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ANEXOS PARA O MANUAL DE ORIENTAÇÕES PREMIO ALFA 10 (2)

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11/05/2023, 10:33 SEI/GOV-PI - 7535962 - Nota Técnica
https://sei.pi.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=8507049&infra_siste… 1/12
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PIAUÍ
NOTA TÉCNICA Nº 7/2023/CEPAIC/GEIF/UNEA/SUEB/SEDUC-PI/GEIEF/UNEA/SUEB/GSE/SEDUC-
PI/UNEA/SUEB/GSE/SEDUC-PI/SUEB/GSE/SEDUC-PI/GSE/SEDUC-PI
PROCESSO Nº 00011.032121/2023-96
INTERESSADO: SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA - SEDUC-PI
 
Índice de Desenvolvimento da Educação Piauiense Redes Municipais IDEPIM
Índice de Qualidade da Educação Municipal – IQEM
 
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
 
A Superintendência de Educação Básica - SUEB tem como obje�vo promover a melhoria da qualidade e a equidade dos
sistemas de ensino das redes municipais do Piauí, a par�r de polí�cas e ações que visam produzir sua implementação,
em linha direta com as expecta�vas sobre o processo forma�vo, de aprendizagem e de socialização do conhecimento
pelo educando.
Para realizar esta tarefa, os indicadores de desempenho dos estudantes serão analisados anualmente, através do
Sistema de Avaliação Educacional do Piauí - SAEPI, em cada uma das escolas pertencentes às redes municipais do Piauí
de maneira obje�va, a fim de acompanhar a qualidade do serviço educacional ofertado e servir como insumos para a
proposição e acompanhamento de metas dos Planos Municipais de Educação, que promovem o aprimoramento da
qualidade do ensino, a par�r do Índice de Desenvolvimento da Educação Piauiense Redes Municipais – IDEPIM índice
que obje�va medir a qualidade da educação ofertada no território piauiense.
Dentre as vantagens da criação de um índice de desenvolvimento educacional local como o IDEPIM, está:
1. A possibilidade da definição de metas mais adequadas à realidade da rede;
2. Menor intervalo entre as publicações dos seus resultados; e 
3. Intervenção mais focada nas necessidades locais, apoiando fortemente o trabalho das equipes escolares das redes
municipais no esforço pela melhoria da educação. 
Nesse sen�do o IDEPIM se configura como ferramenta fundamental na formulação de ações que possam promover a
melhoria da qualidade da educação em cada um dos municípios do Piauí.
A presente nota técnica apresenta a metodologia u�lizada e as formas de cálculo das componentes do IDEPIM,
parâmetro u�lizado para a aferição do desempenho educacional das escolas em cada uma das redes municipais do
Estado, como também, do Índice de Qualidade da Educação Municipal – IQEM, parâmetro u�lizado para aferir a
qualidade da educação municipal com o obje�vo exclusivo de par�lha do produto de arrecadação do ICMS – o ICMS
Educação.
Esses dois índices, IDEPIM e IQEM, são igualmente importantes, configuram-se como critérios fundamentais de par�lha
do produto de arrecadação do ICMS – o ICMS Educação.
É per�nente ressaltar que é responsabilidade da ins�tuição aplicadora o cálculo, com base nessa nota técnica, do Índice
de Desenvolvimento da Educação Piauiense Redes Municipais - IDEPIM e do Índice de Qualidade da Educação Municipal
- IQEM e o compar�lhamento dos resultados apurados com a SEDUC/PI por intermédio da Superintendência de 
Educação Básica em até 5 dias após a liberação dos dados oficiais pelo Censo Escolar referente ao ano da avaliação. Os
cálculos devem estar em conformidade com essa nota técnica.
 
1. Entendendo o IDEPIM
 
11/05/2023, 10:33 SEI/GOV-PI - 7535962 - Nota Técnica
https://sei.pi.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=8507049&infra_siste… 2/12
O Índice de Desenvolvimento da Educação Piauiense Redes Municipais - IDEPIM é um índice que avalia a qualidade das
escolas e das redes municipais. Nesta avaliação, considera-se que uma escola com qualidade é aquela em que a maior
parte dos alunos consegue desenvolver as competências e habilidades requeridas para o ano/série, no período de
tempo de um ano le�vo. Uma escola que reprova sistema�camente seus estudantes, fazendo com que grande parte
deles abandone os estudos antes de completar a educação básica não é desejável, mesmo que seus alunos a�njam
elevadas pontuações em exames ou avaliações externas. Por outro lado, também não é de interesse uma escola em que
todos os alunos concluam o ensino fundamental no período esperado, mas tenham aprendido muito pouco.
Desse modo, em uma escola de qualidade todos os alunos têm direito de aprender os conhecimentos, competências e
habilidades especificados e definidos pela Base Nacional Comum Curricular – BNCC em cada etapa de ensino da
educação básica.
Indicadores educacionais como o IDEPIM são desejáveis por permi�rem o monitoramento individual das escolas e
consequentemente do sistema de ensino ao qual pertencem. Sua importância, em termos de diagnós�co e
norteamento de ações e polí�cas focalizadas na melhoria da escola, e consequentemente dos sistemas de ensino
municipais está em:
1. Detectar escolas e/ou redes de ensino cujos estudantes apresentem baixo desempenho em termos de
rendimento e proficiência;
2. Monitorar a evolução temporal do desempenho dos estudantes dessas escolas e/ou redes de ensino;
3. Verificar se houve evolução em relação ao SAEPI do ano anterior;
4. Localizar evidência de melhoria e fragilidades do ensino;
5. Buscar os aspectos diferenciais, os modelos bem sucedidos e, sobretudo as diferenças entre o desejado e o
alcançado.
Desse modo, o desempenho dos estudantes no Sistema de Avaliação Educacional do Piauí - SAEPI e a Taxa de Aprovação
escolar são parâmetros consideráveis para a avaliação da qualidade do processo de ensino aprendizagem, porque
revelam os níveis de desempenho reais do estudante, em comparação ao esperado para cada série/ano em que o aluno
se encontra.
O IDEPIM é o produto de três indicadores:
i) O primeiro é um indicador de desempenho dos estudantes, ob�do através das avaliações de proficiência do SAEPI (o
quanto aprenderam);
ii) O segundo é um indicador de rendimento – Taxa de Aprovação escolar (em quanto tempo aprenderam), ob�do com o
Censo Escolar; 
iii) O Terceiro é a Taxa de Par�cipação, apurada pela ins�tuição aplicadora do SAEPI.
Ressalta-se que a lógica de construção do IDEPIm ancorada na agregação dos indicadores de desempenho e de fluxo
(taxa de aprovação), traz uma componente de grande importância, que é a incorporação da dimensão de equidade ao
indicador de desempenho. 
Essa incorporação se dá na forma como é es�mado o Indicador de Desempenho (ID), u�lizando-se para isso, um
indicador baseado nos percentuais de estudantes distribuídos nos diferentes padrões de desempenho, o Indicador de
Defasagem (Idef). Desse modo, o IDEPIm considera que só há melhoria no desempenho da escola ou do sistema de
ensino, se e somente se, pelo menos um de seus estudantes mudar de padrão de desempenho.
O IDEPIM é calculado para os estudantes do 2º e 5º ano do Ensino Fundamental anualmente e leva em conta todas as
turmas público-alvo da avaliação, independente da quan�dade de alunos matriculados/frequentes em sala de aula.
Desta forma, todas as escolas das redes municipais de Ensino Fundamental anos iniciais, independente da quan�dade
de estudantes em sala de aula, podem verificar a qualidade da educação ministrada e, num amplo movimento de
mobilização da comunidade escolar, podem refle�r, discu�r e agir pela melhoria da qualidade da escola.
A metodologia u�lizada no cálculo do IDEPIM permite que a escola acompanhe sua evolução comparando os resultados
anualmente. Desse modo, o IDEPIM oportuniza a escola - e redes de ensino a qual pertence, refle�r sobre sua realidade,
fornecendo–lhe um diagnós�co que aponta suas fragilidades e potencialidades de modo a estabelecer padrões mínimos
de qualidade iniciais e finais, diminuindo as assimetrias entre ensino e aprendizagem garan�ndo que o acesso e a
qualidade da aprendizagem sejam afiançadas a todos os estudantes do território piauiense.
 
1.2. O Cálculo do IDEPIM - Municipal
 
O Índice de Desenvolvimento da Educação Piauiense Redes Municipais – IDEPIM, é umíndice composto por:
11/05/2023, 10:33 SEI/GOV-PI - 7535962 - Nota Técnica
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Índice de Desenvolvimento da Alfabe�zação - o IDEPIalfa , calculado para o 2º ano;
Índice de Desenvolvimento da Educação dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental - IDEPIF1 calculado para o 5º
ano.
 
O valor do IDEPIM é es�mado de acordo com a fórmula:
 (2)
Como se observa, o Índice de Desenvolvimento da Educação Piauiense Redes Municipais – IDEPIM, é um parâmetro
sinté�co padronizado para valores entre 0,0 (zero) e 10,0 (dez), (0 ≤ IDEPIM ≤ 10), u�lizado para a aferição do
desempenho educacional das redes municipais. A par�r do IDEPIM, é possível monitorar a evolução temporal do
desempenho dos estudantes dessas escolas e/ou redes de ensino. 
 
1.3. Indicador de desempenho (ID):
 
O desempenho dos estudantes, tanto da alfabe�zação, como dos anos iniciais do ensino fundamental, é medido pelos
resultados das avaliações de Língua Portuguesa (LP) e Matemá�ca (Mat) do SAEPI, realizados anualmente no 2º e 5º ano
do Ensino Fundamental.
 
De acordo com as notas ob�das pelos estudantes, é possível agrupá-los em quatro níveis de desempenho, definidos a
par�r das expecta�vas de aprendizagem ancoradas na Proposta Pedagógica das redes municipais do Estado do Piauí:
 
Quadro 1 – Descrição dos níveis de desempenho
PADRÃO DE
DESEMPENHO DESCRIÇÃO
ABAIXO DO BÁSICO
Os alunos demonstram domínio insuficiente dos conteúdos, competências e habilidades
requeridos para a série escolar em que se encontram. (Intervenção Pedagógica - Recuperação
imediata.
BÁSICO Os alunos demonstram desenvolvimento parcial dos conteúdos, competências e habilidadesrequeridos para a série escolar em que se encontram. (Intervenção Pedagógica - Reforço)
ADEQUADO
Os alunos demonstram conhecimentos e domínio dos conteúdos, competências e habilidades
requeridos para a série escolar em que se encontram. (Intervenção Pedagógica -
Aprofundamento)
AVANÇADO
Os alunos demonstram conhecimentos e domínio dos conteúdos, competências e habilidades
além do requerido para a série escolar em que se encontram. (Intervenção Pedagógica -
Desafios Cogni�vos)
 
Os valores de referência para a definição dos níveis de desempenho encontram- se no Quadro 2.
 
