direito Penal - Corrupção Passiva (art. 317 do CP)
Vitor, embora não tenha prestado concurso público, está exercendo, transitoriamente e sem receber qualquer remuneração, uma função pública. Em razão do
exercício dessa função pública, Vitor aceita promessa de José, particular, de lhe pagar R$ 500,00 (quinhentos reais) em troca de um auxílio relacionado ao exercício dessa
função.
Ocorre que, apesar do auxílio,

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