FP103-Trab- (2)

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FP103 – Fundamentos da educação especial: processos de atenção à diversidade
Trabalho conv. ordinária
Nome e sobrenome (s): 
Antonia Clea Alves Morais – BRFPMME4750730
Francisca Martins Bezerra – BRFPMME4747303
Priscila Silva Mendonça - BRFMME4747271
Sidennya Mercya Lima de Sousa Pires – BRFPMME4747275 
Código: 
BRFPMME4750730
BRFPMME4747303
BRFMME4747271
BRFPMME4747275 
Curso: Mestrado em Educação
Data: 21/01/2023
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INCLUSÃO SOCIAL: Um processo de sucesso educacional entre Escola x Família no desenvolvimento pedagógico.
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SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO ......................................................................................................................3
2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................................... 5
3. BREVE HISTÓRICO DO ESTUDO DE CASO .....................................................................6
4. INSTRUMENTO DE PESQUISA (ENTREVISTA) ............................................................... 7
5. ESCOLA X FAMÍLIA EM BUSCA DA INCLUSÃO ................................................................7
6. OBJETIVO GERAL .............................................................................................................. 8
7. OBETIVOS ESPECÍFICOS ..................................................................................................9
8. METODOLOGIA ...................................................................................................................9
9. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ................................................................................10
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................................10
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................11
12. ANEXOS ..........................................................................................................................12
1.INTRODUÇÃO
A inclusão, reconhece e aceita a diversidade na vida em sociedade. Ao garantir o acesso de todos às diferentes oportunidades, independente das peculiaridades de cada sujeito ou grupo social, instrumentaliza-os para o exercício da cidadania.
De acordo com o posicionamento do governo brasileiro quanto a crianças com necessidades especiais, a Constituição Federal de 1988, diz no seu, Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
Segundo as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica “A educação é o principal alicerce da vida social. Ela transmite e amplia a cultura, estende a cidadania, constrói saberes para o trabalho. Mais do que isso, ela é capaz de ampliar as margens da liberdade humana, à medida que a relação pedagógica adote, como compromisso e horizonte ético-político, a solidariedade e a emancipação”.
Também diz que: No desempenho dessa função social transformadora, que visa à construção de um mundo melhor para todos, a educação escolar tem uma tarefa clara em relação à diversidade humana: trabalhá-la como fator de crescimento de todos no processo educativo. Se nosso sonho e o nosso empenho são por uma sociedade mais justa e livre, precisamos trabalhar desde a escola o convívio e a valorização das diferenças, base para uma verdadeira cultura de paz.
Durante muito tempo, o diferente foi colocado à margem da educação: o aluno com deficiência, particularmente, era atendido apenas separado ou então simplesmente excluído do processo educativo, com base em padrões de normalidade; a educação especial, quando existente, também mantinha-se apartada em relação à organização e provisão de serviços educativos.
A adoção do conceito de necessidades educacionais especiais e do horizonte da educação inclusiva implica mudanças significativas. Em vez de se pensar no aluno como origem de um problema, exigindo-se dele um ajustamento a padrões de normalidade para aprender com os demais, coloca-se para os sistemas de ensino e para as escolas o desafio de construir coletivamente as condições para atender bem à diversidade de seus alunos.
A educação especial vem conquistando grande relevância teórica e prática, com progressos e mudanças nas atitudes da sociedade, tanto na teoria quanto nos serviços oferecidos.
Contudo, a evolução histórica da educação especial teve grande relevância a partir da segunda metade do século XIX, onde, de forma geral, esta modalidade toma forma como um capítulo de conhecimentos pedagógicos e didáticos, que se interessam especificamente pela educação de pessoas com diferentes déficits físicos e sensoriais. O momento histórico que se situa antes da segunda metade do século XIX trata essas pessoas, primeiramente, com uma atenção do tipo assistencial.
Em sua evolução, a escola brasileira torna-se mais democrática, mais acessível; todavia, não se preparou para receber e ensinar em função da diversidade de alunos que nela adentraram, considerando que estes apresentavam culturas e interesses diferentes daqueles propostos pelo sistema escolar. No processo de alfabetização, a escola deve reconhecer o conceito de criança e de diversidade. É preciso que haja o respeito ao processo de aprendizagem e desenvolvimento de cada criança, considerando-se os fatores socioculturais e reconhecendo-se as diferenças como especificidades constituintes da identidade dos sujeitos (diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas e religiosas…).