Quadro 2 – Valores de referência da escala CAEd de alfabe�zação do SAEPI para a distribuição dos alunos nos níveis
de desempenho
PADRÃO DE DESEMPENHO 2º ANO E. F - LEITURA 2º ANO E. F - MATEMÁTICA
ABAIXO DO BÁSICO MÉDIA ≤ 518 MÉDIA ≤ 450
11/05/2023, 10:33 SEI/GOV-PI - 7535962 - Nota Técnica
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BÁSICO 518 < MÉDIA ≤ 600 450 < MÉDIA ≤ 500
ADEQUADO 600 < MÉDIA ≤ 667 500 <MÉDIA ≤ 557
AVANÇADO MÉDIA > 667 MÉDIA > 557
 
*Optou-se por u�lizar a Escala CAEd nesta Nota Técnica em decorrência de ser a ins�tuição aplicadora há mais de 10
anos no Piauí, além desses valores de referência serem u�lizados nas aplicações em outros estados.
 
A Escala de proficiência para leitura do 2º ano dos anos iniciais é uma escala de média 575 e desvio padrão 100. Já para
o componente curricular de matemá�ca, tem média 500 e desvio padrão 100. Desse modo, os pontos de cortes nas
duas escalas são diferentes, como está demonstrado no quadro 2.
 
Quadro 3 – Padrões de desempenho estabelecidos para o SAEPI 2021
PADRÃO DE DESEMPENHO 5º ANO E. F – LÍNGUA PORTUGUESA 5º ANO E. F - MATEMÁTICA
ABAIXO DO BÁSICO MÉDIA ≤ 150 MÉDIA ≤ 175
BÁSICO 150 < MÉDIA ≤ 200 175 < MÉDIA ≤ 225
ADEQUADO 200 < MÉDIA ≤ 250 225 < MÉDIA ≤ 275
AVANÇADO MÉDIA > 250 MÉDIA > 275
 
O indicador de desempenho (ID), rela�vo ao 2º e 5º ano do Ensino Fundamental, baseia-se na quan�dade rela�va de
estudantes em cada um desses níveis de proficiência, a par�r do cálculo da defasagem. Desse modo, a defasagem de
aprendizagem passa a ser o Indicador de Defasagem (Idef), parâmetro sobre o qual está ancorado o Indicador de
Desempenho (ID).
 
1.4. Indicador de defasagem
A equidade do ensino é percebida no desempenho dos estudantes da Escola ou da Rede de Ensino observada nas
avaliações do SAEPI é es�mada pelo Indicador de Defasagem (Idef). Esse indicador parte da defasagem média dos
estudantes da escola e/ou da rede em relação ao nível avançado. Para isso, os estudantes classificados nos padrões
Abaixo do Básico, Básico, Adequado e Avançado recebem, respec�vamente, três, duas, uma e nenhuma defasagem. 
Baseado nessa premissa, observa-se que a equidade do ensino pra�cado pela escola ou pelo sistema, caminha em
sen�do contrário à defasagem, desse modo, quanto maior a defasagem menor será a equidade. 
Para cada ano i (2º e 5º ano do Ensino Fundamental) e para cada componente curricular j (Matemá�ca e Língua
Portuguesa), temos:
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Como se observa, ABji, Bji, Adji e AVji correspondem aos percen�s de estudantes da escola que se encontram
distribuídos dentro dos padrões de desempenho Abaixo do Básico, Básico, Adequado e Avançado, respec�vamente, na
disciplina j e série 𝑖 consideradas.
O Indicador de defasagem da escola (Idef) é crescente com o grau de atraso escolar dos estudantes, em termos de
proficiência, e varia entre 0 (zero) quando todos os estudantes se encontram no padrão Avançado, e 3 (três) se todos os
estudantes se encontram no padrão Abaixo do Básico.
 
 
1.4.1. Exemplo de cálculo do Indicador de Defasagem Idef
 
O cálculo do Indicador de Defasagem (Idef) é exemplificado no quadro 4 para quatro escolas hipoté�cas:
 
Quadro 4 - Distribuição de estudantes nos níveis de proficiência para escolas hipoté�cas
 
 
É possível observar os percentuais de estudantes distribuídos nos níveis de desempenho ao longo da escala de
proficiência para uma determinada disciplina avaliada (Língua Portuguesa ou Matemá�ca) do 5º ano do ensino
fundamental.
A primeira linha representa uma Escola (A) que tem todos os seus estudantes com proficiência abaixo do básico,
denunciando uma escola na qual não há equidade no ensino. Sua defasagem é igual a 3,0 (três) e seu Indicador de
Desempenho, igual a 0,0 (zero). No outro extremo, a segunda linha representa uma Escola(B), em que se percebe haver
uma equidade perfeita no ensino ofertado, na medida em que, todos os seus estudantes possuem proficiência avançada
- portanto, sem defasagem de aprendizagem. Sua defasagem (Idef) será igual a 0,0 (zero) e seu Indicador de
Desempenho (ID) será máximo com valor igual a 10,0 (dez). Isto porque a equidade do ensino pra�cado pela escola ou
pelo sistema caminha em sen�do contrário à defasagem, desse modo, quanto menor a defasagem maior será a 
equidade. 
11/05/2023, 10:33 SEI/GOV-PI - 7535962 - Nota Técnica
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A terceira linha representa uma Escola (C) com uma distribuição indesejável possuindo 90% (noventa por cento) dos
seus estudantes distribuídos nos níveis de menor proficiência (Abaixo do Básico e Básico), o que indica estudantes com
as maiores defasagens de aprendizagem, três e dois respec�vamente. Não é di�cil perceber que a existência de um
número tão alto de estudantes nos níveis mais baixos de proficiência explica o valor bastante acentuado do indicador de
defasagem. Como se observa, o Indicador de Defasagem (Idef) dessa escola, em par�cular, é igual a 2,5 levando o
Indicador de Desempenho (ID) há um valor muito baixo, valor igual a 1,7. 
Por fim, na quarta linha da tabela os dados representam uma Escola (D) com os percentuais de estudantes nos
diferentes níveis equivalentes à distribuição de referência usada para a construção dos níveis do SAEPI. Como se
observa,apenas 30% (trinta por cento) dos estudantes encontram-se distribuídos nos níveis mais baixos de
aprendizagem ( 5% e 25%), os níveis Abaixo do Básico e Básico, respec�vamente, o que confere a essa escola um
Indicador de Defasagem (Idef) igual a 1,1 e um Indicador de Desempenho (ID) bastante razoável, 6,3.
Veja a aplicação da equação 4 para cada uma das escolas do exemplo.
 
 (4)
Escola A Idef = (3×100 + 2 ×0 + 1×0 + 0×0) /100 = 3 ID = (1 - (3/3)) ×10 = 0
Escola B Idef = (3×0 + 2 ×0 + 1×0 + 0×100) /100 = 0 ID = (1 - (0/3)) ×10 = 10
Escola C Idef = (3×61 + 2 ×31 + 1×5 + 0×3) /100 = 2, 5 ID = (1 - (2, 5/3)) ×10 = 1, 7
Escola D Idef = (3×5 + 2 ×25 + 1×45 + 0×25) /100 = 1, 1 ID = (1 - (1, 1/3)) ×10 = 6, 3
 
1.5. O Cálculo do IDEPIalfa
O Índice de Desenvolvimento da Alfabe�zação Municipal - IDEPIalfa corresponde à mul�plicação de dois indicadores: o
indicador de desempenho (IDalfa), que avalia o quanto os alunos aprenderam, e o indicador de par�cipação (Ipart), que
garante a igualdade de par�cipação de todos os estudantes.
Para o cálculo do IDEPIalfa encontra-se o IDalfa da escola rela�va ao 2º ano do ensino fundamental, a par�r da média
simples entre o IDLP (de Língua Portuguesa) e o IDMAT (de Matemá�ca), u�lizando a fórmula:
Após calcular o IDalfa, calcula-se o Indicador de Par�cipação - Ipart. Esse indicador, específico para cada edição da
avaliação, é es�mado estabelecendo-se a razão entre o número de estudantes avaliados e o número de estudantes
previstos, para isso, considera-se a matrícula final. O modelo matemá�co que sinte�za o exposto acima é dado da
seguinte forma:
 
As avaliações de Língua Portuguesa e Matemá�ca do 2º ano dos anos iniciais do ensino fundamental, são aplicadas em
momentos dis�ntos. O número de estudantes avaliados, nesse caso, será es�mado estabelecendo-se a média entre o
número de estudantes presentes em cada uma das avaliações. O número de estudantes previstos deverá ser o mesmo
para as componentes de Língua Portuguesa e Matemá�ca, considerando uma mesma turma.
O indicador de Par�cipação (Ipart) é uma medida sinté�ca da par�cipação dos estudantes na avaliação e varia entre 0
(zero) e 1 (um), (0 ≤ Ipart ≤ 1). 
Apurados o indicador de desempenho da alfabe�zação - (IDalfa) e o indicador de par�cipação (Ipart), calcula-se o Índice
de Desenvolvimento da Alfabe�zação Municipal - IDEPIalfa através da seguinte fórmula:
11/05/2023, 10:33 SEI/GOV-PI - 7535962 - Nota Técnica
https://sei.pi.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=8507049&infra_siste… 7/12
O Índice de Desenvolvimento da Alfabe�zação Municipal - IDEPIalfa é um parâmetro sinté�co padronizado para valores
entre 0,0 e 10,0 (0 ≤ IDEPIalfa ≤ 10), u�lizado para a aferição do desempenho educacional das escolas.
 
