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Introdução à Gerontologia 
 
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Principais doenças neurodegenerativas que acometem os idosos .................... 2 
Síndromes demenciais ...................................................................................... 4 
A Doença de Alzheimer ...................................................................................... 6 
Aspectos psicológicos e comportamento ........................................................... 7 
Parkinson: Distúrbios neuromotores .................................................................. 9 
Escleroses: ELA – Escleroses Múltiplas .......................................................... 12 
Referências bibliográficas ................................................................................ 15 
 
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PRINCIPAIS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS 
QUE ACOMETEM OS IDOSOS 
 
 
 
 
 
Doenças neurodegenerativas são doenças em que ocorre a destruição 
progressiva e irreversível de neurônios, as células responsáveis pelas funções 
do sistema Nervoso. Quando isso acontece, dependendo da doença, 
gradativamente o paciente perde suas funções motoras, fisiológicas e/ou sua 
capacidade cognitiva. 
São exemplos: 
 
 Doença de Parkinson 
 Doença de Huntington 
 Mal de Alzheimer 
 Esclerose Múltipla 
 Esclerose lateral amiotrófica 
 Esclerose Múltipla 
 Encefalopatia Espongiforme 
 Epilepsia 
 
 
O especialista que cuida das doenças neurodegenerativas é o neurologista, 
mas, dependendo da doença, um psiquiatra, psicólogo ou terapeuta 
ocupacional também pode ser necessário. 
A doença de Parkinson é uma doença degenerativa e lentamente progressiva 
de áreas específicas do cérebro. É caracterizada pelo tremor quando os 
músculos estão em repouso (tremor de repouso), aumento no tônus muscular 
(rigidez), lentidão dos movimentos voluntários e dificuldade de manter o 
equilíbrio (instabilidade postural). Em muitas pessoas, o pensamento torna-se 
comprometido ou desenvolve-se demência. 
A doença de Huntington ou coreia de Huntington é uma doença hereditária que 
causa a morte das células do cérebro. Os primeiros sintomas são geralmente 
problemas sutis a nível do humor ou das capacidades mentais. 
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Doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa crónica e a forma mais 
comum de demência. A doença manifesta-se lentamente e vai-se agravando 
ao longo do tempo. O sintoma inicial mais comum é a perda de memória a 
curto prazo, com dificuldades em recordar eventos recentes. Os primeiros 
sintomas são geralmente confundidos com o processo normal de 
envelhecimento ou manifestações de stresse. 
Ataxia Espinocerebelar (SCA, do inglês Spinocerebellar ataxia), também 
conhecida como Atrofia Espinocerebelar ou Degeneração Espinocerebelar 
corresponde a um grupo de doenças genéticas caracterizadas por sinais e 
sintomas referentes ao cerebelo (ataxia progressiva), tronco cerebral, medula 
espinhal e nervos periféricos, assim como outras regiões do cérebro em 
diferentes subtipos. Patologicamente, são caracterizadas por perda neuronal 
nas áreas afetadas da substância cinzenta do cérebro e degenerações 
secundárias dos tratos da substância branca. 
A Esclerose múltipla (EM) é uma doença desmielinizante de etiologia ainda 
desconhecida, caracterizada por uma reação inflamatória na qual são 
danificadas as bainhas de mielina que envolvem os axónios dos 
neurónios cerebrais e medulares, levando à sua desmielinização e ao 
aparecimento de um vasto quadro de sinais e sintomas. 
O idoso tem alteração de imunidade constante e maior risco de infecção, sendo 
assim, a chance de ter um melhor envelhecimento está ligada a hábitos 
saudáveis, tais como boa alimentação, higienização, questões e características 
pessoais. 
Para evitar doenças crônicas e ter uma boa qualidade de vida é preciso ter 
uma alimentação adequada, principalmente nessa idade, pois o idoso tem 
naturalmente a falta de vitamina B (composta por um complexo de várias 
substâncias que colabora com o mecanismo de respiração celular, fornecendo 
energia para o metabolismo). Lazer, atividades físicas leves ao ar livre em 
horários recomendados pelos médicos e outras ações podem ajudar a ter uma 
vida longa e com saúde. 
Eis outra doença degenerativa que não acomete só idosos, mas também 
indivíduos na fase pré-senil . Ela altera a personalidade e o comportamento. 
É importante que o paciente se mantenha ativo, fazendo exercícios físicos e 
fisioterapia, por exemplo. O médico também pode prescrever remédios 
antidepressivos ou que previnam convulsões. 
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SÍNDROMES DEMENCIAIS 
 
