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FP103 – FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL: PROCESSOS DE ATENÇÃO À
DIVERSIDADE
TRABALHO CONV. ORDINÁRIA
Nomes e sobrenomes dos alunos:
Aline de Oliveira Duarte
Código: BRFPMME4759109
Ivanete Paulino Xavier
Código: BRFPMME2659838
Lucas Hollanders Braga
Código: BRFPMME5111472
Priscila Braga Costa Perroni
Código: BRFPMME5117695
Grupo: fp_mme_2023-02_pt_3
Curso: Mestrado em Educação
Data: 18/01/2024
PROPOSTA DE FORMAÇÃO DE UMA ALUNA COM NECESSIDADES ESPECIAIS:
ESTUDO DE CASO
1
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO………………………….…..……………...…………….……………….…...3
1. JUSTIFICATIVA…………………………………………………………………………….3
2. ESTUDO DE CASO………………..………….…………………………………………....5
3. OBJETIVO DO ESTUDO DE CASO …………….……...…….…………….….….…….5
3.1 Objetivo 1: Avaliar o desenvolvimento somático desde a etapa pré-natal até a
atualidade…………………..…………………………………………………………….……..6
3.2 Objetivo 2: Determinar as condições da educação familiar…………..……………...6
3.3 Objetivo 3: Determinar as características do desenvolvimento psicológico…….…..7
3.4 Objetivo 4: Determinar as particularidades da aprendizagem…………………….….7
3.5 Objetivo 5: Caracterizar a educação recebida………………………………………….7
4. INSTRUMENTO DE PESQUISA (ENTREVISTA....…………...…..………..……..…...7
5. METODOLOGIA……………………………….…………………….....…………….….....8
6. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS………….……..…….…..…….…..………….…..…..8
7. CONCLUSÃO……………………………………………………………………………….9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………..……...….….…..…….….….……....11
ANEXOS – ENTREVISTA…………..……………………………………………………….13
2
INTRODUÇÃO
É imprescindível termos tato e domínio não só do conteúdo, como também da empatia
e dos recursos legais e pedagógicos para que se realize de forma adequada as
atividades propostas para a aluna Maria, de seis anos de idade, estudante do Primeiro
Ano do Ensino Fundamental da Instituição Especial Assistência e Promoção Social de
São Paulo.
Aqui cabe registrar os Decretos 3.298/99 e 5.296/04 que dispõem, respectivamente,
sobre a política nacional de integração e sobre o estabelecimento de normas e
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiências ou
com mobilidade reduzida. Tais instrumentos legais destinam seções específicas para
saúde, educação, cultura e lazer, dentre outras áreas sociais.
Amiralian (2005, p. 61) defende que “o uso do termo inclusão na escola pode ser
entendido como uma situação em que é imprescindível uma compreensão do aluno
com deficiência, de modo que ele possa ser integrado, ou seja, passe a pertencer à
escola e fazer parte integrante dela”.
Assim, as atividades aqui propostas visam integrar Maria a escola e ao mesmo tempo
integrar a escola a Maria.
1. JUSTIFICATIVA
Segundo a Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994, P.6), “Existe o consenso
crescente de que as crianças e jovens com necessidades educativas especiais devem
ser incluídos nas estruturas educativas destinadas a maioria das crianças, jovens o
que conduziu ao conceito da escola inclusiva”.
Mediante a este encaminhamento a educação faz um árduo caminho na luta pela
inclusão, das pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NEE), onde
resgatam e reforçam o sentimento humano, na luta da educação para todos,
independentemente de qualquer condição natural ou adquirida; pois têm surgido
muitos paradigmas sobre qual melhor maneira destas pessoas serem alcançadas
através da educação podendo desenvolver suas habilidades e aprendizado para a
vida inteira.