1.6 O Cálculo do IDEPIF1
 
O Índice de Desenvolvimento da Educação Municipal Anos Iniciais – IDEPIF1, segue a mesma lógica do cálculo do
IDEPIalfa, porém com uma su�l diferença. Enquanto o Índice de Desenvolvimento da Alfabe�zação Municipal - IDEPIalfa
corresponde à mul�plicação de dois indicadores – o indicador de desempenho da alfabe�zação- (IDalfa), e o indicador
de par�cipação (Ipart), no cálculo do IDEPIF1 , além desses dois indicadores, u�liza-se também o Indicador de
Aprovação (Iapro) que é ob�do diretamente do Censo Escolar.
Assim, para o cálculo do IDEPIF1 encontra-se o IDF1 da escola rela�va ao 5º ano do ensino fundamental, a par�r da
média simples entre o IDLP (de Língua Portuguesa) e o IDMAT (de Matemá�ca), ambos padronizados, u�lizando a
fórmula:
Após o cálculo do IDF1 calcula-se o Indicador de Par�cipação - Ipart. Esse indicador, específico para cada edição da
avaliação, é es�mado estabelecendo-se a razão entre o número de estudantes avaliados e o número de estudantes
previstos, para isso, considerando-se a matrícula final. O modelo matemá�co que sinte�za o exposto acima é dado da
seguinte forma:
 
O Indicador de Par�cipação (Ipart) é fornecido pela ins�tuição aplicadora do SAEPI com base no ano de realização da
avaliação e varia numa escala de zero a um (0 ≤ Ipart≤ 1).
Mais uma vez, é importante ressaltar que, caso as avaliações de Língua Portuguesa e Matemá�ca, para o 5º ano do
ensino fundamental, por alguma razão, sejam aplicadas em datas dis�ntas, o número de estudantes avaliados, será
es�mado estabelecendo-se a média entre o número de estudantes presentes em cada uma das avaliações.
Apurado o IDF1i e o Ipart, u�liza-se o Indicador de Aprovação (Iapro), que é ob�do diretamente do Censo Escolar. Esse
indicador leva em consideração a proporção de aprovados em cada um dos anos da etapa educacional considerada,
neste caso, todos os anos iniciais do ensino fundamental (1° ao 5° ano).
O indicador de aprovação, que corresponde a uma das taxas de rendimento escolar ( aprovação, reprovação e
abandono), é uma medida sinté�ca da promoção dos estudantes e varia entre zero e um (0 ≤ Iapro ≤ 1).
Apurados o IDF1 - Nota Padronizada da escola rela�va ao 5º , o Indicador de Par�cipação (Ipart) e o Indicador de
Aprovação (Iapro), calcula-se o Índice de Desenvolvimento da Educação Municipal Anos Iniciais – IDEPIF1 parâmetro
sinté�co, padronizado para valores entre 0,0 e 10,0 (0 ≤ IDEPIF1 ≤ 10). Esse índice é u�lizado para aferir o desempenho
educacional das escolas. O IDEPIF1 é ob�do de acordo com (10).
 
1.7 - Indicador de Nível Socioeconômico (Inse)
 
Dentre os vários indicadores que podem ser produzidos com os dados coletados pelo Saeb, o que mensura as condições
socioeconômicas dos estudantes se destaca na literatura educacional devido à sua estreita relação com as medidas de
aprendizagem (Sirin, 2005; Alves; Soares, 2009; Alves; Soares; Xavier, 2014). 
11/05/2023, 10:33 SEI/GOV-PI - 7535962 - Nota Técnica
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O Indicador de Nível Socioeconômico (Inse), u�lizado no cálculo do IDEPIM é o construído pela Diretoria de Avaliação da
Educação Básica (Daeb), com base nos resultados do ques�onário do estudante da úl�ma edição do Saeb, e tem como
obje�vo contextualizar resultados ob�dos em avaliações e exames aplicados por este ins�tuto no âmbito da educação
básica. Dessa forma, possibilita-se conhecer a realidade social de escolas e redes de ensino, bem como auxiliar na
implementação, no monitoramento e na avaliação de polí�cas públicas, visando ao aumento da qualidade e da
equidade educacional.
Os dados que deram origem à construção do indicador foram coletados por meio do ques�onário do estudante do Saeb,
em sua úl�ma edição (2019). Esse instrumento é aplicado à seguinte população-alvo: estudantes do 5º e do 9º anos do
ensino fundamental e da 3ª e da 4ª séries do ensino médio (tradicional e integrado) de todas as escolas públicas
localizadas em zonas urbanas e rurais que possuam dez ou mais estudantes matriculados na série avaliada; estudantes
do 5º e do 9º anos do ensino fundamental e da 3ª e da 4ª séries do ensino médio (tradicional e integrado) de uma
amostra de escolas par�culares localizadas em zonas urbanas e rurais que possuam dez ou mais estudantes
matriculados na série avaliada, distribuídas nas 27 unidades da Federação. 
 
 1.7.1 - Níveis e Faixas da ESCALA (Inse)
 
Foram criados níveis socioeconômicos, sendo inclusivo para o ponto inferior da faixa e exclusivo para o ponto superior,
conforme demonstrado na Tabela abaixo.
Nível e Faixa da escala 
INTERVALOS DOS NÍVEIS DA ESCALA
 Níveis Faixa da escala Média
I 3 3
II 3,00 a 4,00 3,5
III 4,00 a 4,50 4,25
IV 4,50 a 5,00 4,75
V 5,00 a 5,50 5,25
VI 5,50 a 6,00 5,75
VII 6,00 a 7,00 6,5
VIII 7,00 ou mais 7
 Fonte: Elaborado por Daeb/Inep baseado em Brasil - Inep (2021).
 
Para os níveis I, II, VII e VIII, as faixas foram compostas por intervalos de um desvio-padrão, enquanto para os níveis
intermediários, III, IV, V e VI, a amplitude das faixas foi de meio desvio padrão. Isso permi�u umadistribuição mais
equilibrada entre os estudantes localizados nas faixas mais centrais. 
 
O Quadro a seguir apresenta a interpretação dos níveis da escala em função da distribuição empírica das respostas a
cada item dentro de cada nível.
Níveis Descrição
Nível I
Este é o nível inferior da escala, no qual os estudantes têm dois ou mais desvios-padrão abaixo da média nacional do
Inse. Considerando a maioria dos estudantes, pai/responsável não completou o 5º ano do ensino fundamental e a
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mãe/responsável tem o 5º ano do ensino fundamental incompleto ou completo. A maioria dos estudantes deste nível
possui uma geladeira, um ou dois quartos, uma televisão e um banheiro. Mas não possui muitos dos bens e serviços
pesquisados (i.e., computador, carro, wi-fi, mesa para estudar, garagem, microondas, aspirador de pó, máquina de
lavar roupa e freezer).
Nível II
Neste nível, os estudantes estão entre um e dois desvios-padrão abaixo da média nacional do Inse. Considerando a
maioria dos estudantes, a mãe/responsável e/ou o pai/responsável tem o 5º ano do ensino fundamental incompleto
ou completo. A maioria possui uma geladeira, um ou dois quartos, uma televisão e um banheiro. Mas não possui
muitos dos bens e serviços pesquisados, exceto uma parte dos estudantes deste nível passa a ter freezer, máquina de
lavar roupa e três ou mais quartos para dormir em sua casa.
Nível III
Neste nível, os estudantes estão entre meio e um desvio-padrão abaixo da média nacional 
do Inse. Considerando a maioria dos estudantes, a mãe/responsável e o pai/responsável têm o ensino fundamental
incompleto ou completo e/ou ensino médio completo. A maioria possui uma geladeira, um ou dois quartos, uma
televisão, um banheiro, wi-fi e máquina de lavar roupas, mas não possui computador, carro, garagem e aspirador de
pó. Parte dos estudantes passa a ter também freezer e forno de micro-ondas.
Nível IV
Neste nível, os estudantes estão até meio desvio-padrão abaixo da média nacional do Inse. Considerando a maioria
dos estudantes, a mãe/responsável e o pai/responsável têm o ensino fundamental incompleto ou completo e/ou
ensino médio completo. A maioria possui uma geladeira, um ou dois quartos, um banheiro, wi-fi, máquina de lavar
roupas e freezer, mas não possui aspirador de pó. Parte dos estudantes deste nível passa a ter também computador,
carro, mesa de estudos, garagem, forno de micro-ondas e uma ou duas televisões. 
Nível V 
Neste nível, os estudantes estão até meio desvio-padrão acima da média nacional do Inse. 
Considerando a maioria dos estudantes, a mãe/responsável tem o ensino médio completo 
ou ensino superior completo, o pai/responsável tem do ensino fundamental completo até o 
ensino superior completo. A maioria possui uma geladeira, um ou dois quartos, um banheiro, wi-fi, máquina de lavar
roupas, freezer, um carro, garagem, forno de micro-ondas. Parte dos estudantes deste nível passa a ter também dois
banheiros. 
Nível VI 
Neste nível, os estudantes estão de meio a um desvio-padrão acima da média nacional do 
Inse. Considerando a maioria dos estudantes, a mãe/responsável e/ou o pai/responsável têm o ensino médio
completo ou o ensino superior completo. A maioria possui uma geladeira, dois ou três ou mais quartos, um banheiro,
wi-fi, máquina de lavar roupas, freezer, um carro, garagem, forno de micro-ondas, mesa para estudos e aspirador de
pó. Parte dos estudantes deste nível passa a ter também dois ou mais computadores e três ou mais televisões. 
Nível VII
Neste nível, os estudantes estão de um a dois desvios-padrão acima da média nacional do 
Inse. Considerando a maioria dos estudantes, a mãe/responsável e/ou o pai/responsável têm ensino médio completo
ou ensino superior completo. A maioria possui uma geladeira, três ou mais quartos, um banheiro, wi-fi, máquina de
lavar roupas, freezer, um carro, garagem, forno de micro-ondas, mesa para estudos e aspirador de pó. Parte dos
estudantes deste nível passa a ter também dois ou mais carros, três ou mais banheiros e duas ou mais geladeiras.
Nível VIII
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Este é o nível superior da escala, no qual os estudantes estão dois desvios-padrão ou mais acima da média nacional
do Inse. Considerando a maioria dos estudantes, a mãe/responsável e/ou o pai/responsável têm ensino superior
completo. Além de possuírem os bens dos níveis anteriores, a maioria dos estudantes deste nível passa a ter duas ou
mais geladeiras, dois ou mais computadores, três ou mais televisões, três ou mais banheiros e dois ou mais carros.
 