 
 
 
 
 
Demência é uma condição em que ocorre perda da função cerebral. É um 
conjunto de sintomas que afetam diretamente a qualidade de vida da pessoa, 
levando a problemas cognitivos, de memória, raciocínio e afetando, também, a 
linguagem, o comportamento e alterando a própria personalidade. 
As demências podem ser agrupadas em dois grandes grupos: as reversíveis e 
as irreversíveis, estas últimas também chamadas de degenerativas. As 
demências do tipo irreversível também são progressivas, ou seja, pioram com o 
passar do tempo. O melhor exemplo de demência degenerativa é a doença 
de Alzheimer. Os danos causados ao cérebro, neste caso, não podem, 
portanto, ser interrompidos ou revertidos. 
São demências degenerativas: 
 
 Doença de Alzheimer 
 Demência com corpos de Lewy, cujos sintomas são similares aos do 
Alzheimer e cuja incidência é a segunda maior entre as demências 
(perdendo apenas para o próprio Alzheimer) 
 Demência vascular, resultante de uma série de pequenos acidentes 
vasculares cerebrais (AVC) 
 Demência frontotemporal, que é uma degeneração que ocorre no lóbulo 
frontal do cérebro e que pode se espalhar para o lóbulo temporal. 
 
 
Mudanças no cérebro relacionadas à idade (também chamada perda de 
memória associada à idade) causam alguma diminuição da memória a curto 
prazo e da capacidade de aprendizagem. Essas alterações, ao contrário da 
demência, ocorrem normalmente conforme a idade das pessoas e não afetam 
as funções normais. A perda de memória nos idosos não é necessariamente 
um sinal de demência ou de início da doença de Alzheimer. No entanto, os 
sintomas mais precoces da demência são muito semelhantes. 
O comprometimento cognitivo leve provoca maior perda de memória do que a 
perda de memória associada à idade. Também pode prejudicar a capacidade 
de uso da linguagem, do pensamento e o uso do bom senso. No entanto, 
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assim como a perda de memória associada à idade, não afeta a capacidade de 
funcionar ou fazer tarefas diárias. Até metade das pessoas com transtorno 
cognitivo leve desenvolve demência dentro de 3 anos. 
A demência é uma deterioração mais grave das capacidades mentais, que 
piora com o tempo. As pessoas com um envelhecimento normal podem perder 
coisas ou esquecer detalhes, mas as que sofrem de demência podem 
esquecer por completo alguns acontecimentos. As pessoas que têm demência 
têm dificuldade de fazer tarefas diárias normais como dirigir, cozinhar e lidar 
com as finanças. 
Comumente, a demência ocorre como uma doença do cérebro sem qualquer 
outra causa (o que é chamado de doença cerebral primária), mas pode ser 
provocada por diversos problemas. 
A função mental das pessoas com demência deteriora-se num prazo de 2 a 10 
anos. No entanto, a demência progride a um ritmo diferente, dependendo da 
sua causa: 
 Nas pessoas com demência vascular (as quais geralmente são 
causadas por acidente vascular cerebral), os sintomas tendem a se 
agravar em fases súbitascom cada novo acidente vascular cerebral, e 
melhoram um pouco nos intervalos. 
 Naqueles que sofrem da doença de Alzheimer ou de demência por 
corpos de Lewy, os sintomas tendem a se agravar de forma contínua. 
 Na doença de Creutzfeldt-Jakob, a demência progride de forma rápida e 
contínua. 
 
 
Envolve um ou mais domínios cognitivos: 
 
1. Aprendizado e memória 
 
2. Linguagem 
 
3. Função executiva 
 
4. Atenção 
 
5. Habilidades visuais, de percepção, de construção 
 
6. Cognição social 
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A DOENÇA DE ALZHEIMER 
 
 
 
 
Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que se manifesta 
apresentando deterioração cognitiva e da memória de curto prazo e uma 
variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais 
que se agravam ao longo do tempo. 
A causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente 
determinada. A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência 
neurodegenerativa em pessoas de idade, sendo responsável por mais da 
metade dos casos de demência nessa população. 
A doença de Alzheimer costuma evoluir para vários estágios de forma lenta e 
inexorável, ou seja, não há o que possa ser feito para barrar o avanço da 
doença. A partir do diagnóstico, a sobrevida média das pessoas acometidas 
por Alzheimer oscila entre 8 e 10 anos. O quadro clínico costuma ser dividido 
em quatro estágios: 
Estágio 1 (forma inicial): alterações na memória, na personalidade e nas 
habilidades visuais e espaciais. 
Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e 
coordenar movimentos. Agitação e insônia. 
Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias. 
Incontinência urinária e fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora 
progressiva. 
Estágio 4 (terminal): restrição ao leito. Mutismo. Dor à deglutição. Infecções 
intercorrentes. 
 