Pois, pessoas com Necessidades Educacionais Especiais - NEE, não devem ser
retirados o direito de ser trabalhar em grupo, para melhorar o desenvolvimento de
3
suas competências gerais, como trabalho em grupo, comunicação oral e escrita, o uso
de tecnologias da informação, a comunicação e habilidade intelectual para o sucesso
da aprendizagem; independentemente das suas necessidades, em nossa pesquisa
estamos tratando de uma aluna com Deficiência Auditiva. Com isso, nossa pesquisa
traz a necessidade de rever esses valores, posturas, concepções para chegarmos ao
Ápice: que é Mudar! Pois o preconceito e a discriminação trás para os alunos a
sensação de viver em uma sociedade repleta de diversidade: étnico-racial, religiosa,
cultural, em outros.
Sanches (2005), afirma que gerar uma escola inclusiva se constitui em um grande
desafio da educação atual. Segundo a autora, vivenciar uma educação inclusiva “Leva
a escola a responsabilidade de excluir para incluir e de educar a diversidade dos seus
públicos, numa perspectiva de sucesso de todos, pois cada um, independentemente
da sua cor, raça, cultura, religião, deficiência mental, psicológica ou física”. (Sanches,
2005. P.128). Com tudo, em todos os momentos, se faz necessário compreender, que
para conseguimos vivenciar essa mudança, a escola precisa ser um espaço
democrático, que humanize a aprendizagem e assegure o desenvolvimento de todos
os alunos. De acordo com o MEC, (2007, p.7), é preciso, “uma escola que veja o
estudante em seu desenvolvimento como criança, adolescente e jovem em
crescimento biopsicossocial, que considere seus interesses dos seus pais, suas
necessidades, potencialidades, seus conhecimentos e sua cultura”.
Desta maneira, nossa pesquisa relata a luta da inclusão dos alunos com deficiência
visual, e no combate contra o preconceito, buscando conhecimento, desenvolvendo
estratégias de avanços sociais através da educação, estratégias essa que ajudem a
transformação do ambiente escolar, em um espaço de inclusão, que não atenda só a
aluna Maria mas todos os alunos com necessidades educacionais especiais.
A deficiência é subdividida em quatro modalidades principais: física, psíquicas,
sensoriais e intelectual com tudo, em nossa pesquisa encontramos as limitações de
mobilidade, habilidade motora reduzidas e diversidade funcional física, o termo que
privilegia o movimento da vida independente das dificuldades existentes.
2. ESTUDO DE CASO
4
Maria dos Santos Silva, seis anos, é estudante da Fase Escolar e cursa o primeiro ano
do ensino fundamental na Instituição Especial Assistência e Promoção Social de São
Paulo.
Maria foi constatada com deficiência auditiva e dificuldade de linguagem. Para chegar
a essa constatação os educadores fizeram uso do Instrumento de Identificação de
Crianças com Necessidades Especiais (Mendes, et al., 1999).
Para incluir de forma adequada a aluna Maria em todas as atividades educacionais e
lúdicas a Instituição Especial Assistência e Promoção Social de São Paulo
disponibilizou para o uso regular da aluna duas unidades do Aparelho Amplificador
Auditivo Potente PROCare (direito e esquerdo).
Dessa forma a aluna Maria tem mitigado por meio de uma ação simples de seu
ambiente escolar a sua necessidade especial em relação a audição o que também tem
demonstrado impacto positivo para o desenvolvimento na área da dificuldade de
linguagem da aluna, pois, com maior acesso à explicação auditiva a aluna passou a
desenvolver melhor seu vocabulário e pronúncia das palavras.
A aluna Maria tem conseguido participar de todas as atividades educacionais e lúdicas
rotineiras, incluindo as atividades esportivas, artísticas, pedagógicas e voltadas para o
desenvolvimento psicomotores implementados pela Instituição Especial Assistência e
Promoção Social de São Paulo.
