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Física Experimental - Turma A Prática 7: Estudo da oscilação do pêndulo de torção pelo método científico Eugênio Tomás Capeletti Cubillas - RA: 792220 Misael Ambrósio Tavares - RA: 812811 Vinícius Gonçalves da Costa - RA: 792345 20/02/2023 Resumo: A prática 7, consistiu em obter o módulo de rigidez dos fios de um material a ser descoberto, através de um pêndulo de torção com um disco metálico de massa e dimensão medidos. Contou-se o número de oscilações completas ocorridas num tempo de 1 minuto. Determinou-se a equação empírica do período de oscilação de um pêndulo de torção (T) e, assim, encontrar de que material os fios, que sofreram torção. A equação empírica do período de oscilação de um pêndulo de torção foi obtido. E por fim, concluiu-se que os fios são fabricados em aço. Objetivos: ● Obter através do método científico a equação empírica para o período de oscilação de um sistema de torção em função do comprimento ou diâmetro, analisando o movimento oscilatório. ● Determinar o módulo de rigidez G dos fios bem como o material que os compõem. Material utilizado: 1. Micrômetro; 2. Balança; 3. Disco de metal; 4. Fios de um mesmo material com diferentes diâmetros; 5. Trena; 6. Paquímetro; 7. Cronômetro; 8. Suportes para fixação do pêndulo; 9. Papéis de gráfico di-log e milimetrado. Procedimento Experimental: 1. Utilizando o micrômetro efetuar a medição do diâmetro d de cada um dos cinco fios em cinco pontos diferentes e determinar seu valor médio《d》e sua respectiva incerteza padrão combinada u(《d》). Enumerar os fios de 1 a 5 em função crescente do diâmetro. 2. Para o fio de número 3, deve-se medir o período de oscilação do pêndulo (utilizar θm ≤ 15°) para pelo menos 6 comprimentos L diferentes, espaçados no intervalo de 10 até 60 cm. Para cada comprimento L, medir o tempo t ± u(t) de N oscilações completas usando um cronômetro de acionamento manual (vide processo de múltiplas contagens). 3. Escolher agora um comprimento L intermediário fixo, em torno de 20 a 25 cm. Obter as medições do período de oscilação para cada um dos diferentes fios. É importante manter a reprodutibilidade no ajuste do comprimento L do pêndulo para cada um dos fios. Realizar a medição do tempo de várias oscilações completas, transcorridas durante um intervalo de tempo maior que 60 segundos. Anotar o número N de oscilações completas e o tempo exato (t ± u(t)) decorrido. Para os fios mais finos, a medida de 3 a 4 oscilações já é suficiente para obter o mesmo tempo. Observar que nestes casos, a incerteza da medição do tempo total será pior do que os típicos 0,2s (tempo de reação do experimentador), devido à dificuldade de se definir o tempo inicial e final da oscilação. Discutir com os membros da equipe qual o valor que deve ser usado para a estimativa desta incerteza, deixando bem claro em seu relatório quais foram as fontes destas incertezas. 4. Medir finalmente a massa M e o diâmetro D do disco de inércia, valores estes necessários para sua análise dos dados. 5. Para os dados obtidos em cada condição experimental, determinar os períodos de oscilação do pêndulo de torção T, e suas respectivas incertezas u(T) (vide processo de múltiplas contagens). 6. Construir os gráficos em papel di-log das seguintes grandezas: T versus 《d》 e T versus L. 7. Aplicar o critério de ajuste da reta mais provável pelo método visual nos gráficos obtidos, sendo que a partir dos coeficientes destes gráficos (inclinação) determine os valores das potências m e n da equação P7.4, sempre arredondando os valores das potências obtidas para o número inteiro mais próximo. 8. Utilizar o método de análise dimensional na equação P7.4, para determinar a potência p desta equação, empregando os valores obtidos para as demais potências anteriormente. Para tanto, considerar que o módulo de rigidez G seja expresso nas unidades dina/cm2 ou N/m2 e o momento de inércia I nas unidades gcm2 ou kgm2, respectivamente. 9. Escreva a equação obtida empiricamente para o período de oscilação de um pêndulo de torção. 