A Educação inclusiva compreende a educação especial dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço para todos. Ela favorece a diversidade na medida em que considera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar.
Educação inclusiva, portanto, significa educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar. A opção por este tipo de Educação não significa negar as dificuldades dos estudantes. Pelo contrário. Com a inclusão, as diferenças não são vistas como problemas, mas como diversidade. Educadores reconhecem, cada vez mais, a diversidade humana e as diferenças individuais que compõem seu grupo de alunos e se deparam com a urgência de transformar o sistema educacional e garantir um ensino de qualidade para todos os estudantes. A inclusão deve garantir a todas as crianças e jovens o acesso à aprendizagem por meio de todas as possibilidades de desenvolvimento que a escolarização oferece.
As práticas educacionais sempre tiveram atenção voltada ao desenvolvimento de todas as classes sociais, promovendo o acesso à cultura, o reconhecimento dos direitos e deveres dos sujeitos da aprendizagem. Desta forma, destacaremos o atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais. Portanto, agentes de inclusão, naquele caso, o mais importante não era a questão cognitiva, pois já estava visto, e aprendera as noções básicas da alfabetização de um modo peculiar, que não conseguíamos identificar o processo, somente o resultado. 
Segundo o Plano Nacional de Educação o estudante poderá beneficiar-se dos apoios de caráter especializado, como o ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização, no caso da: Deficiência visual e auditiva; mediação para o desenvolvimento de estratégias de pensamento, no caso da deficiência intelectual, adaptações do material e do ambiente físico, no caso da deficiência física; estratégias diferenciadas para adaptação e regulação do comportamento, no caso do transtorno global; ampliação dos recursos educacionaise aceleração de conteúdos para altas habilidades.
O que parecia impossível há algum tempo, a convivência entre os alunos ditos normais e os alunos com deficiência – está se tornando realidade e concretiza um conceito em educação: a inclusão, uma ideia que contempla a participação de todos, na escola, em especial daqueles que sempre foram considerados como “doentes” e incapazes frente aos padrões de normalidade. 
 2. JUSTIFICATIVA
 Na cidade de Guaraciaba do Norte, no estado do Ceará, a Secretaria Municipal de Educação realiza ações na área de Inclusão através do projeto AEE - Atendimento Educacional Especializado, nas salas de recursos multifuncionais se caracteriza por ser uma ação do sistema de ensino no sentido de acolher a diversidade ao longo do processo educativo, constituindo-se num serviço disponibilizado pela escola para oferecer o suporte necessário às necessidades educacionais especiais dos alunos, favorecendo seu acesso ao conhecimento.
O atendimento educacional especializado constitui parte diversificada do currículo dos alunos com necessidades educacionais especiais, organizado institucionalmente para apoiar, complementar e suplementar os serviços educacionais comuns. Dentre as atividades curriculares específicas desenvolvidas no atendimento educacional especializado em salas de recursos se destacam: o ensino da Libras, o sistema Braille e o Soroban, a comunicação alternativa, o enriquecimento curricular, dentre outros, constituindo um conjunto de procedimentos específicos mediadores do processo de apropriação e produção de conhecimento.
O objetivo principal é apoiar os professores que tem na sala comum alunos com necessidades educativas especiais, bem como atender esses na sala para aprimorar o seu processo de ensino aprendizagem, trabalhando dificuldades das séries anteriores.
 Para o ingresso na Sala Multifuncional o aluno deve estar matriculado e frequentando o Ensino Fundamental, na classe comum das séries iniciais podendo o serviço estender-se de escolas próximas nas quais ainda não exista esse atendimento e ter sido submetido à avaliação psicoeducacional, realizada no contexto escolar e registrada em relatório próprio contendo direcionamento pedagógico e indicação dos procedimentos adequados às necessidades educacionais levantadas.