As medidas de inclusão para a aluna Maria foram, portanto, consideradas
bem-sucedidas por todo o corpo docente ao analisar o progresso da aluna após a
adoção das medidas simples para incluí-la de forma adequada e adaptada às suas
necessidades e têm demonstrado mais alegria, ânimo para os estudos e um
desenvolvimento da autoestima com a ação que foi implementada.
3. OBJETIVOS DO ESTUDO DE CASO
Determinar o objetivo do estudo de caso – Este estudo de caso sobre a aluna Maria foi
realizado com o objetivo de compreender se ações simples como a implementação de
equipamentos adequados para as necessidades dos alunos pode ou não gerar
melhoria pedagógica para o aluno e para o ambiente escolar.
Determinar o tipo de informação a ser coletada:
3.1 Objetivo1: Avaliar o desenvolvimento somático desde a etapa pré-natal até a
atualidade
5
Período pré-natal: A gestação foi acompanhada, durante todo o período, por um
médico obstetra. Ao longo da gravidez foram realizados exames rotineiros e não foi
constatada nenhuma anomalia com o bebê.
Primeira infância (0-3 anos):
No período da primeira infância, os familiares perceberam que Maria apresentava
dificuldade para escutar, logo, eles tentaram ajuda médica pelo Sistema Único de
Saúde (SUS), porém, não obtiveram êxito, pois não encontraram tratamento adequado
para a filha.
Fase pré-escolar (3-6 anos):
Maria foi inserida em uma pré-escola municipal de São Paulo que não está adaptada
para a inserção de alunos surdos, pois os professores não conhecem a Língua
Brasileira de Sinais (LIBRAS) o que ocasionou em problemas de relacionamento da
aluna com os demais estudantes e no aprendizado.
Fase escolar (6-12 anos):
A aluna Maria, atualmente com 6 anos, trocou de escola e no momento estuda no
primeiro ano do ensino fundamental na Instituição Especial Assistência e Promoção
Social de São Paulo. A discente melhorou o comportamento com os colegas e no
aprendizado, pois, os professores, assim que observaram a dificuldade auditiva,
fizeram o uso do Instrumento de Identificação de Crianças com Necessidades
Especiais. Devido a constatação da deficiência auditiva, a instituição de ensino
disponibilizou duas unidades do Aparelho Amplificador Auditivo Potente PROcare
(direito e esquerdo), objetivando assim, a inclusão da aluna em todas as atividades
escolares.
3.2 Objetivo 2: Determinar as condições da educação familiar
A família da aluna Maria tem educação de nível Médio ou Superior, tendo
compreensão plena das necessidades especiais a aluna Maria e da implementação de
uso de equipamento adaptado que a Instituição Especial Assistência e Promoção
Social de São Paulo promoveu para gerar a inclusão dela.
3.3 Objetivo 3: Determinar as características do desenvolvimento psicológico.
6
A aluna Maria tem um desenvolvimento psicológico padrão para a faixa etária dela,
com um aumento da autoestima visível após a implementação do uso do equipamento
adaptado às suas necessidades no ambiente educacional.
3.4 Objetivo 4: Determinar as particularidades da aprendizagem
A aluna Maria tem como particularidades sua dificuldade auditiva e a dificuldade
linguística.
3.5 Objetivo 5: Caracterizar a educação recebida
A aluna tem recebido a educação pedagógica padrão oferecida pelos programas da
Instituição Especial Assistência e Promoção Social de São Paulo.
4. INSTRUMENTO DE PESQUISA (ENTREVISTA)
Foi realizada uma entrevista com os responsáveis pela aluna Maria com o intuito de
compreender o desenvolvimento da estudante até chegar o laudo de deficiência
auditiva. Durante a entrevista, os pais relataram a jornada até chegar à escola. A
princípio, como foi relatado pela mãe, a gestação ocorreu de forma tranquila, foram
realizados exames rotineiros e o parto foi normal. A situação começou a se tornar mais
evidente quando a estudante, no período da primeira infância, demonstrou dificuldade
em escutar e não conseguia oralizar. Os pais relatam que tentaram atendimento pelo
Sistema Único de Saúde (SUS), porém, não obtiveram retorno.
