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Modulo 6_29062017

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Principais Aspectos das 
Mudanças da Contabilidade 
Aplicada ao Setor Público 
(CASP)
Módulo 6
 2 | 48
Créditos
Equipe Executiva
Conteudista
Karen Mancini
Diretor-Geral da Escola de Contas e 
Gestão (ECG)
João Paulo Menezes Lourenço
Assessora-chefe da Assessoria 
Pedagógica da ECG
Máira Conceição Alves Pereira 
Coordenadora-Geral de Capacitação da 
ECG
Claudia Gomes Corrêa Barbosa
Coordenador-Geral de Documentação da 
ECG
Paulo Cesar Peçanha
Coordenador da Secretaria da ECG
Jose Sigberto da Silva Junior
Assessoria da Direção-Geral da ECG
Rachel Constant Vergara Mann
Assessoria Pedagógica da ECG
Dalva Stella Pinheiro da Cruz
Marcia Araujo Calçada
Paulo Cesar Bessa Neves
Tania Maria de Oliveira Silva
Coordenadoria-Geral de Capacitação da 
ECG
Jose Antonio Gomez Marquina 
Letícia da Costa Beserra 
Regina P.A. da Silva Abrantes
Equipe técnico-pedagógica responsável
Dalva Stella Pinheiro da Cruz
Marcia Araujo Calçada
Rachel Constant Vergara Mann
Estagiários da ECG
Jeff erson Correa Abreu
Karla Waleska Cvitanic Souza
Marcia Gladys Guimarães de Oliveira
Rayane Medina Nogueira 
Assessor da Diretoria-Geral de 
Informática
Robert Vicente Libotti
 3 | 48
Recursos Didáticos
�
Atenção: destaca conceitos importantes e apresenta dicas sobre o 
conteúdo.
�
Saiba Mais: apresenta conteúdo complementar através de link ou 
obra externa.
� Leitura de Lei: apresenta citações de leis.
 4 | 48
Sumário
Módulo 6 | Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF) – 7ª Edição .........................................5
 Unidade 1 | Anexo de Metas Fiscais (AMF) .............................................................7
 Unidade 2 | Anexo de Riscos Fiscais (ARF) ..........................................................15
 Unidade 3 | Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) ................20
 Unidade 4 | Relatório de Gestão Fiscal (RGF) ......................................................27
 Resumindo .................................................................................................................35
 Referências Bibliográfi cas ..........................................................................................36
 Lista de Siglas ............................................................................................................43
 5 | 48
MÓDULO 6
Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF) – 7ª 
Edição
 6 | 48
Módulo 6 | Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF) – 7ª Edição
Módulo 6
Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF) – 7ª 
Edição
Bem-vindo(a) ao Módulo 6, caro(a) estudante!
Neste Módulo, faremos um estudo mais detalhado do Manual de Demonstrativos 
Fiscais (MDF), que está em sua sétima edição. 
O objetivo aqui é conhecer os anexos e relatórios que compõem o Manual de 
Demonstrativos Fiscais, que são: 
• Anexo de Metas Fiscais (AMF); 
• Anexo de Riscos Fiscais (ARF); 
• Execução Orçamentária através do Relatório Resumido da Execução 
Orçamentária (RREO); e 
• Gestão Fiscal através do Relatório de Gestão Fiscal (RGF).
Por isso, este módulo será dividido em 4 unidades:
Unidade 1 | Anexo de Metas Fiscais (AMF)
Unidade 2 | Anexo de Riscos Fiscais (ARF)
Unidade 3 | Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO)
Unidade 4 | Relatório de Gestão Fiscal (RGF)
Bons estudos!
 7 | 48
UNIDADE 1
Anexo de Metas Fiscais (AMF)
 8 | 48
Unidade 1 | Anexo de Metas Fiscais (AMF)
Unidade 1
Anexo de Metas Fiscais (AMF)
Caro(a) estudante, bem-vindo(a) à primeira Unidade do Módulo 6! Nela, vamos 
conhecer o Anexo de Metas Fiscais. Bons estudos!
O Anexo de Metas Fiscais (AMF) e o Anexo de Riscos Fiscais (ARF) constam 
na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que é um instrumento orçamentário 
criado pela Constituição (BRASIL, 1988). A LDO orienta, ano a ano, a elaboração 
e a execução da Lei Orçamentária Anual (LOA), entre outras funções.
Em atendimento ao disposto no § 1º e no § 2º do art. 4º da Lei Complementar nº. 
101, de 4 de maio de 2000, LRF, o Anexo de Metas Fiscais integrará o Projeto 
de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) do Poder Executivo da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
A competência para elaborar o PLDO com seus anexos é privativa e indelegável 
do chefe do Poder Executivo, que após elaborar encaminha o PLDO para 
ser apreciado pelo Poder Legislativo e posteriormente, em regra, o projeto é 
devolvido para ser sancionado, promulgado e publicado pelo Poder Executivo.
O Anexo de Metas Fiscais abrangerá os órgãos da Administração Direta, dos 
Poderes e entidades da Administração Indireta, constituídas pelas autarquias, 
fundações, fundos especiais, empresas públicas e sociedades de economia 
mista que recebem recursos a conta do Orçamento Fiscal e da Seguridade 
Social (empresas estatais dependentes), inclusive sob a forma de subvenções 
 9 | 48
Unidade 1 | Anexo de Metas Fiscais (AMF)
para pagamento de pessoal ou custeio de auxílios para pagamento de despesa 
de capital, excluídas, neste caso, aquelas empresas que recebem recursos para 
aumento de capital.
Na elaboração deste anexo da LDO, deverão ser observados os critérios e 
medidas constantes no MDF, a fi m de se estabelecer padrões para as informações 
que deverão ser demonstradas, conforme o artigo 165, § 9°, da Constituição 
Federal (BRASIL, 1988):
��
§ 9º Cabe à lei complementar: 
I - dispor sobre o exercício fi nanceiro, a vigência, os prazos, a I - dispor sobre o exercício fi nanceiro, a vigência, os prazos, a 
elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes 
orçamentárias e da lei orçamentária anual; orçamentárias e da lei orçamentária anual; 
 (BRASIL, 1988)
Todavia esta lei complementar ainda não foi editada. Sendo assim, a União, 
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que não estabeleceram prazos 
específi cos continuam seguindo o disposto no art. 35, § 2º do Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias (ADCT) da CF/88 (BRASIL, 1988).
Prazos do PPA
PE
PE
Elabora Envio Discute/vota Devolução Sanção/Veto
PL
PL
PE
Legenda:
= Poder Executivo
= Poder Legislativo
 10 | 48
Unidade 1 | Anexo de Metas Fiscais (AMF)
Conforme vimos anteriormente, cabe à LC dispor sobre o exercício fi nanceiro, a 
vigência, os prazos, a elaboração e organização dos instrumentos orçamentários. 
Como esta lei ainda não foi aprovada, os entes que não dispuserem prazos 
diferentes em suas constituições estaduais ou leis orgânicas municipais 
seguirão o art. 35 do ADCT (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias) 
da Constituição Federal (BRASIL, 1988).
No caso do Plano Plurianual (PPA), o Poder Executivo tem até quatro meses do 
encerramento do exercício fi nanceiro para encaminhar o projeto para o poder 
legislativo apreciar.
