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MAPAS MENTAIS - DIREITO CIVIL IV - CONTRATOS

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DIREITO CIVIL - CONTRATOS
ATÍPICOS
NÃO previsto em lei;
Contratos LIVREMENTE ELABORADO;
NÃO pode colocar qualquer coisa, se
for ilegal.
CONTRATOS
TÍPICOS
RECONHECIDOS formalmente pelo
direito;
NÃO é rígido, pois a lei deixa margem
de inovação das partes contratantes.
EXEMPLOS
1) Entrega de animal aos cuidados de
3º durante viagem.
CONTRATO DE DEPÓSITO
Depositante Depositário
Depositante se nega a devolver? Ele é obrigado a devolver o
bem, a não ser que surja despesas e o depositante se nega a
pagar, então, ele pode reter o bem.
2) Direito de preferencia na hipótese
de venda do imóvel.
CONTRATO DE LOCAÇÃO
Locador Locatário
3) 3º interessado que pode subrogar-
se nos direitos do credor.
CONTRATO DE FIANÇA
O que acontece se uma pessoa faz um contrato de seguro
de vida e após 2 meses desenvolve depressão, e 1 ano
depois comete suicídio. Não houve má fé no ato do
contrato. A seguradora tem que pagar? Se a seguradora
provar que o mesmo agiu de má fé, ela não é obrigada a
pagar.
COMPRA E VENDA
Uma pessoa se obriga a transferir a outra o
domínio da coisa corpórea ou incorpórea,
mediante pagamento de certo preço em
dinheiro ou valor fiduciário correspondente;
Troca da coisa por $.
O OBJETO desse contrato é a transferência
de um bem do vendedor ao comprador,
mediante pagamento em $.
Abandono do rem pro rem (coisa por
coisa) e surgimento do rem pro pretio
(coisa por $).
O QUE É? CLASSIFICAÇÃO
BILATERAL OU SINALAGMATICO: obrigações
a ambas partes.
ONEROSO: repercussão econômica com a
sua elaboração para ambas partes.
ALEATÓRIOS OU COMUTATIVOS:
comutativos (prestação certa) e aleatórios
(riscos de não ser certa).
CONSENSUAL: consenso das partes.
FORMAL OU INFORMAL.
INSTANTÂNEO OU DE LONGA DURAÇÃO.
PARITÁRIO OU DE ADESÃO: paritário (partes
estão em pé de igualdade) contrato de
adesão (somente uma das partes estipula
as cláusulas).
DOAÇÃO PURA E SIMPLES é
a única que não é
sinalágmatica.
PARTES
O QUE É?
Devem ser capazes e apresentar
consentimento válido, isento de vícios. 
Legitimação/Aptidão específica (ex: art.
1.647, I, do CC);
Capacidade geral das partes;
Entretanto, nem todos os capazes estão
legitimados a poderem firmar contratos de
compra e venda. Em alguns casos, por
exemplo, não poderá vender sem a outorga
uxória.
OBS: "Nem todos os capazes estão aptos a
praticar todos os atos da vida civil". Sendo o
contrato de compra e venda um negócio
jurídico, deve revestir-se de todos os requisitos
para que possa ser considerado válido.
RES (A COISA)
O QUE É?
Susceptível de apreciação econômica.
Contrato de compra e venda precisa dessa
atribuição de valor.
Se coisa se perde: Indenização tem como
base o valor da coisa.
Coisa deve estar disponível no comercio,
deve poder ser comercializada. Por
exemplo, pai que dá terreno ao filho e
coloca clausula que bem não pode ser
vendido, penhorado, é uma clausula de
inaliebilidade. Art. 1848 e 1911.
Individuada ou determinável, com exceção
dos contratos aleatórios.
Não existe antecipação de herança:
Somente doação (antecipação da legítima)
de ascendente para descendente. Pacta
corvina: quando se negocia algo a uma
possível herança, que possivelmente irei
receber. Art. 426.
Bens públicos não podem ser objetos de
compra e venda, somente por desafetação
para retirar impedimento por ser bem
público e comprovado para onde valor vai,
e depois poderá ser vendido. Todos os bens
que não se depreciam com o tempo devem
ser desafetados, os depreciáveis
rapidamente que perderam valor
econômico podem ser levados a leilão sem
desafetar imóveis devem ser desafetados.