O acompanhamento pedagógico do aluno deverá ser registrado semestralmente, e registrando os avanços acadêmicos e situações que ocorreram neste período. Eu, pessoalmente acompanhei o trabalho realizado no município de Guaraciaba do Norte, nas seis escolas que foram contempladas: E.E.I.F. João Barreto dos Santos, E.E.I.F. Correios, E.E.I.F. São Félix I , E.E.I.F. Ana Ferreira Chaves, E.E.I.F. Silvestre Fernandes de Mesquita, E.E.I.F. José Florêncio Soares, atendendo aproximadamente 98 alunos com deficiência (Física, Auditiva, Visual, Mental e Transtornos Globais do desenvolvimento).
3. BREVE HISTÓRICO DO ESTUDO DE CASO
O aluno Jeferson é o quinto filho de uma família de cinco irmãos de vida simples da zona rural onde nenhum dos outros apresentam nenhum distúrbio ou transtorno. Nasceu de parto normal e a mãe teve uma gravidez tranquila. Fez algumas consultas médicas no decorrer da gravidez, mas não um pré-natal como deveria. 
Desde cedo o aluno Jeferson da Silva Pinto, teve que conviver como aquele que é diferente, pois aos um ano e cinco meses seus pais já perceberam que havia algo incomum; uma vez que, como já tinham outros filhos perceberam que havia algo de errado, no entanto achavam que tudo aquilo ia mudar e logo em breve a criança se desenvolveria como os demais filhos. O tempo passou e só foram procurar ajuda quando iniciou a vida estudantil numa escola pública da zona rural em sua própria comunidade, aos três anos de idade. Logo nos primeiros meses a escola chamou os pais para uma conversa onde o alertaram de que a criança precisava de ajuda especializada, para que pudesse se desenvolver melhor. Não aceitando a proposta da escola os pais decidiram transferi-lo para uma escola particular achando que o problema era a escola e não a criança. Ao matricular o filho na rede particular, aconteceu a mesma coisa. Foram chamados pela coordenação pedagógica para que procurassem ajuda especializada. Foi então que procuraram o CAPS e a partir daquele momento começaram uma longa jornada para chegarem a um diagnóstico definitivo. Aos cinco anos e seis meses foi dado o diagnóstico definitivo: Transtorno do espectro do autismo. Os pais retornam com Jeferson para a escola pública e também o matriculam numa sala do AEE, onde com poucos meses percebem que a acolhida, o carinho e o respeito dos profissionais os fizeram sentir-se seguros e confiantes de que seu filho estava num ambiente onde o mesmo pudesse desenvolver melhor suas habilidades pois era nítido o seu gosto pela arte e ciências humanas.
4. INSTRUMENTO DE PESQUISA (ENTREVISTA)
Foi realizada uma entrevista com os pais, onde os mesmos relataram que Jeferson nasceu de parto normal no hospital e a mãe teve uma gravidez tranquila. Crescia normalmente e ainda muito pequeno (mais ou menos aos sete meses) a mãe relatou que achava o seu desenvolvimento diferente dos demais filhos. Mas somente ao completar um ano e cinco meses foi realmente onde puderam ver algo incomum. Ainda não falava, não andava e não interagia com os irmãos. Estava sempre isolado, não aceitava inúmeros sabores e se irritava demasiadamente com barulhos e aglomerações, não aceitava que o abraçassem e muitas vezes achavam que ele não escutava. Mas isso não os levou a aceitar o problema e procurar ajuda. Acreditavam que o seu desenvolvimento iria progredir sem interferência médica.
Ao iniciar a vida escolar com a ajuda de professores, coordenadores pedagógicos e psicopedagogos, foi que a aceitação aconteceu. Começando um trabalho com inúmeros profissionais como: Assistente social, psicopedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo, nutricionista e neuropediatra. As mudanças começaram a surgir. De maneira lenta e gradual pois todo acompanhamento foi através do Sistema Único de Saúde, mas deu certo e hoje Jeferson frequenta a escola regular com ajuda de um cuidador e também frequenta a sala do AEE. Suas professoras (tanto do AEE, como do ensino regular) relataram que Jeferson é uma criança que vem tendo um desenvolvimento satisfatório de acordo com sua deficiência. A cada dia ele evolui e interage com alguns colegas, brinca, participa de jogos, desenha com perfeição, gosta de matemática e de jogos de concentração.