 
 
 
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ASPECTOS PSICOLÓGICOS E COMPORTAMENTO 
 
 
 
 
O Cuidado Paliativo utiliza uma visão humanitária de cuidados com o enfermo 
em estado terminal, possibilitando o alívio de sua dor e sofrimento. Proporciona 
uma assistência interdisciplinar ao paciente e aos familiares que compartilham 
deste processo de terminalidade da vida. O trabalho do psicólogo na equipe 
interdisciplinar consiste em atuar nas desordens psíquicas que acometem o 
doente e sua família nas diversas fases do tratamento, proporcionando escuta 
ativa e acolhimento para reconhecer as reais necessidades do paciente e de 
sua família. 
Na doença de Parkinson, por exemplo, células nervosas em parte dos gânglios 
basais (chamada substância negra) degeneram-se. 
Os gânglios basais são conjuntos de células nervosas localizados 
profundamente no cérebro. Eles ajudam a: 
 Iniciar a suavizar os movimentos musculares intencionais (voluntários) 
 Suprimir movimentos involuntários 
 Coordenar mudanças de postura 
 
 
Quando o cérebro origina um impulso para mover o músculo (por exemplo, 
para levantar um braço), o impulso passa pelos gânglios basais. Tal como em 
todas as células nervosas, as dos gânglios basais libertam mensageiros 
químicos (neurotransmissores) que estimulam a célula nervosa seguinte da via 
nervosa para enviar um impulso. A dopamina é o principal neurotransmissor 
nos gânglios basais. O seu efeito geral é intensificar os impulsos nervosos para 
os músculos. 
Quando as células nervosas nos gânglios basais degeneram-se, elas 
produzem menos dopamina e o número de conexões entre as células nervosas 
nos gânglios basais diminui. Como resultado, os gânglios basais não 
conseguem controlar o movimento muscular como fazem normalmente, o que 
provoca o tremor, movimento lento (bradicinesia), uma tendência a se mover 
menos (hipocinesia), problemas com postura e ao caminhar, e alguma perda 
de coordenação. 
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O envelhecimento biológico é implacável, ativo e irreversível, causando mais 
vulnerabilidade do organismo às agressões externas e internas. Existem 
evidências de que o processo de envelhecimento é de natureza multifatorial e 
dependente da programação genética e das alterações que ocorrem em nível 
celular-molecular. Pode haver, consequentemente, diminuição da capacidade 
funcional das áreas afetadas e sobrecarga dos mecanismos de controle 
homeostático, que passam a servir como substrato fisiológico para influência 
da idade na apresentação da doença, da resposta ao tratamento proposto e 
das complicações que se seguem. 
Os sinais de deficiências funcionais vão aparecendo de maneira discreta no 
decorrer da vida, sendo chamados de senescência, sem comprometer as 
relações e a gerência de decisões. Esse processo não pode ser considerado 
doença. Em condições basais, o idoso não apresenta alterações no 
funcionamento ao ser comparado com o jovem. A diferença manifesta-se nas 
situações nas quais se torna necessária a utilização das reservas 
homeostáticas, que, no idoso, são mais fracas. 
O desenvolvimento de estudos de Psicologia e psiquiátricos no idoso 
proporcionou mudança no paradigma do envelhecer psíquico. Durante a 
velhice, não é comum o aparecimento de alterações na funcionalidade mental 
do idoso, ou seja, os idosos saudáveis, sem limitações físicas, podem ser 
bastante produtivos. 
Os motivos que trazem o idoso para o consultório são os mais variados: 
problemas de 
relacionamento, episódios depressivos, ansiedade, processos de luto, relaciona 
mento familiar, necessidade de adaptação ou reabilitação diante de 
uma doença, etc.. 
Com o envelhecimento, a pessoa se depara com mudanças em diferentes 
aspectos de sua vida. Nesta fase acontecem uma série de 
alterações emocionais, psíquicas, físicas e sociais. 
 