Art 100. 
PRETIUM (PREÇOS)
O QUE É?
Imprescindível ter valor.
Determinado ou determinável em moeda
nacional.
De coisas que estejam no Brasil só em
moeda brasileira corrente.
Art. 489: Será nulo contrato quando preço
for determinado por apenas uma das
partes, visa impedir preços cartelizados,
arbitra preço e monopoliza.
Pode ser deixada a fixação ao arbítrio de
terceiro (art. 485 CC), que é tido por muitos
como mandatário das partes ou perito. Ex.:
na compra e venda de imóvel é comum a
avaliação por imobiliária ou especialista.
CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS
DA COMPRA E VENDA
ART. 491
PAGAMENTO DO PREÇO
Vendedor não é obrigado entregar a coisa
imediatamente se venda for a crédito (não
tem haver com cartão de crédito).
Se partes combinarem pode entregar.
Em contrato de valores mais robustos.
ART. 493
OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR
NO LUGAR PACTUADO
Via de regra no domicilio do devedor.
Partes podem convencionar diferente.
Deve cumprir o que foi pactuado.
ART. 441 E 447
OBRIGAÇÃO DE GARANTIA
Obrigação de garantia.
Vícios redibitórios e evicção.
No caso de defeito oculto, sendo a venda
conjunta, se há união entre as coisas
vendidas o Comprador pode rejeitar todas.
É responsável pelos riscos, via de regra,
aquele que detém o domínio do objeto, até
o momento da tradição ou do registro,
portanto, transferido o domínio transfere-se
a responsabilidade.
ART. 492, 494 E
236
RESPONSABILIDADE PELOS
RISCOS
ART. 490 E 502
DESPESAS DO CONTRATO
O artigo 490 no código civil dispõe de quem é a responsabilidade para o pagamento
dessas despesas, salvo cláusula em contrário, ficarão as despesas de escritura e
registro a cargo do comprador, e a cargo do vendedor as da tradição. 
DESPESAS E RISCOS DO
CONTRATO
ART. 490 
E sob a responsabilidade do vendedor as
despesas com tradição. 
 Salvo estipulação em contrário, pois a
norma só incide se não houver outra
previsão contratual. 
ART. 491
O pagamento deve ser feito a vista se não
foi estipulado de maneira diferente, mas se
a venda for a prazo deve o vendedor
entregar a coisa antes de receber o preço,
a não ser em caso de insolvência do
comprador, podendo ser substituído por
caução ou garantia. 
ART. 492
 Até o momento da tradição a coisa perece
ao vendedor, e o preço ao comprador. 
 Compete ao comprador também, os riscos
das referidas coisas, se estiver em mora de
as receber, logo que ordenadas no tempo,
lugar e pelo modo ajustado.
RESTRIÇÕES LEGAIS AS
PARTES
VENDA DE
ASCENTE A
DESCENDENTE
Arts. 496, 533, 544, 1.692, 1.725.
Art. 496. É anulável a venda de ascendente a
descendente, salvo se os outros descendentes
e o cônjuge do alienante expressamente
houverem consentido.
A venda de descendente para ascendente pode; 
O compromisso de compra e venda está inserido na
proibição legal; 
A dação em pagamento (art. 357) também não pode; 
No caso de constituir uma hipoteca não há
unanimidade na doutrina, sendo que a maioria
entende que pode ser feita sem anuência. Mas abre
espaço para fraude à lei;
No caso de troca de valores desiguais, aplica-se a
regra do art. 533, II; observar se vai ser troca ou
compra e venda. – no 533 anula troca entre
descendentes e ascendentes.
ART. 544
Se um dos herdeiros for menor, poderá o
magistrado suprir a autorização, ouvido o
MP, nomeando curador especial (art. 1692
CC), como pais são diretamente
interessados
ART. 533
Atenção aos Enunciados 177 da III Jornada e
368 da IV Jornada de Direito Civil; 
Parte da doutrina entende que, por
analogia, a regra do art. 496 deve ser
também aplicada à união estável conforme
dispõe o art. 1.725 da lei civil.
ART. 1.692
VENDA DE BENS
SOB ADM.