No momento em que a aluna entrou na pré-escola os problemas se agravaram, pois a
escola não estava apta para recebê-la, ou seja, a aluna apresentava dificuldade de
escutar e não encontrou uma escola inclusiva, gerando assim, problemas de
aprendizado e de relacionamento com os colegas e a professora.
O laudo de deficiência auditiva começou a ser desenvolvido quando Maria começou a
frequentar a Instituição Especial Assistência e Promoção Social de São Paulo. Maria
melhorou o seu desenvolvimento cognitivo e comportamental depois que a Instituição
Especial Assistência e Promoção Social de São Paulo disponibilizou para o uso
regular da aluna duas unidades do Aparelho Amplificador Auditivo Potente PROcare
(direito e esquerdo).
O primeiro ano da discente na instituição de ensino é acompanhado através de
relatórios periódicos do desenvolvimento de Maria, realizado pelos professores. Nos
relatórios são abordadas questões de aprendizagem como, por exemplo, leitura e
interpretação de pequenos textos, criação de pequenas frases, conhecimentos básicos
de matemática, até então, dentro do esperado para o desenvolvimento da aluna.
7
O comportamento da aluna também melhorou, pois, de acordo com os docentes, a
aluna que não conseguia interagir com colegas e professores, agora consegue
interagir nas aulas e brincadeiras. A aluna continuará sendo acompanhada através de
relatórios de desempenho para que se faça possíveis adaptações, caso sejam
necessárias.
5. METODOLOGIA
A escola é o lugar onde se busca distribuir o conhecimento, como também contribuir
de forma efetiva com desenvolvimento integral de todos os alunos e o enfoque de
Necessidade Educação Especial, transcende a educação de determinados alunos,
para se envolver na educação em geral, já que “leva a identificação das necessidades
dos sistemas educativos, das escolas e das salas de aula para promoverem a
aprendizagem e a participação de todos os alunos e com todos” MEC (2006, p.36).
As políticas de integração e de inclusão visam fornecer uma institucionalidade que
acolha todas as pessoas com deficiência sem exceções. Com orientação da Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) traz, nessa perspectiva, as competências gerais;
temas como música, repertório, cultural, empatia e cooperação. É imprescindível
abandonar ideias enraizadas sobre a educação, (UNESCO 2012), e reorientar os
sistemas educacionais para combater a exclusão. Fatos às desigualdades e a
exclusão persistente nas comunidades sociais de cada país, por outro lado, as
relações entre educação, desigualdade e a exclusão nas sociedades contemporâneas
são complexas, e a educação também pode ser um meio para diminuir a desigualdade
e a exclusão; então é preciso que os profissionais da educação inclusiva, seja uma
realidade e pensem que, “o desenvolvimento de escolas inclusivas é uma utopia e
pode ser uma verdade, mas as utopias são necessárias para alcançar um mundo
melhor e a educação é um instrumento essencial para transformar a sociedade”
(Blanco, 2016, p.21).
6. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
1. Encontro com as famílias e profissionais especializados onde relatam a importância
e a necessidade da inclusão da Maria com a escola e a sociedade;
2. Integração e entrevista com famílias com crianças portadoras de alguma NEE;
3. Visitas às escolas públicas tanto da zona urbana e rural para uma conversa com os
gestores escolares para compreender como é realizado o trabalho com crianças com
NEE na sala regular;
8
4. Visitas às salas do AEE do município para conversar e observar como se dá o
acompanhamento das crianças que frequentam estas salas.
5. Parceria entre Secretaria de Educação e Assistência Social para assegurar os
direitos das crianças referentes a: educação, médicos especializados, saúde da família
e assistência familiar;
6. Entrevista com a escola e a família da Maria, percebendo que um diagnóstico
precoce é fundamental para uma criança com alguma necessidade especial, para que
possa se desenvolver e viver melhor em sociedade.