O envelhecimento representa a consequência ou os efeitos da passagem do 
tempo no organismo (envelhecimento somático) e psiquismo (envelhecimento 
psíquico). 
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PARKINSON: DISTÚRBIOS NEUROMOTORES 
 
 
 
 
A Doença de Parkinson é caracterizada clinicamente pela combinação de três 
sinais clássicos: tremor de repouso, bradicinesia e rigidez. Além disso, o 
paciente pode apresentar também: acinesia, micrografia, expressões como 
máscara, instabilidade postural, alterações na marcha e postura encurvada 
para a frente. O sintoma mais importante a ser observado é a bradicinesia. 
Os sintomas normalmente começam nas extremidades superiores e são 
normalmente unilaterais devido à assimetria da degeneração inicial no cérebro. 
A clínica é dominada pelos tremores musculares. Estes iniciam-se geralmente 
em uma mão, depois na perna do mesmo lado e depois nos outros membros. 
Tende a ser mais forte em membros em descanso, como ao segurar objetos, e 
durante períodos estressantes e é menos notável em movimentos mais 
amplos. Há na maioria dos casos mas nem sempre outros sintomas como 
rigidez dos músculos, lentidão de movimentos, e instabilidade postural 
(dificuldade em manter-se em pé). Há dificuldade em iniciar e parar a marcha e 
as mudanças de direção são custosas com numerosos pequenos passos. 
O doente apresenta uma expressão fechada pouco expressiva e uma voz 
monotônica, devido ao deficiente controle sobre os músculos da face e laringe. 
A sua escrita tende a ter em pequeno tamanho (micrografia). Outros sintomas 
incluem deterioração da fluência da fala (gagueira), depressão e ansiedade, 
dificuldades de aprendizagem, insônias, perda do sentido do olfato. 
Parkinson (CID 10 - G20) é uma doença progressiva que afeta principalmente o 
cérebro, sendo caracterizada por tremores, dificuldade para se movimentar e 
prejuízos na coordenação motora. 
Também chamado de Mal de Parkinson ou Doença de Parkinson (DP), é uma 
patologia crônica do sistema neurológico, aindasem cura e imprevisível. 
Considera-se um dos principais distúrbios nervosos na terceira idade. 
A doença de Parkinson é idiopática, ou seja é uma doença primária de causa 
obscura. Há degeneração e morte celular dos neurônios produtores 
de dopamina. É portanto uma doença degenerativa do sistema nervoso central, 
com início geralmente após os 50 anos de idade. É uma das doenças 
neurológicas mais frequentes visto que sua prevalência situa-se entre 80 e 160 
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O Mal de Parkinson é uma doença que ocorre quando 
certos neurônios morrem ou perdem a capacidade. O indivíduo portador de 
Parkinson pode apresentar tremores, rigidez dos músculos, dificuldade 
de caminhar, dificuldade de se equilibrar e de engolir. Como esses neurônios 
morrem lentamente, esses sintomas são progressivos no decorrer de anos. 
 