5. ESCOLA X FAMÍLIA EM BUSCA DA INCLUSÃO
Segundo a Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994, P.6), “Existe o consenso crescente de que as crianças e jovens com necessidades educativas especiais devem ser incluídos nas estruturas educativas destinadas a maioria das crianças, jovens o que conduziu ao conceito da escola inclusiva.
Mediante a este encaminhamento a educação faz um árduo caminho na luta pela inclusão, das pessoas com necessidades educacionais especiais – NEE, onde resgatam e reforçam o sentimento humano, na luta da educação para todos, independentemente de qualquer condição natural adquirida; pois têm surgido muitos paradigmas sobre qual melhor maneira destas pessoas serem alcançadas através da educação podendo desenvolver suas habilidades e aprendizado para a vida inteira.
Pois, pessoas com Necessidades Educacionais Especiais - NEE, não devem ser tirados o direito de se trabalhar em grupo, para melhorar o desenvolvimento de suas competências gerais, como trabalho em grupo, comunicação oral e escrita, o uso de tecnologias da informação, a comunicação e habilidade intelectual para o sucesso da aprendizagem; independentemente das suas necessidades, em nossa pesquisa estamos tratando de um aluno com transtorno do espectro do autismo. Com isso, nossa pesquisa traz a necessidade de alertar as famílias da importância da crianças estar inserida numa sociedade onde ela possa ter o direito de se desenvolver, levando-as a refletir que o medo, a falta de informação, o preconceito e a discriminação trazem para seusfilhos uma perca irreparável, pois os mesmos tem o mesmo direito e precisam ser respeitados para que possam viver em uma sociedade repleta de diversidade: étnico-racial, religiosa, cultural, e outros.
Sanches (2005), afirma que gerar uma escola inclusiva se constitui em um grande desafio da educação atual. Segundo a autora, vivenciar uma educação inclusiva “Leva a escola a responsabilidade de excluir para incluir e de educar a diversidade dos seus públicos, numa perspectiva de sucesso de todos, pois cada um, independentemente da sua cor, raça, cultura, religião, deficiência metal, psicológica ou física”. (Sanches,2005. P.128). Com tudo, em todos os momentos se faz necessário compreender, que para conseguimos vivenciar essa mudança, a Escola precisa ser um espaço democrático, que humaniza a aprendizagem e assegure, o desenvolvimento como criança, adolescente e jovem em crescimento biopsicossocial, que considere seus interesses dos seus pais, suas necessidades, potencialidades, seus conhecimentos e sua cultura”.
A família precisa ser olhada de maneira diferenciada e ajudada, uma vez que a escola pública tem como clientela famílias onde os filhos muitas vezes são de pais separados, alcoólatras, pobreza extrema, muitos criados pelos avós porque os pais o abandonaram, portadores de uso de drogas e mães que se prostituem para ganhar a vida. Porém temos também famílias bem estruturas e com muita responsabilidade, onde os filhos fruto da escola pública chegam as universidades sendo que esse público vem aumentando significativamente.
 6. OBJETIVO GERAL
Apoiar os professores que tem na sala comum alunos com necessidades educativas especiais, bem como atender esses na sala para aprimorar o seu processo de ensino aprendizagem, trabalhando dificuldades das séries anteriores, tornando-se viável a participação efetiva, em igualdade de oportunidades, para o pleno desenvolvimento de todos, tendo as famílias como parceiras nesta luta de incluir.
 7. OBETIVOS ESPECÍFICOS
· Conhecer novas formas e metodologias de trabalho na diversidade que permitem o aprendizado em diferentes formatos, favorecendo aos alunos o desenvolvimento de suas habilidades e proporcionar o apoio necessário às suas dificuldades.
· Explorar projeto educativo com base no estudo de caso de um aluno com Necessidades Educacionais Especiais – NEE - Transtorno do espectro do autismo.
· Estimular o desenvolvimento cognitivo para que se perceba capaz de aprender acreditando em si e em suas potencialidades.
 8. METODOLOGIA
O Espaço Escolar, e um campo democrático coletivo, onde se busca distribuir o conhecimento, como também contribuir de forma efetiva com desenvolvimento integral de todos os alunos. No Brasil a LEI nº 13.146 de 6 de julho de 2015, Lei Brasileira de inclusão de pessoas com deficiência, “estabelece o termo pessoa com deficiência, e o Decreto 7.611/2011, considera público – alvo da educação especial as pessoas com deficiência, com transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades ou superlotação (Brasil,2011).