Se fi zermos as contas, considerando o disposto no parágrafo acima, a data limite 
para o envio é o dia 31 de agosto do primeiro ano de mandato do chefe do Poder 
Executivo.
O PPA tem vigência de quatro anos e começa a produzir seus efeitos no segundo 
ano de mandato do chefe do Poder Executivo, indo até o primeiro ano do mandato 
subsequente. Logo, o chefe do Poder Executivo no seu primeiro ano de mandato 
elabora seu PPA para começar a vigorar no 2º ano do seu mandato.
Já o Poder Legislativo tem o prazo de até o término do segundo período da 
sessão legislativa, 22 de dezembro em âmbito federal, para devolver o projeto de 
PPA para o Poder Executivo, a fi m de sancionar ou vetar – total ou parcialmente 
– promulgar e publicar a Lei do Plano Plurianual.
Prazos da LDO
Vejamos agora os prazos de elaboração para Lei de Diretrizes Orçamentárias 
(LDO), que tem o mesmo trâmite que o PPA, mas com prazos diferenciados.
��
Lembre-se que esses prazos estão previstos na Constituição Federal, 
então eles valem no âmbito Federal e para os Estados e Municípios então eles valem no âmbito Federal e para os Estados e Municípios 
que não tiveram disposições diferentes de prazos nas suas que não tiveramdisposições diferentes de prazos nas suas 
constituições estaduais ou leis orgânicas municipais.
 11 | 48
Unidade 1 | Anexo de Metas Fiscais (AMF)
Conforme o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) da 
Constituição Federal, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) tem que ser 
encaminhada pelo chefe do Poder Executivo (competência privativa e indelegável) 
em até oito meses e meio do encerramento do exercício fi nanceiro, ou seja, até 
o dia 15 de abril em âmbito federal. 
Ao chegar no Poder Legislativo, o projeto de LDO será discutido e votado. O 
prazo previsto no ADCT da CF (BRASIL, 1988) para devolver o projeto para o 
Poder Executivo é até o término da primeira sessão legislativa, ou seja, em 17 
de julho, para âmbito federal.
O prazo para o chefe do Poder Executivo enviar a Lei Orçamentária Anual (LOA) 
para o Poder Legislativo apreciar é o mesmo prazo do PPA, ou seja, quatro 
meses antes do encerramento do exercício fi nanceiro. Do mesmo modo, o Poder 
Legislativo deve devolver o projeto de LOA para o Poder Executivo até o término 
da sessão Legislativa, 22 de dezembro. A única diferença em relação aos prazos 
do PPA e da LOA é que a LOA é elaborada todos os anos, e o PPA de quatro em 
quatro anos.
��
Estes prazos, comentados anteriormente, estão no artigo 35 do ADCT 
da CF/88. Atualmente ainda não existe no ordenamento jurídico uma da CF/88. Atualmente ainda não existe no ordenamento jurídico uma 
lei tratando dos temas. Portanto, na prática pode acontecer de o ano lei tratando dos temas. Portanto, na prática pode acontecer de o ano 
começar e o orçamento ainda não estar aprovado. Sendo assim, a lei começar e o orçamento ainda não estar aprovado. Sendo assim, a lei 
que deverá resolver esses problemas é o Projeto de Lei nº 229/09 que deverá resolver esses problemas é o Projeto de Lei nº 229/09 
(BRASIL, 2009) que já foi aprovado no Senado Federal e está na (BRASIL, 2009) que já foi aprovado no Senado Federal e está na 
Câmara dos Deputados aguardando votação. 
Os prazos assinalados que acabamos de verifi car dizem respeito à União, 
prevalecendo para Estados, Distrito Federal e Municípios o que estiver disposto 
em suas respectivas Constituições Estaduais e Leis Orgânicas, mas apenas até 
que a Lei Complementar referida no artigo 165, § 9°, inciso I e II, da Constituição 
Federal (BRASIL, 1988), esteja em vigor.
 12 | 48
Unidade 1 | Anexo de Metas Fiscais (AMF)
��
 Art. 35. [...] 
§ 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 
165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas: 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas: 
I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o fi nal do primeiro I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o fi nal do primeiro 
exercício fi nanceiro do mandato presidencial subsequente, será exercício fi nanceiro do mandato presidencial subsequente, será 
encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro 
exercício fi nanceiro e devolvido para sanção até o encerramento da exercício fi nanceiro e devolvido para sanção até o encerramento da 
sessão legislativa; sessão legislativa; 
II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até 
oito meses e meio antes do encerramento do exercício fi nanceiro e oito meses e meio antes do encerramento do exercício fi nanceiro e 
devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da 
sessão legislativa; sessão legislativa; 
III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até 
quatro meses antes do encerramento do exercício fi nanceiro e quatro meses antes do encerramento do exercício fi nanceiro e 
devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. 
 (BRASIL, 1988)
A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem diversas funções previstas 
constitucionalmente e a Lei de Responsabilidade Fiscal ampliou as funções da 
LDO, inclusive trazendo o anexo de riscos fi scais e o anexo de metas fi scais.
As metas fi scais são relativas às/ao:
1 - Receitas Públicas
2 - Despesas Públicas
3 - Resultado nominal
4 - Resultado primário
5 - Montante da dívida pública
 13 | 48
Unidade 1 | Anexo de Metas Fiscais (AMF)
Desse modo, o Anexo de Metas Fiscais vai trazer metas fi scais em valores 
correntes e constantes para o exercício em que venha entrar em vigor, assim 
como para os dois subsequentes exercícios, relativos à receita pública, às 
despesas públicas, ao resultado primário, ao resultado nominal e ao montante 
da dívida pública.
Portanto, as metas fi scais representarão os resultados a serem alcançados para 
variáveis fi scais visando atingir os objetivos desejados pelo ente da federação 
quanto à trajetória de endividamento no médio prazo.
Pelo princípio da gestão fi scal responsável, essas metas irão representar 
conexão entre o planejamento, a elaboração e a execução do orçamento. Esses 
parâmetros indicam os rumos da condução da política fi scal para os próximos 
exercícios e servem de indicadores para a promoção da limitação de empenho e 
da movimentação fi nanceira.
Por exemplo, se a previsão for de arrecadar mil reais, mas na execução da 
receita estiver arrecadando menos que o previsto (frustração da arrecadação da 
receita), não será possível gastar mais, pois, não há como suportar o total das 
despesas fi xadas se não há arrecadação de receita. Sendo assim, se a receita 
está sendo frustrada é preciso cortar gastos, ou seja, contingenciar, limitar 
empenho.
Por isso, a previsão da receita, desde o planejamento, é muito importante. Quando 
um orçamento é bem planejado, ele certamente – ou provavelmente – vai ser 
bem executado, por consequência, o planejamento que precede a execução não 
precisará ser muito ajustado, pois possui previsão mais próxima da realidade. É 
claro que, no decorrer do exercício, várias situações podem ocorrer.
Cabe ressaltar que, o orçamento é autorizativo e não impositivo, mas mesmo 
assim o orçamento deve prever o quanto de receita a se arrecadar para custear 
despesas, cumprindo o princípio do equilíbrio orçamentário formal.