 
casos por cem mil habitantes, acometendo, aproximadamente, 1% dos 
indivíduos acima de 65 anos de idade. 
É possível que a doença de Parkinson esteja ligada a defeitos sutis 
nas enzimas envolvidas na degradação das proteínas alfanucleína e/ou parkina 
(no Parkinsonismo genético o defeito é no próprio gene da alfa-sinucleína ou 
parkina e é mais grave). Esses defeitos levariam à acumulação de inclusões 
dessas proteínas ao longo da vida (sob a forma dos corpos de Lewy visiveis ao 
microscópico), e traduziriam-se na morte dos neurónios que expressam essas 
proteínas (apenas os dopaminérgicos) ou na sua disfunção durante a velhice. 
O parkinsonismo caracteriza-se, portanto, pela disfunção ou morte dos 
neurónios produtores da dopamina no sistema nervoso central. O local 
primordial de degeneração celular no parkinsonismo é a substância negra, 
presente na base do mesencéfalo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parkinsonismo (ou Síndrome Parkinsoniana) é o conjunto dos seguintes sinais 
e sintomas: tremores, lentidão de movimentos voluntários, rigidez muscular e 
instabilidade postural. Portanto, é capaz de englobar diversas doenças - sendo 
a principal delas a Doença de Parkinson. 
A causa exata do desgaste destas células do cérebro é desconhecida, mas os 
médicos acreditam que uma mistura de fatores possa estar envolvida: 
Genética: mutações genéticas específicas podem estar envolvidas nas causas 
do Parkinson. Mas estes casos são raros e acontecem geralmente com 
membros da família já afetados pela doença. 
Meio ambiente: a exposição a determinadas toxinas ou fatores ambientais 
podem aumentar o risco de doença de Parkinson no futuro, mas o risco é 
relativamente pequeno. 
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As doenças do neurônio motor (MND, sigla do inglês) são um grupo 
de enfermidades neurobiológicas que afetam seletivamente neurônios motores, 
as células que controlam a atividade muscular voluntária, incluindo a fala, o 
caminhar, a respiração, a deglutição e o movimento geral do corpo. 
Os sintomas geralmente apresentam-se na faixa dos 50 aos 70 anos de idade, 
e incluem fraqueza progressiva, debilidade e fasciculação dos músculos, 
espasticidade ou rigidez nos braços e pernas e reflexos hiperativos dos 
tendões. Pacientes podem apresentar sintomas muito diversos, como arrastar 
um pé, enfraquecimento muscular unilateral nas mãos ou fala indistinta. 
Exames neurológicos apresentam sinais específicos associados com a 
degeneração dos neurônios motores superiores e inferiores. Sinais de danos 
nos neurônios motores superiores incluem espasticidade, reflexos ativos 
e reflexo plantar. Sinais de danos nos neurônios motores inferiores incluem 
fraqueza e atrofia muscular. 
Note-se que cada grupo muscular do corpo requer tanto os neurônios 
superiores quanto os inferiores para funcionar. Os sinais descritos acima 
podem ocorrer em qualquer grupo muscular, incluindo braços, pernas, torso e 
região bulbar. 
Os sintomas descritos acima podem assemelhar-se a uma série de outras 
doenças raras, que inclui (sem estar limitada a) neoropatia motora multifocal, 
doença de Kennedy, paraplegia hereditária espástica, atrofia da musculatura 
espinhal e amiotrofia monomélica. 
Além de exames, o médico pode lhe receitar carbidopa-levodopa, a medicação 
típica da doença de Parkinson. Melhoras significativas nos sintomas após o 
início de uso deste remédio podem, muitas vezes, confirmar o diagnóstico de 
Parkinson. 
Medicamentos podem ajudar a tratar problemas com o andar, movimentos e 
tremor, aumentando a quantidade de dopamina no cérebro. O médico pode 
prescrever derivados da levodopa, anticolinérgicos, amantadinas, entre outros. 
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ESCLEROSES: ELA – ESCLEROSES MÚLTIPLAS 
 
 
 
 
ELA ou Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença que afeta o sistema 
nervoso de forma degenetariava e progressiva e acarreta em paralisia motora 
irreversível. Pacientes com a doença sofrem paralisia gradual e morte precoce 
como resultado da perda de capacidades cruciais, como falar, movimentar, 
engolir e até mesmo respirar. 
A ELA envolve a degeneração do sistema motor em vários níveis: 
 
 bulbar; 
 cervical; 
 torácico; 
 lombar. 
 
 
A esclerose múltipla (EM) é uma enfermidade autoimune que afeta o sistema 
nervoso central (cérebro) e medula espinhal por uma falha do sistema 
imunológico, que confunde células saudáveis com invasoras. O corpo as ataca 
provocando danos ao corroer a bainha de mielina, camada protetora que 
envolve os nervos. O processo de desmielinização influencia diretamente na 
comunicação entre sistema nervoso e todas as outras áreas do corpo, levando 
a dificuldades motoras, sensitivas, cerebelares e cognitivas. 
A esclerose múltipla, atinge pessoas geneticamente predispostas à doença e 
se manifesta de diferentes modos. Os fatores ambientais também 
desempenham um papel, como por exemplo, a falta de exposição ao sol. Por 
isso, a prevalência da doença é maior quanto mais longe dos trópicos. Outro 
fator importante é o tabagismo que pode tanto desencadear a doença, como 
dificultar o seu controle, pois agrava os surtos. 
Estudos sugerem que vírus também estão relacionados com a enfermidade, 
como o Epstein-Barr (mononucleose). Hormônios, principalmente os sexuais, 
podem afetar o sistema imunológico. 
As causas da ELA - Esclerose Lateral Amiotrófica ainda não são conhecidos, 
no entanto sabe-se que em cerca de 10% dos casos ela é causada por um 
defeito genético. Na prática, os neurônios dos pacientes acometidos pela 
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doença se desgastam ou morrem e já não conseguem mais mandar 
mensagens aos músculos. 
Isso gera a curto e médio prazo enfraquecimento dos músculos, contrações 
involuntárias e incapacidade de mover os braços, as pernas e o corpo. A 
doença piora lentamente. Quando os músculos do peito param de trabalhar, 
fica muito difícil respirar por conta própria. 
Além disso, outras causas que podem estar relacionadas com a Esclerose 
Lateral Amiotrófica (ELA) são: 
 Mutação genética. 
 Desequilíbrio químico no cérebro (níveis de glutamato mais elevado), o 
que é tóxico para as células nervosas. 
 Doenças autoimunes. 
 Mau uso de proteínas. 
 