O Enfoque de Necessidade Educação Especial – NEE, transcende a educação de determinados alunos, para se envolver na educação em geral, já que “Leva a identificação das necessidades dos sistemas educativos, das escolas e das salas de aula para promoverem a aprendizagem e a participação de todos os alunos e com todos” MEC (2006, p.36). Daí a importância das políticas de integração e de inclusão, para fornecer uma institucionalidade que acolhe a todas as pessoas com deficiência sem exceções.
Com base na (BNCC), Base Nacional Comum Curricular traz, nessa perspectiva, as competências gerais; temas como música, repertório, cultural, empatia e cooperação. É imprescindível abandonar ideias enraizadas sobre a educação, ( UNESCO 2012 ), e reorientar os sistemas educacionais para combater a exclusão; fatos como: as causas da desigualdade e a exclusão persistente, são sócio históricos e diversas nas comunidades sociais de cada país, outro fato, as relações entre educação, desigualdade e a exclusão nas sociedades contemporâneas são complexas, e a educação também pode ser um meio para diminuir a desigualdade e a exclusão; então é preciso que os profissionais da educação inclusiva, é uma realidade, pensem que, “ o desenvolvimento de escolas inclusivas é uma utopia e pode ser uma verdade, mas as utopias são necessárias para alcançar um mundo melhor e a educação é um instrumento essencial para transformar a sociedade” ( Blanco,2016, p.21).
 9. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
· Encontro com as famílias e profissionais especializados onde relatam a importância e a necessidade da inclusão.
· Entrevista com famílias com crianças portadoras de algumas Necessiddade Educacional Especial – NEE.
· Visitas as escolas públicas tanto da zona rural com da zona urbana para uma conversa com os gestores escolares como é feito o trabalho com crianças com Necessidade Educacional Especial na sala regular.
· Visitas as Salas do AEE do município para conversar e observar como se dá o acompanhamento das crianças que frequentam estas salas.
· Parceria entre Secretaria de Educação e Assistência Social para assegurar os direitos das crianças referentes a: educação, médicos especilizados, saúde da família e assistência familiar.
· Entrevista, com a escola e a família do estudo do caso, percebendo que um diagnóstico precoce é fundamental para uma criança com alguma necessidade especial, possa se desenvolver e viver melhor em sociedade.
Observação da criança, e percepção das titudes e evolução citadas por todos os profissionais que o acompanham.
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto de todos os desafios que são diariamente enfrentados, compreender a educação especial é perceber que todos nós somos diferentes e muito mais que respeito às diferenças é uma questão de cidadania. A possibilidade de um novo cenário é possível, pois as mudanças ocorrem cotidianamente. Atitudes em parcerias com profissionais da escola e os demais públicos podem possibilitar uma inclusão efetiva, e não só garantir o ensino regular, mas também favorecer todas as possibilidades pedagógicas, físicas e humanas para o desenvolvimento integral de suas potencialidades, buscando um mundo social inspirado na diversidade na integração da pessoa com deficiência, pois só trabalhar a integração ou a inclusão de forma isolada é deficitário, pois ambos são distintos um do outro. Integrar e incluir é quando esperamos que a pessoa com deficiência se adapte a tudo que já existe na escola, ou seja, tenha condições de frequentar a escola e do jeito que ela e sem se sentir diferente ou incapaz, pois diante dos estudos e pesquisas, se constata que é possível a inclusão de crianças com deficiência na sala de ensino comum e o sucesso das mesmas em seu desenvolvimento.
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Plano Nacional de Educação
pne.mec.gov.br
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf
Constituição Federal
www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Núnez, M. T., & Silva, L. G. S. (2014) A evolução da educação especial na legislação española e brasileira.
BLANCO, R. Aprendendo na diversidade: Implicações educativas. Foz do Iguaçu: 2003.
BRASIL, Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: SEESP/MEC, 2015.
FREIRE, P. (2004). Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.
SANTOS E PEQUENO 2011, Valdecí dos Memorial descritivo. Memórias da caminhada epistemológica acadêmica-profissional na constituição da identidade profissional.