10. Determine através da equação empírica, empregando valores de grandezas obtidos experimentalmente, o valor módulo de rigidez (G) destes fios. 11. Identifique o material de que são feitos os fios, através da comparação do valor do módulo de rigidez (G) obtido com os dados da Tabela P5.1. Resultados: Tabela P7.1: Diâmetro (d) dos fios Fio d1 + u(d1) [mm] d2 + u(d2) [mm] d3 + u(d3) [mm] d4 + u(d4) [mm] d5 + u(d5) [mm] 1 0,290 ± 0,005 0,360 ± 0,005 0,831 ± 0,005 0,995 ± 0,005 1,190 ± 0,005 2 0,290 ± 0,005 0,345 ± 0,005 0,830 ± 0,005 0,995 ± 0,005 1,250 ± 0,005 3 0,285 ± 0,005 0,350 ± 0,005 0,834 ± 0,005 1,000 ± 0,005 1,232 ± 0,005 4 0,290 ± 0,005 0,345 ± 0,005 0,837 ± 0,005 0,998 ± 0,005 1,219 ± 0,005 5 0,290 ± 0,005 0,350 ± 0,005 0,832 ± 0,005 1,001 ± 0,005 1,199 ± 0,005 Tabela P7.2: Comprimento L do fio, número de oscilações completas N, tempo das oscilações t e período de oscilação do pêndulo de torção, para o fio 3, 《d3》 ± u(《di》3) =?. Fio L + u(L) [cm] N t + u(t) [s] T + u(T) [s] 3 10,00 + 0,05 10 26,09 + 0,5 2,609 + 0,05 3 20,00 + 0,05 10 35,29 + 0,5 3,529 + 0,05 3 30,00 + 0,05 10 42,86 + 0,5 4,286 + 0,05 3 40,00 + 0,05 10 46,15 + 0,5 4,615 + 0,05 3 50,00 + 0,05 10 54,54 + 0,5 5,454 + 0,05 3 60,00 + 0,05 10 60,00 + 0,5 6,00 + 0,05 Tabela P7.3: Comprimento L do fio, diâmetro médio 《d》do fio, número de oscilações completas N, tempo das oscilações t e período de oscilação do pêndulo de torção. Fio L + u(L) [cm] 《d》+ u(《d》) [mm] N t + u(t) [s] T + u(T) [s] 1 20,00 + 0,05 0,289 + 0,005 3 64,75 + 0,5 21,60 + 0,20 2 20,00 + 0,05 0,350 + 0,006 4 73,25 + 0,5 18,30 + 0,10 3 20,00 + 0,05 0,833 + 0,005 17 60,00 + 0,5 3,53 + 0,03 4 20,00 + 0,05 0,998 + 0,005 26 60,07 + 0,5 2,30 + 0,02 5 20,00 + 0,05 1,218 + 0,01 38 60,66 + 0,5 1,60 + 0,01 Equação obtida empiricamente para o período de oscilação de um pêndulo de torção (T): T= [128π I G-1 d-4 L1]1/2 CONCLUSÃO: A Tabela P7:1 proporcionou, basicamente, os valores médios dos diâmetros dos fios que os cálculos foram utilizados nos cálculos para obtenção do período de oscilação do pêndulo de torção (T), a partir da equação (P3.4), e nas construções da Tabela P7.3 e Gráfico 1. Utilizar valores médios, no caso, para os diâmetros dos fios, é extremamente importante como forma de reduzir os erros nos cálculos. A partir da Tabela P7.2, pode- se começar a observar o comprimento do período de oscilação do pêndulo de torção (T) em função da variação do comprimento do fio 3. Verifica - se que quanto maior for o comprimento do fio, maior é o período de oscilação, uma vez que o tempo de oscilação é maior e o número de oscilações é menor. Na Tabela P7.3, o comprimento dos fios se manteve- se fixo em 20,00 ± 0,05 cm, porém variou-se os próprios fios. Nota-se que quanto maior o diâmetro do fio, menor o período de oscilação, já que o tempo das oscilações diminui e o número de oscilações aumenta bruscamente. As tabelas proporcionaram a construção de dois gráficos em papel di-log, em que a partir delas foi obtido os valores dos coeficientes m e n (m= -3,810164047 e n= 0,9360507907). Os números foram aproximados para os seus números mais inteiros mais próximos, -4 e 1. Posteriormente, calculou-se o módulo de rigidez G= 6,28722441 x 108 N/m2, identificando de acordo com a tabela P5.1, que o material utilizado do fio é o aço. Apêndice: Disco de inércia Massa [g] 1.690 + 0,2 Diâmetro [mm] 14,90 + 0,005 Utilizamos o método de análise dimensional para encontrar o coeficiente p, a partir dos coeficientes m e n. Equação P7.4 T= [128π I Gp dm Ln]1/2 Unidades utilizadas T= s G= N/m2 I= Kg×m2 L= m d= m π= adimensional Para a obtenção do valor do módulo de rigidez (G) através da equação empírica, empregando valores de grandezas obtidos experimentalmente: Referências Bibliográficas: HALLIDAY, David, RESNIK Robert, KRANE, Denneth S. Física 1, volume 1, 4. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. 326 p. Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Departamento de Física. Apostilade Física Experimental A. São Carlos - 2023. TRIPLER, Paul; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros, sexta edição. Rio de Janeiro: LTC, 2009. p. 466.