 
As causas exatas da esclerose múltipla não são conhecidas, mas há dados 
interessantes que sugerem que a genética, o ambiente em que a pessoa vive e 
até mesmo um vírus podem desempenhar um papel no desenvolvimento da 
doença. 
Embora a causa ainda seja desconhecida, a esclerose múltipla tem sido foco 
de muitos estudos no mundo todo, o que tem possibilitado uma constante e 
significativa evolução na qualidade de vida dos pacientes. 
O tipo mais conhecido (e comum) é a esclerose múltipla. Ela é uma doença 
inflamatória e autoimune que faz com que as células do corpo ataquem seu 
funcionamento. Por conta disso, muitas pessoas afirmam que o pacienteé o 
seu próprio inimigo. 
A esclerose lateral amiotrófica (ELA). Nessa condição, ela conta com um perfil 
um pouco mais agressivo e desconhecido. Um dado curioso é que ela ficou 
famosa por ser a doença de Stephen Hawking, o brilhante físico britânico. 
A ELA tem um perfil degenerativo mais rápido, o que provoca uma paralisia 
motora progressiva. O temor de muitos dos pacientes acontecem pelo fato de o 
quadro ser irreversível, tornando-a uma das mais temíveis doenças existentes. 
A primeira fase da doença é caracterizada por surtos esporádicos. Ainda 
assim, os sintomas são variáveis, pois a perda da bainha de mielina pode 
atingir várias partes do sistema nervoso central. O mais comum é a dificuldade 
de se locomover sozinho, apresentar dificuldades da fala e outras alterações da 
coordenação. 
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Ainda assim, isso não representa a permanência das sequelas. Muitas vezes, 
os pacientes de esclerose levam uma vida praticamente normal por 
anos (quando só então passam a ter que lidar com limitações). 
Nesse tempo, o mais comum é tratá-la com pulsoterapia — a administração de 
altas doses de corticoide —, sendo essa a melhor maneira de diminuir a 
duração do surto. 
A segunda fase representa o desaparecimento (total ou parcial) dos surtos. 
Ainda assim, pode acontecer uma piora progressiva do quadro, pois ela vai se 
instaurando de forma mais sólida. 
Hoje em dia, existem muitas opções de tratamento para controlar a doença e 
os surtos. Os resultados têm sido tão positivos que foram até incluídos pelo 
SUS (Sistema Único de Saúde). 
A fisioterapia e a reabilitação são muito importantes para manter a função 
muscular e estabelecer o estado de saúde geral. Além disso, o 
acompanhamento de um nutricionista também é recomendado. 
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Referências Bibliográficas 
 
 
Wikipédia, a enciclopédia livre.Doença neurodegenerativa. 
Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_neurodegenerativa 
 
Hector A. Gonzalez-Usigli , MD, HE UMAE Centro Médico Nacional de 
Occidente. Doença de Parkinson (DP). 
Disponível em: 
 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula- 
espinal-e-dos-nervos/doen%C3%A7as-do-movimento/doen%C3%A7a-de- 
parkinson-dp 
 
 
Wikipédia, a enciclopédia livre.Doença de Alzheimer. 
Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_de_Alzheimer 
 
Wikipédia, a enciclopédia livre.Doença de Parkinson. 
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Hipolabor. Pharma Hoje. ESCLEROSE: O QUE VOCÊ PRECISA SABER 
SOBRE ESSA DOENÇA. 
Disponível em: https://www.hipolabor.com.br/blog/esclerose-o-que-voce- 
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