ART. 497
Sob pena de nulidade, não podem ser
comprados, ainda que em hasta pública:
I - pelos tutores, curadores, testamenteiros e
administradores, os bens confiados à sua
guarda ou administração;
II - pelos servidores públicos, em geral, os bens
ou direitos da pessoa jurídica a que servirem,
ou que estejam sob sua administração direta
ou indireta;
III - pelos juízes, secretários de tribunais,
arbitradores, peritos e outros serventuários ou
auxiliares da justiça, os bens ou direitos sobre
que se litigar em tribunal, juízo ou conselho, no
lugar onde servirem, ou a que se estender a
sua autoridade;
IV - pelos leiloeiros e seus prepostos, os bens
de cuja venda estejam encarregados.
Parágrafo único. As proibições deste artigo
estendem-se à cessão de crédito.
VENDA ENTRE
CONJUGÊS
ART. 499
Art. 499. É lícita a comprae venda entre
cônjuges, com relação a bens excluídos da
comunhão.
Também se aplica união estável.
Arts. 504, 1.331. 
Art. 504. Não pode um condômino em coisa
indivisível vender a sua parte a estranhos, se
outro consorte a quiser, tanto por tanto. O
condômino, a quem não se der conhecimento
da venda, poderá, depositando o preço, haver
para si a parte vendida a estranhos, se o
requerer no prazo de cento e oitenta dias, sob
pena de decadência.
Consortes: os casados não poderão, via de
regra, efetivar contrato entre si. 
Pessoas casadas: art. 1647 CC;
Locação em relação ao Locatário: Direito de
preferência. 
ART. 1331
VENDA DE
PARTE INDIVISA
EM CONDOMINIO
REGRAS ESPECIAIS DA
COMPRA E VENDA
VENDA POR
AMOSTRA,
PROTIPO OU POR
MODELO
Arts. 484 e 389.
 Art. 484. Se a venda se realizar à vista de
amostras, protótipos ou modelos, entender-
se-á que o vendedor assegura ter a coisa as
qualidades que a elas correspondem.
 Parágrafo único. Prevalece a amostra, o
protótipo ou o modelo, se houver contradição
ou diferença com a maneira pela qual se
descreveu a coisa no contrato
ART. 389
Havendo contradição ou diferença na
qualidade da coisa entregue e a amostra,
exibida no momento da contratação,
considera-se inadimplente o vendedor que
responde por perdas e danos e determinações
do Art. 389 CC.
Pacta sunt servanda (força obrigatória do
contrato).
VENDA A
CONTENTO 
Arts. 509 a 512.
ART. 509 
A venda feita a contento do comprador
entende-se realizada sob condição
suspensiva, ainda que a coisa lhe tenha sido
entregue; e não se reputará perfeita,
enquanto o adquirente não manifestar seu
agrado.
Nesse caso, o comprador não conhece o bem
que irá adquirir, havendo aprovação inicial. 
Ex: venda de vinhos, perfumes, gêneros
alimentícios, etc.
ART. 510
Também a venda sujeita a prova presume-se
feita sob a condição suspensiva de que a
coisa tenha as qualidades asseguradas pelo
vendedor e seja idônea para o fim a que se
destina.
Nesse caso, o bem é conhecido do comprador
que somente precisa da prova de que o bem a
ser adquirido é aquele que já se conhece. 
São modalidades de venda sob condição
suspensiva. Assim, a venda somente se
considera realizada quando o comprador
demonstra sua aquiescência acerca da coisa
recebida. 
Se houve pagamento ou venda à terceiro, em
regra, considera-se tacitamente que aceitou.
Este direito não é transmissível, nem por ato
inter vivos nem mortis causa. Mas será oponível
aos herdeiros do vendedor, como é óbvio. 
VENDA SUJEITO A
PROVA
VENDA AD
MENSURAM 
VENDA AD 
CORPUS
 ART. 500
 Se, na venda de um imóvel, se estipular o
preço por medida de extensão, ou se
determinar a respectiva área, e esta não
corresponder, em qualquer dos casos, às
dimensões dadas, o comprador terá o direito
de exigir o complemento da área, e, não sendo
isso possível, o de reclamar a resolução do
contrato ou abatimento proporcional ao
preço.