1.7.2. - METODOLOGIA PARA CÁLCULO DO ÍNDICE DE NÍVEL SOCIOECONÔMICO MUNICIPAL (INSEM)
 
O Índice de Nível Socioeconômico Municipal – INSEM, para um determinado município será calculado com base no
Indicador de Nível Socioeconômico (Inse) das escolas calculado pela Diretoria de Avaliação da Educação Básica (Daeb),
do INEP com base nos resultados do ques�onário do estudante da úl�ma edição do Saeb. 
O Índice de Nível Socioeconômico Municipal – INSEM u�lizado no cálculo Índice de Desenvolvimento da Educação
Piauiense Redes Municipais – IDEPIM, assim como o (Inse) calculado pelo INEP, possui 8 (oito) níveis. No entanto, o
valor de cada nível do INSEM foi es�mado pela média do intervalo que define o nível na escala do nível socioeconômico
(Inse). 
É importante observar, que o Indicador de Nível Socioeconômico (Inse) calculado pelo INEP é es�mado para cada escola
e não para o município, desse modo, fez-se um ajuste para que fosse possível es�mar o Índice de Nível Socioeconômico
Municipal – INSEM a par�r do (Inse).
 Nessa situação, o cálculo do Índice de Nível Socioeconômico Municipal – INSEM, é es�mado estabelecendo-se a razão
entre a média ponderada do intervalo que define o nível, ponderada pelo número de escolas nesse nível e o total de
escolas que �veram seus níveis socioeconômicos apurados. 
O Índice de Nível Socioeconômico Municipal – INSEM que es�ma as condições socioeconômicas dos estudantes previsto
nas escolas piauienses é calculado pela expressão:
 
Onde:
 
X1, X2, X3 ...X8 é o número de escolas em cada nível, e X = (0,1,2,3...)
NI, NII, NIII, .... NVIII é o nível socioeconômico da escola;
O Índice de Nível Socioeconômico Municipal – INSEM varia entre 3 e 7, conforme quadro de nível e faixa (3 ≤ INSE ≤ 7).
 
1.8 - INDICADOR DE EQUIDADE DA APRENDIZAGEM (Ieq)
A equidade da aprendizagem considera o nível e o avanço na aprendizagem com equidade, de modo a incen�var as
redes a manter um bom desempenho. A equidade da aprendizagem caminha em sen�do contrário à defasagem, desse
modo, quanto maior a defasagem menor será a equidade. 
Como o componente de avanço compara o desempenho do município em certo ano com o seu próprio desempenho no
ano anterior.
O indicador será calculado por meio do ID, indicado no item 1.4.1
 
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Onde:
n representa o ano referente ao cálculo
n-1 representa o ano anterior referente ao cálculo
O Índice de equidade da Aprendizagem - Ieq varia entre -10 e 10, (-10 ≤ Ieq ≤ 10). Assim, caso um município diminua a
sua equidade, isto é, aumente a defasagem dos estudantes entre os padrões de desempenho, o seu índice de equidade
será nega�vo.
 
1.9 - METODOLOGIA PARA CÁLCULO DO ÍNDICE DE QUALIDADE DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL – IQEM
O Índice de Qualidade da Educação Municipal – IQEM, para um determinado ano, tem seu valor es�mado a par�r do
IDEPIm, o INSE e o Ieq.
O IDEPIM é padronizado a par�r da razão do índice do municípiodividido pelo somatório dos IDEPIM de todos os
municípios. 
Dessa forma, o IQEM tem seu valor padronizado variando no intervalo de 0 (zero) a 1 (um), (0 ≤ IQEM ≤ 1), diferindo do
IDEPm cujo o valor varia no intervalo de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), (0 ≤ IDEPm ≤ 10).
É per�nente observar que o somatório dos índices de Qualidade da Educação Municipal – IQEM de todos os municípios
sempre será 1 (um), isso se deve ao seu obje�vo que é de par�lha. Desse modo, o índice reflete a fração que o
município receberá do valor total do ICMS-EDUCAÇÃO a ser rateado. Notadamente, quanto mais próximo de 1 (um),
maior será o valor a ser recebido. 
Par�ndo dessa premissa, o valor do ICMS que cabe a um determinado município, é es�mado mul�plicando-se o valor
IQEM encontrado pelo valor correspondente a 10% rela�vo ao ICMS Educação, conforme determina a Lei n° 7.540 de 29
de junho de 2021. 
 
2. CONCLUSÃO
 
Como se observa, o Índice de Qualidade da Educação Municipal – IQEM, varia em função do Índice de Desenvolvimento
da Alfabe�zação do Município – IDEPIAlfa, do Índice de Desenvolvimento dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental –
IDEPIF1, do Índice da Equidade de Aprendizagem - Ieq e pelo Índice de Nível Socioeconômico (Inse). 
No entanto, é importante observar, que isso só será alcançado se os resultados escolares, registrados pelo IDEPIM se
tornarem objeto de estudo detalhado, de forma a iden�ficar, nas condições reais das redes municipais piauienses e de
cada uma de suas escolas, como é possível melhorar o desempenho dos estudantes. Desse modo, a solução virá na
lenta incorporação das melhores prá�cas por cada unidade escolar.
Enfim, mesmo ultrapassando o escopo desta Nota Técnica, se faz necessário ressaltar que é possível e desejável que
sejam criadas metas específicas para cada município (IDEPIM ) e unidade escolar (IDEPIalfa e IDEPIF1), no sen�do de
a�ngirmos uma educação de qualidade para todos.
 
(assinado eletronicamente)
Cosme de Carvalho Rocha
Prof. Esp. em Esta�s�ca e Avaliação Educacional
 
(assinado eletronicamente)
Antônio Cardoso do Amaral
Superintendente de Educação Básica - SUEB
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REFERÊNCIA
 
PIAUÍ, Secretaria de Estado da Educação SEDUC/PI.NOTA TÉCNICA Nº 001/SUPEN Teresina, 06 de Abril de 2016.
BRASIL, Ministério da Educação. Planejando a próxima Década: conhecendo as 20 Metas do Plano Nacional de
Educação. Ministério da Educação/Secretaria de Ar�culação com os Sistemas de Ensino (MEC/SASE). - Brasília, 2014.
BRASIL, Ministério da Educação. Relatório Educação para Todos no Brasil. 2000-2015 - Ministério da Educação. – Brasília:
MEC, 2014.
SOARES, J.F. SOARES, J.F. Índice de desenvolvimento da Educação de São Paulo
– Idesp: bases metodológicas. São Paulo em Perspec�va, São Paulo, Fundação Seade, v. 23, n. 1, p. 29-41, jan./jun.
2009. Disponível em:
<h�p://www.seade.gov.br>; <www.scielo.br>. Acesso em 22/12/2016.
 Em Defesa do Contexto. São Paulo Revista Época. 13/10/2016. Entrevista a FLÁVIA YURI OSHIMA.
h�p://download.inep.gov.br/educacao_basica/portal_ideb/o_que_e_o_ideb/Not a_Tecnica_n1_concepcaoIDEB.pdf.
Acesso 22/12/2016.
h�p://www.saepi.caedu�f.net
h�p://www.saepi.caedu�f.net/wp-content/uploads/2016/04/PI-SAEPI-2015-RG-R E-WEB1.pdf. Acesso 22/12/2016.
h�p://idesp.edunet.sp.gov.br/Arquivos/NotaTecnica2013.pdf. Acesso 22/12/2016
h�p://pt.slideshare.net/jjmleo/plano-estadualdeeducacaodo-piaui-versaoprelim inar20abr2015. Acesso 22/12/2016.
Documento assinado eletronicamente por ANTONIO CARDOSO DO AMARAL - Matr.0171923-8, Superintendente,
em 10/05/2023, às 09:15, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no Cap. III, Art. 14 do Decreto
Estadual nº 18.142, de 28 de fevereiro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por COSME DE CARVALHO ROCHA - Matr.0143448-9, Coordenador, em
10/05/2023, às 11:01, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no Cap. III, Art. 14 do Decreto Estadual
nº 18.142, de 28 de fevereiro de 2019.
A auten�cidade deste documento pode ser conferida no site h�ps://sei.pi.gov.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 7535962 e o código CRC
D3783E37.
Referência: Processo nº 00011.032121/2023-96 SEI nº 7535962
http://www.seade.gov.br/
http://www.scielo.br/
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/portal_ideb/o_que_e_o_ideb/Nota_Tecnica_n1_concepcaoIDEB.pdf.%20Acesso
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/portal_ideb/o_que_e_o_ideb/Nota_Tecnica_n1_concepcaoIDEB.pdf.%20Acesso
http://www.saepi.caedufjf.net/
http://www.saepi.caedufjf.net/wp-content/uploads/2016/04/PI-SAEPI-2015-RG-RE-WEB1.pdf.%20Acesso
http://www.saepi.caedufjf.net/wp-content/uploads/2016/04/PI-SAEPI-2015-RG-RE-WEB1.pdf.%20Acesso
http://idesp.edunet.sp.gov.br/Arquivos/NotaTecnica2013.pdf.%20Acesso
http://pt.slideshare.net/jjmleo/plano-estadualdeeducacaodo-piaui-versaopreliminar20abr2015.%20Acesso
http://pt.slideshare.net/jjmleo/plano-estadualdeeducacaodo-piaui-versaopreliminar20abr2015.%20Acesso
http://www.diariooficial.pi.gov.br/diario.php?dia=20190228
http://www.diariooficial.pi.gov.br/diario.php?dia=20190228
http://sei.pi.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
 
 
ANEXO I 
RELATÓRIO DE ANÁLISE DE PRESTAÇÃO DE CONTAS 
NÚMERO DE PROCESSO: 
NOME DO CONSELHO: 
PRESIDENTE DO CONSELHO: 
ESCOLA: ( ) PREMIADA ( ) ASSEGURADA 
 
PROGRAMA EXERCÍCIO PARCELA VALOR 
ALFA-10 
VALOR EXECUTADO 
VALOR DEVOLVIDO 
TOTAL 
 
Examinei a prestação de contas acima identificada constatando que a mesma apresenta 
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________ 
 
Assim atesto a ___________________ da prestação de contas ________________ 
 
_____________, ____ de _________________ de ______ 
 
 
 
 
RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE VISTO 
 
 
 
 
________________________________________ 
Técnico Financeiro 
 
 
 
 
 
________________________________________ 
Gerente Regional 
 
 
 
 
 
ANEXO II 
 
OFICIO Nº ___/_____ _______, ___ de __________ de ______ 
 
 
Senhor Secretário, 
 
Dirijo-me a V.Exa., para apresentar a prestação dos recursos em decorrência do prêmio Alfa-10, 
da escola ___________(premiada ou assegurada) que tem sua ordem bancária do 
dia ___/___/___, no valor de R$ ___________ ( ___________________________________); 
tendo a sua composição e gastos da seguinte forma: 
R$ ___________( __________________________________________), destinado a 
_______________________________________________________ 
R$ ___________( __________________________________________), destinado a 
_______________________________________________________ 
 
R$ ___________( __________________________________________), destinado a 
_______________________________________________________ 
 
A prestação de contas é composta de notas fiscais, recibos, demonstrativo da execução da 
receita e da despesa de pagamentos efetuados e demais formulários pertinentes. 
Na oportunidade, renovo a V. Exa., os votos de estima e consideração. 
 