7. Monitoramento e observação da Maria, e percepção das atitudes e evolução citadas
por todos os profissionais que a acompanham.
7. CONCLUSÃO
É importante a compreensão de que a diversidade nos torna não apenas diferentes,
mas únicos e, portanto, “não há sentido em buscarmos uma escola homogênea, no
que diz respeito aos alunos, materiais, objetivos, conteúdos, avaliações e métodos
didáticos.” (Funiber, s.d.,p.19).
É necessária a compreensão de que o foco da educação inclusiva é contribuir para a
redução do processo de exclusão escolar e social, pelo qual passam muitos alunos,
seja por situação d e desvantagem sociocultural, seja por suas características
particulares (necessidades educativasespeciais – NEE, classe social, necessidades
econômicas)”. (Funiber, s.d., p. 24).
Assim, se faz necessário que a escola busque desenvolver uma gestão comprometida
com a busca da excelência na qualidade do ensino ofertado e tenha preocupação com
a aprendizagem, garantindo a todos o direito a ela e a convivência social,
independentemente de qualquer particularidade. Dessa forma, será possível
desenvolver um trabalho que transformará as intenções educativas em ações efetivas.
Esta abordagem nos traz a necessidade de ver o mundo com outros olhos. E
engajados e comprometidos a promover a s mudanças necessárias e urgentes que
demandam a contemporaneidade. Assim, essa proposta contará com o envolvimento
de todos: escola, alunos, famílias e comunidade. Os alunos, principalmente o s que
possuem necessidades especiais, se sentem parte ativa na sala de aula.
Com a realização desta proposta espera-se uma melhora significativa também nos
resultados acadêmicos, uma vez que se busca ressignificar a prática docente,
procurando uma forma de ensinar que inclua a todos e promova mais e maior
9
interação entre os pares, considerando que é preciso fazer com que os alunos,
principalmente os que possuem necessidades especiais, se sintam parte ativa na sala
de aula (Funiber, s.d.).
É importante compreender que a diversidade nos torna não apenas diferentes, mas
únicos e, portanto, “não há sentido buscarmos uma escola homogênea, no que diz
respeito aos alunos, materiais, objetivos, conteúdos, avaliações ou métodos didáticos.”
(Funiber, s.d., p. 19).
Atender de maneira a contemplar a diversidade é um desafio já posto à educação , e é
preciso muito esforço para enfrentá-lo e superá-lo. Portanto, não é tarefa fácil, vivemos
em uma sociedade repleta de diversidades: étnico-racial, religiosa, cultural e isso traz
a necessidade de rever posturas, valores, estratégias e chegarmos ao ápice: mudar!
Sanches (2005) afirma que gerar uma escola inclusiva se constitui no grande desafio
da educação atual.
Os desafios propostos para os professores numa escola inclusiva são vários, como
por exemplo: participar de formações oferecidas pela escola e seus parceiros acerca
do trabalho inclusivo; buscar informações e formação continuada que ampliem seus
conhecimentos acerca da inclusão de novas metodologias de trabalho; priorizar o
desenvolvimento de habilidades sociais e cognitivas; acompanhar individualmente o
aluno na sala de aula e em atividades externas (como Educação Física), considerando
sua autonomia e autoestima; supervisionar anotações, tarefas, materiais escolares e
recadas; auxiliar no desenvolvimento das habilidades importantes para seu
crescimento, como organização, compromisso, responsabilidade, pontualidade e
respeito aos demais alunos, professores e funcionários; propor atividades nas quais os
alunos assistirão filmes tais como; Procurando Nemo, Irmão Urso e Megamente nos
quais perceberão que as diferenças existem, por tanto, trata-se tão somente de
respeitar e aceitá-las; propor aos alunos a construção de uma “cidade para todos”.