12. ANEXOS
ENTREVISTA
GRAU DE PARENTESCO: ____________________________________________________
1.IDENTIFFICAÇÃO DO ALUNO NOME:_________________________________________
IDADE ATUAL:_______DATA DO NASCIMENTO:___/___/___ SÉRIE:_____TURMA: _____
ENDEREÇO:_______________________________________________________________
BAIRRO:_________________________________FONE: ___________________________NOME DO PAI:_____________________________________________________________
PROFISSÃO:_____________________RELIGIÃO:________________IDADE:___________
NOME DA MÃE:_____________________________________________________________________
PROFISSÃO:_______________RELIGIÃO:_________________IDADE:________________
2.	HISTÓRIA DE VIDA DO ALUNO
TEM ALGUM TIPO DE DEFICIÊNCIA? ___________________QUAL?_________________
A MÃE TEVE UMA GRAVIDEZ NORMAL? SIM ( ) NÃO QUAL?_____________________
QUAL A PARTICIPAÇÃO DO PAI ANTES E APÓS A GESTAÇÃO?___________________
TEVE DOENÇA INFECTO-CONTAGIOSA DURANTE A GRAVIDEZ?__________________
QUAL O TIPO DE PARTO?___________________________________________________
APRESENTOU ALGUM PROBLEMA AO NASCER?________________________________
ANDOU COM QUE IDADE?___________________________________________________
TEM PARENNTES QUE APRESENTAM ALGUM TIPO DE DEFICIÊNCIA?_____________________________________________________________
3. CONTEXTO FAMILIAR:
SITUAÇÃO DOS PAIS: SEPARADOS ( ) JUNTOS ( )
A CRIANÇA VIVE COM QUEM?________________________________________________
TEM IRMÃOS? SIM ( ) NNÃO ( ) MENNINOS ( ) MENINAS ( ) 
EM CASO DE SEPARAÇÃO DOS PAIS, HOUVE DISPUTA OU ACORDO SOBRE QUEM FICARIA COM A CRIANÇA? QUAL O ACORDO ACERTADO?_______________________________________________________________
QUE IDADE TINHA? QUE EXPLICAÇÃO LHE DERAM? COMO REAGIU?__________________________________________________________________
CASO SEJAM SEPARADOS, ACONTECEM VISITAS? COMO A CRIANÇA REAGE?__________________________________________________________________
CASO OS PAIS VIVAM JUNTOS, COMO CONVIVEM? JÁ SE SEPARARAM E SE RECONCILIARAM? BRIGAM NA FRENTE DOS FILHOS? CONCORDAM OU DIVERGEM NA EDUCAÇÃO DELES?
__________________________________________________________________________
DESCREVA A RELAÇÃO ENTRE OS IRMÃOS:
__________________________________________________________________________
A CRIANÇA DEMONSTRA PREFERÊNCIA POR ALGUM DOS SEUS IRMÃOS? E DIFICULDADE COM ALGUM?
__________________________________________________________________________
JULGA-SE MAIS OU MENOS QUERIDA PELOS PAIS? COMO SE RELACIONA COM OS PAIS?
PAIS E FILHOS TEM ATIVIDADE DE LAZER?___________________________________________________________________
OS PAIS TÊM CONSCIÊNCIA DOS DIREITOS DO SEU FILHO À EDUCAÇÃO INCLUSIVA? EXIGEM A GARANTIA DE SEUS DIREITOS? __________________________________________________________________________
4. ASPECTOS INDIVIDUAIS DO ALUNO:
4.1. CLÍNICOS
APRESENTA DIFICULDADE: ( ) AUDITIVA ( ) VISUAL ( ) COGNITIVA ( ) PSICOMOTORA ( ) LINUAGEM ( ) OUTRAS: EXPLIQUE.________________________________________________________________
FEZ ALGUMA AVALIAÇÃO MÉDICA? QUAL?
__________________________________________________________________________
A CRIANÇA FAZ USO DE ALGUM TIPO DE MEDICAMENTO?