 É a venda em que as dimensões são tomadas em
consideração preponderante para fixação do preço, sendo
que o comprador tem direito à complementação da área. É
concedida inicialmente a ação de complementação de área
(ação ex empto ou ex vendito). 
No caso de não ser possível a complementação o
comprador poderá pedir a resolução do contrato (ação
redibitória) ou o abatimento do preço (ação estimatória ou
quanti minoris). Essas ações têm o prazo de um ano
decadencial, consoante previsão do artigo 501 CC.
 ART. 501
 Decai do direito de propor as ações previstas
no artigo antecedente o vendedor ou o
comprador que não o fizer no prazo de um
ano, a contar do registro do título.
 Parágrafo único. Se houver atraso na imissão
de posse no imóvel, atribuível ao alienante, a
partir dela fluirá o prazo de decadência.
Venda em que o imóvel é transferido como coisa certa e
discriminada, independentemente das medidas
especificadas nos instrumentos, assim tidas como
meramente enunciativas. 
Geralmente se acrescentam as expressões
aproximadamente, mais ou menos. As metragens e a área
são apenas para localizar o bem, mas não influenciam no
preço. Nessa venda não são cabíveis as ações
supramencionadas. 
Ex. Vendo a Fazenda Santa Fé, Chácara do Vovô, etc.
VENDA 
CONJUNTA
ART. 503
Nas coisas vendidas conjuntamente, o defeito
oculto de uma não autoriza a rejeição de
todas.
O vício redibitório nas coisas vendidas em
conjunto não autoriza a rejeição de todas, se
apenas uma apresenta o defeito oculto, em se
tratando de coisa singular e individualmente
considerada. Mas se o defeito de uma
comprometer o complexo das coisas que
formem um todo incindível, pela
interdependência entre elas, o vendedor
responderá integralmente pelo vício.
Ex.: uma obra com sua unidade ideológica em
vários tomos ou um par de sapatos.
CLÁUSULAS ESPECIAIS OU
PACTOS ADJETOS DA
COMPRA E VENDA
RETROVENDA
Art. 505 a 508.
ART. 505
 O vendedor de coisa imóvel pode reservar-se
o direito de recobrá-la no prazo máximo de
decadência de três anos, restituindo o preço
recebido e reembolsando as despesas do
comprador, inclusive as que, durante o
período de resgate, se efetuaram com a sua
autorização escrita, ou para a realização de
benfeitorias necessárias.
Vendedor de coisa imóvel (unicamente): móveis não entram; 
Prazo de 3 anos (não pode ultrapassar). 
O preço deve ser restituído e o comprador deve ser indenizado por
benfeitorias necessárias.
É a execução de uma clausula do contrato: exerce um direito, por
isso decadência, não perde direito de entrar com ação, perde
direito em si; 
A retrovenda se extingue pelo exercício do direito potestativo do
vendedor, pela preclusão do prazo decadencial, pelo perecimento
do imóvel ou pela renúncia;
ART. 506
Se o comprador se recusar a receber as
quantias a que faz jus, o vendedor, para
exercer o direito de resgate, as depositará
judicialmente.
Consignação em pagamento;
Domínio está relacionado a se tornar
legitimamente proprietário – ainda como
possuidor só não tem todos os direitos.
Quando não tem domínio falta posse.
ART. 507
O direito de retrato, que é cessível e
transmissível a herdeiros e legatários, poderá
ser exercido contra o terceiro adquirente.
Não é clausula personalíssima, pode ser
transmitida; 
Se A vende para B, e coloca clausula, e A morre,
o filho de A poderá herdar, isso faz parte do
quinhão hereditário.
ART. 508
Se a duas ou mais pessoas couber o direito de
retrato sobre o mesmo imóvel, e só uma o
exercer, poderá o comprador intimar as
outras para nele acordarem, prevalecendo o
pacto em favor de quem haja efetuado o
depósito, contanto que seja integral.
 
Clausula de retrovenda pode ser chamada de
clausula de retrato ou clausula de resgaste.
Pode ser que venda não tenha sido feita por só
de uma pessoa.