Para isso, utilizaram o Piskel (software de edição de imagens) e o programa Engine
Construct 2. Os alunos serão distribuídos em grupos, onde refletirão questões como
direito de todos e o que é preciso para vivenciar uma cultura de paz e inclusão.
Uma escola inclusiva considera ainda: potencializar as formas de intervenção, através
de trabalhos em grupos, para que aprendam a interagir com seus pares; oferecer
ensino cooperativo por meio de Jogos Educativos; considerar a gravidade d as
limitações do aluno; priorizar o desencadeamento do processo e implementação das
recomendações especificadas na avaliação diagnóstica inicial; tornar mais claras a s
instruções complexas das rotinas escolares; utilizar recursos tecnológicos na
realização das atividades na sala de aula (computador, lousa digital, jogos educativos,
10
etc.) simplificar os trabalhos d e longa duração, permitindo que o s grupos realizem em
diversas etapas, favorecendo maior interação entre eles.
Os desafios propostos para a escola inclusiva podem ser entendidos como: a
recepção, e tratamento de todos o s alunos e familiares com empatia, colaborando na
criação e conservação de um ambiente acolhedor que favoreça os cuidados e a
segurança das crianças que demandam especial atenção ; permitir o acesso a equipe
multiprofissional de atendimento aos alunos com necessidades educativas especiais –
NEE – (psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, etc.)avaliar
inicialmente por meio de sondagem os alunos atendidos, a fim de perceber sua s
supostas limitações e potencialidades, sem com isso subestimar ou rotulá-las.
Na construção de uma escola inclusiva todos os componentes da comunidade escolar
terão desafios que precisam ser enfrentados. As famílias também terão sua
participação nessa construção como: apresentar na hora da matrícula a avaliação
multidisciplinar/ neuropsicológica, no caso de crianças que precisem de atendimento
especial; participar de ações promovidas pela escola, a fim de compreender e
colaborar no processo de inclusão, ajudando a tornar a escola um espaço de todos;
participar da realização do plano de ações da escola no que cabem a família e a
comunidade; participar do processo de aprendizagem, adaptação e socialização d o
aluno; acesso a canal de comunicação com a escola; incentivar a autonomia do aluno
no processo educativo.
Portanto, o processo de inclusão educacional é uma das grandes questões
enfrentadas pela escola em nosso tempo. Envolve muitos e complexos desafios que
exigem a colaboração d e todos para o seu enfrentamento e equacionamento, pois a
educação deve considerar a pluralidade e diversidade das ideias e da existência.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Amiralian, M. L. T. M. (2005). Desmistificando a inclusão. Revista Psicopedagogia, São
Paulo, v. 22, n. 67, p. 59-66, .
Brasil. Decreto no. 3.298, de 20 de dezembro de 1999. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3298.htm>. Acesso em: 08/12/2023.
Brasil. Decreto no. 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Disponível em: <http://
portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/decreto%205296-2004.pdf>. Acesso em:
08/12/2023.
Funiber. (s.d.). Fundamentos da Educação Especial: Processos de atenção à
diversidade. 198p.
11
Funiber. (s.d.) As TIC na sala de aula. Aplicações didáticas se utilização de recursos.
122p.
MEC. (2007). Secretaria de Educação Básica. Indagações sobre Currículo.
Diversidade e Currículo. Brasília. 48p.
Mendes, E. G. (1999). A inclusão de alunos com necessidades educativas especiais
na rede municipal de ensino regular. Manuscrito não publicado. Universidade de São
Carlos. São Carlos.
Sanches, I. (2005). Compreender, Agir, Mudar, Incluir. Da investigação – ação à
educação inclusiva. Revista Lusófona de Educação, pág.127, 142.
UNESCO, (1994). Declaração de salamanca: Sobre princípios, políticas e práticas
na área das necessidades educativas especiais. Salamanca – Espanha.