__________________________________________________________________________
DORME BEM? _____________________________________________________________
QUE TIPO DE DOENÇA JÁ TEVE NA INFÂNCIA? ( ) BRONQUITE ( ) ALERGIA
 ( )PROBLEMAS CARDÍACOS ( ) PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS ( ) CONVULÇÕES ESPECIFIQUE;_____________________________________________________________
CIRURGIAS? QUAIS?________________________________________________________
4.2 EMOCIONAIS:
DESCREVA O TEMPERAMENTO:______________________________________________
CHORA FACILMENTE? ______________________________________________________
SE IRRITA FACILMENTE? ___________________________________________________
TEM CIÚMES? _____________________________________________________________
É CARINHOSO(A)___________________________________________________________
DE QUE FORMA MANIFESTA CARINHO? ______________________________________
HÁ AUTO-AGRESSÃO? _____________________________________________________
TEM MEDO? SE SIM DE QUE?________________________________________________
COMO COSTUMA REAGIR?__________________________________________________
QUAL A ATITUDE DOS PAIS?_________________________________________________
USOU CHUPETA OU DEDO? ______________ATÉ QUANDO?______________________
ROEU OU RÓI AS UNHAS________________________ATÉ QUANDO? ______________
APRESENTA OU APRESENTOU ALGUM OUTRO TIQUE NERVOSO? 
QUAL?_____________________________________________________________________
QUAL A ATITUDE DOS PAIS FRENTE A ESTES HÁBITOS?_________________________
_________________________________MENTIRAS, FURTOS OU FUGAS DE CASA? E QUAL ATITUDE DOS PAIS?___________________________________________________
COMO É A CRIANÇA EM CASA E O QUE ELA GOSTA DE FAZER?__________________
5. ASPECTOS SOCIAIS:
ADAPTA-SE FACILMENTE AOS AMBIENTES? ___________________________________
BRINCADEIRAS PREFFERIDAS? ______________________________________________
COM QUEM BRINCA?_______________________________________________________
ONDE BRINCA?____________________________________________________________
QUE TIPOS DE BRINCADEIRAS REJEITA?______________________________________
É CUIDADOSO COM SEU MATERIAL E SEUS BRINQUEDOS?_____________________________________________________________
REJEITA AS REGRAS DE CONVIVÊNCIA?______________________________________
7. SEXUALIDADE:
CURIOSIDADE SEXUAL: PERGUNTAS SOBRE QUESTÔES SEXUAIS, SOBRE NASCIMENTO DE CRIANÇAS, COMPARAÇÕES COM O SEXO APOSTO? COM IDADE SE MANIFESTARAM?
__________________________________________________________________________
ALGUMA EXPERIÊNCIA SEXUAL PRECOCE?___________________________________
FOI DADA ALGUMA INFORMAÇÃO SEXUAL? POR QUEM? _______________________
7. PRÁTICAS PARA A VIDA INDEPENNDENTE:
VESTE-SE SOZINHO? ______________________________________________________
FAZ USO DO BANHEIRO COM AUTONOMIA?____________________________________
CONTROLA OS ESFINCTERES? ______________________________________________
ALIMENTA-SE SOZINHO(A)? _________________________________________________
COMUNICA-SE BEM?______________________________________________________
SABE TRANSMITIR RECADO?________________________________________________
APRESENTA ALGUMA DIFICULDADE NA LOCOMOÇÃO?__________________________
8. CONTEXTO ESCOLAR:
COMQUE IDADE O ALUNO COMEÇOU A FREUENTAR A ESCOLA?_________________________________________________________________
HOUVE ALUMA MUDANÇA NA ESCOLA? ( ) SIM ( ) NÃO MOTIVO: __________________________________________________________________________
HÁ QUANTO TEPO ESTÁ NA ATUAL ESCOLA?_________________________________________________________________
GOSTA DA ESCOLA?________________________________________________________
É OU FOI REPETENTE?______________________________________________________
QUAL A ESPECTATIVA FAMILIAR EM RELAÇÃO A APRENDIZAGEM DA CRIANÇA//JOVEM?_________________________________________________________
FAZ ALGUMA ATIVIDADE ESPORTIVA EXTRA ESCOLAR? QUAIS?___________________________________________________________________
QUAL O HORÁRIO E ONDE FAZ AS TAREFAS? NECESSITA DE AUXÍLIO?_________________________________________________________________
ENVOLVIMENO FAMILIAR COM A ESCOLA: REUNIÕES COMEMORAÇÕES, OUTROS._________________________________________________________________
GUARACIABA DO NORTE ______ DE _______________2023.
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