A fi m de dar cumprimento ao preceito da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), 
o Anexo de Metas Fiscais deve ser composto pelos seguintes demonstrativos:
 14 | 48
Unidade 1 | Anexo de Metas Fiscais (AMF)
1. Demonstrativo 1 – Metas anuais;
2. Demonstrativo 2 – Avaliação do cumprimento das metas fi scais do 
exercício anterior;
3. Demonstrativo 3 – Metas Fiscais Atuais Comparadas com as Metas 
Fiscais Fixadas nos três exercícios anteriores;
4. Demonstrativo 4 – Evolução do patrimônio líquido;
5. Demonstrativo 5 – Origem e aplicação dos recursos obtidos com 
alienação de ativos;
6. Demonstrativo 6 – Avaliação da situação fi nanceira e atuarial do RPPS;
7. Demonstrativo 7 – Estimativa e a compensação da renúncia de receitas; 
e
8. Demonstrativo 8 – Margem de expansão das despesas obrigatórias de 
caráter continuado.
O cumprimento das metas deve ser acompanhado com base nas informações 
que são divulgadas no Relatório Resumido da Execução Orçamentária e no 
Relatório de Gestão Fiscal, que abordaremos em unidades posteriores ainda 
neste módulo.
Parabéns, você fi nalizou a primeira Unidade deste Módulo! Em caso de dúvidas, 
volte ao conteúdo quando necessitar. Continue seus estudos e até a próxima 
Unidade!
 15 | 48
UNIDADE 2
Anexo de Riscos Fiscais (ARF)
 16 | 48
Unidade 2 | Anexo de Riscos Fiscais (ARF)
Unidade 2
Anexo de Riscos Fiscais (ARF)
Caro(a) estudante, bem-vindo(a) à segunda Unidade do Módulo 6 de seu curso! 
Nela, veremos o Anexo de Riscos Fiscais, contemplado no Projeto de Lei deDiretrizes Orçamentárias. Bons estudos!
Com o intuito de unifi car a elaboração do Anexo de Riscos Fiscais, a Secretaria 
do Tesouro Nacional (STN) estabelece a forma de elaboração e quais as 
informações mínimas que devem ser apresentadas no Anexo de Riscos Fiscais 
da Lei de Diretrizes Orçamentárias, em âmbito nacional, ou seja, para todos os 
entes da federação.
O MDF aborda o Anexo de Riscos Fiscais, bem como as instruções de 
preenchimento. O § 3º do art. 4º da LRF (BRASIL, 2000) determina o que deverá 
conter no Anexo de Riscos Fiscais conforme discriminado a seguir.
��
§ 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, 
onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos 
capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a 
serem tomadas, caso se concretizem. serem tomadas, caso se concretizem. 
 (BRASIL, 2000)
 17 | 48
Unidade 2 | Anexo de Riscos Fiscais (ARF)
Como o próprio nome do anexo já diz, o Anexo de Riscos Fiscais contempla 
possíveis riscos que podem afetar as contas públicas. A LRF (BRASIL, 2000) 
prevê que, além de o referido anexo contemplar os passivos contingentes e os 
possíveis riscos de afetar as contas públicas, deve ainda trazer as providências 
a serem tomadas caso esses riscos se concretizem.
A LOA contém uma dotação orçamentária global para a chamada Reserva de 
Contingência. Esta reserva constitui uma exceção ao princípio orçamentário da 
especifi cação, porque em virtude de ser uma dotação global não especifi cada 
e, em regra, as receitas e despesas do orçamento tem de ser especifi cadas, 
detalhadas.
Este fato excepcional justifi ca-se em virtude desta reserva atender os passivos 
contingentes que estão previstos no Anexo de Riscos Fiscais. Na realidade, é o 
referido anexo que vai dizer como esta reserva de contingência deve ser utilizada 
caso os riscos se concretizem, conforme comentado anteriormente.
O anexo de riscos fi scais avalia e informa:
• Os passivos contingentes (Riscos Fiscais);
• Outros riscos capazes de afetar as contas públicas; e
• As providências a serem tomadas, caso os riscos se concretizem.
Riscos Fiscais
Riscos Fiscais podem ser conceituados como a possibilidade da ocorrência 
de eventos que impactem negativamente as contas públicas, eventos estes 
resultantes da realização das ações previstas no programa de trabalho para o 
exercício ou decorrentes das metas de resultados, correspondendo, assim, aos 
riscos provenientes das obrigações fi nanceiras do governo.
É importante ressaltar que riscos repetitivos deixam de ser riscos, devendo ser 
tratados no âmbito do planejamento, ou seja, devem ser incluídos como ações 
na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e na Lei Orçamentária Anual (LOA) do 
ente federativo.
 18 | 48
Unidade 2 | Anexo de Riscos Fiscais (ARF)
Por exemplo, se a ocorrência de catástrofes naturais – como secas, inundações, 
epidemias como a dengue – tem sazonalidade conhecida, as ações para mitigar 
seus efeitos, assim como as despesas que vão ser decorrentes, devem estar 
previstas na LDO e na LOA, do ente federativo afetado, e não ser tratada como 
um risco fi scal no Anexo de Riscos Fiscais.
Contingências Passivas
Contingência passiva é uma possível obrigação presente, cuja existência só 
será confi rmada pela ocorrência de um ou mais eventos futuros que não estão 
totalmente sob o controle da entidade, ou é uma obrigação presente que surge em 
decorrência de eventos que ocorreram no passado, mas que não é reconhecida 
ou porque é improvável que a entidade tenha que liquidá-la ou porque o valor da 
obrigação não pode ser estimado com sufi ciente segurança. 
Obrigações Fiscais
De modo abrangente, as obrigações fi nanceiras do governo podem ser 
classifi cadas:
A) Quanto à transparência, em:
• Explícitas: são aquelas estabelecidas por lei ou contrato.
• Implícitas: são aquelas obrigações morais ou esperadas do governo, 
devido à expectativa do público, pressão política ou à histórica 
intervenção do Estado na Economia.
B) Quanto à possibilidade de ocorrência, em:
• Diretas: de ocorrência certa, possíveis e baseadas em algum fator 
bem conhecido.
• Contingentes: associadas à ocorrência de algum evento particular, 
que pode ou não acontecer, e cuja probabilidade de ocorrência e 
magnitude são difíceis de prever; em outras palavras, as obrigações 
contingentes podem ou não se transformar em dívida dependendo da 
concretização de determinado evento.
 19 | 48
Unidade 2 | Anexo de Riscos Fiscais (ARF)
Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, os passivos contingentes são 
representados por demandas judiciais, dívidas em processo de reconhecimento 
e operações de aval de garantias dadas pelo poder público.
Os outros riscos são classifi cados em duas categorias:
• Riscos Orçamentários
• Riscos da Dívida
Riscos Orçamentários
São aqueles que dizem respeito à possibilidade de as receitas e as despesas 
previstas não se confi rmarem, isto é, de existir desvio entre receitas ou despesas 
orçadas e realizadas.
Exemplo: Frustração de parte da arrecadação de determinado imposto, em 
decorrência de fatos novos e imprevisíveis à época da programação orçamentária.
Riscos da Dívida
Possíveis ocorrências externas à Administração Pública, que, caso sejam 
efetivadas, resultarão em um aumento do serviço da dívida pública no ano de 
referência.