PREEMPÇÃO OU
PREFERÊNCIA
(OU PRELAÇÃO)
E novo proprietário for vender o bem deve
oferecer para mim antes, que vendi a ele; 
Direito de recomprar bem móvel ou imóvel; 
Essa clausula só pode ser executada se
estiver no contrato, diferente da
preferência na lei do inquilinato que
legalmente deve dar preferência ao
inquilino se for vender coisa; 
Prazo: 180 dias para coisas imóveis e 2
anos para bens imóveis.
Cláusula especial garantidora ao vendedor do
direito de recomprar a coisa vendida, se o
adquirente resolver vendê-la ou oferecê-la à
dação em pagamento. Diferencia-se da
retrovenda, porque, nesta última, o vendedor
da coisa imóvel pode reservar-se o direito de
recobrá-la, independente da vontade do
comprador, e por versar também sobre coisa
móvel.
ART. 514
O vendedor pode também exercer o seu
direito de prelação, intimando o comprador,
quando lhe constar que este vai vender a
coisa.
 
Não me anunciou ainda, mas fiquei sabendo
que pessoa vai vender, posso intima-lo para
ele não esquecer que tem aquela clausula;
ART. 515
Aquele que exerce a preferência está, sob
pena de a perder, obrigado a pagar, em
condições iguais, o preço encontrado, ou o
ajustado.
Prazo: 180 dias (3 dias para resposta) para
coisas móveis e 2 anos (60 dias para
resposta) para bens imóveis. 
Partes podem estipular prazo.
ART. 516
Os prazos para que o detentor dodireito de
preferência responda à notificação de venda
ou dação em pagamento do bem são de 03
dias para os bens móveis e 60 dias para os
imóveis (516). Todos eles decadenciais
Prazo: 180 dias (3 dias para resposta) para
coisas móveis e 2 anos (60 dias para
resposta) para bens imóveis. 
Partes podem estipular prazo.
ART. 517
Quando o direito de preempção for
estipulado a favor de dois ou mais indivíduos
em comum, só pode ser exercido em relação
à coisa no seu todo. Se alguma das pessoas,
a quem ele toque, perder ou não exercer o
seu direito, poderão as demais utilizá-lo na
forma sobredita.
 
Os prazos para que o detentor do direito de
preferência responda à notificação de venda
ou dação em pagamento do bem são de 03
dias para os bens móveis e 60 dias para os
imóveis (516). Todos eles decadenciais
Instituto da predestinação: É quando se
dá outra destinação ao bem
desapropriado (Direito Administrativo);
Se desapropriou imóvel e não deu destino
social o antigo dono pode se movimentar
par que bem volte para ele.
ART. 519
Se a coisa expropriada para fins de
necessidade ou utilidade pública, ou por
interesse social, não tiver o destino para que
se desapropriou, ou não for utilizada em
obras ou serviços públicos, caberá ao
expropriado direito de preferência, pelo
preço atual da coisa.
Obs.: O locatário tem preferência na
aquisição do imóvel locado (art. 27 § da Lei
8.245/91).
Não se transmite, não pode ser cedida; 
Diferente da retrovenda. 
É indivisível e intransmitível (direito
personalíssimo).
ART. 520
O direito de preferência não se pode ceder
nem passa aos herdeiros. 
VENDA COM
RESERVA DE
DOMÍNIO
Será aplicada na venda de coisa móvel,
podendo o vendedor reservar para si a
propriedade, até que o preço esteja
integralmente pago. O comprador tem a
posse direta do bem, mas, tem o vendedor a
propriedade, e esta é resolúvel, ou seja, a
transferência se dá quando integralizado o
preço. 
Significa que a propriedade plena do bem
não é minha; 
Enquanto não pagar tudo o carro não será
todo meu – no documento domínio segue
sendo dele; 
Pactum reservati domini.
EXEMPLO: NO DETRAN VAI PARA MEU NOME porém
aparecem baixo veiculo com reserva de domínio
para fulano.
TROCA OU PERMUTA
ART. 533
Troca coisa por coisa, não coisa por
dinheiro.
 Torna é o valor que volta, para comprador
ou vendedor; 
 Valor da coisa que seja dada em troca
deve ser superior a 50%; 
 Quem arca com as despesas do contrato
aqui é os dois, meio a meio;
 É oneroso, translativo porque se transfere
bem, comutativo em regra.

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