Atenciosamente, 
 
 
 
 
________________________________________________ 
(Presidente do Conselho Escolar) 
 
 
 
 
Ilmo. Senhor Secretário, 
Francisco Washington Bandeira Santos Filho 
Secretário Estadual de Educação do Piauí 
Teresina - PI 
 
 
ANEXO III 
 
PARECER 
 
 
O Conselho Escolar da _________________________________________ no uso de suas 
atribuições vem pelo presente ratificar os dados contidos no relatório de prestação de contas da 
escola supracitada, declarando ao mesmo tempo estarem em conformidade com o que constada documentação comprobatória das despesas referidas com recursos recebidos em função da 
premiação que trata o Decreto 21.592/2022, enquanto escola ___________________, no valor 
de R$ ________ (___________________________________________________) referente a 
____ parcela creditado em ____/___/____. 
 
 
______________, ____ de _____________ de ______ 
 
 
(Função no CE) ______________________________________________ CPF: ________________ 
(Função no CE) ______________________________________________ CPF: ________________ 
(Função no CE) ______________________________________________ CPF: ________________ 
(Função no CE) ______________________________________________ CPF: ________________ 
(Função no CE) ______________________________________________ CPF: ________________ 
(Função no CE) ______________________________________________ CPF: ________________ 
 
 
 
ANEXO IV 
 
ATA DE ASSEMBLEIA DO CONSELHO ESCOLAR DE __________________ 
Realizada em ___/___/_____ 
 
 
Aos _(data escrita por extenso)______ em ___(local) ___, reuniram-se em assembleia membros 
do Conselho Escolar____________________ com a finalidade de deliberar sobre a prestação de 
contas do recursos recebido em função de ser uma escola ___(premiada ou assegurada)___ da 
___ parcela da edição de 2021 prêmio Alfa-10 no valor de R$ ______________ ( 
_________________________________) usado 
para _________________________________________________________ (descrever 
resumidamente como o recurso foi investido) ______________________. 
As notas, e demonstrativos de compras e recibos foram apresentados no momento da reunião e 
analisados pelos membros do conselho. Nada mais havendo, eu, ___________________ servi 
como _____________ e lavrei a presente ata, que vai assinada por mim e demais presente. 
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
ANEXO V 
DETALHAMENTO - CEPAIC 
 
Oficio nº ____/_____ ________,___/___/_____ 
 
Senhor gestor, 
 
A Coordenação Estadual do Programa Piauiense de Alfabetização na Idade Certa, em 
conformidade com a Lei nº 7.453/2021, Decreto nº 21.591/2022 e a Portaria nº13/2023 
esclarece que o recurso financeiro referente a ___ parcela em decorrência do Prêmio Alfa-10, 
traz a seguinte composição: 
 
ESPECIFICAÇÃO PERCENTUAL VALOR 
Bonificação 
Aquisição 
Cooperação 
TOTAL 100% 
 
A execução deve ser de acordo com a Portaria SEDUC/GSE n° 13/2023 e a Instrução Normativa 
nº ________sob a pena de sanções legais pertinentes. 
 
 
 
________________________________________ 
(coordenador estadual do PPAIC) 
 
 
ANEXO VI 
QUADRO DEMONSTRATIVO 
 
CONSELHO ESCOLAR 
DEPENDÊNCIA 
ADMINISTRATIVA 
CNPJ MUNICÍPIO 
 
ENDEREÇO EXERCÍCIO 
 
 RECEITA DESPESAS SALDO 
RECEITA - TRANSFERÊNCIA RECEBIDA 
RENDIMENTOS DA APLICAÇÃO - 
RECURSOS PRÓPRIO 
VALOR TOTAL DA 
RECEITA 
TOTAL DESPESAS 
REALIZADAS 
SALDO DE 
EXECUÇÃO 
 
 RELAÇÃO DE PAGAMENTOS EFETUADOS 
Nº DESTINATÁRIO DO PAGAMENTO CPF - CNPJ 
Nº DA TRANSFERÊNCIA ON 
LINE 
DATA DO 
PAGAMENTO 
VALOR 
1 
 2 
 3 
 4 
 5 
 6 
 7 
 TOTAL 
____________________, ______ de ________________________ de ______ 
 
_________________________________________________________ 
 
 
ANEXO VII 
 
 
 
PLANILHA DE PESQUISA DE PREÇOS 
 UF MUNICÍPIO PESQUISA N.º: 
 CONSELHO ESCOLAR CNPJ 
 ENDEREÇO 
 NOME DO RESPONSÁVEL CARGO 
 
 ASSINATURA: TELEFONE: 
, 
 
BENS, MATERIAIS OU SERVIÇOS 
 
 
N.º DISCRIMINAÇÃO ESPECIFICAÇÕES/TÉCNICAS UNID. QUANT. 
PREÇO 
UNITÁRIO 
DO ITEM 
(R$) 
PREÇO 
TOTAL DO 
ITEM (R$) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PREÇO TOTAL (R$) 
 
Serão atendidas as seguintes condições 
a) Todos os itens da planilha deverão ser cotados; 
b) Período de validade da proposta: 30 (trinta) dias a partir da assinatura; 
c) Prazo de entrega/execução: dias a partir da ordem de compra/serviço pelo Conselho Escolar; 
d) Pagamento à vista, mediante apresentação e conferência da Nota Fiscal, Certidão do INSS e FGTS; 
 
 
NOME DO PROPONENTE: 
ENDEREÇO COMPLETO: 
CPF/CGC: RG: 
 
ASSINATURA: 
 
 
ANEXO VIII 
 
VERIFICAÇÃO DE MENOR PREÇO 
 
MELHOR RESULTADO DE PESQUISA 
 PESQUISA DE Nº 
 CONSELHO ESCOLAR CNPJ 
 RESPONSÁVEL 
 
Foram obtidos os seguintes preços na atual pesquisa: 
 BENS/MATERIAIS OU SERVIÇOS 
Nº PROPONENTE PREÇO OFERECIDO 
1 
2 
3 
 
Nessas condições, indicamos como vencedor ___________________________, que ofereceu o menor preço 
de R$ _____________ ( ____________________________________________________________) 
 
 
 
____________________, ______ de ________________________ de ______ 
 
 
 
 
_________________________________________________________ 
Presidente do Conselho Escolar 
 
 
ANEXO - IX 
 
ORDEM DE COMPRA OU SERVIÇO 
 PESQUISA DE Nº 
 CONTRATANTE 
 PROPONENTE VENCEDOR 
 
Autorizamos fornecimento dos produtos/serviços, conforme a planilha abaixo em razão de o proponente 
acima ter apresentado uma proposta adequada e de menor preço. O fornecimento/execução obedecerá as 
condições formuladas na Planilha de Pesquisa de Preço. 
 
Nº DISCRIMINAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE 
PREÇO 
UNITÁRIO TOTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PREÇO TOTAL R$ 
 
 
 
 
____________________, ______ de ________________________ de ______ 
 
 
 
 
_________________________________________________________ 
Presidente do Conselho Escolar 
 
 
ANEXO X 
PLANILHA DE BONIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO LOTADOS NA UNIDADE ESCOLA 
 
ANO PARCELA TIPO DE ESCOLA VALOR DA PARCELA 
GRE MUNICÍPIO PERCENTUAL DA AÇÃO 
CONSELHO ESCOLAR CNPJ VALOR DA AÇÃO 
 
Nº NOME CPF CARGO/FUNÇÃO AGÊNCIA/CONTA JUSTIFICATIVA 
1 
 
 
2 
 
 
3 
 
 
4 
 
 
5 
 
 
 
TOTAL GEEAL 
 
 
 ____________________, ______ de ________________________ de ______ 
 
_________________________________________________________ 
Presidente do Conselho Escolar 
 
03/02/2023 16:31 SEI/GOV-PI - 6349056 - SEDUC Portaria GSE
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GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PIAUÍ - SEDUC-PI
Av. Pedro Freitas, S/N Centro Administrativo, Bloco D/F - Bairro São Pedro, Teresina-PI, CEP 64018-900
Telefone - (86) 3216-3204 / 3392 - http://www.seduc.pi.gov.br
PORTARIA SEDUC-PI/GSE Nº 13/2023
Teresina(PI), 09 de janeiro de 2023
Estabelece normas, procedimentos de
execução e de prestação de contas dos
recursos financeiros do Prêmio Alfa-10,
ins�tuído pela Lei nº 7.453, de 08 de
janeiro de 2021, em função do Índice de
Desenvolvimento da Alfabe�zação
Municipal (IDEPI Alfa) ob�do a par�r dos
resultados do Sistema de Avaliação
Educacional do Piauí (SAEPI).
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PIAUÍ, no uso de suas atribuições legais, com base no ar�go
nº. 109 da Cons�tuição Estadual,
 
CONSIDERANDO o disposto na Lei nº. 7.453, de 8 de janeiro de 2021, que ins�tui o Programa Piauiense de
Alfabe�zação na Idade Certa, programa de cooperação técnica e incen�vo para a melhoria dos indicadores de
aprendizagem dos municípios piauienses, e o Prêmio Alfa-10 para as escolas vinculadas ao Programa;
 
CONSIDERANDO o decreto 21.592, de 16 de novembro de 2022, que regulamenta o PrêmioAlfa-10.
 