Exemplo: variações de taxas de juros e de câmbio em títulos vincendos (ainda 
por vencer); ou passivos contingentes que representam dívidas cuja existência 
dependem de fatores imprevisíveis, a exemplo dos resultados de julgamentos de 
processos judiciais.
Parabéns, você fi nalizou a segunda Unidade deste Módulo! Em caso de dúvidas, 
volte ao conteúdo quando necessitar. Continue seus estudos e até a próxima 
Unidade!
Riscos Fiscais
Riscos
Orçamentários
Riscos da
Dívida
 20 | 48
UNIDADE 3
Relatório Resumido da Execução Orçamentária 
(RREO)
 21 | 48
Unidade 3 | Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO)
Unidade 3
Relatório Resumido da Execução Orçamentária 
(RREO)
Caro(a) estudante, seja bem-vindo(a) à terceira unidade do Módulo 6 de seu 
curso! Nela, vamos conhecer o Relatório Resumido da Execução Orçamentária 
(RREO). Bons estudos!
O Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO), é um demonstrativo 
previsto e exigido na Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988) e 
regulamentado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (BRASIL, 2000).
O § 3° do art. 165 da CF (BRASIL, 1988) determina que o Poder Executivo de 
cada ente da Federação publique, em até 30 dias após o término do bimestre, o 
Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO).
Essa determinação constitucional deve ser obedecida pelos Poderes Executivos 
de todos os entes da Federação e abrangerá a execução orçamentária de todos 
os poderes e do Ministério Público.
 22 | 48
Unidade 3 | Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO)
��
O Relatório de Gestão Fiscal (RGF) é diferente do RREO em vários 
aspectos. O RGF é elaborado quadrimestralmente, enquanto o RREO aspectos. O RGF é elaborado quadrimestralmente, enquanto o RREO 
é bimestralmente, além de apresentar outras informações. é bimestralmente, além de apresentar outras informações. 
Outra diferença importante é que a LRF permite que os municípios Outra diferença importante é que a LRF permite que os municípios 
com menos de 50 mil habitantes publiquem o RGF em até 30 dias do com menos de 50 mil habitantes publiquem o RGF em até 30 dias do 
término do semestre, ou seja, é facultativa a elaboração quadrimestral término do semestre, ou seja, é facultativa a elaboração quadrimestral 
deste relatório. Essa mesma situação não ocorre no RREO.
Abrangência Institucional do RREO
Todos os órgãos devem elaborar o RREO?
Na verdade, não, o RREO deve ser elaborado e publicado pelo Poder Executivo 
da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.Portanto, a responsabilidade 
para elaboração e publicação do RREO é do chefe do Poder Executivo. Esse 
Poder consolida as informações de todos os outros poderes ou órgãos da 
administração pública, com exceção das estatais independentes.
Como já visto, o RREO é exigido pela Constituição Federal (BRASIL, 1988), 
que estabelece no artigo 165 § 3º que o Poder Executivo o publicará até trinta 
dias após o encerramento de cada bimestre. Desse modo, a Constituição 
determina que a publicação seja bimestral, mas, a União pode decidir publicá-lo 
mensalmente visando dar mais transparência à sua gestão.
O objetivo dessa periodicidade é permitir que cada vez mais a sociedade, por meio 
de diversos órgãos de controle, conheça, acompanhe e analise o desempenho 
da execução do governo, em tempo real.
A Lei Complementar nº 101/2000, a LRF (BRASIL, 2000), que se refere às 
normas de Finanças Públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fi scal, 
estabelece as normas de como serão a elaboração e a publicação do RREO. 
Assim, o RREO e os seus demonstrativos, abrangerão os órgãos da Administração 
Direta, as entidades da Administração Indireta, de todos os Poderes constituídos 
pelas autarquias, fundações especiais, empresas públicas e sociedades de 
 23 | 48
Unidade 3 | Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO)
economia mista que recebem recursos à conta do Orçamento Fiscal e da 
Seguridade Social (empresas estatais dependentes), inclusive sob forma de 
subvenções para pagamento de pessoal ou custeio em geral ou de capital, 
excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação 
acionária.
O RREO, que é elaborado e publicado pelo Poder Executivo da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, deverá ser assinado pelo Chefe do 
Poder Executivo que estiver no exercício do mandato na data da publicação do 
relatório ou por pessoa a quem o chefe do poder executivo tenha delegado essa 
competência. Qualquer dos dois deve fazê-lo em conjunto com o profi ssional de 
contabilidade responsável pela elaboração desse relatório. 
As informações deverão ser elaboradas a partir dos dados contábeis consolidados 
de todas as unidades gestoras no âmbito da Administração Direta, autarquias, 
fundações, fundos, empresas públicas e sociedades de economia mista 
dependentes. Conforme artigo 52 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 
2000 (BRASIL, 2000): 
��
 Seção III 
 Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária 
 Art. 52. O relatório a que se refere o § 3º do art. 165 da Constituição Art. 52. O relatório a que se refere o § 3º do art. 165 da Constituição 
abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até 
trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de: trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de: 
I - balanço orçamentário, que especifi cará, por categoria econômica, I - balanço orçamentário, que especifi cará, por categoria econômica, 
as: as: 
a) receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem como a) receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem como 
a previsão atualizada; a previsão atualizada; 
b) despesas por grupo de natureza, discriminando a dotação para o b) despesas por grupo de natureza, discriminando a dotação para o 
exercício, a despesa liquidada e o saldo;
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Unidade 3 | Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO)
II - demonstrativos da execução das: 
a) receitas, por categoria econômica e fonte, especifi cando a previsão a) receitas, por categoria econômica e fonte, especifi cando a previsão 
inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada no inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada no 
bimestre, a realizada no exercício e a previsão a realizar; bimestre, a realizada no exercício e a previsão a realizar; 
b) despesas, por categoria econômica e grupo de natureza da b) despesas, por categoria econômica e grupo de natureza da 
despesa, discriminando dotação inicial, dotação para o exercício, despesa, discriminando dotação inicial, dotação para o exercício, 
despesas empenhada e liquidada, no bimestre e no exercício; despesas empenhada e liquidada, no bimestre e no exercício; 
c) despesas, por função e subfunção. c) despesas, por função e subfunção. 
§ 1º Os valores referentes ao refi nanciamento da dívida mobiliária § 1º Os valores referentes ao refi nanciamento da dívida mobiliária 
constarão destacadamente nas receitas de operações de crédito e constarão destacadamente nas receitas de operações de crédito e 
nas despesas com amortização da dívida. nas despesas com amortização da dívida. 
§ 2º O descumprimento do prazo previsto neste artigo sujeita o ente § 2º O descumprimento do prazo previsto neste artigo sujeita o ente 
às sanções previstas no § 2º do art. 51. às sanções previstas no § 2º do art. 51. 
 Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos 
relativos à: relativos à: 
I - apuração da receita corrente líquida, na forma defi nida no inciso IV I - apuração da receita corrente líquida, na forma defi nida no inciso IV 
do art. 2º, sua evolução, assim como a previsão de seu desempenho do art. 2º, sua evolução, assim como a previsão de seu desempenho 
até o fi nal do exercício; até o fi nal do exercício; 
II - receitas e despesas previdenciárias a que se refere o inciso IV do II - receitas e despesas previdenciárias a que se refere o inciso IV do 
art. 50; art. 50; 
III - resultados nominal e primário; III - resultados nominal e primário; 
IV - despesas com juros, na forma do inciso II do art. 4º; IV - despesas com juros, na forma do inciso II do art. 4º; 
V - Restos a Pagar, detalhando, por Poder e órgão referido no art. 20, V - Restos a Pagar, detalhando, por Poder e órgão referido no art. 20, 
os valores inscritos, os pagamentos realizados e o montante a pagar.
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Unidade 3 | Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO)
§ 1º O relatório referente ao último bimestre do exercício será 
acompanhado também de demonstrativos: acompanhado também de demonstrativos: 
I - do atendimento do disposto no inciso III do art. 167 da Constituição, I - do atendimento do disposto no inciso III do art. 167 da Constituição, 
conforme o § 3º do art. 32; conforme o § 3º do art. 32; 
II - das projeções atuariais dos regimes de previdência social, geral e II - das projeções atuariais dos regimes de previdência social, geral e 
próprio dos servidores públicos; próprio dos servidores públicos; 
III - da variação patrimonial, evidenciando a alienação de ativos e a III - da variação patrimonial, evidenciando a alienação de ativos e a 
aplicação dos recursos dela decorrentes. aplicação dos recursos dela decorrentes. 
§ 2º Quando for o caso, serão apresentadas justifi cativas: § 2º Quando for o caso, serão apresentadas justifi cativas: 
I - da limitação de empenho; I - da limitação de empenho; 
II - da frustração de receitas, especifi cando as medidas de combate à II - da frustração de receitas, especifi cando as medidas de combate à 
sonegação e à evasão fi scal, adotadas e a adotar, e as ações de sonegação e à evasão fi scal, adotadas e a adotar, e as ações de 
fi scalização e cobrança. fi scalização e cobrança. 
 (BRASIL, 2000)
Anexos do RREO Previstos no MDF
Agora vamos conhecer todos os anexos previstos no Manual de Demonstrativos 
Fiscais, que compõem o Relatório Resumido de Execução Orçamentária!
O RREO deverá ser elaborado e publicado em até trinta dias após o encerramento 
do bimestre de referência durante o exercício e será composto dos seguintes 
anexos:
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Unidade 3 | Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO)
a. Balanço Orçamentário;
b. Demonstrativo de Execução da Despesa, por Função e Subfunção;
c. Demonstrativo da ReceitaCorrente Líquida (RCL); 
d. Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias; 
e. Demonstrativo do Resultado Nominal;
f. Demonstrativo do Resultado Primário; 
g. Demonstrativo dos Restos a Pagar por Poder e Órgão; 
h. Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e 
Desenvolvimento do Ensino;
i. Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção dos Serviços 
de Saúde;
j. Demonstrativos das Parcerias Público-Privadas; e
k. Demonstrativo Simplifi cado do Relatório Resumido da Execução 
Orçamentária.
Além dos demonstrativos anteriormente citados, também deverão ser elaborados 
e publicados, até trinta dias após o encerramento do último bimestre, os seguintes:
a) Demonstrativo das Receitas de Operação de Crédito e Despesas de 
Capital.
b) Demonstrativo da Projeção Atuarial do Regime de Previdência.
c) Demonstrativo da Receita de Alienação de Ativos e Aplicações dos 
Recursos.
Parabéns, você fi nalizou a terceira Unidade deste Módulo! Em caso de dúvidas, 
volte ao conteúdo quando necessitar. Continue seus estudos e até a próxima 
Unidade!
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UNIDADE 4
Relatório de Gestão Fiscal (RGF)
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Unidade 4 | Relatório de Gestão Fiscal (RGF)
Unidade 4
Relatório de Gestão Fiscal (RGF)
Caro(a) estudante, seja bem-vindo(a) à quarta e última Unidade do Módulo 6 de 
seu curso! Aqui estudaremos o Relatório de Gestão Fiscal (RGF). Vamos lá!
O Relatório de Gestão Fiscal está previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, 
capítulo 9, que trata da transparência, do controle e da fi scalização, ou seja, é 
o mesmo capítulo que prevê as regras para o RREO, visto na Unidade anterior.
O RGF constitui-se de um instrumento imprescindível no acompanhamento das 
atividades fi nanceiras e de gestão do Estado. A obrigatoriedade de elaboração e 
publicação está prevista no art. 54 da Lei de Responsabilidade Fiscal (BRASIL, 
2000). 
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Unidade 4 | Relatório de Gestão Fiscal (RGF)
O que é o RGF
É um documento obrigatório exigido pela LRF (BRASIL, 2000), devendo ser 
emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos, com a fi nalidade de demonstrar 
os resultados de sua gestão, em especial os relativos a gastos com: pessoal, 
empréstimos, garantias, disponibilidades de caixa e outros dados relevantes.
Em realidade, o RGF evidencia informações sobre a gestão pública de bens, 
direitos e obrigações, demonstrando os resultados alcançados e a alcançar 
em um determinado período.
Abrangência Institucional do RGF
Estão abrangidos no RGF toda a Administração Pública direta e indireta, excluídas 
as empresas estatais independentes.
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Perceba que, o Relatório Resumido da Execução Orçamentária 
trabalhado na Unidade anterior é elaborado pelo Poder Executivo de trabalhado na Unidade anterior é elaborado pelo Poder Executivo de 
cada ente da federação, abrangendo toda administração pública com cada ente da federação, abrangendo toda administração pública com 
exceção das estatais não dependentes. Por sua vez, o Relatório de exceção das estatais não dependentes. Por sua vez, o Relatório de 
Gestão Fiscal é elaborado não só pelo Poder Executivo, mas por Gestão Fiscal é elaborado não só pelo Poder Executivo, mas por 
todos os Poderes e Órgãos, ou seja, Poder Executivo, Poder todos os Poderes e Órgãos, ou seja, Poder Executivo, Poder 
Legislativo, Poder Judiciário, Tribunais de Contas e Ministério Público, Legislativo, Poder Judiciário, Tribunais de Contas e Ministério Público, 
que elaborarão o seu relatório de gestão fi scal para encaminhar ao que elaborarão o seu relatório de gestão fi scal para encaminhar ao 
Tribunal de Contas, para análise e acompanhamento da gestão.
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Unidade 4 | Relatório de Gestão Fiscal (RGF)
O RGF está previsto no art. 54 da Lei de Responsabilidade Fiscal (BRASIL, 
2000), que dispõe o seguinte: 
��
 Seção IV 
 Do Relatório de Gestão Fiscal Do Relatório de Gestão Fiscal 
 Art. 54. Ao fi nal de cada quadrimestre será emitido pelos titulares Art. 54. Ao fi nal de cada quadrimestre será emitido pelos titulares 
dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, 
assinado pelo: assinado pelo: 
I - Chefe do Poder Executivo; I - Chefe do Poder Executivo; 
II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório 
equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder 
Legislativo; Legislativo; 
III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de 
Administração ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos Administração ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos 
internos dos órgãos do Poder Judiciário; internos dos órgãos do Poder Judiciário; 
IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados. IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados. 
Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades 
responsáveis pela administração fi nanceira e pelo controle interno, responsáveis pela administração fi nanceira e pelo controle interno, 
bem como por outras defi nidas por ato próprio de cada Poder ou bem como por outras defi nidas por ato próprio de cada Poder ou 
órgão referido no art. 20. órgão referido no art. 20. 
 (BRASIL, 2000)
A Lei de Responsabilidade Fiscal (BRASIL, 2000) trouxe alguns limites de gastos 
públicos. Segundo ela, por exemplo, no âmbito Federal, a União tem um limite de 
gasto com despesas com pessoal que é de 50% da receita corrente líquida, ou 
seja, o Governo Federal não pode gastar mais de 50% da sua receita corrente 
líquida em despesa com pessoal. Os outros entes da Federação (Estados, 
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Unidade 4 | Relatório de Gestão Fiscal (RGF)
Municípios e Distrito Federal) têm um limite de 60% da receita corrente líquida 
para gastar com despesas com pessoal.
A LRF (BRASIL, 2000), além dos limites legais, também traz outros dois limites 
chamados de limite de alerta e limite prudencial. O limite alerta é emitido quando 
a despesa com pessoal ou despesa da dívida consolidada atingir 90% do limite 
legal. Então, ao analisar o RGF do respectivo órgão ou poder o Tribunal de 
Contas deve emitir o alerta para aquele ente. 
Ainda assim, o órgão ou o poder tem outro limite antes de chegar ao limite legal, 
chamado limite prudencial, que é de 95% do limite legal. Caso o poder ou órgão 
de determinado ente ultrapasse este limite, além de ser alertado pelo Tribunal de 
Contas, o ente começa a sofrer sanções institucionais.
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O ideal é não chegar ao limite legal, mantendo uma margem para 
fi car sempre abaixo do limite de alerta.
Caso o ente não se reenquadre no período previsto pela LRF, a situação se 
agrava, porque ele passa a não receber transferências voluntárias e nem 
contratar operações de crédito. 
O art. 55 da Lei de Responsabilidade Fiscal dispõe sobre os dados que devem 
constar no RGF.
��
Art. 55. O relatório conterá: 
I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, 
dos seguintes montantes: dos seguintes montantes: 
a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e 
pensionistas; pensionistas; 
b) dívidas consolidada e mobiliária; b) dívidas consolidada e mobiliária; 
c) concessão de garantias; c) concessão de garantias; 
d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita; d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita; 
e) despesas de que trata o inciso II do art. 4º;
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Unidade 4 | Relatório de Gestão Fiscal (RGF)
II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se 
ultrapassado qualquer dos limites; ultrapassado qualquer dos limites; 
III - demonstrativos,no último quadrimestre: III - demonstrativos, no último quadrimestre: 
a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de 
dezembro; dezembro; 
b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas: b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas: 
1) liquidadas; 1) liquidadas; 
2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das 2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das 
condições do inciso II do art. 41; condições do inciso II do art. 41; 
3) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da 3) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da 
disponibilidade de caixa; disponibilidade de caixa; 
4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos 4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos 
foram cancelados; foram cancelados; 
c) do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea c) do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea bb do inciso IV do inciso IV 
do art. 38. do art. 38. 
§ 1º O relatório dos titulares dos órgãos mencionados nos incisos II, § 1º O relatório dos titulares dos órgãos mencionados nos incisos II, 
III e IV do art. 54 conterá apenas as informações relativas à alínea III e IV do art. 54 conterá apenas as informações relativas à alínea aa
do inciso I, e os documentos referidos nos incisos II e III. do inciso I, e os documentos referidos nos incisos II e III. 
§ 2º O relatório será publicado até trinta dias após o encerramento do § 2º O relatório será publicado até trinta dias após o encerramento do 
período a que corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive período a que corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive 
por meio eletrônico. por meio eletrônico. 
§ 3º O descumprimento do prazo a que se refere o § 2º sujeita o ente § 3º O descumprimento do prazo a que se refere o § 2º sujeita o ente 
à sanção prevista no § 2º do art. 51. à sanção prevista no § 2º do art. 51. 
§ 4º Os relatórios referidos nos arts. 52 e 54 deverão ser elaborados § 4º Os relatórios referidos nos arts. 52 e 54 deverão ser elaborados 
de forma padronizada, segundo modelos que poderão ser atualizados de forma padronizada, segundo modelos que poderão ser atualizados 
pelo conselho de que trata o art. 67. pelo conselho de que trata o art. 67. 
 (BRASIL, 2000)
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Unidade 4 | Relatório de Gestão Fiscal (RGF)
��
O chefe do Poder Executivo não pode contrair obrigações nos oito 
últimos meses do seu último ano de mandato, a não ser que deixe últimos meses do seu último ano de mandato, a não ser que deixe 
disponibilidade de caixa sufi ciente para o novo gestor arcar com as disponibilidade de caixa sufi ciente para o novo gestor arcar com as 
referidas obrigações contraídas, ainda que seja caso de reeleição.
Essa regra, presente no art. 42 da LRF (BRASIL, 2000), tem como objetivo 
prevenir que o próximo gestor assuma seu mandato com a casa desorganizada. 
No último quadrimestre do exercício, há uma exigência para que o RGF também 
encaminhe um demonstrativo em anexo informando o montante da disponibilidade 
de caixa em 31 de dezembro.
Nesse período, também tem que ser encaminhado em anexo ao RGF um 
demonstrativo do cumprimento do disposto no inciso II, e na alínea b do inciso IV, 
do art. 38 (BRASIL, 2000), que trata do pagamento de Antecipação de Receita 
Orçamentária (ARO), e da proibição dessa antecipação de receita orçamentária 
no último ano de mandato. 
A Lei de Responsabilidade Fiscal traz uma série de condições para contratar 
uma operação de crédito por ARO. 
Vejamos um exemplo: a operação só pode ser realizada a partir de 10 de janeiro, 
e deve ser totalmente concluída (paga) até 10 de dezembro. 
��
Ressalta-se que os juros que serão pagos por essa operação de 
crédito por ARO são despesas orçamentárias correntes, e, neste crédito por ARO são despesas orçamentárias correntes, e, neste 
caso, há uma proibição: caso, há uma proibição: 
Não pode haver contratação de crédito por ARO nessa modalidade, Não pode haver contratação de crédito por ARO nessa modalidade, 
no último ano de mandato. Se o gestor fi zer isso, ele infringe a Lei de no último ano de mandato. Se o gestor fi zer isso, ele infringe a Lei de 
Responsabilidade Fiscal.
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Unidade 4 | Relatório de Gestão Fiscal (RGF)
Lembrando que esse relatório deve ser publicado em até 30 dias após o 
encerramento do período que corresponder cada quadrimestre, com amplo acesso 
público, inclusive por meio eletrônico. Assim, eles devem estar disponibilizados 
nos portais de transparência de cada um dos órgãos ou poderes.
No caso dos municípios que possuam menos de 50 mil habitantes, a data de 
elaboração pode ser semestral. Ou seja, é facultativo ao município apresentar 
quadrimestral ou semestralmente.
Confi ra o que diz a LRF (BRASIL, 2000) na íntegra:
��
 Art. 51. [...] 
§ 2° O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, § 2° O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, 
até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba 
transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as 
destinadas ao refi nanciamento do principal atualizado da dívida destinadas ao refi nanciamento do principal atualizado da dívida 
mobiliária. mobiliária. 