12
ANEXOS
ENTREVISTA
GRAU DE PARENTESCO: ______________________________________________
1.IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO
NOME:_________________________________________
IDADE ATUAL:__ DATA DO NASCIMENTO:___/___/___ SÉRIE:____ TURMA: _____
ENDEREÇO:__________________________________________________________
BAIRRO:________________________________
FONE: ___________________________
NOME DO PAI:_________________________________________________________
PROFISSÃO:_____________________ RELIGIÃO:________________
IDADE:___________
NOME DA MÃE: _________________________________________________
PROFISSÃO:______________ RELIGIÃO:_________________
IDADE:________________
2. HISTÓRIA DE VIDA DO ALUNO
TEM ALGUM TIPO DE DEFICIÊNCIA? __________________
QUAL?_________________
A MÃE TEVE UMA GRAVIDEZ NORMAL? SIM ( ) NÃO ( )
QUAL?_____________________
QUAL A PARTICIPAÇÃO DO PAI ANTES E APÓS A
GESTAÇÃO?___________________
TEVE DOENÇA INFECTO CONTAGIOSA DURANTE A
GRAVIDEZ?__________________
QUAL O TIPODE PARTO?_____________________________________________
APRESENTOU ALGUM PROBLEMA AO
NASCER?____________________________
ANDOU COM QUE
IDADE?________________________________________________
TEM PARENTES QUE APRESENTAM ALGUM TIPO DE DEFICIÊNCIA?
_________________
3. CONTEXTO FAMILIAR:
SITUAÇÃO DOS PAIS: SEPARADOS ( ) JUNTOS ( )
A CRIANÇA VIVE COM
QUEM?________________________________________________
TEM IRMÃOS? SIM ( ) NÃO ( ) MENINOS ( ) MENINAS ( )
EM CASO DE SEPARAÇÃO DOS PAIS, HOUVE DISPUTA OU ACORDO SOBRE
QUEM FICARIA COM A CRIANÇA? QUAL O ACORDO ACERTADO?
___________________
QUE IDADE TINHA? QUE EXPLICAÇÃO LHE DERAM? COMO REAGIU?
__________________________________________________________________
CASO SEJAM SEPARADOS, ACONTECEM VISITAS? COMO A CRIANÇA REAGE?
__________________________________________________________________
CASO OS PAIS VIVAM JUNTOS, COMO CONVIVEM? JÁ SE SEPARARAM E SE
RECONCILIARAM? BRIGAM NA FRENTE DOS FILHOS? CONCORDAM OU
DIVERGEM NA EDUCAÇÃO DELES?
_____________________________________________________________________
DESCREVA A RELAÇÃO ENTRE OS IRMÃOS:
_____________________________________________________________________
A CRIANÇA DEMONSTRA PREFERÊNCIA POR ALGUM DOS SEUS IRMÃOS? E
13
DIFICULDADE COM ALGUM?
_____________________________________________________________________
JULGA-SE MAIS OU MENOS QUERIDA PELOS PAIS? COMO SE RELACIONA COM
OS PAIS? PAIS E FILHOS TEM ATIVIDADE DE LAZER?
___________________________________________________________________
PSICOMOTORA ( ) LINGUAGEM ( ) OUTRAS: EXPLIQUE.
_________________________
FEZ ALGUMA AVALIAÇÃO MÉDICA? QUAL?
_____________________________________________________________________
A CRIANÇA FAZ USO DE ALGUM TIPO DE MEDICAMENTO?