RESOLVE:
Art. 1º. O Prêmio Alfa-10 é o repasse pecuniário des�nado para escolas premiadas e/ou escolas asseguradas,
municipais e/ou estaduais, definidas pela Lei 7.453/21, e regulamentado pelo decreto nº 21.592/22.
Art. 2º. A Cooperação Técnico-Pedagógica é uma ação obrigatória estabelecida entre uma escola premiada e
uma escola assegurada e condição para o recebimento do recurso, em conformidade com o ar�go 14 da Lei
7.453/21, com obje�vo de melhorar o ensino-aprendizagem e, por consequência, os indicadores educacionais,
nas referidas escolas.
§ 1º. A Cooperação Técnico-Pedagógica será oficializada por meio da elaboração e aprovação do Plano de Ação
Técnico-Pedagógica e Execução Financeira (PATPEF), conforme orientações da SEDUC-PI.
§ 2º. Cada escola cooperada deverá entregar um PATPEF e sua elaboração deve ser realizada em conjunto.
Art. 3º. O recurso será des�nado às escolas representadas por Conselhos Escolares devidamente cons�tuídos
e regularizados como unidades executoras.
Parágrafo único. Para fins desta portaria, a unidade executora compreende a sociedade civil com
personalidade jurídica, sem fins lucra�vos, tendo como função administrar recursos transferidos por órgãos
federais, estaduais, municipais, advindos da comunidade, de en�dades privadas e provenientes da promoção
de campanhas escolares.
Art. 4º - Compete ao gestor presidente do Conselho Escolar:
I - Reunir o Conselho Escolar sempre que se fizer necessário;
II - Mediar a elaboração do Plano de Ação Técnico-Pedagógica e Execução Financeira (PATPEF);
III - Eleger, junto ao conselho escolar, as prioridades da escola para execução do Plano de Ação Técnico-
Pedagógica e Execução Financeira (PATPEF) e prestação de contas dos recursos de acordo com a finalidade;
 
03/02/2023 16:31 SEI/GOV-PI - 6349056 - SEDUC Portaria GSE
https://sei.pi.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=7165330&infra_sistema=1000001… 2/7
IV - Formalizar o processo de prestação de contas juntamente com técnico administra�vo financeiro;
V - Solicitar, junto ao técnico administra�vo financeiro, consultas da habilitação devida dos proponentes para
realização de compras e/ou serviços;
VI - Solicitar aos fornecedores ou prestadores de serviços ganhadores: a planilha de pesquisa de preço, o CNPJ,
as Cer�dões Nega�vas Federais, Estaduais, Municipais e nota fiscal;
VII - Acompanhar a movimentação bancária das contas a�vas do Conselho Escolar, repassando-as por meio de
extratos para o técnico administra�vo financeiro;
VIII - Comunicar à Gerência Regional de Educação – GRE, à qual está vinculada, caso haja alguma
irregularidade e/ou divergências encontradas nas contas bancárias;
IX - Se fazer presente,quando solicitado pela SEDUC-PI ou pela GRE que esteja vinculada;
X - Executar os recursos dentro dos prazos estabelecidos, para evitar o atraso na prestação de contas;
XI - Cons�tuir o Comitê de Cooperação Técnico-Pedagógica e liderá-lo.
Art. 5º. O recebimento de cada parcela do recurso financeiro de que trata esta portaria estará condicionado à
elaboração, bem como aprovação, do respec�vo Plano de Ação Técnico-Pedagógica e Execução Financeira
(PATPEF), que deve ser assinado, obrigatoriamente, pelo presidente do Conselho Escolar que receberá o
recurso financeiro, pelo dirigente municipal de educação, tratando-se de escola da rede municipal, e pelo
gerente regional, tratando-se de escola da rede estadual.
Art. 6º. O Plano de Ação Técnico-Pedagógica e Execução Financeira (PATPEF) deverá ser entregue à Gerência
Regional de Educação na qual a escola está vinculada, no prazo de até 60 (sessenta) dias, após a publicação
do pareamento das escolas conforme orientação da SEDUC-PI.
Art. 7º. O plano será analisado e validado pela equipe do Programa Piauiense de Alfabe�zação na Idade Certa
(PPAIC) da respec�va Gerência Regional de Educação - GRE e, em seguida, enviado à Coordenação Estadual do
Programa de Alfabe�zação na Idade Certa - CEPAIC, ou devolvido à escola para a devida re�ficação.
ESCOLAS PREMIADAS
Art. 8º. Para efeito desta portaria, considera-se escola premiada as escolas da rede pública estadual ou
municipal que atendam, cumula�vamente, os termos descritos no ar�go 10° da Lei nº 7.453/21, bem como do
ar�go 5° do Decreto 21.592/22.
Art. 9º. Os recursos financeiros recebidos pelas escolas em caráter de premiação na 1ª parcela,
correspondente ao percentual de 75% do valor total, em conformidade com disposto no ar�go 11 da Lei
7.453/21, bem como no ar�go 6º do Decreto 21.592/22, serão u�lizados, exclusivamente, na forma que segue:
I - até 20% (vinte por cento) como incen�vo do desempenho dos profissionais, a fim de bonificar os professores
do Ensino Fundamental, profissionais do núcleo gestor e demais profissionais lotados na escola, os quais
sejam iden�ficados como responsáveis por contribuir, diretamente, com a aprendizagem dos alunos do 2º ano
do Ensino Fundamental, no ano de referência da avaliação do SAEPI.
II - até 90% (noventa por cento) para:
a - aquisição de material permanente;
b - realização de pequenos reparos voltados à manutenção, conservação e melhoria do prédio da unidade
escolar;
c - aquisição de material de consumo;
d - implementação de projeto pedagógico;
e - desenvolvimento de a�vidades educacionais;
f – formação de profissionais da educação; e
g - custeio de taxas bancárias.
III - No mínimo 10% (dez por cento) e no máximo 20% (vinte por cento) des�nados a desenvolver ações de
Cooperação Técnico-Pedagógica junto à escola assegurada, segundo orientações desta portaria e da SEDUC-PI.
Art. 10. Os recursos financeiros recebidos pelas escolas premiadas da 2ª parcela correspondente ao
percentual de 25% do valor total, descritos no § 1º do ar�go 11 da Lei 7.453/21, bem como no §1º do ar�go 6º
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do Decreto 21.592/22, serão u�lizados, exclusivamente, na forma que segue:
I – até 30% (trinta por cento) como incen�vo do desempenho dos profissionais, a fim de bonificar os
professores do Ensino Fundamental, profissionais do núcleo gestor e demais profissionais lotados na escola, os
quais sejam iden�ficados como responsáveis por contribuir, diretamente, com a aprendizagem dos alunos do
2º ano do Ensino Fundamental, no ano de referência da avaliação do SAEPI.
II – até 90% (noventa por cento) para:
a - aquisição de material permanente;
b - realização de pequenos reparos voltados à manutenção, conservação e melhoria do prédio da unidade
escolar;
c - aquisição de material de consumo;
d - implementação de projeto pedagógico;
e - desenvolvimento de a�vidades educacionais;
f – formação de profissionais da educação; e
g - custeio de taxas bancárias.
Art. 11. O recebimento do recurso financeiro, referentes à 2ª parcela da premiação, pela escola premiada, fica
condicionado ao cumprimento cumula�vo dos seguintes requisitos:
I – à manutenção ou melhoria dos resultados de aprendizagem dos seus alunos;
II – à melhoria dos resultados de aprendizagem dos alunos da escola assegurada, no âmbito das ações de
cooperação Técnico-Pedagógica, conforme metas de melhoria dos resultados de aprendizagem definidas pela
SEDUC-PI;
III – à adequada prestação de contas da primeira parcela, em consonância com os critérios estabelecidos pela
SEDUC-PI;
IV – à execução das ações de Cooperação Técnico-Pedagógica, conforme Plano de Ação Técnico-Pedagógica e
Execução Financeira (PATPEF) desenvolvido.
ESCOLAS ASSEGURADAS
Art. 12. Para efeito desta portaria, considera-se escola assegurada às escolas da rede pública estadual ou
municipal que atendam, cumula�vamente, os termos descritos no ar�go 12 da Lei nº 7.453/21, bem como no
inciso II do ar�go 2º do Decreto 21.592/2022.
Art. 13. Os recursos recebidos pelas escolas asseguradas em caráter de contribuição financeira na 1ªparcela,
correspondente ao percentual de 50% do valor total expresso no ar�go 13 da Lei 7.453/21, bem como no § 1º
do ar�go 8º do Decreto 21.592/22 serão u�lizados, exclusivamente, na forma que segue:
I - até 95% (cem por cento) para: 
a - aquisição de material permanente;
b - realização de pequenos reparos voltados à manutenção, conservação e melhoria do prédio da unidade
escolar;
c - aquisição de material de consumo;
d - implementação de projeto pedagógico;
e - desenvolvimento de a�vidades educacionais;
f – formação de profissionais da educação; e
g - custeio de taxas bancárias.
II - No mínimo 5% (cinco por cento) e no máximo 20% (vinte por cento) des�nados a desenvolver ações de
Cooperação Técnico-Pedagógica, segundo orientação da SEDUC-PI.
Art. 14. Os recursos financeiros recebidos pelas escolas asseguradas da 2ª parcela correspondente ao
percentual de 50% do valor total, descritos no § 1º do ar�go 13 da Lei 7.453/21, bem como no § 1º do ar�go 8º
do Decreto 21.592/22 serão u�lizados, exclusivamente, na forma que segue:
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I - até 30% (trinta por cento) para bonificar os professores do Ensino Fundamental, profissionais do núcleo
gestor e demais profissionais lotados na escola no ano da premiação, os quais sejam iden�ficados como
responsáveis por contribuir com a aprendizagem dos alunos 2º ano do Ensino Fundamental, no ano de
referência da avaliação do SAEPI referente ao recebimento da 2ª parcela.
II - até 90% (noventa por cento) para:
a - aquisição de material permanente;
b - realização de pequenos reparos voltados à manutenção, conservação e melhoria do prédio da unidade
escolar;
c - aquisição de material de consumo;
d - implementação de projeto pedagógico;
e - desenvolvimento de a�vidades educacionais;
f – formação de profissionais da educação; e
g - custeio de taxas bancárias.
Art. 15. O recebimento do recurso financeiro, referentes à 2ª parcela da contribuição financeira, pela escola
assegurada, fica condicionado ao cumprimento cumula�vo dos seguintes requisitos:
I – à melhoria dos resultados de aprendizagem dos seus alunos, conforme metas de melhoria dos resultados de
aprendizagem definidas pela SEDUC-PI;
II – à adequada prestação de contas da primeira parcela, em consonância com os
critérios estabelecidos pela SEDUC-PI.
III – à execução das ações de Cooperação Técnico-Pedagógica, conforme Plano de Ação Técnico-Pedagógica e
Execução Financeira (PATPEF) desenvolvido.
COOPERAÇÃO TÉCNICO-PEDAGÓGICA
Art. 16. A Cooperação Técnico-Pedagógica consiste no estabelecimento de parceria entre uma escola
premiada e uma escola assegurada quanto à execução de seu objeto e se dará por meio do termo de aceitação
e compromisso a ser assinado pelos diretores das escolas e pelo dirigente municipal de educação, tratando-se
de escola da rede municipal, ou pelo gerente regional, tratando-se de escola da rede estadual.
Parágrafo único. O termo de que trata o caput do ar�go deverá constar como anexo do PATPEF.
Art. 17. A Cooperação Técnico-Pedagógica será desenvolvida pelo período de até 02 (dois) anos, conforme
ar�go 14 da Lei 7.453/21.
Parágrafo único. As ações de cooperação técnico-pedagógica entre as escolas cooperadas devem constar no
PATPEF.
Art. 18. A SEDUC-PI estabelecerá a paridade entre as escolas premiadas e as escolas asseguradas, a fim de
que as ações de Cooperação Técnico-Pedagógicas para a alfabe�zação e letramento das crianças sejam
realizadas, visando à melhoria dos resultados educacionais na alfabe�zação no 2º ano do ensino fundamental
das escolas asseguradas, que serão aferidos pelo SAEPI.
Parágrafo único. A definição dos pares de Cooperação Técnico-Pedagógica entre uma escola premiada e uma
escola assegurada obedecerá aos seguintes critérios:
I - Classificação das escolas no ranking;
II - Proximidade entre a escola premiada e assegurada, sendo preferencialmente de municípios diferentes;
Art. 19. As escolas asseguradas deverão elaborar o PATPEF em conjunto com as escolas premiadas, contendo,
entre outros tópicos, obje�vos pedagógicos, metas e estratégias, de modo a evidenciar as ações previstas no
período de vigência da parceria de cooperação, visando o alinhamento das ações pedagógicas com ênfase na
melhoria da aprendizagem.
§ 1º. As metas de melhoria dos resultados de aprendizagem das escolas serão estabelecidas pela SEDUC-PI, a
par�r dos resultados do SAEPI.
§ 2º. A verificação do a�ngimento das metas de melhoria dos resultados de aprendizagem para fins de
transferência da 2ª parcela do recurso, de que trata os incisos I e II do ar�go 11 e o inciso I do ar�go 15,
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considerará o ano subsequente à comunicação oficial às escolas premiadas e asseguradas.
Art. 20. As ações mínimas de cooperação entre as escolas devem incluir o estabelecimento de um comitê para
cooperação, a realização de reuniões remotas e/ou presenciais para construção do PATPEF, socialização de
prá�cas exitosas e monitoramento da cooperação.
Parágrafo único. O comitê deve ser formado, minimamente, pelo coordenador pedagógico, gestor escolar e
professores do 2º ano do ensino fundamental.
 Art. 21. As ações de cooperação técnico-pedagógica entre as escolas também deverão ser devidamente
comprovadas, segundo orientações da coordenação do Estadual do PPAIC.
Parágrafo único. O acompanhamento da execução do PATPEF é de competência da SEDUC-PI, por meio das
GREs, das Secretarias Municipais de Educação, por meio do coordenador municipal do PPAIC.
 