[...] [...] 
 Art. 55. [...] Art. 55. [...] 
§ 3° O descumprimento do prazo a que se refere o § 2° sujeita o ente § 3° O descumprimento do prazo a que se refere o § 2° sujeita o ente 
à sanção prevista no § 2° do art. 51. à sanção prevista no § 2° do art. 51. 
 (BRASIL, 2000)
Parabéns, você fi nalizou o sexto Módulo deste curso! Em caso de dúvidas, volte 
ao conteúdo. Continue seus estudos e até o próximo Módulo!
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Resumindo
Para fi nalizar, relembre o que foi visto no decorrer do Módulo 6:
Unidade 1 – Defi nimos e conceituamos o Anexo de Metas Fiscais (AMF), 
que abrange os órgãos da Administração Direta, dos Poderes e entidades 
da Administração Indireta, constituídas pelas autarquias, fundações, fundos 
especiais, empresas públicas e sociedades de economia mista que recebem 
recursos a conta do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (empresas estatais 
dependentes), inclusive sob a forma de subvenções para pagamento de pessoal 
ou custeio de auxílios para pagamento de despesa de capital, excluídas, neste 
caso, aquelas empresas que recebem recursos para aumento de capital.
Unidade 2 – Defi nimos e conceituamos o Anexo de Riscos Fiscais (ARF), 
que contempla possíveis riscos passíveis de afetar as contas públicas. A LRF 
prevê que, além de o referido anexo contemplar os passivos contingentes e os 
possíveis riscos de afetar as contas públicas, deve ainda trazer as providências 
a serem tomadas, caso esses riscos se concretizem.
Unidade 3 – Defi nimos e conceituamos o Relatório Resumido da Execução 
Orçamentária (RREO), que é um demonstrativo previsto e exigido na Constituição 
Federal de 1988 e regulamentado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Unidade 4 – Defi nimos e conceituamos o Relatório de Gestão Fiscal (RGF), 
que é um documento obrigatório exigido pela LRF, que deve ser emitido pelos 
titulares dos Poderes e órgãos, com a fi nalidade de demonstrar os resultados 
de sua gestão, em especial os relativos a gastos com: pessoal, empréstimos, 
garantias, disponibilidades de caixa e outros dados relevantes.
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Referências Bibliográfi cas
ANGELICO, J. Contabilidade Pública. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
BEZERRA FILHO, João Eudes. Contabilidade Pública: teoria, técnica de 
elaboração de balanços e questões. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
BRASIL. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Secretaria de 
Orçamento Federal. Manual Técnico de Orçamento MTO. Edição 2017. Brasília, 
2016. 159 p. Disponível em:<http://www.orcamentofederal.gov.br/informacoes-
orcamentarias/manual-tecnico/mto_2017-1a-edicao-versao-de-06-07-16.pdf>. 
Acesso em: 16 jun. 2017.
_______. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual de 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público. 7ª. ed. Brasília, 2017. Secretaria do 
Tesouro Nacional, Subsecretaria de Contabilidade Pública, Coordenação-Geral 
de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação, 2016. 416 p. Disponível 
em: <https://tinyurl.com/ybx2xu3h>. Acesso em: 16 jun. 2017.
_______. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual de 
Demonstrativos Fiscais: aplicado à União e aos Estados, Distrito Federal e 
Municípios. 7ª. ed. Brasília: Secretaria do Tesouro Nacional, Subsecretaria de 
Contabilidade Pública, Coordenação-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas 
à Federação, 2016. 653 p. Disponível em: <http://www.tesouro.fazenda.gov.
br/documents/10180/542015/MDF_7_edicao_05_04_17_versao_02_12_16.
pdf/7a4bf97c-0db9-48c4-bb0e-41d9f6bedf55>. Acesso em: 16 jun. 2017.
_______. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Portaria nº 
511, de 28 de agosto de 2014. Dispõe sobre a instituição, as atribuições, a 
composição e o funcionamento do Grupo Técnico de Padronização de Relatórios 
e Demonstrativos Fiscais – GTREL. Brasília, 2014a Disponível em: <http://www.
tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/370003/CPU_Portaria_STN_511_
GTREL.PDF/16cfa875-3d4d-453a-9b89-cd82e068e397>. Acesso em: 19 jun. 
2017.
 37 | 48
_______. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Portaria 
nº 510, de 28 de agosto de 2014. Dispõe sobre a instituição, as atribuições, 
a composição e o funcionamento do Grupo Técnico de Padronização de 
Procedimentos Contábeis – GTCON. Brasília, 2014b. Disponível em: <http://www.
tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/372026/CPU_Portaria_STN_510_
GTCON.PDF/0779f49f-6aea-439b-ba67-6224952c4f2a>. Acesso em: 19 jun. 
2017.
_______. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Portaria nº 
438, de julho de 2012. Brasília, 2012. Aprova a alteração dos Anexos nº 12 
(Balanço Orçamentário), nº 13 (Balanço Financeiro), nº 14 (Balanço Patrimonial), 
nº 15 (Demonstração das Variações Patrimoniais), nº 18 (Demonstração dos 
Fluxos de Caixa) e nº 19 (Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido) 
da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, revoga a Portaria STN nº 665, de 
30 de novembro de 2010, e dá outras providências. Disponível em: <http://
www3.tesouro.gov.br/legislacao/download/contabilidade/Portaria_STN_438_
Atualizacao_Anexos_Lei_4320.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2017. 
_______. Lei nº 12.249, de junho de 2010. Institui o Regime Especial de 
Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura da Indústria Petrolífera 
nas Regiões [...]. Brasília, 2010. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12249.htm>. Acesso em: 19 jun. 2017.
_______. Decreto nº 6.976, de 7 de outubro de 2009. Dispõe sobre o Sistema 
de Contabilidade Federal e dá outras providências. Brasília, 2009. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6976.
htm>. Acesso em: 16 jun. 2017.
_______. Projeto de Lei nº 229, 28 de maio de 2009 (Lei da Qualidade Fiscal). 
Estabelece normas gerais sobre plano, orçamento, controle e contabilidade 
pública, voltadas para a responsabilidade no processo orçamentário e na gestão 
fi nanceira e patrimonial, altera dispositivos da Lei Complementar nº 101, de 4 
de maio de 2000, a fi m de fortalecer a gestão fi scal6 responsável e dá outras 
providências. Brasília, 2009. Disponível em: <http://www25.senado.leg.br/web/
atividade/materias/-/materia/91341/pdf>. Acesso em: 20 jun. 2017.
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_______. Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009 (Lei da 
Transparência). Acrescenta dispositivos à Lei Complementar nº 101, de 4 de 
maio de 2000, que estabelece normas de fi nanças públicas voltadas para a 
responsabilidade na gestão fi scal e dá outras providências, a fi m de determinar 
a disponibilização, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a 
execução orçamentária e fi nanceira da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios. Brasília, 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/lcp/lcp131.htm>. Acesso em: 16 jun. 2017.
_______. Ministério da Fazenda. Portaria nº 184, de 25 de agosto de 2008. 
Dispõe sobre as diretrizes a serem observadas no setor público (pelos entes 
públicos) quanto aos procedimentos, práticas, elaboração e divulgação das 
demonstrações contábeis, de forma a torná-los convergentes com as Normas 
Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. Brasília, 2008. 