_____________________________________________________________________
DORME BEM? ________________________________________________________
QUE TIPO DE DOENÇA JÁ TEVE NA INFÂNCIA? ( ) BRONQUITE ( ) ALERGIA
( ) PROBLEMAS CARDÍACOS ( ) PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS ( ) CONVULSÕES
ESPECIFIQUE;________________________________________________________
CIRURGIAS? QUAIS?__________________________________________________
4. EMOCIONAIS:
DESCREVA O TEMPERAMENTO:_________________________________________
CHORA FACILMENTE? _________________________________________________
SE IRRITA FACILMENTE? _______________________________________________
TEM CIÚMES? ________________________________________________________
É CARINHOSO (A)______________________________________________________
DE QUE FORMA MANIFESTA CARINHO? __________________________________
HÁ AUTOAGRESSÃO? _________________________________________________
TEM MEDO? SE SIM DE QUE?___________________________________________
COMO COSTUMA REAGIR?_____________________________________________
QUAL A ATITUDE DOS PAIS?____________________________________________
USOU CHUPETA OU DEDO?______________ ATÉ QUANDO?_________________
ROEU OU RÓI AS UNHAS __________________ ATÉ QUANDO? ______________
APRESENTA OU APRESENTOU ALGUM OUTRO TIQUE NERVOSO?
QUAL?_______________________________________________________________
______
QUAL A ATITUDE DOS PAIS FRENTE A ESTES
HÁBITOS?_______________________________ MENTIRAS, FURTOS OU FUGAS
DE CASA? E QUAL ATITUDE DOS
PAIS?___________________________________________
COMO É A CRIANÇA EM CASA E O QUE ELA GOSTA DE
FAZER?__________________
5. ASPECTOS SOCIAIS:
ADAPTA-SE FACILMENTE AOS AMBIENTES? ______________________________
BRINCADEIRAS PREFERIDAS? __________________________________________
COM QUEM BRINCA?__________________________________________________
ONDE BRINCA?_______________________________________________________
QUE TIPOS DE BRINCADEIRAS
REJEITA?______________________________________
É CUIDADOSO COM SEU MATERIAL E SEUS BRINQUEDOS?_________________
REJEITA AS REGRAS DE CONVIVÊNCIA?__________________________________
6. SEXUALIDADE:
CURIOSIDADE SEXUAL: PERGUNTAS SOBRE QUESTÕES SEXUAIS, SOBRE
NASCIMENTO DE CRIANÇAS, COMPARAÇÕES COM O SEXO APOSTO? COM
IDADE SE
MANIFESTARAM?___________________________________________________
14
ALGUMA EXPERIÊNCIA SEXUAL
PRECOCE?___________________________________
FOI DADA ALGUMA INFORMAÇÃO SEXUAL? POR QUEM?
_______________________
7. PRÁTICAS PARA A VIDA INDEPENDENTE:
VESTE-SE SOZINHO?
______________________________________________________
FAZ USO DO BANHEIRO COM
AUTONOMIA?____________________________________
CONTROLA OS ESFÍNCTERES?
______________________________________________
ALIMENTA-SE SOZINHO(A)?
_________________________________________________
COMUNICA-SE
BEM?______________________________________________________
SABE TRANSMITIR
RECADO?________________________________________________
APRESENTA ALGUMA DIFICULDADE NA
LOCOMOÇÃO?__________________________
8. CONTEXTO ESCOLAR:
COM QUE IDADE O ALUNO COMEÇOU A FREQUENTAR A ESCOLA?
_________________________________________________________________
HOUVE ALGUMA MUDANÇA NA ESCOLA? ( ) SIM ( ) NÃO MOTIVO:
_____________________________________________________________________
HÁ QUANTO TEMPO ESTÁ NA ATUAL ESCOLA?
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GOSTA DA
ESCOLA?________________________________________________________
É OU FOI REPETENTE?
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QUAL A EXPECTATIVA FAMILIAR EM RELAÇÃO A APRENDIZAGEM DA
CRIANÇA/JOVEM?_____________________________________________________
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FAZ ALGUMA ATIVIDADE ESPORTIVA EXTRA ESCOLAR? QUAIS?
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QUAL O HORÁRIO E ONDE FAZ AS TAREFAS? NECESSITA DE AUXÍLIO ?
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ENVOLVIMENTO FAMILIAR COM A ESCOLA: REUNIÕES COMEMORAÇÕES,
OUTROS._____________________________________________________________
_________ de ____________________ de 2024.
Professora AEE
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