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Art. 22. A prestação de contas deverá ser realizada pela unidade executora de cada escola de todos os valores
recebidos junto à Gerência de Prestação de Contas da SEDUC-PI, conforme ato próprio elaborado para esta
finalidade, sob pena de sanções administra�vas.
Art. 23. A prestação de contas de cada uma das parcelas deverá ser apresentada pela unidade executora até o
dia 31 de dezembro do ano subsequente ao crédito do recurso.
Parágrafo único. Os representantes legais da unidade executora ficam obrigados a efetuar prestação de
contas por ocasião de sua subs�tuição ou do término de seu mandato, devendo observar o prazo e demais
condições previstas em resolução da SEDUC-PI.
 Art. 24. O recurso será recebido por meio de conta corrente específica no Banco do Brasil, conforme ar�go 12
do Decreto 21.592/22, em nome do Conselho Escolar, com o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ a�vo 
e adimplente.
§ 1º. As unidades executoras contempladas têm total responsabilidade pela sua regularização e pela abertura
de conta específica para recebimento do referido recurso, nos moldes estabelecidos pela SEDUC-PI
§ 2º. No momento da abertura da conta de que trata o caput deste ar�go, deve ser solicitado, por meio de
o�cio, a aplicação financeira de resgate imediato do recurso recebido.
§ 3º. O comprovante de abertura da conta no Banco do Brasil deve ser anexado ao Plano de Ação Técnico -
Pedagógica e Execução Financeira (PATPEF).
§ 4º. O pagamento de taxas bancárias deve estar previsto no Plano de Ação Técnico -Pedagógica e Execução
Financeira (PATPEF).
§ 5º. Os rendimentos das aplicações financeiras deverão ser obrigatoriamente computados a crédito da conta
específica ficando sujeito às mesmas condições de prestação de contas exigidas para os recursos.
Art. 25. Cada Gerência Regional de Educação receberá a prestação de contas das escolas a ela vinculada,
conforme orientação da SEDUC-PI, observando o disposto nesta portaria e na instrução norma�va publicada
para esta finalidade.
Art. 26. A prestação de contas deverá ser analisada, julgada e consolidada pela Gerência Regional de
Educação a qual a unidade executoraesteja vinculada, para posterior envio à Gerência de Prestação de Contas
da SEDUC-PI
Parágrafo único. Caso seja constatada alguma irregularidade ou omissão de documentos na prestação de
contas, a Gerência de Prestação de Contas da SEDUC-PI concederá um prazo para unidade executora re�ficar a
irregularidade ou cumprir a obrigação;
Art. 27. Após análise, as prestações de contas serão consideradas:
I - aprovadas, quando demonstrarem de forma clara e obje�va a correta u�lização dos recursos;
II - aprovadas com ressalva, quando evidenciarem improbidade ou qualquer outra falha de natureza formal da
qual não resulte o dano aos órgãos da administração pública;
III - reprovadas, quando comprovada qualquer das circunstâncias:
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1. omissão do dever de prestar contas;
2. dano ao erário decorrente de ato de gestão contrário ao direito ou an�econômico;
3. desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores públicos.
Art. 28. Constatadas as hipóteses indicadas no inciso III do ar�go 27 desta Portaria, a SEDUC-PI adotará as
providências des�nadas a apurar os fatos e a sancionar os responsáveis.
Parágrafo único. A unidade executora estará apta ao recebimento da 2ª parcela apenas quando a análise de
prestação de contas da 1ª parcela constar como aprovada, conforme inciso I do ar�go 27 desta Portaria, e
conforme § 2º do ar�go 8º do Decreto 21.592/22.
Art. 29. Será responsabilizado, na forma da lei, aquele que aplicar irregularmente os recursos, bem como
aquele que permi�r, inserir ou fazer inserir na prestação de contas documentos falsos ou declarações falsas ou
diversas da que deveria ser inscrita, com o fim de alterar a veracidade dos fatos.
Art. 30. A SEDUC-PI promoverá a cobrança administra�va do débito diretamente das unidades executoras.
Parágrafo único. O débito de que trata o caput deste ar�go será cobrado diretamente dos responsáveis 
quando decorrer de:
I - Prá�ca de ato de improbidade administra�va, nos termos do ar�go 1º da Lei Federal nº 8.429, de 2 de junho
de 1992;
II - Abuso de personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, nos
termos do ar�go 50 do Código Civil.
Art. 31. A unidade executora manterá arquivado, em sua sede, em bom estado de conservação, os
documentos comprobatórios das despesas realizadas por um prazo de, no mínimo, 5 (cinco) anos, contados a
par�r da aprovação da prestação de contas, e permanecerá à disposição dos órgãos de controle e da SEDUC-PI.
 
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 32. As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações
da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação,
ressalvadas as hipóteses previstas na Lei 8666/93 e Lei 14.133/21.
Art. 33. É vedado o uso de recurso financeiro de que trata esta portaria para pagamento de despesas, tais
como: pagamento de água, luz, telefone e gás de cozinha; material de limpeza e higiene pessoal; gêneros
alimen�cios para complementação da merenda escolar; fes�vidades e comemorações (coquetéis, aniversários,
recepções, etc.); bonificação de alunos e pais/familiares; pagamento de diárias ou ressarcimento de despesas
do servidor público em qualquer circunstância; realização de construção; ampliação, reforma ou qualquer �po
de reparo em prédio que não seja público.
Art. 34. A movimentação da conta corrente somente será permi�da para pagamento de despesas previstas no
Plano de Ação Técnico-Pedagógica e Execução Financeira (PATPEF) ou para aplicação financeira, devendo-se
realizar, exclusivamente, mediante cartão de débito, transferência eletrônica de disponibilidade ou outra
modalidade de movimentação autorizada pelo Banco Central do Brasil em que fique iden�ficada a des�nação
e, no caso de pagamento, o credor.
Parágrafo único. É vedado o uso de cheques como meios de pagamento ou realizar saques, conforme § 1º do
ar�go 12 do decreto 21.592/22.
Art. 35. A fiscalização da aplicação dos recursos financeiros é de competência da SEDUC-PI e dos órgãos de
controle externos e internos, e será feita mediante auditorias, inspeções e análise dos processos que
originarem as respec�vas prestações de contas.
Parágrafo único. Qualquer pessoa �sica ou jurídica poderá denunciar à SEDUC-PI, ao Tribunal de Contas, aos
órgãos de controle interno do Poder Execu�vo do Estado do Piauí e ao Ministério Público, irregularidades
iden�ficadas na aplicação dos recursos financeiros.
Art. 36. O percentual des�nado à bonificação de profissionais não poderá ser aumentado em hipótese alguma.
Art. 37. A soma dos percentuais designados para cada �po de execução dos recursos deverá totalizar, para
cada uma das parcelas, impreterivelmente, 100%.
03/02/2023 16:31 SEI/GOV-PI - 6349056 - SEDUC Portaria GSE
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Parágrafo único. A execução dos rendimentos e possíveis sobras do recurso, deve ser realizada com o mesmo
obje�vo que conste no plano de ação.
Art. 38. O rateio do percentual des�nado a bonificação deverá considerar as seguintes categorias:
I - No mínimo 80% (oitenta por cento) do percentual des�nado a bonificação deverá ser rateado entre os
professores de 2º ano do Ensino Fundamental e profissionais do núcleo gestor, sendo que os professores da
turma de 2º ano do Ensino Fundamental, receberão obrigatoriamente um terço a mais que o núcleo gestor.
II - Até 20% do percentual des�nado à bonificação para profissionais lotados na escola, os quais sejam
iden�ficados como responsáveis por contribuir diretamente com a aprendizagem dos alunos do 2º ano do
Ensino Fundamental, no ano de referência da avaliação do SAEPI.
§ 1º. Os profissionais a serem contemplados com o disposto no inciso II não poderão compreender as
categorias contempladas no inciso I.
§ 2º. Será garan�do o direito de recebimento da bonificação para os professores de 2º ano do Ensino
Fundamental e/ou profissionais do núcleo gestor que contribuíram diretamente para o desenvolvimento da
turma avaliada e que �veram mudança de lotação no período de pagamento do recurso.
§ 3º. O rateio do percentual des�nado a bonificação dos professores das turmas de 2º ano do Ensino
Fundamental deve considerar a carga horária referente a sua jornada de trabalho.
Art. 39. Do valor referente à bonificação dos profissionais deve ser deduzido o referente ao imposto de renda
de acordo com a legislação per�nente.
Art. 40. O recurso financeiro concedido às escolas que tenham sido objeto de nucleação, ex�nção, paralisação,
municipalização ou fechada será des�nado à escola que recebeu a maioria dos alunos remanescentes.
Art. 41. A escola poderá optar por não realizar a bonificação, desde que devidamente jus�ficada e com a
anuência dos profissionais, devendo o ato ser registrado em ata.
Art. 42. Os casos omissos serão tratados pela SEDUC-PI.
Art. 43. Todo bem adquirido com os recursos de que trata esta portaria deverá ser tombado em nome da
unidade executora contemplada.
Art. 44. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
COMUNIQUE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
GABINETE DO SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PIAUÍ, em Teresina(PI), 09 de janeiro
de 2023.
 