Disponível em: <http://www.fazenda.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/
legislacao/portarias-ministerial/2008/portaria184>. Acesso em: 19 jun. 2017.
_______. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Portaria nº 136, 
de 6 de março de 2007. Cria o Grupo Técnico de Padronização de Procedimentos 
Contábeis, dispondo sobre sua composição e funcionamento. Brasília, 2007a. 
Disponível em: <http://www3.tesouro.gov.br/legislacao/download/contabilidade/
Portaria136.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2017.
_______. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Portaria 
nº 135, de 6 de março de 2007. Cria o Grupo Técnico de Padronização de 
Relatórios, dispondo sobre sua composição e funcionamento. Brasília, 2007b. 
Disponível em: <http://www3.tesouro.gov.br/legislacao/download/contabilidade/
Port_135_2007.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2017.
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da Fazenda. Portaria Interministerial nº 163, de 4 de maio de 2001 (e 
atualizações posteriores). Dispõe sobre normas gerais de consolidação das 
Contas Públicas no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, 
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e dá outras providências. Brasília, 2001. Disponível em: <http://www3.tesouro.
fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/Portaria_Interm_163_2001_
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Sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração Financeira 
Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder Executivo 
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_______. Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000 (Lei de 
Responsabilidade Fiscal). Estabelece normas de fi nanças públicas voltadas 
para a responsabilidade na gestão fi scal e dá outras providências. Brasília, 2000. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm>. 
Acesso em: 16 jun. 2017.
______. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Portaria nº 42 do 
MPOG, de 14 de abril de 1999. Atualiza a discriminação da despesa por funções 
de que tratam o inciso I do § 1º do art. 2º e § 2º do art. 8º, ambos da Lei nº 4.320, de 
17 de março de 1964, estabelece os conceitos de função, subfunção, programa, 
projeto, atividade, operações especiais, e dá outras providências. Brasília, 1999. 
Disponível em: <http://www.lex.com.br/doc_989210_PORTARIA_N_42_DE_14_
DE_ABRIL_DE_1999.aspx>. Acesso em: 16 jun. 2017.
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1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
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organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma 
Administrativa e dá outras providências. Brasília, 1967. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0200.htm>. Acesso em: 16 jun. 
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Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis 
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www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5172.htm>. Acesso em: 20 jun. 2017. 
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_______. Lei nº 4.320 de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito 
Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos 
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Brasília, 1964. Disponível em: 
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outras providências. Rio de Janeiro, 1946. Disponível em: <http://www.planalto.
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FEIJÓ, P. H. Entendendo as mudanças na Contabilidade Aplicada ao Setor 
Público. 1. ed. Brasília: Gestão Pública, 2013.
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municipal. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
VAZ, D. Contabilidade Pública: integrando União, Estados e Municípios (SIAFI 
e SIAFEM). 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
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Lista de Siglas
ABASAF: Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais
ABIN: Agência Brasileira de Inteligência
ABM: Associação Brasileira de Municípios
ABRACOM: Associação Brasileira dos TCMs
ABRASF: Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais
ADCT: Ato das Disposições Constitucionais Transitórias
AMF: Anexo de Metas Fiscais
ARF: Anexo de Riscos Fiscais
ARO: Antecipação de Receita Orçamentária
ATRICON: Associação dos membros do TCs do Brasil
BF: Balanço Financeiro
BO: Balanço Orçamentário
BP: Balanço Patrimonial 
BSPN: Balanço do Setor Público Nacional 
CASP: Contabilidade Aplicada ao Setor Público
CF: Constituição Federal
CFC: Conselho Federal de Contabilidade
CJF: Conselho da Justiça Federal
CNJ: Conselho Nacional de Justiça
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CNM: Confederação Nacional dos Municípios
CNMP: Conselho Nacional do Ministério Público
CONACI: Conselho Nacional de Controle Interno
CONFAZ: Conselho Nacional de Política Fazendária
CONSEPLAN: Conselho Nacional de Secretários Estaduais do Planejamento
CPC: Comitê de Pronunciamentos Contábeis
CUTN: Conta Única do Tesouro Nacional
DC: Despesa Corrente
DCASP: Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público
DESID/SE/MS ou SIOPS: Departamento de Economia da Saúde; Investimento 
e Desenvolvimento
DFC: Demonstração dos Fluxos de Caixa
DMPL: Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
DRPSP/SPPS/MPS: Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço 
Público da Secretaria de Políticas de Previdência Social do Ministério da 
Previdência Social
DVP: Demonstração das Variações Patrimoniais
FCO: Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste
FG: Fator Gerador
FMI: Fundo Monetário Internacional
FNDE: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
FNE: Fundo de Desenvolvimento do Nordeste
FNO: Fundo de Desenvolvimento das Regiões Norte
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FNP: Frente Nacional de Prefeitos
FPE: Fundo de Participação dos Estados
FPM: Fundo de Participação dos Municípios
GEFIN: Grupo de Gestores de Finanças Estaduais
GFSM: Government Finance Statistics Manual 
GTCON: Grupo Técnico de Padronização de Procedimentos Contábeis
GTREL: Grupo Técnico de Padronização de Relatórios 
IASB: International Accounting Standards Board
IES: Instituições de Educação Superior 
IFAC: International Federation of Accountants
IFRS: em inglês, International Financial Reporting Standards
IFRS: em português, Normas Internacionais de Contabilidade
IPSAS: International Public Sector Accounting Standards
IPSASB: International Public Sector Accounting Standards Board
IPTU: Imposto Predial e Territorial Urbano 
IRB: Instituto Rui Barbosa
LDO: Lei de Diretrizes Orçamentárias
LOA: Lei Orçamentária Anual
LRF: Lei de Responsabilidade Fiscal
MCASP: Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público 
MDF: Manual de Demonstrativos Fiscais
MP: Ministério Público
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MPOG: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
MTO: Manual Técnico Orçamentário
NBC: Normas Brasileiras de Contabilidade
NBCASP: Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público
NBC T SP: Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público 
NBC T: Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público
ONG: Organização Não Governamental
OS: Organização Social
OSCIP: Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público
PCASP: Plano de Contas Aplicado ao Setor Público
PCE: Procedimentos Contábeis Específi cos
PCO: Procedimentos Contábeis Orçamentários
PCP: Procedimentos Contábeis Patrimoniais
PE: Poder Executivo
PJ: Poder Judiciário
PL: Poder Legislativo
PLDO: Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias
PPA: Plano Plurianual
RC: Receitas Correntes
RCL: Receita Corrente Líquida
RCPGs: Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público
RGF: Relatório de Gestão Fiscal
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RK: Receitas de Capital
RPPS: Regimes Próprios de Previdência Social
RREO: Relatório Resumido da Execução Orçamentária 
SIAFI: Sistema Integrado de Administração FinanceiraSICONFI: Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro
SOF: Secretaria do Orçamento Federal
SPL: Situação Patrimonial Líquida 
STF: Supremo Tribunal Federal
STN: Secretaria do Tesouro Nacional
TC: Tribunal de Contas
VPA: Variação Patrimonial Aumentativa
VPD: Variação Patrimonial Diminutiva

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