(assinado eletronicamente)
Francisco Washington Bandeira Santos Filho
Secretário de Estado da Educação
Documento assinado eletronicamente por FRANCISCO WASHINGTON BANDEIRA SANTOS FILHO -
Matr.1920716, Secretário de Estado da Educação, em 01/02/2023, às 18:54, conforme horário oficial de
Brasília, com fundamento no Cap. III, Art. 14 do Decreto Estadual nº 18.142, de 28 de fevereiro de 2019.
A auten�cidade deste documento pode ser conferida no site
h�ps://sei.pi.gov.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0,informando o código verificador 6349056 e o
código CRC 745DD17A.
Processo SEI: 00011.001169/2023-52 Documento SEI: 6349056
http://www.diariooficial.pi.gov.br/diario.php?dia=20190228
http://sei.pi.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
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Diário Oficial
Teresina(PI) - Quinta-feira, 23 de dezembro de 2021 • Nº 272
II - Índice de cobertura vacinal (ICV): proporção de cobertura vacinal de poliomielite 
inativada e de pentavalente em crianças menores de 1 (um) ano; 
III - Índice de controle da população hipertensa (IPH): proporção de pessoas com 
hipertensão arterial sistêmica com pressão arterial aferida pelo menos uma vez no semestre; 
IV - Índice de controle da diabetes (ICD): proporção de pessoas com diabetes que são 
consultadas pelas equipes de APS e possuem exame de hemoglobina glicada realizada pelo 
menos uma vez no ano; 
 
Art. 5º. O cálculo do IQMS absoluto será determinado segundo a expressão: 
 
 !"# = 0,40 × #! + 0,20 × $% + 0,20 × &' + 0,20 × $( 
 
Art. 6º. O Índice de saúde da mulher (ISM) será determinada pela soma dos índices 
definidos no art. 4º,I a, b, c, d segundo a expressão: 
 #! = 0,25 × #!) + 0,25 × #!* + 0,25 × #!- + 0,25 × #!. 
 
§ 1º. O índice previsto no art. 4º, I,a (ISM1) será calculado pelo quociente entre o 
número de gestantes com pelo menos 6 (seis) consultas pré-natal realizadas e o número de 
gestantes identificadas. 
§ 2º. O índice previsto no art. 4º, I,b (ISM2) será calculado pelo quociente entre o 
número de gestantes que realizaram os exames para Sífilis e HIV durante o pré-natal na APS e o 
número total de gestantes identificadas. 
§ 3º. O índice previsto no art. 4º, I,c (ISM3) será calculado pelo quociente entre o 
número de gestantes que realizaram consulta odontológica por cirurgião-dentista no curso do 
pré-natal e o número de gestantes identificadas. 
§ 4º. O índice previsto no art. 4º, I,d (ISM4) será calculado pelo quociente entre a 
quantidade de mulheres com idade entre 25 a 64 anos atendidas na APS que realizaram pelo 
menos um exame citopatológico do colo do útero nos últimos 3 (três) anos e a quantidade 
absoluta de mulheres com idade entre 25 a 64 anos residentes no município. 
§ 5º. O número de mulheres a que se referem os denominadores dos índices definidos 
nos §§ 1º a 4º será o maior valor entre a quantidade efetivamente identificada no município e o 
resultado da multiplicação do parâmetro do cadastro do Sistema de Informação sobre Nascidos 
Vivos � SINASC. 
 
Art. 7º. O Índice de cobertura vacinal (ICV) será determinado pelo quociente entre o 
número de crianças com a terceira dose aplicada de poliomielite e de pentavalente e o número de 
crianças menores de 1 (um) ano que o município possui. 
 
Art. 8º. O Índice de controle da população hipertensa (IPH) será determinado pelo 
quociente entre o número de aferições de pessoas com hiperpressão arterial sistêmica atendidas 
pelo menos uma vez no semestre na APS municipal e a quantidade estimada de hipertensos que 
o município possui. 
 
Art. 9º. O Índice de controle da diabetes (ICD) será determinado pelo quociente entre o 
número de pessoas com diabetes que são consultadas pelas equipes da APS municipal para 
exame de hemoglobina glicada e o quantidade estimada de diabéticos residentes no município. 
 
Art. 10. A participação percentual que caberá a cada município, segundo os critérios do 
IMQS, será determinada a partir da padronização do índice municipal absoluto previsto no art. 
5º. 
§1º. A padronização do IMQS prevista no caput é obtida pela razão entre o IMQS 
municipal e o somatório dos IMQS de todos os municípios; 
§2º. As aproximações numéricas serão realizadas somente no resultado final do índice 
previsto no §1º, considerando-se precisão de 7 casas decimais. 
 
Art. 11. A Secretaria de Saúde do Estado, se necessário, expedirá ato disciplinando a 
aplicação do presente decreto. 
 
Art. 12 Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação. 
 
PALÁCIO DE KARNAK, em Teresina (PI), 23 de dezembro de 2021. 
 
 
 
 
 
 
José Wellington Barroso de Araújo Dias 
Governador do Estado do Piauí 
 
 
 
 
Osmar Ribeiro de Almeida Júnior 
Secretário de Governo 
 
 
 
 
Rafael Tajra Fonteles 
Secretário da Fazenda 
DECRETO Nº 20.429, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2021 
 
 
 
 
Dispõe sobre o procedimento para a apuração dos 
índices percentuais destinados à distribuição do ICMS 
pertencente aos municípios segundo o critério do art. 
3º, VII da Lei 5.001 de 14/01/1998, alterada pela Lei 
n° 7.540, de 29/07/2021. 
 
 
 
 
 
O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe confere o 
inciso XIII do art. 102 da Constituição estadual, 
 
CONSIDERANDO a necessidade de manter atualizada a legislação tributária estadual, 
procedendo às adequações necessárias, 
 
D E C R E T A: 
 
Art. 1º Este Decreto regulamenta os procedimentos para cálculo do Índice de Qualidade da 
Educação Municipal (IQEM) de cada município, condição para consecução dos recursos oriundos da 
parcela do ICMS segundo o critério do art. 3º, VII da Lei 5.001, de 14 de janeiro de 1998. 
 
Art. 2º O Índice de Qualidade da Educação Municipal (IQEM) tem por base a proficiência 
dos alunos do 2º e do 5º ano do ensino fundamental, aferido pelo Sistema de Avaliação Educacional 
do Piauí (SAEPI), a taxa de participação e a taxa de aprovação. 
§ 1º O SAEPI será aplicado anualmente pela Secretaria de Educação do Estado do Piauí para 
as redes municipais no período entre outubro e novembro, com publicação dos resultados até 31 de 
março do ano seguinte. 
§ 2º Excepcionalmente em 2021, devido ao cenário mundial de pandemia, o SAEPI será 
aplicado em março de 2022. 
 
Art. 3º Os indicadores utilizados para o cálculo do IQEM serão apurados pela Secretaria de 
Educação do Estado do Piauí, mediante critérios estabelecidos em ato próprio, e deverão ser 
disponibilizados aos municípios até 31 de maio de cada ano de apuração, para efeito de distribuição 
dos recursos referentes ao ano subsequente. 
 
Art. 4º Para os fins previstos neste Decreto, entende-se por: 
I � Sistema de Avaliação Educacional do Piauí (SAEPI): instrumento de análise do 
desempenho escolar e da aprendizagem dos alunos das redes estadual e municipais de ensino; 
II � Índice de Desenvolvimento da Alfabetização Municipal (IDEPIalfa): parâmetro sintético 
padronizado utilizado para a aferição do desempenho no 2º ano do ensino fundamental das redes e 
escolas; 
III � Índice de Desenvolvimento da Educação Municipal Anos Iniciais (IDEPIF1): parâmetro 
sintético padronizado utilizado para a aferição do desempenho no 5º ano do ensino fundamental das 
redes e escolas; 
 
IV � IDalfa: resultado combinado das avaliações do 2º ano do ensino fundamental de Língua 
Portuguesa e Matemática; 
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Diário Oficial
Teresina(PI) - Quinta-feira, 23 de dezembro de 2021 • Nº 272
III - O Indicador de Aprovação (Iapro) é dado pelo percentual de estudantes matriculados que, 
ao final do ano letivo, alcançaram os critérios mínimos para a conclusão satisfatória da etapa de 
ensino em cada um dos anos iniciais do ensino fundamental, sendo uma medida sintética da promoção 
dos estudantes dos anos iniciais e fornecida pelo Censo Escolar. 
§3º O Anexo II contém a representação esquemática do cálculo do IQEM absoluto. 
 
Art. 6º O Indicador de Desempenho (ID) representa a Nota Padronizada da proficiência 
média em Língua Portuguesa e Matemática da escola nas avaliações do SAEPI obtida em 
determinada edição do exame realizado ao final do 2º e do 5º ano do ensino fundamental. 
§1º O Índice de Desempenho é determinado segundo a expressão: 
 12 = 34 5. 6789: ; × 4< 
§ 2º O Índice de Desempenho é crescente com o bom desempenho da escola e varia numa 
escala entre 0,00 (zero) e 10,00 (dez); 
§3º O índice previsto no caput será determinado, individualmente, para Matemática e 
Língua Portuguesa do 2º e do 5º ano do Ensino Fundamental, respectivamente. 
 
Art. 7º O Índice de Defasagem da rede

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